Prova B02 Tipo 001

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  • FUNDAO CARLOS CHAGASMaio/2008

    I N S T R U E S

    A C D E

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    VOC DEVE:

    - procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Voc ter 4 horas para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    ATENO

    MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

    Psiclogo

    Classe - R

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    P R O V AConhecimentos Especficos

    Lngua PortuguesaLegislaoInformtica

    ____________________________________________________

    Caderno de Prova, Cargo B02, Tipo 001 0000000000000000 000010001001

    N de Inscrio MODELO

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  • 2 MPRSD-Psiclogo-B02

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    1. O Manual Diagnstico e Estatstico de Transtornos Mentais DSM-IV define os Transtornos Dissociativos como uma perturbao nas funes habitualmente integradas de conscincia, memria, identidade ou percepo do ambiente e aponta que a Fuga Dissociativa (300.13) caracterizada

    (A) por uma viagem sbita e inesperada para longe de casa ou do local habitual de trabalho, acompanhada por uma incapacidade de recordar o prprio passado e confuso acerca da identidade pessoal ou adoo de uma nova identidade.

    (B) pela presena de duas ou mais identidades ou estados de personalidade distintos, que assumem recorrentemente o controle do comportamento do indivduo, acompanhada por uma incapacidade de recordar importantes informaes pessoais e demasiadamente extensa para ser explicada pelo esquecimento normal.

    (C) por um sentimento persistente ou recorrente de estar distanciado dos prprios processos mentais ou do prprio corpo, acompanhado por um teste de realidade intacto.

    (D) por uma incapacidade de recordar informaes pessoais importantes, em geral de natureza traumtica ou estressante, demasiadamente extensa para ser explicada pelo esquecimento normal.

    (E) pela fragmentao da identidade mais do que pela proliferao de personalidades separadas e sua caracterstica predominante um sintoma dissociativo, que, no entanto, no rene os critrios para qualquer Transtorno Dissociativo especfico.

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    2. Um instrumento pode ser considerado como qualquer forma de estender nossa ao ao meio e, assim poder minimizar nossas limitaes em uma ao investigativa da observao, maximizando a eficcia da obteno de dados e os seus resultados. No caso da investigao psicolgica, denominamos estes instrumentos de

    (A) testes grficos. (B) diagnsticos diferenciais. (C) testes de inteligncia. (D) diagnsticos psicossociais. (E) testes psicolgicos.

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    3. O Sistema Compreensivo de John Exner, desenvolvido para a sistematizao do mtodo de Rorschach, prope como base para interpretao a

    (A) organizao dos dados de forma qualitativa.

    (B) organizao dos dados em uma Seqncia de Cdigos e Sumrio Estrutural.

    (C) avaliao apenas de protocolos com mais de 20 respostas.

    (D) anlise de protocolos produzidos por indivduos com mais de 18 anos de idade.

    (E) organizao prvia de um Sistema Estatstico Randmico.

    4. Segundo a Classificao de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10, a Esquizofrenia hebefrnica (F20.1) inicia

    (A) entre as idades de 20 e 30 anos, inclui perturbaes motoras proeminentes, que podem se alternar entre extremos tais como hipercinesia e estupor ou obe-dincia automtica e negativismo, sendo que atitu-des e posturas foradas podem ser mantidas por longos perodos, alm de episdios de agitao vio-lenta poderem ser um aspecto notvel da condio.

    (B) entre as idades de 18 e 29 anos, tem seu quadro clnico dominado por delrios relativamente estveis, com freqncia paranides, usualmente acompa-nhados por alucinaes, particularmente de varie-dade auditiva e perturbaes da percepo, sendo que o afeto est usualmente menos embotado do que em outras variedades de esquizofrenia, porm um grau menor de incongruncia comum, assim como o so perturbaes do humor, tais como irritabilidade, raiva repentina, receio e suspeita.

    (C) entre as idades de 15 e 25 anos, uma forma de es-quizofrenia na qual as mudanas afetivas so proe-minentes, os delrios e as alucinaes fugazes e fragmentrios, o comportamento irresponsvel e im-previsvel e maneirismos so comuns, sendo que o afeto superficial, inadequado; o pensamento est desorganizado, o discurso cheio de divagaes e incoerente, tendendo o indivduo a permanecer solitrio e o comportamento parecendo vazio de propsito e sentimento.

    (D) aps os 35 anos, havendo um desenvolvimento insi-dioso mas progressivo de conduta estranha, incapaci-dade para atender as exigncias da sociedade e um declnio no desempenho total, sendo que delrios e alucinaes no so evidentes e o transtorno me-nos obviamente psictico do que os demais subtipos.

    (E) antes dos 40 anos, sendo um estgio crnico no desenvolvimento de um transtorno esquizofrnico, no qual houve uma progresso clara de um estgio inicial (compreendendo um ou mais episdios com sintomas psicticos que satisfazem os critrios ge-rais para esquizofrenia) para um estgio mais tardio caracterizado por sintomas negativos de longa durao, embora no necessariamente irreversveis.

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    5. A interpretao de ndices que indicam psicopatologias proposta pelo Sistema Compreensivo de Exner. Dentre as psicopatologias podemos mencionar duas que fazem parte das tabelas utilizadas para anlises baseadas no referido sistema, so elas:

    (A) demncia senil e delrio. (B) paralisia cerebral e hipocondria. (C) psicose e transtorno obsessivo compulsivo. (D) esquizofrenia e depresso. (E) epilepsia e transtorno de dficit de ateno.

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    6. A utilizao de testes grficos e de personalidade deve ser submetida consulta

    (A) prvia ao Manual de Documentos Escritos editado pelo Conselho Federal de Psicologia.

    (B) dos interessados na avaliao psicolgica quando a situao-problema envolver transtornos psicopato-lgicos.

    (C) ao ECA Estatuto da Criana e do Adolescente, para definir os instrumentos psicodiagnsticos que podero ser utilizados e fornecero a base interpretativa para a confirmao das hipteses levantadas.

    (D) prvia ao Conselho Federal de Psicologia que editou resoluo regulamentando a avaliao dos testes psicolgicos.

    (E) prvia Corregedoria Geral da Justia, que dispe sobre o tempo necessrio para a aplicao e avaliao dos testes grficos e de personalidade.

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    7. Tradicionalmente, as Escalas Wechsler tm sido includas entre os instrumentos mais conhecidos para a avaliao do QI. Levando-se em considerao a aplicao dos subtestes, podemos dizer que, quando o sujeito atinge o nmero de fracassos previstos, devemos:

    (A) administrar mais alguns itens, ainda que o sucesso nestes no possa ser computado para o clculo do QI.

    (B) orientar o sujeito que preste maior ateno na atividade proposta.

    (C) administrar imediatamente outro subteste.

    (D) interromper a aplicao e propor materiais grficos ou que causem menor ansiedade.

    (E) deixar de aplicar subtestes ligados quela modalidade. _________________________________________________________

    8. As escalas de Quoeficiente de Inteligncia produzidas pela aplicao do WISC-III, podem ser organizadas enquanto QI

    (A) Prtico; Fatorial e Quantitativo. (B) Oral; Aritmtico e Total. (C) Verbal; de Execuo e Total. (D) Perceptual; de Processamento e Parcial. (E) de Vocabulrio; Aritmtico e Qualitativo.

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    9. H fatores no-cognitivos que podem aumentar ou diminuir o desempenho no WAIS-III. Como fatores que podem aumentar o desempenho, podemos citar, entre outros:

    (A) ansiedade, superficialidade e presso do tempo.

    (B) obssessividade para detalhes, perfeccionismo e flexibilidade do raciocnio.

    (C) juzo crtico, raciocnio indutivo e estado depressivo.

    (D) impulsividade, minimizao da importncia das regras e lentido de raciocnio.

    (E) compulsividade, rapidez e presso do tempo. _________________________________________________________

    10. O uso do psicodiagnstico constituiu-se em um interjogo de circunstncias conjugando prticas e teorias diversas. O psiclogo atuante nas instituies deve

    (A) evitar questionamentos, anlises e intervenes nas instituies em que se inserir para realizar o trabalho psicodiagnstico, uma vez que sua entrada sempre pontual e est desvinculada da natureza das demandas institucionais.

    (B) valorizar a utilizao dos testes psicolgicos, j que so a nica prtica exclusiva da profisso e se no utilizados podero ser banalizados por outras reas profissionais.

    (C) aplicar o mesmo raciocnio utilizado para o psico-diagnstico clnico ao psicodiagnstico solicitado pela instituio, independentemente da natureza desta.

    (D) desvincular o setor de triagem do setor que realiza psicodiagnstico, uma vez que o profissional experiente poder suprir os elementos trazidos por essas equipes de triagem e desburocratizar o trabalho desejado pela instituio.

    (E) considerar que a possibilidade de mudanas para a melhor adequao do emprego do psicodiagnstico em instituies deve ser focalizada como parte de um conjunto que envolve o trabalho institucional.

    11. No psicodiagnstico clnico, a linguagem grfica e a ldica so valorizadas na avaliao diagnstica porque

    (A) oferecem uma avaliao completa e sempre dispensam a aplicao de outros materiais.

    (B) so de alto impacto quando apresentadas para indivduos sem escolaridade.

    (C) esto mais prximas das situaes que envolvem o complexo edipiano.

    (D) so de alto impacto para aquelas crianas diferenciadas culturalmente.

    (E) esto mais prximas do inconsciente e do ego corporal.

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    12. A teoria da entrevista foi enormemente influenciada por conhecimentos provenientes da psicanlise, da Gestalt, da topologia e do behaviorismo. A Gestalt

    (A) levou a delinear e reconhecer o campo psicolgico e suas leis, assim como o enfoque situacional.

    (B) influenciou com o conhecimento da dimenso inconsciente do comportamento, da transferncia e da contratransferncia, da resistncia e a represso, da projeo e a introjeo.

    (C) reforou a compreenso da entrevista como um todo no qual o entrevistador um de seus integrantes, considerando o comportamento deste como um dos elementos da totalidade.

    (D) influenciou com a importncia da observao do comportamento.

    (E) conduziu possibilidade de realizar a entrevista em condies metodolgicas mais restritas, converten-do-a em instrumento cientfico no qual a arte da entrevista foi reduzida em funo de uma siste-matizao das variveis.

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    13. A autora que desenvolveu amplamente em nosso meio a posio kleiniana e que afirma que durante a primeira hora de jogo ou primeira vez de hora de jogo diagnstico, a criana expressa as suas fantasias de doena e cura foi

    (A) Arminda Aberastury. (B) M. Baranger. (C) Franoise Dolto. (D) Maud Mannoni. (E) D. W. Winnicott.

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    14. Dentre as alternativas abaixo, o papel do psiclogo na entrevista ldica vivenciar

    (A) uns elementos contra-transferenciais e entender apenas os fatores psicopatolgicos que configuram a queixa familiar.

    (B) uma experincia pr-moldada pelo psiclogo, j que ele necessita organizar e prever todos os passos que devero transcorrer quando estiver com a criana.

    (C) uma experincia que deve ser tomada pelo psiclogo como til para traar planos de abordagem com a equipe interdisciplinar.

    (D) uma experincia nova, tanto para o psiclogo como para a criana, em que se refletir o estabelecimento de um vnculo transferencial breve.

    (E) uma autonomia de procedimentos clnicos, j que no h materiais a serem apresentados para a criana.

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    15. Ao falarmos que o diagnstico envolvendo abusos no tem apenas finalidade teraputica, mas tambm coleta de evidncias para fins judiciais, queremos dizer que:

    (A) o relato da criana poder ser dispensado, uma vez que ouve a oitiva pelo psiclogo.

    (B) a criana poder ser solicitada a relatar os fatos da forma mais clara possvel.

    (C) a avaliao da criana aps o relato do abuso dever ser legitimada por psiquiatra.

    (D) os pais devero receber a aplicao de Medida de Segurana.

    (E) a criana e o suposto abusador devero sofrer acareao de suas colocaes.

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    16. A partir de 1973, com as mudanas no Cdigo de Processo Civil, a percia passou a ser realizada por um perito nomeado pelo juiz e de exclusiva confiana deste, ainda que as partes pudessem argir suspeio de sua parcialidade e requererem substituio. Assim, no momento da nomeao do perito (art. 421), fica aberto o prazo de 5 (cinco) dias para que as partes possam indicar seus assistentes tcnicos e apresentar quesitos. Novas mudanas foram realizadas a partir da Lei no 8.455 (1992), com o objetivo de distinguir de forma mais evidente o trabalho do perito oficial, como auxiliar do juiz e do assistente tcnico, como de confiana das partes litigantes. Com esta mudana:

    (A) instituiu-se o laudo pericial nico, elaborado pelo perito de confiana do juiz, cabendo aos assistentes tcnicos o trabalho de coment-lo, atravs da exposio de suas divergncias e concordncias, em um parecer crtico.

    (B) estabeleceu-se a necessidade do conhecimento do contedo do laudo por parte dos assistentes tcnicos, antes de ser entregue em juzo.

    (C) o perito passa a realizar seu trabalho dependendo da opinio do assistente tcnico tambm, enquanto cabe ao perito a atividade posterior de crtica do laudo finalizado.

    (D) os assistentes tcnicos devem tambm elaborar seus prprios laudos a serem entregues ao juiz, anexados ao do perito.

    (E) criou-se uma equipe de trabalho em que o perito possa tambm ser de confiana das partes e o assistente tcnico ser de confiana do juiz, sujeito a impedimento e suspeio, tendo a responsabilidade de elaborao do laudo.

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    17. Em se tratando das avaliaes realizadas pelo psiclogo no contexto judicirio, a adequao dos instrumentos na situao judiciria est relacionada

    (A) natureza cientfica das questes; grau de aceitao dos indivduos em participarem da avaliao; tempo disponvel pelas partes; interesse pessoal do profissional.

    (B) s previses da Constituio Federal; artigos do C-digo de tica; grau e interesse despertado pela mat-ria; nmero de elementos da famlia a ser analisada.

    (C) s previses do ECA; postulados do Cdigo de Processo Civil; tempo disponvel para o estudo e flexibilidade de horrios das partes.

    (D) natureza do processo judicial; natureza e gravida-de das questes; tempo e livre escolha do profissional.

    (E) ao nmero de casos existentes no cartrio; previses do ECA; interesse cientfico da ao.

    18. O Juiz determinar estudo pericial de um caso quando

    (A) no possuir o tempo necessrio para se debruar sobre a matria.

    (B) a prova do fato depender de conhecimento tcnico ou cientfico.

    (C) conhecer as partes e necessitar no se envolver pessoalmente com a avaliao da prova.

    (D) necessitar melhorar o fluxo de processos em seu cartrio.

    (E) necessitar ouvir crianas com dificuldade de expresso dos sentimentos.

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    19. O Sr. Marcelo possui a guarda de seu filho Tales, mas, entra com ao judicial para suspender as visitas da ex-mulher em relao ao filho. Em suas alegaes, afirma que o atual namorado da genitora pessoa desequilibrada e pouco preparada para estar em contato com uma criana de 5 anos de idade. Vilma, a genitora, inconformada, alega que Marcelo est, na verdade, agindo deste modo motivado por cimes do seu atual relacionamento. Como estratgia para avaliar esse caso, levando ao juiz uma anlise de cunho pericial, o psiclogo poderia

    (A) aplicar testes grficos na criana e no atual namorado da genitora, com o intuito de comparar a veracidade das informaes trazidas por um e outro genitor.

    (B) focar-se apenas na anlise da criana, uma vez que as colocaes que a criana relata ao pai podem ser fantasiosas.

    (C) focar-se apenas no estudo do casal de pais, uma vez que as colocaes devem ser analisadas sob a ptica do casal parental.

    (D) observar a criana e os pais conjuntamente, valorizan-do o espao e a interlocuo familiar construda.

    (E) entrevistar todos os principais envolvidos com a questo e aplicar materiais diagnsticos que o assegurem sobre possveis distores nos discursos manifestos.

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    20. O Estatuto da Criana e do Adolescente, em seu artigo 130, dispe que verificada a hiptese de maus-tratos, opresso ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsvel, a autoridade judiciria poder determinar, como medida cautelar,

    (A) encaminhamento do agressor a tratamento psico-lgico ou psiquitrico.

    (B) o afastamento do menor da moradia comum.

    (C) o afastamento do agressor da moradia comum.

    (D) a perda da guarda.

    (E) a advertncia ou suspenso do ptrio poder.

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    21. As crianas que sofreram abuso sexual freqentemente so obrigadas a no revelar para ningum dentro da famlia ou fora dela. Entretanto, em casos de prolongado abuso da criana dentro do contexto familiar, a criana tenta comunicar o abuso a algum dentro ou fora da famlia. As crianas mentem sobre o abuso sexual porque esto com medo de

    (A) serem responsabilizadas pelos adultos, em geral.

    (B) perder o amor dos colegas.

    (C) serem castigadas, no acreditadas e no protegidas.

    (D) serem acusadas pela equipe multiprofissional de no saberem manter segredos.

    (E) passar vergonha diante das demais pessoas. _________________________________________________________

    22. Estudiosos das situaes que envolvem o abuso sexual infantil mencionam a utilizao da Cmara de Gessel para a escuta das crianas, ou seja, de salas com vidro espelhado, com filmagem em vdeo ou udio direto. O objetivo desse dispositivo em relao criana seria

    (A) conferir maior transparncia ao destino dado ao dinheiro pblico.

    (B) conferir maior celeridade ao processo.

    (C) garantir o bem-estar da autoridade julgadora.

    (D) garantir a proteo da criana, para que ela no seja revitimizada.

    (E) garantir que o suposto abusador seja avaliado psicodinamicamente.

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    23. Segundo o Manual de Elaborao de Documentos Decorrentes de Avaliaes Psicolgicas (Resoluo CFP no 007/2003), a modalidade de documento fundamentado e resumido sobre uma questo focal do campo psicolgico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo

    (A) o parecer. (B) o laudo. (C) o atestado. (D) a declarao. (E) o relatrio psicolgico.

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    24. Um grupo, seja de natureza operativa ou teraputica, caracteriza-se por algumas condies bsicas mnimas. Por exemplo:

    (A) um grupo soma indivduos de experincias distintas que decidem por um enquadre (setting) e o cumprimento das combinaes nele feitas, com ou sem a concordncia de seu coordenador.

    (B) um grupo no um mero somatrio de indivduos, pelo contrrio, ele se constitui como nova entidade, com leis e mecanismos prprios especficos.

    (C) um grupo no precisa ter objetivos claramente definidos, necessariamente, apenas deve levar em conta a preservao do espao (os dias e o local das reunies) e do tempo (horrio, tempo de durao das reunies, plano de frias etc.).

    (D) o grupo no uma unidade que se comporta como uma totalidade, mas nele, tambm as especificidades de seus membros no devem ser sempre consideradas, pois perturbaria o acompanhamento conjunto.

    (E) a coexistncia de duas foras confluentes ou conso-nantes, permanentemente em jogo: uma tendente sua coeso e a outra, sua desintegrao.

    25. Da mesma forma como nas psicoterapias individuais, tambm as grupoterapias podem funcionar psicanalitica-mente com uma finalidade voltada ao insight destinado a mudanas

    (A) organo-socio-psicolgicas. (B) do humor. (C) de opinio. (D) de cultura. (E) caracterolgicas.

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    26. O trabalho do psiclogo na organizao pode ser desenvolvido em vrias abordagens. Na concepo em que o psiclogo como profissional deve passar da atividade psicoterpica (doente e cura) da psico-higiene (populao sadia e promoo de sade), o psiclogo institucional

    (A) somente como funcionrio da empresa poder conhecer a instituio por dentro como realmente e conseguir projetar sua tarefa em funo de seu prprio diagnstico e no em funo do que lhe quiser determinar a direo ou outros tcnicos.

    (B) poder ter um vnculo financeiro com a instituio, por contrato de trabalho, desde que garanta uma autonomia profissional, para que os trabalhos no sejam prejudicados.

    (C) dever garantir um bom manejo tcnico das situaes que venham a se desenhar desde os primeiros contatos com o grupo que solicita a interveno at o curso final do trabalho, no importando o tipo de contrato financeiro estabelecido com a empresa.

    (D) no poder ser por contrato de trabalho, um empregado, mas sim, um assessor ou consultor.

    (E) um assessor ou consultor e empregado, sendo a tarefa que concerne psicologia institucional realizada em situao de empregado.

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    27. Estudiosos da rea da psicologia organizacional afirmam que necessrio aprender a motivar os outros, enquanto outros acreditam que ningum pode jamais motivar quem quer que seja. No primeiro caso pressupe-se que a fora que conduz ao comportamento motivado est fora da pessoa, quer dizer, nasce de fatores extrnsecos que so, de certa forma, soberanos e alheios vontade dela. No segundo caso subjaz a crena de que

    (A) esse processo se origina nas carncias externas que predispe o indivduo a um comportamento de busca que tem por finalidade satisfaz-las.

    (B) o ser humano no traz em si seu potencial e a fonte de origem do seu comportamento motivacional.

    (C) a motivao no algo interno a cada um.

    (D) a motivao no nasce das necessidades intrnsecas, encontrando sua fonte de energia na razo e no nas emoes.

    (E) as aes humanas so espontneas e gratuitas uma vez que tm suas origens nas impulses interiores.

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  • 6 MPRSD-Psiclogo-B02

    28. Segundo o Art. 2o do Cdigo de tica Profissional do psiclogo, ao psiclogo vedado:

    (A) induzir a convices polticas, filosficas, morais, ideolgicas, religiosas, de orientao sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exerccio de suas funes profissionais.

    (B) prestar servios profissionais em situaes de calamidade pblica ou de emergncia, podendo visar benefcio pessoal.

    (C) orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestao de servios psicolgicos, mas sem fornecer os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho, se solicitados, por serem do entendimento do psiclogo.

    (D) estabelecer acordos de prestao de servios que respeitem os direitos do usurio ou beneficirio de servios de Psicologia, mas podendo desrespeit-los, quando houver solicitao judicial para faz-lo.

    (E) sugerir servios de outros psiclogos, sempre que, por motivos justificveis, no puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, deixando o cliente vontade para uma nova escolha e fornecendo ao seu substituto as informaes colhidas, apenas se necessrio.

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    29. O Cdigo de tica Profissional do psiclogo considera que um dos princpios fundamentais que o psiclogo baseie o seu trabalho no respeito e na promoo da

    (A) responsabilidade social, difundindo valores polticos ticos e garantindo o exerccio da cidadania, indicados no Cdigo Civil Brasileiro.

    (B) sade fsica e mental, da integridade nas relaes sociais, apoiado nos princpios apresentados no Estatuto da Criana e do Adolescente.

    (C) liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declarao Universal dos Direitos Humanos.

    (D) livre expresso de pensamento, das emoes vinculadas experincia, respeitando os direitos do cliente como sujeito.

    (E) sade psquica, promovendo a desinstitucionali-zao psiquitrica e a reintegrao social na comunidade, respeitando os critrios estabelecidos, atravs do DSM-IV.

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    30. O Cdigo de tica do psiclogo pode deixar de ser um instrumento eficiente, quando o profissional

    (A) teme quebrar o sigilo e mantm o silncio em casos de violncia contra a criana ou o adolescente.

    (B) apresenta uma fatura aps o trmino do tratamento de seu cliente.

    (C) mantm-se em dia com o pagamento do CRP Conselho Regional de Psicologia ainda que no esteja exercendo a profisso.

    (D) coloca seus servios disposio do menor impbere ou interdito.

    (E) valoriza as graves conseqncias para a criana maltratada e para terceiros envolvidos.

    LNGUA PORTUGUESA

    Ateno: As questes de nmeros 31 a 40 referem-se ao texto que segue.

    Beethoven e a tartaruga

    A biologia estuda todos os seres vivos e no explica a origem mesma da vida, nem parece que a isso se devota: res-tringe-se (e no pouca coisa) descrio e compreenso dos processos vitais, seja de um protozorio, da mquina huma-na ou de outras espcies. Talvez por isso aquele jovem bilogo, que conheo desde que nasceu, nunca deixe de me fazer srias advertncias quando lhe falo do diferencial humano. Ainda outro dia manifestava eu a convico de que Beethoven infinitamente superior a uma tartaruga, e a rplica veio na hora: Superior em qu? Perguntei-lhe se ele j havia se comovido com alguma sinfonia composta por um ovparo de carapaa, e ele contra-atacou querendo saber quantos ovos Beethoven seria capaz de botar numa nica noite. Ponderei que compor uma sinfonia tarefa indiscutivelmente mais complexa do que ovular, mas a percebi que cara na armadilha do jovem bilogo: no plano da natureza no funciona o juzo de valor. Disse-lhe isso, para me antecipar a ele, e busquei triunfar: Pois , o juzo de valor uma propriedade exclusivamente humana! Novo contra-ataque: Voc j foi uma tartaruga, um smio, uma planta carnvora, para ter tanta certeza?

    E a conversa prosseguiu nesse compasso, tentando eu me valer de conceitos como espiritualidade, conscincia de si, livre-arbtrio, subjetividade, capacidade crtica e coisas que tais, ao que ele se contrapunha descrevendo a fotossnte-se, o mimetismo dos camalees, as tticas de sobrevivncia dos parasitas etc. etc. Ao fim da discusso, parecamos empa-tados: ele no me convencera de que um dromedrio pudesse vir a desenvolver aguda sensibilidade para a pintura, e eu no o demovera da idia de que o homem um ser to natural como um antrio, que tambm nasce, vive e morre. Para no perder em definitivo a autoridade, sugeri ainda que o vinho que eu lhe oferecera, e que estvamos bebendo to prazerosamente, no apenas ditava o rumo da nossa conversa como propiciava um deleite fsico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta. Ao que ele retrucou: "Quantas vezes voc j foi uma lagarta?"

    Achei melhor ir dormir. Dormir, sonhar talvez... (A prop-sito: com o que ser que costumam sonhar as bactrias?)

    (Nicolau Ramasco, indito)

    31. A divergncia essencial entre os interlocutores repre-sentados no texto acima diz respeito

    (A) definio dos objetivos cientficos e passos metodo-lgicos da biologia.

    (B) pretendida superioridade de uma espcie sobre to-das as outras.

    (C) discutvel equivalncia de habilidades motoras entre as espcies.

    (D) classificao das espcies segundo sua capacidade de expresso.

    (E) problemtica distino entre os diferentes seres de uma mesma espcie.

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  • MPRSD-Psiclogo-B02 7

    32. Na frase Talvez por isso aquele jovem bilogo (...) nunca deixa de me fazer srias advertncias quando lhe falo do "diferencial humano", a expresso sublinhada refere-se ao fato de que a biologia

    (A) no se prope a explicar a origem mesma da vida. (B) ocupa-se de estudar to-somente os seres vivos. (C) analisa com iseno todos os processos vitais. (D) restringe a compreenso da mquina humana. (E) promove uma hierarquizao das espcies.

    _________________________________________________________

    33. No segundo pargrafo, os interlocutores estabelecem um confronto entre seres caracterizados, de um lado,

    (A) pela capacidade de interiorizao, e, de outro, pela ativao de mecanismos naturais.

    (B) pelo domnio dos atributos fsicos, e, de outro, pelas manifestaes dos instintos.

    (C) pela busca das virtudes morais, e, de outro, pelo intento de comunicao artstica.

    (D) pela superioridade diante da natureza, e, de outro, pela capacidade de improvisar linguagens.

    (E) pela atilada conscincia de si, e, de outro, pela varie-dade de formas de expresso.

    _________________________________________________________

    34. Atente para as seguintes afirmaes:

    I. O interlocutor que defende a existncia de um dife-rencial humano admite que os juzos de valor no se aplicam ao plano da natureza.

    II. A expresso aguda sensibilidade participa da argumentao que se apia em conceitos como espiritualidade e subjetividade.

    III. No final do texto, a frase interrogativa deixa claro que um dos interlocutores se rendeu aos inapelveis argumentos do outro.

    Em relao ao texto, est correto o que se afirma em

    (A) I, II e III. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) II, apenas.

    _________________________________________________________

    35. (...) o vinho (...) propiciava um deleite fsico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta.

    O elemento sublinhado no segmento acima deve ser mantido caso se substitua incapaz por

    (A) indiferente. (B) insensvel. (C) inepta. (D) imprpria. (E) desprovida.

    36. Ao que ele retrucou: Quantas vezes voc j foi uma la-garta?

    Transpondo-se o segmento acima para o discurso indireto, ele dever ficar:

    (A) Ao que ele retrucou com quantas vezes voc j ter sido uma lagarta?

    (B) Ao que ele retrucou-me, perguntando quantas vezes haverei de ser uma lagarta.

    (C) Ao que ele retrucou que queria saber quantas vezes fora uma lagarta?

    (D) Ao que ele retrucou, perguntando-me quantas vezes eu j fora uma lagarta.

    (E) Ao que ele retrucou como se eu j tivesse sido tantas vezes uma lagarta.

    _________________________________________________________

    37. Em respeito s normas de concordncia, deve-se corrigir uma forma verbal da seguinte frase:

    (A) Deve-se estender a todos os seres vivos a mesma objetividade de anlise, quando se trata de descre-ver e compreender seus processo vitais.

    (B) Deve-se s agudas divergncias entre os interlocu-tores o fato de ambos buscarem exemplos extremos para a sua argumentao.

    (C) Os tantos ovos que capaz de botar uma tartaruga so lembrados em contraposio aos dotes musicais que se reconhecem num Beethoven.

    (D) Fossem os sonhos uma propriedade comum das bactrias, estaria enfraquecido um dos argumentos em favor do diferencial humano.

    (E) Cada um dos interlocutores busca fazer correspon-derem aos argumentos do outro uma ponderao em sentido inteiramente contrrio.

    _________________________________________________________

    38. Na abertura do segundo pargrafo, o segmento E a con-versa prosseguiu nesse compasso ressalta o fato de que o andamento do dilogo se dava conforme indica o para-lelismo sinttico das formas

    (A) tentando eu / ele (...) descrevendo. (B) me valer / coisas que tais. (C) se contrapunha / descrevendo. (D) me valer / tentando eu. (E) se contrapunha / tticas de sobrevivncia.

    _________________________________________________________

    39. A biologia estuda todos os seres vivos e no explica a origem mesma da vida, nem parece que a isso se devota (...).

    Est clara e correta, alm de coerente com a afirmao acima, a redao desta frase:

    (A) Uma vez que no explica a origem mesma da vida, conquanto nisso no se empenhe, a biologia estuda todos os seres vivos.

    (B) Ao no se devotar na explicao da origem da vida, nem por isso deixa a biologia de estudar todos os seres vivos.

    (C) No se ocupa a biologia em explicar a origem mes-ma da vida, mas em estudar todos os seres vivos.

    (D) A biologia no explica a origem mesma da vida, haja visto que nisto nem se empenhe, mas a estudar to-dos os seres vivos.

    (E) Mesmo que no se atendo origem da vida em si, todos os seres vivos so estudados pela biologia.

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  • 8 MPRSD-Psiclogo-B02

    40. So exemplos de uma mesma funo sinttica os elemen-tos sublinhados em:

    (A) A biologia estuda todos os seres vivos e no explica a origem mesma da vida (...)

    (B) Ainda outro dia manifestava eu a convico de que Beethoven infinitamente superior a uma tartaru- ga (...)

    (C) Ao fim da discusso, parecamos empatados (...)

    (D) Para no perder em definitivo a autoridade, sugeri ainda que o vinho que eu lhe oferecera (...)

    (E) O vinho (...) propiciava um deleite fsico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta.

    _________________________________________________________

    Ateno: As questes de nmeros 41 a 46 referem-se ao tex-to que segue.

    Perverso da Aufklrung*

    Os pases da Amrica Latina realizaram a sua indepen-

    dncia poltica sob o influxo da Ilustrao. Os seus promotores

    assumiram alguns princpios desta, que atuaram como fator de

    unidade dentro da grande diversidade das culturas existentes

    entre o Mxico e a Terra do Fogo. Um desses princpios pode

    ser expresso por meio das seguintes proposies: 1) o saber trar a felicidade dos povos; 2) este saber aquele que veio da Euro-pa, trazido pelo colonizador; 3) os detentores deste saber for-mam uma elite que deve orientar o destino das jovens naes.

    A principal conseqncia foi a idia de que o saber seria

    difundido entre todos, a partir das luzes de uns poucos. Esta era a

    misso das elites, como se elas dissessem: Devemos possuir os

    instrumentos do poder, porque sabemos, e como sabemos, leva-

    remos os outros ao saber, que a felicidade. Confiem em ns.

    Mas essas convices e atitudes de cunho acentuada-

    mente ideolgico tiveram, ao contrrio, a conseqncia de fe-

    char e restringir a iniciao na cultura intelectual, bem como o

    seu uso social e poltico. De ideal ilustrado, teoricamente

    universal e altrusta, ele se tornou em boa parte um saber de

    classe e de grupo, um instrumento de dominao que serviu por

    sua vez para segregar o povo e mant-lo em condio inferior

    pela privao do saber.

    (Antonio Candido, Textos de interveno)

    * Aufklrung: termo alemo que designa a Ilustrao, movimento inte-lectual do sculo XVIII, caracterizado pela centralidade do conhe-cimento racional e da idia de progresso.

    41. Considerando-se o sentido geral do texto, a expresso que lhe serve de ttulo Perverso da Aufklrung refe-re-se, precisamente,

    (A) motivao perversa dos princpios filosficos adota-dos e divulgados pelos mentores da Ilustrao.

    (B) degenerao dos ideais universalistas da Ilustrao em instrumento de poder de uma classe particular.

    (C) crise poltica da Amrica Latina que sobreveio aos movimentos libertrios precocemente deflagrados.

    (D) tendncia dos filsofos ilustrados de transformarem princpios polticos em proposies culturais.

    (E) ideologia de um movimento poltico que se determi-nou a difundir amplamente os princpios da Ilustra- o.

    _________________________________________________________

    42. Atente para as seguintes afirmaes:

    I. No primeiro pargrafo, as proposies enumeradas do especificidade a um dos princpios da Ilustra-o.

    II. Ao interpretar a misso das elites, o autor do texto faz ver que elas j se reconheciam como detento-ras de um saber e de um poder.

    III. O alegado altrusmo dos princpios ilustrados veio a dar, de fato, na submisso poltica e cultural das classes populares.

    Em relao ao texto, est correto o que se afirma em

    (A) I, II e III.

    (B) I e II, somente.

    (C) I e III, somente.

    (D) II e III, somente.

    (E) II, somente. _________________________________________________________

    43. Os elementos sublinhados em

    (A) Os seus promotores assumiram alguns princpios desta (...) referem-se, ambos, ao termo Ilustrao.

    (B) (...) atuaram como fator de unidade dentro da gran-de diversidade das culturas (...) so empregados com significao equivalente.

    (C) (...) porque sabemos, e como sabemos, levaremos os outros ao saber (...) so, respectivamente, exem-plos de transitividade e intransitividade verbal.

    (D) De ideal ilustrado, teoricamente universal e altrusta (...) mantm entre si uma relao antittica.

    (E) (...) segregar o povo e mant-lo em condio inferior (...) exprimem aes consecutivas.

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  • MPRSD-Psiclogo-B02 9

    44. Est plenamente adequada a pontuao do seguinte co-mentrio sobre o texto:

    (A) Antonio Candido, um crtico que no despreza os ideais ilustrados lamenta que estes sejam tomados, para justificar a predominncia de uma classe.

    (B) O amplamente difundido conceito de elite, vem to-mando, como se sabe, as mais diferentes acepes dependendo de quem o utiliza.

    (C) A Ilustrao esse movimento que tantas conse-qncias acarretou, ainda hoje, inspiradora de ideais e libi para a dominao poltica.

    (D) Princpios altrustas so, obviamente, louvveis; a questo que podem ser invocados, aqui e ali, para dissimular operaes abominveis.

    (E) As grandes instituies culturais em plena moder-nidade promovem os ideais ilustrados: mas agem como sempre agiram em funo do poder.

    _________________________________________________________

    45. As proposies discriminadas no primeiro pargrafo esto reunidas, de forma sinttica, correta e coerente, no se-guinte perodo:

    (A) Os detentores do saber europeu, que implica na feli-cidade dos povos, constituem uma elite a quem cabe destinar positivamente s jovens naes.

    (B) Aos detentores do saber trazido da Europa para proporcionar felicidade aos povos cabe encaminhar as jovens naes ao seu melhor destino.

    (C) Para orientar as jovens naes, o saber das elites torna-se imprescindvel enquanto meio de acarretar a felicidade ao destino destes povos.

    (D) Vindo da Europa com o colonizador, o saber das eli-tes constitue um instrumento para dirimir o feliz destino dos povos das jovens naes.

    (E) Que as elites desse saber que traz a felicidade dos povos, saibam valer-se do legado europeu no sen-tido de imprimir um destino s jovens naes.

    _________________________________________________________

    46. Est adequada a correlao entre tempos e modos ver-bais na frase:

    (A) Uma vez disseminada a idia de que o saber traz a felicidade aos povos, as elites no haviam hesitado em manipular o poder.

    (B) Os ideais que prosperaram na Ilustrao haveriam de ser utilizados para que os povos da Amrica Latina tivessem alcanado sua independncia.

    (C) Alguns princpios da Ilustrao foram assumidos no processo poltico que tornou independentes pases que viviam diferentes experincias culturais.

    (D) Cultivando promessas que no tencionavam cum-prir, as elites passariam a deter o poder do qual o povo ser afastado.

    (E) Embora fossem altrustas os ideais ilustrados, as elites manipularam-nos para que o povo no tenha tido acesso ao saber e ao poder.

    LEGISLAO

    47. Considerando os limites e restries aos direitos funda-mentais, analise:

    I. Restrio consistente em limitaes no previstas expressamente no texto constitucional, a exemplo de situaes relacionadas ao direito de greve, cujo estabelecimento reconhecido como legtimo em razo da necessidade da resoluo de conflitos de direitos e bens.

    II. Restrio a direito fundamental, a exemplo do sigilo de correspondncia e comunicaes, quando a Constituio, alm de exigir que a restrio seja prevista em lei, estabelece tambm, as condies ou os fins que devem ser seguidos pela norma legal restritiva.

    Referidas restries denominam-se na doutrina, respecti-vamente, de

    (A) imanente e legais qualificadas. (B) indiretas e legais simples. (C) imediatas e legais qualificadas. (D) legais simples e imanentes. (E) implcitas e diretas.

    _________________________________________________________

    48. No que diz respeito anulao e revogao do ato administrativo, correto afirmar:

    (A) Anulao a declarao de invalidao de um ato administrativo ilegtimo ou ilegal, feita pela prpria Administrao ou pelo Poder Judicirio.

    (B) Em regra, a anulao do ato jurdico produz efeitos a partir da sua declarao, no retroagindo os seus efeitos.

    (C) O prazo para a Administrao invalidar seus prprios atos, salvo se expressamente previsto em norma legal, de trs anos.

    (D) A Administrao no pode revogar ato administrativo por convenincia ou oportunidade.

    (E) A revogao do ato administrativo opera efeitos ex tunc.

    _________________________________________________________

    49. Sobre as licitaes para execuo de obras e para a prestao de servios, correto afirmar que:

    (A) as obras e os servios podero ser licitados mesmo quando no houver projeto bsico aprovado, o qual dever ser apresentado antes da assinatura do contrato.

    (B) permitida a incluso, no objeto da licitao, de fornecimento de materiais e servios sem previso de quantidades.

    (C) ser computado como valor da obra ou servio, para fins de julgamento das propostas de preos, a atua-lizao monetria das obrigaes de pagamento, desde a data final de cada perodo de aferio at a do respectivo pagamento.

    (D) dentre outros requisitos, devem obedecer se-guinte seqncia: projeto bsico; projeto executivo e execuo das obras e servios.

    (E) as obras e os servios somente podero ser licitados quando houver previso de recursos oramentrios que assegurem o pagamento das obrigaes at o final do contrato, mesmo que ultrapasse o exerccio no qual est sendo licitado.

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  • 10 MPRSD-Psiclogo-B02

    50. Quanto ao cumprimento das normas da Lei de Respon-sabilidade Fiscal, certo que o controle externo ser exercido pelo

    (A) Ministrio do Planejamento, com o auxlio do Ministrio Pblico.

    (B) Poder Judicirio, exclusivamente.

    (C) Ministrio Pblico com o auxlio do Poder Judicirio.

    (D) Ministrio da Fazenda, exclusivamente.

    (E) Poder Legislativo diretamente ou com o auxlio dos Tribunais de Contas.

    _________________________________________________________

    51. Em relao ao procedimento administrativo e ao processo judicial na Lei de Improbidade Administrativa, INCORRETO afirmar:

    (A) No processo judicial so vedadas transaes, acordos e conciliaes.

    (B) A representao visando instaurao de proce-dimento administrativo para apurar a prtica de ato de improbidade deve conter, dentre outros requisitos, a qualificao do representante.

    (C) As associaes legalmente constitudas tm legitimi-dade para iniciar o processo judicial decorrente de ato de improbidade.

    (D) O Ministrio Pblico, ou o Tribunal ou Conselho de Contas, tendo conhecimento do procedimento admi-nistrativo, poder designar representante para acompanh-lo.

    (E) No caso de a ao judicial ter sido proposta pelo Ministrio Pblico, a pessoa jurdica interessada pode habilitar-se como litisconsorte.

    _________________________________________________________

    52. Determinar as medidas necessrias verificao da inca-pacidade fsica, mental ou moral dos membros e servido-res do Ministrio Pblico, bem como a instaurao de sin-dicncia ou processo administrativo para apurar as faltas funcionais dos servidores do Ministrio Pblico, incluem-se na competncia do

    (A) Corregedor-Geral do Ministrio Pblico.

    (B) Procurador-Geral de Justia.

    (C) Subprocurador-Geral de Justia para Assuntos Insti-tucionais.

    (D) Conselho Superior do Ministrio Pblico.

    (E) Colgio de Procuradores de Justia. _________________________________________________________

    53. O funcionrio pblico que solicita quantia em dinheiro para aprovar candidato a obteno de carteira de motorista, comete crime de

    (A) concusso.

    (B) peculato.

    (C) corrupo passiva.

    (D) prevaricao.

    (E) corrupo ativa.

    INFORMTICA

    54. A modificao geral do smbolo de moeda de R$ para $, por exemplo, feita no Windows XP (edio domstica) a partir do acesso ao Painel de controle no modo de exibio clssico, e, neste, a partir de

    (A) Opes regionais e de idioma.

    (B) Opes de acessibilidade.

    (C) Opes de pasta.

    (D) Sistema.

    (E) Ferramentas administrativas. _________________________________________________________

    55. No Windows XP (edio domstica), estando na rea de trabalho, a modificao dos Temas das Propriedades de Vdeo pode ser feita

    (A) clicando-se uma vez com o boto direito do mouse sobre essa rea e, depois, em Propriedades.

    (B) clicando-se duas vezes com o boto esquerdo do mouse na Barra de tarefas e menu Iniciar.

    (C) clicando-se duas vezes com o boto direito do mouse na Barra de ferramentas.

    (D) clicando-se duas vezes com o boto esquerdo do mouse na Barra de rolagem.

    (E) clicando-se duas vezes com o boto esquerdo do mouse sobre essa rea e, depois, em Propriedades.

    _________________________________________________________

    56. No Word XP caso seja solicitada a totalizao simples de uma coluna contendo valores em uma tabela

    (A) deve-se necessariamente fazer o processo no Excel e depois copiar o resultado no Word.

    (B) possvel faz-lo mediante o uso da opo Frmula no menu Tabela.

    (C) a forma mais fcil de faz-lo usar a opo Total do menu Editar.

    (D) existem duas formas de faz-lo pelo menu Tabela: opo Total ou opo Somar.

    (E) existe s uma forma de faz-lo pelo menu Tabela que a opo Total.

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  • MPRSD-Psiclogo-B02 11

    57. No Excel XP caso seja solicitado, por questes de dimenso, a inscrio do nome de uma coluna na diagonal, isso

    (A) no pode ser feito, devendo-se usar, aps escolher Formatar Clulas na guia Alinhamento, a opo Retorno automtico de texto para quebr-lo em mais de uma linha.

    (B) no pode ser feito, devendo-se usar, aps escolher Formatar Clulas na guia Alinhamento, a opo Reduzir para ajustar para faz-lo caber na clula.

    (C) pode ser feito pelo Alinhamento na guia Fonte aps escolher Formatar Clulas.

    (D) pode ser feito pela Orientao na guia Alinhamento aps escolher Formatar Clulas.

    (E) deve ser feito no PowerPoint e depois transcrito para o Excel.

    _________________________________________________________

    58. No PowerPoint XP para inserir um Boto de ao de Incio em um slide

    (A) o melhor caminho a ser feito escolher o menu Editar e depois a opo Colar boto.

    (B) deve-se primeiramente acionar o menu Ferramentas.

    (C) o melhor caminho a ser feito escolher o menu Inserir e depois a opo Figura boto.

    (D) o melhor caminho a ser feito escolher o menu Formatar e depois Layout de slide.

    (E) deve-se primeiramente acionar o menu Apresentaes.

    _________________________________________________________

    59. Dentre os comandos comuns de cliente FTP disponveis ao usurio, a anexao do contedo de um arquivo local em um arquivo do host remoto feita por

    (A) put/send.

    (B) prompt.

    (C) append.

    (D) mput.

    (E) mkdir. _________________________________________________________

    60. O programa normalmente recebido em e-mail na forma de carto virtual, lbum de fotos, protetor de tela, jogo, etc., que alm de executar funes para as quais foi aparentemente projetado, tambm executa outras funes normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usurio, denominado

    (A) Hoax.

    (B) Worm.

    (C) Spam.

    (D) Cavalo de Tria.

    (E) Pin.

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