Prova BNDES 2011...•A)Falsa. Custo variável é aquele que depende da quantidade...

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BNDES – 2011 Prof. Antonio Carlos Assumpção

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BNDES – 2011

Prof. Antonio Carlos Assumpção

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1) BNDES – Economista – 2011 - 31

• O valor monetário do custo total de produção (CT) de umaempresa, em determinado período, é dado pelaexpressão , onde q é a quantidade produzidano período, e os parâmetros numéricos estão expressos nasunidades adequadas.

• Se q = 10, o valor do custo• (A) variável será 5.• (B) total de produção será 20.• (C) total médio será 3 por unidade produzida.• (D) marginal será 7 por unidade produzida.• (E) fixo será 20.

210 0,1CT q q= + +

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• A) Falsa.▫ Custo variável é aquele que depende da quantidadeproduzida. Portanto Logo, o CV referentea produção de 10 unidades é

20,1 .CV q q= +

( ) ( )2

1010 0,1 10 20.CV = + =

• B) Falsa.

( ) ( )2

1010 10 0,1 10 30CT = + + =

• C) Verdadeira.▫ O custo total médio nada mais é do que o custounitário. Portanto:

( )( )

22

2

10

10 0,110 0,1

10 10 0,1 10, 3

10

q qCT q q CTMe

q

Assim CTMe

+ += + + → =

+ += =

210 0,1CT q q= + +

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• D) Falsa.▫ O CMg mede a variação no custo total (ou custovariável) induzida por uma variação na quantidadeproduzida. Portanto:

( ) ( )

2

10

10 0,1 1 0,2

, 1 0,2 10 3

dCTCT q q CMg q

dq

Logo CMg

= + + → = = +

= + =

• E) Falsa.▫ O custo fixo é aquele que independe da quantidadeproduzida. Portanto, CF = 10, para qualquerquantidade produzida.

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• No mercado de crédito pessoal sem garantias, em geral, otomador do crédito conhece melhor sua condição de repagara dívida do que a entidade concedente do crédito. Essaassimetria informacional, em relação à situação de todosperfeitamente informados,

• (A) leva à concessão de crédito a prazos mais longos.• (B) diminui a taxa de juros cobrada dos bons devedores.• (C) diminui o volume de crédito concedido aos bonsdevedores.

• (D) aumenta o volume de crédito concedido no mercado.• (E) aumenta o valor médio de crédito concedido portomador.

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� A existência de informações assimétricas afeta aalocação de recursos e o sistema de preços.

� Assimetria de Informações no mercado de crédito� Devido à presença de informação assimétrica, é possível que

apenas indivíduos com alto risco de inadimplência decidamtomar empréstimos. Assim, temos um problema de seleçãoadversa.

� Esse problema tende a elevar as taxas de juros e reduziro volume de crédito ofertado e reduzir os prazos.

� Note a diferença em relação ao risco moral (moralhazard).

� O risco moral ocorre quando a parte segurada, cujas ações nãosão observadas, pode afetar a probabilidade ou magnitude dopagamento associado a um evento.� Portanto, o risco moral ocorre pois um dos lados do mercado (nesse

caso o emprestador), não pode verificar como os recursos serãoempregados após a contratação do empréstimo (comportamentoposterior a contratação do empréstimo).

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• Duas empresas com custos marginais constantes, positivosmas diferentes, vendem produtos iguais. Interagem nomercado de produto, comportando-se como um duopólio deCournot em equilíbrio. A demanda total de mercado é lineare, no equilíbrio final, ambas as empresas estão produzindo.

• Nessas condições, a(s)• (A) empresa com menor custo marginal produz mais.• (B) empresa com menor custo marginal pratica o menorpreço.

• (C) duas empresas equalizam os custos marginais aos preçosque cobram.

• (D) duas empresas equalizam seus custos totais.• (E) duas empresas têm produções iguais.

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• Oligopólio é uma estrutura de mercado onde existempoucos vendedores com poder de fixar preços e muitoscompradores. O duopólio é um caso particular, onde existemsomente duas firmas.

• Podemos ter três tipos de comportamento, quando as firmascompetem via quantidade, com decisões simultâneas deprodução:

• Solução Competitiva▫ As firmas tomam sua decisão de produção desconsiderando o

comportamento da rival. Nesse caso, teremos P = CMg eLte = 0 para ambas as firmas.

• Cartel▫ Maximização de lucro conjunto, com as firmas dividindo o maior

lucro total possível, de acordo com seus CMgs.• Solução de Cournot

▫ As firmas buscam a maximização do lucro, levando emconsideração o possível comportamento da firma rival. É oequilíbrio de Nash para o problema.

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Modelos Comparados: Um Exemplo

QP −= 30 21 qqQ += 021 == CMgCMg

� Cartel� As firmas determinam a produção de forma a

maximizarem o lucro total, que será, então, repartido.Logo, as firmas escolhem a quantidade total para aqual RMg = CMg .

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( ) 23030 QQRTQQRTPQRT −=⇒−=⇒=

QdQ

dRTRMg 230 −==

150230. =⇒=−⇒=⇒ QQCMgRMgLucroMáx

1521 =+ qqLogo, qualquer maximiza o lucro total.

Curva de Contrato: Q=15

Como os custos marginais são iguais, cada firma produzirá 7,5

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� Solução Competitiva

As firmas igualarão o preço ao custo marginal. Logo, temos:

Com Q=30, P=0. Logo, se as firmas decidirem competir, teremos P= CMg (LTe = 0).

30030 21 =+=⇒=−⇒= qqQQCMgP

152121 ==⇒= qqCMgCMgComo

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� Duopólio de Cournot

� Decisões de produção simultâneas.

� O preço depende da quantidade ofertada porambas as firmas.

� Cada firma considera fixo o nível de produçãodo concorrente e toma sua decisão deprodução.

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� Curva de Reação da Firma 1

( ) ( )

21

1211

12121

2

111

12111111

11

2

115

0230

23030

3030

.

qq

qqRMgCMg

qqRMgqqqqRT

qqqRTqQRTqPRT

CMgRMglucromáx

−=

=−−⇒=

−−=⇒−−=

−−=⇒−=⇒•=

=⇒

Curva de Reação da Firma 1

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� Curva de Reação da Firma 2

( ) ( )

12

2122

21221

2

222

22122222

22

2

115

0230

23030

3030

.

qq

qqRMgCMg

qqRMgqqqqRT

qqqRTqQRTqPRT

CMgRMglucromáx

−=

=−−⇒=

−−=⇒−−=

−−=⇒−=⇒•=

=⇒

Curva de Reação da Firma 2

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Resolvendo o sistema( )( ) 12

21

2/115

2/115

qq

qq

−=

−= ( I )

( II )

5,775,025,05,72

115

2

115)()( 11111 =⇒+=⇒

−−=⇒→ qqqqqIII

1021 ==⇒ qqLogo

� E se os custos marginais fossem diferentes ?

� A firma com menor CMg produziria uma quantidademaior.

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Q1

Q27,5

7,5

Solução de Conluio

Solução de Cournot

Curva de Reação da Firma 2

10

Curva de Reação da Firma 1

10

15

Solução Competitiva

15

Modelos Comparados: Um Exemplo

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• A figura abaixo mostra três linhas, (I), (II) e (III), cominclinações diferentes, relacionando a taxa de inflação com ataxa de desemprego em determinada economia.

4) BNDES – Economista – 2011 - 34

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• Suponha total flexibilidade dos preços e dos salários,propiciando contínuo equilíbrio entre a oferta e a demandanos mercados. Se as expectativas dos participantes dosmercados, a respeito das variáveis relevantes, fossemsempre corretas, a curva de Phillips de

• (A) curto prazo seria como em (I)• (B) curto prazo seria como em (II)• (C) curto prazo seria como em (III)• (D) longo prazo seria como em (I)• (E) longo prazo seria como em (II)

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� O Efeito das Expectativas Racionais no Caso da Desinflação

� Expectativas e Credibilidade: A Crítica de Lucas

� Tomar a equação (curva de Phillips) ,que com expectativas adaptativas estáticas equivalea como dada, seria equivalente asupor que os fixadores de preços e salários continuariam aesperar que a inflação futura fosse mesma do passado e quenão se alteraria em resposta a uma mudança na políticaeconômica. Nesse caso, o custo do combate à inflação é oaumento da taxa de desemprego, no curto prazo (curva dePhillips negativamente inclinada, no curto prazo)

� Robert Lucas: Por que os fixadores de preços e salários nãodeveriam levar em consideração as mudanças na políticaeconômica ?

� Com P e w flexíveis e, sendo crível a promessa do Bacen dedesinflacionar isso deveria reduzir a expectativa de inflação, reduzindoa inflação sem a necessidade de um aumento no desemprego.

( )n

t

e

tt uu −α−π=π

( )n

t1tt uu −α−=π−π −

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� Suponha que o melhor palpite para a taxa de inflação sejaa meta de inflação fixada pelo Bacen. Nessecaso, , onde é a meta de inflaçãoanunciada pelo Bacen.

� Desta forma, o anúncio de uma meta crível de inflação,menor, por parte do Bacen, reduziria a expectativa deinflação e a própria inflação, desde que P e w sejamflexíveis, sem que a taxa de desemprego se desviasse doseu nível natural. Logo, uma meta de 0% poderia levar ainflação para 0% com u = un .

[ ]1 1|e M

t t t tE Iπ π π+ += =1

M

tπ +

( )1 1 1

M n

t t tu uπ π α+ + += − −

1 1 1,M n

t t tcom u uπ π+ + +↓⇒ ↓ =

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5%tπ =

( )5%e

t t tcph π π= =

u

ππππ

Curva de Phillips (cph): ( )e n

t t tu uπ π α= − −

Com Expectativas Racionais: [ ]1 1|e

t t tE Iπ π− −=

A expectativa ótima para a inflação no período t leva em consideraçãotodas as informações disponíveis em t-1.

nu

( )1 1 1 0e

t t tcph π π+ + += =

1 0t

π + =

CP e LPCph

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• A figura abaixo mostra as curvas do modelo IS/LMdefinindo o equilíbrio de renda e de juros de uma economia.

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• Analisando a figura, conclui-se que há uma situação de• (A) armadilha da liquidez• (B) insensibilidade do investimento em relação a juros• (C) pleno emprego• (D) déficit em conta corrente• (E) déficit orçamentário do governo

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• A curva IS é vertical quando o investimento é anelástico àtaxa de juros.

i

Y

LMIS

Y

i0

LM1

i1

__ __ __

,d

BM BM com P P i I Y

P P

↑ → ↑→ ↑→ ↑→ ↓→ →

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• Em relação ao tema de agregados monetários,considere as seguintes siglas:

▫ PMC = Papel-moeda em circulação▫ CBCOM = Encaixe em moeda mantido pelo sistemabancário (Caixa dos Bancos Comerciais)

▫ CBACEN = Caixa do Banco Central▫ DVBCOM = Depósitos à vista nos bancos comerciais▫ PMPP = Papel-moeda em poder do público▫ PME = Papel-moeda emitido▫ TPPSP = Títulos públicos em poder do setor privado▫ TEID = Títulos emitidos por instituições depositárias.

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• A definição de meios de pagamento (M1) é dada por

• (A) M1 = PMC – CBCOM – CBACEN + DVBCOM• (B) M1 = PME – CBACEN – CBCOM + DVBCOM• (C) M1 = PMPP + TPPSP• (D) M1 = PMPP + DVBCOM + TEID• (E) M1 = PMPP + PMC – PME + DVBCOM

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• M1 = meios de pagamento = PMPP + DVBCOM

• PMPP é todo o papel moeda emitido que não seencontra em poder do setor bancário. Logo:

• PMPP = PME – CBACEN – CBCOM.

• Com isso, temos:▫ M1 = PME – CBABEN – CBCOM + DVBCOM

PMPP

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• Qual das seguintes estáticas comparativas está de acordocom o modelo keynesiano simples com consumo einvestimento?

• (A) Um aumento do nível de poupança representa umainjeção de renda, elevando a demanda agregada, provocandoum aumento do nível de produto de equilíbrio.

• (B) Um aumento da propensão marginal a consumir eleva onível do produto (Y), pois a demanda agregada (DA) sofreum deslocamento paralelo para cima no plano (Y, DA).

• (C) Quando o nível de produção se anula, o consumoautônomo passa a ser financiado por um nível de poupançapositiva.

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• (D) Um aumento no investimento autônomo é a únicamaneira de aumentar tanto a renda como a poupança deequilíbrio.

• (E) Um aumento na taxa de poupança induz a uma reduçãodo nível de investimento de equilíbrio.

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• O modelo keynesiano simplificado nos mostra o equilíbriono mercado de bens, em uma economia sem moeda, com oinvestimento e o consumo do governo sendo variáveisexógenas e o consumo das famílias sendo função da rendadisponível.

• Considerando os preços rígidos, o mercado de bens se ajustavia quantidades. Portanto, um aumanto na demandaagregada eleva o nível de produção.

• Como o equilíbrio no mercado de bens exige que a demandaagregada seja igual a oferta agregada, temos:

GITYccY ++−+=_

10 )(

Oferta de Bens e Serviços

Demanda por Bens e Serviços

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GITYccY ++−+=_

10 )(

GITccYcY ++−=−_

101

GITccYc ++−=−_

101)1(

1

_

10

1 c

GITccY

++−=∗

• Isolando Y, podemos calcular o produto de equilíbrio.

Note que um aumento em um doscomponentes exógenos da demandaagregada ou no consumo autônomoaumenta o produto mais queproporcionalmente, pois c1 < 1, trata-sedo efeito multiplicador.

• Note que o equilíbrio no mercado de bens implica em I = S:

( )Y C I G e S Y C G S I= + + = − + → =

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45

Y

Z

Z = Y

O Equilíbrio Graficamente

Z = C + I + G

Y*

Z*

1

_

10

1 c

GITccY

++−=∗

Z >Y

Yt+1

Z < YYt+1

� Sobre a reta de 45º o mercado de bensestará sempre em equilíbrio (Y=Z).

� A demanda é positivamente inclinada,pois um aumento na renda eleva oconsumo, consequentemente, a demandaagregada.

� Caso o mercado de bens não esteja emequilíbrio as firmas ajustarão seu nívelde produção até que Y=Z.

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45Y

Z Z = Y

Y*

Z*

Aumento da Demanda

Aumento dos Gastos Governamentais

Z

Z’

Y*

Z*

1

Gc

Y ∆−

=∆11

1

Um aumento em um dos componentes exógenos da demanda agregadaaumenta o produto mais que proporcionalmente. Dito de outro modo, ogasto inicial é multiplicado, ocasionando uma variação no produto superiora variação inicial no componente da demanda agregada.

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• Item A: Falso.▫ Um aumento da poupança requer uma redução do consumo,reduzindo a demanda agregada e o produto.

• Item B: Falso.▫ Um aumento da PMgc altera a inclinação da DA.

• Item C: Falso.▫ Se Y = 0, o consumo será financiado pela despoupança.

• Item E: Falso.▫ O investimento é uma variável exógena.

• Item D: Verdadeiro.▫ Um aumento em I aumenta a demanda agregada e o produto.Adicionalmente, como vimos, em equilíbrio, I = S. Logo, umaumento em I eleva S.

▫ Possível dúvida: um aumento em G eleva a DA e o produto,aumentando a poupança privada, mas reduz a poupança pública,mantendo a poupança doméstica constante.

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Planilha de Cálculo - Modelo Keynesiano Simplificado com Tributação Exógena

Variável / Parâmetro Simbologia Valor

Consumo Autônomo C0 100.00Propensão Marginal a Consumir C1 0.90

Investimento I 200.00Consumo do Governo G 100.00Tributação T 100.00

Valores de Equilíbrio

Produto 3100.00Consumo das Famílias 2800.00Poupança do Governo 0.00Poupança Privada 200.00Poupança Total 200.00

Variável / Parâmetro Simbologia Valor

Consumo Autônomo C0 100.00Propensão Marginal a Consumir C1 0.90

Investimento I 200.00Consumo do Governo G 200.00Tributação T 100.00

Valores de Equilíbrio

Produto 4100.00Consumo das Famílias 3700.00Poupança do Governo -100.00Poupança Privada 300.00Poupança Total 200.00

100G∆ =

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• Ao analisar o equilíbrio do mercado de bens e monetário, naperspectiva do modelo IS-LM, tem-se que,

• (A) quando há excesso de oferta de bens no mercado debens, o ajuste para o novo equilíbrio desse mercado ocorreatravés da redução da taxa de juros.

• (B) quando há excesso de oferta de moeda no mercadomonetário, o ajuste para o novo equilíbrio desse mercadoocorre através da elevação da taxa de juros.

• (C) quando há excesso de demanda por moeda no mercadomonetário e excesso de demanda por bens no mercado debens, o ajuste para o novo equilíbrio dos dois mercadosocorre através da redução da taxa de juros e elevação doproduto.

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Errado, pois a política monetária, nesse caso, não exerce efeito sobre o produto.

• (D) no caso da armadilha da liquidez, a política fiscal étotalmente ineficaz para alterar o equilíbrio.

• (E) no caso da armadilha da liquidez, o efeito de políticasfiscais e monetárias expansionistas é de um aumento doproduto, sem alteração da taxa de juros.

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A curva IS nos mostra todas as combinações de renda(produto) e taxa de juros que equilibram o mercado debens, portanto, todas as combinações de renda e taxa dejuros que fazem com que a demanda agregada seja igual aoferta agregada.

GiYITYcY ++=−+−+

),(),()()()()(

Curva IS

Consumo Investimento

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i

Y

IS

Y0

i0

i1

Y1

A curva IS é negativamente inclinada, pois a redução da taxa de jurosaumenta o investimento, refletindo-se em um maior nível de produção.

A : DA > OA

B : DA = OA

C : DA < OA

A B C

Y2

� No ponto A houve umaredução da taxa de juroscom o mesmo nível derenda (Y0). Logo, temos umexcesso de demanda sobre aoferta agregada

� No ponto C temos a mesmataxa de juros (i1) e um nívelde renda maior (Y2). Logo,temos um excesso de ofertasobre a demanda agregada.

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A curva LM nos mostra todas as combinações de renda(produto) e taxa de juros que equilibram o mercadomonetário, portanto, todas as combinações de renda e taxade juros que fazem com que a demanda por moeda sejaigual a oferta monetária.

),()()( −+

= iYLM Curva LM

Oferta Monetária

Demanda por Moeda

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i

Y

LM

Y0

i0

i1

Y1

A curva LM é positivamente inclinada, pois um aumento na renda eleva ademanda por moeda e, dada a oferta monetária fixa, a taxa de juros sobeaté reequilibrar o mercado monetário (até que a demanda por moeda sereduza compensatoriamente).

A : M > M

B : M = M

C : M < M

d

d

d

A B C

� No ponto C a rendaaumentou, com a mesmataxa de juros (i0). Logo, ohá um excesso de demandapor moeda.

� No ponto A a rendadiminuiu, com a mesmataxa de juros (i0). Logo, háum excesso de ofertamonetária.

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i

Y

IS

LM

Y*

i*

Equilíbrio nos Mercados de Bens e Monetário

Existe uma combinação de taxa de juros e nível de renda queequilibra os mercados de bens e monetário simultaneamente ?

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A Covergência Para o Ponto de Equilíbrio

Hipóteses↑⇒> YOADA ↓⇒< YOADA

↑⇒> iMMd ↓⇒< iMM

d

Utilizando os pontos fora das curvas IS e LM, podemosmostrar que a economia converge para uma combinação derenda e taxa de juros que equilibra, simultaneamente, osmercados de bens e monetário. Para isso, precisamosreforçar duas hipóteses:

Lembre-se que nossas hipóteses de ajustamento dos mercados são:

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i

Y

IS

LM

A

E

Observe que, partindo de qualquer ponto (como o ponto A) aeconomia converge para o equilíbrio simultâneo nos doismercados. Dito de outro modo, o modelo IS-LM é um modelo deequilíbrio.

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• Item A: Falso.▫ O excesso de oferta no mercado de bens reduz oproduto.

• Item B: Falso.▫ O excesso de oferta monetária reduz a taxa de juros.

• Item C: Falso.▫ O excesso de demanda por moeda, combinado com oexcesso de demanda no mercado de bens eleva a taxade juros e o produto.

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Armadilha da Liquidez• Suponha uma situação onde a taxa de juros é “baixa” e existaa expectativa de que ela tende a subir. Neste caso, segundoKeynes, os agentes econômicos irão entesourar qualqueraumento da oferta monetária, esperando pelo aumento dataxa de juros.

• Logo, o aumento da oferta monetária não aumenta ademanda por títulos e, com isso, não afeta a taxa de juros.

• Observe que estamos dizendo que os agentes econômicosestão dispostos a reter qualquer quantidade de moeda quelhes for dada. Dito de outro modo, a elasticidade da demandapor moeda à taxa de juros é infinita (à taxa i ).

____

_____ __ __ __

,d

BM BM com P P i I Y

P P

↑ → ↑→ → → → →

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Armadilha da Liquidezi

M

P

i

Y0

dM

P

0

0

M

P

_

i_

i LM

IS

Y0

0

M

P

1

0

M

P

1

0

M

P

• Logo, no caso conhecido como armadilha da liquidez, a políticamonetária não afeta a taxa de juros e, por isso, não afeta oproduto. Note que a política monetária não desloca a curva LM.

• A política fiscal possui efeito máximo sobre o produto, poisinexiste o efeito “crowding-out” (a taxa de juros não sobe após aexpansão fiscal).

� Logo, os itens D e E estão errados.

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Logo, se a produção aumenta em proporção superior ao custototal, podemos afirmar que o custo total médio diminui.

CTCTMe

Q=

• Suponha que um aumento de 1% na produção dedeterminado bem acarrete um aumento de 0,5% no custototal de produção.

• Logo, no caso de aumentos marginais de produção, o(as)• (A) custo marginal é igual a 0,5.• (B) custo marginal é negativo.• (C) custo total médio diminui.• (D) deseconomias de escala surgem.• (E) economias de escopo surgem.

9) BNDES – Economista – 2011 - 39

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• Considere um mercado no qual atuam dez empresas com asmesmas vendas totais, cada uma com uma participação nomercado de 10%. O índice de concentração de Hirschman-Herfindahl, calculado usando as participações de mercado,medidas em relação a uma base que considera o mercadotodo como igual a 100, é

• (A) 1• (B) 10• (C) 100• (D) 1.000• (E) 10.000

10) BNDES – Economista – 2011 - 40

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• Índice de Herfindahl-Hirschman (IHH)

• Trata-se de uma medida de concentração industrial,dada pela soma dos quadrados das parcelas de mercadodas empresas em dada indústria, multiplicada por10.000, para eliminar a necessidade de decimais.

• Ao elevar ao quadrado as parcelas de mercado antes desomá-las, o IHH pondera com maior peso as empresascom maior parcela de mercado. Dito de outro modo,elevar cada parcela de mercado ao quadrado significaatribuir um peso maior as empresas relativamentemaiores.

• Onde wi é a participação da empresa relativamente àprodução da indústria.

210.000 iIHH w= ∑

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• O índice pode variar entre 0 e 10.000, quecorresponde a 100% (100) elevado ao quadrado.

• O valor máximo, 10.000, corresponde a ummercado monopolista (uma única empresa) e oíndice tende a zero quando maior o número deempresas.▫ Mercados com valores inferiores a 1.000 sãocompetitivos.

▫ Mercados com índice entre 1.000 e 1.800 sãomoderadamente concentrados.

▫ Mercados com IHH superior a 1.800 são muitoconcentrados.

▫ No caso de fusões, variações de mais de 100 pontosdespertam a atenção das autoridades responsáveispelas ações antitruste.

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• Logo, utilizando os dados fornecidos pela questão:

( ) ( ) ( )2 2 2

1 2 1010.000 0,1 0,1 ... 0,1 1.000IHH = + + + =

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• Henry Ford introduziu a linha de produção na sua empresaautomobilística, substituindo a montagem artesanal emoficinas. Foi uma substancial inovação no processo deprodução com consequências importantes sobre o modelode negócio: a redução de custos permitiu preços menores emodificou o público-alvo, para ummercado de massa.

• Esse processo todo é considerado uma inovação• (A) na cadeia de suprimentos• (B) tecnológica• (C) incremental• (D) sustentada• (E) radical

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• Tipos de Inovação

▫ Inovação radical� Mudança descontínua (“destrói” a antiga tecnologia ouprocesso de produção).

▫ Inovação incremental� Aprimoramento contínuo da nova (e da velha)tecnologia.

• Para Schumpeter:▫ “Inovações radicais provocam grandes mudanças nomundo, enquanto inovações incrementaispreenchem continuamente o processo de mudança”.

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• A integração vertical de uma empresa, adquirindo ofornecedor de certo insumo, traz benefícios e custos aserem considerados pela empresa na análise da aquisição.Assim, após a integração, haverá o

• (A) benefício de diminuição de risco, devido à maiorgarantia de fornecimento do insumo

• (B) benefício de maior custo fixo da empresa integrada pelajunção com o fornecedor

• (C) benefício de menor flexibilidade na escolha dofornecedor, devido à aquisição feita

• (D) custo de aumento de risco, decorrente da junção deduas atividades empresariais em si arriscadas

• (E) custo de aumento da dificuldade da concorrência pelofato de a empresa integrada controlar um fornecedor deinsumos para o setor

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• A integração vertical possui custos e benefícios:

▫ Custos: em geral, uma cadeia produtiva maishorizontal permite a redução de custos, via processo deespecialização. Logo, a maior integração vertical tendea elevar os custos de produção.

▫ Benefícios: uma cadeia horizontal exige umrelacionamento preciso com vários fornecedores deforma a não interferir no processo de produção.Quando a cadeia se verticaliza, a firma reduz esse risco(risco da produção parar por falta de algum insumo).

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• No modelo de Heckscher-Ohlin de comércio internacional,as vantagens comparativas, que levam ao comércio entredois países, decorrem de

• (A) economias de escala na produção• (B) dotações diferentes dos fatores de produção• (C) tecnologias de produção diferentes• (D) diferenças nas taxas de inflação interna dos países• (E) desvalorizações cambiais competitivas

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• O modelo ricardiano de comércio internacionaldestaca a importância das vantagens comparativas.

▫ O princípio da vantagem comparativa mostra que ocomércio pode beneficiar a todos os participantes,pois permite que os países se especializem nasatividades em que possuem vantagem comparativa.

▫ O produtor que apresentar o menor custo deoportunidade na fabricação de um bem terá avantagem comparativa na produção deste bem.

• Entretanto, o modelo ricardiano não fornece umaexplicação para a existência das vantagenscomparativas.

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• A Teoria de Heckscher-Ohlin• Enfatiza as diferenças de recursos dos países como aúnica fonte de comércio, mostrando que a vantagemcomparativa é determinada pela dotação dos fatores deprodução.

• O Teorema de Heckscher-Ohlin• Uma Nação exportará o bem cuja produçãoexija a utilização intensiva do seu fator deprodução relativamente abundante e barato eimportará o bem cuja produção exija autilização intensiva do seu fator de produçãoescasso e caro.

• Note então, que de todas as causas possíveis para asdiferenças entre os preços relativos e as vantagenscomparativas, o teorema de Heckscher-Ohlin destacaa diferença na abundância dos fatores ou dotação dosfatores.

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• Suponha que as taxas de juros vigentes no país e noexterior sejam, respectivamente, 1,5% ao mês e 1% ao mês;e a taxa de câmbio spot vigente no mercado seja de 2R$/US$. Se houver oportunidade de arbitragem perfeita,ou seja, na ausência de barreiras à movimentação decapitais e de custos de transação, a taxa de câmbioR$/US$, para a compra e venda de dólar a termo comprazo de um mês, será dada pela expressão

• (A) 2 – (1,015) x 1,01• (B) 2 x (1,015) x (1,01)• (C) 2 ÷ (1,015) x (1,01)• (D) 2 x (1,015) ÷ (1,01)• (E) 2 + (1,015) x (1,01)

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• A paridade descoberta de juros (PDJ) é uma teoria dedeterminação da taxa de câmbio no curto prazo. Compara oretorno por uma aplicação doméstica com o retorno esperadopor uma aplicação no exterior.

( ) ( ) 1

11 1 e

t

t

i i EE

∗++ = +

Retorno por uma aplicação doméstica

Retorno esperado por uma aplicação no exterior

( ) ( ) 1

11 1 e

t

t

i i EE

∗++ > +

Entrada de capitais → maior demandapela moeda doméstica → valorização damoeda doméstica.

( ) ( ) 1

11 1 e

t

t

i i EE

∗++ < +

Saída de capitais → maior demanda pelamoeda estrangeira → desvalorização damoeda doméstica.

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( ) ( ) ( ) ( )1 1

1

1

1 11 1 1 0,015 1 0,01

2

1,0152 2,01

1,01

: 0,5% de

e e

t t

t

e

t

e

t

i i E EE

E

Logo E Diferencial taxas de juros

∗+ +

+

+ = + ⇒ + = +

= • =

= =

� Observe então que, dadas as taxas de juros, doméstica eexterna e a taxa de câmbio no mercado spot, podemos calculara taxa de câmbio esperada (futuro ou a termo) que faz comque seja válida a PDJ.

Expectativa de desvalorização cambial

A intuição: como a taxa de juros doméstica é superior à taxa externaem 0,5 p.p. , para que os retornos sejam iguais é porque existe umaexpectativa de desvalorização da moeda doméstica de 0,5 P.P.

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• Há uma desvalorização cambial real da moeda de certopaís, cuja conta corrente do balanço de pagamentos (CC) ésuperavitária. Considerando as defasagens das reaçõeseconômicas, o efeito da desvalorização na CC tende a seguirum padrão conhecido como “curva em J”, o qual consisteno superávit

• (A) aumentar a curto e a longo prazos.• (B) aumentar a curto prazo e diminuir a longo prazo.• (C) diminuir a curto prazo e aumentar a longo prazo.• (D) diminuir a curto e a longo prazos.• (E) manter-se a curto prazo e diminuir a longo prazo.

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• A desvalorização cambial pode levar a umadeterioração inicial do balanço comercial e daCC.

• A desvalorização torna os produtos domésticos maisbaratos em moeda estrangeira e os produtosimportados mais caros na moeda doméstica, e isso deveaumentar as exportações e diminuir as importações.

• Entretanto, as quantidades exportadas e importadaspodem demorar a se ajustar ao novo valor da taxa decâmbio:▫ por exemplo, o quantum exportado pode não aumentarimediatamente após a desvalorização, reduzindo o valorem US$ das exportações.

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Exportações Líquidas

0

(+)

(-)

Tempo

Desvalorização

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• A figura abaixo mostra a aplicação do modelo IS / LM / BPpara uma economia com taxa de câmbio fixa em umasituação de mobilidade internacional imperfeita do capitalfinanceiro.

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• A posição inicial da economia é o ponto I com o balanço depagamentos em equilíbrio. Nessas condições, a curto prazouma política fiscal expansiva

• (A) diminuiria a taxa de juros.• (B) diminuiria o nível de renda.• (C) desvalorizaria a moeda doméstica no mercado cambial.• (D) seria certamente inflacionária.• (E) levaria a um superávit no balanço de pagamentos.

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i0

Y0

IS1

Bi1

Y1

LM1

Ci2

Y2

Como veremos, a política fiscal expansionista, combinada com altamobilidade de capitais gera um superávit inicial no Balanço de Pagamentos.

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� A política fiscal expansionista (por exemplo, um aumento emG) aumenta a demanda agregada e o produto (IS desloca-separa IS1). O aumento do produto (renda) eleva a demanda pormoeda, elevando a taxa de juros. Portanto, caso a economiafosse fechada, o novo equilíbrio se daria no ponto B. Note queno ponto B o mercado de bens está em equilíbrio, assim comoo mercado monetário, mas o balanço de pagamentosapresenta um superávit.

� No ponto B a renda aumentou, elevando as importações(déficit na conta corrente), mas a taxa de juros subiu, gerandoum superávit na conta de capitais. Como é alta a mobilidadede capitais, o superávit na conta de capitais (“grande” entradade capitais) excede o déficit na conta corrente, com isso,temos BP > 0.

� O superávit no balanço de pagamentos faz com que haja umexcesso de oferta de moeda estrangeira. Com câmbio fixo,isso obriga o Banco Central a comprar reservasinternacionais, expandindo assim a oferta monetária. Comisso, a curva LM desloca-se para LM1, até que o superávit noBP desapareça (ponto C).

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Definição

• O sistema monetário internacional, conhecido comoSistema de Bretton Woods, previa o estabelecimento de umconjunto de taxas de câmbio fixas, a serem mantidas numafaixa de ± 1% em torno das paridades acordadas. E um paíssó poderia alterar a paridade de sua moeda se houvesseum(a)

• (A) déficit em seu balanço de pagamentos• (B) superávit em seu balanço de pagamentos• (C) desequilíbrio fundamental em seu balanço depagamentos

• (D) perda significativa de suas reservas internacionais• (E) taxa de desemprego alta na sua economia

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Gabarito Errado

• De acordo com o Banco Central do Brasil, o setor públicobrasileiro, incluídas todas as esferas de governo, registrousuperávits primários correspondentes a 2,06 e 2,78% doPIB em 2009 e 2010, respectivamente. Comparando-seesses dois resultados, conclui-se que

• (A) o balanço de pagamentos do País foi superavitário emambos os anos.

• (B) o superávit externo brasileiro aumentou de 2009 para2010.

• (C) as contas públicas de cada uma das diversas esferas degoverno do País foram superavitárias em ambos os anos.

• (D) os gastos públicos aumentaram de 2009 para 2010.• (E) os recursos necessários ao pagamento dos juros dadívida pública aumentaram de 2009 para 2010.

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• Errado: O superávit primário pode aumentar com adespesa com juros caindo.

• Nota: foi exatamente o que aconteceu• Despesa com juros em 2009 = 5,37• Despesa com juros em 2010 = 5,32

Resultado Primário JN NFSP

GC EM EE Total

2008 2.35 1.01 0.06 3.42 5.46 2.04

2009 1.33 0.66 0.04 2.03 5.37 3.34

2010 2.14 0.56 0.07 2.77 5.32 2.55

Os Dados da Secretaria do Tesouro

Observe que o superávit primário aumentou, com a despesacom juros diminuindo. Com isso, o déficit nominal (NFSP)diminuiu.

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A importância da técnica...

1 1( )g g g g

t t t t t t tD D G Tr T I iD− −− = + − + +

O déficit nominal mede a variação da dívida governamental em

termos nominais (NFSP).

Déficit Primário Despesa com Juros+

Observe que o superávit primário pode aumentar, mesmocom a despesa com juros caindo. Nesse caso, teremos umdéficit nominal menor.

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• Suponha que o governo crie um novo imposto de R$ 10,00por unidade vendida no mercado do bem Y. Os vendedoresvão fazer a coleta fiscal para o governo. A figura abaixomostra as curvas de demanda (D) e de oferta (S) do bem Y,antes do imposto; a oferta é totalmente inelástica.

19) BNDES – Economista – 2011 - 49

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• Após a vigência do imposto, o preço pago peloscompradores aos vendedores e a receita obtida pelo governo

• com o imposto, ambos expressos em reais, serão,respectivamente,

• (A) 90 e 200• (B) 90 e 210• (C) 100 e 200• (D) 110 e 190• (E) 110 e 200

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• No caso da introdução de um imposto específico em ummercado competitivo, o ramo mais inelástico do mercadoarcará com ummaior ônus tributário.

• Logo, nesse caso, o imposto será pago integralmente peloprodutor.

P

Q

S

D

20

100

D’

Pp = 90

Pc =

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• Uma economia cresce sem inflação. A razão Dívida Pública ÷Produto Interno Bruto (D ÷ PIB) aumentará continuamentese não houver um valor mínimo de Superávit Primário (S)do setor público, expresso em relação ao Produto InternoBruto (S ÷ PIB). Não ocorrendo alteração nas demaisvariáveis relevantes, esse valor mínimo de S ÷ PIB serámenor se o(a)

• (A) grau de abertura para o exterior da economia for menor.• (B) valor inicial da relação D ÷ PIB for maior.• (C) consumo privado em relação ao PIB for menor.• (D) taxa de juros da economia for menor.• (E) taxa de crescimento do PIB real da economia for menor.

20) BNDES – Economista – 2011 - 50

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�A razão dívida/PIB, ou coeficiente de endividamento, fornece a

razão entre a dívida e o PIB.

Agora temos todos os termos da equação em relação ao PIB .

1 1

1

(1 )g g

t t tt

t t t

D Y Dr d

Y Y Y

− −

= + +Multiplicando e dividindo o

segundo termo pelo produto

defasado em um período.

(II)

A Restrição Orçamentária Intertemporal do Governo e a Razão Dívida/PIB

Note que o último termo é o

déficit primário em relação ao

PIB, que chamaremos de dt.

(I) 1(1 )g g g

t t t t t t

t t t

D D G Tr I Tr

Y Y Y

− + + −= + +

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� Sendo a taxa de crescimento real do PIB:

1 1

1 1 1

11 1

1t t t

t

t t t t ty y y

t t t t y

Y Y Y Y Yg g g

Y Y Y Y g

− −

− − −

−= ⇒ = − ⇒ + = ⇒ =

+

tyg

1 1

1 1

1 1(1 )

1 1t t

g g g g

t t t tt t

t y t t y t

D D D Drr d d

Y g Y Y g Y

− −

− −

+= + + ⇒ = + + +

� Substituindo em (II):

(III)

� Utilizando uma aproximação útil:

11

1 t

t

y

y

rr g

g

+≅ + − +

Substituindo em (III)

A Restrição Orçamentária Intertemporal do Governo e a Razão Dívida/PIB

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( ) 1

1

1t

g g

t ty t

t t

D Dr g d

Y Y

= + − +(IV)

( )1 1

1 1t

g g g

t t ty t

t t t

D D Dr g d

Y Y Y

− −

− −

− = − +(V)

� A equação (V) nos mostra que a relação (dívida/PIB) aumenta:

� Quanto maior a taxa real de juros incidente sobre a dívida;

� Quanto menor a taxa de crescimento do PIB real;

� Quanto maior o coeficiente de endividamento inicial;

� Quanto maior o déficit primário em relação ao PIB.

A Restrição Orçamentária Intertemporal do Governo e a Razão Dívida/PIB

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Logo, uma redução da taxa de juros incidente sobre a dívidapública permite que o superávit primário seja menor (ou odéficit primário maior) com equilíbrio da relaçãodívida/PIB.

( )1 1

1 1t

g g g

t t ty t

t t t

D D Dr g d

Y Y Y

− −

− −

− = − +

A Restrição Orçamentária Intertemporal do Governo e a Razão Dívida/PIB

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• No Brasil, vem ocorrendo uma mudança demográfica quepoderá causar dificuldades financeiras consideráveis para aprevidência social. Essa mudança é o(a)

• (A) aumento da taxa de crescimento populacional• (B) aumento da renda média da população com idade entre20 e 30 anos

• (C) aumento do percentual de idosos na população• (D) redução das migrações internas• (E) redução do percentual de mulheres na força de trabalho

21) BNDES – Economista – 2011 - 51

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• O crescimento do déficit previdenciário no Brasilestá associado a uma redução do número decontribuintes relativamente ao número debeneficiários.

• Isto é decorrente dos seguintes fatores:▫ redução da taxa de natalidade;▫ aumento da expectativa de vida.

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• O Plano Cruzado foi um programa de combate à inflaçãobrasileira que, entre outras medidas, adotou um(a)

• (A) congelamento geral de preços, para romper a inérciainflacionária e reduzir as expectativas de futuros aumentosde preços.

• (B) corte significativo na demanda agregada, provocandouma recessão e uma consequente diminuição da inflação.

• (C) política de incentivo às exportações, visando à expansãoda oferta interna de bens e serviços e consequente reduçãoda inflação.

• (D) sincronização do processo de indexação na economiabrasileira, sendo feita a correção dos valores nominais porum único indexador.

• (E) dolarização da economia brasileira, com uma taxa decâmbio fixa, de modo a obter preços em dólar estáveis.

22) BNDES – Economista – 2011 - 52

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• O Plano Cruzado (1986), partindo do diagnóstico de inflaçãoinercial, adotou o “choque heterodoxo” como política decombate à inflação.▫ A principal medida consistia em um congelamento de preços esalários, com o intuito de romper com a inércia inflacionária.

▫ A correção monetária foi extinta (ORTNs substituídas pelasOTNs, congeladas por 12 meses).

▫ Introdução de uma nova moeda, o Cruzado, em substituição aocruzeiro com o corte de três zeros.

▫ Não houve dolarização da economia.▫ Dada a tese de inflação inercial, as políticas monetária, fiscal esalarial foram expansionistas durante o plano. Isto, combinadocom o congelamento da taxa de câmbio, gerou escassez de bense serviços e elevação do déficit em conta corrente.

• Logo, A é o único item verdadeiro.

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• Durante os anos 1990, houve mudanças substanciais naeconomia brasileira. Nos primeiros anos dessa década, emcomparação com a sua segunda metade, a(o)

• (A) taxa de inflação foi maior.• (B) taxa de juros nominal foi menor.• (C) valor em dólar das importações foi maior.• (D) valor das reservas em divisas estrangeiras foi o mesmo.• (E) déficit na conta-corrente do balanço de pagamentos foimaior.

23) BNDES – Economista – 2011 - 53

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• Durante a segunda metade da década de 1990 a taxa deinflação foi menor (após o Plano Real). Portanto, A éverdadeira.

• O item B é falso, pois na primeira metade da década de1990, devido a elevada inflação, a taxa de juros nominal eramuito elevada; lembre-se da equação de Fisher: i = r + π .

• Os itens C e E são falsos, pois durante o Plano Real(câmbio fixo e valorizado), o valor das importaçõesaumentou, deteriorando o saldo em conta corrente.

• O item D é falso, pois o valor das reservas internacionaisfoi maior na segunda metade da década de 1990.

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• A evolução da economia brasileira no período de 1968 a1973 é chamada de “milagre econômico”. Essa evoluçãoteve algumas características importantes, como a

• (A) redução da concentração de renda no país• (B) privatização da maior parte das empresas públicas• (C) redução substancial do valor das importações• (D) expansão acelerada do produto real da economia• (E) obtenção de grandes superávits na conta corrente dobalanço de pagamentos

24) BNDES – Economista – 2011 - 54

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• O item A é falso, pois a distribuição de renda sedeteriorou durante o período do “milagre econômico”.

• O item B é falso, pois não houve qualquer privatização noperíodo.

• O item C é falso, pois as importações, assim como asexportações aumentaram no período.

• O item E é falso, pois houve déficit em conta correntedurante todos os anos (1968-1973).

• O item D é verdadeiro: taxa de crescimento de 11,1% a.a.durante o período.

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• O Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico(II PND) foi lançado pelo governo brasileiro em 1974. Esseplano dava prioridade à

• (A) redistribuição de renda, favorecendo as classes maispobres.

• (B) mudança na estrutura de produção da economia dopaís, aprofundando o processo de substituição deimportações.

• (C) redução substancial do endividamento externo,melhorando o equilíbrio financeiro do país.

• (D) redução imediata das importações, equilibrando obalanço de pagamentos.

• (E) expansão do setor agrícola da economia, liderando ocrescimento do país.

25) BNDES – Economista – 2011 - 55

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• O II PND foi implementado como uma resposta aos efeitosdo primeiro choque do petróleo (dezembro de 1972).

• O plano previa o aprofundamento do processo desubstituição de importações, principalmente nos setores debens de capital e insumos básicos.

• O plano manteve a economia “aquecida” (7,1% a.a. decrescimento) em um momento de recessão mundial epreços do petróleo mais elevados, fazendo com que osdéficits em CC aumentassem, assim como a dívida externa.

• Logo, o único item verdadeiro é B.

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• No modelo neoclássico de crescimento econômico deSolow, sem progresso tecnológico, uma economia seencontra inicialmente no estado estacionário. Se houverum aumento permanente da taxa de poupança, a taxa decrescimento da renda per capita

• (A) aumenta permanentemente.• (B) aumenta apenas a curto prazo.• (C) aumenta a longo prazo apenas se o consumo aumentar.• (D) diminui devido à falta de demanda agregada.• (E) diminui se a taxa de crescimento da força de trabalhoaumentar.

26) BNDES – Economista – 2011 - 56

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� A equação dinâmica do modelo de Solow nos mostra ocomportamento do estoque de capital per capita ao longodo tempo.

� Onde i representa o investimento per capita e (δ + n)kindica o montante de investimento para que .

� Utilizando uma FDP Cobb-Douglas, na sua versão percapita:

( )k i n kδ•

= − +

0k•

=

( ) ( ) ( )Como i sy e y f k k sf k n kδ•

= = → = − +

( )y Ak k sAk n kα α δ•

= → = − +

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• Convergência para o estado estacionário:

▫ Como a PMgk é decrescente e (δ + n) é constante, oestoque de capital per capita crescerá à taxasdecrescentes, convergindo para um estado estacionário.

( )n kδ +

( )ksf

k∗ k

( )i n kδ∗ ∗= +

( )kf

*y

0k

0 0

No estado estacionário

k y• •

= ⇒ =

( )0 0k k i n k kδ•

∗< → > + → =

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� Calculando o estoque de capital no estado estacionário.

� Será que um aumento na taxa de poupança aumenta a taxade crescimento de forma permanente ?� Resposta: não.

( )

( ) ( )

( )

1

1

1 1

0

. .

k sAk n k

k sA sAk sAk n k k

k n n

sA sAk Como y f k y

n n

α

ααα

αα α

δ

δδ δ

δ δ

∗•−∗ ∗ ∗

− −∗ ∗

= − +

= → = + → = → = + +

= = ⇒ = + +

( ) 0 0,

.

c s i n k k e y

até o novo estado estacionário

δ• •

↓ →↑ → > + → > >

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( )n kδ +

( )ksf

k∗ k

( )i n kδ∗ ∗= +

( )kf

*y

� Como a PMgk é decrescente, a economia converge para um novoestado estacionário, onde o estoque de capital per capita e o PIBper capita são maiores, mas a taxa de crescimento é a mesma;zero.

� Logo, aumentos na taxa de poupança provocam apenasmudanças no nível de k* e y*, mas não alteram a taxa decrescimento de forma permanente.

( )1s f k

1y∗

( )1 1i n kδ∗ ∗= +

1k∗

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s

tempo

k*

tempoy*

tempo

t0

t0

t0

s0

s1

k0

k1

y0

• Após o aumento da taxa de poupança de s0

para s1 o investimento supera a

depreciação do estoque de capital. Com

isso, o estoque de capital per capita passa

a apresentar uma taxa de crescimento

positiva, assim como a renda per capita.

• Como a PMgk é decrescente e a taxa de

depreciação é constante, os acréscimos no

estoque de capital per capita e no produto

per capita são cada vez menores, com a

economia convergindo para um novo

estado estacionário, com k1 e y1.

Trajetórias das Variáveis Após um Aumento da Taxa de Poupança

y1

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• A figura abaixo mostra a curva de Lorenz de determinadopaís, bem como o valor da área hachureada, 0,3.

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• O coeficiente de Gini nesse país é igual a• (A) 0,1• (B) 0,2• (C) 0,3• (D) 0,4• (E) 0,5

0,2

0,20,4

0, 2 0,3IG

= = +

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Desigualdade de Renda: O Índice de Gini

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

Curva de Lorenz

Distribuição Perfeita da Renda

AB

= A / A+B

% da renda

% da população

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DefiniçãoObservações

• O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país éobtido através da média aritmética de três índices, cada umdeles permitindo classificar o país em uma escala de 0 a 1.Os três índices classificam o país em termos do(a)

• (A) número de óbitos por 1.000 habitantes, do percentualde pessoas abaixo da linha de pobreza e da participaçãoinfantil na força de trabalho.

• (B) mortalidade infantil, da participação feminina na forçade trabalho e do coeficiente de Gini.

• (C) mortalidade infantil, do tempo de escolaridade e doProduto Interno Bruto.

• (D) expectativa de vida ao nascer, do percentual depopulação urbana e do nível de instrução.

• (E) expectativa de vida ao nascer, do tempo de escolaridadee da renda per capita.

28) BNDES – Economista – 2011 - 58

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• O IDH combina três dimensões:

▫ Uma vida longa e saudável: Expectativa de vida aonascer.

▫ O acesso ao conhecimento: Anos Médios de Estudo eAnos Esperados de Escolaridade.

▫ Um padrão de vida decente: PIB (PPC) per capita.

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• Índice de educação:• Para avaliar a dimensão da educação o cálculo doIDH considera dois indicadores.▫ O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização depessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dospaíses, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos(no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Porisso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente apartir dos 15 anos.

▫ O segundo indicador é a taxa de escolarização: somatóriodas pessoas, independentemente da idade, matriculadas emalgum curso, seja ele fundamental, médio ou superior,dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos dalocalidade. Também entram na contagem osalunos supletivo, e de pós-graduação universitária.

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• Longevidade:▫ O item longevidade é avaliado considerandoa expectativa de vida ao nascer. Esse indicadormostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida emuma localidade, em um ano de referência, deve viver.Reflete as condições de saúde e de salubridade no local, jáque o cálculo da expectativa de vida é fortementeinfluenciado pelo número de mortes precoces.

• Renda:▫ A renda é calculada tendo como base o PIB percapita (por pessoa) do país. Como existem diferençasentre o custo de vida de um país para o outro, a rendamedida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder deCompra), que elimina essas diferenças.

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• No modelo de Lewis, de desenvolvimento econômico comoferta ilimitada de mão de obra, há um setor capitalista eum setor de subsistência. O desenvolvimento se dá com aexpansão do setor capitalista, via reinvestimento de seuslucros, absorvendo paulatinamente o excedente de mão deobra sem que aumente os salários reais pagos pelo própriosetor capitalista. O resultado é um processo dedesenvolvimento acompanhado de um(a)

• (A) aumento da participação dos lucros na renda nacional• (B) aumento da renda líquida enviada ao exterior• (C) diminuição da poupança em relação à renda nacional• (D) diminuição progressiva do emprego formal naeconomia

• (E) diminuição progressiva dos salários médios naeconomia

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� Pressupostos� O modelo assume que uma economia em desenvolvimento

tem um excedente de trabalho improdutivo no setoragrícola.

� Estes trabalhadores são atraídos para o setor industrialem crescimento, onde salários mais elevados sãooferecidos.

� Ele também assume que os salários no setor industrial sãomais ou menos fixos.

� Empresários do setor manufatureiro geram lucro, porqueeles cobram um preço acima do salário fixo (P>CMg).

� O modelo pressupõe que os lucros serão reinvestidos nonegócio, sob a forma de capital fixo.

� Um setor de manufatura avançada significa umaeconomia que deixou de ser tradicional e se industrializou.

O Modelo de Dois Setores de Lewis

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• O modelo dual de Lewis para o desenvolvimentoeconômico divide a economia em dois setores:

• Setor de subsistência rural tradicional▫ Possui tanto trabalho excedente em relação ao capital eaos recursos naturais que muito desse trabalho poderiaser transferido para o setor urbano sem diminuir aprodução.

• Setor industrial urbano moderno▫ O setor urbano é industrializado e lucrativo. Parte doslucros é poupada e investida em bens de capital. Devido aessa expansão de fábricas e equipamentos, o setor urbanopossui uma demanda crescente por trabalho. Possuitambém uma média salarial substancialmente maior que osetor rural. Portanto, os trabalhadores do setor agrícolasão atraídos para o setor urbano.

O Modelo de Dois Setores de Lewis

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• Os mecanismos do modelo de Lewis podem ser mostradosatravés da figura abaixo que mostra a demanda e a oferta detrabalho no setor industrial urbano

W = RMgw

L

Wu S

D1(K0)L1

D2(K1)

L2O

A

B

D

C

WR

Salário no Setor Urbano (Wu) > Salário no Setor Rural (WR)

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• Inicialmente existe um volume fixo de capitaldisponível no setor urbano e a demanda portrabalho é D1.

• Observe que a oferta de trabalho para o setorurbano é infinitamente elástica ao salário Wu.

• Lewis observou que a taxa salarial urbana médiaera aproximadamente 30% superior a verificadano setor rural. Logo, uma grande quantidade deoferta de trabalho rural redundante estádisponível para o setor urbano, podendo osempregadores desse setor contratar mais oumenos trabalho, conforme desejarem.

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• Os empregadores urbanos optarão por contratar L1trabalhadores, igualando a RmgL a o salário W1. Logo,a produção industrial urbana é dada pela área abaixoda curva de demanda D1 (A+B). Dessa quantia, ostrabalhadores receberão a área (A) como salários e oscapitalistas a área (B) como juros e lucros.

• Os capitalistas reinvestirão parte dos lucros no novocapital no setor urbano, aumentando a produtividadedo trabalho nesse setor. Esse aumento da PmgL setraduz em um deslocamento para a direita da curva dedemanda por trabalho (D1 para D2). Com isso, asempresas do setor urbano contratarão L2trabalhadores, com os salários totais aumentandopara (A+D) e a renda dos capitalistas aumentandopara (B+C)

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• Como (L2 – L1) trabalhadores foram absorvidospelo setor industrial urbano e seu produtomarginal no setor rural era zero, a produção totalda Nação passa da área (A+B) para (A+B+C+D).

• Esse processo volta a se repetir, com novosinvestimentos e aumentos no estoque de capital,aumentando a demanda por trabalho, ocorrendoassim uma migração para o setor urbano, com aprodução nacional se expandindo.

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• O crescimento do peso relativo da poupança▫ a acumulação do capital é a base do desenvolvimento.▫ o “problema central da teoria do desenvolvimento” é, porisso, compreender o modo como cresce o peso dapoupança no rendimento nacional.

▫ a poupança aumenta porque cresce o peso relativo doslucros no rendimento nacional.

▫ enquanto existe oferta ilimitada de trabalho, a produção desubsistência mantém-se e, com ela, o nível do salário realno setor urbano.

▫ o processo aumenta, portanto, o excedente do capital e orendimento dos capitalistas; dito de outro modo, aumentaa participação dos lucros no rendimento nacional .� Note que a produtividade vai aumentando ao mesmo salário,aumentando os lucros como proporção da renda nacional.

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• A expansão do setor capitalista▫ para que haja expansão do setor capitalista énecessário um aumento da desigualdade nadistribuição do rendimento, mas esta desigualdadedeve acompanhar os lucros, pois é esta que favorece aformação do capital.

▫ é necessário o desenvolvimento de uma classecapitalista (“de um grupo de homens que pensam emtermos de investimento produtivo do capital”), capazde aproveitar as oportunidades de utilizaçãoprodutiva do capital e, consequentemente, decrescimento do excedente.

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• A visão de Amartya Sen sobre o processo dedesenvolvimento econômico enfatiza alguns aspectosimportantes. Segundo essa visão, o desenvolvimentoeconômico

• (A) inclui a industrialização como um componenteessencial.

• (B) inclui a liberdade de participação política como parteconstitutiva crucial.

• (C) se caracteriza por garantir, para todas as pessoas, umconjunto mínimo de bens e serviços.

• (D) se acelera se não houver liberdade de participaçãopolítica e de dissensão.

• (E) deve ser medido pela evolução da renda per capita, masnão da renda nacional total.

30) BNDES – Economista – 2011 - 60

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Amartya Sen e o Desenvolvimento Econômico

� Sua maior contribuição é mostrar que odesenvolvimento de um país está essencialmente ligadoàs oportunidades que ele oferece à população de fazerescolhas e exercer sua cidadania. E isso inclui nãoapenas a garantia dos direitos sociais básicos, comosaúde e educação, como também segurança, liberdade,habitação e cultura.

� Liberdades Instrumentais: centrais para o processode desenvolvimento:

� Oportunidades econômicas;

� Liberdades políticas;

� Facilidades sociais;

� Garantias de transparência;

� Segurança protetora.