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GUIA DE CORREÇÃO AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 3 PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 1 LÍNGUA PORTUGUESA PROVA 3 2ª PROVA DA CIDADE 2011 SÃO PAULO - SP Guia de Correção

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GUIA DE CORREÇÃO AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 3

PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 1

LÍNGUA PORTUGUESA

PROVA 3

2ª PROVA DA CIDADE 2011

SÃO PAULO - SP

Guia de Correção

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 2

Prefeito do Município de São Paulo Gilberto Kassab

Secretário de Educação Alexandre Alves Schneider

Secretária Adjunta de Educação

Célia Regina Guidon Falótico

Chefe de Gabinete Lilian Dal Molin

Chefe de Assessoria Técnica e de Planejamento

Fatima Elisabete Pereira Thimoteo

Coordenadora do Núcleo de Avaliação Educacional Érica Maria Toledo Catalani

Diretora de Orientação Técnica – DOT

Regina Célia Lico Suzuki

Organização da base de dados e tratamento estatístico Fernando Gonsales

Elaboração do Guia de Correção

Ailton Carlos Santos – Supervisor Técnico II em Língua Portuguesa Cleuza Pelá – Consultora em Língua Portuguesa

Edda Curi – Consultora em Matemática Fábio Oliveira Silva – Assistente Técnico em Matemática

Marcela Cristina Evaristo – Assessora Técnica em Língua Portuguesa

Colaboração

Em Língua Portuguesa Cristhiane de Souza – DOT

Leila de Cássia Jose Mendes da Silva – DOT

Em Matemática Humberto Luis de Jesus – DOT

Leika Watabe – DOT

Formatação Geral Claudio Maroja – Assistente Técnico em Ciências

Equipe Administrativa do NAE

Jair Fonseca dos Santos Sidnei Santos de Macedo

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 3

Este é o Guia de Correção da 2ª Prova da Cidade 2011 – Língua

Portuguesa – PROVA 3. Pretende-se oferecer com ele:

• as habilidades que nortearam a construção dos itens da 2ª Prova da

Cidade 2011;

• os itens de múltipla escolha, com as justificativas para as alternativas e

a indicação das respostas corretas;

• o item de resposta construída (produção de texto), com a grade de

correção organizada em grupos.

Para a construção dos itens dessa prova, foram consideradas habilidades que

deveriam ter sido desenvolvidas até o primeiro semestre do ano de escolaridade da

turma avaliada e nos anos anteriores. Para isso, verificaram-se as habilidades

presentes nas Matrizes de Referência para Avaliação do Rendimento Escolar, nos

Cadernos de Apoio e Aprendizagem e nos documentos de Orientação Curricular da

SME.

Foram elaboradas provas diferentes para as seguintes turmas do ensino

fundamental de nove anos: 3º ano do Ciclo I (ensino de 9 anos), 2º ano do Ciclo II e

4º anos dos Ciclos I e II (ensino de 8 anos). Para as demais turmas avaliadas (1º

anos do Ciclo II, 3º anos do Ciclo I e II e turmas de 3º e 4º PIC), os cadernos foram

replicados. Em síntese, as provas foram elaboradas e aplicadas da seguinte forma:

• a Prova 1 foi elaborada para o 3º ano do Ciclo I (ensino de 9 anos) e

aplicada também no 3º ano do Ciclo I (ensino de 8 anos) e no 3º ano do

Ciclo I – PIC;

• a Prova 2 foi elaborada para o 4º ano do Ciclo I e aplicada também no 4º

ano do Ciclo I – PIC e no 1º ano do Ciclo II (ensino de 8 anos);

• a Prova 3 foi elaborada para o 2º ano do Ciclo II e aplicada também no 3º

ano do Ciclo II (ensino de 8 anos);

• a Prova 4 foi elaborada para o 4º ano do Ciclo II (ensino de 8 anos) e

aplicada somente para as turmas desse ano.

A Prova da Cidade, assim como outras avaliações em forma de testes de

múltipla escolha, tem limitações. Uma delas caracteriza-se por não permitir a

avaliação de todos os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais

desenvolvidos pelos professores em sala de aula e indicados em Matrizes

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Curriculares da SME. Contudo, considera-se que ela pode fornecer informações

muito úteis para as equipes escolares, porque:

1. permite avaliar a realização de tarefas que exigem habilidades

cognitivas que podem ser reveladas por meio de lápis e papel;

2. possibilita critérios comuns para avaliação de conhecimentos

desenvolvidos por turmas e classes diferentes.

Desse modo, os resultados da 2ª Prova da Cidade 2011 oferecem um

diagnóstico das aprendizagens que pode contribuir para o replanejamento de rotinas

e atividades para o decorrer do ano letivo.

Fica sob responsabilidade de cada unidade escolar sua utilização, inclusive

articuladamente a outras modalidades de avaliação, importantes e complementares

para o sucesso das aprendizagens.

Em breve, será apresentado o Relatório Pedagógico dos resultados da 2ª

Prova da Cidade 2011, contendo dados estatísticos das respostas de múltipla

escolha da Rede e análise das questões.

Núcleo de Avaliação Educacional – SME/ATP

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 5

As habilidades avaliadas nesta prova

Para elaboração de provas padronizadas, como é o caso da Prova da

Cidade, o ponto de partida deve ser a seleção das habilidades da área de

conhecimento, consideradas essenciais para o ano/momento de escolaridade.

A 2ª Prova da Cidade 2011 é um instrumento padronizado que apresenta:

duração delimitada, questões de múltipla escolha, redução do número de questões

para não tornar o teste muito extenso, controle da mediação do professor/aplicador,

entre outros aspectos. Por isso, foi necessário selecionar habilidades para construir

as questões.

As habilidades consideradas nas questões da prova foram escolhidas a partir

dos seguintes documentos:

• a Matriz de Referência para a Avaliação do Rendimento Escolar1;

• os Cadernos de apoio e aprendizagem do Ciclo I2;

• as Orientações Curriculares e Proposição de Expectativas de

Aprendizagem para o Ciclo I3.

As habilidades consistem em descrições de tarefas cognitivas que orientam a

elaboração das questões, denominadas itens, tendo em vista as peculiaridades

exigidas para sua elaboração.

Este Guia apresenta, para cada item da prova, a indicação da habilidade que

norteou sua elaboração.

1 SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Matrizes de referência para Avaliação do Rendimento Escolar. Secretaria Municipal de Educação – São Paulo: SME, 2007. 2 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM: LÍNGUA PORTUGUESA. SÃO PAULO: FUNDAÇÃO

PADRE ANCHIETA, 2010. PRIMEIRO ANO, VOL.1 e 2. 3 SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Orientações curriculares e proposição de expectativas de aprendizagem para o Ensino Fundamental: Ciclo II. Secretaria Municipal de Educação – São Paulo: SME / DOT, 2007.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 6

O item

Itens são questões elaboradas para provas padronizadas, segundo certas

normas técnicas. Existem inúmeros tipos de itens. Nessa avaliação, foram utilizados

itens de múltipla escolha e de resposta construída. Tanto um quanto o outro são

compostos de um texto-base e um enunciado, que pode ser uma frase a ser

complementada ou uma pergunta; somente o item de múltipla escolha é composto

também por alternativas.

O texto-base e o enunciado de um item precisam ser claros e mínimos,

envolvendo contextos integrados à situação apresentada. Somente podem ser

utilizados figuras, desenhos e esquemas em um item, se forem considerados

necessários para a resolução do mesmo. Os textos-base podem envolver gráficos,

tabelas ou imagens, ou serem mais diretos, com textos breves. Outra norma na

elaboração de um item é a de não conter qualquer referência discriminadora quanto

a etnias, religião ou gênero.

Considerando o item como a proposição de uma tarefa a ser realizada por

aqueles que desenvolveram dada habilidade, a sua resolução não pode ser obtida

apenas com base no senso comum, mas exigir que o aluno domine um

conhecimento escolar específico. Por isso, o texto-base e o enunciado devem conter

todas as informações necessárias para a solução do item.

No item de múltipla escolha, a alternativa correta é chamada de gabarito e as

demais são denominadas distratores. O gabarito é a alternativa considerada como

resposta adequada para o item e deve ser único.

Os distratores são alternativas que focalizam erros comuns na etapa de

escolarização em análise e devem ser capazes de dar informações acerca do

raciocínio desenvolvido pelo estudante na busca da solução para a tarefa proposta.

Para tanto, não devem ser elimináveis de imediato por um aluno que tenha pouca

proficiência em relação àquela requerida para acertar o item. Os distratores não são

pegadinhas, eles devem atrair apenas os alunos que não dominam o conteúdo,

dando, dessa forma, pistas quanto ao recurso cognitivo realizado para solucionar o

item.

Veja a seguir um exemplo de item de múltipla escolha.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 7

HABILIDADE - Identificar a sequência lógica dos fatos, em textos. TEXTO-BASE

ENUNCIADO

ALTERNATIVAS

Fonte: Prova da Cidade 2010.

Leia o texto a seguir para responder a questão. Circuito fechado (I) Chinelo, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova,

creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel,

espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água

quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca,

camisa, abotoaduras, calça, meias, sapato, gravata,

paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves (...)

Fonte: Ramos, Ricardo. Contos brasileiros contemporâneos. São Paulo: Moderna, 1994. Com cortes.

As ações narradas ocorrem na seguinte sequência

(A) o personagem acorda, lava as mãos, bebe água,

barbeia-se e toma banho. DISTRATOR

(B) o personagem acorda, barbeia-se, toma banho,

bebe água, veste-se e pega os documentos.

DISTRATOR

(C) o personagem lava as mãos, escova os dentes,

barbeia-se, toma banho, passa creme nos cabelos e

veste-se. GABARITO

(D) o personagem lava as mãos, bebe água, escova os

dentes, barbeia-se, toma banho, lava os cabelos e

veste-se. DISTRATOR

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 8

Este Guia de Correção apresenta também justificativas para cada alternativa,

que revelam as hipóteses dos alunos ao errarem o item, sendo, assim, importantes

como indicadores das conquistas cognitivas do aluno, bem como das necessidades

de intervenção pedagógica para avanços.

Na sequência, você encontra todos os itens da 2ª Prova da Cidade 2011 –

Língua Portuguesa – PROVA 3, juntamente com as habilidades que os geraram, as

justificativas para as alternativas e a indicação do gabarito. Para o item de resposta

construída, é apresentada também a grade de correção.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 9

GUIA DE CORREÇÃO

LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 3 QUESTÃO 1 HABILIDADE: Reconhecer a finalidade dos gêneros textuais das diferentes esferas de circulação. Leia o texto a seguir para responder as questões 1 a 3.

São Paulo, sábado, 14 de maio de 2011.

Livro Contos de bigode Um caldo feito de pedras, um menino cheio de "malas-artes" e outros personagens portugueses estão em "Dez Contos do Além-Mar" (ed. Peirópolis; R$ 27), organizado por Ana Carolina Carvalho. Algumas histórias são um pouco difíceis, mas não deixam de ser divertidas.

Fonte: Folha de S. Paulo. Folhinha. 14/5/2011. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ fsp/folhinha/dicas/ di14051109.htm. Acesso em: maio.2011. Adaptado.

O texto “Contos de bigode” foi escrito para

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) indicar a leitura de

um livro.

A resposta é adequada, porque o texto foi elaborado

para indicar a leitura de um livro de histórias.

(B) mostrar o título

diferente de um livro.

A resposta é inadequada, porque, embora haja dois

títulos no texto (o do texto em si e o do livro), pode-se

afirmar que “Contos de bigode” não foi escrito para

indicar um título, mas a leitura de um livro.

(C) apresentar um livro

de receitas culinárias.

A resposta é inadequada, porque, embora haja menção

no texto a um caldo feito de pedras (sopa), a resenha em

questão não apresenta um livro de receitas culinárias,

mas indica a leitura de um livro de histórias.

(D) explicar como deve

ser feita a organização

de um livro.

A resposta é inadequada, porque, embora haja

informações sobre o modo como o livro foi organizado, a

resenha em questão não foi elaborada para explicar essa

organização, mas para indicar a leitura de um livro.

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QUESTÃO 2 HABILIDADE: Classificar os gêneros, considerando aspectos de sua diagramação, gráficos e textuais. Considerando suas características, “Contos de bigode” pode ser classificado como

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) uma piada. A resposta é inadequada, porque, embora haja uma

frase que indica que o livro é divertido, pode-se afirmar

que o texto em questão tem por finalidade indicar a

leitura de um livro e não narrar um acontecimento que

provoque riso no leitor.

(B) uma notícia.

A resposta é inadequada, porque, considerando-se as

informações expostas ao longo do texto, verifica-se que o

texto em questão tem por finalidade indicar a leitura de

um livro e não noticiar um fato.

(C) uma resenha.

A resposta é adequada, porque o texto foi elaborado

para divulgar o livro "Dez Contos do Além-Mar", ou

seja, indicar sua leitura.

(D) um conto de

artimanha.

A resposta é inadequada, porque, embora haja um

trocadilho com a palavra “malas-artes”, que pode

rememorar as histórias de Pedro Malasarte, personagem

de conto de artimanha, verifica-se, em função de sua

organização, que o texto em questão tem por finalidade

indicar a leitura de um novo livro.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 11

QUESTÃO 3 HABILIDADE - Inferir o sentido de palavras ou expressões, considerando o contexto do texto. Em “um menino cheio de ‘malas-artes”’, o sentido da expressão grifada é

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) português. A resposta é inadequada, porque, embora no texto seja

citado que no livro há histórias com “um menino cheio de

"malas-artes" e outros personagens portugueses”, a

expressão grifada não recupera a referência de

nacionalidade, mas sim a de que o menino pode ser

criativo.

(B) travesso. A resposta é inadequada, porque, embora o trocadilho

"malas-artes" suscite a personagem ‘travessa’ da

literatura popular, chamada de Pedro Malasarte, a

expressão grifada não recupera essa referência, mas sim

leva a crer que o menino pode ser criativo.

(C) criativo. A resposta é adequada, porque, embora o trocadilho

“malas-artes” possa rememorar as histórias de Pedro

Malasarte, personagem de conto de artimanha. No

contexto apresentado, supõe-se que a referência seja

para criativo.

(D) difícil. A resposta é inadequada, porque, embora no texto seja

mencionado que “algumas histórias são um pouco

difíceis”, esse argumento não pode ser usado para

qualificar o menino.

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Leia o quadrinho a seguir para responder as questões 4 e 5.

Fonte: SOUSA, Maurício. Turma da Mônica. Acessibilidade. Disponível em:

http://www.monica.com.br/institut/acessibilidade/pag6.htm. Acesso em: 01/06/2011. QUESTÃO 4

HABILIDADE - Estabelecer relações lógico-semânticas de comparação em texto.

No texto “pior do que (...) era o”, há uma relação de

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) dúvida sobre

calçadas sem rampa e

acesso para

cadeirantes à escola.

A resposta é inadequada, porque, no texto em questão,

tem-se uma comparação entre dois elementos: calçadas

sem rampa e acesso para cadeirantes à escola. O grau

de comparação é marcado pelo superlativo relativo “pior

do que...”. Assim, não há relação de dúvida entre os

termos da oração.

(B) oposição entre

calçadas sem rampa e

acesso para

cadeirantes à escola.

A resposta é inadequada, porque, no texto em questão,

tem-se uma comparação entre dois elementos: calçadas

sem rampa e acesso para cadeirantes à escola. O grau

de comparação é marcado pelo superlativo relativo “pior

do que...”. Assim, não há relação de oposição entre os

termos da oração.

(C) comparação entre A resposta é adequada, porque, no texto em questão,

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 13

calçadas sem rampa e

acesso para

cadeirantes à escola.

tem-se uma comparação entre dois elementos:

calçadas sem rampa e acesso para cadeirantes à

escola. O grau de comparação é marcado pelo

superlativo relativo “pior do que...”.

(D) explicação sobre as

calçadas sem rampa e

o acesso para

cadeirantes à escola.

A resposta é inadequada, porque, no texto em questão,

tem-se uma comparação entre dois elementos: calçadas

sem rampa e acesso para cadeirantes à escola. O grau

de comparação é marcado pelo superlativo relativo “pior

do que...”. Assim, não há relação de explicação entre os

termos da oração. QUESTÃO 5 HABILIDADE - Estabelecer relações entre imagem e texto verbal. Ao relacionar o texto do narrador ao cenário e à expressão do rosto da personagem,

conclui-se que

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) o menino supôs

que, pelo fato de a

escadaria não ter

corrimão na parte

inferior, ele

transpiraria bastante.

A resposta é inadequada, porque, embora seja possível

identificar um corrimão na parte superior da escada, em

ambos os lados e, saindo do rosto do menino, algumas

gotículas, a relação que pode ser feita entre a imagem e o

texto verbal não é a dada pela alternativa A.

(B) o estudante

descobriu que a

escola estava

despreparada para

receber alunos com

deficiência física.

A resposta é adequada, porque o estudante descobriu

que a escola estava despreparada para receber alunos

com deficiência física, em função da escadaria e das

calçadas não terem rampa de acessibilidade.

(C) o jovem imaginava

que a turma da

Mônica o aguardaria

em frente à escola.

A resposta é inadequada, porque, embora a história tenha

sido criada pelo cartunista Maurício de Sousa e faça parte

da “Turma da Mônica”, no quadrinho em questão as

personagens do gibi não foram desenhadas. Assim,

pressupõe-se que não façam parte dele.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 14

(D) o cadeirante

esperava que alguém

pudesse ajudá-lo a

subir a escadaria.

A resposta é inadequada, porque, embora haja pessoas

que ajudem cadeirantes a subir escadas (justamente por

essas não terem rampa de acesso) no caso em questão, a

surpresa do menino é dada pela ausência de acessibilidade

em espaços públicos e não por falta de “pessoas

solidárias”.

A seguir, leia um poema de cordel para responder as questões 6 a 8.

Eu parti de Redenção Foi novembro vinte e um

O motivo teve algum Pra chegar no Maranhão

Redenção é uma cidade

Do Estado do Pará Muito eu gostei de lá

Onde fiz muita amizade Já na terceira idade

Em Santa Inês eu cheguei Sexta-feira de manhã

Na casa da minha irmã Muito feliz eu fiquei.

GOMES, Cícero Modesto. Um Passeio em Minha Terra. 18/05/2011. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/cordel/2977845. Acesso em: maio.2011. Adaptado.

QUESTÃO 6 HABILIDADE - Identificar marcas de tempo ou de espaço em textos. Para chegar à casa da irmã, o eu lírico fala sobre duas cidades, indicadas em

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) “do Pará”/ “no

Maranhão”.

A resposta é inadequada, porque essas expressões fazem

referência a dois estados brasileiros (Pará e Maranhão).

(B) “de lá”/ “na terceira

idade”.

A resposta é inadequada, porque a primeira expressão é

adverbial de lugar e recupera a ideia de Redenção (uma

das cidades ‘visitadas’), e a segunda, uma expressão

adverbial temporal (na terceira idade – período após

jovialidade).

(C) “de Redenção”/

“em Santa Inês”.

A resposta é adequada, porque as cidades pelas quais

passou o eu lírico são Redenção e Santa Inês, conforme

versos um, cinco e dez.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 15

(D) na casa”/ “sexta-

feira de manhã”.

A resposta é inadequada, porque a primeira expressão é

adverbial de lugar, e a segunda, uma expressão adverbial

temporal.

QUESTÃO 7 HABILIDADE - Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando repetições e substituições que contribuem para a sua continuidade. No verso “Muito eu gostei de lá”, a expressão destacada retoma a seguinte informação:

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) Pará A resposta é inadequada, porque, embora o substantivo

‘Pará’ nomeie um lugar/um estado e esteja ao lado do

advérbio ‘lá’, pode-se afirmar que essa alternativa não é a

adequada, porque o valor dêitico de ‘lá’ busca uma

expressão anterior que seja tema da frase, dado ter-se uma

oração marcada por predicação nominal (“Redenção é uma

cidade / Do Estado do Pará”).

(B ) Santa Inês A resposta é inadequada, porque, embora o substantivo

‘Santa Inês’ nomeie um lugar/uma cidade, esse está na

estrofe seguinte, e o valor dêitico de ‘lá’ busca uma

expressão anterior que seja tema da frase, dado ter-se uma

oração marcada por predicação nominal (“Redenção é uma

cidade / Do Estado do Pará”).

(C) Maranhão A resposta é inadequada, porque, embora o substantivo

Maranhão nomeie um lugar/um estado e esteja ao final da

primeira estrofe, e o valor dêitico de ‘lá’ busca uma

expressão anterior que seja tema da frase, dado ter-se uma

oração marcada por predicação nominal (“Redenção é uma

cidade / Do Estado do Pará”).

(D) Redenção

A resposta é adequada, porque o advérbio ‘lá’ recupera

o sujeito e o tema da frase: Redenção é uma cidade / Do

Estado do Pará.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 16

QUESTÃO 8 HABILIDADE - Identificar recursos rítmicos presentes em gêneros textuais em verso (rimas, ritmo). Na primeira estrofe, nos versos 1 e 4, e na segunda, nos versos 8 e 9, as rimas são ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) “Pará/lá” e

“irmã/fiquei”.

A resposta é inadequada, pois as sílabas finais ‘-rá’/’lá”

rimam, mas ‘-mã’/’-quei’, não.

(B) “Redenção/um” e

“manhã/irmã”.

A resposta é inadequada, pois as sílabas finais ‘-ção’/’um”

não rimam, mas ‘nhã’/‘-mã’, sim.

(C)

“Redenção/Maranhão”

e “amizade/idade”.

A resposta é adequada, porque as sílabas “-ção/-

nhão” e “-zade/-dade” rimam entre si.

(D)“cheguei/fiquei”,

“um/algum” e

“cidade/Pará”.

A resposta é inadequada, pois as sílabas finais ‘-

guei’/’quei” e ‘um’/’-gum’ rimam entre si, mas ‘-de’/‘-rá’,

não.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 17

QUESTÃO 9

HABILIDADE - Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando

repetições e substituições que contribuem para a sua continuidade.

Leia o texto a seguir. Bloguinho - O blog do Globinho

Enviado por Amanda Barros Januário - 20.5.2011| 13h15m Todo mundo vai ao circo

Olá, galera! Hoje quero escrever sobre um passeio que teve na minha escola. Nós fomos à Universidade Livre do Circo (Unicirco)... Na volta para a escola, eu e meus amigos brincamos de cantar no ônibus a música "Quem roubou pão na casa do João". Até os professores brincaram! Todos gostaram muito e foi um dia muito, muito legal. Beijos para todos e mandem sugestões para posts!

Fonte: Bloguinho Disponível em: http://oglobo.globo.com/blogs/bloguinho/. Acesso em: maio.2011. Adaptado.

No trecho “Todos gostaram muito e foi um dia muito, muito legal”, a expressão

destacada retoma a ideia de

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) professores.

A resposta é inadequada, pois o pronome ‘todos’ recupera

a ideia de professores, amigos e ‘eu’, que é o narrador-

personagem.

(B) meus amigos.

A resposta é inadequada, pois o pronome ‘todos’ recupera

a ideia de professores, amigos e ‘eu’, que é o narrador-

personagem.

(C) eu e meus amigos.

A resposta é inadequada, pois o pronome ‘todos’ recupera

a ideia de professores, amigos e ‘eu’, que é o narrador-

personagem.

(D) eu, meus amigos

e professores.

A resposta é adequada, porque o pronome ‘todos’

recupera a ideia de professores, amigos e ‘eu’, que é o

narrador-personagem.

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Leia a canção a seguir para responder as questões 10 e 11. Nascemos Para Cantar Cada um segue a vida, o seu destino E nós nascemos só pra cantar. Iê iê ih ih ih ih iê, iê iê iê iê. Iê iê ih ih ih ih iê, iê iê iê iê.

Quem canta os males espanta a gente é feliz Tal qual um pássaro livre no ar Pensando bem nós temos algo em comum Porque nascemos só pra cantar. Iê iê ih ih ih ih iê, iê iê iê iê. Iê iê ih ih ih ih iê, iê iê iê iê.

Fonte: CHITÃOZINHO, XORORÓ; MOORE, Danny. Nascemos para cantar. Disponível em: www.

vagalume.com.br. Acesso em: maio.2011. Adaptado.

QUESTÃO 10 HABILIDADE - Estabelecer relações lógico-semânticas de comparação em texto. Na canção, é feita uma comparação entre ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) a vivência dos

males e o balanço do iê

iê.

A resposta é inadequada, porque, embora no texto sejam

mencionados os atos expostos na alternativa A, esses não

compõem os dois elementos comparados.

(B) o desenrolar da vida

e a presença do

destino.

A resposta é inadequada, porque, embora no texto sejam

mencionados os atos expostos na alternativa B, esses não

compõem os dois elementos comparados.

(C) a felicidade de

quem canta e a

liberdade do pássaro.

A resposta é adequada, pois, nos versos “a gente é

feliz/tal qual um pássaro livre no ar”, é possível

identificar o estado da felicidade de pessoas (do eu

lírico) sendo comparado ao estado de liberdade do

pássaro; e a expressão ‘tal qual’ marcada esse

aspecto.

(D) a tendência a ter

algo em comum e o

nascer para cantar.

A resposta é inadequada, porque, embora no texto sejam

mencionados os atos expostos na alternativa D, esses não

compõem os dois elementos comparados.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 19

QUESTÃO 11 HABILIDADE - Identificar recursos rítmicos presentes em gêneros textuais em verso (rimas, ritmo). Nessa canção, encontramos rimas em ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) “bem/comum” e

“tal/qual”.

A resposta é inadequada, pois ‘bem/’-mum” não

rimam entre si, mas ‘tal’/‘qual’, sim.

(B) “canta / espanta”

e “ar / cantar”.

A resposta é adequada, pois ‘-anta/’ -anta” e

‘ar/’-ar’ rimam entre si.

(C) “vida/destino” e

“pra/cantar”.

A resposta é inadequada, pois ‘-da/’-no” não rimam

entre si, mas ‘pra’/‘-tar’ (rimas internas), sim.

(D) “Iê iê ih ih ih ih” e “iê, iê iê iê iê”.

A resposta é inadequada, pois ‘ih/’iê”não rimam entre si.

Leia a tirinha a seguir para responder as questões 12 e 13.

Fonte: GONSALES, Fernando. Níquel Náusea. In: Folha da S. Paulo. Quadrinhos, 17/4/2011. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/quadrin/f31704201105.htm. Acesso em: abr.2011.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 20

QUESTÃO 12 HABILIDADE - Estabelecer relações lógico-semânticas de comparação em texto. Em “Cadê o cachorro mais lindo da mamãe?”, há uma relação de

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) comparação, pois a

mamãe compara a

beleza de cachorros.

A resposta é adequada, porque a mãe compara a

beleza dos cachorros (... o mais lindo...).

(B) explicação, pois o

cachorro explica para a

dona o que ela quer saber.

A resposta é inadequada, pois o trecho indica que a

mãe compara a beleza dos cachorros e não que o cão

explica alguma coisa.

(C) alternância, pois a

mamãe ora fica com um

cachorro, ora com o outro.

A resposta é inadequada, pois o trecho indica que a

mãe compara a beleza dos cachorros e não que há

alternância de ações por parte dela para com os

animais.

(D) oposição, pois, por um

lado, um cachorro é “lindo”

e, por outro, é “feioso”.

A resposta é inadequada, pois o trecho indica que a

mãe compara a beleza dos cachorros.

QUESTÃO 13 HABILIDADE - Propor a transformação do discurso direto em indireto e vice-versa. Se o narrador contasse para o leitor o que o cão disse no último quadrinho, o discurso ficaria da seguinte forma:

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) – Eu sou o mais feioso

da mamãe! – disse ele.

A resposta é inadequada, pois a pontuação e o verbo

dicendi indicam que há discurso direto.

(B) O cão disse que era o

mais feioso da

mamãe.

A resposta é adequada, pois, como no último

quadrinho há discurso direto, ao passá-lo para o

discurso indireto, cria-se o discurso do narrador,

depois, acrescenta-se o conectivo “que”, a fim de

introduzir a oração subordinada substantiva direta,

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 21

que oferece o dito pelo cão, mas sob a ótica do

narrador. Nessa transformação, observa-se também

a mudança dos tempos verbais (presente > <

pretérito).

(C) Disse o cão: - Mamãe,

eu sou o mais feioso!

A resposta é inadequada, pois a pontuação e o verbo

dicendi indicam que há discurso direto.

(D) “Eu sou o mais feioso

da mamãe!”

A resposta é inadequada, pois a pontuação (aspas e

ponto de exclamação) indica que há discurso direto.

Leia o texto a seguir para responder as questões 14 a 16.

HISTÓRIAS ENCANTADORAS

Histórias das mil e uma noites Série Conte um Conto Editora Salamandra Autor: Ruth Rocha

Ilustração: Alexandre Rampazzo Número de páginas: 72

As mais belas histórias e contos populares do Oriente Médio, contados pela Princesa Sherazade, em um livro "prá lá de encantador". O 'reconto' que Ruth Rocha apresenta neste livro faz parte da

tradição popular. São histórias que objetivam divertir, ensinar e fazer a imaginação voar.

Fonte: Livraria Cultura. Disponível em: www.livrariacultura.com.br. Acesso em: maio.2011.

QUESTÃO 14 HABILIDADE - Reconhecer a finalidade dos gêneros textuais das diferentes esferas de circulação. “Histórias Encantadoras” foi escrito para ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) indicar a leitura de

um livro de histórias.

A resposta é adequada, pois há uma resenha, um

gênero textual cuja finalidade é indicar a leitura de

uma determinada obra.

(B) criticar as histórias das

mil e uma noites.

A resposta é inadequada, porque, embora haja

resenhas que critiquem obras e, assim, acabam por

divulgá-las em maior escala, esse não é o caso do

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 22

texto em questão. Sua finalidade é apenas divulgar

uma nova tradução de uma obra da literatura universal,

que merece ser conhecida e lida.

(C) explicar como criar

histórias com magia.

A resposta é inadequada, porque, embora haja textos

que expliquem como criar histórias com magia, esse

não é o caso da resenha em questão. Sua finalidade é

apenas divulgar uma nova tradução de uma obra da

literatura universal, que merece ser conhecida e lida.

(D) expor informações

sobre como se divertir.

A resposta é inadequada, porque, embora haja textos

que ofereçam informações acerca de como se divertir,

esse não é o caso da resenha em questão. É

mencionado que a nova tradução da obra clássica da

literatura universal pode divertir. No entanto, essa não é

a finalidade da resenha.

QUESTÃO 15 HABILIDADE - Classificar os gêneros, considerando aspectos de sua diagramação, gráficos e textuais. Considerando suas características, esse texto pode ser classificado como

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) uma lenda, porque

conta a história da

Princesa Sherazade.

A resposta é inadequada, porque, embora haja a

possibilidade de a história da Princesa Sherazade ser

baseada em fatos reais que tenham gerado a lenda, o

texto em questão é uma resenha, pois objetiva divulgar

uma nova versão de uma obra da literatura universal.

(B) um mito, porque

explica o comportamento

da Princesa Sherazade.

A resposta é inadequada, porque, embora haja mitos

que, por exemplo, explicam comportamentos de

‘deuses’, vale ressaltar que Sherazade é uma

personagem da literatura universal e não uma ‘deusa’,

no sentido restrito do termo. Além disso, o texto em

questão é uma resenha que tem por finalidade divulgar

uma nova versão de uma obra da literatura universal.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 23

(C) um conto, porque

apresenta uma história

com a Princesa

Sherazade.

A resposta é inadequada, porque, Embora no texto em

questão haja menção à história de Sherazade, essa

não é suficiente para constituir um conto. Além do mais,

ao se considerar as características do texto em si,

verifica-se a composição de uma resenha.

(D) resenha, porque

divulga uma nova versão

das histórias contadas

pela Princesa Sherazade.

A resposta é adequada, pois o texto é uma resenha,

já que há a divulgação de uma nova versão das

histórias contadas pela Princesa Sherazade. Esse

aspecto pode ser verificado pelas características do

gênero: dados bibliográficos da obra, capa, preço

do exemplar, menção a episódios e opinião positiva

por parte do autor sobre o conteúdo do livro.

QUESTÃO 16 HABILIDADE - Inferir o sentido de palavras ou expressões, considerando o contexto do texto. No trecho “um livro prá lá de encantador", o sentido da expressão destacada é ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) “mágico”.

A resposta é inadequada, porque a expressão grifada

no trecho, indicadora da opinião do autor da resenha

acerca do livro, tem valor de expressão idiomática e

pode ser entendida como ‘formidável’ - termo mais

denotativo.

(B) “formidável”.

A resposta é adequada, porque a expressão grifada

no trecho, indicadora da opinião do autor da

resenha acerca do livro tem valor de expressão

idiomática e pode ser entendida como ‘formidável’ -

termo mais denotativo.

(C) “imaginário”.

A resposta é inadequada, porque, a expressão grifada

no trecho, indicadora da opinião do autor da resenha

acerca do livro, tem valor de expressão idiomática e

pode ser entendida como ‘formidável’ - termo mais

denotativo. Além disso, ‘um livro imaginário’, se

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 24

entendido ao ‘pé da letra’, seria um livro ‘existente

somente na imaginação de um autor ou, talvez, de um

leitor’.

(D) “desencantado”. A resposta é inadequada, porque, a expressão grifada

no trecho, indicadora da opinião do autor da resenha

acerca do livro tem valor de expressão idiomática e

pode ser entendida como ‘formidável’ - termo mais

denotativo. Além disso, ‘um livro desencantado’ daria

um tom negativo às histórias já conhecidas.

Leia o relato para responder as questões 17 e 18.

Sexta-feira, 10 de dezembro de 2010. Unha e carne

No último fim de semana, aconteceu uma das coisas que dá mais gastura no ser humano: arranquei a unha do dedão. Foi no shopping. Ela simplesmente levantou a 90º. Fui pro SAC receber os primeiros socorros e de lá direto pro hospital. E ainda tive que ouvir do médico: "Quer que eu te dê uma anestesia???" E eu: "Não amigo, minha sensibilidade é pouca, arranca logo isso aí." E assim o cara fez, puxou de cá, puxou de lá e deu um tranco arrancando a unha toda. E uma lágrima do canto do meu olho. Na segunda-feira, fui trabalhar com esse curativo lindo no dedão que vocês viram na foto. E logo a Grazi, recepcionista, perguntou: - Nossa, que houve com o dedão? E eu, um cadeirante, que perco o amigo, mas não a piada: - Ah Grazi, o de sempre, futebol com os amigos no fim de semana....

Fonte: FERNANDES, Alessandro. Blog do Cadeirante. Disponível em: http://blogdocadeirante.blogspot.com.

Acesso em: maio.2011. Adaptado.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 25

QUESTÃO 17 HABILIDADE - Reconhecer o uso da variante formal ou informal, considerando a finalidade e o interlocutor do texto. Em trechos como “E assim o cara fez” e “Fui pro SAC”, há marcas de uma variação

no uso da língua portuguesa que é

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) formal, própria da

linguagem técnica.

A resposta é inadequada, porque, nos trechos em

questão, há marcas (“cara”/”pro”) próprias da linguagem

informal, do cotidiano.

(B) informal, própria da

linguagem médica.

A resposta é inadequada, porque, nos trechos em

questão, há marcas (“cara”/”pro”) próprias da linguagem

informal, do cotidiano. No entanto, essas não

caracterizam o jargão médico.

(C) informal, própria da

linguagem cotidiana.

A resposta é adequada, porque nos trechos em

questão há marcas (“cara”/”pro”) próprias da

linguagem informal, do cotidiano.

(D) formal, própria da

linguagem matemática.

A resposta é inadequada, porque, nos trechos em

questão, há marcas (“cara”/”pro”) próprias da linguagem

informal, do cotidiano.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 26

QUESTÃO 18 HABILIDADE - Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando repetições e substituições que contribuem para a sua continuidade. No 2º parágrafo, no trecho "Não amigo, minha sensibilidade é pouca, arranca logo isso aí", a palavra sublinhada refere-se a ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) unha.

A resposta é adequada, pois o pronome

demonstrativo ‘isso’ (anteposto ao advérbio ‘aí’)

indica um ‘objeto’ próximo daquele com quem se

fala. Desse modo, há uma referência à unha e à

necessidade dela ser arrancada.

(B) lágrima.

A resposta é inadequada, porque, embora o narrador

tenha empregado o verbo ‘arrancar’ para ‘falar’ da

retirada da unha, ele também o usa para indicar uma

consequência do ato: ‘uma lágrima que aparece no

canto de seu olho’. No entanto, o pronome

demonstrativo ‘isso’ não está a recuperar essa

referência e sim a da ‘unha’.

(C) anestesia.

A resposta é inadequada, pois o pronome

demonstrativo ‘isso’ (anteposto ao advérbio ‘aí’) indica

um ‘objeto’ próximo daquele com quem se fala. Desse

modo, há uma referência à unha e à necessidade dela

ser arrancada. A palavra ‘anestesia’ aparece na ‘fala’ do

médico e não na do rapaz que relata sua própria

história, conforme o trecho exposto.

(D) sensibilidade. A resposta é inadequada, pois o pronome

demonstrativo ‘isso’ (anteposto ao advérbio ‘aí’) indica

um ‘objeto’ próximo daquele com quem se fala. Desse

modo, há uma referência à unha e à necessidade dela

ser arrancada. A palavra ‘necessidade’ aparece na ‘fala’

do rapaz que relata sua própria história, conforme o

trecho exposto. No entanto, não é a referência

resgatada.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 27

Leia a canção a seguir para responder as questões 19 a 21. Astronauta tá sentindo falta da Terra? Que falta que essa Terra te faz? A gente aqui embaixo continua em guerra Olhando aí pra lua implorando por paz Então me diz: por que que você quer voltar? Você não tá feliz onde você está? Observando tudo a distância Vendo como a Terra é pequenininha Como é grande a nossa ignorância E como a nossa vida é mesquinha

A gente aqui no bagaço, morrendo de

[cansaçoDe tanto lutar por algum espaço E você, com todo esse espaço na mão Querendo voltar aqui pro chão?! Ah não, meu irmão... qual é a tua? Que bicho te mordeu aí na lua?

Fonte: GABRIEL O Pensador; SANTOS, Lulu. Astronauta. Disponível em: http://www.vagalume.com.br/ gabriel-

pensador/astronauta.html#ixzz1Mp8CH14n. Acesso em: maio.2011. Adaptado. QUESTÃO 19 HABILIDADE - Identificar marcas de tempo ou de espaço em textos. Qual verso contém uma expressão indicando que a Terra é o lugar de onde se fala?

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) “Que bicho te mordeu

aí na lua?“

A resposta é inadequada, porque, embora, no trecho da

alternativa, haja o advérbio de lugar ‘aí’, com valor

dêitico, seu sentido não é “Terra” e sim “lua”, pois a

frase é proferida pelo eu lírico, quando este se dirige ao

astronauta, que se encontra naquele satélite.

(B) “E você, com todo

esse espaço na mão“

A resposta é inadequada, porque, embora no trecho da

alternativa haja a expressão ‘esse espaço’, com valor

anafórico, o sentido recuperado não é “Terra” e sim

“lua”, pois a frase é proferida pelo eu lírico, quando este

se dirige ao astronauta, que se encontra naquele

satélite.

(C) “Olhando aí pra lua

implorando por paz”

A resposta é inadequada, porque, embora, no trecho da

alternativa, haja o advérbio de lugar ‘aí’, seu sentido não

é “Terra” e sim “lua”. Esse aspecto pode ser confirmado

pelo valor dêitico do advérbio ‘aí’ que ‘busca’ a

referência de lugar no universo de um ‘tu’, no caso, no

‘mundo habitado’ pelo astronauta, que é a lua.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 28

(D) “A gente aqui

embaixo continua em

guerra“

A resposta é adequada, pois o advérbio ‘aqui’, de

valor dêitico, recupera a referência de lugar dada

pelo discurso do eu lírico. Ao longo da canção, este

justapõe ‘aí’ e ‘aqui’, a fim de criar a ideia de dois

espaços, em posições diferentes. No caso, de um

lado, tem-se a Terra, espaço de onde ‘fala’ o eu lírico

e, do outro, a lua, satélite onde se encontra a pessoa

com quem o eu lírico fala: o astronauta.

QUESTÃO 20 HABILIDADE - Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando repetições e substituições que contribuem para a sua continuidade. Os marcadores de lugar “aqui” e “aí” recuperam o sentido das palavras

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) esse espaço e lua.

A resposta é inadequada, pois os dois marcadores de

lugar ‘aqui’ e ‘ai’ foram usados para indicar espaços

diferentes, em posições diferentes, em função das

pessoas do discurso; ou seja: tem-se um eu que fala de

um lugar, a Terra, para com um tu (o astronauta), que se

encontra distante dele, em outro espaço (na lua). Além

disso, a expressão anafórica ‘esse espaço’ recupera a

ideia de lua.

(B) um espaço e lua.

A resposta é inadequada, pois os dois marcadores de

lugar ‘aqui’ e ‘ai’ foram usados para indicar espaços

diferentes, em posições diferentes, em função das

pessoas do discurso; ou seja: tem-se um eu que fala de

um lugar, a Terra, para com um tu (o astronauta), que se

encontra distante dele, em outro espaço (na lua). Além

disso, a expressão ‘um espaço’ é genérica.

(C) Terra e lua.

A resposta é adequada, pois os marcadores de lugar

‘aqui’ e ‘ai’ recuperam o sentido de Terra e lua. Ao

longo da canção, o eu lírico justapõe ‘aí’ e ‘aqui’, a

fim de criar a ideia de dois espaços, em posições

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 29

diferentes. No caso, de um lado, tem-se a Terra,

espaço de onde o eu lírico ‘fala’e, do outro, a lua, um

universo onde se encontra a pessoa com quem o eu

lírico fala: o astronauta.

(D) chão e lua.

A resposta é inadequada, pois os dois marcadores de

lugar ‘aqui’ e ‘ai’ foram usados para indicar espaços

diferentes, em posições diferentes, em função das

pessoas do discurso; ou seja: tem-se um eu que fala de

um lugar (a Terra) para com um tu (o astronauta), que

se encontra distante dele, em outro espaço (na lua).

Além disso, o termo ‘chão’, que ocorre próximo do

advérbio ‘aqui’, no verso catorze, tem a função de ser

mais uma expressão adverbial de lugar, mas não a

referência principal daquele outro advérbio.

QUESTÃO 21 HABILIDADE - Identificar recursos rítmicos presentes em gêneros textuais em verso (rimas, ritmo). Nessa canção, rimas entre palavras no mesmo verso ocorrem em

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) “falta/faz” e “faz/paz”.

A resposta é inadequada, pois as palavras “falta/faz”

encontram-se nos versos um e dois; já “faz/paz” nos

versos dois e quatro, respectivamente.

(B) “Terra/guerra” e

“quer/voltar”.

A resposta é inadequada, pois as palavras “Terra /

guerra” encontram-se, respectivamente, nos versos dois

e três; já e “quer/voltar”, ambas estão no verso 5, mas

não rimam entre si. Além do mais, formam locução

verbal.

(C) “diz/feliz” e

“vendo/observando”.

A resposta é inadequada, pois as palavras “diz/feliz”

encontram-se nos versos cinco e seis; já

“vendo/observando”, nos versos sete e oito,

respectivamente.

(D) “bagaço/cansaço” e

“astronauta/falta”.

A resposta é adequada, pois as palavras

“bagaço/cansaço” e “astronauta/ falta” rimam entre

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 30

si e se encontram nos mesmos versos, ou seja, o

primeiro par aparece no verso onze e o segundo, no

primeiro.

Leia o texto a seguir para responder as questões 22 a 24. Thor Por Jota Silvestre 01/05/2011 Um dos maiores dilemas ao se adaptar uma personagem de uma determinada obra para outra é: como agradar o leitor habitual – cuja opinião em tempos de Internet pode, ao mesmo tempo, atrair os não-iniciados para a bilheteria? Ainda que a adaptação fosse pensada unicamente para os fãs de quadrinhos, como satisfazer os diferentes grupos que amam ou odeiam determinada fase da personagem, ainda mais um com quase cinco décadas de existência? Frente a este dilema, os produtores de Thor escolheram o caminho mais arriscado: não mirar num público específico para tentar atingir todos. Deu certo! No filme, assim como nos quadrinhos, Thor é banido para a Terra, sem poderes, a fim de aprender uma lição de humildade. E é justamente desta consciência do que ele tinha e do que perdeu – ilustrada magistralmente na cena em que não consegue erguer seu martelo Mjolnir – que nasce sua redenção. O jovem Chris Hemsworth dá conta do recado e passa bem pela transição do deus irresponsável, impulsivo e arrogante para um príncipe humilde que, agora, sabe que tem muito a aprender. Uma dica para os leitores: não perca tempo assistindo à versão 3D. Com exceção dos créditos e de alguns flocos de neve que parecem cair sobre a plateia, não há nada em Thor que justifique o uso deste recurso.

Fonte: SILVESTRE, Jota. Thor. Disponível em: http://bigorna.net/index.php?secao= cinema&id=1304298335.

Acesso em: maio.2011. Adaptado.

QUESTÃO 22 HABILIDADE - Reconhecer a finalidade dos gêneros textuais das diferentes esferas de circulação. “Thor” foi escrito para

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) indicar a leitura de

histórias em quadrinhos de

super-heróis.

A resposta é inadequada, pois embora seja

mencionado no texto em questão que a história de

Thor tem por base a série publicada em quadrinhos,

esse não é o motivo pelo qual o gênero em foco foi

publicado em um site, que oferece resenha de filmes

entre outros gêneros.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 31

(B) divulgar um novo filme

de super-herói nos

cinemas.

A resposta é adequada, pois o texto é uma

resenha, gênero textual cuja finalidade é divulgar

um novo filme de super-herói nos cinemas.

(C) explicar o surgimento

da humildade em um deus.

A resposta é inadequada, pois, embora seja

mencionado no texto em questão que o deus Thor

passará por experiência para aprender a ser humilde,

esse não é o motivo pelo qual o gênero em foco foi

publicado em um site, que oferece resenha de filmes

entre outros gêneros.

(D) lembrar a criação da

lenda de um super-herói.

A resposta é inadequada, pois, embora sejam

mencionados no texto em questão fatos da história do

deus Thor, esse não é o motivo pelo qual o gênero em

foco foi publicado em um site, que oferece resenha de

filmes entre outros gêneros.

QUESTÃO 23

HABILIDADE - Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando

repetições e substituições que contribuem para a sua continuidade.

Em “que nasce sua redenção”, a palavra grifada refere-se a

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) Thor.

A resposta é adequada, porque, em função do

contexto, verifica-se que a ‘redenção’ foi do deus

Thor, após uma dada experiência, em meio à

humanidade.

(B) os leitores.

A resposta é inadequada, porque, a ideia de redenção

está para o deus Thor após uma dada experiência, em

meio à humanidade, de acordo com o contexto da

história. Portanto, não são os leitores que a provocam.

(C) o martelo Mjolnir.

A resposta é inadequada, porque a ideia de redenção

está para o deus Thor, após um dada experiência, em

meio à humanidade, de acordo com o contexto da

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 32

história. Assim, o martelo Myolnir é apenas um

instrumento (na teoria da literatura é entendido com

um ‘motivo’) para que aquela aconteça.

(D) Chris Hemsworth. A resposta é inadequada, pois Chris Hemsworth é o

ator que interpretou Thor.

QUESTÃO 24

HABILIDADE - Inferir o sentido de palavras ou expressões, considerando o contexto do texto. No trecho “Um dos maiores dilemas ao se adaptar uma personagem“, o sentido da

palavra destacada é

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) surpresas.

A resposta é inadequada, porque, a palavra ‘dilema’

indica uma forma de raciocínio trabalhoso, em que,

diante de uma dada situação, há a necessidade de

escolher um caminho que não desmereça o excluído.

(B) transições.

A resposta é inadequada, porque, A palavra ‘dilema’

indica uma forma de raciocínio trabalhoso, em que,

diante de uma dada situação, há a necessidade de

escolher um caminho que não desmereça o excluído.

(C) peripécias.

A resposta é inadequada, porque, a palavra ‘dilema’

indica uma forma de raciocínio trabalhoso, em que,

diante de uma dada situação, há a necessidade de

escolher um caminho que não desmereça o excluído.

(D) dificuldades.

A resposta é adequada, porque a palavra ‘dilema’

indica uma forma de raciocínio trabalhoso, em

que, diante de uma dada situação, há a

necessidade de escolher um caminho que não

desmereça o excluído.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 33

QUESTÃO 25 HABILIDADE - Identificar marcas de tempo ou de espaço em textos. Leia a piada a seguir.

Papagaio Poliglota

Uma loja de animais tinha um papagaio poliglota à venda que custava mil

reais. Um dia um homem se interessou, e perguntou como funcionava.

O dono da loja disse:

— Você levanta a asa direita e ele fala francês; a esquerda, ele fala alemão; a

perna direita, italiano e a esquerda, português. O cara ficou abismado e perguntou:

— E se levantar as duas pernas?

E o papagaio respondeu:

— Eu caio, seu tonto!

Fonte: Piadas engraçadas. Disponível em: http://piadasengracadas.net/categoria/animais/. Acesso em: maio

2011. Adaptado.

O trecho que indica que a história do papagaio já aconteceu é

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) “Eu caio, seu tonto!”

A resposta é inadequada, pois o trecho em questão

indica a fala do papagaio que faz parte da história em

si e não da narração. Além disso, na primeira parte do

período frástico, o verbo ‘cair’ está no tempo presente.

(B) “E se levantar as duas

pernas?”

A resposta é inadequada, pois o trecho em questão

indica a fala do senhor que pode vir a comprar o

papagaio. Além disso, no período frástico, o verbo

‘levantar’ empregado no modo subjuntivo, com tom de

futuro.

(C) “Um dia um homem se

interessou, e perguntou

como funcionava.”

A resposta é adequada, pois o trecho é marcado

por verbos no pretérito (‘interessou’, ‘perguntou’,

‘funcionava’) que traduzem o discurso do narrador

contando uma história que já aconteceu.

(D) “Você levanta a asa

direita e ele fala francês; a

esquerda, ele fala alemão;

A resposta é inadequada, pois o trecho em questão

indica a fala do vendedor do papagaio. Além disso, no

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 34

a perna direita, italiano e a

esquerda, português.”

período, os verbos empregados estão todos no tempo

presente.

Leia o quadrinho a seguir para responder as questões 26 e 27.

Fonte: SOUSA, Maurício. Turma da Mônica. Cap.16. Disponível em: http://www.monica.com.br. Acesso em: maio.2011.

QUESTÃO 26

HABILIDADE - Estabelecer relações entre imagem e texto verbal.

No quadrinho, segundo o sr. Cebola, as crianças

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) gostam de brincar de

patinete e de bicicleta, além

de empurrar carrinho de

“bebê”.

A resposta é inadequada, porque, embora no

quadrinho haja crianças com patinete, bicicleta e com

carrinho de ‘bebê’, a fala do sr. Cebola não tem por

fim indicar que elas gostam de brincar com esses

artefatos na rua, mas sim que estão sendo educadas

para terem bom comportamento no trânsito.

(B) são educadas e têm

um bom comportamento

no trânsito.

A resposta é adequada, pois a fala do sr. Cebola

indica que os jovens estão sendo educados para

terem bom comportamento no trânsito.

(C) são criações do sr.

Maurício de Sousa.

A resposta é inadequada, porque, embora no

quadrinho o sr. Cebola converse com uma

personagem que representa o Sr. Maurício de Sousa,

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a fala daquele indica que acredita nos jovens que

estão sendo educados para terem bom

comportamento no trânsito.

(D) costumam usar a faixa

de pedestres.

A resposta é inadequada, porque, embora no

quadrinho haja crianças atravessando a rua na faixa

de pedestres, a fala do sr. Cebola não tem por fim

indicar que existem jovens que costumam usar essa

faixa em seu dia a dia, mas sim que eles estão sendo

educados para terem bom comportamento no trânsito,

inclusive na hora de atravessar a rua, na faixa de

segurança.

QUESTÃO 27 HABILIDADE - Propor a transformação do discurso direto em indireto e vice-versa. Se a primeira parte da fala do sr. Cebola fosse dita por um narrador, o discurso

ficaria

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) “Na verdade, estou

aprendendo um pouco com

elas!”

A resposta é inadequada, porque o fato de a primeira

parte da fala do sr. Cebola ser transcrita da mesma

forma que no quadrinho, mas entre aspas, não é

indicador de transformação de discurso direto para

indireto.

(B) “Com elas, na verdade,

estou aprendendo um

pouco!”.

A resposta é inadequada, porque o fato de a primeira

parte da fala do sr. Cebola ser transcrita quase da

mesma forma que no quadrinho, mas entre aspas e

na ordem inversa, não é indicador de transformação

de discurso direto para indireto.

(C) “-Eu estarei aprendendo

com elas, falou, na

verdade, o sr. Cebola.”.

A resposta é inadequada, porque o fato de a primeira

parte do fala do sr. Cebola ser transcrita quase da

mesma forma que no quadrinho, mas entre aspas,

com travessão e na ordem inversa, não é indicador de

transformação de discurso direto para indireto.

(D) “O sr. Cebola disse A resposta é adequada, pois, na primeira parte do

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que, na verdade, estaria

aprendendo um pouco

com elas.”

período, tem-se o discurso do narrador marcado

por um verbo dicendi, no pretérito, mais um

conectivo (‘que’), introduzindo a oração

subordinada substantiva direta que traduz o dito

pela personagem, mas sob a ótica do narrador.

Leia a tirinha a seguir para responder as questões 28 e 29.

Fonte: GONSALES, Fernando. Níquel Náusea. Disponível em: http://www2.uol.com.br/niquel/. Acesso em: maio.2011.

QUESTÃO 28 HABILIDADE - Reconhecer o uso da variante formal ou informal, considerando a

finalidade e o interlocutor do texto.

Considerando a variante linguística usada no último quadrinho, verifica-se que a

regência do verbo “preferir” seguiu

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) a variante formal culta.

A resposta é inadequada, porque a variante formal

culta não foi a variante empregada pela personagem

na tirinha. Pelo linguajar empregado por ela na

historinha, conclui-se que foi usada a variante popular.

(B) a maneira gíria de dizer

do cavalo.

A resposta é inadequada, porque, embora o falar do

cavaleiro siga uma variante popular, o desvio da

norma apresentado no quadrinho não pode ser

caracterizado como gíria.

(C) o jeito popular de falar

do cavaleiro.

A resposta é adequada, pois é possível verificar

que o verbo ‘preferir’ foi usado, como no popular,

com o sentido de ‘comparar’, e com uma

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 37

predicação que dá ao verbo uma regência guiada

pela preposição ‘de’, mais advérbios de

intensidade ‘mais’, muito’. Conforme o normativo,

esse verbo indica uma escolha e não uma

comparação. Além disso, pede um complemento

verbal indireto, regido pela preposição ‘a’.

Portanto, o falar do cavaleiro mostra que ele segue

a variante popular, a linguagem informal e não a

formal culta.

(D) a forma educada de

conversar de um

cavalheiro.

A resposta é inadequada, porque, embora o uso de

determinada variante da língua indique que seu

usuário teve acesso à educação formal, esse aspecto

não está relacionado ao jeito popular de falar da

personagem, no último quadrinho. Além disso, o termo

cavalheiro não deve ser confundido com cavaleiro,

dado tanto o sentido dos termos quanto o contexto da

história.

QUESTÃO 29 HABILIDADE - Estabelecer relações lógico-semânticas de comparação em textos. No último quadrinho, a frase dita pelo cavaleiro indica que ele estabelece entre duas

situações (ir a cavalo e ir a pé) uma relação de

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) dúvida.

A resposta é inadequada, porque, embora o verbo

‘preferir’ na norma culta não tenha conotação de

comparação, na variante popular, esse verbo é

empregado para estabelecer uma relação de

comparação entre dois elementos.

(B) explicação.

A resposta é inadequada, porque, embora o verbo

‘preferir’ na norma culta não tenha conotação de

comparação, na variante popular, esse verbo é

empregado para estabelecer uma relação de

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 38

comparação entre dois elementos.

(C) comparação.

Embora o verbo ‘preferir’ na norma culta não tenha

conotação de comparação, na variante popular,

esse verbo é empregado para estabelecer uma

relação de comparação entre dois elementos.

Desse modo, essa é a resposta adequada ao

solicitado no enunciado.

(D) condicionalidade. A resposta é inadequada, porque, embora o verbo

‘preferir’ na norma culta não tenha conotação de

comparação, na variante popular, esse verbo é

empregado para estabelecer uma relação de

comparação entre dois elementos.

Leia a tirinha a seguir para responder as questões 30 e 31.

Fonte: LAERTE. Tudo. Disponível em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/. Acesso em: maio.2011.

QUESTÃO 30 HABILIDADE - Estabelecer relações entre imagem e texto verbal. Considerando o trabalho do afinador de piano e o pedido do rapaz que o recebeu,

pode-se concluir que

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) o afinador de pianos

reformou e restaurou o

piano.

A resposta é inadequada, pois não houve reforma ou

restauração do piano por parte do afinador. Ao

chamá-lo, o dono do piano tinha como pressuposto

que um afinador de pianos tem a habilidade de

‘diminuir a espessura daquele instrumento musical’;

fato esse que não confere com as funções do

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 39

profissional em questão.

(B) o afinador de pianos

esqueceu como se afinava

um piano.

A resposta é inadequada, pois o afinador de pianos

não esqueceu suas habilidades. O que houve foi que,

ao chamá-lo, o dono do piano tinha como pressuposto

que um afinador de piano ‘diminui a espessura

daquele instrumento musical’; fato esse que não

confere com as funções do profissional em questão.

(C) o rapaz e o afinador de

pianos brigaram porque

este era “grosso”.

A resposta é inadequada, pois, embora seja possível

inferir que as duas personagens ‘brigaram’, em função

da ilustração do último quadrinho, o que se observa é

que o dono do piano emitiu sua opinião acerca da

conduta do afinador: “Cara grosso” (sem educação).

Assim, a relação entre o pedido do rapaz e o trabalho

do afinador de pianos não está pautada pela opinião

do dono do piano, mas pelo mal-entendido que

ocorreu por parte deste.

(D) o rapaz entendeu que

o afinador de piano

deixava o instrumento

fino.

A resposta é adequada, porque o rapaz entendeu

que ‘afinar pianos’ significa ‘diminuir sua

espessura’.

QUESTÃO 31 HABILIDADE - Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando repetições e substituições que contribuem para a sua continuidade. No 2º quadrinho, a palavra “assim” refere-se

ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS

(A) ao dono do piano.

A resposta é inadequada, pois a palavra ‘assim’

refere-se às dimensões do piano. Esse aspecto pode

ser observado quando o rapaz faz um gesto

diferenciado com as mãos, no segundo quadrinho.

(B) ao afinador de piano.

A resposta é inadequada, pois a palavra ‘assim’

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 40

refere-se às dimensões do piano. Esse aspecto pode

ser observado quando o rapaz faz um gesto

diferenciado com as mãos, no segundo quadrinho.

(C) às dimensões do

piano.

A resposta é adequada, pois a palavra ‘assim’

refere-se às dimensões do piano. Esse aspecto

pode ser observado quando o rapaz faz um gesto

diferenciado com as mãos, no segundo

quadrinho.

(D) à sala onde o piano

está.

A resposta é inadequada, pois a palavra ‘assim’

refere-se às dimensões do piano. Esse aspecto pode

ser observado quando o rapaz faz um gesto

diferenciado com as mãos, no segundo quadrinho. QUESTÃO 32 HABILIDADE: Produzir uma carta, a partir de uma dada proposta, considerando o

tema, a estrutura do gênero textual em foco, a linguagem, a finalidade e o possível

interlocutor envolvido na interação.

PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO 1. Leia o texto a seguir.

19/04/2011 - 06h00 Leitor reclama de demora para prefeitura retirar lixo da zona sul da cidade O analista de comunicação social Ricardo R. conta que relatou o descarte de entulho pesado e lixo orgânico no cruzamento da rua Helade com a avenida Jonia, na Vila Paraíso, na central de atendimento telefônico da prefeitura da cidade. No entanto, a prefeitura não realizou a limpeza do local. Ele reclama que voltou a entrar em contato com a central para cobrar um posicionamento mas, como havia perdido o número de protocolo, a solicitação não podia ser localizada. "O lixo e entulho continuam a céu aberto, acumulando inseto e odores, e a Prefeitura responde que sem o número do protocolo nada pode ser feito", se queixa.

Fonte: Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/904553. Acesso em: maio.2011. Adaptado.

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 41

2. Considerando que a reclamação feita por telefone por Ricardo R. não foi

resolvida, coloque-se, agora, no lugar dele e elabore uma carta para a Prefeitura,

setor de SAC - Serviço de Atendimento ao Cidadão, a fim de fazer, por escrito, a

reclamação sobre a necessidade da retirada do lixo do local.

ORIENTAÇÕES PARA A PRODUÇÃO DO TEXTO

1. Seu texto deve ser escrito em linguagem formal.

2. Faça o rascunho na parte reservada para isso e, depois, passe-o a limpo,

escrito a tinta, na “Versão final”.

GRADE DE CORREÇÃO DA RESPOSTA CONSTRUÍDA

PROVA 3

Professor (a): Durante o processo de correção da produção de texto, a escola deve

organizar um registro de observações para o acompanhamento mais sistematizado

das intervenções que serão realizadas no decorrer do ano letivo para cada aluno e

turma.

Esta proposta de correção visa a um diagnóstico acerca de duas questões

básicas: a adequação ao gênero proposto e a aplicação das convenções e normas

do sistema da escrita.

Em relação ao gênero, a proposta deve revelar, pela formulação do texto,

como se compõem suas diferentes partes, como se organizam e como estão

articuladas, de modo a construir o sentido pretendido.

Na aplicação das convenções do sistema da escrita, o professor deve analisar

como ocorreu o registro do texto em relação à ortografia, à segmentação de

palavras, frases e parágrafos, à concordância e à pontuação.

Dessa forma, devem ser utilizados os critérios apresentados no quadro

seguinte para apreciação dos textos dos alunos, pois a intenção é identificar suas

principais dificuldades e não apenas hierarquizar conceitos.

Assim, o professor verificará a produção de texto do aluno, segundo os

critérios estabelecidos e procederá à análise quanto ao atendimento desses

critérios.

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GUIA DE CORREÇÃO AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 3

PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 42

ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE TEXTO

RESULTADOS

O (a) estudante recupera e respeita os elementos

constitutivos da organização interna do gênero solicitado ao

produzir a carta, pois, em seu texto, foi possível identificar:

- local / data;

- vocativo (destinatário)/cumprimento;

- texto composto de uma introdução, na qual são

apresentados o tema proposto e o objetivo pelo qual o texto é

escrito; de um desenvolvimento, em que argumentos são

arrolados para convencer o destinatário (a Prefeitura) a

autorizar a retirada do entulho e do lixo orgânico, do local

indicado pelo cidadão-reclamante; e de uma conclusão, em

que há a retomada do tema e do(s) objetivo(s) pelo(s) qual(is)

se escreve o texto);

- despedida e assinatura.

A

O (a) estudante recupera e respeita alguns dos elementos

constitutivos da organização interna do gênero solicitado,

pois, em seu texto, foi possível identificar, por exemplo, ou

vocativo (destinatário), ou cumprimento; texto “incompleto”

(introdução e desenvolvimento mais conclusão incompletos,

pouco desenvolvidos), com ou sem despedida e assinatura.

B

O (a) estudante recupera somente uma parte mínima dos

elementos constitutivos da organização interna do gênero

solicitado, no caso, a carta, pois, em seu texto, foi possível

identificar, por exemplo, somente um bloco de informações

mal organizado, que se configura como um texto curto, sem

desenvolvimento, sem progressão temática, sem argumentos.

C

Domínio restrito do sistema de escrita, composto de letras

isoladas ou frases inacabadas; com uma ou duas linhas; com

transcrições de textos da prova; ou simplesmente com

desenhos/ grafismos.

D

Ausência de escrita. E

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PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 43

DETALHAMENTO DOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO

DA PRODUÇÃO DE TEXTO - CARTA DE RECLAMAÇÃO

I – O aluno deve demonstrar, no desenvolvimento do texto, as determinações

situacionais da proposta de produção de texto.

• O estudante apresenta e mantém o tema oferecido na proposta?

• Produz um texto composto de uma introdução, na qual se apresentam o tema

proposto e o objetivo pelo qual o texto é escrito; por um desenvolvimento, em

que argumentos são arrolados para convencer o destinatário (a Prefeitura) a

autorizar a retirada do entulho e do lixo orgânico, do local indicado pelo cidadão-

reclamante; e por uma conclusão, em que há a retomada do tema e do(s)

objetivo(s) pelo(s) qual(is) se escreve o texto?

• Retoma as ideias, de modo a apresentar unidade de sentido e progressão

temática?

• Desenvolve o texto, articulando os argumentos e estabelecendo as relações de

oposição, comparação, de tempo, e/ou lógicas de forma coerente?

• Usa uma linguagem formal?

Considerando a proposta, espera-se que o estudante conheça a organização

do gênero textual “carta de reclamação” e que, após ler a proposta, escreva sua

reclamação, pensando em argumentos e em fatos que lhe permitam atingir seu

objetivo – a retirada do entulho e do lixo orgânico, do lugar indevido.

A proposta exige do estudante a retomada de seus conhecimentos escolares

acerca da organização da sequência textual argumentativa, pois terá que convencer

o destinatário (a Prefeitura) acerca da necessidade de retirar/descartar o entulho

pesado e o lixo orgânico deixados no cruzamento da rua Helade com a avenida

Jonia, na Vila Paraíso.

Já em relação ao tipo de linguagem a ser usado para “convencer” o

destinatário, com o qual ele não tem intimidade, na proposta, é indicado que seja

usada uma linguagem mais formal. Espera-se, assim, que o estudante demonstre o

domínio que tem dessa variante, em uma situação específica: a de produção de

carta de reclamação.

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GUIA DE CORREÇÃO AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 3

PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE 2011 44

II - O aluno deve mobilizar, no texto produzido, os conhecimentos relativos aos

elementos organizacionais do gênero, utilizando os mecanismos linguísticos e

textuais necessários para sua construção.

• O estudante recupera e respeita os elementos constitutivos da organização

interna do gênero solicitado, como local / data, vocativo (destinatário),

cumprimento, texto (introdução, desenvolvimento e conclusão), despedida e

assinatura?

III – O aluno deve apresentar o registro da produção de acordo com os padrões

convencionais do sistema de representação da escrita.

• O estudante formata graficamente o texto no papel, considerando as

características próprias do gênero em foco?

• Segmenta as palavras?

• Segmenta o texto em frases, usando letras maiúsculas e pontuação

adequada?

• Segmenta o texto em parágrafos?

• Respeita as regras básicas de concordância?

• Grafa as palavras, respeitando as convenções ortográficas?