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Propostas da Indústria para o Governo de Goiás – 2015/2018

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APRESENTAÇÃO

O presente documento contém propostas de prioridades de ações e

investimentos, apresentadas pela classe industrial goiana, para apreciação

e consideração dos candidatos a Governador de Goiás, com vistas a sua

inclusão no plano de governo para o mandato 2015-2018.

O caráter objetivo e sucinto das sugestões não esgota as demandas

dos industriais goianos, que são dinâmicas por natureza, nem diminui a

importância e a oportunidade dos itens que o compõem, mas visa focar

com clareza e precisão os interesses das empresas no desenvolvimento

socioeconômico de Goiás.

Dessa forma, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG)

reafirma sua convicção de estar contribuindo não apenas com as

empresas, mas com toda a sociedade goiana, na busca de maior geração

de emprego, renda, tributos e crescimento econômico, resultando em

desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida de todos os goianos.

O principal objetivo deste trabalho é obter o comprometimento dos

candidatos em relação às reivindicações apresentadas, incluindo-as no

plano do futuro governo e envolvendo as lideranças da indústria nas

discussões futuras das questões que se apresentam como fundamentais

para o desenvolvimento do setor industrial e do próprio Estado.

Goiânia, agosto de 2014

PEDRO ALVES DE OLIVEIRA

Presidente da FIEG

Propostas da Indústria para o Governo de Goiás – 2015/2018

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INTRODUÇÃO

A economia de Goiás vem crescendo em ritmo acelerado nas

últimas décadas, conquistando espaços importantes em âmbito nacional.

O desempenho é resultado de um conjunto de fatores que estimulam o

crescimento das atividades, especialmente a produção de matérias-primas

de origem vegetal, animal e mineral, as políticas públicas de incentivo

fiscal, o fortalecimento da infraestrutura, o diálogo aberto dos governos

com as classes empresarias. Nessa dinâmica, tem contribuição decisiva a

ação do Sistema FIEG, no apoio às indústrias, seja na representação e

defesa de seus interesses, na formação profissional, na assistência aos

trabalhadores e seus dependentes, no apoio à inovação e ao

desenvolvimento gerencial, ou na certificação de processos e produtos,

expertises das instituições que atuam de forma integrada sob uma mesma

orientação – FIEG, SESI, SENAI, IEL e ICQ Brasil.

Para responder às demandas geradas pelo constante crescimento e

assegurar sua manutenção, em benefício dos goianos e de todos os

brasileiros, fazem-se necessárias: a constituição de governos que atendam

às empresas em suas necessidades de educação e de segurança pública,

sejam justos na tributação e em seu controle e fiscalização, invistam

continuamente na expansão da infraestrutura, induzam e apoiem as

iniciativas de desenvolvimento e inovação tecnológica e, acima de tudo,

adotem um modelo de gestão descomplicado, eficiente e moderno, de

forma a garantir que se mantenha um ambiente de negócios e de

desenvolvimento social adequado e estimulador da produção.

Os temas apontados constituem as prioridades da indústria para o

próximo governo, resultantes de consulta realizada junto a uma amostra

representativa de empresas, bem como das definições estratégicas que

orientam o trabalho do Sistema FIEG e de propostas dos Conselhos

Temáticos, que são instâncias consultivas da Federação na formulação de

suas políticas e ações de representação e defesa dos legítimos interesses

do setor.

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O documento, ora apresentado, expressa a visão clara da FIEG, de

que o desenvolvimento do Estado deve ocorrer de forma sustentável e

sistêmica, beneficiando os mais diversos setores de atividades econômicas

e todos os segmentos da sociedade.

Ao apresentá-lo, o Sistema Federação das Indústrias do Estado de

Goiás assume o compromisso de continuar colaborando com as

autoridades goianas na busca do desenvolvimento sustentado, somando

esforços também com os demais setores da economia para fazer de Goiás

cada vez mais um Estado modelo de desenvolvimento no Brasil.

Nas páginas seguintes, encontram-se descritos os principais temas

priorizados pela indústria goiana e as ações estratégicas propostas para

cada um deles, com a ressalva de que é preciso, ao longo dos quatro anos

de governo, buscar a atualização constante das novas demandas e o

controle de atendimentos daquelas que aqui são apresentadas.

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TEMA 1 – EDUCAÇÃO

Considerado pelos industriais como a maior prioridade para o

Estado de Goiás, a Educação tem merecido atenção especial do Sistema

FIEG, tanto na formulação de políticas quanto nas ações cotidianas do

SESI, SENAI e IEL.

Um Estado com baixo nível de educação fica limitado em seu

potencial de desenvolvimento social e econômico. Neste tema, é preciso

priorizar tanto a educação básica, quanto a dos níveis técnico e

tecnológico. Embora Goiás tenha avançado em seus sistemas

educacionais, o nível até agora atingido tem sido insuficiente para garantir

a inserção dos goianos no patamar de competência internacional

requerido para obter a produtividade e a competitividade demandadas

pelas atuais tecnologias de produção, comunicação e gestão.

Dessa forma, na visão dos empresários e experts do setor industrial,

é necessário ao futuro governo priorizar as seguintes ações:

1.1. Estabelecer programas para promover a melhoria da qualidade

do ensino nas escolas estaduais;

1.2. Estabelecer programas para promover maior valorização dos

professores da rede estadual;

1.3. Fortalecer o ensino técnico e tecnológico no Estado de Goiás,

diretamente pelo governo, ou em parceria com outras

instituições públicas e privadas;

1.4. Escola em tempo de Integral: aumentar o número de vagas e de

escolas que funcionam em regime de tempo integral,

estimulando a melhoria do ensino e beneficiando as famílias

que trabalham na atividade industrial e em outras atividades

econômicas;

1.5. Celebrar convênios com as instituições do sistema “S”,

especialmente o SENAI, para a formação profissional de

trabalhadores com o perfil requerido pelas empresas;

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TEMA 2 – SISTEMA TRIBUTÁRIO E LINHAS DE CRÉDITO

Um dos grandes entraves para a competitividade das indústrias

brasileiras em geral, e para as goianas em especial, é o sistema tributário

vigente. Sua complexidade, o excesso de obrigações a que submete as

empresas e o extenso portfólio de impostos e taxas impõem às

organizações empresariais uma enorme vulnerabilidade jurídica,

aumentam os custos operacionais dos escritórios em atividades não

vinculadas à produção e elevam os custos finais dos produtos, tirando sua

competitividade frente aos similares importados, além de desestimular

novos investimentos.

A criação constante de novos tributos, a rotineira edição de

obrigações acessórias, a dificuldade de relacionamento dos empresários

com o Fisco, a tributação em cascata, inclusive sobre bens de capitais, são

fatores que a indústria abomina e que deseja ver minimizados, por meio

de ações práticas e objetivas do Estado, que levem ao alargamento da

base de contribuintes e à redução da informalidade na economia,

tornando mais justa a competição e a recompensa das empresas pelos

seus árduos esforços.

Assim, propõe-se como prioridades para o novo governo de Goiás:

2.1. Promover a simplificação do sistema tributário estadual, reduzindo

o número de tributos e de normas e regulamentos;

2.2. Desonerar de impostos estaduais os bens de capital, estimulando,

assim, a modernização das fábricas e o aumento dos investimentos

produtivos;

2.3. Reduzir o porcentual das multas cobradas nos processos de

fiscalização e execução judicial;

2.4. Racionalizar e reduzir as obrigações acessórias, que têm transferido

para os contribuintes muitas ações de controle que cabem ao

Estado realizar, e não às empresas;

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2.5. Aperfeiçoar o relacionamento Fisco-contribuinte, garantindo os

direitos básicos destes, inclusive aperfeiçoando o Código de Direitos

e Garantias do Contribuinte.

2.6. Estabelecer fase de transição menos impactante nas alíquotas de

migração de microempresa para pequeno porte, e desta para

média, evitando-se um grande salto no montante de tributos a

recolher, estimulando assim o crescimento das empresas; para isso,

uma referência é o atual modelo aplicado pelo Governo do Estado

do Paraná;

2.7. Promover a desoneração tributária de todos os produtos voltados à

exportação, inclusive os fretes até os portos e o ICM nas operações

de fornecedores que vendem para indústrias com produção

destinada à exportação;

2.8. Criar um Programa de Incentivo ao Comércio Exterior Goiano;

2.9. Promover o combate sistemático às atividades da economia

informal e à sonegação de tributos;

2.10. Estabelecer programa de incentivo especial para atividades de

reciclagem de resíduos e produção de equipamentos a elas

destinados;

2.11. Possibilitar um “fasttrack” ou monetização dos créditos tributários

acumulados, para comercialização entre contribuintes, sem fazer

parte do Grupo Econômico.

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TEMA 3 – SEGURANÇA PÚBLICA

Fenômeno mais afeto às grandes cidades, mas presente em todos

os lugares, a insegurança das pessoas e das empresas é o fator que mais

preocupa os industriais, segundo sondagem realizada em Goiânia,

Aparecida de Goiânia e Itumbiara e que fundamenta este documento,

suplantando inclusive as questões relacionadas a tributos, infraestrutura e

educação. Os custos sociais e econômicos da criminalidade são alarmantes

e, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),

considerando-se apenas os homicídios e acidentes fatais de trânsito,

situam-se entre 5% e 10% do PIB anualmente.

Homicídios, assaltos, roubos, furtos, sequestros, tráfico de drogas e

de armas, dentre outros crimes, prejudicam as pessoas e as empresas,

gerando enormes despesas com sua prevenção, mas continuam crescendo

e assustando o povo brasileiro.

Para amenizar os efeitos da criminalidade, o setor industrial propõe

ao futuro governo priorizar as seguintes providências:

3.1. Capacitar e equipar melhor as Polícias Civil e Militar;

3.2. Transferir para a iniciativa privada a gestão dos presídios,

mediante celebração de parcerias público-privadas;

3.3. Dar melhores condições técnicas e humanas para Polícia Civil

aperfeiçoar e agilizar a apuração de crimes; enfatizando os

serviços de inteligência policial;

3.4. Aumentar o número de policiais para atender às necessidades de

segurança da população em geral e das empresas; reforçando,

em especial o efetivo de policiais do Giro (Grupo de Intervenção

Rápida e Ostensiva da Polícia Militar) e suas condições de

operação, dado à mobilidade e efetividade no policiamento

ostensivo, prevenindo crimes nas ruas da cidade;

3.5. Melhorar a qualidade dos presídios e de sua gestão, expandindo o

número de vagas nas prisões, para garantir o cumprimento dos

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mandatos de prisões e das penas atribuídas pela Justiça aos

criminosos;

3.6. Articular politicamente junto ao Poder Judiciário e ao Congresso

Nacional, para agilizar os processos judiciais, aumentar as penas

para crimes graves e reduzir a maioridade penal, evitando o

aumento da delinquência juvenil e o uso de menores pelo crime

organizado;

3.7. Desenvolver programas de inclusão social específicos para

populações carentes e que enfrentam altos índices de

criminalidade, visando reduzi-los, em regiões como Entorno do

Distrito Federal, periferia de Goiânia e de Aparecida de Goiânia;

3.8. Estabelecer programas especiais para coibir o tráfico de drogas e

de armas, reduzindo, assim, as fontes de receitas do crime

organizado;

3.9. Combater de forma sistemática as atividades do crime organizado,

em especial as de roubos de cargas e de veículos;

regulamentando, em legislação específica de iniciativa do Poder

Executivo, o funcionamento e a fiscalização rigorosa do comércio

de peças usadas, denominado, pejorativamente, de Robauto;

3.10. Manter diálogo constante e apoiar as atividades do Fórum

Permanente de Segurança Pública, recentemente proposto pelas

entidades de representação empresarial, com o objetivo de

inserir a participação da sociedade na discussão e formulação de

políticas públicas de segurança.

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TEMA 4 – INFRAESTRUTURA

A armazenagem e a movimentação de pessoas e de cargas, o

suprimento de energia, a manutenção de sistemas de comunicação, a

estruturação e o disciplinamento dos espaços urbanos, o abastecimento

de água e a coleta e tratamento de esgotos são questões estratégicas de

infraestrutura merecem atenção especial dos governantes e, por isso

mesmo, devem receber destaques no plano do novo governo.

Na avaliação do segmento industrial, o setor de infraestrutura vem

melhorando de forma expressiva no Estado de Goiás, mas grandes

desafios estão ainda por serem equacionados, podendo-se destacar como

prioridade:

4.1. Garantir o fornecimento normal de energia, com a qualidade e a

quantidade demandada pela população e pelas empresas,

resolvendo de forma definitiva o impasse sobre a situação da

Celg, restaurando sua capacidade de investimento na distribuição

de energia em todo o Estado;

4.2. Garantir a boa qualidade das rodovias estaduais, com

estabelecimento de programas permanentes de recuperação e

manutenção das vias existentes, e duplicar as principais vias de

escoamento da produção goiana, especialmente aquelas que

apresentam alto movimento de caminhões e que ainda não

receberam o benefício;

4.3. Concluir a implantação da Plataforma Logística Multimodal de

Goiás, em Anápolis, garantindo a estrutura adequada para a

integração dos modais de transporte rodoviário, ferroviário e

aéreo, transformando o Estado no centro de operações logísticas

do País;

4.4. Dotar os polos industriais da infraestrutura apropriada para seu

funcionamento, suprindo-os, de forma adequada, de boas

condições de funcionamento (energia, água, tratamento de

esgotos, vias de circulação asfaltadas, pátios de estacionamento,

sistemas de segurança etc.);

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4.5. Universalizar os serviços de água e esgoto nos municípios goianos,

em especial naqueles que abrigam polos industriais;

4.6. Implementar ações integradas de planejamento da Região

Metropolitana de Goiânia, em parceria com os municípios que a

compõe, bem como das cidades de médio e grande portes, de

forma sistêmica, para possibilitar o funcionamento como polos de

desenvolvimento socioeconômico, com oferta de serviços de boa

qualidade, que elevem a qualidade de vida da população;

4.7. Propor e negociar com segmentos organizados da sociedade civil e

com os entes de governo envolvidos um plano de longo prazo

para resolver as questões de transporte coletivo, abrangendo a

reestruturação dos modelos de gestão, a criação de fundos de

financiamentos e a execução de sistemas estruturais de trânsito

(corredores de ônibus, VLTs, BRTs, e sistema metroviário);

4.8. Incluir no planejamento e implantação de novos distritos

industriais a instalação de conjuntos habitacionais nas áreas

adjacentes, destinados a moradias de trabalhadores nas

indústrias, evitando a sobrecarga do transporte coletivo na

região;

4.9. Promover a adequação da infraestrutura para atender à expansão

industrial nas regiões menos desenvolvidas de Goiás (incluindo

estradas, energia, saneamento, comunicação, escolas), visando

ao desenvolvimento socioeconômico do Estado de forma mais

equilibrada e justa;

4.10. Criar uma política estadual de estímulo a dutos, hidrovias e

ferrovias;

4.11. Construir aeroportos, ou adequar os já existentes (pistas,

balizamentos, etc.) nos principais polos produtores, industriais e

turísticos do Estado, para melhorar a competitividade regional.

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TEMA 5 – POLÍTICA INDUSTRIAL

Incluídas nas prioridades do setor industrial como fator estratégico

para o desenvolvimento do Estado de Goiás, a criação e implementação

de uma política industrial moderna e eficaz poderão representar o

diferencial para o salto qualitativo e quantitativo que se deseja para o

segmento.

Apoio à pesquisa aplicada e à inovação, adensamento das cadeias

produtivas, maior agregação de valor aos produtos goianos, atração e

desenvolvimento de produtos de alta tecnologia, instalação e

fortalecimento de laboratórios de pesquisas nas universidades e nas

empresas são temas que devem compor um conjunto de medidas

voltadas para o apoio ao desenvolvimento e à inovação tecnológica no

Estado.

As principais ações propostas neste tema são:

5.1. Criar uma política de desenvolvimento industrial no Estado – além

dos incentivos fiscais, que devem ser preservados – levando-se em

consideração critérios vocacionais das indústrias no território

goiano, para promover o progresso nas regiões menos

desenvolvidas, a criação de parques tecnológicos, o estímulo à

agregação de valor aos produtos e ao adensamento das cadeias

produtivas, a formação de pesquisadores, a formação profissional,

etc.;

5.2. Manter e fortalecer o atual sistema de apoio às micro e pequenas

empresas, conservando-se os benefícios do Simples e de compras

governamentais, intensificando os esforços para o efetivo

funcionamento da Redesim nos municípios;

5.3. Aperfeiçoar o sistema e apoio ao desenvolvimento tecnológico e à

inovação nas empresas (Fapeg, Sectec, editais de apoio à inovação,

ensino tecnológico, etc.);

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5.4. Criar um programa específico de apoio ao adensamento das

cadeias produtivas da indústria no Estado, induzindo o

desenvolvimento de elos faltantes, o aperfeiçoamento das cadeias

de suprimento, a qualificação de fornecedores e o fortalecimento

dos elos já existentes;

5.5. Criar um programa de apoio ao fortalecimento da comercialização

de produtos goianos de alto valor agregado nos mercados interno

e externo;

5.6. Criar na GoiásFomento (Agência de Fomento de Goiás), em

parceria com a Financiadora de Estudos e projetos (Finep), uma

linha de crédito específica para apoiar as pequenas indústrias que

necessitem desenvolver projetos de inovação – Inovacred;

5.7. Aumentar, gradativamente, os recursos destinados à Fundação de

Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e destinar pelo

menos 25% deles aos Editais Pappe, Tecnova, Programas de

Financiamento de Pesquisa Aplicada, e programas de capacitação

de RH nas empresas voltadas à pesquisa e inovação;

5.8. Conceber um plano diretor de desenvolvimento econômico para

Goiás, com diretrizes de médio e longo prazo, observando-se o

potencial econômico de cada região, seguindo paradigmas

internacionais, para que o Estado se torne referência, em âmbito

nacional e internacional, com ênfase especial para o eixo de

desenvolvimento Goiânia e Região Metropolitana-Anápolis-

Brasília;

5.9 Apoiar missões empresariais e a participação de empresas

exportadoras goianas em feiras e missões empresariais no

exterior, em parceria com as entidades representativas do setor

empresarial, especialmente com o Conselho de Comércio Exterior

e Centro Internacional de Negócios da FIEG;

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TEMA 6 – GESTÃO PÚBLICA

O Brasil, de forma geral, necessita de uma grande revolução na

gestão governamental, que possibilite redução dos gastos com despesas

de custeio, maior informatização e automação das rotinas e processos da

burocracia estatal, compatibilização de normas e processos entre os vários

entes públicos de governo e agilização das respostas aos cidadãos. Tudo

isso certamente resultará na prestação de melhores serviços à população,

no crescimento da competitividade dos produtos e serviços das empresas

e na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

O peso do excesso de burocracia estatal vem asfixiando as

atividades produtivas e debilitando a economia do País.

Neste tema, as propostas prioritárias do setor industrial são:

6.1 - Instituir um Programa de Desburocratização Estadual, com a

participação de representantes das classes empresariais;

6.2. Simplificar e harmonizar as ações e normas dos órgãos

reguladores e fiscalizadores das atividades empresariais (Sefaz,

Semarh, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, etc.);

desenvolver também parcerias com as prefeituras para evitar

sobreposições de processos e de obrigações;

6.3. Criar condições efetivas para a realização de parcerias público-

privadas (estabelecimento de fundos garantidores, marcos

regulatórios estáveis, processos de contratação, etc.);

6.4. Acelerar a informatização e a integração dos processos no Estado

que envolvem os interesses e a participação das empresas

(licenciamentos, prestação de informações, compras, etc.);

6.5. Suprir os órgãos de regulação e fiscalização do Estado com

recursos humanos de seu quadro permanente e devidamente

preparados para o bom exercício de suas funções;

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6.6. Estabelecer cronograma rigoroso para liquidação dos débitos do

Estado com os fornecedores, prestadores de serviços e

empreiteiros, priorizando o pagamento por ordem cronológica de

entrada do processo e, em especial, a liquidação dos créditos das

micro e pequenas empresas;

6.7. Manter como norma do Estado a utilização do enquadramento

automático das MPEs no Simples de acordo com os patamares

estabelecidos em âmbito federal;

6.8. Estabelecer políticas de apoio ao setor mineral, transformando a

atual Superintendência de Mineração em uma Agência de

Desenvolvimento Mineral, vinculando a ela a gestão do Funmineral

e destinando a este as parcelas de royalties da Metago e da CFEM;

6.9. Priorizar, na escolha de secretários e diretores de órgãos

estaduais, a competência técnica para o exercício do cargo,

evitando-se nomeações referenciadas somente nas demandas

políticas;

6.10. Manter canais de comunicação constantemente abertos com as

entidades do Fórum Empresarial, possibilitando a priorização no

atendimento às demandas e viabilizando a negociação prévia dos

temas de interesses conflitantes entre o Estado e as empresas.

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Resultados da Pesquisa Julho - 2014

Sondagem de opinião dos industriais sobre

as prioridades para atuação do novo

governo de Goiás/2015 - 2018

Execução:

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Apresentação

O relatório a seguir apresenta uma sondagem sobre a opinião das

indústrias de 6 municípios goianos (Goiânia, Aparecida de Goiânia,

Anápolis, Catalão, Rio Verde e Itumbiara) em relação as prioridades para

atuação do novo governo.

Os dados da pesquisa foram coletados em julho de 2014, utilizando-se

metodologia quantitativa por amostragem.

As empresas foram selecionadas aleatoriamente, a partir do cadastro do

Ministério do Trabalho e Emprego.

Todos os pesquisados foram informados da atitude voluntária em participar

da pesquisa e, principalmente, do sigilo de suas informações.

Desta forma, o trabalho não faz referência aos nomes das indústrias

participantes ou de respondentes da pesquisa. As questões são tratadas

de forma agregada, garantindo a confidencialidade das informações

prestadas e preservando as opiniões individuais.

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

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Ves

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Segmentos (%)

Perfil das indústrias

Municípios pesquisados N %

Goiânia 40 31

Aparecida de Goiânia 40 31

Anápolis 25 20

Catalão 11 9

Itumbiara 6 5

Rio Verde 5 4

Total 127 100

29 22 12 33 46 40

13 18 24

40 20

10 4 33

27 22 34

32

17 27 13 13

20 20

3 3 8 17

Goiânia Aparecida deGoiânia

Anápolis Itumbiara Catalão Rio Verde

Quantidade de funcionários das indústrias pesquisadas (em%)

De 10 a 19 De 20 a 49 De 50 a 99 De 100 a 250 De 251 a 499 500 ou mais

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 127 indústrias

Outros segmentos: Indústria de colchões (2 indústrias) Fábrica de tintas Indústria de máquinas de ração Indústria de reagentes para laboratório Projetos elétricos Indústria de óleo vegetal e bio-combústivel (exceto álcool) Engenharia e manutenção de máquinas industriais

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8

11

11

4

Gestão Pública

Política Industrial

Infraestrutura

Segurança Pública

Sistema Tributário

Educação Prioridade 1

Prioridade 2

Prioridade 3

Prioridade 4

Prioridade 5

Prioridade 6

Priorização de ações para o próximo governo estadual, considerando 6 temas predeterminados - Geral

Foram mencionados 6 temas e solicitado aos

entrevistados que, pensando nas empresas e na

comunidade em geral, dessem sua opinião sobre o

grau de prioridade para o trabalho do próximo governo

estadual. Para tanto, considerou-se 1 igual a

prioridade máxima e 6 menor prioridade.

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 127 indústrias

Grau de prioridade de temas para as ações do próximo governo (em %)

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28

13

18

13

Celebrar convênios com as instituições do Sistema “S”, especialmente o Senai, para a formação profissional de trabalhadores com o perfil demandado pelas indústrias

Aumentar o número de vagas e de escolas quefuncionam em regime de tempo integral, estimulando a

melhoria do ensino e beneficiando as mães quetrabalham na atividade industrial

Fortalecer o ensino técnico e tecnológico no Estado deGoiás, diretamente pelo governo ou em parceria com

outras instituições públicas e privadas

Promover a maior valorização dos professores da redeestadual

Promover a melhoria da qualidade do ensinofundamental nas escolas estaduais

Grau de prioridade – Educação (em%)

Priorização de ações para o próximo governo estadual, em relação ao tema:

Educação

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 127 indústrias

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 Prioridade 4 Prioridade 5

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Priorização de ações para o próximo governo estadual, em relação ao tema:

Sistema Tributário

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 127 indústrias

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23

4

Melhorar o relacionamento fisco-contribuinte,garantindo os direitos destes, inclusive aperfeiçoando

o Código de Direitos e Garantias do Contribuinte

Racionalizar e reduzir as obrigações acessórias, quetem transferido para os contribuintes as ações quecaberiam aos órgãos de arrecadação do Estado

Reduzir o percentual das multas cobradas nosprocessos de fiscalização e execução fiscal

Desonerar de impostos estaduais os bens de capital,estimulando assim a modernização das fábricas e o

aumento dos investimentos produtivos

Simplificar o Sistema Tributário Estadual

Grau de prioridade – Sistema Tributário (em%)

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 Prioridade 4 Prioridade 5

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Priorização de ações para o próximo governo estadual, em relação ao tema:

Segurança Pública

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20

17

25

27

24

10

25

14

17

41

4

1

2

1

OUTRO – caso o entrevistado queira inserir outra proposta

Melhorar a qualidade dos presídios e expandir asvagas necessárias para o cumprimento dos

mandatos de prisão de pessoas condenadas

Aumentar o efetivo (número de policiais) para atenderas necessidades segurança da população

Dar melhores condições técnicas e humanas para apolícia civil agilizar e aperfeiçoar as investigações de

crimes

Terceirizar a gestão dos presídios

Capacitar e equipar melhor as polícias civil e militar

Grau de prioridade – Segurança Pública (em%)

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 127 indústrias

O sistema todo deveria mudar. Criar um programa para que os presos possam trabalhar dentro dos presídio. (2 respostas)

“Promover ações para evitar o crime.” “Reestruturação do código penal.” “A gestão do policiamento em todo o país teria que ser

feita pela união.” “Selecionar policiais com um maior nível de escolaridade,

pois quanto mais conhecimento, mais difícil será desse policial ser corrompido.”

“Melhorar a gestão da segurança pública e estadual.” “É necessário que o governo tenha uma boa moral e boa

índole para que ele possa tomar todos os itens citados.” “Mudar a legislação brasileira.”

Prioridade 1 Prioridade 2

Prioridade 3 Prioridade 4

Prioridade 5 Prioridade 6

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Priorização de ações para o próximo governo estadual, em relação ao tema:

Infraestrutura

5

7

9

28

50

10

13

25

33

19

23

23

22

22

10

21

37

20

10

12

41

20

25

7

9

Universalizar os serviços de água e esgoto nosmunicípios goianos, em especial naqueles que

abrigam polos industriais.

Dotar os distritos industriais da infraestruturaadequada para seu perfeito funcionamento (asfalto,

energia, segurança, etc)

Concluir a implantação da Plataforma LogísticaMultimodal, garantindo a estrutura física adequadapara a integração dos modais aéreo, rodoviário e

ferroviário, em Anápolis.

Garantir a boa qualidade das rodovias estaduais eduplicar as principais vias de escoamento da produção

goiana.

Garantir o fornecimento normal de energia, resolvendoo impasse sobre a situação da Celg.

Grau de prioridade - Infraestrutura (em%)

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 127 indústrias

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 Prioridade 4 Prioridade 5

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Priorização de ações para o próximo governo estadual, em relação ao tema:

Política Industrial

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 127 indústrias

7

11

16

29

37

26

19

28

7

19

16

23

29

14

18

30

24

15

17

13

21

23

12

33

13

Criar um programa de apoio à comercialização nomercado interno e exportação de produtos goianos

com alto valor agregado.

Criar um programa de apoio ao adensamento dascadeias produtivas da indústria no Estado

(desenvolvimento dos elos falantes, aperfeiçoamentodas cadeias de suprimento, qualificação de

fornecedores, fornecimento de elos já existentes).

Aperfeiçoar o sistema de apoio ao desenvolvimentotecnológico e à inovação nas empresas (Fapeg,

Sectec, editais de apoio, ensino tecnológico, etc).

Manter e aperfeiçoar o atual sistema de apoio àsmicro e pequenas indústrias (Simples, compras

governamentais etc).

Criar uma política de Desenvolvimento industrial noEstado, além dos incentivos fiscais (locação de

indústrias, parques tecnológicos, agregação de valoraos produtos, tecnologia e inovação, ensino

profissionalizante, etc).

Grau de prioridade - Política Industrial (em%)

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 Prioridade 4 Prioridade 5

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Priorização de ações para o próximo governo estadual, em relação ao tema:

Gestão Pública

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 127 indústrias

3

17

22

28

30

13

19

19

24

25

12

19

21

23

25

33

17

21

16

14

39

28

17

9

6

Suprir os órgãos de regulação e fiscalização comrecursos humanos do quadro permanente do Estadoe devidamente preparados para o bom exercício de

suas funções

Agilizar a informatização e a integração dosprocessos de trabalho do Estado que envolvem os

interesses e a participação das empresas(licenciamentos, prestação de informações, compras,

etc)

Criar condições efetivas para a realização deparcerias público-privadas (marcos regulatórios,

fundo garantidor, etc)

Simplificar e harmonizar as ações e normas dosórgãos reguladores e fiscalizadores das atividades

empresariais (Vigilância Sanitária, Corpo deBombeiros, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e

Recursos Hídricos)

Instituir um Programa de Desburocratização Estadual,com a participação de representantes das classes

empresariais

Grau de prioridade – Gestão Pública (em%)

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 Prioridade 4 Prioridade 5

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Opinião dos entrevistados em relação ao fornecimento de energia elétrica no Estado

Município de Goiânia:

Precisa melhorar, pois ainda ocorrem várias quedas de energia. (7 respostas)

Está cara pela qualidade do serviço oferecido. (3 respostas)

“Eu acho muito crítica.”

“A rede está baixa no local.”

“Não vejo problemas.”

“Precisam fazer uma restauração da CELG, com novos equipamentos, mais reservatórios etc.”

“Melhorar a qualidade do fornecimento com equipamentos novos e mão de obra qualificada.”

“A CELG não está mais conseguindo cumprir com suas obrigações mais simples, como por exemplo entregar as contas de energia no tempo certo.”

“Falta energia 2 vezes por semana aqui, é preciso mais honestidade e melhorar toda a infraestrutura da CELG.”

“Está dentro do normal, mas pode melhorar a burocracia no atendimento ao consumidor, agilidade no atendimento e não cobrar, tantas taxas, como a de religação.”

“O fornecimento de energia para minha empresa está satisfatório.”

“Está péssimo, a gestão da CELG precisa ser administrada pela União.”

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Município de Goiânia (continuação):

“Precisa melhorar a qualidade da energia, através da modernização de todo o sistema da CELG e de sua rede.”

“Não tenho nada do que reclamar. Sugestão seria ampliar a rede, pois existem lugares em que a energia é melhor que em outros lugares.”

“Excelente, pois o fornecimento está sempre normal.”

“O fornecimento é um desastre e caro, precisam investir em novas subestações e novos equipamentos.”

“Melhorou. Mas, ainda precisam de alguns cuidados em relação às manutenções e o potencial das subestações.”

“Está péssimo. Precisam investir na infraestrutura e nas linhas de transmissão.”

“Os impostos são muito caros. E quando há queda de energia, acaba nos prejudicando e queimando nossas máquinas.”

“Carente pela falta de energia em alguns municípios.”

“A rede é sobrecarregada, se der um vento acaba a energia.”

“Não está bom, minha conta de energia está paga, mas a energia está cortada.”

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Município de Aparecida de Goiânia:

Estão ocorrendo várias quedas de energia. (3 respostas)

“É cara, mas é necessária. Não enfrento problemas com apagão.”

“Valor excessivo e serviço instável afetando diretamente o atendimento ao cliente que sofre com os apagões.”

“Não está afetando o funcionamento da minha empresa. Está bom.”

“O governo precisa investir mais na CELG.”

“O serviço é bom, pois não falta energia no meu setor.”

“Precisa de investimento em fontes renováveis de energia.”

“Frequentes quedas de energia e queima dos equipamentos.”

“Está ruim, a sugestão é uma nova gestão.”

“Ainda não está bom. Precisa evoluir, construir mais usinas ou aumentar o potencial das que funcionam.”

“O fornecimento está normal.”

“Custo elevado.”

“A prestação de serviço, quando é solicitada a religação é bastante lenta, ocasionando devido a demora, perda do processo produtivo e ainda danificam os equipamentos.”

“Temos muitos problemas com energia aqui na empresa e isso nos atrapalha, pois máquinas são queimadas, além do prejuízo que é mandar os funcionários para casa.”

“A qualidade está muito abaixo do que precisamos, a CELG não consegue atender o polo Industrial de Aparecida de Goiânia, ficamos horas sem o fornecimento de energia. Tem que melhorar bastante para atender de forma adequada.”

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Município de Anápolis:

“Precário e deixa muito a desejar, ocorrem várias quedas, prejudicando as indústrias e os maquinário.”

“Está deixando muito a desejar, falta energia principalmente nas cidades pequenas e na zona rural.”

“Tenho tido um bom atendimento. Tudo ocorre perfeitamente.”

“Está precário, precisam ampliar a rede.”

“Está ruim, precisam investir na modernização das redes de distribuição e na estrutura da CELG.”

“Acho apenas caro a energia fornecida.”

“Preocupante. Precisa haver mais subestações, para atender a necessidade das grandes indústrias.”

“Está ruim. É necessário investir nos equipamentos e nas subestações.”

“Está defasado. Tem que encontrar outra fonte de energia, como energia solar, eólica etc.”

“Falta energia na época das chuvas.”

“A qualidade está ruim porque falta manutenção.”

“Falta energia frequentemente.”

“A reclamação mais frequente que temos é em relação às quedas de energia, isso prejudica a produção e o funcionamento do maquinários.”

“Melhorar a qualidade de energia, pois falha muito no período chuvoso.”

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Município de Catalão:

“Eu acho somente cara . A parte burocrática é ótima.”

”O atendimento da CELG deveria ser mais rápido para resolver nossos problemas.”

“O fornecimento atualmente está melhor porque não acontecem tantas quedas como ocorriam há poucos meses.”

“Precisam aumentar o número de reservatórios ou criar uma outra opção para melhorar o potencial de energia.”

“Já esteve em situação mais crítica. Hoje o fornecimento está bem melhor.”

“Temos problemas com oscilação de energia. Atrapalha muito.”

“É tranquilo, não tenho o que reclamar.”

“Falta investimento, melhorar os padrões, em época de chuva falta é constante a falta de energia e queima os transformadores.”

“Falta estabilidade no fornecimento de energia. Talvez com novos equipamentos, mais usinas e mais funcionários, melhore.”

Município de Itumbiara:

Está Satisfatória. (2 respostas)

“A CELG deveria nos responder mais rápido e achar uma solução para a queda de energia que é o que mais está acontecendo aqui em Itumbiara.”

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Município de Rio Verde:

“Ocorrem frequentes quedas de energia.”

“Precisam fazer um estudo para saber a real necessidade das indústrias e assim aumentar o fornecimento e expandir a distribuição através de mais equipamentos.”

“Está satisfatória, pois não ocorrem quedas de energia na minha região.”

“O fornecimento de energia está muito ruim. É preciso investir mais em linhas de transmissão.”

“Ruim. A CELG não consegue atender a demanda de energia industrial e em muitos casos ficamos mais de quatro horas sem fornecimento de energia. Passa ano após ano e o problema só se agrava.”

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

3

4

7

25

28

33

17

13

7

25

14

23

20

25

3

23

18

13

28

10

20

9

18

15

25

23

20

18

4

9

7

25

43

18

7

Infraestrutura

Política Industrial

Gestão Pública

Educação

Sistema Tributário

Segurança Pública

Grau de prioridade para as ações do próximo governo em relação a alguns itens predeterminados - Goiânia

(em %)

Priorização de ações para o próximo governo estadual, considerando 6 temas predeterminados - Goiânia

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 40 indústrias

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 Prioridade 4 Prioridade 5 Prioridade 6

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Priorização de ações para o próximo governo estadual, considerando 6 temas predeterminados – Aparecida de Goiânia

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 40 indústrias

5

8

10

10

28

40

12

15

30

25

10

8

22

12

15

15

20

18

18

15

20

12

18

18

20

18

12

15

18

15

22

32

12

22

8

2

Gestão Pública

Política Industrial

Infraestrutura

Segurança Pública

Educação

Sistema Tributário

Grau de prioridade para as ações do próximo governo em relação a alguns itens predeterminados - Aparecida de

Goiânia (em %)

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 Prioridade 4 Prioridade 5 Prioridade 6

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

12

16

16

20

36

4

8

12

36

28

12

32

12

20

8

28

4

8

16

24

20

28

36

24

12

12

16

24

36

24

4

4

8

Gestão Pública

Política Industrial

Sistema Tributário

Segurança Pública

Infraestrutura

Educação

Grau de prioridade para as ações do próximo governo em relação a alguns itens predeterminados - Anápolis

(em %)

Priorização de ações para o próximo governo estadual, considerando 6 temas predeterminados – Anápolis

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 25 indústrias

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 Prioridade 4 Prioridade 5 Prioridade 6

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

9

9

9

28

46

18

9

18

9

27

18

18

46

27

9

37

9

9

18

9

18

27

18

9

27

9

9

55

9

37

Segurança Pública

Política Industrial

Infraestrutura

Gestão Pública

Sistema Tributário

Educação

Grau de prioridade para as ações do próximo governo em relação a alguns itens predeterminados - Catalão

(em %)

Priorização de ações para o próximo governo estadual, considerando 6 temas predeterminados – Catalão

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 11 indústrias

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 Prioridade 4 Prioridade 5 Prioridade 6

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

Priorização de ações para o próximo governo estadual, considerando 6 temas predeterminados – Itumbiara

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 06 indústrias

17

17

33

32

17

17

50

17

17

17

33

17

17

66

17

17

17

17

17

33

17

32

49

17

Infraestrutura

Gestão Pública

Política Industrial

Educação

Sistema Tributário

Segurança Pública

Grau de prioridade para as ações do próximo governo em relação a alguns itens predeterminados - Itumbiara

(em %)

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 Prioridade 4 Prioridade 5 Prioridade 6

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018

20

20

60

40

20

20

20

20

40

20

20

40

40

20

60

20

20

60

40

Política Industrial

Sistema Tributário

Gestão Pública

Infraestrutura

Segurança Pública

Educação

Grau de prioridade para as ações do próximo governo em relação a alguns itens predeterminados – Rio Verde

(em %)

Fonte: IEL Pesquisas - 2014 Base: 05 indústrias

Priorização de ações para o próximo governo estadual, considerando 6 temas predeterminados – Rio Verde

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3 Prioridade 4 Prioridade 5 Prioridade 6

Sondagem de opinião dos industriais sobre as prioridades para atuação do novo de governo de Goiás / 2015 - 2018