P R O S P E C T O S F U T U R O S DE E X P L O R A C I Ó N Y LAS

RESERVAS PETROLÍFERAS M U N D I A L E S *

Michel T. Halbouty**

A u n c u a n d o el m u n d o ha entrado en una é p o c a de transición de la energía del gas y p e t r ó l e o conven­cional , hacia fuentes alternas de combus t ib l e s s inté t icos , nucleares , carboní feros , g e o t é r m i c o s , solares y de fus ión, resulta ev idente que por lo m e n o s durante las próx imas tres o cuatro décadas los m e d i o s princi­pales de la supervivencia mundial de la energía dependerán de los su­ministros de gas natural e hidrocar­buros. ¡El pe tró l eo todav ía es el Rey! .

La m a y o r í a de los exp lorado­res piensan q u e el potenc ia l del pe­tró leo aún n o descubier to y del gas ex i s tente en el m u n d o , es cons ide­rable. Se cree que aún queda por descubrir una cantidad equivalente a la actual de pe tró l eo y una ligera­m e n t e más alta de gas.

A u n q u e estas supos i c iones son subjetivas, hay en la actual idad su­f ic ientes datos d i ferentes , que per­miten confiar en dichas es t imac io­nes. .

Las creencias de que un pa í s , e s tado , o "provincia geo lóg ica" ha rebasado su l ími te de descubr imien­t o s de petró leo y de gas, se han pro­nos t icado erróneamente , practica-m e n t e desde que fue perforado el primer p o z o en el m u n d o .

Por é s to , es d u d o s o que cual­quier provincia o cuenca del m u n ­do pueda clasificarse c o m o total­m e n t e evaluada.

Por e jemplo , el geosincl inal del Gulf Coast , (una de las cuencas más grandes del m u n d o ) que se lo­caliza en el sureste de los Estados U n i d o s de Norteamérica , cons t i tu ­y e una de las regiones más densa­m e n t e perforadas del m u n d o .

* Conferencia de la Asociación Mexicana de Geólogos Petroleros, México, D.F. , 9 abril, 1 9 8 1 .

** Geó logo Consultor e Ingeniero Petrolero, Productor y Operador Independiente , Hous ton , Texas .

BOL. ASOC. MÉX. Gi:OL. PLTR.

El total de los p o z o s perfo­rados, en todas las ca tegor ías , ex ­c lus ivamente en los Es tados de Texas y Louisiana, (que son parte de este e x t e n s o geos inc l ina l ) as­c iende a 8 2 0 , 0 0 0 ~- un p r o m e d i o de un p o z o por k i l ómetro cuadra­do . Def in i t ivamente , ésta provin­cia está clasificada c o m o m u y "madura" ( i n t e n s a m e n t e explora­da). Sin e m b a r g o , la act ividad e x ­ploratoria en esta cuenca es ma­yor en la actual idad que e n el pa­sado y se espera que c o n t i n ú e au­m e n t a n d o durante el s iglo X X L

La exp lorac ión realizada para localizar nuevas reservas pe tro l í f e ­ras y de gas natural, se ha l levado a c a b o en m u c h a s partes del m u n ­d o , en los pa íses l lamados "desa­rrol lados" y en los "en vías de desarrol lo", y aún quedan grandes áreas que son g e o l ó g i c a m e n t e atrac­tivas, tanto terrestres c o m o mari­nas, que neces i tan explorarse a gran escala, para satisfacer la crec iente demanda de nuevos suministros .

V e a m o s pues d ó n d e se e n c u e n ­tran éstas p r o m e t e d o r a s áreas y su importanc ia geo lóg ica .

H A B I T A T D E L P E T R Ó L E O

El p e t r ó l e o y el gas se forman y a lmacenan en c u e n c a s s ed imenta ­rias. La historia geo lóg ica de las cuencas sedimentar ias es comple ja . Los c o n c e p t o s m o d e r n o s del desa­rrollo de una c u e n c a a escala g lobal ,

p e r m i t e n una c las i f i cac ión , sub-dividida en tres partes , natural y variada, a u n q u e m u y general izada, que es útil en el e s t u d i o de la dis­t r ibuc ión del p e t r ó l e o .

Esta subdiv i s ión se i lustra en la Figura 1 ( según W o o d , 1 9 7 9 ) . La c las i f icación está basada en lo s c o n ­c e p t o s de placas cor t i ca le s , q u e se m u e v e n durante un largo p e r í o d o de t i e m p o , y de esta manera c a m ­bian sus p o s i c i o n e s u n a s e n rela­c ión c o n las otras .

Las c u e n c a s s ed imentar ias q u e se encuentran en las márgenes de las placas que se m u e v e n una hacia la otra , se ident i f ican c o m o " c o n ­vergentes" .

Las q u e se e n c u e n t r a n en már­genes c o n t i n e n t a l e s q u e se apartan unas de otras , se ident i f i can c o m o "divergentes" , y las q u e es tán le jos de los márgenes c o n t i n e n t a l e s , en la é p o c a de la f o r m a c i ó n de las c u e n c a s , se c o n o c e n c o m o " c u e n ­cas interiores de placas c o n t i n e n ­tales". En la Figura 2 ( según W o o d , 1 9 7 9 ) se ilustra la d i s t r ibuc ión de los tres t ipos de c u e n c a s s e d i m e n ­tarias.

Las c u e n c a s marginales diver­gentes c o n t i e n e n a p r o x i m a d a m e n t e 0 . 4 m i l l o n e s de m i l l o n e s de pe tró ­l eo y de gas natural equ iva len te o a p r o x i m a d o al 2 3 ° / o del to ta l mundia l en la actual idad. Las c u e n ­cas convergentes c o n t i e n e n aprox i ­m a d a m e n t e 0 . 1 6 m i l l o n e s de m i l l o -

CUENCAS INTERIORES DE PLACAS CONTINENTALES CUENCAS CONVERGENTES CUENCAS DIVERGENTES

^(•y^y^ CORTEZA OCEANICA

r/V'/VI CORTEZA CONTINENTAL

I ; : . : > v j M A N T O

r

z c

Fig. 1. Sección transversal a través de las placas americana y africana.

05

n

Q O r

Fig. 2. Cuencas sedentarias.

VOL. XXXIII, NUM. 2 , 1 9 8 1 .

n é s de bl , es dec ir s o l a m e n t e u n 9 o / o . Estas cifras contras tan fuer­t e m e n t e c o n el de 1.2 m i l l o n e s de m i l l o n e s de bl ( o el 6 8 ° / o ) q u e se encuentra e n las c u e n c a s in ter io ­res d e p lacas .

L o s n u e v o s d e s c u b r i m i e n t o s l l evados a c a b o en M é x i c o , cons t i ­t u y e n u n desarrol lo rec i en te d e n t r o del m a r c o de una c u e n c a divergen­te . D e s d e 1 9 7 3 , l o s ha l lazgos en T a b a s c o , Chiapas y C a m p e c h e , te­rrestres y m a r i n o s , han p e r m i t i d o ident i f icar u n a provinc ia pe tro l í f e ­ra en el H e m i s f e r i o Occ identa l , c o n reservas pe tro l í f eras probadas y probab les q u e s o n del rango de 6 0 mi l e s de m i l l o n e s de bl , c o n es t ima­c i o n e s de reservas p o t e n c i a l e s equi ­va lentes a 2 5 0 m i l e s d e m i l l o n e s d e gas y p e t r ó l e o .

L o s e s tra tos m á s p r o f u n d o s en el área de R e f o r m a , q u e durante m u c h o t i e m p o n o fueron t o m a d o s e n c u e n t a , p u e d e n ahora cartogra-fiarse gracias a lo s avances en la tec ­n o l o g í a geo f í s i ca . C o m o resu l tado , las in terpre tac iones g e o l ó g i c a s dis­p o n i b l e s a c t u a l m e n t e , s o n a l e n t a d o ­ras, y se ant i c ipan d e s c u b r i m i e n t o s p r o l í f i c o s .

Las reg iones in teresantes p o r exp lorar en lo s p r ó x i m o s c i n c o a diez a ñ o s en M é x i c o y en otras áreas q u e se e n c u e n t r a n a lo largo de lo s márgenes del O c é a n o At lán­t i c o , serán en gran parte c u e n c a s d ivergentes . P o s i b l e m e n t e n inguna de es tas áreas será tan rica c o m o los

n u e v o s d e s c u b r i m i e n t o s m e x i c a n o s . Sin e m b a r g o , la pos ibi l idad es ten­tadora y lo s márgenes del At lánt i ­c o m e r e c e n u n a serie de programas de e x p l o r a c i ó n bien p laneados .

CUENCAS DEL MUNDO

La Figura 3 mues tra las áreas de e x p l o r a c i ó n de c u e n c a s s ed imen­tarias e n el m u n d o . El área terrestre es de 5 1 , 2 4 8 , 0 0 0 k i l ó m e t r o s cuadra­d o s ; el área marina es de 2 2 , 9 5 3 , 0 0 0 k i l ó m e t r o s cuadrados y el to ta l as­c i e n d e a 7 4 , 2 0 1 , 0 0 0 k i l ó m e t r o s cuadrados . Se e s t ima q u e ex i s t en a p r o x i m a d a m e n t e 6 0 0 cuencas de p e t r ó l e o e n el m u n d o y q u e van de p e q u e ñ a a extra grande. A p r o x i ­m a d a m e n t e , el 4 4 ° / o de estas c u e n c a s es tán clasif icadas c o m o pe­q u e ñ a s , c o n una e x t e n s i ó n q u e as­c i e n d e a lo s 1 0 0 , 0 0 0 k i lómetros , c u a d r a d o s ; el 3 5 ° / o se e n c u e n t r a e n la ca tegor ía m e d i a q u e va de 1 0 0 mi l a 5 0 0 mil k i l ó m e t r o s cua­drados ; y el 21 ° / o restante se en­cuentra e n las c a t e g o r í a s grande y extra grande.

A u n q u e el to ta l de las áreas c o n p r o s p e c t o s del M e d i o Orien­t e , es re la t ivamente p e q u e ñ a e n c o m p a r a c i ó n c o n los E s t a d o s Uni­dos , Canadá, A m é r i c a Lat ina, la U R S S , el sur y sureste de As ia , Africa e inc luso Austral ia , c o n t i e ­ne la m a y o r cant idad de reservas pe tro l í f eras , y ú n i c a m e n t e se ha e x p l o r a d o m o d e r a d a m e n t e .

BOL. A S O C . MÉX. G E O L . PETR.

AREAS APROXIMADAS DE CUENCAS S E D I M E N T A R I A S

F A C T I B L E S DE E X P L O R A C I Ó N

REGION AREA TOTAL

( 1 0 0 0 Km*)

EN TIERRA

{ lOOO Km* ) PLATAFORMA

CONTINENTAL

( lOOO Km*)

Estados Unidos 8 ,03 3 6,604 1 , 4 2 9

Cañado 4,8 9 5 3 , 0 8 4 1.81 1

Americo Latina 7 , 4 5 9 4 , 8 4 3 2 , 6 1 6

Europo Occidentol 3 , 6 0 0 1 ,944 1 , 6 5 6

Europa Oriental 1 , 0 0 0 90 0 1 0 0

U R S S 1 4 , 3 0 0 1 0 ,000 4 , 3 0 0

Medio Oriente 3 , 4 7 1 2,1 52 1 ,319

S y SE de Asia 8 , 2 3 6 3 ,705 4 , 3 3 1

República Popular Chino 2,3 8 3 1,787 3 9 6

Jopo'n 5 7 0 8 0 4 9 0

Australia y Nuevo Z e l a n d a 6 , 3 2 0 4 , 4 2 4 1 , 8 9 6

Africo y Madagascar 1 3 , 0 2 8 1 1,723 1 ,303

Antar t ico 9 0 6 0 9 0 6

T O T A L E S 7 4 , 2 0 1 5 1 , 2 4 8 2 2 , 9 3 3

Fig. N 1 3

La Figura 4 mues tra el e s t a d o e x p l o r a t o r i o de las a p r o x i m a d a ­m e n t e 6 0 0 c u e n c a s c o n p o t e n c i a l p e t r o l í f e r o , en el m u n d o . D e b i d o al reduc ido e spac io del m a p a , m u ­chas c u e n c a s se han c o m b i n a d o d e manera q u e lo q u e se observa es u n a ca tegor i zac ión subjetiva. Estas c u e n ­cas se han d iv id ido en cuatro agru­p a c i o n e s : ( 1 ) las i n t e n s a m e n t e ex ­ploradas; ( 2 ) las e x p l o r a d a s m o d e ­r a d a m e n t e ; ( 3 ) las parc ia lmente e x p l o r a d a s ; y ( 4 ) las p r á c t i c a m e n ­te i n e x p l o r a d a s .

De las a p r o x i m a d a m e n t e 6 0 0 c u e n c a s q u e e x i s t e n en el m u n d o , a casi 2 0 0 se les ha e x p l o r a d o m u y p o c o o nada , en busca de p e t r ó l e o

y gas. E s t o s n o s o n m i s t e r i o s g e o ­l ó g i c o s , p o r q u e se ha r e a l i z a d o u n trabajo su f i c i en te c o m o para indi ­car sus d i m e n s i o n e s , c a n t i d a d e s y t i p o s de s e d i m e n t o s d e r e l l e n o , as í c o m o sus a s p e c t o s e s t ruc tura ­les a grandes rasgos .

La gran m a y o r í a d e las c u e n ­cas i n e x p l o r a d a s s o n fronteras q u e se l oca l i zan en m e d i o s f í s i c a m e n t e agrestes , es dec ir , e n aguas p r o f u n ­das , el A r t i c o o e n lugares r e m o t o s de c o n t i n e n t e s .

El res to e s t á n restr ingidas p o r p r o b l e m a s p o l í t i c o s , o se h a n pasa­d o p o r a l t o d e b i d o a u n a c o m b i n a ­c i ó n de u b i c a c i ó n lejana y c o n s i d e ­rac iones del p o t e n c i a l g e o l ó g i c o .

(O

1 = 1 INTENSAMENTE EXPLORADO

r

Fig. 4 . Estado exploratorio de las cuencas del Mundo.

B O L . A S O C . Mi:x . Gi :oL. P I ; T R .

Otras 2 4 0 c u e n c a s , i n c l u i d a s en las ca tegor ías de parcial y m o ­d e r a d a m e n t e e x p l o r a d a s , se han e x ­plorado hasta c ier to p u n t o , pero sin consis t ir en d e s c u b r i m i e n t o s comerc ia le s .

A p r o x i m a d a m e n t e 1 6 0 c u e n ­cas p r o d u c e n h idrocarburos c o m e r ­ciales.

CUENCAS PRODUCTIVAS Las áreas de c u e n c a s p r o d u c t i ­

vas del m u n d o , de d o n d e se d e s c u ­brirá una parte i m p o r t a n t e de la e s t imac ión p o t e n c i a l , se d iv iden en d o s ca tegor ías subjet ivas — " m a d u ­ras" y en desarrol lo (Figura 5 ) . Se es t ima que hasta el 3 0 o / o del p o ­tencial de p e t r ó l e o y gas comerc ia l aún no d e s c u b i e r t o , surgirá de las áreas maduras productoras . Estas son las "áreas cál idas e x p l o r a t o r i a s " del pasado .

La Figura 6 ( según W o o d , 1 9 7 9 ) c o m b i n a las cuencas sedi­mentarias y las áreas product ivas , y en el m a p a se c o l o c a al H e m i s f e r i o Occ identa l a la mitad del área m u n ­dial. Es to ilustra gráf i camente el vasto p o t e n c i a l q u e q u e d a por ex­plorar en el m u n d o . S o l a m e n t e en un m a p a de es te t ipo p u e d e u n o darse c u e n t a de la gran i m p o r t a n ­cia de la vasta área de la Tierra q u e no ha s ido e x p l o r a d a a d e c u a d a m e n ­te.

La m a y o r í a de las reg iones c o n p r o s p e c t o s en el m u n d o , n o son

p r o d u c t o r a s e n la a c t u a l i d a d . E s más , la m a y o r í a de esas z o n a s e s t á n a b s o l u t a m e n t e i n e x p l o r a d a s .

CUENCAS FRONTERIZAS Las i m p o r t a n t e s f ronteras p e ­

tro l í feras del m u n d o , d o n d e se es ­pera e n c o n t r a r c o n s i d e r a b l e s a c u ­m u l a c i o n e s , se m u e s t r a n e n la Fi­gura 7 ( s e g ú n W o o d , 1 9 7 9 ) . En estas áreas f ronter izas se ha l leva­d o a c a b o m u y p o c a e x p l o r a c i ó n . D e b i d o a sus u b i c a c i o n e s , es o b v i o q u e el p e t r ó l e o d i f í c i l d e e n c o n t r a r se loca l iza en e s tas áreas.

Sin e m b a r g o , d e b i d o a q u e el p o t e n c i a l p u e d e ser i m p o r t a n t e , u n a parte c o n s i d e r a b l e de n u e s t r o es ­fuerzo e x p l o r a t o r i o d e b e r á c o n c e n ­trarse e n es tas z o n a s .

Las áreas f ronter i zas p u e d e n dividirse en m e d i o s a m b i e n t e s f ís i ­c o s agrestes y m o d e r a d o s , q u e se i lustran e n la Figura 7 . E n e s ta s áreas e x i s t e n m u c h o s m e d i o s a m ­b i e n t e s m o d e r a d o s .

L o s p r o c e s o s p o l í t i c o s inter­n o s y lo s p r o b l e m a s d e d e l i m i t a c i ó n de fronteras s o n las pr inc ipa l e s ra­z o n e s p o r las q u e las áreas c o n m e ­d i o s a m b i e n t e s m o d e r a d o s s o n t o ­davía c u e n c a s f ronter i zas . E j e m p l o s de a q u e l l o s en lo s c u a l e s la e x p l o r a ­c i ó n se ha p e r m i t i d o a c t u a l m e n t e , s o n el A t l á n t i c o y el P a c í f i c o a la altura de lo s E s t a d o s U n i d o s d e N o r t e a m é r i c a , la parte mar ina de Argent ina y Brasil, la c o s t a o r i e n -

10

< o r

Fig. 5. Areas productoras. CO

ro

O r >

•o pn H

Fig. 6. Cuencas en el Mundo.

< o r

z c s

Fig. 7. Cuencas fronterizas y semifronterizas. 00 o

BOL. ASOC. МЕХ. G E O L . PETR.

tal de la India, la parte marina de V i e r t n a m y China q u e c o n s i s t e e n el Mar A m a r i l l o , el Mar Oriental C h i n o y el Mar del Sur de China .

La m a y o r í a de las áreas de m e ­d i o a m b i e n t e agreste se e n c u e n t r a n en el A r t i c o . Por su naturaleza , es­tas áreas d e b e r í a n cons iderarse tan­t o f í s ica , c o m o l o g i s t i c a m e n t e en la naturaleza; presentan un i m p o r ­tante reto de carácter t é c n i c o , n o s o l a m e n t e para su e x p l o r a c i ó n , si­n o t a m b i é n para es tab lecer la pro­d u c c i ó n una vez que se e n c u e n t r e el p e t r ó l e o . Al sur del A r t i c o , la m a y o r í a de las áreas agrestes son aguas pro fundas , d e más de 2 , 0 0 0 pies ( 6 0 0 m ) . Sin e m b a r g o , m u c h a s otras áreas marinas agrestes t i e n e n grandes p o t e n c i a l e s e n aguas s o m e ­ras.

Por e j e m p l o , e n e n e r o de 1 9 8 0 se a n u n c i ó u n d e s c u b r i m i e n t o im­por tante al terminarse la perfora­c i ó n del p o z o Hibernia , de la Che­vron Standard Ltd-Mobi l cerca de las cos tas d e Terranova. Los infor­m e s indican q u e p o d r í a convert irse en el m a y o r p r o d u c t o r de N o r t e ­américa . El d e s c u b r i m i e n t o se loca­liza en la cercanía de la cos ta or ien­tal frontal , q u e está a p r o x i m a d a ­m e n t e a 1 ,200 mil las de la frontera m a r í t i m a C a n a d i e n s e - N o r t e a m e r i c a ­na de Maine hasta la p la ta forma S c o t i a , los f a m o s o s b a n c o s p e s q u e ­ros Grand Bank, el " p a s a d i z o de l i c e b e r g " de la c o s t a de l Labrador y el C a b o nores te de la P e n í n s u l a Ungava de Q u e b e c .

L o s p o z o s q u e se h a n perfora­d o , d e m u e s t r a n a c u m u l a c i o n e s m u y grandes d e h i d r o c a r b u r o s . La p r o ­f u n d i d a d mar ina de esa área es de 2 7 0 p ie s . E s t o c o n s t i t u y e u n e j e m ­p l o c o n c r e t o de l t i p o de p o t e n c i a l q u e p u e d e ex i s t i r e n e s t o s m e d i o s a m b i e n t e s agres tes .

Otras áreas de m e d i o a m b i e n t e agreste d e gran p o t e n c i a l s o n : el Mar de l L a b r a d o r , la B a h í a Baf f in , la c o s t a T r o n d h e i m , la c o s t a d e G r o e n l a n d i a y el s u r o e s t e d e Ir­landa.

P o r lo q u e r e s p e c t a a las áreas mar inas , p o d e m o s estar s e g u r o s d e q u e la t e c n o l o g í a p e r m i t i r á l levar a c a b o p e r f o r a c i o n e s e n p r o f u n d i d a ­d e s marinas^ c o n f o r m e a l o s d e s e o s de l o p e r a d o r . E s t o permi t i rá e x p l o ­rar grandes e x t e n s i o n e s mar inas . H a y m u c h a s m á s , d e m a s i a d a s para m e n c i o n a r l a s , que e s t á n l o c a l i z a d a s e n m e d i o s a m b i e n t e s agres t e s , y q u e p o s e e n a l t o p o t e n c i a l para el d e s c u ­b r i m i e n t o y la p r o d u c c i ó n d e gran­d e s c a n t i d a d e s d e p e t r ó l e o y gas . C o n el t i e m p o se e x p l o r a r á n e s ta s áreas , y m e a trevo a p r e d e c i r q u e t e n d r á n r e s u l t a d o s m u y p r o m e t e ­dores .

C A M P O S G I G A N T E S

Las áreas f r o n t e r i z a s y l o s c a m p o s d e p e t r ó l e o y gas g i g a n t e s p a r e c e n ser c o m p a t i b l e s ; e s dec i r , van de la m a n o . L o s g i g a n t e s se d e f i n e n h a b i t u a l m e n t e e n t é r m i n o s

14

VOL. XXXUl, NLFM. 2, 1981.

de su ubicación geográf ica . En los Es tados U n i d o s , M é x i c o , gran parte de Canadá y E u r o p a c o n t i n e n t a l , u n c a m p o c o n 1 0 0 m i l l o n e s bl de p e t r ó l e o o u n m i l l ó n de m i l l o n e s de piesk. c ú b i c o s d e reservas de gas , e s g igante . La m i s m a d e f i n i c i ó n se aplica en Asia sudor ienta l . J a p ó n , China, Austral ia . Afr ica sudor ienta l y central , as í c o m o en Sudamér ica . Sin e m b a r g o , e n el n o r t e de .áfrica, el Med io Oriente y en el As ia Sovié­tica, el t a m a ñ o m í n i m o de u n gigan­te se apro.xima a mi l m i l l o n e s de bl o 10 m i l l o n e s de m i l l o n e s de p ies cúb icos .

Es to es c i er to t a m b i é n para las regiones árticas de N o r t e a m é r i c a . U n a d e f i n i c i ó n c o m p u e s t a p r o m e ­d i o , para cons iderar a u n c a m p o pe ­tro l í fero c o m o g igante , la cons t i tu ­y e u n o q u e c o n t e n g a 5 0 0 m ü l o n e s de bl de reservas recuperables m e ­diante l o s m é t o d o s ac tua les y u n c a m p o de gas g igante es u n o que tenga 3 m i l l o n e s de m i l l o n e s de pies c ú b i c o s de reservas recupera­bles m e d i a n t e las t écn icas d e h o y día .

Los c a m p o s p e t r o l í f e r o s gigan­tes de la actual idad q u e se agrupan bajo esta d e f i n i c i ó n , representan m e n o s de l 1 o / o de l o s c a m p o s del' m u n d o , pero el 7 5 ° / o de las reser­vas a p r o x i m a d a m e n t e , representan el 7 0 o / o de la p r o d u c c i ó n actual . De los c a m p o s g igantes , el 7 2 °/o se encuentra en el Hemis fer io or ien­tal , y el 2 8 o / o en el o c c i d e n t a l .

La distribución geográfica de los gigantes, c u a n d o se aplica a la dasifícación de las c u e n c a s , de­mues tra q u e en las c u e n c a s diver­gente s , el 86 o / o de los g igantes se encuentra u b i c a d o en c i n c o regio­nes : la cos ta grande del G o l f o de los Es tados U n i d o s . M é x i c o , e l Mar del N o r t e y las c u e n c a s de Nigeria y de Sirte de .Africa. D e n t r o de la clase c o n v e r g e n t e , e l 4 7 O/Q se e n c u e n t r a en las c u e n c a s de Cali­fornia. En las cuencas interiores de placas , el 4 8 O/Q se encuentra e n la región del Gran G o l f o Arábigo .

El 58 o / o de l o s c a m p o s gigan­tes del m u n d o se encuentra d e n t r o de u n a m e d i a luna que se e x t i e n d e desde el c e n t r o o c c i d e n t a l de Ar­gelia a través del Medio Oriente , el sur de la U R S S , hasta las Urales del Vo lga . (Figura 8) .

Esta área c o n s t i t u y e una z o n a produc tora prol i f ica . En la región de la m e d i a luna, el 1 0 0 O / Q del gas y el 98.5 o / o del p e t r ó l e o e n c o n ­trado hasta la fecha, se encuentran en trampas de ant ic l inales .

H i s t ó r i c a m e n t e , los e s fuerzos mundia l e s relat ivos a la e x p l o r a c i ó n del p e t r ó l e o , se han dirigido hacia el d e s c u b r i m i e n t o y e x p l o t a c i ó n de las trampas de ant icünales . L o s m é t o ­d o s g e o l ó g i c o s y g e o f í s i c o s se dise­ñan y ut i l i zan de l iberadamente para encontrar el ant ic l inal , la invers ión de es tratos , el p l e g a m i e n t o y el d o ­m o . Sin e m b a r g o , ex i s t en induda­b l e m e n t e grandes trampas p a l e o g e o -

15

O)

05

EN DESARROLLO

•O

?3

Fig. 8. Areas Productoras.

O r

VOL. XXXIII, NUM. 2, 1981.

mórf icas , a soc iadas c o n d i s c o r d a n ­cias, y estrat igráf icas , q u e n o se han e x p l o r a d o e n m u c h o m a y o r cant idad q u e lo q u e i n d i c a n l o s datos ac tua le s .

Se espera descubr ir e n el fu­turo m u c h o s g igante s m á s . La m a ­yor ía de e l lo s , p r o b a b l e m e n t e serán en áreas mar inas , p e r o u n n ú m e r o de d i c h o s c a m p o s e speran ser d e s ­cub ier tos e n las áreas terrestres m e ­n o s e x p l o r a d a s d e t o d o s l o s c o n t i ­n e n t e s .

E s t o s se e n c o n t r a r á n e n t o d a s las p l a t a f o r m a s de l m u n d o , i n c l u ­y e n d o las de l A r t i c o s o v i é t i c o . U n a m a y o r í a de l o s f u t u r o s descubr i ­m i e n t o s terrestres será e n As ia y en el M e d i o O r i e n t e . L o s g igante s

e n e s t ra tos n o m a r i n o s , se e n c o n ­trarán en u n a m p l i o e s p e c t r o d e l o c a l i d a d e s g e o l ó g i c a s .

U n e s t u d i o r e c i e n t e d e 5 7 5 c u e n c a s s ed imentar ia s ind ica q u e 3 9 0 c a m p o s g igantes d e p e t r ó l e o y / o gas se e n c u e n t r a n e n 7 5 c u e n ­cas. Es dec ir q u e l o s c a m p o s gigan­t e s r epresen tan m á s d e 1 , 1 6 9 m i l e s d e m i l l o n e s de " В Е Р " (barriles es­t i m a d o s de p e t r ó l e o ) (Figura 9 ) . Las Figuras 10 y 11 i lustran las re­servas p o t e n c i a l e s de p e t r ó l e o q u e s o n recuperab le s en lo s c a m p o s gi­g a n t e s de p e t r ó l e o y gas en M é x i c o e I n d o n e s i a . O c h o c a m p o s g igantes d e M é x i c o se loca l i zan e n tres cuen­cas: C a m p e c h e , Sal inas ( R e f o r m a ) y T a m p i c o . Se e s t i m a q u e es tos o c h o

C A M P O S GIGANTES DE PETRÓLEO Y GAS EN EL MUNDO

C U E N C A S G I G A N T E S M I L E S DE M I L L O N E S

(EQUIVALENTE EN BARRILES DE PETROLEOl

Nor te AmeVlco 2 4 8 3 114.181

Sud Ame'r lco 6 1 8 48.710

Africo 8 4 3 6 4 . 0 9 6

Europo (menos UFiSS) 7 2 6 36 .661

Medio Oriente 3 9 2 59 0.451

URSS 8 9 2 245.598

Asió / O c e a n f a 1 9 3 6 40.405

7 5 з э о " 1,169,062

St. John, 1980

Fig. N« 9

17

BOL. ASOC. МЕХ. GEOL. PETR.

CAMPOS GIGANTES DE PETRÓLEO Y GAS DE MÉXICO

C U E N C A C A M P O E U R M I L E S D E M I L L O N E S

D E B A R R I L E S D E

P E T R Ó L E O

E U R M I L L O N E S D E M I L L O N E S

D E P I E S ' G * S

E U R B A R R I L E S

E Q U I V A L E N T E S

D E P E T R Ó L E O

T O T A L - E U R

M I L E S O E M I L L O N E S

D E B A R R I L E S

Comptch* Contaren 3 . 0 0 0 3 . 0 0 0 3 . 0 0 0

Solino (Re forma) jKnìonìo J. Bermudez 6. 5 0 0 1 7 . 5 9 . 4 1 7

Coctue/SItIo grande 2 . 5 0 0 2 . 5 0 0 1 1 9 1 7

Tbmpico Chicontepec 1 2 . 2 8 5

Pozo Rico 2 . 7 6 3

Norranjoí/CerroAiul 1 . 4 0 0

2 6 . 8 1 6 7 5 2

2 . 7 6 3

1 . 4 0 0

Ebono/Po'nuco 0 . 9 7 1

Arenque 1 . 0 0 0

1.3 1.188

1 ООО 2 3 . 1 0 3

SI . John, l!>eO

FIg. N« 1 0

TOTAL M E X I C O 3 8 . 0 2

C A M P O S GIGANTES DE PETRÓLEO Y GAS DE INDONESIA

CUENCA EUR

CAMPO ^ M L L O M E S

Oe B A R R I L E S D C

« m o l t o

EUR M I L L O N E S D E M L L O W E S

D E P C S * S A S

EUR B A R R I L E S

E Q U I V A L E N T E S D E P E T R Ó L E O

TOTAL-EUR Ш . Е 5 O E U L L O N E S

D E B W I R I L E S

Sumotro Centrel Minse 4 . 0 0 0

Duri 0 . 6 0 0

Векоеор 0 . 9 7 0

Bongko 0 . 9 0 0

4 . ООО

0. 600

0 . 9 7 0

0 . 9 0 0 9 . 6 7 0

Mohokam 8odak

H a n d i l 0 . 8 0 0

A l t a k o 0 . 6 0 0

6. 0 1 . ООО

о.аоо

0 . 6 0 0 2 . 4 O 0

None de Sumotro Arun 1 9 . 0 2 . 5 0 0 2 . 9 0 0

St . John, 1 9 6 0 T O T A L I N D O N E S I A 1 0 . 9 7 0

Fig. N« 11

18

VOL. X X X I I I , N U M . 2 , 1 9 8 1 .

c a m p o s g igante s t i e n e n una r e c u p e ­ración final de 3 8 . 0 2 m i l e s d e m i ­l lones " В Е Р " . L o s o c h o c a m p o s g igantes de I n d o n e s i a se l oca l i zan i g u a l m e n t e e n tres c u e n c a s : la de Sumatra central , M a h a k a m y el nor­te de Sumatra . Se e s t i m a q u e e s t o s o c h o c a m p o s g i g a n t e s t i e n e n u n a recuperac ión final de 1 0 . 5 7 m i l e s de m i l l o n e s " В Е Р " . En c o m p a r a ­c i ó n , l o s o c h o c a m p o s g igantes d e M é x i c o , t i e n e n a p r o x i m a d a m e n t e cuatro v e c e s m á s de reservas q u e l o s de I n d o n e s i a .

L o s p r o s p e c t o s para los fu tu ­ros d e s c u b r i m i e n t o s de c a m p o s gi­gantes en M é x i c o , i n c l u y e n la p r o ­vincia superg igante d e h i d r o c a r b u ­ros q u e se está desarro l lando e n la c u e n c a de Sal inas y a l o largo de l Banco o e s t e d e C a m p e c h e . Y m i e n ­tras los m á r g e n e s de l n o r e s t e y e s t e del B a n c o de C a m p e c h e se c o n s i d e ­ran c o m o terr i tor ios p r á c t i c a m e n t e i n e x p l o r a d o s , se p i ensa q u e t a m ­bién p u e d e n resultar p r o d u c t i v o s .

L o s fu turos p r o s p e c t o s de In­dones ia i n c l u y e n las c u e n c a s de Ta-rakan, M a h a k a m , S u n d a y B i l i t o n .

A m e d i d a q u e el e x p l o r a d o r aprenda a ampl iar su cr i ter io para incluir los e n f o q u e s m e n o s tradi­c iona les , los c a m p o s g i g a n t e s c o s p o d r í a n e n c o n t r a r s e e n t r a m p a s estratigráficas, a s o c i a d a s c o n dis­cordanc ias y p a l e o g e o m ó r f i c a s , e n t o d a s las c u e n c a s c o n p r o s p e c t o s .

Los c a m p o s g i g a n t e s represen­tan la sa lvac ión e c o n ó m i c a de las

n a c i o n e s , y es hacia d i c h o s c a m p o s d o n d e d e b e m o s dirigir la m a y o r parte de n u e s t r o s e s f u e r z o s , d e b i d o a q u e un a d e c u a d o a d e l a n t o t e c n o ­l ó g i c o para la p r o d u c c i ó n e c o n ó m i ­ca de grandes c a n t i d a d e s de o tras f u e n t e s d e energ ía , aún n o se ha de ­sarrol lado de m a n e r a a d e c u a d a .

La b ú s q u e d a de las reservas de p e t r ó l e o e s e s p e c i a l m e n t e dra­m á t i c a en lo s p a í s e s en v ías d e desa­rrol lo de l m u n d o .

M é x i c o c o n s t i t u y e un e x c e l e n ­te e j e m p l o de u n p a í s q u e , p o s t e ­r i o r m e n t e a la rápida escalada e n lo s p r e c i o s del p e t r ó l e o a pr inc ip ios d e la década de lo s 7 0 , e s t a b l e c i ó el desarrol lo y la p r o d u c c i ó n de sus recursos naturales c o m o la princi­pal prioridad del pa í s .

La infraestructura del p e t r ó l e o y a se h a b í a e s t a b l e c i d o p r e v i a m e n ­t e , pero el rec iente c r e c i m i e n t o rá­p i d o de su e x i t o s o récord ha si­d o v e r d a d e r a m e n t e f e n o m e n a l . En 1 9 7 6 , las reservas pe tro l í f eras d e M é x i c o eran s o l a m e n t e 7 mi l e s d e m i l l o n e s bl; las ac tua les s o n apro­x i m a d a m e n t e 6 7 mi l e s de m i l l o n e s bl d e reservas p r o b a d a s , y m u c h a s más en la ca tegor ía p o t e n c i a l e s . E s t o se ha logrado en m e n o s d e 5 a ñ o s . M é x i c o se d i s t ingue c o m o u n pa í s q u e ha e s t a b l e c i d o u n a de las o r g a n i z a c i o n e s c i e n t í f i c a y t é c n i c a ­m e n t e más e f i c i en te del m u n d o para la e x p l o r a c i ó n , desarrol lo y p r o d u c c i ó n de p e t r ó l e o .

19

B O L . A S O C . М Е Х . G E O L . P E T R .

R E S E R V A S P E T R O L Í F E R A S M U N D I A L E S

D e a c u e r d o c o n los d a t o s de l B a n c o Mundia l , para lo q u e resta de esta década , por lo m e n o s del 3 5 al 4 0 o / o de las d e m a n d a s de energ ía c o m e r c i a l de l m u n d o serán sat i s fechas p o r el p e t r ó l e o , y u n porcenta je m u c h o m a y o r p o r lo q u e respecta a la d e m a n d a de energ ía comerc ia l en los p a í s e s e n v í a s d e desarrol lo i m p o r t a d o r e s de p e t r ó ­leo .

En las Figuras 12 y 13 se m u e s ­tran las reservas probadas m u n d i a l e s de gas y p e t r ó l e o . El m u n d o p u e d e dividirse en tres pr inc ipales c a t e g o ­rías s o c i o e c o n ó m i c a s : las e c o n o ­m í a s desarrol ladas de m e r c a d o , las e c o n o m í a s c e n t r a l m e n t e planif ica­das , y los p a í s e s e n v ías de desarro­l lo de l m u n d o .

Las e s t i m a c i o n e s var ían de f u e n t e a f u e n t e , d e la m i s m a m a n e ­ra q u e el a c c e s o a la i n f o r m a c i ó n varía e n d i f erentes partes de l m u n ­d o .

C o n el paso de lo s a ñ o s , he o b s e r v a d o q u e las e s t i m a c i o n e s d e reservas d e p e t r ó l e o y gas , e s tán ba­sadas e n el c o n o c i m i e n t o de q u i e n hace la e v a l u a c i ó n , as í c o m o e n su o p t i m i s m o .

S u p o n i e n d o q u e el c o n o c i m i e n ­to de lo s eva luadores sea el m i s m o , lo q u e r e a l m e n t e c o n t r o l a lo s resul­t a d o s f inales es el grado de su o p t i ­m i s m o . Este p r o c e d i m i e n t o p u e d e

referirse c o m o el " p r i n c i p i o d e a s o m b r o m í n i m o " .

E n m i c a s o , s o y o p t i m i s t a y p r e v e o m i l e s d e m i l l o n e s de barri­les y m i l l o n e s d e m i l l o n e s d e p i e s c ú b i c o s r e s p e c t i v a m e n t e , q u e a ú n e s tán p o r d e s c u b r i r s e e n las c u e n c a s q u e t o d a v í a n o se h a n e x p l o r a d o a d e c u a d a m e n t e .

El anál is is d e l o s d a t o s repre­s e n t a t i v o s m u e s t r a u n p r o m e d i o t o ­tal m u n d i a l d e reservas p r o b a d a s de p e t r ó l e o de 6 7 0 m i l e s d e m i l l o ­n e s d e bl . D e e s t e t o t a l , 9 . 4 o / o d e las reservas se l o c a l i z a n e n l o s p a í ­ses d e s a r r o l l a d o s q u e t i e n e n e c o n o ­m í a de m e r c a d o ; e l 1 4 O/Q d e las reservas e n l o s p a í s e s d e e c o n o ­m í a s c e n t r a l m e n t e p l a n i f i c a d a , y el 76 .7 O / O e n l o s p a í s e s e n v í a s d e desarro l lo .

La d i s t r i b u c i ó n m u n d i a l d e las reservas d e gas natura l , e s t o t a l m e n ­te d i s t in ta a la d i s t r i b u c i ó n d e p e ­t r ó l e o . D e l p r o m e d i o e s t i m a d o d e las reservas p r o b a d a s d e gas natura l de l m u n d o , q u e es d e 2 , 7 2 7 m i l l o ­n e s de m i l l o n e s de p i e s c ú b i c o s , el 18 o / o se l oca l i za e n l o s p a í s e s d e s a ­rro l lados c o n e c o n o m í a d e m e r c a ­d o ; 3 7 o / o e n l o s p a í s e s c o n e c o n o ­m í a c e n t r a l m e n t e p l a n i f i c a d a ; y el 4 5 o / o d e las reservas d e gas e n l o s p a í s e s e n v í a s d e d e s a r r o l l o .

Mi e s t i m a c i ó n d e l o s s u m i n i s ­tros d e c r u d o r e c u p e r a b l e de l m u n ­d o , es d e 2 , 2 7 5 m i l e s d e m i l l o n e s d e bl . E s t o i n c l u y e 3 3 6 m i l e s d e m i l l o n e s de bl q u e se h a n p r o d u c i -

20

VOL. XXXIII, NUM. 2 , 1 9 8 1 .

ESTIMADO DE RESERVAS PROBADAS DE PETRÓLEO EN EL MUNDO

( M i l » d * M i l l ó n » de bor r i l ee )

DeGolyer ' Bonoo Mundial ' Ha lbouty '

S S

se

Potses deearrol lodot con economía de mercado

Países con economía centralmente ploneoda

Poíses en deearrollo (Importadores netos + Exportodores netos) 4 6 0

T O T A L DE R E S E R V A S M U N D I A L E S 6 2 6

S9

6 4 1

6 9

1 0 4

5 7 0

7 4 »

6 2

9 4

9 1 4

6 7 0

1 . - DeSo lye rond McNougli ton, 1 9 8 0

2 - World B o n k , 1 9 8 0

3 . - Mictiel T. H a l b o u t y , investigación independiente , 1981

F l g . N < t 2

ESTIMADO DE RESERVAS PROBADAS DEGAS NATURALEN EL MUNDO

( Millones d e m i l l o n e s d e p i e s c i j b i c o s )

DeGolyer' Bonoo Mndial ^ H o l b o i r t y P R O M E D I O

Pones desorrollodos con economía de mercado

Países con economía centrolmente ploneoda

Poises en desarrollo (Importadores netos + Exportodores netos)

T O T A L DE RESERVAS MUNDIALES

9 3 9

4 9 7

1 0 2 1

I 2 4 2

2 7 6 0

4 8 7

2 8 2 0

1 - DeGolyer ond McNoughton , 1980

2 - W o r l d Bank , 1980

3 ' M iche l T. Ha lbouty , Investigocio'n Independiente 1981

F i g . N » 13

21

BOL. ASOC. MÉX. G E O L . PETR.

d o durante 1 9 7 9 , 7 4 3 m i l e s d e m i l l o n e s de bl de reservas e x c e ­d e n t e s e s t i m a d a s , y 1 , 1 6 6 m i l e s d e m i l l o n e s d e bl de futuras recu­p e r a c i o n e s p o t e n c i a l e s .

Mi tes is es q u e se encontrará en el f u t u r o , la m i s m a cant idad d e p e t r ó l e o y gas q u e se h a e n c o n t r a ­d o e n el p a s a d o , p o r q u e g e o l ó g i c a ­m e n t e , el p o t e n c i a l se e n c u e n t r a al l í , en las tierras bajas y al tas a ú n n o exp loradas . P a n t a n o s , r e g i o n e s polares , des i er tos , b o s q u e s y aguas de l o s o c é a n o s . Y , en s e g u n d o lu­gar, la neces idad d e e n c o n t r a r pe ­tró leo y gas es cr í t ica . E s t o s d o s factores se s u m a n a u n a c o n t i n u a e x p l o r a c i ó n . En t a n t o q u e h a y a u n potenc ia l p e t r o l í f e r o en cua lqu ier parte del m u n d o , c o n t i n u a r á la búsqueda para descubrir y p r o d u ­cir; é s te es u n reto q u e n o p u e d e pasarse p o r a l t o .

M é x i c o se ha e n f r e n t a d o a e s t e r e t o y cont inuará h a c i é n d o l o en el futuro . A q u e l l o s de u s t e d e s , q u e e n alguna forma están a s o c i a d o s c o n P e t r ó l e o s M e x i c a n o s d e b e n sent irse orgu l lo sos del r e c o n o c i m i e n t o m u n ­dial del q u e h a n s ido o b j e t o , y es­t o y seguro q u e será m a y o r e n el fu turo .

REFERENCIAS

American Pe tro l eum Ins t i tu te , P e t r o l e u m Data B o o k .

D e G o l y e r , E . L . and L.W. M c N a u g h t o n , T w e n ­t ie th Century P e t r o l e u m Stat i s t ics 1 9 8 0 , D e G o l y e r & M c N a u g h t o n : Dal las , 1 9 8 0 .

H a l b o u t y , M.T. , " F u t u r e Trends in E x p l o r a t i o n t o Discover N e w H y d r o c a r b o n Reserves T h r o u g h o u t the World and the R o l e to be Played b y O P E C M e m b e r Countr ie s ' Nat iona l Oil C o m p a n i e s , Proceedings o f the O P E C Seminar o n " T h e Present and Future R o l e o f the N a t i o n a l Oil C o m p a ­nies" , V i e n n a , O c t o b e r 1 0 - 1 2 , 1 9 7 7 , p . 1 4 - 4 7 .

H a l b o u t y , M.T., " M e t h o d s U s e d , and E x p e r i e n ­ce Ga ined , in E x p l o r a t i o n for N e w Oil and Gas F ie lds in Highly E x p l o r e d (Ma­ture) Areas" , Bull. AAPG, v. 6 4 , n o . 8 , 1 9 8 0 , p . 1 2 1 0 - 1 2 2 2 .

H a l b o u t y , M.T. and J o h n D . M o o d y , "World Ul t imate Reserves o f Crude Oi l" , Pro­ceedings of the J 0th World Petroleum Congress, H e y d e n : L o n d o n , v. 2 , p . 2 9 1 - 3 0 1 .

Safer, A. , Internat ional Oi l P o l i c y , D . C . H e a t h : L e x i n g t o n , Va . , 1 9 8 0 , p . 1 0 1 - 1 0 3 .

W o o d , P.W.J., " N e w Slant o n Potent ia l World Petro leum R e s o u r c e s " , O c e a n Industry (April 1 9 7 9 ) , lOp.

World Bank, Energy in the D e v e l o p i n g C o u n ­tries, August 1 9 8 0 , 9 2 p .

22