Prova I09 Tipo 004

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  • 7/22/2019 Prova I09 Tipo 004

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    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    P R O V A

    Julho/2013

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12 REGIOa

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Conhecimentos GeraisConhecimentos Especficos

    Discursiva - Redao

    Tcnico Judiciriorea Administrativa

    A C D E

    INSTRUES

    VOC DEVE

    ATENO

    - Verifiqueseeste caderno:

    - correspondea suaopode cargo.

    - contm60questes, numeradasde1 a 60.

    - contma propostae o espaoparao rascunhodaProvaDiscursiva - Redao.

    Caso contrrio, reclameaofiscaldasala umoutrocaderno.

    Noseroaceitasreclamaes posteriores.

    - Paracada questo existeapenasUMArespostacerta.

    - Vocdeve lercuidadosamente cada uma das questese escolhera respostacerta.

    - Essa respostadevesermarcadanaFOLHADE RESPOSTASque voc recebeu.

    - Procurar, naFOLHADE RESPOSTAS,o nmero daquestoque voc est respondendo.

    - Verificarnocaderno deprovaquala letra (A,B,C,D,E)darespostaquevocescolheu.

    - Marcar essa letranaFOLHADE RESPOSTAS,conformeo exemplo:- Ler o que sepede naProvaDiscursiva - Redao e utilizar, senecessrio,o espaopararascunho.

    - Marque asrespostasprimeiroa lpis e depois cubracomcanetaesferogrfica dematerial transparentede tintapreta.

    - Marque apenas uma letraparacada questo,maisdeuma letraassinalada implicaranulao dessaquesto.

    - Respondaa todasasquestes.

    - Noserpermitidaqualquerespcie deconsulta,nemo usode mquinacalculadora.

    - Emhiptesealgumao rascunhodaProvaDiscursiva - Redao ser corrigido.

    - Vocdever transcrevera redao,a tinta,na folhaapropriada.

    - A durao da prova de 4 horas e 30 minutos para responder a todas as questes objetivas, preencher a Folha de

    Respostas e fazera ProvaDiscursiva - Redao(rascunho e transcrio).

    - Ao trmino daprova,chameo fiscaldasala e devolva todo o materialrecebido.

    - Proibidaa divulgao ou impressoparcialou totaldapresenteprova.DireitosReservados.

    Caderno de Prova I09, Tipo 004 MODELO

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    MODELO1

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    2 TRT12-Conhecimentos Gerais3

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 9, con-sidere o texto abaixo.

    Um ano de ausncia

    A porta aberta, voc dava logo de cara com um azulejo

    na parede: Aqui mora um solteiro feliz. Uma pitada de humor

    com um toque popular. Essa graa espontnea que a tudo d

    gosto. Do contrrio, a vida s enfado e mormao. Era de fato

    um solitrio. Precisava de ser s. Nisso, sua personalidade era

    feita de uma pea s. Incapaz de simulao, ou at, em certos

    casos, de uma ponta de hipocrisia que se debita polidez so-

    cial.

    Nunca vi solitrio de porta to aberta. Nesse sentido,

    falando de Minas, do tempo em que l viveu, observava o re-

    cato, a quase avareza com que os mineiros tratam o forasteiro.

    Talvez por isso nunca se esqueceu de um almoo em Caet,

    que lhe deu uma pgina antolgica do ponto de vista das duas

    artes a culinria e a literria. Sendo de um temperamento en-

    colhido, sobretudo na mocidade, gostava desse clima de intimi-

    dade que cria laos de confiana e amizade para sempre.

    primeira vista, ou de longe, parecia, sim, o que os

    franceses chamam de um urso. Sempre metido consigo mesmo,

    fabricava o seu prprio mel. Espcie de ruminante, que se ali-

    mentava da matula que traz de nascena. Fugia da cilada senti-

    mental, ou da emoo, pelo atalho do senso de humor. Sabia

    manejar a lmina da ironia, nunca a usava a seco. Sempre com-

    pensada por uma tirada de forte teor humano. Horror ao pedan-

    tismo, afetao. No impostava a voz, nem a pena.

    Talvez tivesse qualquer coisa de bicho, esse homem

    sensvel beleza fugaz deste mundo. Na sua relao com a na-

    tureza, no havia intermediao de ordem intelectual. O cora-

    o da vida pulsava no seu corao. Era um ser livre e lrico.

    Seu claro olhar de sabedoria espiava o Brasil com algum tdio.

    Pas sem jeito, que trata mal as crianas e os pobres. O sen-

    timento de justia sem apelo ideolgico. Muito antes do modis-

    mo conservacionista, pleiteou a causa do macaco carvoeiro e

    de todo e qualquer ser ameaado. Tinha uma disponibilidade

    fundamental para ver e escrever. Um senhor poeta, o cronista

    Rubem Braga.

    (Adaptado de: Otto Lara Resende. Bom dia para nascer: cr-nicas publicadas na Folha de S.Paulo. So Paulo: Cia. dasLetras, 2011, p. 259 e 260)

    1. Se considerarmos a substituio dos elementos grifadospelos elementos entre parnteses ao final da frase, o ver-bo que dever permanecer no singularest em:

    (A) Essa graa espontnea que a tudo d gosto. (Essesdivertimentos espontneos)

    (B) Na sua relao com a natureza, no havia interme-diao de ordem intelectual. (interferncias do inte-lecto)

    (C) Incapaz de simulao, ou at, em certos casos, de

    uma ponta de hipocrisia que se debita polidez so-cial. (das tendncias hipcritas)

    (D) Seu claro olhar de sabedoria espiava o Brasil comalgum tdio. (Seus olhos cheios de sabedoria)

    (E) Aqui mora um solteiro feliz. (pessoas felizes)_________________________________________________________

    2. Rubem Braga caracterizado pelo autor como um

    (A) verdadeiro urso, a ponto de viver isolado dos ho-mens, preocupado apenas com a natureza e com apreservao do meio ambiente, tornando-se o gran-de inspirador do movimento conservacionista noBrasil.

    (B) homem extremamente engraado, a ponto de fazerpiada da prpria solido, mas que se deixava levarpor momentos de tristeza e abatimento ao experi-mentar uma de suas diversas desiluses amorosas.

    (C) poeta que acabou se tornando cronista, o que fezcom que seu lirismo e sensibilidade dessem lugar ironia dirigida contra a sociedade e recusa a agirde acordo com as normas e convenes sociais.

    (D) homem tmido e solitrio, que no abria mo da fran-queza sob o pretexto de guardar as convenincias, eao mesmo tempo uma pessoa acolhedora e capazde amizades duradouras, sendo ainda grande aman-

    te da natureza.

    (E) homem que nasceu em Minas Gerais e detestavaos mineiros e um brasileiro que no gostava doBrasil, aspectos de sua personalidade que Otto LaraResende lamenta, por mais que pudessem ter ori-gem em justas preocupaes.

    _________________________________________________________

    3. Considerado o contexto, o segmento cujo sentido estadequadamente expresso em outras palavras :

    (A) manejar a lmina da ironia (3o pargrafo) = lidar como cortante da blasfmia

    (B) sem apelo ideolgico (4o pargrafo) = desprovido deideias revolucionrias

    (C) se alimentava da matula (3o pargrafo) = se nutria daproviso

    (D) pelo atalho do senso de humor(3o pargrafo) = atra-vs de um muxoxo

    (E) tratam o forasteiro (2o pargrafo) = referem-se aosalteador

    _________________________________________________________

    4. Do contrrio, a vida s enfado e mormao. (1o pargrafo)

    A palavra empregada no texto que tem o mesmo sentidoda grifada na frase acima :

    (A) recato.(B) emoo.(C) pedantismo.(D) simulao.(E) tdio.

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    TRT12-Conhecimentos Gerais3 3

    5. Fugia da cilada sentimental, ou da emoo, pelo atalho dosenso de humor.

    O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que overbo grifado acima est em:

    (A) ... uma ponta de hipocrisia que se debita polidezsocial.

    (B) Nunca vi solitrio de porta to aberta.

    (C) ... a quase avareza com que os mineiros tratam o fo-

    rasteiro.(D) ... voc dava logo de cara com um azulejo na pa-

    rede...

    (E) Talvez tivesse qualquer coisa de bicho..._________________________________________________________

    6. A substituio do elemento grifado pelo pronome cor-respondente, com os necessrios ajustes, foi realizada cor-retamente em:

    (A) tratam o forasteiro= tratam-lo (2o pargrafo)

    (B) espiava o Brasil= espiava-lhe (4o pargrafo)

    (C) que cria laos= que nos cria (2o pargrafo)

    (D) No impostava a voz= No lhe impostava (3o par-grafo)

    (E) manejar a lmina= manej-la (3o pargrafo)_________________________________________________________

    7. ... clima de intimidade que cria laos de confiana e ami-zade para sempre.

    O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que overbo grifado acima est empregado em:

    (A) Era um ser livre e lrico.

    (B) Fugia da cilada sentimental, ou da emoo, pelo ata-lho do senso de humor.

    (C) No impostava a voz, nem a pena.

    (D) Talvez por isso nunca se esqueceu de um almooem Caet...

    (E) Essa graa espontnea que a tudo d gosto._________________________________________________________

    8. Talvez tivesse qualquer coisa de bicho, esse homem sen-svel beleza fugaz deste mundo.

    A crase empregada acima pode ser corretamente mantidacaso, sem qualquer outra alterao da frase, o segmentosublinhado seja substitudo por:

    (A) efmera graciosidade das formas.(B) tudo o que fugazmente formoso.

    (C) muitas formas belas e efmeras.(D) toda sorte de formas belas e fugazes.(E) determinada categoria de beleza.

    _________________________________________________________

    9. Muito antes do modismo conservacionista, pleiteou a cau-sa do macaco carvoeiro e de todo e qualquer ser amea-ado.

    A transposio para a voz passiva da frase acima resul-tar na forma verbal:

    (A) foram pleiteados.(B) foi pleiteada.(C) foi pleiteado.(D) pleitearam-se.(E) era pleiteada.

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 10 a 12,considere o texto abaixo.

    Sucesso renovado

    A previso inicial de movimentar um pblico de 45 mil

    espectadores foi superada pelo FEMUSC8o Festival de

    Msica de Santa Catarina. Na avaliao final realizada pela

    organizao, chegou-se ao total de 50 mil e 100 pessoas

    durante os 13 dias de realizao do evento (20 de janeiro a2 de fevereiro) nos palcos fixos da programao, no Centro

    Cultural de Jaragu do Sul, e nos espaos alternativos.

    Para o diretor executivo do Instituto FEMUSC, o resul-

    tado no chega a surpreender. Estamos satisfeitos com a res-

    posta do pblico, que este ano lotou todas as noites dos con-

    certos, nos teatros da Sociedade Cultura Artstica, mas tambm

    marcou presena em outros ambientes do Centro Cultural, as-

    sinala.

    Para o prximo, a organizao j prev mudanas no

    sentido de oferecer maior comodidade ao pblico, seguindouma evoluo natural do Festival. Estas inovaes sero discu-

    tidas ao longo do desenvolvimento da nona edio, cuja data

    de realizao j foi definida para o perodo de 19 de janeiro a

    1o de fevereiro de 2014 as inscries para as turmas de alu-

    nos sero abertas no dia 15 de agosto deste ano.

    (Adaptado de: Ronaldo Corra, 07/02/2013, disponvel emwww.femusc.com.br/2013/02/07/sucesso-renovado/)

    10. O emprego das aspas no 2o pargrafo indica:

    (A) realce irnico atribudo ao segmento.(B) valor particularmente significativo da expresso.

    (C) sntese das ideias principais do texto.

    (D) citao das palavras de outra pessoa.

    (E) ressalva ao que foi dito anteriormente.

    _________________________________________________________

    11. A afirmao que est de acordo com o que informa otexto :

    (A) O 8o Festival de Msica de Santa Catarina teve umpblico maior do que aquele esperado pelos organi-zadores, fato que, entretanto, no foi capaz de sur-preend-los.

    (B) A 8a edio do Festival de Msica de Santa Catarinafoi marcada por reclamaes relacionadas comodi-dade do pblico presente nos concertos.

    (C) O 8o Festival de Msica de Santa Catarina teve umpblico muito maior do que aquele inicialmente es-perado pelos organizadores do evento, que forampegos de surpresa.

    (D) O 8o Festival de Msica de Santa Catarina trans-correu sem surpresas, pois o pblico foi exatamenteaquele que era esperado pelos organizadores do

    evento.

    (E) As mudanas previstas para o prximo Festival deMsica de Santa Catarina, que j esto em discus-so, incluem grande aumento do pblico presentenos concertos.

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    4 TRT12-Conhecimentos Gerais3

    12. Estas inovaes sero discutidas ao longo do desenvolvi-

    mento da nona edio, cuja data de realizao j foi de-

    finida...

    Mantm-se a correo da frase acima caso, sem qualqueroutra alterao, os segmentos grifados sejam substitudos,respectivamente, por:

    (A) a cuja foi noticiada

    (B) pela qual foi feita divulgao(C) a qual se noticiou

    (D) de cuja foi dada notcia

    (E) na qual se divulgou_________________________________________________________

    13. O diretor artstico ressalta a qualidade que o Festival al-

    canou em sua oitava edio, e diz que o projeto pedag-

    gico, a exemplo dos anos anteriores, ...... grandes talen-

    tos. Segundo ele, h alunos que ...... ao FEMUSC com o

    objetivo especfico de serem ouvidos pelos mestres e as-

    sim poderem concorrer a bolsas. O diretor artstico estimaque, somados os valores das bolsas dos mais de 30 alu-

    nos do FEMUSC, ...... a algo em torno de 3 a 4 milhes de

    dlares.

    (Adaptado de: Ronaldo Corra, 07/02/2013, www.femusc.com.br/2013/02/07/sucesso-renovado/)

    Preenchem corretamente as lacunas do texto acima, naordem dada:

    (A) mostrou vem chegam-se

    (B) mostraram vm chega-se

    (C) mostrou vm chega-se(D) mostrou vem chega-se

    (E) mostraram vem chegam-se_________________________________________________________

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 14 a 20,considere o texto abaixo.

    O estilo o modo particular com que um compositor or-

    ganiza suas concepes e fala a linguagem de sua arte. Essa

    linguagem musical o elemento comum a compositores de uma

    determinada escola ou poca. Certamente as fisionomias musi-

    cais de Mozart e Haydn so bem conhecidas, e esses composi-tores esto obviamente vinculados um ao outro, embora seja f-

    cil aos que esto familiarizados com a linguagem do perodo

    distingui-los.

    A indumentria que a moda prescreve aos indivduos

    de uma mesma gerao impe a seus usurios um modelo es-

    pecial de gestos e uma determinada postura que so condicio-

    nados pelo corte das roupas. Da mesma maneira, a indumen-

    tria musical utilizada por uma poca deixa sua marca na lin-

    guagem e, em sentido figurado, no gestual dessa msica, assim

    como na atitude do compositor em relao ao material sonoro.

    Esses elementos so fatores imediatos na massa de detalhes

    que nos ajudam a determinar como se formam o estilo e a lin-

    guagem musical.

    O que se denomina estilo de uma poca resulta de

    uma combinao de estilos individuais, uma combinao domi-

    nada pelos mtodos dos compositores que exerceram influncia

    preponderante em seu tempo.

    Podemos notar, voltando ao exemplo de Mozart e

    Haydn, que eles se beneficiaram da mesma cultura, beberam

    nas mesmas fontes, e aproveitaram as descobertas um do

    outro. Cada um deles, entretanto, efetua um milagre totalmentepessoal.

    (Adaptado de: Igor Stravinsky. Potica musical em 6 lies.Trad. de Luiz Paulo Horta. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.p. 70)

    14. O estilo o modo particular com que um compositor or-

    ganiza suas concepes e fala a linguagem de sua arte.

    (1o pargrafo)

    De acordo com o contexto, os elementos grifados na fraseacima tm, respectivamente, o sentido de:

    (A) habitual percepes

    (B) privativo influncias

    (C) especial inspiraes

    (D) oculto composies

    (E) singular ideias

    _________________________________________________________

    15. De acordo com o texto,

    (A) o estilo de poca impe-se indistintamente a todosos compositores de um determinado perodo, e inde-pende da vontade de cada um deles o fato de, porum verdadeiro milagre, encontrarmos em sua msi-ca marcas pessoais e intransferveis.

    (B) a composio musical de cada poca est inextrica-velmente ligada produo da moda do mesmo pe-rodo, o que faz com que as duas artes, a indumen-tria e a musical, no possam ser compreendidasuma sem a outra.

    (C) o estilo de um compositor, sem deixar de ser origi-nal, est intimamente ligado ao estilo da poca emque viveu, que por sua vez constitudo pela reu-nio dos estilos individuais dos principais composi-tores do perodo.

    (D) a produo de compositores contemporneos podeser to semelhante que se torna difcil, mesmo paraos especialistas, diferenciar o que foi criado por umgrande compositor e o que foi criado por um com-positor menor do mesmo perodo.

    (E) Haydn e Mozart s teriam se tornado grandes com-positores por terem sido beneficiados pela riquezacultural do perodo em que viveram, o que compro-vado pela presena na msica de ambos das mes-mas fontes que os teriam inspirado.

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    TRT12-Conhecimentos Gerais3 5

    16. Atente para as afirmaes abaixo sobre o emprego da vr-gula.

    I. Em Certamente as fisionomias musicais de Mozarte Haydn so bem conhecidas... (1o pargrafo), umavrgula poderia ser colocada imediatamente depoisde Certamente, sem prejuzo para o sentido e acorreo.

    II. Em uma combinao dominada pelos mtodos dos

    compositores que exerceram influncia preponde-rante em seu tempo (3o pargrafo), uma vrgula po-deria ser colocada imediatamente depois de com-positores, sem prejuzo para o sentido e a correo.

    III. Em Podemos notar, voltando ao exemplo de Mozarte Haydn, que eles se beneficiaram da mesma cultu-ra, beberam nas mesmas fontes, e aproveitaram asdescobertas um do outro (4o pargrafo), a vrgulacolocada imediatamente depois de fontes poderiaser retirada, sem prejuzo para o sentido e a corre-o.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I e III, apenas.

    (B) I, II e III.

    (C) II, apenas.

    (D) III, apenas.

    (E) II e III, apenas._________________________________________________________

    17. A frase que NO admite transposio para a voz passiva

    :

    (A) Cada um deles (...) efetua um milagre totalmentepessoal.

    (B) ... a indumentria musical(...) deixa sua marca...

    (C) ... com que um compositor organiza suas con-cepes...

    (D) ... eles (...) beberam nas mesmas fontes...

    (E) ... compositores que exerceram influncia...

    _________________________________________________________18. ... e esses compositores esto obviamente vinculados um

    ao outro, embora seja fcil aos que esto familiarizados

    com a linguagem do perodo distingui-los.

    Sem qualquer outra alterao da frase, o elemento subli-nhado acima pode ser corretamente substitudo por:

    (A) visto que

    (B) medida que

    (C) de modo que

    (D) desde que

    (E) ainda que

    19. Essa linguagem musical o elemento comum a compo-sitores de uma determinada escola ou poca.

    ... embora seja fcil aos que esto familiarizados com alinguagem do perodo distingui-los.

    Os verbos que esto conjugados na terceira pessoa do sin-gular e nos mesmos tempos e modos em que o verbo seraparece grifado nas frases acima so, respectivamente:

    (A) deixe deixou

    (B) saa saia

    (C) faz faa

    (D) tem tivesse

    (E) pde puder_________________________________________________________

    20. O que se denomina estilo de uma poca resulta de uma

    combinao de estilos individuais, uma combinao domi-

    nada pelos mtodos dos compositores que exerceram in-

    fluncia preponderante em seu tempo.

    Uma redao alternativa para a frase acima, em que semantm a correo e a clareza, est em:

    (A) Ao resultado de uma combinao de estilos indivi-duais, na qual prevalecem os mtodos dos compo-sitores que exerceram maior influncia em seu tem-po, chama-se estilo de uma poca.

    (B) Uma combinao dos mtodos dos compositoresque exerceram a maior influncia em seu tempo ge-ram estilos individuais que so designados estilo depoca.

    (C) A soma de estilos individuais resultam no que sechama estilo de uma poca, porm, devem preva-lecer os mtodos dos compositores que exercerammais influncia em seu tempo.

    (D) O que resulta dos estilos individuais combinados oque chamamos estilo de uma poca, todavia, preva-lecem os mtodos dos compositores cuja influnciatinha-se conhecimento.

    (E) Estilo de uma poca o que designa uma combi-nao de estilos individuais, aonde os mtodos doscompositores definem uma maior influncia em seu

    tempo._________________________________________________________

    Matemtica e Raciocnio Lgico-Matemtico

    21. O sculo XIX o perodo que se estende de 1801 at1900. Alberto nasceu no sculo XIX. Em 1872, ao come-morar seu aniversrio, Alberto notou que sua idade coin-cidia com os dois ltimos algarismos do ano em que nas-ceu. Nessas condies, Alberto completou 5 anos de ida-de em

    (A) 1825.

    (B) 1841.

    (C) 1848.

    (D) 1853.

    (E) 1836.

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    6 TRT12-Conhecimentos Gerais3

    22. A partir de meio-dia um relgio de ponteiros comea aatrasar 2 segundos e 2 dcimos de segundo a cada 1 mi-nuto. Sendo assim, no horrio correto das 16h desse mes-mo dia, o ponteiro dos segundos desse relgio estarapontando para a marcao do mostrador correspondenteao nmero

    (A) 48.

    (B) 17.

    (C) 12.

    (D) 43.

    (E) 34._________________________________________________________

    23. Seja P o produto 8726617 9827274. O resto da divisode P por 5 igual a

    (A) 0.

    (B) 1.

    (C) 2.

    (D) 4.

    (E) 3._________________________________________________________

    24. Um viajante percorreu 420 km. Desse percurso,4

    3ele

    fez de trem, e o restante de carro e de bicicleta. Se o per-

    curso feito por ele de carro correspondeu a15

    4do per-

    curso feito de trem, ento, o viajante percorreu, em km, de

    bicicleta

    (A) 14.

    (B) 49.

    (C) 63.

    (D) 21.

    (E) 15._________________________________________________________

    25. O plano de sade de Joo custa R$ 160,08, o de sua es-posa custa R$ 89,86, e cada um dos planos dos seus doisfilhos custa R$ 54,28. Joo pagou no Banco o total dasquatro mensalidades com sete notas, ao que recebeu cor-retamente de troco R$ 1,50. Nas condies descritas, dassete notas usadas por Joo no pagamento, eram de ummesmo valor apenas

    (A) seis.

    (B) duas.

    (C) quatro.

    (D) cinco.

    (E) trs._________________________________________________________

    26. Um tanque contm uma mistura de dois lquidos (A e B)que ocupa metade de sua capacidade. A mistura feita por40% do lquido A e 60% do lquido B. Sero adicionados aesse tanque certa quantidade de lquido A at que a misturafique com as mesmas quantidades de lquidos A e B. Reali-zada essa operao, a capacidade do tanque que estarocupada com a mistura de lquidos A e B corresponde, dotanque todo, a

    (A) 60%.

    (B) 72%.

    (C) 70%.

    (D) 58%.

    (E) 64%.

    27. Uma formiga est dentro de um quadrado. Ela est locali-zada a 3 cm de distncia de dois lados do quadrado, e a4 cm de distncia de, pelo menos, um dos lados do qua-drado. Nas condies dadas, a distncia dela ao quartolado do quadrado

    (A) necessariamente 4 cm.

    (B) pode ser apenas 3 ou 4 cm.

    (C) pode ser apenas 2 ou 4 cm.

    (D) necessariamente 2 cm.

    (E) necessariamente 3 cm._________________________________________________________

    28. Em relao a uma famlia em que todos os filhos so deuma mesma unio entre pai e me, sabe-se que a me deMaria irm do meu irmo gmeo. Sendo assim, o avmaterno de Maria meu

    (A) filho.

    (B) pai.

    (C) tio.

    (D) irmo.

    (E) primo._________________________________________________________

    Regimento Interno do Tribunal Regional doTrabalho da 12a Regio

    29. A respeito do procedimento para apurao das faltas pu-nveis com advertncia e censura,

    (A) encerrada a instruo comear a votao, inician-do-se pelo Desembargador mais novo na ordem deantiguidade.

    (B) ser assegurado ao acusado o prazo de 15 diaspara defesa.

    (C) o Presidente e o Vice-Presidente no tero direito avoto.

    (D) s poder ser aberto por ordem do Presidente doTribunal.

    (E) sero ordenadas diligncias para o perfeito esclare-cimento dos fatos, mas no ser realizada audinciade instruo.

    _________________________________________________________

    30. Compete ao Tribunal, em sua composio plena, dentreoutras atribuies,

    (A) conceder e autorizar o pagamento de dirias aosMagistrados e servidores da regio.

    (B) conceder e autorizar o pagamento de ajudas decusto aos Magistrados e servidores da Regio.

    (C) nomear os Juzes do Trabalho Substitutos apro-vados em concurso.

    (D) dirigir e representar o Tribunal.

    (E) julgar os conflitos de competncia.

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    TRT12-Tc.Jud.-Administrativa-I09 7

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Noes de Direito Processual do Trabalho

    31. Mariana ajuizou reclamao trabalhista em face da autar-quia federal X requerendo a resciso indireta do seu con-trato de trabalho, dando causa o valor de R$ 12.000,00.Para a audincia designada, a reclamante pretende levarcomo testemunhas quatro ex-colegas de trabalho, com asquais no possui amizade ntima. Neste caso,

    (A) somente ser permitida a oitiva de trs testemunhas,no obedecendo a demanda ao procedimento su-marssimo.

    (B) ser permitida a oitiva das quatros testemunhas umavez que, no caso narrado, a Consolidao das Leisdo Trabalho permite a oitiva de at seis testemunhas.

    (C) ser permitida a oitiva das quatros testemunhas umavez que, no caso narrado, a Consolidao das Leisdo Trabalho permite a oitiva de at cinco testemu-nhas.

    (D) somente ser permitida a oitiva de duas testemu-nhas, uma vez que a demanda obedece ao procedi-mento sumarssimo em razo do valor da causa.

    (E) no ser permitida a oitiva de nenhuma das quatroex-colegas, tendo em vista que a Consolidao dasLeis do Trabalho veda expressamente o testemunhode ex-colega de trabalho.

    _________________________________________________________

    32. Larissa ajuizou reclamao trabalhista em face da empre-sa SAX Ltda. A referida reclamao foi julgada proceden-te e a empresa condenada ao pagamento de R$ 20.000,00.A reclamada interps recurso ordinrio, mas deixou de re-colher as custas processuais pertinentes. O M.M juiz a quo,em seu juzo de admissibilidade, negou seguimento ao refe-rido recurso. Neste caso,

    (A) a empresa dever interpor Recurso de Revista queser julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho.

    (B) a empresa dever interpor Embargos que ser jul-gado pelo Tribunal Superior do Trabalho.

    (C) a empresa dever interpor Agravo de Petio queser julgado pelo Tribunal Regional do Trabalhocompetente.

    (D) a empresa dever interpor Agravo de Instrumentoque ser julgado pelo Tribunal Regional do Trabalhocompetente.

    (E) esta deciso irrecorrvel, de acordo com artigo ex-presso da Consolidao das Leis do Trabalho.

    _________________________________________________________

    33. Considere:

    I. Autarquia Municipal W.

    II. Conselho Regional de Medicina do Estado deSanta Catarina.

    III. Fundao Pblica Estadual X.

    IV. Conselho Federal da Ordem dos Advogados doBrasil.

    Segundo a Consolidao das Leis do Trabalho, so isen-tos do pagamento de custas, dentre outras, as entidadesindicadas APENAS em

    (A) II, III e IV.(B) III e IV.

    (C) I, II e III.

    (D) I e IV.

    (E) I e III.

    34. Hortncia, estudante de direito, possui dvidas quanto contagem do prazo processual no processo do trabalho.Ao questionar sua professora, esta respondeu que se oprazo processual vencer em sbado, ele terminar no pri-meiro dia til

    (A) anterior ao trmino, sendo que os prazos proces-suais contam-se com a excluso do dia do comeo eincluso do dia do vencimento.

    (B) seguinte, sendo que os prazos processuais contam-secom a excluso do dia do comeo e incluso do diado vencimento.

    (C) anterior ao trmino, sendo que os prazos proces-suais contam-se com a incluso do dia do comeo eexcluso do dia do vencimento.

    (D) seguinte, sendo que os prazos processuais contam-secom a incluso do dia do comeo e excluso do diado vencimento.

    (E) seguinte, sendo que so, em regra, contnuos e rele-

    vveis._________________________________________________________

    35. A proibio da criao dos chamados tribunais de exceo(art. 5o, inc. XXXVII da Constituio Federal brasileira)decorre especificamente do princpio

    (A) do juiz natural.

    (B) do impulso oficial.

    (C) do dispositivo.

    (D) da inafastabilidade da jurisdio.

    (E) da eventualidade._________________________________________________________

    36. A respeito das excees, considere:

    I. Quando for apresentada exceo de incompetn-cia, abrir-se- vista dos autos ao exceto pelo prazoimprorrogvel de 24 horas.

    II. As excees de impedimento e de suspeio, bemcomo a de incompetncia relativa devero, em re-gra, ser apresentadas no mesmo momento da con-testao.

    III. O ru no poder oferecer mais de uma exceoao mesmo tempo, por expressa vedao previstana Consolidao das Leis do Trabalho.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, apenas.

    (B) I e II, apenas.

    (C) I, II e III.

    (D) III, apenas.

    (E) II e III, apenas.

    Caderno de Prova I09, Tipo 004

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    8 TRT12-Tc.Jud.-Administrativa-I09

    Noes de Direito do Trabalho

    37. Analisando as normas da legislao trabalhista quanto durao do trabalho, jornadas de trabalho e perodos dedescanso,

    (A) a durao normal do trabalho dirio poder ser acres-cida de horas suplementares, em nmero no exce-dente de quatro, mediante acordo escrito, individualou coletivo.

    (B) em qualquer trabalho contnuo cuja durao ultra-passar de quatro horas e no exceder de seis horasao dia, ser obrigatrio um intervalo de vinte minutospara refeio e descanso.

    (C) a durao do trabalho normal no ser superior aoito horas dirias e quarenta horas semanais, facul-tada a compensao e a reduo de jornada.

    (D) no sero descontadas nem computadas como jor-nada extraordinria as variaes de horrio no regis-tro de ponto no excedentes de dez minutos, obser-vado o limite mximo de quinze minutos dirios.

    (E) entre duas jornadas de trabalho dirio haver um pe-

    rodo mnimo de onze horas consecutivas para des-canso, alm de um descanso semanal remuneradode vinte e quatro horas consecutivas, preferencial-mente, aos domingos.

    _________________________________________________________

    38. Considerando-se que a CLT prev requisitos para a confi-gurao da relao de emprego, um dos elementos es-senciais da relao entre empregado e empregador, pre-visto na CLT:

    (A) a pessoalidade na prestao dos servios.

    (B) a exclusividade do trabalho do empregado.

    (C) a eventualidade na prestao dos servios.(D) o trabalho do empregado sujeito a controle de hor-

    rio.

    (E) a remunerao paga por produtividade e desempe-nho do empregado.

    _________________________________________________________

    39. O contrato individual de trabalho possui conceituao,classificao e caractersticas previstas na Consolidaodas Leis do Trabalho. INCORRETO afirmar que

    (A) o contrato de experincia, que uma das modalida-des do contrato por prazo determinado, no poderexceder noventa dias.

    (B) o contrato de trabalho por prazo determinado nopoder ser estipulado por mais de um ano, podendoser prorrogado no mximo duas vezes, dentro do li-mite de um ano, sob pena de vigorar por prazo inde-terminado.

    (C) o contrato individual de trabalho poder ser acorda-do tcita ou expressamente, verbalmente ou por es-crito e por prazo determinado ou indeterminado.

    (D) para fins de contratao, o empregador no exigirdo candidato a emprego comprovao de experin-cia prvia por tempo superior a seis meses no mes-mo tipo de atividade.

    (E) se considera como de prazo determinado o contratode trabalho cuja vigncia dependa de termo prefi-xado ou da execuo de servios especificados ouainda da realizao de certo acontecimento susce-tvel de previso aproximada.

    40. A Consolidao das Leis do Trabalho possui regras quedisciplinam as atividades insalubres e perigosas, sendocorreto afirmar que o adicional para o trabalho em con-dies de periculosidade de

    (A) 40%, 20% e 10% do salrio mnimo, segundo seclassifiquem em grau mximo, mdio e mnimo.

    (B) 25% sobre o salrio, sem os acrscimos resultantesde gratificaes, prmios ou participaes nos lucrosda empresa.

    (C) 50% sobre a toda a remunerao global do empre-gado, envolvendo gratificaes e prmios.

    (D) 30% sobre o salrio, sem os acrscimos resultantesde gratificaes, prmios ou participaes nos lucrosda empresa.

    (E) 50%, 25% e 10% do salrio mnimo, segundo seclassifiquem em grau mximo, mdio e mnimo.

    _________________________________________________________

    41. As normas trabalhistas regulamentam o trabalho noturno eas horas extraordinrias. Segundo tais normas,

    (A) o trabalho noturno urbano ser considerado comoaquele que executado entre s vinte e trs horas

    de um dia e s seis horas do dia seguinte.(B) o trabalho noturno ter remunerao superior do

    diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter umacrscimo de 50% (cinquenta por cento), pelo me-nos, sobre a hora diurna.

    (C) a hora do trabalho noturno para o trabalhador urba-no ser computada como de cinquenta e dois mi-nutos e trinta segundos.

    (D) a remunerao da hora extraordinria ou suplemen-tar, que ser, pelo menos, 20% (vinte por cento) su-perior da hora normal.

    (E) os gerentes que exercem cargos de gesto, bem

    como os diretores e chefes de departamento ou filialtambm esto sujeitos ao regime de durao do tra-balho, recebendo pelo trabalho extraordinrio supe-rior a 10 horas por dia.

    _________________________________________________________

    42. A respeito do direito a frias, sua durao, perodos deconcesso e gozo e sua remunerao, conforme as nor-mas previstas na Consolidao das Leis do Trabalho,

    (A) a poca da concesso das frias ser a que melhorconsulte os interesses do empregado, visto que setrata de um direito ao descanso e somente o traba-lhador pode identificar o melhor perodo para o seuusufruto.

    (B) facultado ao empregado converter metade do pe-rodo de frias a que tiver direito em abono pecu-nirio, no valor da remunerao que lhe seria de-vida, desde que o mesmo seja requerido com attrinta dias antes do trmino do perodo aquisitivo.

    (C) aps cada perodo de doze meses de vigncia docontrato de trabalho, o empregado ter direito a f-rias, na proporo de trinta dias corridos, quandono houver faltado ao servio mais de dez vezes noperodo aquisitivo.

    (D) no ter direito a frias o empregado que, no cursodo perodo aquisitivo, tiver percebido da PrevidnciaSocial prestaes de acidente de trabalho ou deauxlio-doena por mais de trs meses, embora des-contnuos.

    (E) aos menores de dezoito anos e aos maiores de cin-quenta anos de idade, as frias sero sempre con-cedidas de uma s vez, no podendo ser fraciona-das.

    Caderno de Prova I09, Tipo 004

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    TRT12-Tc.Jud.-Administrativa-I09 9

    Noes de Direito Processual Civil

    43. No que se refere resposta do ru,

    (A) compete ao ru, antes de discutir o mrito, alegar in-competncia absoluta, litispendncia e coisa julgada,entre outras arguies.

    (B) aps a contestao, s lcito deduzir novas ale-gaes quando provados caso fortuito ou foramaior.

    (C) alegada litispendncia, cabe ao juiz determinar areunio dos processos para sentenciamento simult-neo e conjunto.

    (D) oferecida reconveno, em pea autnoma, ser elaprocessada em apenso aos autos principais.

    (E) a matria alegada em preliminares depende sempreda provocao do ru para ser conhecida pelo juiz.

    _________________________________________________________

    44. No tocante aos deveres das partes e de seus procura-dores,

    (A) a parte ser representada em juzo por advogadolegalmente habilitado, defeso a este postular emcausa prpria.

    (B) a procurao geral para o foro habilita o advogado apraticar todos os atos do processo, sem exceo, seconferida por instrumento pblico.

    (C) reputa-se litigante de m-f quem interpuser recursocom intuito manifesto de reformar a sentena quelhe contrria.

    (D) defeso s partes e seus advogados empregarexpresses injuriosas nos escritos apresentados noprocesso, cabendo ao juiz, de ofcio ou a requeri-mento do ofendido, mandar risc-las.

    (E) a sentena condenar o vencido a pagar ao vence-dor as despesas que antecipou e os honorriosadvocatcios, salvo, quanto aos honorrios, se oadvogado era a parte vencedora, funcionando emcausa prpria.

    _________________________________________________________

    45. Em relao forma dos atos processuais,

    (A) obrigatrio o uso do vernculo, sendo sempre de-feso juntar aos autos documentos redigidos em ln-gua estrangeira.

    (B) lcito o uso da estenotipia na transcrio de depoi-mentos, mas no taquigrafia ou gravaes por ima-gens, por falta de previso legal.

    (C) no dependem de forma determinada seno quandoa lei expressamente a exigir, tendo-se como vlidosaqueles atos que, realizados de outro modo, lhepreencham a finalidade essencial.

    (D) devem ser necessariamente digitalizados, embora

    possam ser apenas armazenados e assinados pormeio eletrnico, na forma da lei.

    (E) em princpio, so pblicos, correndo porm em se-gredo de justia se alguma das partes o requerer,em qualquer feito.

    46. Quanto sentena e coisa julgada, considere:

    I. A sentena deve ser certa, ainda quando decida re-lao jurdica condicional.

    II. Condenado o devedor a emitir declarao de von-tade, a sentena, uma vez transitada em julgado,produzir todos os efeitos da declarao no emi-tida.

    III. Os motivos fazem coisa julgada, desde que rele-vantes para determinar o alcance da parte dispo-sitiva da sentena.

    Est correto o que consta em

    (A) I e II, apenas.

    (B) I, II e III.

    (C) II, apenas.

    (D) II e III, apenas.

    (E) I e III, apenas._________________________________________________________

    Noes de Direito Constitucional

    47. Nos termos da Constituio Federal brasileira, a Lei Com-plementar poder autorizar os Estados a legislarem sobrequestes especficas em matria de

    (A) juntas comerciais.

    (B) proteo infncia e juventude.

    (C) direito do trabalho.

    (D) direito tributrio.

    (E) produo e consumo._________________________________________________________

    48. Sobre a disciplina das garantias processuais na Constitui-o Federal brasileira, considere:

    I. O contraditrio e a ampla defesa, com os meios erecursos a ela inerentes, so assegurados aos liti-gantes tanto em processo judicial como em pro-cesso administrativo.

    II. So inadmissveis no processo as provas obtidaspor meios ilcitos, salvo ratificao posterior pela

    autoridade judiciria competente.

    III. Ningum ser processado seno pela autoridadecompetente.

    IV. A publicidade dos atos processuais somente po-der ser restrita por lei quando o interesse social oexigir.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e III.

    (B) II e IV.

    (C) I, II e III.

    (D) I, III e IV.

    (E) II, III e IV.

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    10 TRT12-Tc.Jud.-Administrativa-I09

    49. Conflito de competncia entre um juiz do Trabalho e umjuiz estadual dever ser processado e julgado, originaria-mente, pelo

    (A) Tribunal Regional Federal da regio respectiva.

    (B) juiz federal da regio respectiva.

    (C) Tribunal Superior do Trabalho.

    (D) Superior Tribunal de Justia.

    (E) Supremo Tribunal Federal._________________________________________________________

    50. Um ocupante de cargo de professor da rede pblica muni-cipal pretende prestar concurso para outro cargo na mes-ma Administrao e exerc-los concomitantemente. Nestahiptese, considerada a disciplina constitucional da mat-ria, o interessado

    (A) somente poder acumular o cargo atual com um tc-nico ou cientfico, desde que haja compatibilidade dehorrios.

    (B) poder acumular o cargo atual com at dois em-pregos privativos de profissionais de sade, comprofisses regulamentadas, desde que haja compati-bilidade de horrios.

    (C) no poder acumular cargos na Administrao, de-vendo optar entre o atual ou o futuro, se vier a seraprovado em concurso, qualquer que seja o cargo.

    (D) somente poder acumular o cargo atual com outrode professor, desde que haja compatibilidade de ho-rrios.

    (E) poder acumular o cargo atual com outro de pro-fessor ou ento com um tcnico ou cientfico, desdeque haja compatibilidade de horrios, em qualquerhiptese.

    _________________________________________________________

    Noes de Direito Administrativo

    51. A Lei no 9.784/99, que trata dos processos administrativosno mbito da Administrao Pblica Federal, traz princ-pios a serem obedecidos pela Administrao Pblica. Amesma lei tambm prev os critrios que sero obser-vados nos processos administrativos, entre eles, a ade-quao entre meios e fins, vedada a imposio deobrigaes, restries e sanes em medida superiorquelas estritamente necessrias ao atendimento dointeresse pblico. Referido critrio refere-se ao princpioda

    (A) Eficincia.

    (B) Segurana Jurdica.

    (C) Proporcionalidade.

    (D) Motivao.

    (E) Ampla defesa.

    52. Gertrudes servidora pblica do Tribunal Regional do Tra-balho da 12a Regio e, no exerccio de seu cargo, operesistncia injustificada ao andamento de um processo.Aps regular processo administrativo, Gertrudes punidano ano de 2012 com pena de advertncia. Neste ano de2012, a referida funcionria pratica nova falta funcional enovamente ope resistncia injustificada ao andamento dealguns processos. Neste caso, de acordo com a Leino 8.112/90, Gertrudes, aps regular processo administra-tivo, ser apenada com

    (A) suspenso, que no poder exceder 60 dias.

    (B) suspenso, que no poder exceder 90 dias.

    (C) repreenso.

    (D) advertncia, pela ltima vez.

    (E) demisso._________________________________________________________

    53. Segundo a Lei no 8.112/90, especificamente no que con-cerne ao regime jurdico dos servidores pblicos da Unio, INCORRETO:

    (A) Para as pessoas portadoras de deficincia sero re-servadas at 10% (dez por cento) das vagas ofere-cidas no concurso pblico para provimento de cargocom atribuies compatveis com a deficincia deque so portadoras.

    (B) S haver posse nos casos de provimento de cargopor nomeao.

    (C) A posse, em regra, ocorrer no prazo de trinta diascontados da publicao do ato de provimento.

    (D) No se abrir novo concurso enquanto houver can-didato aprovado em concurso anterior com prazo devalidade no expirado.

    (E) As universidades e instituies de pesquisa cientficae tecnolgica federais podero prover seus cargoscom professores, tcnicos e cientistas estrangeiros,de acordo com as normas e os procedimentos pre-vistos em lei.

    _________________________________________________________

    54. De acordo com a Lei no 8.112/90, considere:

    I. Amarildo servidor pblico nomeado para um car-go em cidade que conta com imvel funcional dis-ponvel para o servidor.

    II. Marilda, companheira do servidor Naldo, ocupa um

    imvel funcional na cidade onde trabalha.III. Plnio, servidor pblico federal, casado e tem dois

    filhos. Sua filha mais velha reside com ele e recebeauxlio-moradia.

    IV. Pafncio nomeado para um cargo em determi-nada cidade onde j foi proprietrio de um imvel,vendido cinco anos antes de sua nomeao.

    NO tero direito ao auxlio-moradia, os servidores indi-cados APENAS nas hipteses

    (A) I e III.

    (B) II e IV.(C) I, II e III.

    (D) I, II e IV.

    (E) III e IV.

    Caderno de Prova I09, Tipo 004

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    TRT12-Tc.Jud.-Administrativa-I09 11

    Noes de Administrao Pblica

    55. A respeito da gesto de processos, considere:

    I. Macroprocesso compreende a viso mais geral doprocesso, que, em regra, abrange vrios processosprincipais ou secundrios e envolve mais de umafuno organizacional.

    II. Subprocesso corresponde a uma parte especficado processo, composto por um conjunto de ativida-des que demandam insumos prprios e resultamem subprodutos que concorrem para o produto finaldo processo.

    III. Tarefa a menor diviso do trabalho, exclusiva-mente operacional, que corresponde ao fazer, sen-do uma partio da atividade com rotina ou proce-dimento especfico.

    Est correto o que consta em

    (A) II e III, apenas.

    (B) II, apenas.

    (C) I, II e III.

    (D) I e II, apenas.

    (E) I e III, apenas._________________________________________________________

    56. A respeito da Gesto por Resultados, considere:

    I. O planejamento estratgico deve orientar a atuaoadministrativa amparada em uma viso de longoprazo.

    II. Pressupe a definio de misso, viso, objetivos,metas e indicadores.

    III. Contempla, obrigatoriamente, o estabelecimento decontrato de gesto, com a fixao de metas de de-sempenho e durao mnima de 2 anos.

    Est correto o que consta em

    (A) II e III, apenas.

    (B) III, apenas.

    (C) I, II e III.

    (D) I e II, apenas.

    (E) I e III, apenas.

    Noes de Oramento Pblico e Finanas

    57. A Lei no 4.320/64 estabelece normas gerais de Direito Fi-nanceiro para a elaborao e controle dos oramentos ebalanos da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Dis-trito Federal. Nos termos disciplinados nesse regramento,as despesas com subvenes econmicas, juros da dvidapblica e amortizao da dvida pblica so classificadas,respectivamente, como

    (A) de capital, corrente e de capital.

    (B) corrente, de capital e corrente.

    (C) corrente, de capital e de capital.

    (D) de capital, de capital e corrente.

    (E) corrente, corrente e de capital._________________________________________________________

    58. A Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece normasde finanas pblicas voltadas para a responsabilidade nagesto fiscal, tem como uma de suas principais caracters-ticas a preocupao com a divulgao de informaes pe-lo setor pblico. Nos termos dessa lei, instrumento detransparncia na gesto fiscal o

    (A) contrato administrativo e seus aditamentos.

    (B) plano de mobilidade urbana.

    (C) plano de carreira, cargos e salrios.

    (D) parecer prvio das prestaes de contas.

    (E) plano diretor._________________________________________________________

    Noes de Gesto Pblica

    59. De acordo com a Resoluo no 70/2009, do Conselho Na-cional de Justia, NO se insere entre os atributos dovalor judicirio para a sociedade:

    (A) responsabilidade social e ambiental.

    (B) economicidade.

    (C) credibilidade.

    (D) acessibilidade.

    (E) modernidade._________________________________________________________

    60. Constitui exemplo de receita extraoramentria a prove-niente de

    (A) sentenas judiciais.

    (B) juros de ttulos pblicos.

    (C) retenes na fonte.

    (D) alienao de ativos.

    (E) supervit fiscal.

    Caderno de Prova I09, Tipo 004

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    12 TRT12-Tc Jud -Administrativa-I09

    DISCURSIVA-REDAO

    Ateno: Na Prova Discursiva Redao, a folha para rascunho no Caderno de Provas ser de preenchimento faculta-tivo. Em hiptese alguma o rascunho elaborado pelo candidato ser considerado na correo pela banca exa-minadora.

    Na Prova Discursiva Redao, devero ser rigorosamente observados os limites mnimo de 20 (vinte) linhase mximo de 30 (trinta) linhas, sob pena de perda de pontos a serem atribudos Redao.

    Nos anos 70, a Organizao Internacional do Trabalho (OIT) registrou pela primeira vez a existncia da economia

    informal. Hoje, o trabalho sem vnculo empregatcio (alternativo, temporrio, provisrio) uma realidade que desconhece

    fronteiras.

    (http://www.dw.de/economia-informal-o-futuro-do-mercado-de-trabalho/a-434175)

    Com base no que est transcrito acima, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema:

    Causas e efeitos do trabalho informal

    Caderno de Prova I09, Tipo 004