Prosa romântica

Redação – Prof. João MendonçaBlog - http://profjcmendonca.blogspot.com

A PROSA ROMÂNTICAA PROSA ROMÂNTICA A prosa brasileira iniciou-se com os romances de folhetim no período romântico;As narrativas apresentavam dramas semelhantes aos do universo burguês, ocorrendo identificação com as personagens e as situações recriadas;O marco inicial do romance brasileiro, fixado pelos historiadores entre 1843 e 1844, traz O filho de pescador (1843), de Teixeira e Sousa, e A moreninhha (1844), de Joaquim Manoel de Macedo;


Romance indianistaRomance indianista

Dá continuidade à idealização do índio, iniciada na poesia de Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães;Alencar criou, com base mais lendária que histórica, o mundo poético e heroico de nossas origens, para afirmar a nossa nacionalidade, para provar a existência de nossas raízes legitimamente americanas;


O Guarani O Guarani (1857) - publicado no Jornal Diário do Rio de Janeiro, 1º grande sucesso de Alencar entre os leitores, mostra o início da colonização do sudeste e a aculturação do índio. Perí e Cecí, heróis do romance, integram-se no imaginário brasileiro como verdadeiros mitos;

Iracema (1865) – obra-prima em que Alencar, com uma linguagem de grande teor poético e um tom lendário para a narrativa, cria um mito das origens de um povo. Há a aproximação do falar dos selvagens, o melhor critério para se compor uma literatura nacional;


Ubirajara (1874) – focaliza o índio na fase anterior ao contato com os colonizadores


Romance regionalistaRomance regionalistaO regionalismo na ficção corresponde às ideias de nativismo e de individualidade da cultura brasileira. Os escritores desse momento preocupavam-se com o genius loci, espírito do lugar, expressando características geográficas, folclóricas e linguísticas da nação. O gaúcho (1870); O tronco do ipê (1871) “romance fazendeiro relatando o interior de São Paulo; e O sertanejo (1875).


Romance urbanoRomance urbanoCorresponde ao tipo mais lido no séc. XIX, uma vez que retrata os costumes e o dia a dia do público leitor da época.Lucíola (1862) tematiza a prostituição determinada por fatores familiares e sociais; Senhora (1875) questiona os valores morais da sociedade à época, abordando o casamento por interesse; Memórias de um sargento de milícias (1852-1853) tem uma narrativa que situa-se na época de D. João VI e narra a história do malandro Leonardinho.

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