Protocolo de Reabilitação Para Fraturas Do Escafóide

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Protocolo de reabilitação para fraturas do escafóide A fratura do escafóide é a lesão mais frequente nos ossos do carpo. De pe ndendo do ti po de fr atura, as interven çõ es va riam desde o tratamento conservador, através de tala, a cirurgia aberta com xação interna. Em qualq uer dos casos, os pacientes são comumente imobili ados com gesso até a união do osso se veri car, o que pode levar até ! meses. A siote ra pi a não vai tratar a fr atura, mas as co mp licaçõ es da imobiliação a longo prao que acompan"am o diagn#stico. A amplitude de movimento é severamente afectada qu ando uma articulação permanece imobiliada durante um longo per$odo de tempo e a atroa dos m%sculos da mão e do antebraço também ocorrer&. 'or esta raão, a reabilitação pode levar v&rios meses (entre ) e *+ sessões de sioterapia no caso do tr atamento conservador e entre ) e - no caso do tratamento cir%rgico. De seguida apresenta/se o protocolo publicado pela Kaiser Permanente Southern Calif ornia Orthopedic PT Residency tanto para reabilitação de tratamento conservador como para reabilitação p#s/ operat#ria de fraturas do escaf#ide0 Reabilitação após tratamento conservador Fase auda! "mediatamente após a lesão at# $ %&semana 1b2ectivos0 proteção com tala até ao antebraço, controlo da dor e do edema 3 manuten ção da ampli tude das articulaç ões não envolvidas ( dedos, cotovelo, ombro3 atividades b&sicas da vida di&ria (A4D 5obiliação passiva e activa dos dedos, com exceção do polegar, que est& imobiliado 5obiliação ativo/assistida e ativa do cotovelo e ombro 6a 78 semana o seu médico pode repetir o raio/x, ou escol"er uma 9: em caso de dor cont$nua e sensibilidade sobre a tabaqueira anat#mica com raios/x negativos F ase sub'auda! Semana (') 1b2ectivos0 proteção, continuar a controlar a dor e edema, conforme necess&rio3 aumentar a amplitude de movimento (AD53 incorporar as atividades da vida di&ria (A4D :ontinuar com os exerc$cios como acima

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Protocolo de reabilitação para fraturas do escafóide

A fratura do escafóide é a lesão mais frequente nos ossos do carpo.Dependendo do tipo de fratura, as intervenções variam desde otratamento conservador, através de tala, a cirurgia aberta com xaçãointerna. Em qualquer dos casos, os pacientes são comumente

imobili ados com gesso até a união do osso se veri car, o que podelevar até ! meses.

A sioterapia não vai tratar a fratura, mas as complicações daimobili ação a longo pra o que acompan"am o diagn#stico. A amplitudede movimento é severamente afectada quando uma articulaçãopermanece imobili ada durante um longo per$odo de tempo e a atro ados m%sculos da mão e do antebraço também ocorrer&. 'or esta ra ão, areabilitação pode levar v&rios meses (entre ) e *+ sessões de sioterapiano caso do tratamento conservador e entre ) e - no caso dotratamento cir%rgico .

De seguida apresenta/se o protocolo publicado pela KaiserPermanente Southern California Orthopedic PT Residency tantopara reabilitação de tratamento conservador como para reabilitação p#s/operat#ria de fraturas do escaf#ide0

Reabilitação após tratamento conservador

Fase a uda! "mediatamente após a lesão at# $ %&semana1b2ectivos0 proteção com tala até ao antebraço, controlo da dor e doedema 3 manutenção da amplitude das articulações não envolvidas

( dedos, cotovelo, ombro 3 atividades b&sicas da vida di&ria (A4D5obili ação passiva e activa dos dedos, com exceção do polegar, queest& imobili ado5obili ação ativo/assistida e ativa do cotovelo e ombro6a 78 semana o seu médico pode repetir o raio/x, ou escol"er uma 9:em caso de dor cont$nua e sensibilidade sobre a tabaqueira anat#micacom raios/x negativos

Fase sub'a uda! Semana (')1b2ectivos0 proteção, continuar a controlar a dor e edema, conformenecess&rio3 aumentar a amplitude de movimento (AD5 3 incorporar as

atividades da vida di&ria (A4D:ontinuar com os exerc$cios como acima

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;imitar os exerc$cios para gan"o de supinação e pronação ao limiar dedor

Fase de manutenção! Semana *'+%1b2ectivos0 gan"o de AD53 iniciar o programa de fortalecimento3

regresso a todas as atividades (exceção para desportos de contato etrabal"o pesado<emover totalmente a tala entre as )/+ semanas, se a fratura aparecerradiogra camente e clinicamente consolidada.'ode usar pun"o el&stico para proteção5obili ação activa assistida suave do pun"o e polegarAvançar conforme tolerado para exerc$cios resistidos progressivos emtodas as articulações envolvidas'ara intervenção em trabal"adores ou atletas, que envolvam altodesempen"o pode abordar/se o uso de tala ou ligadura funcional noretorno = actividade.

Reabilitação pós'operatória

Fase a uda! "mediatamente após a cirur ia at# $ (& semana1b2etivos0 'roteção com o gesso ou tala, controlo da dor e edema3manter a amplitude das articulações não envolvidas (dedos, cotovelo,ombro 3 incorporar atividades b&sicas da vida di&ria (A4DElevação e aplicação de curativo compressivo para auxiliar no controlodo edema5obili ação passiva e activa dos dedos, com exceção do polegar, queest& imobili ado

5obili ação ativo/assistida e ativa do cotovelo e ombroFase sub'a uda! Semana ,'*1b2etivos0 'roteção com o gesso ou tala3 continuar a controlar a dor eedema , aumentar a AD53 >ncorporar A4Ds:ontinuar com os exerc$cios de dedos, cotovelo e ombro como acima?s ) semanas, se a fratura aparecer radiogra camente consolidada, ogesso ou tala são removidos para mobili ações activas suaves do pun"oe do polegar

Fase de manutenção! Semana -'+%

1b2ectivos0 gan"o de AD53 iniciar o programa de fortalecimento3regresso a todas as atividades (exceção para desportos de contato etrabal"o pesadoExerc$cios terap@uticos avançados e mobili ação activa suave do pun"oe polegar>niciar o fortalecimento da preensão com o uso de silicone =s *-semanasAvançar conforme tolerado para exerc$cios resistidos progressivos paratodas as articulações envolvidasm pun"o el&stico pode ser utili ado para a proteção das atividadesmais exigentes'ara intervenção em trabal"adores ou atletas, que envolvam altodesempen"o pode abordar/se o uso de tala ou ligadura funcional noretorno = actividade.

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