Protocolo Clnico Atendimento Individual

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  • ANEXO 2

    PROTOCOLO CLNICO PARA O ATENDIMENTO INDIVIDUAL

    FICHA CLNICA - Fazer a ficha clnica sempre que o for a 1 consulta do usurio.

    1 CONSULTA

    Identificao do usurio realizado pela TSB (ou outro profissional da equipe) na sala de espera

    Anamnese realizado pelo CD na cadeira odontolgica

    Exame extra oral

    Exame intra oral

    CPI considerar protocolo para tratamento da doena periodontal

    Na dvida quanto ao diagnstico, realizar pedido para tomada radiogrfica (bite wing ou

    periapical)

    Raspagem sub ou supra gengival e polimento coronrio

    Exame dos dentes odontograma (dente limpo e seco)

    Referncia: para ateno especializada, quando necessrio

    Bolsa>6mm

    ATENDIMENTO EMERGENCIAL: dor espontnea na 1 consulta

    DIAGNSTICO

    A partir das informaes colhidas, o dentista deve procurar construir o diagnstico de atividade da

    doena, e assim facilitar suas possveis intervenes.

    Presena de doena

    Determinantes identificados

    PLANEJAMENTO

    Seqncia necessria para efetivao do tratamento

    1. Orientar o usurio sobre as sua condio de sade bucal

    2. Iniciar o planejamento integral por trs caminhos: pela necessidade do usurio, pela

    presena de dor ou pelo combinado com o usurio necessidade sentida e necessidade

    normativa isto , discutir com o usurio por onde iniciar o tratamento e em seguida falar sobre

    como ser o tratamento (ateno bsica), tipo de interveno, previso de tempo do tratamento.

    3. Raspagem sub ou supra gengival (se necessrio)

    4. Restaurao com CIV (ART)

    5. Exodontias

    6. Orientao sobre a necessidade de auto-cuidado

    7. Alta periodicidade de retorno definida a partir da necessidade de cada usurio.

    DOENA PERIODONTAL

    Examinar os dentes ndice e anotar o grau de CPI de cada superfcie.

    Teste de exame em todos os dentes em uma amostra calculada

  • Evidenciar a placa bacteriana para motivao do paciente e no para o seu constrangimento

    Raspar o clculo supragengival curetas de Gracey ou MacCall em bolsas periodontais at 6 mm

    Quando usar ultra-som e jato de bicarbonato, conferir a remoo de clculo com curetas manuais.

    Polimento coronrio com escova de Robson e taa de borracha quando no for usado o ultra-som

    e o jato de bicarbonato.

    Em pacientes com CPI 3 e 4, aps 30 dias, fazer nova avaliao periodontal.

    Avaliar os stios comprometidos e, se no for observada regresso do processo, repetir os

    procedimentos de raspagem e re-agendar em 30 dias.

    Depois disto, a no regresso do processo indica referenciamento para ateno secundria.

    Neste pacientes, se possvel, a escovao deve ser supervisionada (realizada pelo ASB / TSB) no

    pr-atendimento em todas as sesses.

    CIRURGIA - Exodontia

    ETAPAS DO PROCEDIMENTO MATERIAL / INSTRUMENTAL

    Anestesia Seringa, anestsico tpico, anestsico injetvel, agulha

    Romper fibras Sindesmtomo

    Luxao Alavanca

    Odonto seco Broca esfrica cirrgica 6 ou 8 para alta rotao

    Apreenso e avulso Frceps

    Curetagem Curetas cirrgicas

    Acerto de tecidos moles ou duros Lima de osso

    Compresso bi digital Hemostasia Gaze Sutura Porta agulha, agulha e linha de sutura

    Recomendao pos cirrgica

    Ulotomia - Cunha distal:

    A tcnica de cunha distal utilizada na regio de tuberosidade e retromolar, tendo como objetivo a

    remoo de tecido com a preservao de quantidade suficiente de mucosa ceratinizada.

    ETAPAS DO PROCEDIMENTO MATERIAL / INSTRUMENTAL

    Anestesia Seringa, anestsico tpico, anestsico injetvel, agulha

    Incises vestibular e lingual/palatal convergentes para oclusal, em forma triangular, realizadas na regio distal

    Bisturi

    Afastamento das bordas vestibular/palatal incisadas

    Sindesmtomo

    Remoo da cunha (dissecao e separao);

    Pina

    Reposicionamento dos retalhos vestibular e lingual/palatal e suturas interrompidas

    Fio agulhado

  • RESTAURAES ATRAUMTICAS COM IONMERO DE VIDRO DE ALTA VISCOSIDADE

    CRITRIOS DE INCLUSO

    Dentes com vitalidade pulpar comprovada;

    Dentes com exposio pulpar ocorrida durante remoo de dentina sem histria de dor

    espontnea;

    Dentes pulpotomizados que atendam aos demais critrios;

    Cavidades inlay, de at trs superfcies (Classe I, II e/ou V);

    Dentes com paredes cavitrias com suporte dentinrio nas cspides de conteno cntrica;

    dentes com paredes supragengivais;

    Dentes anteriores com cavidades sem comprometimento esttico.

    CRITRIOS DE EXCLUSO

    Dentes com dor espontnea;

    Dentes com histria de edema ou fstula;

    Cavidades com paredes subgengivais.

    Obs: Cavidades atpicas de trs superfcies ou mais e/ou que envolvam cspide de conteno

    cntrica, e/ou com comprometimento esttico, recebero o CIV e posteriormente recebero outro

    tipo de restaurao.

    ETAPAS DO PROCEDIMENTO MATERIAL / INSTRUMENTAL

    Escovao preparatria Escova dental, pasta de dente, fio dental

    Clivagem do esmalte com isolamento relativo. Quando a abertura for feita com alta rotao o isolamento est dispensado nesta etapa

    Instrumental afiado

    Remoo de toda a dentina cariada do limite amelo-dentinrio e paredes laterais, sem anestesia

    Curetas dentinrias pequenas e grandes

    Remoo da dentina cariada infectada da parede pulpar; Remover o tecido cariado com instrumental maior na parede pulpar e menor no limite amelo-dentinrio

    colher de dentina de diferentes tamanhos

    Lavagem da cavidade gua da seringa trplice

    Novo isolamento relativo Rolinho de algodo, pina, sugador

    Secagem da cavidade Filtro de papel ou bolinha de algodo

    Proteo pulpar, se necessrio Hidrxido de Clcio PA, Porta hidrxido de clcio, Cimento de Hidrxido de Clcio

    Condicionamento com cido por 10 a15 segundos cido poliacrlico a 11,5%

    Lavagem da cavidade. Se ao lavar a cavidade o Cimento de Hidrxido de Clcio e o Hidrxido de Clcio PA sarem os mesmos devero ser recolocados

    gua da seringa trplice

    Novo isolamento relativo Rolinho de algodo, pina

    Secagem da cavidade Filtro de papel ou bolinha de algodo, pina

    Proporcionamento e manipulao do Cimento de Ionmero de Vidro de alta viscosidade mantendo rigorosamente as recomendaes do fabricante

    Placa de vidro exclusiva para CIV, esptula de manipulao, cimento ionmero de vidro de alta viscosidade

    Insero do Cimento de Ionmero de Vidro na cavidade antes da perda do brilho

    Espelho bucal, hollemback, Tira de polister

    Em cavidades Classe I que envolvam toda a superfcie oclusal e Cavidades Classe V, inserir o

  • material em quantidade suficiente para selar toda a cavidade e comprimi-lo com presso digital durante 1,5 minutos

    Em cavidades classe I em que a leso no envolver toda a superfcie oclusal colocar o ionmero primeiro na cavidade deixando um excesso para ser comprimido no restante da superfcie oclusal promovendo o selamento

    Em cavidades classe II, iniciar a insero do Cimento de Ionmero de Vidro pela(s) caixa(s) proximal(ais);

    Matriz de ao n 5 ou 7, porta matriz, cunha de madeira

    Ajuste oclusal. Verificar a existncia de contatos em movimentos de mxima intercuspidao habitual, lateralidades, protusiva garantindo, ausncia de contatos prematuros, boa distribuio dos contatos oclusais e conforto para o paciente. Evitar o uso de alta rotao

    Carbono, Lmina de bisturi no 11, 15, cabo de bisturi, tira de lixa

    Novo isolamento relativo Rolinho de algodo, pina

    Aplicao de verniz Bolinha de algodo, verniz ou base de unha

    Instruo do paciente para no mastigar nas duas horas aps a realizao das restauraes

    Observaes

    Uso de sugador de saliva e luz artificial durante todo o procedimento;

    Uso de alta rotao somente quando a clivagem no for possvel (ART modificado);

    No ser usado motor de baixa rotao para remoo de tecido cariado;

    Caso o paciente relate dor na remoo da dentina infectada ele poder ser anestesiado;

    Em hemiarcos com mltiplas cavidades, o proporcionamento, a manipulao e insero do CIV

    devem ser feitos, preferencialmente dente a dente, separadamente. Se for feita em dois ou mais,

    ao mesmo tempo, a manuteno do brilho do material, no momento da insero, deve ser

    garantida.

    PULPOTOMIA

    CRITRIOS DE INCLUSO

    Antes do acesso cmara pulpar:

    Dente com vitalidade pulpar

    Presena ou no de dor espontnea ou provocada

    Exposio pulpar com sangramento evidente durante a remoo de dentina amolecida

    Dente com estrutura remanescente suficiente para indicao de restaurao plstica

    Aps o acesso cmara pulpar:

    Sangramento abundante, colorao vermelho vivo

    Polpa consistente e resistente ao corte com cureta dentinria afiada

    CRITRIOS DE EXCLUSO

    Antes do acesso cmara pulpar:

    Necrose pulpar

    Presena de edema na regio periapical

    Presena de fstula na regio do dente

    Aps o acesso cmara pulpar

  • Sangramento escasso, escuro (cor de cogulo) ou com presena visvel de exsudao purulenta

    Polpa liquifeita, sendo impossvel visualizar sua estrutura

    Dificuldade de obteno da hemostasia aps a amputao completa da polpa coronria

    ETAPAS DO PROCEDIMENTO MATERIAL / INSTRUMENTAL

    Teste de vitalidade Gelo, guta percha, sonda exploradora, colher de dentina.

    Anestesia. A anestesia intra pulpar deve ser evitada, porm, se for necessria, a penetrao da agulha deve se limitar polpa coronria.

    Anestsico tpico, seringa,anestsico, agulha

    Abertura coronria Alta rotao / colher de dentina, brocas Remoo completa do tecido cariado e teto

    da cmara pulpar

    Isolamento relativo do campo operatrio Rolinho de algodo, sugador

    Avaliao clnica do tecido pulpar. Cor: sangramento vivo, vermelho. Consistncia: textura firme, resistente ao corte

    Remoo da polpa coronria. Fazer movimentos de corte nos 4 sentidos: de vestibular para lingual e vice-versa; de mesial para distal e vice-versa

    Cureta ou colher de dentina afiada. As curetas para pulpotomia devem ser reservadas somente para essa finalidade. No devem ter sido usadas para a remoo de dentina cariada (contaminao e perda de corte).

    Irrigao abundante com aspirao Seringa descartvel com soro fisiolgico

    Refazer o isolamento relativo Rolinhos de algodo

    Hemostasia Bolinha de algodo estril embebida levemente em soro fisiolgico: pressionar 3. Pote dappen

    Visualizao da cmara pulpar com espelho bucal. A polpa coronria deve ser totalmente removida. A cmara pulpar limpa e sem remanescentes teciduais deve ser visualizada

    Aplicao do corticde durante 5 Otosporin, bolinha de algodo estril Irrigao abundante Seringa descartvel com soro fisiolgico

    Refazer o isolamento relativo Rolinhos de algodo

    Secagem Bolinha de algodo estril

    Preparao da pasta de hidrxido de clcio. O p deve ser rpida e completamente dissolvido. Se formarem bolhas demonstrando grande tenso superficial ou se houver dificuldade na solubilidade, o Ca(OH)2 est alterado. Significa que est hidratado e no tem as mesmas propriedades.

    Aps a preparao, levar a pasta a uma gaze estril e comprimir levemente para retirada do excesso de gua. A consistncia da pasta assim trabalhada facilitar a aplicao.

    Pote dappen, hidrxido de clcio PA, soro fisiolgico, esptula estril, compressa de gaze estril.

    Aplicao de Ca(OH)2 (PA) cobrindo todo o assoalho da cmara pulpar e posterior remoo do excesso nas paredes circundantes

    Hollemback 3s, porta dycal duplo, pasta de Ca(OH)2 (pa), bolinha de algodo, colher de dentina ou sonda para remoo do excesso de material

    Aplicao de cimento de Ca(OH)2 na parede pulpar. Na aplicao evitar tocar na pasta de Ca(OH)2 j colocada, para que ela no seja deslocada ou removida. Remover excessos das paredes laterais

    Porta dycal, gase para limpeza do instrumental, cimento de hidrxido de clcio

    Selamento com ionmero de vidro na mesma sesso. caso a indicao seja restaurao com amlgama, deixar o ionmero em infra ocluso

    Esptula, placa de vidro, hollemback 3s, ionmero de alta viscosidade, carbono para acerto de ocluso e verniz

  • Orientaes ao paciente: Manter o dente em repouso: Evitar mastigar, pressionar, estimular o

    local. O CD deve prescrever analgsico em caso de sensibilidade nas primeiras 24 horas. Se

    persistir a dor ou se a mesma tornar-se muito forte o paciente deve retornar e deve ser realizada

    pulpectomia com posterior encaminhamento para tratamento endodntico radical.

    Controle: indicativo de sucesso o dente assintomtico, normalidade periapical, ao exame

    radiogrfico aps 180 dias.

    CURETAGEM PULPAR

    CRITRIOS DE INCLUSO

    Dente com vitalidade pulpar

    Pequena exposio acidental da polpa por leso cariosa

    Pequena exposio pulpar decorrente de fratura

    Dor provocada

    Dente com estrutura remanescente suficiente para indicao de restaurao plstica

    CRITRIOS DE EXCLUSO

    Presena de dor espontnea no dente

    ETAPAS DO PROCEDIMENTO MATERIAL / INSTRUMENTAL

    Anestesia periapical Anestsico tpico, seringa, anestsico injetvel, agulha

    Abertura coronria Alta rotao / colher de dentina, brocas Rolinho de algodo, sugador

    Isolamento relativo do campo operatrio

    Remoo completa do tecido cariado e da regio exposta da polpa

    Irrigao abundante e secagem da cavidade Seringa, soro fisiolgico, bolinha de algodo

    Refazer o isolamento relativo Rolinho de algodo

    Curetagem pulpar. Pode ser necessrio ampliar a exposio pulpar para a penetrao da colher de dentina

    Colher de dentina afiada, broca esfrica alta rotao, caneta de alta rotao

    Irrigao abundante da polpa Seringa, soro fisiolgico

    Refazer o isolamento relativo Rolinho de algodo

    Secagem da cavidade Bolinha de algodo estril

    Aplicao de corticide durante 5 Bolinha de algodo estril, Otosporin Irrigao abundante da cavidade Seringa, soro fisiolgico

    Refazer o isolamento relativo Rolinho de algodo

    Secagem Bolinha de algodo estril

    Preparao da pasta de hidrxido de clcio. O p deve ser rpida e completamente dissolvido. Se formarem bolhas demonstrando grande tenso superficial ou se houver dificuldade na solubilidade, o Ca (OH)2 est alterado. Significa que est hidratado e no tem as mesmas propriedades.

    Aps a preparao levar a pasta a uma gaze estril e comprimir levemente para retirada do excesso de gua. A consistncia da pasta assim trabalhada facilitar a aplicao.

    Pote dappen, hidrxido de clcio PA, soro fisiolgico, esptula estril, compressa de gaze estril.

    Aplicao de pasta de Ca(OH)2 cobrindo a exposio e toda a parede pulpar

    Hollemback 3s, porta dycal duplo, pasta de Ca(OH)2 (pa), bolinha de algodo,

  • colher de dentina ou sonda para remoo do excesso de material

    Aplicao de cimento de Ca(OH)2 na parede pulpar. Na aplicao evitar tocar na pasta de Ca(OH)2 j colocada, para que ela no seja deslocada ou removida. Remover excessos das paredes laterais

    Porta dycal, gase para limpeza do instrumental, cimento de hidrxido de clcio

    Restaurao definitiva na mesma sesso: ART, resina ou amlgama ou colagem do fragmento de acordo com os protocolos especficos para cada caso.

    RESTAURAO AMLGAMA

    Em dentes restaurados previamente com cimento de ionmero de vidro

    CRITRIOS DE INCLUSO

    Recomposio de ponto de contato quando ele no foi obtido com o CIV.

    Dentes restaurados com CIV, com perda dentria grande onde a estrutura remanescente est

    enfraquecida com possibilidade de fratura de cspide, ou poder se romper quando deixada

    exposta carga oclusal.

    Dentes posteriores (prmolares inferiores e molares) com tratamento endodntico, desde que no

    sejam suporte de PPR

    Observao:

    Quando no for possvel obter reteno com sulcos ou canaletas, e as cspides de conteno

    cntrica estiverem preservadas, esta reteno poder ser obtida por meio de orifcios em dentina

    (amalgapin). Se a dimenso vestibulo-lingual da cavidade excede 1/3 da distncia intercuspdea,

    as cspides remanescentes devem ser cuidadosamente avaliadas quanto presena de trincas

    que possam levar fratura e quanto carga funcional qual sero expostas. Se a cspide estiver

    muito fraca, ela deve ser reduzida para receber cobertura com amlgama;

    CRITRIOS DE EXCLUSO

    Dentes com indicao para ART

    Dentes onde a leso cariosa compromete a distncia biolgica*.

    Dentes com necessidade de cobertura oclusal nas cspides de conteno cntrica, onde a

    integridade da estrutura dental ficaria comprometida.

    Dentes posteriores com o fator esttico comprometido

    Dentes posteriores com tratamento endodntico e que sejam suporte de PPR.

    Pr-molares superiores com tratamento endodntico.

    * Observao: Restabelecida a distncia biolgica, no se justifica a excluso.

  • PREPARO DE CAVIDADE

    MODO DE PREPARO MATERIAL UTILIZADO

    A forma de contorno deve preservar as estruturas de reforo do dente (cristas marginais, pontes de esmalte, arestas e vertentes de cspides)

    Caneta de alta rotao, brocas

    Parede gengival aqum, ao nvel ou ligeiramente abaixo da margem gengival livre.

    Superfcies vestibular e lingual da caixa proximal livres do contato com o dente vizinho (quando for possvel passar sem dificuldade a ponta de um

    explorador n 5)

    Ateno para as caractersticas das paredes e ngulos que determinam resistncia e reteno, necessidade de retenes adicionais, profundidade mnima para dar corpo ao amlgama, acabamento das margens de esmalte.

    PREPARO AMALGAPIN

    ETAPAS DO PROCEDIMENTO MATERIAL / INSTRUMENTAL

    Confeccionar em dentina um orifcio por cspide perdida com profundidade de 1mm. Se alm da perda de cspide, houver perda da caixa proximal, deve-se realizar um orifcio tambm na parede gengival. Fazer um chanfrado na entrada do orifcio, com broca esfrica de baixa rotao no. 1, para aumentar a resistncia do pin.

    Brocas de alta rotao, caneta de alta rotao, broca esfrica de baixa rotao , contra ngulo, verniz.

    TCNICA DE RESTAURAO

    ETAPAS DO PROCEDIMENTO MATERIAL / INSTRUMENTAL

    Polimento do dente previamente restaurao, se necessrio

    Escovao prvia ao atendimento. Taa de borracha / escova de Robson / pasta profiltica

    Anestesia quando necessrio Seringa / anestsico tpico / anestsico injetvel

    Preparo da cavidade: delimitao da forma de contorno e arredondamento dos ngulos internos do preparo. Fazer sulcos de reteno ou colocao de pins, quando indicado

    Alta rotao, brocas para alta rotao. Broca , 2 ou 4 esfrica, baixa rotao

    Limpeza da cavidade gua / seringa trplice

    Isolamento relativo do campo operatrio Rolinho de algodo, sugador

    Secagem da cavidade Bolinha de algodo / jato de ar

    Seleo, adaptao e estabilizao da matriz e porta matriz conforme indicao de uso

    Matriz de 5 ou 7 mm, porta matriz

    Uso da cunha de madeira nos espaos interproximais

    Cunha de madeira

    Triturao do amlgama Amalgamador

    Condensao do amlgama inicialmente nas regies retentivas do preparo e/ou caixas proximais

    Condensador 1 e 2

    Condensao do amlgama contra as paredes Condensador 1 e 2

  • da cavidade exercendo presso firme

    Brunimento inicial dirigindo o movimento do brunidor do centro para a margem do preparo

    Brunidor

    Escultura de acordo com as caractersticas anatmicas e funcionais do dente

    Hollemback 3S

    Remoo do porta matriz, cunha e matriz no momento indicado

    Brunimento final, avivando sulcos e melhorando a adaptao marginal da restaurao

    Brunidor

    Uso do carbono para verificar a presena de interferncia oclusal

    Tira da carbono, pina

    Remoo da interferncia oclusal da restaurao Hollemback 3 S

    Verificao da reconstituio do ponto de contato Fio dental

    Remoo de excessos sublinguais Hollemback 3S, tira de ao, sonda exploradora

    Verificao da adaptao marginal da restaurao

    Fio dental, sonda exploradora

    Dispensao do resduo de amlgama Frasco plstico com tampa e gua

    Polimento final da restaurao a partir de 48 horas

    Broca 12 lminas, borrachas marrom, verde e azul, contra ngulo, pasta de xido de zinco e lcool

    Recomendaes ps operatria: Evitar morder do lado restaurado no primeiro dia. Se a restaurao causar desconforto, voltar ao consultrio odontolgico o mais rpido possvel.

    RESTAURAO EM RESINA COMPOSTA

    Quando no foi possvel realizar a restaurao com cimento de ionmero de vidro

    CRITRIOS DE INCLUSO

    Cavidades classe III e V quando no for possvel obter esttica com restaurao de cimento de

    ionmero de vidro

    Cavidades classe IV

    Cavidades com trmino em esmalte, ao nvel ou aqum da margem gengival

    Dentes premolares superiores com tratamento endodntico, desde que no sejam suporte de PPR

    Dentes posteriores com o fator esttico comprometido

    CRITRIOS DE EXCLUSO

    Dentes anteriores onde a restaurao com cimento ionmero de vidro seja suficiente para

    restabelecer a funo e esttica (cavidades classe III sem comprometimento vestibular)

    Dentes anteriores com estrutura dentria remanescente insuficiente para permitir a reteno e a

    resistncia do material restaurador.

    Dentes onde a leso cariosa compromete a distncia biolgica*.

    Observao:

    ** Restabelecida a distncia biolgica, no se justifica a excluso.

  • PREPARO DE CAVIDADE PARA RESTAURAES EM RESINA COMPOSTA

    MODO DE PREPARO MATERIAL UTILIZADO

    As formas de contorno interna e externa devem limitar-se remoo da crie e conformao das paredes cavitrias (preparo o mais conservador possvel)

    Brocas esfricas 1, 2 ou , contra ngulo, brocas de alta rotao 1011 ou 1014, caneta de alta rotao

    TCNICA DE RESTAURAO

    ETAPAS DO PROCEDIMENTO MATERIAL / INSTRUMENTAL

    Polimento do dente previamente restaurao quando houver manchas extrnsecas

    Escovao prvia ao atendimento. Taa de borracha / escova de Robson / pedra pomes e gua, contra ngulo

    Seleo da cor da resina a ser utilizada Resina hbrida indicada para reconstituio de dentina e micro hbrida para esmalte

    Anestesia quando necessrio Seringa / anestsico tpico / anestsico injetvel

    Preparo e remoo do tecido cariado Caneta de Alta rotao, brocas 1011 ou 1014 alta rotao, colher de dentina, broca esfrica baixa rotao, 2, 4, 6 e contra ngulo

    Isolamento relativo do campo operatrio Rolinho de algodo, sugador

    Limpeza da cavidade clorexidina 2%, bolinha de algodo estril

    Secagem da cavidade Bolinha de algodo / jato de ar suave ou papel absorvente

    Seleo do material forrador, correlacionando-o com a profundidade do preparo (apenas em cavidades profundas)

    Cimento de Hidrxido de clcio

    Manipulao do material forrador Porta dycal, bloco de espatulao

    Forramento de cavidades profundas removendo o excesso das paredes circundantes

    Porta dycal, colher de dentina, sonda exploradora

    Ataque cido nas superfcies do esmalte (tempo total: 15s). Proteo do dente vizinho com matriz de polister

    cido gel fosfrico 37%, matriz de polister

    Lavagem vigorosa com gua 30 segundos Seringa trplice

    Secagem da cavidade, tomando-se o cuidado de no desidratar a dentina.

    Bolinha de algodo dentro do preparo para proteger a dentina do ressecamento, jato de ar no esmalte

    Aplicar clorexidina 2% por 2 minutos para auxiliar na adeso da resina

    Clorexidina 2%, bolinha de algodo estril

    Secar com papel absorvente Papel absorvente

    Posicionamento da matriz para isolar o dente vizinho

    Matriz de polister ou de ao, cunha de madeira

    Aplicar o adesivo dentinrio de acordo com as recomendaes do fabricante

    Adesivo, pincel microbrush. Secagem suave com jato de ar

    Insero da resina na cavidade por camadas Hollemback 3S

    Polimerizar a resina entre as camadas de acordo com o fabricante

    Aparelho fotopolimerizador, culos de proteo de luz halgena

    Verificao da reconstituio do ponto de contato

    Fio dental

    Verificao da adaptao marginal da restaurao

    Sonda exploradora

  • Uso do carbono para verificar a presena de interferncia oclusal

    Tira de carbono, pina

    Remoo dos possveis excessos da resina Tira de lixa, broca 3195F, lmina de bisturi

    Polimento da restaurao aps 7 dias Broca arkansa esfrica e ponta de chama, discos de diferentes gramaturas, mandril, tiras de lixa, pontas multilaminadas ou diamantadas ff, borrachas abrasivas e discos

    Recomendaes ps operatria: evitar morder do lado restaurado no primeiro dia; se a restaurao causar desconforto, voltar ao consultrio odontolgico o mais rpido possvel.