Propostas Forum Uberlandia Sustentavel - Sintetizao Dos Seminrios
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PROPOSTAS PARA UMA CIDADE COM GESTÃO DEMOCRÁTICA
PARTICIPATIVA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O Fórum é uma Rede Social que firmou-se como a medida de política
mais inovadora e com maior capacidade de produzir reflexões positivas no
panorama da intervenção social desde o seu lançamento em 2012.
O Fórum por uma Uberlândia Sustentável e Democrática – FUSD
assumiu-se, desde o início, como uma mola impulsionadora da promoção da
governança democrática e participativa para uma cidade futura sustentável,
inclusiva e com coesão social.
As propostas contidas neste documento resultam de vários eventos
realizados ao longo de 2012 pelas entidades que compõem o fórum.
O Fórum por uma Uberlândia Sustentável e Democrática – FUSD
defende um novo modelo de cidade baseado na coesão social e na justa
distribuição dos benefícios do desenvolvimento econômico sustentável,
promovendo a inclusão social e a gestão democrática e partipativa dos
recursos públicos do município.
Uberlândia precisa um modelo mais sustentável de desenvolvimento.
Essa visão dever ser dominante da revisão do Plano Diretor face ao conjunto
de oportunidades, mas também de ameaças, que afetam o conjunto do tecido
social, a estrutura das atividades econômicas e o equilíbrio ambiental.
Nossas propostas passam também pelo aproveitamento mais intenso
das infra-estruturas instaladas, pela reabilitação e democratização de áreas
consolidadas, degradadas ou subutilizadas. Queremos uma cidade que
assegure o acesso à moradia digna, à terra urbanizada, à água potável, ao
ambiente saudável e à mobilidade com segurança para todos.
Um desenvolvimento sustentável pressupõe a preocupação não só com
o presente mas com a qualidade de vida das gerações futuras, protegendo
recursos naturais, incrementando fatores de coesão social e equidade
econômica, garantindo um crescimento econômico amigo do ambiente e das
pessoas. Esta visão, integradora do desenvolvimento, com harmonia entre a
economia, a sociedade e a natureza, respeitando a biodiversidade e os
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recursos naturais, de solidariedade entre gerações e de co-responsabilização e
solidariedade entre as cidades das região do Triângulo Mineiro, constitui o
objetivo central para contruirmos um desenvolvimento sustentável.
Por outro lado, o desordenamento rural é um fato indesmentível. É
fundamental que se intervenha nesta área urgentemente, de acordo com
critérios bem definidos, aproveitando e rentabilizando as características
intrínsecas da região. Além disso, e sendo a cobertura vegetal a melhor
proteção do solo, torna-se imperativo a implementação de várias medidas
tendentes à conservação da diversidade biológica, uma de forma a assegurar o
equilíbrio dos ecossistemas.
Atualmente cerca de 98% da população de Uberlândia mora na área
urbana. A cidade apresenta problemas originados pela falta de planejamento
urbano com reforma fundiária, controle sobre o uso e a ocupação do solo. A
via para resolver estes conflitos urbanos,é a pactuação democrática. O poder
público local deve compreender que não se trata apenas de amor à
democracia ou postura ideológica, mas de entender que não há outra
alternativa para formular uma política urbana sustentável e duradoura. A via da
pactuação constitui, além de condição política, uma condição técnica para
formular políticas públicas eficazes numa cidade pouco acostumada a planejar
investimentos e com uma sociedade pouco informada sobre tais assuntos.
O incremento das condições de mobilidade assenta na prioridade ao
transporte público e na articulação dos diferentes modos de transporte. Criação
de uma verdadeira rede suplementar de transporte coletivo que abranja todos
os bairros e zonas residenciais com alguma demanda considerável,
apresentando-se igualmente como uma oferta de boa qualidade e, que em
termos de quantidade e de diversidade de horários, dê garantias aos usuários
de que as suas necessidades serão totalmente respeitadas.
Na vertente do desenvolvimento econômico e da coesão social são
prioridades estratégicas a requalificação das áreas industriais com um
conjunto de projetos estruturantes.
A política urbana deve se pautar pelos seguintes princípios:
I. função social da cidade;
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II. função social da propriedade;
III. sustentabilidade;
IV. gestão democrática e participativa.
PROPOSTAS ESPECÍFICAS:
1.Cumprir integralmente a Lei Orgânica do Município, com efetiva utilização de
todos os instrumentos de participação cidadã na administração pública,
2.Criar o conselho das Cidades, no modelo do Conselho Nacional das Cidades,
com representantes eleitos em conferências, respeitando-se a
proporcionalidade dos segmentos da sociedade civil e do poder público;
3.Suprimir a inexistência de equipamentos e serviços públicos (indicador igual
a zero) nos bairros da periferia nos distritos da cidade (por exemplo: biblioteca,
teatro, cinema, leitos hospitalares, centros desportivos etc.) e se comprometer
com a qualidade do serviço e o respeito à legislação ambiental.
4.Implementação da Agenda 21, que é um processo de planejamento
participativo que diagnostica e analisa a situação da cidade, em seguida,
planejar seu futuro de forma sustentável, instalando a Comissão de Políticas de
Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21, que seja fundamentado pelo
conceito de sustentabilidade social e ambiental, de acordo com as
potencialidades e vulnerabilidades dos recursos de que dispõe a cidade;
5.Garantir as funções sociais da cidade e da propriedade imobiliária urbana;
6.Garantir instrumentos que promovam a qualidade de vida de todos os
habitantes do município de Uberlândia,
7. Articular a Estratégia Regional de Desenvolvimento Sustentável – ERDS
com os municípios que integram a região do Triangulo Mineiro, propugnando
pela elaboração do Plano Diretor Regional da mesma região;
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8. Promover a mobilidade sustentável, através de sistema viário urbano que dê
prioridade aos transportes públicos (vias exclusivas para estes), às bicicletas e
ao pedestre;
9. Implantar a Gestão orçamentária participativa, realizando plenárias nos
bairros e por região, além e oferecer ferramentas digitais na internet para
participação da população no elaboração do Plano Plurianual – PPA, Lei de
Diretrizes Orçamentárias – LDO e na Lei Orçamentária Anual – LOA;
10. Aplicação do IPTU progressivo no tempo nas construções ociosas ou
desocupadas, de interesse para habitação social, e interesse de adensamento;
11.Incentivo ao desenvolvimento do setor industrial que adote tecnologias não
poluidoras;
12.Promover o turismo cultural e de lazer de forma associada com o turismo de
negócios;
13.Criar facilidades para que os jovens, sem experiência profissional, tenham
acesso ao mercado de trabalho, mediante apoio à escolarização e à formação
profissional;
14.Criação de novo modelo de combate à pobreza baseado no
estabelecimento de programas de desenvolvimento social, que otimizem os
recursos existentes na comunidade e incentivem as parcerias locais em áreas
com maior risco de pobreza e maiores índices de exclusão social, com vista a
promover a qualificação das populações mais carenciadas, através de acções
de formação profissional e empregabilidade e de acções de desenvolvimento
pessoal, familiar e social;
15.Desenvolvimento de parcerias com as instituições no universo da Economia
Solidária, baseado numa estratégia de intervenção qualificada, participativa e
articulada que complemente a ação do poder público através da promoção de
iniciativas como o micro-crédito ou emprego cooperativo, desenvolvimento de
medidas inovadoras no universo da ação solidária, através da ação de
instituições de desenvolvimento local e regional e na política de habitação,
através do movimento cooperativo e de organizações não-governamentais;
16.Modernização e valorização do Serviço Público Municipal, promovendo
elevação salarial e melhores oportunidades de emprego e formação;
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17.Criação do Poló Tecnológico Digital, que concentre as empresas das áreas
de informática, microinformática, eletrônicos e comunicação digitais, baseadas
em chips, a fim de otimizarem seus investimentos em busca de qualificação
tecnológica. A universidade e faculdades darão suporte técnico-científico aos
processos de formação de empresas e de desenvolvimento de novos produtos
de base tecnológica
18.Implementar políticas orientadas para o dinamismo econômico sem
descuidar da dimensão social, nomeadamente no que concerne ao reforço da
coesão social, equidade e igualdade de oportunidades;
19.Criar mecanismos que propiciem uma vida digna e segura aos idosos.
20.Incentivar os subcentros em todos os setores do perímetro urbano, com
diversidade de usos e densidade maior que do entorno.;
22.Elaborar projeto de urbanização para os subcentros incluindo iluminação,
paisagismo, calçadas e mobiliário urbano;
23.Elaborar um plano específico para os Bairros, que contenham no mínimo
levantamento do uso do solo, sistema viário, áreas públicas, equipamentos de
uso público, histórico do Bairro, a fim de subsidiar intervenções de revitalização
e requalificação;
24.Incentivar a implantação de Equipamentos Sociais e Comunitários, nos
Setores Oeste e Norte;
25.Proibir a alteração do uso das áreas públicas (áreas institucionais e áreas
de recreação/área verde);
26.Aplicação das diretrizes do inventário realizado para o Fundinho;
27.Integração da ferrovia à malha urbana e aproveitar a infraestrutura para o
transporte urbano e transferência do ramal de carga;
28.Criação do Instituto de Planejamento e Gestão Urbana de Uberlândia (como
autarquia), para organizar e valorizar o planejamento urbano democrático e
participativo;
29.Adoção de processos democráticos e participativos de planejamento,
integrando as políticas de habitação, transporte, saneamento, política fundiária
e os processos de urbanização dos loteamentos precários;
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30.Elaboração do Plano Cicloviário, definindo no Plano Diretor os trajetos para
posterior detalhamento. Neste processo promover ampla consulta e
participação da população;
31.Plano de Arborização Urbana, incluindo a vegetação, requalificação das
calçadas e fiação elétrica;
32.Priorizar o transporte coletivo sobre o individual, adequando o sistema
viário, com a criação de corredores ou faixas exclusivas para o ônibus;
33.Priorizar os deslocamentos não motorizados (a pé e por bicicleta), reduzindo
os deslocamentos, qualificando as calçadas e implantando ciclovias e
ciclofaixas;
34.Viabilizar o acesso ao transporte público para toda a população, com projeto
de redução da tarifa;
35.Implantação de parques nos fundos de vale, priorizando o córrego
Lagoinha, localizado entre áreas urbanizadas e densas, o córrego sofre sério
impacto de degradação que afetam diretamente grande número de pessoas;
36.Doação das Áreas de Preservação Permanente – APP para o Município, a
fim de preservar o acesso público aos córregos e rio e permitir a integração dos
mesmos por meio dos parques, formando corredores verdes;
37.Rever o potencial construtivo e aumentar a área permeável da av. Rondon
Pacheco por ser uma área de inundação;
38.Elaborar um Plano de Urbanização das áreas de recreação pública/área
verde e um Plano de Recuperação das Áreas de Preservação Permanente –
APP.
39.Instalação de Centros Integrados para Recuperação, Valorização e
Eliminação de Resíduos Industriais Perigosos, com incentivos à constituição de
EcoParques que permitam o aproveitamento empresarial dos materiais e
organização de centros de logística para automóveis, pneus, vidro, papel e
plásticos;
40. Implementação do Plano Renaturização e Requalificação das Áreas de
Nascentes e Córregos na zona urbana, tendo por objetivos estabelecer as
orientações para a recuperação, gestão e conservação das Áreas de Proteção
Permamente e os usos compatíveis com a salvaguarda dos recursos e dos
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valores naturais respectivos, envolvendo a comunidade próxima através da
criação do Programa de Acompanhamento Social dessas áreas.
41.Ampliar os níveis de cobertura da população, incrementando a
acessibilidade ao Sistema Único de Saúde e implementar novos métodos de
gestão que promovam a competência, a responsabilização, a eficácia e,
sobretudo, a garantia da melhoria contínua da qualidade da prestação de
serviços de saúde;
42. Lançar experiências nos Postos de Saúde de uma gestão preventiva da
saúde, associadas à criação de Unidades de Saúde Familiar, acompanhando a
reforma dos sistemas de incentivos que a nível das políticas públicas
favoreçam aos cuidados individuais de saúde;
43.Reestruturação da rede pública de serviços de saúde,
44.Implantar um novo modelo de saúde pública com a grande finalidade de
elevar o nível de saúde das populações carentes, através de medidas e ações
que atuem na redução da incidência e prevalência das doenças, diminuição
das mortes prematuras, prevenção das doenças incapacitantes e na redução
das desigualdades em saúde, condicionadas pelas diferenças
socioeconômicas;
45.Implantar a Ação Social Escolar criando entidade abrangente, de prestação
de serviços complementares aos estudantes, atendendo a cinco níveis –
núcleos infantis e creches; educação pré-escolar; na escolaridade básica e na
restante escolaridade obrigatória (até aos 18 anos) e em seis grandes áreas de
ação: material escolar; transportes; alimentação; atividades para ocupação de
tempos livres; saúde escolar, e assistência psicológica e familiar;
46. Regularização fundiária de todos os loteamentos ocupados;
47.Repasses dos imóveis abandonados para habitação popular;
48.Criação de unidades de apoio para portadores de deficiência, de centros de
atividades ocupacionais e de reabilitação, de serviços de apoio familiar e de
centros de recursos, sendo igualmente promovida a remodelação dos espaços
e equipamentos já existentes;
49. Ampliar e melhoraras as Condições de Acesso à Saúde, ao Acolhimento e
à Qualidade a Atenção Integral
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50. Ampliar a cobertura do Programa de Atenção Primária à Saúde em todos
os bairros de Uberlândia, priorizando os de mais vulnerabilidade social;
51.Melhoria das sedes do Programa Saúde da Família com investimento nas
instalações físicas;
52. Promover a efetiva Intersetorialidade das ações de Saúde Pública. É
necessário pensar Saúde em um conceito mais amplo, pois de acordo com a
lei 8080/90, considera-se saúde abrangendo os fatores condicionantes e
determinantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o
meio-ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o
acesso a bens e serviços. Todavia, as ações de saúde devem estar articuladas
com as demais políticas para que as ações possam ser efetivadas, para isso é
necessário cobrar dos gestores que as políticas do município sejam
articuladas;
Saúde envolve um conceito mais abrangente, não devemos levar em
consideração apenas a “doença” no seu sentido físico, mas é necessário levar
em consideração todos os aspectos que interferem na Saúde, como o aspecto
cultural, social, ambiental, econômico e político.
A maioria das causas das doenças está relacionada com o meio em que as
pessoas vivem, dessa forma, a doença não está vinculada apenas com ao
aspecto orgânico.
Ao nosso ver, o território representa um conjunto de relações e é fundamental
conhecê-lo para que ações de saúde possam ser feitas. Devemos também
pensar o território não somente no sentido geográfico, mas considerarmos o
território subjetivo, como sendo o local pelo qual o sujeito se identifica e
constrói seus vínculos;
Portanto, a intersetorialidade se dá quando os profissionais das diversas áreas
envolvidas trabalham juntos e pensam nos problemas com uma visão ampla e
abrangente;
Uma articulação entre ensino e o serviço é de fundamental importância, de
forma que alunos da academia e residência multiprofissional possam contribuir
e participar de forma mais contundente, especialmente na atenção básica;
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É necessário um amparo maior para os profissionais da saúde, porque muitos
desses também estão tendo problemas com sua saúde. Pensar projetos de
cuidado ao profissional da saúde.
Para que a intersetorialidade se dê na prática, é necessário que as ações
administrativas dos governantes, sendo o prefeito o maior responsável,
proporcionem o trabalho intersetorial pela convocação e articulação das
secretarias envolvidas.
53. Gestão Participativa na gestão da saúde
- Exigir do poder público mais transparência em suas propostas de forma a
proporcionar meios de disseminação de informações que possam deixar a
população a par do que está sendo discutido.
- A falta de interesse da população em assuntos veiculados a gestão da saúde
se dá pela dificuldade de envolvimento com debates ou reuniões que discutem
tais assuntos. Este é um ponto problemático , e exigem dos governantes maior
atenção para se saber o motivo que leva as pessoas a não se interessarem
pelos assuntos.
- Além disso é necessário que os usuários fiquem a par ou tenham noção do
destino do dinheiro destinado a saída, uma vez que existe desvio de verba. A
população deve e pode fiscalizar essa área. O preparo das profissionais é uma
exigência gritante.
- A opinião da população é de suma importância, uma proposta seria a coleta
de dados nos PSF que conteria os problemas vivenciados pela população que
poderia ou melhor deveria ser encaminhado ao poder público.
- Não há participação da população e devido a isso milhares de problemas são
deixados de lado, eo que se vê são propagandas eleitorais demonstrando o
crescimento da saúde e isso é uma falha.
- Uma questão importante seria uma clareza na chamada pública da
população, não “maquiando” os problemas, de forma efetiva.
- Utilizar do plebiscito que seria uma boa ferramenta a ser utilizada , já que
garantira a participação dos indivíduos de forma mais densa.
- A aplicação de uma política intersetorial seria uma ideia forte, a população
saber o que esta sendo feito.
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- Melhorar a visibilidade dos conselhos locais e distritais junto à população
representada e efetivar o poder decisório dos conselhos locais e distritais
perante o conselho municipal de saúde .
- Deixar o conselho municipal por conta do usuário.
54. Ampliar as ações de Promoção da Saúde e Programa Saúde da Família;
55. REPENSAR A ESTRATÉGIA DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA EM
UBERLÂNDIA
56.Reestruturar a atenção primária conforme as diretrizes nacionais;
57.Valorizar os profissionais da equipe de saúde da família, investindo na
qualificação, condições adequadas de trabalho (transporte, espaço físico,
melhor distribuição de tarefas) e na saúde do trabalhador (Criação de
“Programa Cuidando do Cuidador”);
58.Integrar ensino/pesquisa/extensão, estabelecendo parcerias com a rede
municipal de saúde para as práticas de campo;
59.Implementar a residência em Saúde da Família, para que a atenção
primária não seja mais “ponto de trabalho” transitório para os profissionais.
60.Utilizar a Universidade Federal de Uberlândia - UFU para a capacitação
profissional na secretária de Saúde. Com isso, haveria a valorização dos
profissionais com resposta na comunidade.
61. Aumento do número de equipes multiprofissionais na rede pública de
saúde. Exemplo: Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Saúde
Ambiental...
62.Usar a universidade para prestar serviços à sociedade com efetividade.
63.Estimular a percepção gestacional a valorizar a qualidade e não a
quantidade dos serviços ofertados.
64. Criar um organismo público para a gestão da saúde e eliminar os contratos
com de terceirização da gestão com as Organizações sociais;
65.Implantar novas políticas de plano de carreira que estimulem qualificação,
produção cientifica e ensino.
66. Reduzor o tráfico de veículos intenso nas ruas do Centro da cidade,
implantando a mobilidade sustentável na área central;
67. Criar uma programa para revitalização das praças públicas e promoção de
atividades para envolvimento da população no uso deste equipamentos
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públicos. Praças abandonadas e em desuso aumentam a violência e diminuem
o lazer da população.
68. Criação de programas e equipamentos comunitários para idosos nos
bairros.
69. Implantar em Uberlândia o Programa Calçada Acessível, visando garantir a
acessibilidade (padronização de calçadas, desobstrução, rampas de acesso).
70. Ampliar a coleta seletiva para todos os bairros da Cidade.
71. Aplicação de instrumentos do estatuto da cidade, que impeçam a
especulação imobiliária e induzam à construção em lotes mais próximos ao
centro da cidade. Parcelamento compulsório; edificação compulsórios; IPTU
progressivo;
72. Aumentar a quantidade de médicos e melhorar o atendimento nos hospitais
e postos de saúde (UAI), ou postos de saúde.
73. Criação de novas ciclovias.
74.Implantar mais Passarelas elevadas de pedestres;
75.Instalação de câmeras de vídeo monitoramento em pontos críticos da
cidade. Policiamento ostensivo durante o dia.
76. Aumento das linhas de ônibus nas regiões em que há escassez; ônibus que
percorram um maior trajeto pelos bairros em que há poucas linhas.
77. Criação de rampas para deficientes físicos.
78.Implantação de mais postos policiais nos bairros críticos e incentivos ao
esporte e lazer.
79. Maior fiscalização quanto à manutenção e limpeza dos lotes vagos.
80. Criar o Programa Meu Bairro Vivo, com implementação e fomento às
diversas atividades que uma cidade possa oferecer partindo da necessidade
que as comunidades e bairros possuem de obter uma estrutura básica como
escolas, farmácias, supermercados, unidades de saúde, área de lazer,
comércio em geral; -
81. Promover parcerias empresariais e intervenções da gestão regional e
municipal para a implementação de estruturas comerciais, bancárias e
administrativas nos bairros em que ainda não há.
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82.Construção de áreas de lazer em terrenos da prefeitura, pois este espaço
pode ser utilizado para promoção de lazer, esporte e bem estar da população
dos bairros;
83.Construção de espaços públicos em terrenos vazios como teatro, espaços
de recreação pública.
84. Criar programa de enfrentamento às vulnerabilidade sociais e centros
educacionais nos bairros em que há muita violência.
85. Promover Ruas de vivências nas saneamento: água pluvial, coleta seletiva,
entulho, visando a busca de ações comunitárias conjuntas nos bairros afim de
melhorar a qualidade de vida nos territórios mais vulneráveis da cidade;
86. Construção de parques e praças nas áreas verdes dos bairros.
87.O centro da cidade precisa de uma reestruturação, pois já não atende á
demanda da cidade. A solução para agilizar o tráfego da Rondon Pacheco não
é aumentar vias para carros. Isso poderia ser resolvido com um reforço na
transporte público para diminuir o uso de carros
88. Os bairros periféricos da cidade, geralmente, é Monofuncional, ou seja, só
comporta a função de habitação. Esses bairros precisam de equipamentos
urbanos, como escolas, hospitais e de infra-estrutura, como asfalto nas ruas,
pontos de ônibus e comércio
89. Revisão do plano diretor do município, antes da elaboração do Plano
Plurianual, através de amplo processo participativo;
90.Contratar nutricionistas para UAIs, PSFs e UBSs;
91.Nutricionistas a disposição para substituir quem está com afastamento;
92.Criação e execução das Políticas Integrativas de Saúde no SUS
(Homeopatia, fitoterapia, reflexologia, acupuntura) Seguindo as leis de
diretrizes em outras cidades como RJ, BH e Brasília.
93.Treinamento para agentes comunitários de saúde, por nutricionistas da rede
Programa de qualidade de vida para os funcionários da prefeitura, dentro do
DESMT, com atendimento (em grupo), no Centro Administrativo, para perda de
peso, controle de Diabetes e Hipertensão.
94.Treinamento de agentes de Saúde Escolar, por nutricionistas da rede.
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95. Que o município de Uberlândia integra a Rede Internacional de Cidade
Saudáveis, promovendo estratégias locais susceptíveis de favorecer a
obtenção de ganhos em saúde;
96. Implantar o Parque Ecológico do Córrego Bons Olhos, revisando o projeto
elaborado na gestão anterior; além de definir ações de proteção a toda APP;
97. Elaboração de Plano de Drenagem Sustentável que resolva todos os
problemas enchentes, norteando as ações de obras de infraestrutura, como
drenagem e macrodrenagem. O objetivo é criar os mecanismos de gestão da
infraestrutura urbana, relacionados com o escoamento das águas das chuvas,
dos rios, córregos e canais que cortam a cidade.
Estabelecer uma nova regulamentação para a drenagem, que consiste de num
dispositivo legal municipal que estabeleça os critérios básicos para o
desenvolvimento da drenagem urbana para novos empreendimentos na
cidade. Esta regulamentação tem o objetivo de evitar que os impactos
indesejáveis, devido à implantação da edificação e parcelamento do solo com
drenagem inadequada, sejam gerados na cidade.
98. Revisão do Plano Diretor de Mobilidade. Que este seja rediscutido com a
sociedade organizada através de plenárias setoriais, comissões temáticas e
audiências públicas, antes da aprovação pela Câmara Municipal de Uberlândia;
99.Reelaboração do Plano de Revitalização da área central de Uberlândia
através de um processo participativo e democrático.
100. Reivindicamos que a gestão municipal de Uberlândia fortaleça os
processos de decisão com a promoção dos instrumentos da democracia
participativa. Neste queremos que o novo governo:
- Fomente a capacidade de participação e de ação para o desenvolvimento
sustentável tanto nas comunidades locais como nas administrações locais e
estaduais.
- Convoque todos os setores da sociedade civil local para a participação efetiva
nos processos de decisão, monitoramento e avaliação das ações de governo;
- Que todas as decisões de gestão pública sejam tomadas de forma claras e
transparentes.
UBERLÂNDIA, 05 de março de 2013.