Prova Do Paaes - Terceira Etapa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIAPROGRAD - Pr-Reitoria de Graduao DIRPS - Diretoria de Processos Seletivos PAAES - Programa de Ao Afirmativa de Ingresso no Ensino Superior

RA OG 011 R /2 BP 008 SU 2

MA

3 ETAPA

PAAESTipo 1Dia: 05 de dezembro de 2010 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES

S ABRA QUANDO AUTORIZADO1 - Verifique se este caderno contm um total de 44 questes e 3 situaes de Redao, assim distribudas: DISCIPLINAS Biologia Filosofia Fsica Geografia Histria Lngua Estrangeira QUESTES 1 a 4 5 a 8 9 a 12 13 a 16 17 a 20 21 a 24 DISCIPLINAS QUESTES Lngua Portuguesa 25 a 28 Literatura 29 a 32 Matemtica 33 a 36 Qumica 37 a 40 Sociologia 41 a 44 Redao - Situaes A, B e C

Aguarde a autorizao do fiscal para a abertura deste caderno. 2 - Fique atento aos avisos a serem feitos pelo chefe de setor. 3 - Aps ser autorizado, abra o caderno, verifique o seu contedo e solicite imediatamente a troca caso faltem folhas ou existam falhas na impresso. 4 - Este caderno contm espao apropriado para o rascunho da Redao. 5 - Transfira cada uma de suas respostas para a Folha de Respostas conforme as instrues l contidas. 6 - Para se dirigir aos fiscais, levante o brao e aguarde ser atendido. 7 - O candidato que for flagrado com telefone celular ou outro aparelho eletrnico, mesmo desligado, ter a sua prova anulada. No leve o celular ou outro aparelho eletrnico para o banheiro, pois o porte destes, nessa situao, tambm ocasionar a anulao da prova. 8 - Ao trmino da prova, este caderno dever ser levado pelo candidato. OBS.: - A tabela peridica dos elementos qumicos est impressa no verso desta pgina. - Os fiscais no esto autorizados a dar informaes sobre esta prova.

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TIPO 1

BIOLOGIAQUESTO 01A diversidade de tons da pele humana retratada na literatura, nas artes e na mdia. A histria do beb branco, nascido de pais mulatos em um hospital de Niteri (RJ), em 2009, foi amplamente noticiada, e diversos geneticistas foram entrevistados para explicar esse caso raro de herana gentica.Disponvel em: http://noticias.terra.com.br, de 17 de janeiro de 2009.

Observe a representao do modelo da cor da pele humana abaixo e marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo.

Fonte: adaptado de LOPES (2006)

1 (

) A chance de um casal de pais mulatos gerar um filho branco depende da presena dos genes que determinam a sntese de grande ou pouca quantidade de melanina e de seu efeito aditivo. Na representao do modelo da cor da pele (herana quantitativa), os alelos A e B determinam a produo de melanina. ) A tonalidade da cor da pele humana varia segundo a quantidade de alelos A e B que os indivduos apresentam em seus gentipos. Nesse modelo, as classes fenotpicas so: negro, mulato escuro, mulato claro, mulato mdio e branco. ) A probabilidade de um beb de pais mulatos mdios, ambos heterozigticos para os dois pares de alelos (AaBb), nascer branco de 1/16, com gentipo aabb, por isso o caso relatado do beb de Niteri (RJ) pode ser considerado raro. No entanto, outros modelos de herana da cor da pele admitem a existncia de pelo menos trs genes de efeito aditivo, o que diminuiria ainda mais a possibilidade de um casal de mulatos gerar um filho branco. ) A chance de um casal de pais mulatos gerar um filho branco nula, pois depende da presena dos genes de pigmentao brancos, que no esto presentes em mulatos. Biologia 1

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QUESTO 02Observe as sinopses dos filmes abaixo. A Ilha Lincoln Six-Echo (Ewan Mcgregor) morador de um ambiente rigorosamente controlado em meados do sculo XXI. Assim como todos os habitantes desse ambiente, Lincoln sonha em ser escolhido para ir para A Ilha, considerada o nico lugar descontaminado no planeta. Mas Lincoln logo descobre que tudo sobre sua existncia uma mentira. Ele e todos os outros habitantes do complexo so, na verdade, clones cujo nico propsito fornecer partes sobressalentes para seus humanos originais. O Replicante Utilizando as amostras de DNA de um assassino, o FBI constri um clone perfeito do bandido que manipulado para seguir as ordens da instituio. A misso do clone capturar o assassino. GATTACA Conta a histria de dois irmos, um concebido da maneira natural (chamado invlido), e o outro manipulado geneticamente. O Invlido, apresenta vrias doenas genticas e, ao ter seu DNA examinado quando nasce, j tem uma data prevista para sua morte. Contudo, o rapaz sonha em viajar ao espao e vai buscar todas as maneiras possveis para superar suas limitaes, ao mesmo tempo em que tem de esconder de todos que um invlido. O Sexto Dia Trata de um mundo futuro em que o gado, os peixes e mesmo o animal de estimao de uma famlia podem ser clonados, entretanto a clonagem de seres humanos ilegal. At que um dia, Adam Gibson, voltando do trabalho para casa, encontra um clone no seu lugar.

Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo, de acordo com o tema em destaque nas produes cinematogrficas. 1 ( ) O tema em destaque nas quatro produes cinematogrficas a clonagem humana que ocorre de maneira natural em organismos que se reproduzem assexuadamente, ou em gmeos monozigticos. No entanto, pode ser estimulada por tcnicas genticas que permitem o desenvolvimento de um animal a partir de uma clula somtica ou de uma clula embrionria. ) A possibilidade da clonagem de seres humanos e animais perpassada por questes ticas retratadas nos filmes. Essas questes colocam em xeque os avanos cientficos utilizados para manipular vidas e trat-las apenas como um conjunto de tecidos e rgos, negligenciando os aspectos emocionais, psicolgicos e sociais dos envolvidos. ) O tema em destaque nas quatro produes cinematogrficas a pluralidade cultural humana, uma vez que organismos que apresentam o mesmo material gentico so chamados de clones culturais. A clonagem pode ocorrer de maneira natural, mas quase sempre estimulada por tcnicas genticas para a gerao de organismos que se reproduzem assexuadamente, ou de gmeos monozigticos, a partir da manipulao gnica de uma clula somtica ou de uma clula embrionria. ) A possibilidade da clonagem de seres humanos e animais uma realidade, visto que, no Brasil, as pesquisas com clulas-tronco foram liberadas pela justia e h diversos casos de crianas nascidas por manipulao gentica (reproduo assistida), conhecidas como bebs de proveta. Assim, o que ocorre nesses filmes j uma realidade no cotidiano da humanidade: a clonagem do ser humano em laboratrio.

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Biologia 2

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QUESTO 03Leia atentamente as informaes abaixo. O Brasil necessita diariamente de 5.500 bolsas de sangue, seja um doador!Fonte: http://www.filantropia.org/DoeSangue.htm.

Menina brasileira precisou passar por transfuso de sangue em Portugal aps ser vtima de atropelamento. O seguro de sade no precisou ser utilizado, pois o atendimento foi pblico.Fonte: www.oi.acidi.gov.pt.

Religiosos que se recusarem a receber transfuses sanguneas tero sua escolha respeitada no Estado do Rio de Janeiro. Essa deciso foi tomada em resposta ao recente caso de uma jovem de 21 anos que foi internada com doena pulmonar grave e, por motivos religiosos, se negou a receber o tratamento.Disponvel em: http://180graus.com, de 19 de maio de 2010.

Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo, sobre transfuso de sangue. 1 ( ) A transfuso de sangue possvel porque, no incio da dcada de 1900, cientistas identificaram diferenas no sangue de pacientes e descobriram quatro tipos sanguneos, conhecidos hoje como tipo A, tipo B, tipo AB e tipo O e pertencentes ao Sistema ABO. ) As diferenas entre os tipos sanguneos se devem a dois tipos de protenas: aglutininas (dissolvidas no plasma sanguneo) e aglutinognios (presentes na superfcie das hemcias). A reao entre as aglutininas e os aglutinognios limita as possibilidades de doao de sangue, pois uma pessoa que tem um determinado tipo de aglutinina no pode receber sangue com o aglutinognio correspondente. ) A reao entre as aglutininas, presentes na superfcie das hemcias, e os aglutinognios, dissolvidos no plasma sanguneo, uma tpica ligao antgeno-anticorpo. Essa reao limitadora da transfuso de sangue entre pessoas de tipos sanguneos diferentes devido ao risco de choque anafiltico. ) Embora a transfuso de sangue seja uma tcnica universal capaz de salvar vidas e passvel de ser realizada em todos os pases do mundo, h dois grandes impedimentos para essa prtica: opo religiosa e ausncia de doadores de sangue.

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Biologia 3

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QUESTO 04Observe o grfico abaixo.

Fonte: adaptado de http://fardpeanuts.wordpress.com

Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) A diversidade cultural da populao humana evidenciada por meio de seus hbitos alimentares. Dependendo das tradies culinrias e da oferta de produtos in natura e industrializados, h diferenas significativas no consumo de gneros alimentcios. No Brasil e nos Estados Unidos, consome-se muita carne bovina e pouco peixe e frutas, se comparados aos outros pases citados no grfico. A baixa ingesto de frutas pode acarretar deficincias nutricionais de fibras e vitaminas, principalmente C e K. J o consumo de carne bovina, em excesso, pode acarretar problemas digestrios e cncer de intestino. 2 ( ) A longevidade de pessoas residentes em pases europeus e no Japo pode estar relacionada ao elevado consumo de peixe, que possui altos nveis nutricionais de vitaminas B1 e D, alm de cidos graxos mega 3, e sais minerais, importantes para o metabolismo e regenerao celular. 3 ( ) Os peixes e as frutas so fontes de fibras e vitaminas, principalmente B2 e D, alm de cidos graxos mega 3, e sais minerais, importantes para o metabolismo e regenerao celular. Esses itens alimentares so pouco consumidos no Brasil e nos Estados Unidos, porque esses dois pases produzem muita carne bovina e no investem no mercado interno de frutas e pescados. 4 ( ) A Grcia um pas europeu onde se consome muita fruta, de forma comparativa a outros pases citados no grfico. O hbito de ingerir frutas estimulado culturalmente de pais para filhos, durante as refeies dirias, e reforado pela mdia por meio de programas e propagandas.

Biologia 4

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TIPO 1

FILOSOFIAQUESTO 05Jean-Jacques Rousseau (1712 1778), autor do livro Do contrato social, influenciou no somente algumas concepes da Revoluo Francesa, mas a concepo de democracia contempornea. Para Rousseau, o soberano aquele que tem o direito de fazer as leis. Numa democracia direta, o povo reunido em assembleia para deliberar o soberano; nos sistemas representativos, o povo elege os representantes que iro elaborar as leis. No Brasil, a partir da constituio de 1988, os indgenas passaram a ter o direito de votar e de serem eleitos. A partir da realidade acima, do pensamento de Jean-Jacques Rousseau e da aquisio dos direitos por esse grupo social, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) Os indgenas tornaram-se membros do soberano, porque adquiriram o direito de votar, no nas leis, mas, ao menos, nos representantes que faro as leis. Hoje podemos consider-lo um direito fundamental dos cidados ainda que, para Rousseau, no seja a situao ideal. ) Os indgenas tornaram-se cidados plenamente, pois, alm dos deveres, adquiriram tambm o direito de votar, que caracteriza a cidadania. ) Os indgenas no se tornaram membros do soberano, porque, para Rousseau, soberano o homem ou a assembleia de homens que assume o poder e para quem transferido o poder soberano do povo que passa a dever somente obedincia. ) Os indgenas eram membros do soberano, cidados, mesmo sem ter o direito ao voto, pois basta obedecer s leis para se tornar partcipe do poder soberano.

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QUESTO 06Um dos filhos da iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani, condenada morte por apedrejamento pelo crime de adultrio, divulgou nesta quinta-feira uma carta endereada s Naes Unidas (ONU), solicitando a ajuda do organismo internacional no caso.Disponvel em:

Com base na notcia acima e no pensamento filosfico de Hegel, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( 2 ( 3 ( 4 ( ) O Estado deve garantir a ordem e tambm a liberdade. A proteo das liberdades individuais uma das maiores conquistas da modernidade. ) A ideia de liberdade o motor da histria universal. ) Qualquer forma de ordenao poltica vlida, desde que evite a barbrie. ) Os direitos dos cidados devem ser mnimos se o Estado quiser engendrar a justia social.

Filosofia 5

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QUESTO 07O Brasil uma nao, uma unidade poltica, constituda de uma pluralidade cultural, resultado da miscigenao de povos somos uma diversidade de sotaques e de costumes sob uma mesma autoridade poltica e regime legal. Quando pensamos a nao como uma unidade da diversidade humana, como um todo, do qual os indivduos so as partes, transitamos superficialmente pela compreenso do Estado moderno apresentada por Hegel. No obstante a natural diversidade das vontades, para Hegel, os indivduos sero realmente livres somente quando agirem em conformidade e pelo bem da totalidade, assimilando a dimenso essencial do intercmbio (social) com os outros seres humanos. Sobre a liberdade em Hegel, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( 2 ( 3 ( 4 ( ) Hegel chamou de eticidade o movimento pelo qual a liberdade se expressa na histria e assume existncia concreta. ) Para Hegel, a famlia e a sociedade civil so momentos que antecedem e determinam o surgimento do Estado. ) O Estado hegeliano, como concretizao da liberdade, vincula-se religio, pois ele seria j a suprema manifestao do divino no mundo, que arrasta para si os indivduos. ) Para Hegel, a liberdade no passaria jamais de um conceito, incapaz de ganhar vida nas instituies polticas e esse era o problema do Estado moderno.

QUESTO 08

Jean-Paul Sartre, filsofo francs do sculo XX, entendeu o ser humano a partir da liberdade. No h um destino e nem um plano previamente estabelecido para cada pessoa; em vez disso, a existncia de cada ser humano resultaria sempre da livre escolha. Assim, no existencialismo sartriano, a diversidade das escolhas livres produzir a diversidade de existncias humanas. Conforme o texto e as imagens acima, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( 2 ( 3 ( 4 ( ) A liberdade sartriana tem sentido tico. Como as pessoas so livres para fazer suas escolhas, devero ser tambm responsveis pelos efeitos desencadeados por essas escolhas. ) Podemos dizer que as imagens acima retratam diferentes opes de vida, ou que para todas elas h uma determinao comum: o sistema capitalista. ) Agimos de m-f quando atribumos nossas escolhas e seus efeitos a outros fatores que no nossa livre escolha. ) A liberdade sartriana se apoia na teologia. As pessoas so livres, porque a liberdade a essncia humana depositada nelas por Deus criador.

Filosofia 6

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TIPO 1

FSICAGLOSSRIO DE FSICA

F = k0

r r F E= qE = k0

q1q2 d2

V = k0

q d q i= t

q d2

Req = R1 + R2 + ... + Rn 1 1 1 1 = + + ... + Req R1 R2 Rn P = Vi F = BiLsen

V AB =

q V R= i

F = Bqvsen

= BAcosB=

=

- B t

0 i 2R

C= r=

Q V

Km ax = hf Ec = mv2 2 h p

P u 100% P t

B = n0i r GMm F = 2 r r mv2 Fc = r

=

p = mv

c = f E = hf

Deve-se considerar para todos os problemas:

m Nm 2 c = 3,0 10 8 ; h = 6 1034 Js ; 0 = 4 10 7 Wb / Am k0 = 9,0 10 2 ; s C9

Fsica 7

TIPO 1

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QUESTO 09Alguns povos antigos acreditavam que as tempestades representavam manifestaes dos seus deuses. Na mitologia Maia, por exemplo, Gucumatz o deus das tempestades; j para os Incas, Chiqui Illapa o deus trovo, que norteia a cadncia das secas e das chuvas. A figura abaixo ilustra, de maneira simplificada, o comportamento das cargas eltricas antes de um raio. nuvem

para-raios

fio terra

edifcio

++++++++++++++Considerando as informaes dadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) O para-raios um importante dispositivo para a segurana das pessoas, pois, devido ao poder das pontas, torna-se muito mais provvel que a descarga eltrica ocorra entre a nuvem e o para-raios. Contudo, no possvel haver uma descarga eltrica entre a nuvem e o para-raios, porque o ar um material isolante. ) As linhas de campo eltrico esto, em mdia, orientadas de baixo para cima na figura. ) Quando a corrente eltrica gerada em uma descarga eltrica de 10kA, no intervalo de tempo de 100ms, a quantidade de carga removida da Terra de 10C. ) Aps a descarga eltrica, a tenso entre a nuvem e o para-raios aumenta.

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Fsica 8

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TIPO 1

QUESTO 10No Brasil, o hbito de tomar banho diariamente, at mesmo vrios banhos por dia em regies mais quentes, considerado herana cultural dos povos indgenas. Considere um chuveiro eltrico de tenso nominal 220V, que possui uma chave seletora que lhe permite escolher entre duas potncias. Com a chave na posio VERO, a potncia do chuveiro de 2200W, enquanto na posio INVERNO a potncia de 4400W. A figura abaixo representa, de forma simplificada, o circuito eltrico de um chuveiro. Ajustando-se a chave seletora INVERNO-VERO, pode-se posicionar o contato mvel em C ou D. Se o contato for posicionado em C, a corrente eltrica fluir pelo trajeto ACB, enquanto em D, a corrente seguir o caminho ACDB.

Considerando as informaes dadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( 2 ( 3 ( ) Para uma mesma vazo de gua, o chuveiro esquentar mais com o contato na posio D que na posio C, visto que a corrente eltrica passar por dois resistores, dissipando assim mais calor. ) Um banho de 10 minutos no modo VERO consumir uma quantidade de energia maior que 0,3kWh. ) Uma pessoa, que mora em uma zona rural onde no h rede eltrica, liga esse chuveiro na bateria de seu automvel, que fornece 12V. Considerando que o chuveiro foi ligado no modo VERO, a potncia dissipada na resistncia do chuveiro ser de 12W. ) Ao construir um chuveiro, um fabricante produziu, temperatura ambiente, o resistor (hmico) do chuveiro com um fio metlico de resistncia igual a 11, visando a uma potncia de 1100W para 110V. Esse chuveiro, quando ligado em 110V, dissipar menos que 1100W, visto que a resistncia aumentar com a temperatura.

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Fsica 9

TIPO 1

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QUESTO 11A Era das Grandes Navegaes foi marcada pela explorao europeia de novas terras em todo o globo terrestre e, embora tivesse fins comerciais, permitiu o conhecimento de novos povos e culturas muito diversificados. Todo esse avano ocorreu graas utilizao da bssola, um instrumento fundamental para a navegao e que se baseia no alinhamento de uma agulha imantada com o campo magntico terrestre. Considere um solenide ideal constitudo por 1000 espiras de comprimento L=2m e de raio R=50cm por onde passa uma corrente de intensidade constante i=1A. Uma partcula carregada com carga q=-1C est em queda livre dentro do solenide, como mostra a figura abaixo. As dimenses do solenide ideal, quando comparadas s dimenses da Terra, foram ampliadas de modo a facilitar sua visualizao. Desse modo, possvel admitir que as linhas do campo magntico terrestre sejam paralelas linha tracejada que passa dentro do solenide.

Com base nas informaes dadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( 2 ( 3 ( 4 ( ) O campo magntico gerado pela Terra sobre o solenide ideal aponta no sentido Norte-Sul, enquanto o campo magntico gerado pelo solenide ideal aponta no sentido Sul-Norte. ) A intensidade do fluxo de campo magntico gerada pelo solenide ideal atravs de uma seo reta localizada no centro do solenide 0,52.10-4Wb. ) A partcula sofrer um desvio de sua trajetria de queda livre enquanto estiver dentro do solenide devido fora magntica. O sentido do desvio da trajetria ocorre na direo que aponta para dentro da folha da prova. ) Havendo diminuio da intensidade do campo magntico terrestre com o tempo, haver diminuio da intensidade da corrente eltrica que percorre o solenide.

Fsica 10

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QUESTO 12A TV e o rdio so meios de comunicao de massa usados para difundir a cultura dos mais diversos povos. Esses dispositivos eletrnicos usam ondas eletromagnticas para a transmisso da informao. Tais ondas so constitudas por partculas elementares denominadas ftons. Com base nos conceitos de fton e dualidade onda-partcula, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. Dado: 1eV=1,6.10-19J. Obs.: Para os itens 1 e 2, considere que as ondas eletromagnticas se propagam no vcuo. 1 ( ) Um estudante tenta ejetar eltrons de uma superfcie metlica usando o efeito fotoeltrico. Para isso, ele aproxima o metal de uma antena transmissora de TV onde h uma alta intensidade de radiao eletromagntica. Por simplicidade, considere que a antena emite apenas um comprimento de onda igual a 1,00m e o metal utilizado o alumnio, cuja funo trabalho vale 2eV. O estudante no conseguir produzir uma fotocorrente, apesar da alta intensidade da radiao nas proximidades da antena transmissora de televiso. ) Uma estao de rdio transmite ondas com frequncia de 100MHz, com potncia total igual a 40kW. Essa estao emite mais de 1029 ftons por segundo. ) Usando um estilingue, uma criana lana uma pedra de massa 50g com uma velocidade de 50m/s. O comprimento de onda De Broglie para a pedra, logo aps seu lanamento, ser de 1 m. Como esse comprimento de onda macroscpico, a pedra manifestar seu carter ondulatrio, assim como as ondas de rdio e televiso. ) Considere um satlite de telecomunicao descrevendo uma rbita circular de raio

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d em torno da Terra. O comprimento

de onda De Broglie para esse satlite ser dado pela expresso

, onde h a constante de Planck, m

a massa do satlite, G a constante da gravitao universal e M a massa da Terra.

Fsica 11

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GEOGRAFIAQUESTO 13Observe a charge.

Disponvel em:

Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) A charge reflete a preocupao dos indgenas, principalmente daqueles que vivem ao longo do litoral brasileiro, em relao invaso dos europeus que, com a construo de madeireiras, barragens e ONGs, acabam impondo sua cultura e transformado por completo a paisagem local. ) A charge reflete uma das preocupaes dos indgenas, principalmente daqueles residentes nas comunidades ribeirinhas da regio amaznica, em relao ao barramento dos rios, o que representa a condenao dos seus povos e das culturas milenares que sempre residiram l. ) A charge reflete uma preocupao exagerada dos indgenas em relao ao homem branco, pois a construo de madeireiras e barragens, principalmente na Amaznia, garante maior desenvolvimento a essa regio, por meio da gerao de empregos e do enriquecimento cultural promovido pela introduo de novas tecnologias. ) A charge reflete a preocupao dos indgenas em relao aos impactos socioambientais e culturais causados pelo avano das madeireiras e das usinas hidreltricas na regio amaznica, pois elas intensificam o desmatamento e incitam a ocupao desordenada do territrio incentivada pela chegada de migrantes, contribuindo para o aniquilamento da cultura nativa.

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Geografia 12

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QUESTO 14Leia o trecho e observe a figura abaixo. O transporte rpido, as telecomunicaes instantneas e a padronizao crescente dos utenslios e dos artefatos conduzem uniformizao do planeta [...] Muitos pensavam que a desapario da maior parte dos traos que promoviam a infinita variedade do mundo tradicional pressagiava a eroso das diferenas culturais. O que se descobre? Sociedades onde os problemas de identidade so mais envolventes do que nunca.CLAVAL, Paul. A geografia cultural. Florianpolis: Editora da UFSC, 2007. p.387.

Disponvel em:

Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) A existncia de lojas de fast food em diversos pases, a disseminao das telecomunicaes instantneas como a internet e os telefones celulares representam no s a abertura ao capital estrangeiro, mas tambm a aceitao de um padro de consumo tpico da cultura de massa. ) A globalizao dos meios de comunicao e dos hbitos de consumo e o encurtamento das distncias, por meio da diminuio do tempo de percurso, ocasionaram homogeinizao cultural no planeta, aniquilando as culturas locais. ) Apesar da adoo de hbitos como, por exemplo, o uso do jeans e o gosto pelos mesmos estilos musicais, a existncia dos movimentos tnicos e religiosos em diversos pases demonstra que permanecem as diferenas e a busca pela identidade cultural. ) A disseminao das telecomunicaes instantneas como a internet e os telefones celulares promove a padronizao cultural, a qual responsvel pelo arrefecimento dos movimentos tnicos e religiosos em diversos pases como, por exemplo, na China e na ndia.

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Geografia 13

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QUESTO 15Observe o texto e o mapa abaixo. A comissria de Justia da Comisso Europeia, Viviane Reding, classificou como uma desgraa a expulso dos ciganos promovida pelo governo francs. A comissria pedir abertura de processo contra a Frana, porque, segundo ela, o pas viola as leis da Unio Europeia que determinam a livre circulao de pessoas pelos pases-membros. [...] Neste ano, a Frana mandou de volta para seus pases de origem (principalmente Romnia e Bulgria) cerca de mil ciganos. A justificativa oficial que os ciganos no tm emprego, no pagam impostos, oneram os sistemas pblicos de sade e educao e aumentam a violncia nas cidades.Folha de So Paulo, 15/09/2010.

Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) Os ciganos expulsos da Frana so originrios principalmente da Romnia e da Bulgria, pases do leste europeu que hoje so membros da Unio Europeia. Assim, seus cidados tm direito de circulao livre pelos demais pases que integram a Unio Europeia. 2 ( ) O caso noticiado pelo jornal demonstra que as diferenas tnicas e culturais existentes entre os povos europeus ainda representam dificuldade para a integrao efetiva do continente, mesmo tendo sido essas diferenas, na histria recente, motivo de perseguio e morte de populaes, como o extermnio de milhares de ciganos pelos nazistas. 3 ( ) A xenofobia, como temor ou averso aos estrangeiros ou cultura estrangeira, manifesta-se em alguns pases da Europa apenas em relao aos imigrantes vindos de fora da Unio Europeia, como os do Norte da frica e da Amrica Latina. 4 ( ) Ser itinerante, montar acampamentos e no fixar residncia por muito tempo em um lugar uma caracterstica da cultura tradicional do povo cigano, que tem grupos vivendo em diferentes pases do Ocidente, inclusive no Brasil.

Geografia 14

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QUESTO 16Com base na imagem e nos fragmentos de texto transcritos abaixo, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo.

Fonte: http://podemoscriticar.blogspot.com.

Os lderes islmicos e os organizadores de mais de 55 mesquitas protestaram na Cmara Municipal de Nova York para defender a presena de mesquitas nos Estados Unidos. Enquanto a proposta de construo de uma nova mesquita na cidade est sendo apoiada pelo prefeito Michael Bloomberg, uma pesquisa conduzida pela Universidade Quinnipiac revelou que dois teros dos nova-iorquinos so contra a construo da mesquita e a de um centro cultural islmico prximo do local onde ocorreu o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001. Nova York, 01 de Setembro de 2010.Disponvel em: . Acesso em 15/10/2010. (Texto adaptado)

O plano de um pastor protestante de queimar, nos Estados Unidos, exemplares do Alcoro - o livro sagrado do Isl - no aniversrio do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, em protesto contra a construo de um centro cultural islmico perto do local do atentado, politizou a data e gerou preocupao nos EUA e no mundo.Disponvel em: . Acesso em 15/10/2010. (Texto adaptado)

1 ( ) Trata-se ainda das repercusses do ataque da organizao terrorista Al-Qaeda, liderada pelo ento presidente do Iraque, Sadan Hussein (na foto), que destruiu as Torres Gmeas em Nova Iorque, durante o governo de George W. Bush (na foto) que, por sua vez, mandou tropas invadirem o Iraque e, em seguida, o Afeganisto, dando incio ao que chamou de guerra preventiva contra o terrorismo. 2 ( ) Os muulmanos, cuja maioria originria de pases do Oriente Mdio de religio islmica, tm sido vtimas de maior discriminao e preconceito, principalmente nos Estados Unidos, em decorrncia de aes terroristas de grupos fundamentalistas. 3 ( ) A intolerncia e o fundamentalismo religiosos so motivos de conflitos e mesmo de guerras. Os Estados Unidos tm sido vtimas dessas prticas por ser um pas cuja populao de religies crists, com maioria de catlicos, nas quais nunca houve intolerncia ou fundamentalismo. 4 ( ) O atentado terrorista que destruiu as Torres Gmeas e matou quase trs mil pessoas no diz respeito apenas a diferenas culturais e religiosas entre povos e pases do Ocidente e do Oriente Mdio, mas envolve questes geopolticas e ainda repercute fortemente nas relaes entre esses pases.

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HISTRIAQUESTO 17Observe as imagens abaixo. Imagem 1

Criana escoltada por agentes federais no caminho da escola. Quadro The problem we all live with de Norman Rockwell, 1964. Estados Unidos. Collection of the Norman Rockwell Museum, Stockbridge Massachusetts

Imagem 2

Martin Luther King faz primeira viagem em nibus no segregado em Montgomery, Alabama, 1956. Foto de Ernest C. Withers. Panopticon Galery, Boston/MA. EUA.

Com base na anlise das imagens acima, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) O contexto histrico representado nas imagens marcado pelo perodo de luta contra a segregao racial e pela elaborao e promulgao da Lei dos Direitos Civis nos Estados Unidos. 2 ( ) As imagens representam o fim do racismo na sociedade estadunidense com a interveno do governo e o fim da segregao racial com a conquista de direitos civis a favor dos negros. 3 ( ) As imagens demonstram uma tomada de posio do Estado contra a segregao racial existente na sociedade estadunidense no perodo representado. 4 ( ) As imagens mostram a existncia de uma simblica fronteira nacional interna, no perodo de criao das imagens, definida pela oposio entre brancos e negros nos Estados Unidos.

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QUESTO 18A Constituio de 1988 traz um conjunto de medidas e princpios que contempla a pluralidade cultural do Brasil. Considerando o texto da carta constitucional referente defesa da pluralidade cultural no Brasil, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1( 2( 3( 4( ) ) ) ) A prtica do racismo constitui crime inafianvel, sujeito pena de recluso. O Estado brasileiro proteger as manifestaes das culturas populares, indgenas e afro-brasileiras. livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio, ou profisso, atendidas as qualificaes profissionais exigidas por lei. O Estado brasileiro reconhece aos ndios sua organizao social, costumes, lnguas, crenas e tradies.

QUESTO 19Considerando o contexto do trabalhismo da Era Vargas (1930-1945) e a sua relao com a pluralidade cultural brasileira, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) Houve incentivo incluso do imigrante no mercado de trabalho brasileiro, possibilitando a chegada de novas levas de imigrantes europeus no pas. 2 ( ) O modelo de trabalhador nacional defendido pelo governo Vargas era contrrio ao esteretipo do malandro, sempre associado ao passado da escravido e s populaes negras. 3 ( ) Durante o governo Vargas foi criado o Servio de Proteo ao ndio (SPI), que estabeleceu uma poltica de apoio e de proteo estatal aos povos indgenas brasileiros. 4 ( ) Havia a convico, durante o governo Vargas, de que as diferenas culturais e tnicas do Brasil passariam por um necessrio processo de assimilao, chegando a um tipo nico nacional.

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QUESTO 20Observe as imagens abaixo.

Sou Mexicana e no corro! Disponvel em: . Acesso em 01/11/2010

Sobre o processo de globalizao, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) A globalizao possibilita a convivncia de muitos modos de vida e, com ela, aparecem as manifestaes de intolerncia que leva ao fundamentalismo, excluso e multiplica os riscos de limpezas tnicas ou nacionais. 2 ( ) A globalizao supe uma integrao funcional de atividades econmicas e culturais, na qual a distino dos grupos ou o sentimento de pertencimento so enfraquecidos. 3 ( ) A globalizao supe um processo estritamente econmico, no qual as culturas nacionais, bem como as culturas locais, so consideradas e respeitadas na manuteno das identidades nacionais. 4 ( ) A migrao e os deslocamentos dos povos definem um aspecto da constituio scio-histrica da humanidade e, por essa razo, as sociedades tnicas ou culturalmente mistas no enfrentam as complexidades identitrias na era globalizada.

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LNGUA ESTRANGEIRA: EspanholLeia o texto a seguir e responda as questes apresentadas. Igual que soy espaol podra ser filipino Los viajes geogrficos y vitales de Achero Maas, de estreno con Todo lo que t quierasCristina Crisol

Los lugares y las costumbres son fruto de la casualidad de la vida. Achero Maas lo tiene muy claro, despus de pasar los ltimos cuatro aos en Nueva York volvi a Madrid para rodar su tercer largometraje como director, Todo lo que t quieras, y vivir aqu su segunda paternidad. Acaba de estrenarse este drama acheriano y, desde ya, se vislumbra un merecido xito de pblico y crtica. Logra conmover y hace reflexionar. 05 Madrid, la mirada querida Juegos, sonrisas, vivencias. No es de extraar que la entrevista se haya realizado en El Retiro, Achero quera que fuese en este lugar, testigo de instantneas sin polaroid de sus dos hijas, sus reflexiones, su quietud y sus sueos. Y es que ste Kavafis de Carabanchel ha convertido en su taca cada uno de los lugares en los que ha vivido. Para l Madrid es su familia y sus amigos: lo que realmente me interesa son las personas, independientemente de dnde procedan, es lo que echo realmente de menos cuando estoy fuera. La gente es lo que le importa, Achero Maas no se siente en especial de ningn lugar, sabe que podra vivir y sentirse parte de cualquier punto en el que viviera del planeta, aunque la casualidad, y slo ella, le haya hecho ser madrileo. Las localizaciones de sus tres largometrajes se centran en Madrid, no por su idilio con ella, simplemente porque es la ciudad en la que ms aos ha vivido y conoce muy bien su mirada. Nueva York, la mirada del inmigrante Tengo mucho cario a Nueva York, la adoro, es una ciudad en la que me siento como en casa. Achero Maas ha vivido siete aos en la gran manzana, y volver, ya que su sueo es poder vivir a caballo entre Manhattan y Madrid. La conoce ms de lo que ella le reconoce, y eso le encanta; all saborea la gran diversidad cultural que la alimenta, es una ciudad que no es de nadie, es una ciudad inmigrante, nadie es de all, la ciudad es de todos, eso es algo que se vive. Lo nico que extraa Achero, seres queridos implcitos, son las comidas y las sobremesas de cuatro horas que se hacen en Espaa, no hay nada como empalmar hasta la hora de la cena de tertulia con amigos y eso all, no se estila. Aterriz por primera vez a los adolescentes diecisiete, y esta estancia le transform, reconoce que tras regresar de su exilio, aprendi una de las lecciones de vida ms importantes y maravillosas, ya no era el mismo, no perteneca a ninguna de las tacas, una prdida de identidad que le abri el sendero para emprender cualquier camino, ms all de los encorsetamientos nacionalistas. Haba cambiado. India, la mirada profunda Nada ms volver de la India mi familia me dijo que mi mirada era completamente distinta. Achero Maas se fue solo durante seis meses a la India para buscarse. Tena slo veintin aos, acababa de morir su hermano y necesitaba pasar el duelo, alejarse de alguna forma. Este viaje de contrastes con la realidad fue un revulsivo inocuo para su espritu. Ahora, con el paso del tiempo Achero recuerda con una sonrisa que se desprendi de muchsimas cosas en este viaje inicitico, no slo habla de cuestiones del alma, lo que ms gracia le hace, es pensar que se fue con un maletn enorme y que al segundo da lo tuve que tirar, aquello era totalmente absurdo. Ah empez todo. Los ojos de los hinds, de los extranjeros peregrinos, de las amistades de pasaje, unidos a dispares experiencias le ayudaron a encontrarse, sin saberlo, quizs, sin quererlo, slo vivindolo.El Pas, 13 de septiembre de 2010. Texto disponible en: .

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QUESTO 21De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. O ttulo do texto Igual que soy espaol podra ser filipino: 1 ( 2 ( 3 ( 4 ( ) es revelador del desprecio de Achero Maas por sus orgenes. ) es revelador de la opinin de Achero Maas de que su origen lo defini la casualidad. ) es reiterado en el fragmento Achero Maas no se siente en especial de ningn lugar. ) es un elogio a dos de los pases donde Achero Maas ha vivido.

QUESTO 22De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. A passagem [] Achero quera que fuese en este lugar, testigo de instantneas sin polaroid [] 1 ( 2 ( 3 ( 4 ( ) refere-se a um parque de Madri frequentado pelo cineasta. ) indica que o cineasta escolheu um lugar que guarda lembranas de sua vida familiar. ) refere-se a uma das locaes para o ltimo filme de Achero Maas. ) indica que o parque presenciou momentos inesquecveis para o cineasta.

QUESTO 23De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. Da experincia na ndia, observa-se que Achero Maas 1 ( 2 ( 3 ( 4 ( ) prefiri no ir acompaado, porque su deseo era el de conocerse mejor. ) quiso tomar cierta distancia, para superar la muerte de su hermano. ) se despeg de muchas pertenencias, hasta de un enorme amuleto que llevaba consigo. ) se conoci mejor porque supo aprovechar el contacto con hinds, peregrinos y amistades.

QUESTO 24 - DISCURSIVAEsta questo dever ser respondida em ESPANHOL. Resposta em Portugus no ser aceita. No pargrafo dedicado cidade de Nova York, encontram-se as seguintes passagens: La conoce ms de lo que ella le reconoce all saborea la gran diversidad cultural que la alimenta Lo nico que extraa Achero, seres queridos implcitos, son las comidas y las sobremesas de cuatro horas que se hacen en Espaa. Redija um texto explicativo, com um mnimo de 5 (cinco) e um mximo de 10 (dez) linhas, sobre o contedo de cada uma das sentenas acima.

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LNGUA ESTRANGEIRA: Ingls Second Chance CityA wave of refugees is bringing new life to a dying American townBy Derek Burnett

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Utica has long been a city of immigrants, with waves of Irish, Poles and Italians working its factories in its heyday in the late 19th and early 20th centuries. But refugees didnt enter the picture until the late 1970s, after Utica had begun a plunge into economic meltdown. By then, major employers had begun downsizing, and most would eventually leave town. The citys population dwindled, and some streets were lined with homes sitting empty. A bumper sticker seen around town read Would the last person to leave Utica please turn out the lights. Then, in 1978, a farmers wife living just outside Utica sponsored a family from Vietnam. Roberta Douglass husband was a medic in the Vietnam War, and the couple had been riveted by heartbreaking stories of people fleeing the conflict. Douglas decided to open their home to a family of boat people. Through a Catholic charity, she arranged for a Vietnamese couple and their children to share her farmhouse until she found permanent housing for them. Once they were established, Douglas helped settle a family 12 people in all from Laos. After that, things snowballed. If Douglas could assist this many people, why not more? She teamed up with a resettlement agency the State Department uses, wrote grants and, in 1981, incorporated. Everybody was willing to help the county manager, the churches, she says. There was a wing-and-a-prayer feel to the work; her group might have only 36 hours to find housing for an incoming family, but somehow they provided everything necessary. It was like it was meant to be, Douglas says. By 1985, her nonprofit, the Mohawk Valley Resource Center for Refugees (MVRCR), had processed some 2,000 Vietnamese, Cambodian, Laotian, Haitian and Polish migrs. Utica, it turned out, was in many ways a perfect place for refugees to start over. Because of the citys history of immigration, residents were welcoming toward newcomers. And the low housing costs were a real advantage, says Douglas. We could put families into very nice housing for not much.

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Though many of the skilled manufacturing jobs were gone, there was still enough entry-level work for the immigrants to gain a fingerhold on the American Dream. And without the labor pool provided by the new workers, many of those smaller Utica companies might have disappeared along with the larger corporations. Donald Chichester manages the second shift at Mark Corporations Keyano division, an aluminum extrusion facility outside the city. Fully half of the divisions workforce consists of refugees, he says, many from Somalia. Theyre the most motivated workers Ive ever seen, he adds. Utica is still a long way from its former prominence as one of New Yorks most prosperous cities. But housing values increased 52 percent between 2001 and 2006. In a fiscal analysis, Paul Hagstrom, a local economics professor at Hamilton College, found that the initial costs of refugee resettlement may be high, but after about 15 years, the citys investment bears fruit. Which is to say, Utica has developed a very effective long-term strategy for its economic survival. And for those who value diversity, there are cultural payoffs as well. About 12 percent of the citys population of 60,000 come from more than 30 foreign countries, and 31 different languages are spoken in the public schools. Utica now boasts a mosque, a Cambodian Buddhist temple, a Russian Orthodox church, and a dizzying array of ethnic restaurants and shops. Mayor Julian owns a laundry whose employees are all Asians and Bosnians and whose clientele is even more diverse. The place will be jammed, and nobodys speaking English, Julian says. Different cultures coming together though they dont understand each others language: Thats what makes a city.Adapted from www.rd.com

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QUESTO 21Segundo o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( 2 ( 3 ( 4 ( ) Apesar da ausncia de empregos de mo de obra qualificada, Utica oferecia uma boa oferta de trabalho. ) Pelo menos a metade dos refugiados vindos da Somlia trabalham nas pequenas empresas de Utica. ) Utica foi uma cidade colonizada por refugiados europeus no final do sculo XIX e no incio do sculo XX. ) Imigrantes poloneses, irlandeses e italianos trabalharam nas fbricas de Utica no incio do sculo XX.

QUESTO 22Segundo o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( 2 ( 3 ( 4 ( ) Sem o trabalho realizado pelo MVRCR, Utica jamais teria se tornado um lugar atrativo para refugiados. ) Roberta e seu marido acolheram um casal de vietnamitas que conheceram no Vietnam por ocasio da guerra. ) Douglas, que era mdico, socorreu um refugiado vietnamita que havia sofrido um ataque do corao. ) Auxiliado por diversos parceiros, o MVRCR conseguia abrigar uma famlia de refugiados em at 36 horas.

QUESTO 23According to the text, it is possible to state that: I - Roberta probably felt it was very easy and pleasant to help establish families of refugees. II - Utica has stopped receiving refugees due to the process of downsizing. III - Utica has learned how to live in harmony with people from different cultures. IV - The bumper sticker which read Would the last person to leave Utica please turn out the lights is outdated. V - The number of languages spoken in Utica has become a problem to local schools. VI - Utica seems to be quite proud of its linguistic diversity and gastronomical richness. Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( 2 ( 3 ( 4 ( ) I e II ) III e IV ) IV e VI ) II e V

QUESTO 24 - DISCURSIVAEsta questo dever ser respondida em INGLS. Resposta em Portugus no ser aceita. Although refugees have made Utica as prosperous as it used to be in the past, they have been facing religious intolerance. According to the text you have just read, is the statement right or wrong? Justify your answer. Lngua Estrangeira: Ingls 22

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LNGUA PORTUGUESAOs seres humanos so muito diferentes. Variam na cor da pele, na altura, na forma dos olhos, no cabelo, no sexo e em muitas outras caractersticas fsicas. Ns diferimos tambm em nossas crenas religiosas, nossos valores, nossos modos de estabelecer os laos familiares, no modo como assumimos os papis de homem e mulher e em tantos outros aspectos da organizao da vida em sociedade. Tambm somos diversos nas caractersticas de nosso mundo subjetivo. Dentro de uma sociedade, ainda, o acesso s riquezas materiais e simblicas resulta em diferentes possibilidades de organizar a vida. Isso sem falar naquelas diferenas que existem entre povos que vivem dentro de uma mesma nao e naquelas que existem entre naes. Nesse sentido, uma questo bastante intrigante surge: por que ns, humanos, embora sejamos uma nica espcie biolgica, desenvolvemos modos de vida to diferentes e conflitantes? Ao se explorar algumas possibilidades de explicao, pode-se pensar tambm nas formas de convvio com as diferenas humanas para o desenvolvimento de nosso modo de viver. Ns no nascemos inteiramente prontos para viver. Ao contrrio, s nos tornamos de fato humanos na medida em que convivemos e aprendemos com outras pessoas em uma dada cultura. Por meio desse aprendizado na vida social, formamos nossa personalidade e elaboramos nossos planos de vida, nossos sentimentos e desejos. Nossa vida s pode acontecer verdadeiramente se participarmos de um mundo cultural, se partilharmos um conjunto de referncias sociais. Todas as culturas humanas criaram modos de viver coletivamente, de organizar sua vida poltica, de se relacionar com o meio ambiente, de trabalhar, distribuir e trocar as riquezas que produzem. Mais ainda, todos os povos desenvolveram linguagens, manifestaes artsticas e religiosas, mitologias, valores morais, vesturios e moradias. Portanto, a pluralidade cultural indica, antes de tudo, um acmulo de experincias humanas e das conquistas humanas que patrimnio de todos ns, pois pode enriquecer nossa vida ao nos ensinar diferentes maneiras de existir socialmente e de criar o futuro. No entanto, nem todas as diferenas so positivas. Quando elas se transformam em desigualdades precisam ser encaradas criticamente. Dentro das sociedades e entre povos h relaes de desigualdade e dominao em que alguns grupos sociais acumulam bens materiais, saberes, prestgio e poder ao mesmo tempo em que impedem o amplo acesso de outros grupos a essas riquezas. Essa desigualdade nefasta, porque, se alguns grupos em uma sociedade ou algumas culturas se afirmam em detrimento de outras, sinal de que uma parcela dessa diversidade est sendo reprimida, constrangida ou at mesmo eliminada. A importncia de imperativos ticos vlidos mundialmente e que assegurem o direito manifestao da diversidade cultural fica ainda mais clara se levarmos em conta que nenhuma cultura humana se desenvolveu sem estabelecer relaes de troca, aproximao e diferenciao com seus vizinhos. Muitas mudanas nos modos de viver de um grupo no ocorreram a partir de alguma necessidade do prprio grupo, mas, sim, da necessidade de imitao ou de diferenciao em relao a outro grupo. Entretanto, alm de proporcionar o intercmbio de valores, lnguas, conhecimentos, instrumentos e artes, esse convvio pode, muitas vezes, se manifestar de forma violenta, com uso de dominao e marcada por preconceitos. Uma das fontes de tratamento preconceituoso e discriminatrio para outras culturas a crena de que as sociedades que tiveram um maior desenvolvimento tcnico e econmico so superiores s outras. Essa crena se baseia na ideia de que o progresso tecnolgico e o crescimento econmico so sinnimos de desenvolvimento civilizatrio e um salto evolutivo da humanidade. verdade que o aprimoramento das tcnicas e das relaes econmicas aumentou sem dvida a nossa capacidade de ao sobre a natureza. H que se questionar, no entanto, se esse desenvolvimento representa, por si s, um avano qualitativo da vida humana. Salta aos olhos a evidente contradio entre as enormes possibilidades de vida geradas pelo progresso tecnolgico e econmico e a misria em que vive parte expressiva da humanidade. Ao longo da histria ocidental, embora a inveno de novas tecnologias respondesse s necessidades humanas que surgiam, ela tem sido associada prioritariamente ao aumento da eficincia na produo de mercadorias. Alm disso, o desenvolvimento tecnolgico e econmico que se verifica em alguns pases capitalistas responde apenas parte das necessidades humanas. Se considerarmos critrios diferentes, observamos que outros povos, em alguns campos, atingiram graus de desenvolvimento indiscutivelmente mais sofisticados do que as sociedades ocidentais. As civilizaes do Oriente e do Extremo-Oriente desenvolveram conhecimentos extremamente complexos sobre o corpo humano. Os povos indgenas do Brasil Central e da Amaznia detm conhecimentos valiosos sobre a floresta e seus mistrios. Constata-se, assim, que no h um nico modo de organizar a existncia nem de fazer a histria. A pluralidade cultural tambm um foco constante de conflitos, pois traz consigo concepes que questionam profundamente nossas crenas e valores. Por esse motivo, a realizao das possibilidades de desenvolvimento humano depende do enfrentamento de um desafio: como reconhecer o direito diversidade quando h discordncia de condutas e pensamentos? Para dar conta disso, tem havido um esforo grande para se desenvolver uma tica universal que afirme valores morais para a regulao do comportamento entre os diversos grupos culturais e as pessoas que manifestam essas diferenas.

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A formao histrica brasileira marcada pela atuao de muitos povos, culturalmente muito diversos. Somos um povo que se v como pertencente a uma nao e a um Estado, verdade. Entretanto, h uma vasta pluralidade cultural entre ns, que se expressa, por exemplo, nas diferenas entre os modos de viver do Norte e do Sul, do litoral e do CentroOeste, entre os grupos originrios de outros continentes, entre as populaes rurais e urbanas, entre os jovens e os 60 adultos, entre os meios letrados e as manifestaes da tradio oral. Existe entre ns uma riqueza de experincias humanas que constitui um dos maiores patrimnios nacionais. Entretanto, o predomnio da discriminao, as imensas desigualdades sociais, polticas e econmicas, os preconceitos e a intolerncia reduzem muito as possibilidades de essa pluralidade se manifestar. Por isso criar condies para a afirmao da pluralidade que marca nossa formao cultural a melhor maneira de 65 compartilhar esse acervo de experincias humanas, esse patrimnio cultural existente no Brasil. Assim podemos encontrar respostas inesperadas aos limites e s potencialidades do presente e abrir novos caminhos para o nosso futuro.Disponvel em: . Acesso em: 12 de set. 2010. (Texto modificado)

QUESTO 25As sentenas abaixo apresentam duas asseres. Analise a relao que se estabelece entre elas e marque (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) S nos tornamos de fato humanos na medida em que convivemos e aprendemos com outras pessoas em uma dada cultura PORQUE no nascemos inteiramente prontos para viver. As duas asseres so verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira. 2 ( ) As mudanas nos modos de viver de um grupo ocorrem a partir de alguma necessidade do prprio grupo, PORQUE o convvio com o outro, o diferente, no necessrio para enriquecer e desenvolver nossa condio humana. A primeira assero uma proposio verdadeira e a segunda uma proposio incorreta. 3 ( ) O progresso tecnolgico e o crescimento econmico so sinnimos de desenvolvimento civilizatrio e um salto evolutivo da humanidade PORQUE o aprimoramento das tcnicas e das relaes econmicas aumentou sem dvida a nossa capacidade de ao sobre a natureza. As duas asseres so verdadeiras, mas a segunda no uma justificativa correta da primeira. 4 ( ) necessrio desenvolver uma tica com valores universais PORQUE o predomnio da discriminao, as imensas desigualdades sociais, polticas e econmicas, os preconceitos e a intolerncia dificultam a convivncia entre os povos. A primeira assero uma proposio incorreta e a segunda uma proposio verdadeira.

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QUESTO 26Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) Nos trechos transcritos abaixo, os termos em destaque estabelecem relaes diferentes: A importncia de imperativos ticos vlidos mundialmente e que assegurem o direito manifestao da diversidade cultural fica ainda mais clara se levarmos em conta que nenhuma cultura humana se desenvolveu sem estabelecer relaes de troca [...]. (linhas 28-30) A pluralidade cultural tambm um foco constante de conflitos, pois traz consigo concepes que questionam profundamente nossas crenas e valores. (linhas 50 e 51) 2 ( ) No texto, o autor expe ideias, explicaes e opinies a respeito de determinado assunto. 3 ( ) No texto, predomina o uso do presente do indicativo para indicar que o que se afirma no pertence a uma poca ou tempo determinado. 4 ( ) Em: [...] embora a inveno de novas tecnologias respondesse s necessidades humanas que surgiam, ela tem sido associada prioritariamente ao aumento da eficincia na produo de mercadorias. (linhas 41-43), o perodo pode ser parafraseado, sem alterao de sentido e da orientao argumentativa, por: A inveno de novas tecnologias tem sido associada prioritariamente ao aumento da eficincia na produo de mercadorias, mas ela responde s necessidades humanas que surgiram.

QUESTO 27Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) Em: Somos um povo que se v como pertencente a uma nao e a um Estado, verdade. (linhas 56 e 57) verdade que o aprimoramento das tcnicas e das relaes econmicas aumentou sem dvida a nossa capacidade de ao sobre a natureza. (linhas 37 e 38), o produtor do texto recorre s expresses em destaque para marcar sua avaliao com relao ao contedo da mensagem. 2 ( ) Em: que outros povos, em alguns campos, atingiram graus de desenvolvimento (linhas 45 e 46) e que constitui um dos maiores patrimnios nacionais. (linha 61) as estruturas so sintaticamente equivalentes. 3 ( ) Em: Muitas mudanas nos modos de viver de um grupo no ocorreram a partir de alguma necessidade do prprio grupo mas, sim, da necessidade de imitao ou de diferenciao em relao a outro grupo. (linhas 30-32), h a coordenao de elementos oracionais, com ideia de oposio ou contraste. 4 ( ) Em: Essa crena se baseia na ideia de que o progresso tecnolgico e o crescimento econmico so sinnimos de desenvolvimento civilizatrio e um salto evolutivo da humanidade. (linhas 35-37), ocorre, no trecho destacado o emprego padro da regncia nominal, em virtude da presena da preposio de.

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QUESTO 28Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) No texto, h a adeso explcita ideia de que por meio da tica possvel respeitar, aceitar e valorizar as diferenas culturais. 2 ( ) A noo semntica de proporcionalidade est presente no seguinte trecho: [...] s nos tornamos de fato humanos na medida em que convivemos e aprendemos com outras pessoas em uma dada cultura. (linhas 12 e 13) 3 ( ) Pelo uso do discurso na 1 pessoa do plural, o autor evita o tom impositivo e muito pessoal e confere distanciamento entre autor e leitor. 4 ( ) O ltimo pargrafo do texto se desenvolve como ilustrao da opinio do autor, desenvolvida no pargrafo anterior.

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LITERATURAQUESTO 29Considerando a obra Parasos artificiais, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) No conto Sonetos negros, Tnia sente repulsa por Clemenceau por ele ser ndio, mostrando todo seu preconceito a essa etnia. Dessa forma, seu carter oposto ao do Sr. Gasto que, enfrentando os preconceitos de uma sociedade branca e conservadora, mantinha um casamento de longos anos com a negra Aspsia. 2 ( ) O narrador apresenta em O criminoso uma viso estereotipada do nordestino, descrito como um trabalhador de baixa renda, propenso a atos violentos e libidinosos. Essa forma de preconceito recorrente em algumas cidades brasileiras que tendem a ver como ameaa cidados de regies menos favorecidas. 3 ( ) Em O companheiro de quarto, o narrador v-se envolvido com uma pessoa da cultura oriental, e fica clara a sua recusa em aceit-la, pois sequer distingue sua origem chinesa ou japonesa. Esse conflito metaforizado pela planta trazida pelo colega, que o narrador, mesmo admirando, acaba por destruir no final do conto. 4 ( ) Coisa de famlia apresenta o narrador, convivendo com uma cultura que no entende devido a sua dificuldade com a lngua inglesa e, imerso em uma situao constrangedora, sente-se culpado por no poder comunicar-se e fazer-se compreendido, causando um tumulto que poderia ter sido evitado se ele no fosse estrangeiro.

QUESTO 30Tendo em vista o conto Menina a Caminho, da obra de Raduan Nassar, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) O mulato Isaas, o nico personagem de etnia negra no conto, difere-se da cultura branca anglo-saxnica que domina a cidade, e, , por isso, descrito como um empregado explorado e submisso, o que demonstra todo o preconceito que a sociedade retratada por Nassar possui pelos afro-descendentes. 2 ( ) Isaas, descendente afro-brasileiro, no pode ser considerado um personagem passivo e submisso, uma vez que apresenta conhecimento das vrias ocorrncias da cidade e possivelmente frequenta um grupo operrio de carter poltico, o que imprime a seu carter um perfil altivo e independente. 3 ( ) Isaas visto como uma tpica caricatura do personagem literrio afro-brasileiro: ignorante e desagradvel, ele faz do humor a arma para livrar-se dos castigos fsicos e das injustias que o patro lhe impe, em uma relao de desigualdade social e preconceito, caracterstica da sociedade imperial. 4 ( ) A menina que conduz o foco narrativo do conto a interlocutora de Isaas que, excludo pelo grupo por sua cor de pele, no tem como fazer parte da conversao sobre poltica que instaurada com a presena de Dona Engrcia, o que torna bvia a distino entre os brancos e os afro-descendentes naquela sociedade.

Literatura 27

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QUESTO 31As afirmativas abaixo dizem respeito a Anjo Negro, de Nelson Rodrigues e Memrias Sentimentais de Joo Miramar, de Oswald de Andrade. Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) O personagem Ismael, de Anjo Negro, apresenta um comportamento ambguo e paradoxal, uma vez que odeia ser negro e tudo que se relacione a sua cor, no entanto, sempre que pode e, escondido da famlia, frequenta os bares da periferia, bebe cachaa, namora algumas mulatas e faz promessas para So Jorge. 2 ( ) Na pea Anjo Negro, Elias comenta que seu pai era um italiano que, ao ficar vivo, passa a conviver com uma negra, a me do personagem Ismael. Os envolvimentos amorosos inter-tnicos exemplificam a pluralidade cultural, ou a miscigenao de povos, ou mesmo o caldeiro de etnias que o Brasil. 3 ( ) Pode-se considerar Miramar um personagem representante da burguesia paulistana do incio do sculo XX. Em suas memrias, perpassam tanto sua condio de viajante cosmopolita como de conhecedor do mundo artstico, o que pode ser verificado nas referncias s vanguardas europeias encontradas no livro. 4 ( ) Machado Penumbra, alm de pseudoautor do prefcio de Memrias Sentimentais de Joo Miramar, aparece tambm, como personagem-orador em alguns episdios dessa narrativa. Embora Penumbra tenha um amplo conhecimento cultural, o autor apresenta-o como orador afetado e de linguagem pomposa.

Literatura 28

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QUESTO 32 IMPROPRIEDADE De cearense sedentrio baiano lacnico, mineiro perdulrio Deus nos guarde. De carioca cerimonioso gacho modesto paulista preguioso Deus nos livre e guarde. ANJO BENTO (Excerto) [...] Destes beatos fingidos, Cabisbaixos, encolhidos, Por dentro fatais maganos, Sendo nas caras uns Janos, Que fazem do vcio alarde: Deus me guarde! Que vejamos teso andar Quem mal sabe engatinhar, Muito inteiro e presumido, ficando o outro abatido Com maior merecimento: Anjo bento! Destes avaros mofinos, Que pem na mesa pepinos, De toda a iguaria isenta, Com seu limo e pimenta, Porque diz que o queima arde: Deus me guarde!(Jos Paulo Paes, Prosas seguidas de odes mnimas) (Gregrio de Matos, Obras Completas)

Analise os dois textos poticos acima e marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) O poema Impropriedade se revela como um julgamento preconceituoso, pois o eu-lrico pede distncia daquelas pessoas que possuem origem e identidade cultural diferentes da que ele possui. 2 ( ) Ambos os poemas utilizam um jogo de antteses para assinalar o contraste entre a aparncia social e a essncia ntima do sujeito, reprovando aquelas pessoas que tentam ou fingem ser o que no so . 3 ( ) Ao dialogar com Gregrio de Matos para fazer um poema satrico, Paes mostra conhecer a tradio literria brasileira, pois Gregrio foi um satirista to hbil que recebeu a alcunha de Boca do Inferno. 4 ( ) A intertextualidade de Impropriedade com um poema barroco um caso raro na obra de Paes, porque ele foi um poeta do Modernismo, escola que abandonou a tradio, pois visava s ao presente.

Literatura 29

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MATEMTICAQUESTO 33

Considere o texto abaixo. As crianas do pas africano Qunia jogam um jogo de trs alinhado chamado Shisima. Na lngua tiriki, a palavra shisima quer dizer extenso de gua. Eles chamam as peas de imbalabavali, ou pulgas dgua. As pulgas dgua se movimentam to rapidamente na gua que difcil acompanhlas com os olhos. com essa mesma velocidade que os jogadores de Shisima mexem as peas no tabuleiro. As crianas do Qunia desenham o tabuleiro na areia e jogam com tampinhas de garrafa.Disponvel em: .

O tabuleiro tem o formato octogonal regular com 9 casas ligadas por caminhos. Trs peas pretas e trs brancas so dispostas como na figura abaixo. O shisima um jogo para duas pessoas, em que o ganhador o primeiro a colocar suas trs peas em casas que esto alinhadas, respeitando-se algumas regras.

Considerando as informaes apresentadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( 2 ( ) H oito posies possveis no tabuleiro para as trs peas alinhadas de um jogador ganhador de shisima. ) Desconsiderando-se a casa central do tabuleiro, possvel dispor as 6 peas do shisima de 70 modos diferentes nas oito casas restantes do tabuleiro, considerando-se apenas a posio relativa das peas, ou seja, que so equivalentes as disposies de peas que possam coincidir por meio de rotaes do tabuleiro. ) Desconsiderando-se a casa central do tabuleiro e numerando-se as casas restantes de 1 at 8, possvel dispor ordenadamente as 6 peas do shisima de 560 modos diferentes nessas 8 casas ordenadas. Desse modo, disposies de peas que possam coincidir por meio de rotaes do tabuleiro so contadas como distintas. ) A quantidade de tringulos possveis de serem formados com vrtices nas trs peas pretas em casas do shisima, sendo uma pea fixa na casa do centro do tabuleiro, 28.

3 (

4 (

Matemtica 30

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QUESTO 34Segundo dados do IBGE, no ano de 2000, a populao brasileira apresentava as seguintes estratificaes segundo faixas etrias e religiosidade.

Fonte: http://www.ibge.gov.br/series_estatisticas/

A partir das informaes apresentadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo.

1 ( 2 ( 3 ( 4 (

) a faixa etria modal de 30 a 39 anos. ) escolhendo-se aleatoriamente um brasileiro, a probabilidade de ele no ter religio inferior a 10%. ) se um habitante for escolhido aleatoriamente para receber um prmio, a probabilidade de esse habitante estar na faixa etria de 20 a 29 anos superior a 20%. ) escolhendo-se aleatoriamente um habitante, a probabilidade de ele ser religioso e pertencer faixa etria de 20 a 29 anos igual a 29.991.180 x 156.952.814 . 169.829.170 169.829.170

QUESTO 35Considere os nmeros complexos z e w como sendo razes do polinmio , .

Sabendo-se que x = 2 tambm raiz de p, e que o grfico de p toca o eixo y no ponto y = 8 , marque, para as alternativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( 2 ( 3 ( 4 ( ) Im(z + w) = 0 ) Re(z) = 2 ) Im(z) = 1 ) um nmero complexo imaginrio puro

Matemtica 31

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QUESTO 36Na cidade de Belo Horizonte, o rendimento mdio mensal das mulheres em 1998 (R$ 859,00) correspondia a 63,3% do obtido pelos homens (R$ 1356,00). Apesar da recuperao observada aps a conteno da inflao, o rendimento mdio mensal das mulheres, em 2009, correspondia a 68,3% do obtido pelos homens. Veja o grfico abaixo. Evoluo do rendimento real mdio dos ocupados, por sexo Regio metropolitana de Belo Horizonte - 1998/2009

Fonte: Convnio DIEESE/SEADE, MTE/FAT e convnios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaborao: DIEESE Inflator utilizado: IPCA/BH/IPEAD; INPC-DF/IBGE; IPC-IEPE/RS; INPC-RMR/IBGE/PE; IPC-SEI/BA; ICV-DIEESE/SP

Considerando as informaes apresentadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) Suponha que o rendimento mdio anual dos homens permanea constante a partir de 2009. Admitindo-se que a renda mdia anual das mulheres aumente R$ 51,00 a cada ano, em 2019, a renda mdia anual das mulheres ser superior ao rendimento mdio anual dos homens. ) Se os rendimentos mdios de homens e mulheres mantivessem a mesma taxa de decrescimento observada entre 1998 e 2003, as mulheres teriam rendimento mdio anual maior que o dos homens em 2025. ) O segmento de reta de equao , x [1998,2009] no intersecta os grficos acima. ,x

2 (

3 (

4 (

) Considere a circunferncia de menor raio r que tangencia o segmento de reta de equao

[1998,2009] e cujo centro um ponto do grfico da renda mdia anual dos homens. Ento, r exatamente 3,03.

Matemtica 32

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QUMICAQUESTO 37Muita gente ainda no sabe, mas no norte de Minas vivem pouco mais de 1000 ndios da tribo Maxakali que surpreendem por ainda preservarem lngua, religio, costumes e outros aspectos tradicionais de sua cultura como nenhum outro. Um dos graves problemas que o povo Maxakali enfrenta atualmente com a acidez e falta de nutrientes do solo de suas reservas. Os ndios, na tentativa de corrigir o solo cido, adicionam ao solo xido de clcio (CaO) ou cal viva que, ao reagir com gua contida no solo, produz hidrxido de clcio. Esse hidrxido reage com o excesso de H+ presente no solo e diminui sua acidez. CaO(s) + H2O(l) Ca(OH)2(aq)

Adaptado de http://www.overmundo.com.br/overblog/a-literatura-dos-maxakali-do-vale-do-mucuri-em-mg

Com base no texto, marque, para as afiramtivas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) Em longos perodos de estiagem (pouca ou nenhuma chuva), o pH do solo da tribo Maxakali aumenta. 2 ( ) O procedimento dos ndios da tribo Maxakali colabora com a resoluo do problema da acidez do solo, principalmente no perodo de chuvas. 3 ( ) A concentrao dos ons H+, em perodos de chuva e com o solo tratado com cal viva, diminui. 4 ( ) O pOH do solo da tribo Maxakali ir aumentar caso os ndios deixem de trat-lo com cal viva.

QUESTO 38Os doces de Arax so considerados um dos produtos mais genunos do municpio. Tm origem nos costumes alimentares da populao, quando se aproveitavam as frutas da poca, o leite e o queijo para transform-los em doces. Em muitas receitas, usado o acar comum (sacarose) slido para se fazer a calda, bastando, para isso, aquecer o acar e, pelo seu escurecimento, chegar ao ponto desejado. Com relao ao texto e sacarose, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1( 2( 3( 4( ) ) ) ) A sacarose possui, em sua estrutura, carbono, hidrognio e oxignio. A sacarose um dissacardeo que, por uma reao de hidrlise, produz dois polissacardeos: a glicose e a lactose. O acar utilizado nos doces de Arax um tipo de protena produzida a partir da cana. A sacarose pode ser obtida a partir da cana de acar.

Qumica 33

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QUESTO 39Durante centenas de anos os sabes foram usados para processos de limpeza e lavagem em todo o mundo, sendo conhecidos h mais de 2.500 anos. Os fencios, para citar um exemplo, se banhavam fazendo uso de uma pasta obtida a partir da fervura da banha de cabra com cinzas de madeira, que por sua vez, apresenta carter bsico em gua. O processo de fabricao de sabo caseiro era bastante conhecido em nosso meio h algumas dcadas atrs, mas com o advento do sabo em p, a migrao do pessoal da zona rural para as grandes cidades e o ritmo de vida atual, o processo caiu em desuso e esquecimento. Atualmente, raro encontrar, mesmo no meio rural, quem ainda se dedique a fabricar sabo artesanalmente. A reao que ocorre para a obteno do sabo est representada abaixo.

Com relao produo do sabo, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) Sabes tambm so denominados sais de cidos graxos obtidos por uma reao de saponificao. 2 ( ) Sabes caracterizam-se por terem, em suas molculas, um grupo hidrofbico, capaz de formar fortes ligaes de hidrognio com a gua, e um grupo hidroflico, geralmente uma cadeia carbnica longa. 3 ( ) A nomenclatura IUPAC da glicerina propano 1,2,3 - triol. 4 ( ) A cinza utilizada pelos povos fencios na fabricao do sabo possui funo similar do hidrxido de sdio na reao com a gordura das cabras.

Qumica 34

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QUESTO 40As sociedades indgenas brasileiras (cerca de 200) com suas mais de 170 lnguas e dialetos tm, na pintura corporal uma de suas formas mais caractersticas de expresso individual e coletiva. A tinta usada pelos ndios preparada com sementes de urucum que so raladas em peneiras finas e fervidas em gua para formar uma pasta. A tinta extrada do urucum utilizada para tingir cabelos e confeccionar mscaras faciais. O urucum usado modernamente para colorir manteiga, margarinas, queijos, doces e pescado defumado, e seu corante principal a bixina em filtros solares que no saem em gua.PINTO, ngelo. Corantes Naturais e culturas indgenas. Disponvel em : . Acesso em 29 de outubro de 2010. (Adaptado)

Dados: Frmula estrutural da Bixina

A partir da anlise do texto e da frmula estrutural da bixina, julgue as afirmaes abaixo e marque, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) A bixina um composto orgnico polinsaturado. 2 ( ) Uma das vantagens da utilizao, pelos indgenas, do urucum, cujo corante principal a bixina, sua alta solubilidade em gua. 3 ( ) O texto sugere que a bixina lipossolvel, assim como a manteiga e a margarina. 4 ( ) A bixina possui em sua estrutura um grupo de cido carboxlico.

Qumica 35

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SOCIOLOGIAQUESTO 41O reconhecimento tnico-cultural dos diferentes grupos e (ou) classes sociais que vivem em um mesmo territrio ganha cada vez mais espao, seno na prtica, ao menos na crtica acadmica e sociopoltica desde, pelo menos, o fim do sculo XX. A partir do texto acima, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) A crtica sociopoltica do reconhecimento tnico-cultural restrita somente s questes raciais. 2 ( ) Valorizar as diferenas tnico-culturais no significa aderir aos valores do outro, mas respeit-los como fatores da diversidade. 3 ( ) As questes de gnero, sexualidade, raa e das comunidades remanescentes de quilombolas no podem ser tratadas a partir do pluralismo cultural, uma vez que so questes vinculadas apenas tomada de decises governamentais. 4 ( ) As singularidades produzidas ao longo da histria dos diferentes grupos sociais, tanto pelas suas formas de subsistncia, como tambm pela organizao da vida poltica e social, marcam diferenas importantes na construo e diferenciao cultural dos indivduos das sociedades contemporneas.

QUESTO 42O paradigma dos novos movimentos sociais parte de explicaes mais conjunturais, localizadas em mbito poltico ou dos microprocessos da vida cotidiana, fazendo recortes na realidade para observar a poltica dos novos atores sociais. As categorias bsicas deste paradigma so: cultura, identidade, autonomia, subjetividade, atores sociais, cotidiano, representaes, interao poltica etc. Os conceitos e noes analticas criados so: identidade coletiva, representaes coletivas, micropoltica do poder, poltica de grupos sociais, solidariedade, redes sociais, impacto das interaes polticas etc.GOHN, M. G. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clssicos e contemporneos. So Paulo: Loyola, 2000. p. 15.

Com relao aos novos movimentos sociais, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1( 2( 3( 4( ) ) ) ) Possuem composio social homognea, representando classes especficas. Os atores so analisados sob o ponto de vista de suas aes coletivas e pela identidade coletiva criada. Pensam o poder na sociedade civil e no apenas no Estado. Possuem base social que transcende a estrutura de classes.

Sociologia 36

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QUESTO 43Na opinio dos socilogos, a perda do apoio que a religio objetiva fornecia, a dissoluo dos ltimos resduos pr-capitalistas, a diferenciao tcnica e social e a extrema especializao levaram a um caos cultural. Ora, essa opinio encontra a cada dia um novo desmentido. Pois a cultura contempornea confere a tudo um ar de semelhana. O cinema, o rdio e as revistas constituem um sistema. Cada setor coerente em si mesmo e todos o so em conjunto. At mesmo as manifestaes estticas de tendncias opostas entoam o mesmo louvor do ritmo de ao.ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, MAX. A Indstria Cultural: o esclarecimento como mistificao das massas. In: Dialtica do Iluminismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. p. 113.

A partir da perpesctiva da Escola de Frankfurt, expressa no texto acima, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) Os meios de comunicao de massa propiciam a manifestao da diversidade cultural nas sociedades modernas. 2 ( ) Os meios de comunicao de massa implicam, necessariamente, a padronizao de produtos culturais e, consequentemente, um processo de homogeneizao que dilui diferenas e manifestaes culturais plurais. 3 ( ) A inovao tecnolgica dos meios de comunicao torna possvel a democratizao do acesso a informaes diversificadas. 4 ( ) Os meios de comunicao de massa constituem um poderoso instrumento de dominao que reproduz o status quo por meio da difuso de padres culturais dominantes.

QUESTO 44Considere as diversidades culturais empiricamente existentes entre grupos humanos. Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opo. 1 ( ) O etnocentrismo a atitude caracterstica de quem s reconhece legitimidade e validade s normas e valores vigentes em sua cultura ou sociedade. Tem a sua origem na tendncia de julgarmos as realizaes culturais de outros povos a partir dos nossos prprios padres culturais. No de admirar que consideremos o nosso modo de vida como prefervel e superior a todos os outros. 2 ( ) O conhecimento metdico de culturas diferentes da nossa permite-nos compreender o que h de arbitrrio em alguns dos nossos costumes e, relativamente, torna legtimo, por meio da familiarizao com os costumes inicialmente estranhos, a relativizao de nossos prprios valores culturais. 3 ( ) Os valores da sociedade a que pertencemos so, na atitude etnocntrica, declarados como valores universalizveis, aplicveis a todos os homens, ou seja, dada a sua superioridade devem ser seguidos por todas as outras sociedades e culturas. 4 ( ) Podemos definir como consequncias do etnocentrismo a negao da diversidade cultural humana e, sobretudo, os crimes, massacres e extermnios que a conjugao entre essa atitude ilegtima e as ambies econmicas provocou ao longo da histria.

Sociologia 37

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REDAOORIENTAO GERAL Leia com ateno todas as instrues. A) B) C) D) E) F) Voc encontrar trs situaes para fazer sua redao. Leia as situaes propostas at o fim e escolha aquela com que voc tenha maior afinidade ou a que trata de assunto sobre o qual voc tenha maior conhecimento. Aps a escolha de um dos gneros, assinale sua opo no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedea s normas do gnero selecionado. Se for o caso, d um ttulo para sua redao. Esse ttulo dever deixar claro o aspecto da situao escolhida que voc pretende abordar. Escreva o ttulo no lugar apropriado na folha de prova. Se a estrutura do gnero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOS OU JOSEFA. Em hiptese alguma escreva seu nome, pseudnimo, apelido etc. na folha de prova. Utilize trechos dos textos motivadores (da situao que voc selecionou), e parafraseie-os. No copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redao.

ATENO: Se voc no seguir as instrues da orientao geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redao ser penalizada.

SITUAO AReleia o texto da prova de Lngua Portuguesa e, com base nele, redija uma CARTA PESSOAL a seu amigo Pedro, explicando a ele o porqu de ns, humanos, uma nica espcie biolgica, desenvolvermos modos de vida to diferentes e conflitantes.

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SITUAO BLeia atentamente os textos a seguir.

A Europa, tal como os restantes continentes, vive sob o impacto da globalizao, de uma maior mobilidade internacional e do incremento dos fluxos migratrios. O aumento da intolerncia poltica, religiosa e tnica bem como o desencadear de vrios conflitos armados, dentro e fora do espao europeu, provocaram a sada de inmeros contingentes populacionais das suas terras, refugiados nem sempre bem acolhidos em ambientes que lhes so pouco familiares. Carncias econmicas, a par de problemas sociais vividos pelos cidados de determinado Estado, tm contribudo para o surgimento de tenses evidenciadas sob formas de racismo flagrante e sutil contra determinados grupos, entre os quais comunidades migrantes e minorias tnicas ou religiosas (por exemplo, os ciganos, os judeus, os muulmanos). As principais manifestaes de racismo e xenofobia vo desde atos individuais diretos (abuso verbal,violncia fsica, assassinato, segregao), passando pela discriminao no trabalho, na habitao, na escola, na ocupao dos tempos livres, na comunicao social e na vida poltica, em que o acesso restrito, se no negado. Este tipo de atitude verifica-se tambm em nvel institucional, sendo as limpezas tnicas (recorde-se a recente experincia vivida na exIugoslvia), mortes, deportao ou imigrao forada exemplos claros, ainda que se trate de situaes extremas e singulares. Embora tendo presentes os maus exemplos do passado (Holocausto, apartheid, etc.), a verdade que sentimentos desta natureza persistem na Europa, em prejuzo de indivduos ou coletivos segregados, independentemente do seu nvel econmico e da partilha ou no dos valores, princpios e matrizes fundamentais da sociedade de acolhimento.Disponvel em: .Acesso em 12 de setembro de 2010

Cerca de 300 acampamentos ciganos tm sido arrasados na Frana. No ano passado, cerca de 10 mil ciganos foram expulsos da Bulgria ou da Romnia. Vrios relatrios mostram que tratores demoliram suas casas e crianas foram deportadas. Os ataques contra imigrantes tm crescido recentemente na Unio Europeia, mas o que chama a ateno neste caso que os ciganos so cidados originrios da Romnia ou da Bulgria, pases membros deste bloco. Os ataques contra os ciganos so resultados de uma poltica que tem golpeado milhes de imigrantes latinos e do Terceiro Mundo na Fortaleza Europeia. Tambm soa como um alarme dentro de uma Europa que, desde 1945 busca romper com o passado nazista. Durante a Segunda Guerra Mundial, Hitler ordenou o holocausto por meio de massacres e cmeras de gs, contra seis milhes de judeus e entre meio milho a um milho e meio de ciganos. Dez, dos 12 milhes de ciganos que existem no mundo vivem na Europa (a maior parte na UE), sobretudo, nas duas pennsulas extremas do sul (na Ibria, onde teria at 1,5 milho deles, e nos Blcs), ainda que muitos argumentam que existem entre dois a cinco milhes deles na Turquia. Acusar aos ciganos de ser sinnimo de ladres danifica a coeso social de todo um pas e permite que em toda sociedade cresa o cncer do racismo, sobre os ombros dos direitos humanos e da democracia.Disponvel em: http://va.vidasalternativas.eu/wp-content/uploads/2010/08/Racismo%20anti.pdf>.Acesso em 12 de setembro de 2010.

Redao 39

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H cinco sculos, os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, dando incio a um processo de migrao que se estenderia at o incio do sculo XX, e paulatinamente foram estabelecendo-se nas terras que eram ocupadas pelos povos indgenas. O processo de colonizao levou extino muitas sociedades indgenas que viviam no territrio dominado, seja pela ao das armas, seja em decorrncia do contgio por doenas trazidas dos pases distantes, ou, ainda, pela aplicao de polticas visando assimilao dos ndios nova sociedade implantada, com forte influncia europia. Embora no se saiba exatamente quantas sociedades indgenas existiam no Brasil poca da chegada dos europeus, h estimativas sobre o nmero de habitantes nativos naquele tempo, que variam de 1 a 10 milhes de indivduos. Nmeros que servem para dar uma ideia da imensa quantidade de pessoas e sociedades indgenas inteiras exterminadas ao longo desses 500 anos, como resultado de um processo de colonizao baseado no uso da fora, por meio das guerras e da poltica de assimilao. As populaes indgenas so vistas pela sociedade brasileira ora de forma preconceituosa, ora de forma idealizada. O preconceito parte, muito mais, daqueles que convivem diretamente com os ndios: as populaes rurais. Dominadas poltica, ideolgica e economicamente por elites municipais com fortes interesses nas terras dos ndios e em seus recursos ambientais, tais como madeira e minrios, muitas vezes as populaes rurais necessitam disputar as escassas oportunidades de sobrevivncia em sua regio com membros de sociedades indgenas que a vivem. Por isso, utilizam esteretipos, chamando-os de ladres, traioeiros, preguiosos e beberres, enfim, de tudo que possa desqualific-los. Procuram justificar, desta forma, todo tipo de ao contra os ndios e a invaso de seus territrios. J a populao urbana, que vive distanciada das reas indgenas, tende a ter deles uma imagem favorvel, embora os veja como algo muito remoto. Os ndios so considerados a partir de um conjunto de imagens e crenas amplamente disseminadas pelo senso comum: eles so os donos da terra e seus primeiros habitantes, aqueles que sabem conviver com a natureza sem depred-la. So tambm vistos como parte do passado e, portanto, como estando em processo de desaparecimento, muito embora, como provam os dados, nas trs ltimas dcadas tenha se constatado o crescimento da populao indgena.Disponvel em: .Acesso em 12 de setembro de 2010.

Disponvel em: http://blog.planalto.gov.br/assunto/africa/>. Acesso em: 12 de setembro de 2010.

Redija um TEXTO DE OPINIO, discutindo o extermnio de minorias tnicas.

Redao 40

PAAES/UFU - 3 Etapa Subprograma 2008-2011

TIPO 1

SITUAO CLeia atentamente os textos a seguir. Sero punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminao ou preconceito de raa, cor, etnia, religio ou procedncia nacional. Os brasileiros j deveriam conhecer essa lei. Ela e outras equivalentes esto expressas em plaquetas coladas nas paredes de elevadores, teatros, bares e restaurantes. Valem na rua, praia... e at na internet. Mas, na semana passada, centenas de pessoas parecem ter esquecido que o mundo virtual est suscetvel s regras de civilidade da vida l fora. No domingo, o Twitter, rede social de troca de mensagens curtas com mais de 10 milhes de usurios brasileiros, serviu para uma vergonhosa enxurrada de textos de cidados do eixo Sul-Sudeste com manifestaes de intolerncia contra pessoas de origem nordestina. O estopim: a eleio da candidata do PT, Dilma Roussef, ao cargo de presidente da Repblica, com o apoio macio do Nordeste. Em meio s centenas de mensagens agressivas, a estudante de Direito Mayara Petruso chamou a ateno pelo que publicou no Twitter: Nordestino no gente. Faa um favor a Sp, mate um nordestino afogado! Foram apenas 71 toques. Ela levou poucos segundos para digitar e apertar enter, no conforto seguro de seu computador. Mas dever arcar com as consequncias do ato por muitos anos. A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) entrou com uma notcia-crime contra Mayara. Ela pode ser acusada de dois crimes, segundo Henrique Mariano, presidente da OAB-PE. O primeiro, de discriminao em meio de comunicao, prev pena de dois a cinco anos de recluso e multa, sem direito a fiana. O segundo de incitao ao ato criminoso (no caso, homicdio), com pena de trs a seis meses de cadeia mais uma multa. Na quarta-feira, o escritrio de advocacia em que Mayara estagiava soltou uma nota para a imprensa comunicando a demisso da estudante e expressando indignao pela atitude dela. Mayara no respondeu s tentativas de contato da reportagem. Sua situao complicada. Vrios advogados, procurados por POCA, tiveram dificuldade para elaborar uma linha de defesa. Mayara no est sozinha. O site Diga No Xenofobia! denunciou 110 mensagens de dio aos nordestinos e apoio a Mayara postadas por outras pessoas. Parte da exploso de dio pode ser produto do ambiente onde essas pessoas vivem. Segundo Jos Roberto Leite, psicoterapeuta da Universidade Federal de So Paulo, os agressores so pessoas condicionadas ao comportamento social de sua famlia e da escola. provvel que eles tenham esse tipo de conversa com pessoas prximas e achem normal.FERRARI, Bruno. poca, 8 de novembro de 2010, p. 96-97 (Texto adaptado)

Euclides da Cunha em Os sertes escreveu que o nordestino antes de tudo um forte. Algum duvida disso? A seca, a separao de parentes pela migrao, a falta de terra, a renda menor, a oportunidade cavada falta de terra, a renda menor, tudo isso faz deles resistentes. No esto apenas no Nordeste. Os nordestinos esto nas portarias, construes e nos restaurantes do Rio de Janeiro e de So Paulo. A convivncia no Sul maravilha intensa e enriquecedora. Msica, comida, festas, danas, crenas, literatura, quantas trocas podem ser feitas entre o povo de c e de l, todos brasileiros falando a mesma lngua? Do Nordeste veio o baiano Jorge Amado. O alagoano Graciliano Ramos. O pernamb