Prova Eng Telecomunicacoes 2005

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  • INSTRUES01 - Voc est recebendo o seguinte material:

    a) este caderno com o enunciado das questes de mltipla escolha e discursivas, das partes de formao gerale componente especfico da rea, e das questes relativas sua percepo sobre a prova, assim distribudas:

    no

    vem

    bro

    2005

    FundaoCesgranrio

    Diretoria de Estatsticas eAvaliao da Educao

    Superior - DEAES

    Instituto Nacional de Estudos ePesquisas Educacionais Ansio

    Teixeira - INEP

    Ministrioda Educao

    ENGENHARIA GRUPO IIENADE - 2005EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um carto destinado s respostas das questes de mltiplaescolha e de percepo sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das questes discursivas devero ser feitos a canetaesferogrfica de tinta preta e dispostos nos espaos especificados nas pginas do Caderno de Respostas.

    02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Carto-Resposta est correto. Caso contrrio, notifiqueimediatamente a um dos Responsveis pela sala.

    03 - Aps a conferncia do seu nome no Carto-Resposta, voc dever assin-lo no espao prprio, utilizando canetaesferogrfica de tinta preta.

    04 - No Carto-Resposta, a marcao das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as questes de mltiplaescolha (apenas uma resposta por questo) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelocrculo que a envolve, de forma contnua e densa, a lpis preto no 2 ou a caneta esferogrfica de tinta preta. A leitora tica sensvela marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros.Exemplo: A C D E

    05 - Tenha muito cuidado com o Carto-Resposta, para no o dobrar, amassar ou manchar. Este Carto somente poderser substitudo caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica.

    06 - Esta prova individual. So vedados o uso de calculadora e qualquer comunicao e troca de material entre os presentes,consultas a material bibliogrfico, cadernos ou anotaes de qualquer espcie.

    07 - As questes no esto apresentadas em ordem crescente de complexidade. H questes de menor, mdia ou maior dificuldade,seja na parte inicial ou final da prova.

    08 - Quando terminar, entregue a um dos Responsveis pela sala o Carto-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assinea Lista de Presena. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Questes, decorridos 90 (noventa)minutos do incio do Exame.

    09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s questes de mltipla escolha, discursivas e de percepo sobre a prova.OBRIGADO PELA PARTICIPAO!

    Partes Nmeros dasQuestesNmeros das pp.

    neste cadernoPeso de

    cada parte

    1 a 3

    1 a 7Formao Geral/Mltipla Escolha

    Componente Especfico/Ncleo de ContedosProfissionalizantes Especficos de cada cursodo Grupo II/Mltipla Escolha

    ComputaoControle e AutomaoEletrnicaEletrotcnicaTelecomunicaes

    30 a 3435 a 3940 a 4445 a 4950 a 54

    Componente Especfico/Ncleo de Contedos Profissionalizantes Espe-cficos do Grupo II/Discursivas 4 a 6

    40 %40 %40 %40 %40 %

    24 a 2627 a 3031 a 3334 a 3637 a 39

    Percepo sobre a prova 55 a 63

    2 a 5

    40

    Formao Geral/Discursivas

    Componente Especfico/Ncleo de Contedos Profissionalizantes Espe-cficos do Grupo II/Mltipla Escolha

    Componente Especfico/Ncleo de Contedos Bsicos/Mltipla Escolha 8 a 17

    18 a 29

    6 e 7

    8 a 12

    14 a 19

    55 %

    45 %

    30 %

    100 %

    20 a 22 30 %

  • 2ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    FORMAO GERALQUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA de 1 a 7

    1Est em discusso, na sociedade brasileira, a possibilidade de uma reforma poltica e eleitoral. Fala-se, entre outras propos-tas, em financiamento pblico de campanhas, fidelidade partidria, lista eleitoral fechada e voto distrital. Os dispositivosligados obrigatoriedade de os candidatos fazerem declarao pblica de bens e prestarem contas dos gastos devem seraperfeioados, os rgos pblicos de fiscalizao e controle podem ser equipados e reforados.

    Com base no exposto, mudanas na legislao eleitoral podero representar, como principal aspecto, um reforo da(A) poltica, porque garantiro a seleo de polticos experientes e idneos.(B) economia, porque incentivaro gastos das empresas pblicas e privadas.(C) moralidade, porque inviabilizaro candidaturas despreparadas intelectualmente.(D) tica, porque facilitaro o combate corrupo e o estmulo transparncia.(E) cidadania, porque permitiro a ampliao do nmero de cidados com direito ao voto.

    2Leia e relacione os textos a seguir.

    Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que(A) o conhecimento da tecnologia digital est democratizado no Brasil.(B) a preocupao social preparar quadros para o domnio da informtica.(C) o apelo incluso digital atrai os jovens para o universo da computao.(D) o acesso tecnologia digital est perdido para as comunidades carentes.(E) a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidado um excludo social.

    (Projeto Casa Brasil de incluso digital comea em 2004.In: MAZZA, Mariana. JB online.)

    O Governo Federal deve promover a incluso digital,pois a falta de acesso s tecnologias digitais acabapor excluir socialmente o cidado, em especial ajuventude.

  • 3ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    3As aes terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em vrias cidades, em todos os continentes.Nesse contexto, analise a seguinte notcia:

    No dia 10 de maro de 2005, o Presidente de Governo da Espanha Jos Luis Rodriguez Zapatero em conferncia sobreo terrorismo, ocorrida em Madri para lembrar os atentados do dia 11 de maro de 2004, assinalou que os espanhisencheram as ruas em sinal de dor e solidariedade e dois dias depois encheram as urnas, mostrando assim o nicocaminho para derrotar o terrorismo: a democracia. Tambm proclamou que no existe libi para o assassinatoindiscriminado. Zapatero afirmou que no h poltica, nem ideologia, resistncia ou luta no terror, s h o vazio dafutilidade, a infmia e a barbrie. Tambm defendeu a comunidade islmica, lembrando que no se deve vincular essefenmeno com nenhuma civilizao, cultura ou religio. Por esse motivo apostou na criao pelas Naes Unidas deuma aliana de civilizaes para que no se continue ignorando a pobreza extrema, a excluso social ou os Estadosfalidos, que constituem, segundo ele, um terreno frtil para o terrorismo.

    A principal razo, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais iniciativas do terror est explicitada na seguinteafirmao:(A) O desejo de vingana desencadeia atos de barbrie dos terroristas.(B) A democracia permite que as organizaes terroristas se desenvolvam.(C) A desigualdade social existente em alguns pases alimenta o terrorismo.(D) O choque de civilizaes aprofunda os abismos culturais entre os pases.(E) A intolerncia gera medo e insegurana criando condies para o terrorismo.

    4

    As duas charges de Laerte so crticas a dois problemas atuais da sociedade brasileira, que podem ser identificados pela crise(A) na sade e na segurana pblica.(B) na assistncia social e na habitao.(C) na educao bsica e na comunicao.(D) na previdncia social e pelo desemprego.(E) nos hospitais e pelas epidemias urbanas.

    (MANCEBO, Isabel. Madri fecha conferncia sobre terrorismo e relembra os mortos de 11-M. (Adaptado).Disponvel em: http://www2.rnw.nl/rnw/pt/atualidade/europa/at050311_onzedemarco?Acesso em Set. 2005)

    (Laerte. O condomnio)

    (Laerte. O condomnio)

    (Disponvel em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-condomnio.html)

  • 4ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    5Leia trechos da carta-resposta de um cacique indgena sugesto, feita pelo Governo do Estado da Virgnia (EUA), de queuma tribo de ndios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos.

    (...) Ns estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o corao.Mas aqueles que so sbios reconhecem que diferentes naes tm concepes diferentes das coisas e, sendo assim,os senhores no ficaro ofendidos ao saber que a vossa idia de educao no a mesma que a nossa. (...) Muitos dosnossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa cincia. Mas, quando elesvoltaram para ns, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. Nosabiam caar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa lngua muito mal. Eles eram, portanto,inteis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora no possamos aceit-la, para mostrar anossa gratido concordamos que os nobres senhores de Virgnia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinare-mos tudo que sabemos e faremos deles homens.

    A relao entre os dois principais temas do texto da carta e a forma de abordagem da educao privilegiada pelo cacique estrepresentada por:(A) sabedoria e poltica / educao difusa.(B) identidade e histria / educao formal.(C) ideologia e filosofia / educao superior.(D) cincia e escolaridade / educao tcnica.(E) educao e cultura / educao assistemtica.

    6

    O referendo popular uma prtica democrtica que vem sendo exercida em alguns pases, como exemplificado, na charge,pelo caso espanhol, por ocasio da votao sobre a aprovao ou no da Constituio Europia. Na charge, pergunta-se comdestaque: Voc aprova o tratado da Constituio Europia?, sendo apresentadas vrias opes, alm de haver a possibilida-de de dupla marcao.

    A crtica contida na charge indica que a prtica do referendo deve(A) ser recomendada nas situaes em que o plebiscito j tenha ocorrido.(B) apresentar uma vasta gama de opes para garantir seu carter democrtico.(C) ser precedida de um amplo debate prvio para o esclarecimento da populao.(D) significar um tipo de consulta que possa inviabilizar os rumos polticos de uma nao.(E) ser entendida como uma estratgia dos governos para manter o exerccio da soberania.

    (BRANDO, Carlos Rodrigues. O que educao. So Paulo: Brasiliense, 1984)

    ?APRUEBA USTED, EL TRATADO

    DE LA CONSTITUCIN EUROPEA?

    APRUEBA USTED, EL TRATADO

    DE LA CONSTITUCIN EUROPEA?

    S

    NO, PERO SNO, PERO S

    NOABSTENCIN ACTIVAABSTENCIN ACTIVAABSTENCIN PASIVAABSTENCIN PASIVAVOTO EN BLANCOVOTO EN BLANCOOTROS

    S, PERO NOS, PERO NO

    MARQUE CON UNA CRUZ UN MXIMO DE DOS CASILLAS

    POSTALES GLOBALES

    (La Vanguardia, 04 dez. 2004)

  • 5ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    7

    A cidade retratada na pintura de Alberto da Veiga Guignard est tematizada nos versos

    (A) Por entre o Beberibe, e o oceanoEm uma areia sfia, e lagadiaJaz o Recife povoao mestia,Que o belga edificou mpio tirano.(MATOS, Gregrio de. Obra potica. Ed. James Amado. Rio de Janeiro: Record, 1990. Vol. II, p. 1191.)

    (B) Repousemos na pedra de Ouro Preto,Repousemos no centro de Ouro Preto:So Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe, tua sombra irm, meus membros lassos.(MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 460.)

    (C) BembelelmViva Belm!Belm do Par porto moderno integrado na equatorialBeleza eterna da paisagemBembelelmViva Belm!(BANDEIRA, Manuel. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958. Vol. I, p. 196.)

    (D) Bahia, ao invs de arranha-cus, cruzes e cruzesDe braos estendidos para os cus,E na entrada do porto,Antes do Farol da Barra,O primeiro Cristo Redentor do Brasil!(LIMA, Jorge de. Poesia completa. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 211.)

    (E) No cimento de Braslia se resguardammaneiras de casa antiga de fazenda,de copiar, de casa-grande de engenho,enfim, das casaronas de alma fmea.(MELO NETO, Joo Cabral. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 343.)

    (Coleco Roberto Marinho. Seis dcadas da arte moderna brasileira.Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 1989. p.53.)

  • 6ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    FORMAO GERALQUESTES DISCURSIVAS de 1 a 3

    1

    Agora vero. Deu na imprensa internacional, com basecientfica e fotos de satlite: a continuar o ritmo atual dadevastao e a incompetncia poltica secular do Gover-no e do povo brasileiro em cont-la, a Amaznia desapa-recer em menos de 200 anos. A ltima grande florestatropical e refrigerador natural do nico mundo onde vive-mos ir virar deserto.

    Internacionalizao j! Ou no seremos mais nada. Nembrasileiros, nem terrqueos. Apenas uma lembrana vagae infeliz de vida breve, vida louca, daqui a dois sculos.

    A quem possa interessar e ouvir, assinam essa declara-o: todos os rios, os cus, as plantas, os animais, e ospovos ndios, caboclos e universais da Floresta Amazni-ca. Dia cinco de junho de 2005.Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial da Esperan-a. A ltima.

    (CONCOLOR, Felis. Amaznia? Internacionalizao j! In: JB ecolgico.Ano 4, no 41, jun. 2005, p. 14, 15. fragmento)

    A tese da internacionalizao, ainda que circunstancial-mente possa at ser mencionada por pessoas preocupa-das com a regio, longe est de ser soluo para qual-quer dos nossos problemas. Assim, escolher a Amaz-nia para demonstrar preocupao com o futuro da huma-nidade louvvel se assumido tambm, com todas assuas conseqncias, que o inaceitvel processo de des-truio das nossas florestas o mesmo que produz ereproduz diariamente a pobreza e a desigualdade por todoo mundo.Se assim no for, e a prevalecer mera motivao da pro-priedade, ento seria justificvel tambm propor deva-neios como a internacionalizao do Museu do Louvreou, quem sabe, dos poos de petrleo ou ainda, e nestecaso no totalmente desprovido de razo, do sistema fi-nanceiro mundial.

    (JATENE, Simo. Preconceito e pretenso. In: JB ecolgico. Ano 4,no 42, jul. 2005, p. 46, 47. fragmento)

    A partir das idias presentes nos textos acima, expresse a sua opinio, fundamentada em dois argumentos sobre a melhormaneira de se preservar a maior floresta equatorial do planeta.

    (mximo de 10 linhas) (valor: 10,0 pontos)

    (JB ECOLGICO. JB, Ano 4, n. 41, junho 2005, p.21.)

  • 7ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    2Nos dias atuais, as novas tecnologias se desenvolvem de forma acelerada e a Internet ganha papel importante na dinmica docotidiano das pessoas e da economia mundial. No entanto, as conquistas tecnolgicas, ainda que representem avanos,promovem conseqncias ameaadoras.

    Leia os grficos e a situao-problema expressa atravs de um dilogo entre uma mulher desempregada, procura de umavaga no mercado de trabalho, e um empregador.

    Apresente uma concluso que pode ser extrada da anlise

    a) dos dois grficos; (valor: 5,0 pontos)b) da situao-problema, em relao aos grficos. (valor: 5,0 pontos)3Vilarejos que afundam devido ao derretimento da camada congelada do subsolo, uma exploso na quantidade de insetos,nmeros recorde de incndios florestais e cada vez menos gelo esses so alguns dos sinais mais bvios e assustadores deque o Alasca est ficando mais quente devido s mudanas climticas, disseram cientistas.As temperaturas atmosfricas no Estado norte-americano aumentaram entre 2 oC e 3 oC nas ltimas cinco dcadas, segundoa Avaliao do Impacto do Clima no rtico, um estudo amplo realizado por pesquisadores de oito pases.

    (Folha de S. Paulo, 28 set. 2005)

    O aquecimento global um fenmeno cada vez mais evidente devido a inmeros acontecimentos como os descritos no textoe que tm afetado toda a humanidade.

    Apresente duas sugestes de providncias a serem tomadas pelos governos que tenham como objetivo minimizar o processode aquecimento global. (valor: 10,0 pontos)

    Situao-problema

    mulher: Tenho 43 anos, no tenho curso superior completo,mas tenho certificado de concluso de secretariado ede estenografia.

    empregador: Qual a abrangncia de seu conhecimento sobre ouso de computadores? Quais as linguagens que vocdomina? Voc sabe fazer uso da Internet?

    mulher: No sei direito usar o computador. Sou de famliapobre e, como preciso participar ativamente da despesafamiliar, com dois filhos e uma me doente, no sobradinheiro para comprar um.

    empregador: Muito bem, posso, quando houver uma vaga, oferecerum trabalho de recepcionista. Para trabalho imediato,posso oferecer uma vaga de copeira para servir cafezinhoaos funcionrios mais graduados.

    200

    150

    100

    50

    185

    10078

    22,3

    0 100

    EstadosUnidos

    Total de internautas, em milhes (2004)

    Brasil10 20

    China30

    Japo

    6,76

    0,8123456789

    10

    0Islndia

    Internautas a cada 10 habitantes (2003)

    BrasilCoriado Sul

    Sucia76010 20 30

    5,7

    Acesso Internet

    (Computer Industry Almanac e Unio Internacional de Telecomunicaes UIT)

  • 8ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    COMPONENTE ESPECFICONCLEO DE CONTEDOS BSICOS

    QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA de 8 a 178O gs oznio (O3) e os clorofluorcarbonos (CFCs) so exemplos da dificuldade de se classificar uma substncia comopoluente, pois podem trazer benefcios ou prejuzos sociedade e aos seres vivos. O oznio, nas camadas mais baixas daatmosfera, txico, mas, na estratosfera, absorve radiao ultravioleta (UV) proveniente do Sol, evitando os efeitos nocivos doexcesso dessa radiao nos seres vivos.Os CFCs apresentam baixa toxicidade e so inertes na baixa atmosfera. Entretanto, quando atingem a estratosfera, sodecompostos pela radiao UV, liberando tomos e compostos que destroem molculas de oznio, sendo, portanto, conside-rados os principais responsveis pela destruio do oznio na estratosfera.

    De acordo com as idias do texto acima,(A) os CFCs so nocivos ao seres vivos, pois impedem a incidncia da radiao ultravioleta na superfcie terrestre.(B) a camada de oznio responsvel pela maior incidncia da radiao ultravioleta na superfcie terrestre.(C) o oznio e os CFCs so os principais responsveis pelas mudanas climticas observadas nos ltimos anos.(D) a camada de oznio na estratosfera tem sido recuperada devido s interaes da radiao ultravioleta com os CFCs.(E) a camada de oznio protege os seres vivos do excesso de radiao ultravioleta e pode ser destruda pela ao dos CFCs

    na estratosfera.

    9De acordo com a fala do personagem na charge ao lado,

    10O supercomputador T-Rex (Tiranossauro Rex) e o software Harpia so as mais novas armas da Receita Federal do Brasil paracombater a sonegao fiscal. Esse hardware, que realiza 2.860 milhes de instrues por segundo, capaz de cruzar informa-es, com rapidez e preciso, de um nmero de contribuintes equivalente ao de contribuintes do Brasil, dos EUA e daAlemanha juntos. O novo software vai permitir que, a partir de tcnicas de inteligncia artificial, sejam identificadas operaesde risco para o fisco. A novidade do sistema a capacidade que ele ter de aprender com o comportamento dos contribuintese com isso detectar irregularidades.

    Folha de S.Paulo, p. B1, 16 out. 2005 (com adaptaes).Considerando o texto acima, assinale a opo correta, relativa a informtica.(A) A capacidade do T-Rex equivalente de 2.860 computadores pessoais de 1 GB de memria RAM, desde que suas

    capacidades possam ser adicionadas.(B) Para cruzar informaes, com rapidez e preciso, o T-Rex poder usar a Internet, que constitui meio inviolvel de trans-

    misso de informao entre bancos de dados.(C) possvel que a capacidade de aprender com o comportamento dos contribuintes, mencionada no texto, seja decorrente

    do uso de redes neurais como ferramenta de inteligncia artificial.(D) Embora os computadores sejam indispensveis a diversos ramos da engenharia, o estgio atual do desenvolvimento

    de sistemas operacionais restringe o uso de redes de computadores a grandes empresas.(E) O sistema de informao descrito no texto deve ter sido desenvolvido em Linux ou Unix, que constituem linguagens de

    programao avanadas usadas na implementao de sistemas de informao complexos.

    (A) meio ambiente e produo industrial so fatores igualmen-te relevantes na discusso sobre tica e desenvolvimento.

    (B) a defesa da tica sobrepe-se ao poder industrial, repre-sentado, na discusso, por Joana.

    (C) os estragos na camada de oznio tm retardado aimplementao de tecnologias voltadas para o desenvolvi-mento sustentvel.

    (D) a camada de oznio ameaa a indstria dos CFCs porque ogs O3 reage com o cloro prejudicando a formao dos CFCs.(E) o discurso em defesa da tica na utilizao de tecnologiasestimula o avano industrial. verdade, Joana, a ameaa dos clorofluorcarbonos camada de

    oznio pode ser sria, mas a ameaa da camada de oznio indstria dos clorofluorcarbonos igualmente sria.

    HARRYS, Sydney. In: WIGGINS, Arthur W. e WYNN, C. M.As 5 maiores idias da cincia (com adaptaes).

  • 9ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    Texto para as questes 11 e 12.

    A figura abaixo ilustra um corte longitudinal da regio mais profunda do reservatrio da usina hidreltrica de Itaipu e sualocalizao no Rio Paran.

    11A partir das informaes acima, julgue os itens a seguir.I - Considerando-se o sistema x0y inserido na figura, correto afirmar que a funo y(x)= + 2 + 55x170

    x2

    , para 0 x 170 kme y em metros, constitui um modelo adequado para o corte longitudinal do fundo do reservatrio ilustrado.

    II - Sabendo-se que a superfcie da lmina dgua do reservatrio da usina tem rea igual a 1.350 km2, conclui-se que acapacidade desse reservatrio inferior a 270 km3.

    III - Considerando-se que o reservatrio tenha largura constante e que a fora total exercida pela gua sobre a barragem dausina seja produzida por uma presso hidrosttica que cresce linearmente com a profundidade, conclui-se que a variaodo mdulo dessa fora total uma funo quadrtica do nvel do reservatrio.

    Assinale a opo correta.(A) Apenas um item est certo.(B) Apenas os itens I e II esto certos.(C) Apenas os itens I e III esto certos.(D) Apenas os itens II e III esto certos.(E) Todos os itens esto certos.

    12A energia anual produzida na usina de Itaipu da ordem de 90.000 GWh. Considere que o custo aproximado para a construodessa usina tenha sido de 30 bilhes de reais e que o capital esteja sendo remunerado taxa de juros de 10% ao ano. Nessascondies, a parcela do custo da energia produzida referente remunerao anual do capital deve ser(A) inferior a R$ 10 por MWh.(B) superior a R$ 10 e inferior a R$ 30 por MWh.(C) superior a R$ 30 e inferior a R$ 50 por MWh.(D) superior a R$ 50 e inferior a R$ 100 por MWh.(E) superior a R$ 100 por MWh.

    Internet: .

    reservatrio barragemy

    x

    z

    05050

    150200

    200250

    Paraguai

    Argentina

    Brasil

    fundo doreservatrio

    nvel doreservatrio

    100

    100150

    [km]

    [m]

  • 10

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    Texto para as questes 13 e 14.

    A taxa de evaporao de gua em um reservatrio depende da condio climtica. Em um modelo simplificado, essa taxa, E,pode ser descrita por

    E = v (100 - UR),

    em que uma constante, v a velocidade do vento, em m/s, e UR a umidade relativa do ar, em porcentagem. Nas figurasI e II, abaixo, so apresentados dados climticos em determinado reservatrio de gua, em 12 semanas de observao.

    13As informaes acima permitem concluir que a taxa de evaporao de gua no reservatrio, nas 12 semanas observadas,foi maior na semana(A) 1(B) 4(C) 6(D) 9(E) 12

    14Para estimar a taxa de evaporao de gua no reservatrio, na 24a semana, considere que a umidade relativa do ar sejaaproximada pelo valor mdio dos dados da figura I e que a velocidade do vento seja aproximada por uma funo peridica, comperodo igual a 6 semanas, obtida a partir dos dados da figura II. Qual das opes abaixo melhor estima essa taxa na24a semana?(A) 3 (B) 80 (C) 210 (D) 480 (E) 1.080

    Figura IIFigura I

    um

    idad

    ere

    lativ

    a(%

    )

    velo

    cida

    dedo

    ven

    to(m

    /s)

    semana semana

    90100

    80

    20230

    340

    450

    5

    60

    6

    70

    7

    101

    0 012 1211 1110 109 98 87 76 65 54 43 32 21 1

  • 11

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    1

    2d

    F

    eixo

    0

    h

    5

    t[s]

    y (t)

    0,050,10

    0,15

    0,20

    0,25

    0,30

    15

    No mecanismo ilustrado na figura acima, uma placa metlica gira em torno de um eixo devido aplicao de uma fora F,que provoca o aparecimento de um torque. Com relao a esse mecanismo e sabendo que o momento de inrcia de massa

    definido pela integral r 2 dm, em que r a distncia do eixo ao elemento de massa dm, julgue os itens seguintes:

    I - Quanto menor for o valor da distncia d, maior dever ser a fora F necessria para vencer o atrito no eixo.II - O momento de inrcia de massa da placa metlica independe do valor da distncia d.III - O tempo necessrio para se girar a placa do ponto 1 ao ponto 2 independe do torque.

    Assinale a opo correta.(A) Apenas um item est certo.(B) Apenas os itens I e II esto certos.(C) Apenas os itens I e III esto certos.(D) Apenas os itens II e III esto certos.(E) Todos os itens esto certos.

    Texto para as questes 16 e 17.Diversos sistemas fsicos amortecidos encontrados em engenharia podem ter seu comportamento expresso por meio deequaes diferenciais ordinrias no-homogneas de segunda ordem. A resoluo desse tipo de equao envolve a obtenoda resposta yh(t) da equao diferencial homognea associada, que expressa o comportamento do sistema livre de excitaesexternas, e a obteno de uma soluo particular yp(t) da equao no-homognea. A soma de yp(t) e yh(t) fornece a soluogeral da equao no-homognea. A resposta livre permite identificar a freqncia das oscilaes amortecidas (f) e a constantede amortecimento (k) do sistema. Considere que a resposta livre de um sistema seja dada pela funo

    yh(t) = 5e-kt cos(2 ft),cujo grfico est ilustrado na figura a seguir.

    16A freqncia das oscilaes amortecidas do sistema cuja resposta livre est apresentada no texto igual a(A) 0,1 Hz. (B) 0,15 Hz. (C) rad/s. (D) 10 rad/s. (E) 10 Hz.

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    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    17Considere que yp(t) = 5sen(100t) seja a soluo particular da equao diferencial que representa o comportamento dinmico dosistema cuja resposta livre est apresentada no texto. Assinale a opo que melhor esboa o grfico da resposta completa doreferido sistema, aps transcorrido um minuto (t > 60 s).

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    t

    t

    t

    t

    t

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    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    A seguir sero apresentadas 15 (quinze) questes, sendo 12 (doze) de Mltipla Escolha e3 (trs) Discursivas, relativas ao Ncleo de Contedos Profissionalizantes Especficos da reade Engenharia e que devero ser resolvidas por todos os estudantes dos cursos que integram

    o Grupo II Engenharia da Computao, Engenharia de Comunicaes, Engenharia de

    Controle e Automao, Engenharia de Redes de Comunicao, Engenharia de

    Telecomunicaes, Engenharia Eltrica, Engenharia Eletrnica, Engenharia

    Eletrotcnica, Engenharia Industrial Eltrica e Engenharia Mecatrnica.

    ATENO!

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    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    COMPONENTE ESPECFICONCLEO DE CONTEDOS PROFISSIONALIZANTES ESPECFICOS DO GRUPO II

    QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA de 18 a 2918Na figura, a chave S foi mantida aberta por um tempo suficiente para o circuito alcanar o regime permanente.

    Imediatamente aps fechar a chave S, os valores em ampres das correntes Ic e IR, respectivamente, sero:(A) 0,75 e 0,80

    (B) 0,25 e 0,10(C) 0,17 e 0,17(D) 0,17 e 1,00(E) 0,75 e 0,1019Considere o texto e os objetos apresentados a seguir.Os circuitos lgicos podem ser classificados como combinacionais ou seqenciais. Nos circuitos combinacionais, a sada uma mera combinao lgica dos sinais de entrada. Nos circuitos seqenciais, a seqncia dos sinais de entrada influenciaa sada. Em outras palavras, os circuitos seqenciais guardam uma memria do passado e os combinacionais, no.

    Identificando a Lgica Combinacional pela letra C e a Lgica Seqencial pela letra S, as lgicas utilizadas pelos objetos acimarepresentados seriam modeladas, respectivamente, como:(A) C - C - C(B) C - S - S(C) S - C - C(D) S - C - S(E) S - S - S

    I. TELEFONE II. CADEADO COM SEGREDO

    III. SEGREDO DE COFRE

    1A

    4H

    2FIC

    IR

    4F 4,8V

    10 3

    6 62 +-

    S

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    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    20Uma agncia bancria, com expediente de 10h at 16h, tem dois gerentes. Por motivos de segurana, cada gerente possuiuma chave do cofre, cuja abertura est submetida a restries de tempo. Durante o expediente, qualquer dos gerentes podeabrir o cofre; entretanto, fora do expediente, preciso a presena de ambos. O quadro apresenta os valores lgicos de duasvariveis (T16 e T10) que permitem identificar o horrio de funcionamento.

    Representando a presena de cada gerente pelas variveis lgicas G1 e G2, qual a expresso lgica que habilita a aberturado cofre?(A) G1 G2+ T 16 T10 (G1+G2)(B) G1 G2 T 16 T 10+T16 T10 (G1+G2)(C) G1 G2+ T 16 T 10 (G1+G2) + T16 T10 (G1+G2)(D) G1 G2+T16 T 10 (G1+ G2)(E) G1 G2+ T 16 T10 G1 G2

    21Observe a figura abaixo, que mostra curvas de magnetizao BH de vrios materiais.

    A anlise das curvas permite concluir que(A) o ao-silcio o material que apresenta variao desprezvel em H para valores de densidade de fluxo magntico no intervalo

    de 1,40T a 1,60T.(B) o ferro fundido o material que apresenta maior crescimento percentual para intensidade de campo magntico na faixa de

    1000 Ae/m a 3000 Ae/m.(C) o ao-silcio apresenta densidade de fluxo magntico menor que a liga ferro-nquel para intensidade de campo de 4500 Ae/m.(D) todos os materiais apresentam valores idnticos de B para intensidade de campo magntico igual a 2600 Ae/m.(E) a liga ferro-nquel apresenta saturao em B para valores de H abaixo de 1000 Ae/m.

    AF - Ao fundido

    FF - Ferro FundidoAS - Ao Silcio

    LFN - Liga Ferro-Nquel

    LFN

    AS

    AF

    1000

    0,20

    0,40

    0,60

    0,80

    1,00

    1,20

    1,40

    1,60

    1,80

    2000 3000 4000 5000INTENSIDADE DE CAMPO MAGNTICO H[Ae/m]

    DE

    NS

    IDA

    DE

    DE

    FL

    UX

    OM

    AG

    N

    TIC

    OB

    [T

    ]

    FF

    T16 T10 Horrio( 0h - 10h)(10h - 16h)(16h - 24h)

    0011

    0110

    Antes do expedienteDurante o expedienteAps o expedienteImpossvel

    . ..

    . . .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    . . . .

    . .

    .

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    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    22Em aplicaes de engenharia, os modelos lineares so largamente utilizados para representar sistemas dinmicos.Um sistema dito linear quando atende a propriedade da superposio.

    Considere um sistema dinmico linear cujo comportamento possa ser modelado pela seguinte equao diferencial:

    onde u(t) representa a entrada, y(t), a sada e o parmetro t foi omitido na equao por simplicidade de notao.

    Qual a resposta em regime permanente desse sistema para a entrada u(t) = 1 + cos(2t)?(A)

    2 2cos(2 )t

    1 1+

    (B) 2

    cos(2 )t1

    (C) 22 2 4

    cos(2 )t1 1+

    (D) 22 2 4

    cos(2 )t1 1+

    (E) 2 2

    cos(2 )t sen(2 )t1 1

    +

    23As figuras abaixo apresentam um amplificador operacional de ganho A e sua curva de transferncia de tenso.

    Com base na figura, tem-se:

    O emprego do amplificador operacional exige que Vp Vn VA .

    PORQUE

    O dispositivo opera na regio linear quando Vp Vn VA .

    Analisando estas afirmaes, conclui-se que

    (A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    2

    2ddt dt dt

    dy du u3 2 =y y+ + +

    +

    +

    ++

    +

    V

    VoIn

    Vp

    Ip

    Vn

    V

    +

    +

    V

    V

    V/AV/A

    Vp Vn

    Vo

    RegioLinear

    Saturao

    Saturao

  • 17

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    ENGENHARIA GRUPO II

    24Observe a figura abaixo, que mostra um esquema de medio de uma impedncia Z desconhecida e os sinais observados natela do osciloscpio.

    Com base na figura, tem-se:

    A impedncia Z tem caracterstica capacitiva.

    PORQUE

    A corrente do circuito est adiantada em relao tenso e.

    Analisando estas afirmaes, conclui-se que

    (A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    e

    vL

    e

    ++R

    Z

    LL

    v 1 2

    OSCILOSCPIO

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    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    25Deseja-se simular o comportamento transitrio de um circuito eltrico composto por capacitores, indutores e resistores, tendocomo entrada uma fonte de tenso constante. As constantes de tempo deste circuito so dadas por 1= 0,1s, 2= 0,01s e

    3= 0,001s.

    Para esta simulao, dispe-se de um simulador cujo passo de integrao mnimo 0,001s.

    Nessas condies, tem-se:

    Esta simulao pode ser efetuada com sucesso desde que o modelo do circuito seja convenientemente escalonado no tempo.

    PORQUE

    O modelo linear e invariante no tempo.

    Analisando estas afirmaes, conclui-se que

    (A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    26Motores eltricos podem ser encontrados desde aplicaes de baixa potncia, como em relgios de pulso e computadores,at aplicaes de alta potncia, como em bombas e compressores.Os motores a exploso, largamente empregados em automveis, nibus e caminhes NO foram substitudos por motoreseltricos porque(A) os nveis das correntes eltricas de operao representariam riscos para a vida humana.(B) o rendimento dos motores eltricos menor que o dos motores a exploso.(C) a tecnologia atual para o armazenamento de energia eltrica no adequada para estas aplicaes.(D) os motores eltricos so mais poluentes do que os motores a exploso.(E) os interesses polticos impedem esta substituio, embora a mesma seja economicamente vivel.

    27A Funo de Transferncia de um levitador eletromagntico pode ser aproximada por:

    sendo Y(s) a Transformada de Laplace da sada do sistema (a posio do objeto levitado) e U(s) a Transformada de Laplace daentrada (no caso, a corrente de um eletrom).Para uma entrada em degrau unitrio, qual o valor da sada quando o tempo tende para infinito?(A) 2(B) zero(C) + 1(D) + 2(E) infinito

    H(s)=s 2

    =Y(s)

    U(s) 1

    2

  • 19

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    S

    R

    Q

    28Em um laboratrio de Mquinas Eltricas de 20 m2 de rea, a tenso mxima disponvel 440 V. Para prevenir o risco dechoques eltricos, emprega-se um tapete eletricamente isolante, que cobre todo o cho da sala. A espessura deste tapete foicalculada por um especialista considerando a corrente mxima permitida igual a 1 mA . A resistncia do homem desprezadae a rea de contato do usurio com o tapete foi arbitrada em 1000 cm2. O isolante empregado apresenta resistividade iguala 4,4 x 108 .cm e massa especfica igual a 2g/cm3. Qual a massa, em kg, deste tapete?(A) 4000(B) 400(C) 44(D) 40(E) 4

    29A figura abaixo apresenta um circuito bsico para construo de mquinas seqenciais.

    Com relao a este circuito, tem-se que(A) se S = 1, ento Q = 1.(B) se R = 1 e S = 1, ento Q indeterminado.(C) na transio de SR = 11 para SR = 10, Q indeterminado.(D) na transio de SR = 11 para SR = 00, Q indeterminado.(E) na transio de SR = 00 para SR = 11, Q indeterminado.

  • 20

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    RLRC

    vovc

    ic io

    rog .vmvr

    vbvs

    vf

    is ib

    ve

    RB

    Rs

    +

    -

    COMPONENTE ESPECFICONCLEO DE CONTEDOS PROFISSIONALIZANTES ESPECFICOS DO GRUPO II

    QUESTES DISCURSIVAS de 4 a 64A figura apresenta o circuito de um amplificador transistorizado na configurao emissor comum. O modelo para pequenossinais em baixa freqncia deste circuito est representado abaixo, onde os parmetros tm os seguintes valores:

    Rs= 1 k , R B= 2 k , r = 2 k , ro= 10 k , R C= 5 k , R L= 5 k e gm = 100 mA/V.

    Calcule:

    a) a resistncia de entrada da base: R =ibvbib

    (valor: 1,0 ponto)

    b) a resistncia de entrada do amplificador: R =ivsis

    (valor: 1,0 ponto)

    c) a resistncia de sada do coletor: R =ocvcic

    (valor: 1,0 ponto)

    d) a resistncia de sada do amplificador: R =ovoio

    (valor: 1,0 ponto)

    e) o ganho de tenso a circuito aberto: A =va =vo

    RLvs (valor: 2,0 pontos)

    f) o ganho de corrente em curto-circuito: A =ic =io

    RLis 0 (valor: 2,0 pontos)

    g) o ganho de tenso global: A =vvovf

    (valor: 2,0 pontos)

    C1

    RB1 RC C3

    C2RB2vs

    RL

    RE

    Q1NPN

    Vcc

  • 21

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    5Um processo industrial precisa manter gua em um reservatrio de 2 m3 temperatura de 40 oC. A gua captada de um rioprximo por uma bomba de vazo Q e escoa naturalmente para o processo, mantendo o nvel constante no reservatrio,conforme ilustra a figura abaixo. Antes de entrar no reservatrio, a gua captada passa por um filtro industrial que realiza sualimpeza. Para elevar a temperatura da gua, utiliza-se um sistema de aquecimento alimentado por uma tenso eficaz V

    ef de220 V, com rendimento de 90%, composto por quatro resistncias de 10 em paralelo.Dentro do reservatrio, existe um sistema misturador que facilita a troca de calor entre a gua recm-captada e aquelaarmazenada no reservatrio, mantendo a homogeneidade da temperatura da gua.

    Sabendo-se que a temperatura da gua no rio de 20 oC, determine:

    a) a energia eltrica, em joules, efetivamente convertida em calor em 1 s; (valor: 3,0 pontos)

    b) a vazo Q da bomba, em L/s, para que a temperatura de sada da gua do processo atinja o equilbrio em 40 oC. (valor: 7,0 pontos)

    OBS: despreze as perdas de calor do reservatrio para o meio ambiente.

    Dados: calor especfico da gua (c) = 1 cal/g oC massa especfica da gua = 1 g/cm3 1 cal ~ 4J

    Rio

    Bomba Filtro

    Vef

    Reservatrio ProcessoIndustrial

    Misturador

    +

  • 22

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    6Considere o sistema linear representado pelo seguinte diagrama em blocos:

    onde u1(t) e u2(t) representam duas entradas, y(t), a sada do sistema e S1 e S2 so assim modelados:

    funo de transferncia de S : G1 1Y (s)1U (s)1

    (s) =s+32

    =

    equao diferencial que representa S : 2y = u2d y2

    2

    dydt dt

    +3 +

    Determine:

    a) a funo de transferncia Gu Y(s)U (s)1=1 y

    (valor: 2,0 pontos)

    b) a sada y(t) para u1(t) = D(t) e u2(t) = 0, onde D(t) representa a funo degrau unitrio(Considere as condies iniciais nulas.)

    (valor: 3,0 pontos)

    c) a sada y(t) para u1(t) = D(t) e u2(t) = D(t) D(t2)(Considere as condies iniciais nulas.)

    (valor: 5,0 pontos)

    S1 S2u (t)1

    u (t)2

    y (t)1 u(t) y(t)++

  • 23

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    1 - A seguir sero apresentadas questes de Mltipla Escolha relativas ao Ncleo de Contedos Profissionalizantes Especficos dos cursos do Grupo II, distribudas de acordo com os seguin-tes cursos:

    2 - Deste conjunto, voc deve responder APENAS s 5 (cinco) questes referentes ao mdulodo Curso para o qual voc est inscrito, conforme consta no Carto-Resposta.

    3 - Observe atentamente os nmeros das questes de Mltipla Escolha correspondentes aocurso para o qual voc est inscrito para assinalar no Carto-Resposta.

    ATENO!

    ComputaoControle e AutomaoEletrnicaEletrotcnicaTelecomunicaes

    Nmero das Questes

    Mltipla EscolhaCursos / Mdulos30 a 3435 a 3940 a 4445 a 4950 a 54

  • 24

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    30Considere a estrutura de dados PILHA, denominada P_ENADE, inicialmente vazia, suportando trs operaes bsicas,conforme definidas no Quadro I, e a seqncia de operaes descritas no Quadro II.

    Aps a execuo da ltima operao Push(P_ENADE, Top(P_ENADE)), qual ser o elemento de topo da pilha P_ENADE?(A) RJ(B) SP(C) MG(D) PR(E) DF

    Push(P_ENADE,RJ)Push(P_ENADE,SP)Pop(P_ENADE)Push(P_ENADE,DF)Top(P_ENADE)Push(P_ENADE,MG)Top(P_ENADE)Push(P_ENADE,PR)Pop(P_ENADE)Push(P_ENADE,Top(P_ENADE))Push(P_ENADE,Pop(P_ENADE))Push(P_ENADE,BA)Pop(P_ENADE)Push(P_ENADE,Top(P_ENADE))

    QUADRO I I

    COMPONENTE ESPECFICO NCLEO DE CONTEDOS PROFISSIONALIZANTES/ENGENHARIA DA COMPUTAO

    QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA de 30 a 34

    OPERAOPush (P, x )

    Pop (P)Top (P)

    SIGNIFICADO

    Insere um elemento x na pilha P

    Retorna e remove o elemento de topo da pilha P

    Retorna mas no remove o elemento de topo da pilha P

    QUADRO I

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    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    31Duas mquinas, M1 e M2, implementam um mesmo conjunto de instrues, dos tipos A, B e C. O quadro abaixo mostra onmero de ciclos de relgio de que cada mquina necessita para executar cada tipo de instruo.

    As freqncias dos relgios das mquinas M1 e M2 so, respectivamente, 1 GHz e 500 MHz. Um programa P possui 50%de suas instrues do tipo A, 30% do tipo B e 20% do tipo C.Da anlise da situao exposta, pode-se concluir que o programa P ser executado, aproximadamente,(A) duas vezes mais rpido na mquina M1 do que na mquina M2.(B) duas vezes mais rpido na mquina M2 do que na mquina M1.(C) quatro vezes mais rpido na mquina M1 do que na mquina M2.(D) quatro vezes mais rpido na mquina M2 do que na mquina M1.(E) no mesmo tempo em ambas as mquinas M1 e M2.

    32Observe o esquema abaixo, referente a uma rede de computadores com acesso Internet, configurada pelo IP 203.155.196.0/27.

    A faixa total de endereos IP atribuda sub-rede 1 est compreendida entre 203.155.196.32 e 203.155.196.63.

    PORQUE

    A mscara de rede 255.255.255.240 divide a faixa total de endereos IP em 16 faixas com 16 endereos por faixa.

    Analisando-se essas afirmaes relativas ao esquema apresentado, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    Tipo deinstruo

    ABC

    Ciclos por instruopara M1

    5210

    Ciclos por instruopara M2

    314

    sub-rede 1

    203.155.196.196203.155.196.202203.155.196.82

    203.155.196.68

    203.155.196.38203.155.196.54

    sub-rede 2sub-rede 3

    ROTEADORLIGAOEXTERNA

  • 26

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    33Numa organizao existem sistemas de informao correspondentes a cada nvel. A organizao tem sistemas:

    de apoio ao executivo (SAE), no nvel estratgico; de informaes gerenciais (SIG) e de apoio deciso (SAD), no nvel gerencial; de trabalhadores do conhecimento (STC) e de automao de escritrio no nvel do conhecimento; de processamento de transaes (SPT) no nvel operacional.

    Quais sistemas so exemplos de SPT?(A) Planejamento de pessoal - Contas a pagar - Anlise de lucratividade.(B) Folha de pagamento - Processamento de pedidos - Contas a receber.(C) Controle de estoque - Planejamento de lucros - Programao industrial.(D) Anlise de custo - Previso qinqenal de oramento - Tratamento de imagens.(E) Programao da produo - Anlise de custo de contratos - Gerenciamento do caixa.

    34Uma firma de consultoria foi contratada por uma grande empresa de explorao de petrleo para analisar um sistema decomputao pertencente a uma das suas divises. O sistema composto de um servidor, que emprega memria virtual,conectado a vrias estaes clientes. Nesse servidor, verifica-se que as taxas de utilizao da Unidade Central de Processamento(UCP) e do disco, na realizao de paginao, so, respectivamente, iguais a 10 % e 96,7 %.Para possibilitar um aumento na taxa de utilizao desta UCP, deve-se(A) instalar uma UCP mais rpida.(B) instalar mais memria principal.(C) aumentar o tamanho de pgina utilizado.(D) aumentar o nvel de multiprogramao do sistema.(E) aumentar a capacidade de armazenamento do disco de paginao.

  • 27

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    COMPONENTE ESPECFICO NCLEO DE CONTEDOS PROFISSIONALIZANTES/CONTROLE E AUTOMAO

    QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA de 35 a 3935Considere uma planta industrial cujo modelo pode ser representado pelo seguinte diagrama em blocos:

    onde os smbolos representam:r: sinal de referncia a ser seguido pela sada (referncia)p: perturbao no mensurvely: sinal de sadac: sinal de controle gerado pelo controlador PID (controle)S1: processo controlado

    Os engenheiros de processo verificaram que, em determinadas situaes, a sada no seguia a referncia, como pode serconstatado nos grficos abaixo, obtidos para uma janela de tempo de 200 segundos.

    De acordo com estes dados, possvel resolver este problema?(A) Sim, aumentando o ganho proporcional do controlador.(B) Sim, aumentando a ao integral do controlador.(C) Sim, adicionando uma pr-filtragem do sinal de referncia.(D) Sim, aplicando uma tcnica do tipo feed-forward para eliminar o efeito da perturbao.(E) No possvel resolver este problema com o controlador atual, devido ao seu nvel de saturao.

    rc

    y

    p

    PID S1

    0

    0

    0

    1.5

    1.5

    2

    refe

    rn

    cia

    con

    tro

    ley

    1

    1

    1

    0

    0

    0

    0.5

    0.5

    20

    20

    20

    40

    40

    40

    60

    60

    60

    80

    80

    80

    100

    100

    100

    120

    120

    120

    140

    140

    140

    160

    160

    160

    180

    180

    180

    200

    200

    200t

    t

    t

  • 28

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    36Considere o sistema multivarivel representado no seguinte diagrama em blocos:

    no qual:

    o sistema C representado por sua equao diferencial d y1 dy1 y1dtdt

    + + = e2

    2

    o sistema H representado por seu modelo em espao de estado 1 1

    1

    1

    2

    22

    1

    .

    x = x +

    x

    v

    y =2

    Uma representao desse sistema multivarivel em espao de estados na forma.

    w=A

    y=Cr P1onde P2[ ]

    T=u

    uM

    M uM w + B

    D+wM

    pode ser dada pelas matrizes:

    (A)

    0 0

    0

    0

    0

    0

    11

    02

    B =M01

    0 0 0

    0

    0

    1

    1 1

    1

    12

    A =M2

    2

    1,

    D =M,0 00 01 11C =M

    (B)

    0 0

    0

    0

    0

    0

    1

    02

    B =M0

    0

    1

    0 0 0

    0

    0

    1

    1 1

    1

    12

    A =M2

    2

    1

    ,

    D =M,0 00 01 11C =M

    (C)

    0 0

    0

    0

    0

    0

    1

    02

    B =M01

    0 0 0

    0

    0

    1

    0 0

    1

    12

    A =M2

    2

    1

    ,

    D =M,0 00 01 11

    1

    C =M

    (D)

    0 0

    0

    0

    0

    0

    1

    02

    B =M01

    0 0 0

    0

    0

    1

    1

    1

    12

    A =M2

    2

    1

    ,

    D =M,0 00 01 01

    11

    C =M

    (E)

    0 0

    0

    0

    0

    0

    1

    02

    B =M01

    0 0 0

    0

    0

    1

    0

    1

    12

    A =M2

    2

    1

    ,

    D =M,0 00 01 11

    00

    C =M

    C+++ + +

    Hv

    r ye

    P1

    y1

    P2

    y2

  • 29

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    37Um fornecedor de robs dispe de um modelo com trs graus de liberdade, possuindo uma configurao de juntas RRP(seqncia comeando da junta mais prxima base), onde R denota uma junta de rotao e P uma junta de translao ouprismtica.

    Este modelo pode ser utilizado em uma indstria metalrgica para o corte de chapas.

    PORQUE

    O espao de trabalho deste rob esfrico.

    Analisando essas afirmaes relativas s informaes apresentadas no texto, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    38O modelo de Lotka-Volterra representa a dinmica de um sistema presa-predador. Este modelo pode ser descrito por:

    dx

    dy

    r1

    r2

    =

    =

    dt

    dt

    x

    cy

    axy

    + bxyy

    onde:

    x(t) e y(t) so funes temporais que representam, respectivamente, as populaes de presas e predadores. O argumento tfoi suprimido nas equaes para simplificar a notao;

    r1 , r2 , a , b , c so constantes positivas, assim definidas: r1 a taxa de crescimento da populao de presas; r2 a taxa de mortalidade de predadores; a a taxa de predao; b representa o crescimento da populao de predadores como resultado da caa; c representa a explorao (caa) da espcie de predadores por interveno humana.

    A respeito do sistema descrito, conclui-se que:(A) na ausncia de explorao humana, o sistema atinge um ponto de equilbrio para qualquer populao inicial.(B) na ausncia de presas, caso a explorao seja proibida (c = 0), a populao de predadores no ser extinta.(C) o sistema no possui pontos de equilbrio estveis com a permisso da explorao humana.(D) para este modelo, caso os predadores sejam extintos, a populao de presas tambm ser extinta.(E) com a explorao humana, os pontos de equilbrio do sistema tm sua estabilidade alterada.

  • 30

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    39Um sistema de controle via rede pode ser representado pelo diagrama abaixo.

    Este sistema composto por: um n que representa um sensor que envia dados para o controlador atravs da rede; umcontrolador que recebe os sinais do sensor, processa-os e envia um sinal de controle para o atuador que interage com oprocesso. O n do distrbio representa outro processo que compartilha a rede.Para um sistema com essa configurao, foram obtidas as seguintes curvas de acesso rede:

    Os grficos C, S e D representam o acesso do controlador, do sensor e do distrbio, respectivamente. Nestes grficos, o nvelalto representa o acesso rede e o intermedirio, o tempo de espera.Analisando-se estes grficos, conclui-se que(A) o acesso do controlador rede ativado periodicamente.(B) o acesso do sensor rede ativado por evento.(C) o tempo de espera para o envio das mensagens varivel.(D) o decrscimo da taxa de amostragem do sensor melhora o desempenho do controlador.(E) o aumento da taxa de amostragem do sensor implica diretamente a melhoria do desempenho do processo.

    Processo

    N dosensor

    N doatuador

    N docontrolador

    N dodistrbio

    Rede Industrial

    C

    0.2

    0.2

    0.20.1

    0.1

    0.1

    S

    D

    0

    0

    0

  • 31

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    COMPONENTE ESPECFICO NCLEO DE CONTEDOS PROFISSIONALIZANTES/ELETRNICA

    QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA de 40 a 4440Um voltmetro com duas escalas pode ser construdo empregando-se um mostrador com bobina mvel, um amplificadoroperacional e dois resistores, como apresentado na figura. O mostrador de bobina mvel modelado por um indutor de 1 Hem srie com um resistor de 10 e atinge o fundo de escala com uma corrente de 10 A.

    Os valores de R1 e R2 so, respectivamente, iguais a 1 M e 100 k .

    PORQUE

    A resistncia interna do mostrador desprezvel, quando comparada com os valores de R1 e R2.

    Analisando-se essas informaes relativas figura, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    41O flip-flop T, cuja tabela funcional est apresentada abaixo, muito empregado na construo de contadores.

    A figura apresenta um circuito contador serial sncrono de n+1 bits, construdo com flip-flops T , portas E e entrada habilitadora HAB.

    Considere que o nico parmetro temporal relevante o tempo de propagao ou tempo de atraso e que os atrasos so de Msegundos para cada flip-flop e de N segundos para cada porta E.Qual a expresso da maior freqncia, em Hz, da onda quadrada a ser aplicada na entrada CLK para que o circuito funcioneconvenientemente?

    (A) 1n(M+N) (B)

    1M + nN

    (C) 1(M+N)(n+1) (D) 1

    NM (n+1)+

    (E) 1M+n N(n+1)

    HAB

    b0 bnb1 b2CLK

    T T T TQ Q Q Q

    ++

    -

    -

    CH 10V1V

    R1R2

    Vi

    T Qn+1Q

    n

    Qn10

  • 32

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    42A figura apresenta quatro portas digitais, construdas com transistores CMOS.

    As portas que representam os circuitos 1, 2, 3 e 4, respectivamente, so:

    (A) A A ABZ Z Z AB Z; ; ;

    (B) AA ABZZ ZAB Z; ; ;

    (C) A A ABZ Z ZAB Z; ; ;

    (D) A A ABZ Z ZAB Z; ; ;

    (E) AA ABZZ ZAB Z; ; ;

    + 5V

    A Z

    Circuito 2

    + 5V

    Z

    Circuito 3

    A

    B

    A

    B

    Z

    Circuito 4

    + 5V

    + 5V

    A Z

    Circuito 1

  • 33

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    43O diagrama de blocos ilustra um sistema para processamento digital de sinais.

    Nesse diagrama:

    FPB = Filtro passa-baixaSH = Retentor ou amostrador de ordem zero (sample and holder)ADC = Conversor analgico-digitalH(z) = Processamento digitalDAC = Conversor digital-analgicoFR = Filtro de reconstruo

    Analisando esse sistema conclui-se que(A) o FPB necessrio para garantir o correto funcionamento do bloco SH.(B) o FPB pode ser omitido nos casos em que o espectro do Sinal 1 est contido dentro da faixa de freqncias de interesse.(C) FR um filtro rejeita-faixa, usado para atenuar a potncia do sinal no entorno da freqncia do relgio.(D) o perodo de amostragem do SH deve ser superior ao tempo de converso do ADC.(E) FR um filtro passa-alta.

    44Em receptores de comunicao tica, so empregados fotodetetores do tipo PIN, que fornecem uma corrente eltrica propor-cional potncia luminosa incidente. A figura mostra um circuito bsico para sua utilizao, onde um resistor de 200 k ligado em srie ao diodo.

    O modelo do PIN consiste em uma capacitncia de 20 pF em paralelo com uma fonte de corrente i. Esta corrente determi-nada por meio da expresso i = K .P

    ot, onde K = 0,5 A/W e Pot a potncia tica incidente, em W.Considere, como condio inicial, que o PIN recebe uma potncia luminosa constante, de modo que a tenso sobre o resistor de 0,1volt. A fonte de luz desligada em t = 0 e, aps um tempo tf, a tenso medida sobre o resistor de 0,1e

    2 volt.

    Quais so os valores da potncia da fonte luminosa e do tempo tf, respectivamente?(Dado: e = 2,7183)(A) 1 W e 4 s(B) 1 W e 8 s(C) 2 W e 8 s(D) 1 mW e 4 s(E) 1 mW e 8 s

    Sinal 1

    RudoRelgio

    FPB SH ADC DAC FR Sinal 2H(z)+

    PIN

    200 k V

    i

    +

  • 34

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    COMPONENTE ESPECFICO NCLEO DE CONTEDOS PROFISSIONALIZANTES/ELETROTCNICA

    QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA de 45 a 4945Sejam v(t) = 2 V sen( t) e i(t) = 2 I sen( t ), respectivamente, a tenso (volts) e a corrente (ampres) fornecidaspor um gerador CA (Corrente Alternada) em regime permanente.A figura apresenta a curva de potncia instantnea fornecida por este gerador durante o intervalo de tempo 2 .

    Denomina-se Potncia Ativa P o valor mdio da potncia instantnea ao longo do tempo e dada por:P = VI cos .Denomina-se Potncia Reativa Q o valor calculado pela expresso Q = VI sen .Analisando a figura, qual o valor aproximado da Potncia Reativa, em var ?(A) 1 000(B) 870(C) 500(D) 290(E) Impossvel determinar com os dados fornecidos.

    46O escorregamento de um Motor de Induo de quatro plos, alimentado por uma fonte de tenso de 60 Hz, de 1%.Qual a velocidade de rotao, em rpm, deste motor?(A) 3 600(B) 3 564(C) 1 818(D) 1 800(E) 1 782

    1600

    wa

    tt

    1400

    1200

    1000

    800

    600

    400

    200

    -200

    -400

    -6000 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012 0.014 0.016 0.018 0.02

    tempo em segundos

    0

  • 35

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    47O circuito equivalente de um transformador dado na figura abaixo.

    As reatncias de disperso do primrio e do secundrio valem, respectivamente, j8 e j0,5 e a relao de transformao 4:1.

    Admita que este transformador esteja alimentando, temporariamente, uma linha de transmisso em vazio, cujo comportamentopode ser considerado puramente capacitivo. A corrente I2, no secundrio, tem valor eficaz de 40 A e a tenso V2, da carga, igual a 100 kV.Qual o valor eficaz da tenso V1, em kV?(A) 600(B) 560(C) 400(D) 240(E) 160

    48Os Motores de Induo esto sendo cada vez mais empregados em acionamentos com velocidade controlada, em substituioaos Motores de Corrente Contnua.

    PORQUE

    Dispositivos de Eletrnica de Potncia, com capacidade de comando de conduo e bloqueio de corrente, permitem a construode inversores com ajustes de freqncia e de tenso.

    Analisando estas afirmaes, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    V1 V2

    j8 j0,54:1

    + +I2

  • 36

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    49Deseja-se fazer uma instalao eltrica em um imvel que possui um grande corredor de circulao, conforme ilustra a figuraabaixo. A instalao eltrica desejada consiste em permitir que os dois pontos de luz (L1 e L2) possam ser ligados oudesligados simultaneamente, a partir de qualquer um dos dois interruptores disponveis (I1 e I2). As conexes atravs de fioseltricos A-F e F-H j esto indicadas no diagrama.

    O conjunto das demais conexes para completar a instalao eltrica desejada dado por:(A) B-G ; G-I ; F-C ; I-J ; D-K e E-L(B) B-C ; C-J ; J-I ; I-G e D-K(C) B-C ; C-J ; E-L ; D-G e K-I(D) B-C ; C-G ; H-J ; D-K e E-L(E) B-C ; D-K ; E-L ; J-I e I-G

    F

    NeutroFase

    L - Lmpada 11 L - Lmpada 22

    G

    A

    BQL - Quadro de Luz I - Interruptor 11 I - Interruptor 22

    CDE

    KL

    J

    H I

    I2I1

    L2L1

    Planta baixa do corredor

    QL

  • 37

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    COMPONENTE ESPECFICONCLEO DE CONTEDOS PROFISSIONALIZANTES/TELECOMUNICAES

    QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA de 50 a 5450Um enlace ionosfrico empregado para transmitir um sinal de radiodifuso em ondas curtas, na freqncia de 20 MHz, entreuma estao transmissora e outra receptora, distantes 1000 km uma da outra. Para cobrir tal enlace, emprega-se uma antenadipolo de meia-onda horizontal, que fica perpendicular ao eixo do enlace, a uma altura h do solo. Considere o solo um condutorperfeito.A figura abaixo mostra as curvas de altura da camada ionosfrica versus distncia entre estaes, para diversos ngulos de elevao.

    Considere que a altura da ionosfera igual a 340 km e que o fator de ganho do dipolo pode ser obtido por:

    g h =( ) 2sen sen( )

    2 h

    Qual dever ser a altura mnima, em metros, da antena em relao ao solo?(A) 4,3(B) 7,5(C) 8,6(D) 15,0(E) 30,0

    -10

    0

    80

    50

    80100

    100 200 300 400 500

    300

    500

    8001000

    2000

    4000

    8000

    70

    6050

    4030

    20

    10

    [d]km

    ALTURA DA CAMADA IONOSFRICA (km)

  • 38

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    51O sistema de posicionamento global GPS aplicado na navegao area e martima permite a determinao, com boa preciso,da posio onde se encontra um objeto ou uma pessoa. Sua operao consiste em medir a distncia a um grupo de satlites,no espao, que esto agindo como pontos de referncia. O sistema composto de 24 satlites, de forma que sempre hajamais de quatro deles visveis. Estes satlites tm relgios atmicos de muita preciso e so sincronizados de maneira a gerar,simultaneamente, o mesmo cdigo PN (Pseudo-Noise).

    A tcnica de espalhamento espectral empregada em tal sistema a DS/SS (seqncia direta/espectro espalhado).

    PORQUE

    A tcnica DS/SS permite que os satlites operem na mesma faixa de freqncias e com baixos nveis de potncia.

    Analisando essas afirmaes relativas s informaes do texto, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    52Considere os seguintes custos para os componentes de uma rede de computadores: R$ 1000,00 para um n, R$ 200,00para uma placa adaptadora para conexo na rede e R$ 100,00 para estabelecer uma conexo fsica entre dois ns.Foram implementadas duas redes, conectando-se quatro ns em duas topologias distintas: R1 em estrela e R2 em anel.Os custos das redes R1 e R2, respectivamente, sero:(A) R$ 6000,00 e R$ 6000,00(B) R$ 6000,00 e R$ 5200,00(C) R$ 5500,00 e R$ 6000,00(D) R$ 5000,00 e R$ 7000,00(E) R$ 4900,00 e R$ 7000,00

    53Cabos eltricos de linhas de transmisso esto sujeitos a vibrar sob efeito do vento. Estas vibraes podem alcanar algumasdezenas de Hz. Um sistema projetado para monitorar, com boa preciso, este fenmeno capta um sinal eltrico analgico,proporcional acelerao instantnea do cabo e com as seguintes caractersticas:

    - faixa de freqncia: 0 a 100 Hz- excurso em amplitude: 5 V a + 5 V

    Este sinal digitalizado com uma resoluo de 50 mV e transmitido para uma central de processamento, onde analisado.Do ponto de vista terico, qual a mnima taxa de transmisso destes dados digitalizados, em bits/s?(A) 200(B) 800(C) 1400(D) 1600(E) 8000

  • 39

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    54Um sistema mvel de telefonia celular, que comporta 104 000 assinantes, formado por uma Central de Comutao e Controle(CCC) e 40 Estaes Rdio-Base (ERB). Cada ERB composta de trs setores.

    Considere os dados da tabela.

    Se o trfego por assinante igual a 0,015 erlangs e a probabilidade de bloqueio de 2%, a seqncia formada por: nmero decanais por clula, nmero de assinantes por canal e total de canais do sistema (A) 58 ; 53 e 1800(B) 50 ; 53 e 1960(C) 49 ; 53 e 1960(D) 20 ; 43 e 2400(E) 20 ; 13 e 8000

    Trfego em erlangs

    Nmero deCanais 1%

    4,468,1112,018,619,537,037,945,1

    1,5%4,818,6112,719,520,438,339,247,5

    2%5,089,0113,220,221,039,340,347,8

    5%6,2210,615,222,923,843,544,552,6

    Probabilidade de Bloqueio

    1015202829495058

  • 40

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    Questo 55Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de FormaoGeral?(A) Muito fcil.(B) Fcil.(C) Mdio.(D) Difcil.(E) Muito difcil.

    Questo 56Qual o grau de dificuldade desta prova na parte deFormao Especfica?(A) Muito fcil.(B) Fcil.(C) Mdio.(D) Difcil.(E) Muito difcil.

    Questo 57Considerando a extenso da prova, em relao ao tempototal, voc considera que a prova foi:(A) muito longa.(B) longa.(C) adequada.(D) curta.(E) muito curta.

    Questo 58Com relao aos enunciados das questes, na parte deFormao Geral, voc considera que:(A) todas as questes tinham enunciados claros e objetivos.(B)a maioria das questes tinha enunciados claros e objetivos.(C)apenas cerca da metade das questes tinha enunciados

    claros e objetivos.(D)poucas questes tinham enunciados claros e objetivos.(E)nenhuma questo tinha enunciados claros e objetivos.

    Questo 59Com relao aos enunciados das questes, na parte deFormao Especfica, voc considera que:(A) todas as questes tinham enunciados claros e objetivos.(B) a maioria das questes tinha enunciados claros e objetivos.(C) apenas cerca da metade das questes tinha enunciados

    claros e objetivos.(D) poucas questes tinham enunciados claros e objetivos.(E) nenhuma questo tinha enunciados claros e objetivos.

    Questo 60Com relaao s informaes/instrues fornecidas para aresoluo das questes, voc considera que:(A) eram todas excessivas.(B) eram todas suficientes.(C) a maioria era suficiente.(D) somente algumas eram suficientes.(E) eram todas insuficientes.

    Questo 61Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual?(A) Desconhecimento do contedo.(B) Forma diferente de abordagem do contedo.(C) Espao insuficiente para responder s questes.(D) Falta de motivao para fazer a prova.(E) No tive qualquer tipo de dificuldade para responder

    prova.

    Questo 62Considerando apenas as questes objetivas da prova, vocpercebeu que:(A) no estudei ainda a maioria desses contedos.(B) estudei alguns desses contedos, mas no os aprendi.(C) estudei a maioria desses contedos, mas no os aprendi.(D) estudei e aprendi muitos desses contedos.(E) estudei e aprendi todos esses contedos.

    Questo 63Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova?(A) Menos de uma hora.(B) Entre uma e duas horas.(C) Entre duas e trs horas.(D) Entre trs e quatro horas.(E) Quatro horas e no consegui terminar.

    QUESTIONRIO DE PERCEPO SOBRE A PROVAAs questes abaixo visam a levantar sua opinio sobre a qualidade e a adequao da prova que voc acabou de realizar.Assinale as alternativas correspondentes sua opinio, nos espaos prprios (parte inferior) do Carto-Resposta.Agradecemos sua colaborao.