Prova Revisão 68-80

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www.pciconcursos.com.br LEIA COM ATENÇÃO 01. Só abra este caderno após ler todas as instruções e quando for autorizado pelos fiscais da sala. 02. Preencha os dados pessoais. 03. Autorizado o início da prova, verifique se este caderno contém 80 (oitenta) questões; se não estiver completo, exija outro do fiscal da sala. 04. Todas as questões desta prova são de múltipla escolha, apresentando uma só alternativa correta. 05. Ao receber a folha de respostas, confira o nome da prova, seu nome e número de inscrição. Se qualquer irregularidade for observada, comunique imediatamente ao fiscal. 06. Assinale a resposta de cada questão no corpo da prova e, só depois, transfira os resultados para a folha de respostas. 07. Para marcar a folha de respostas, utilize caneta esferográfica preta ou azul e faça as marcas de acordo com o modelo ( ). A marcação da folha de respostas é definitiva, não admitindo rasuras. 08. Não risque, não amasse, não dobre e não suje a folha de respostas, pois isto poderá prejudicá-lo. 09. Se a Comissão verificar que a resposta de uma questão é dúbia ou inexistente, a questão será posteriormente anulada e os pontos a ela correspondentes, distribuídos entre as demais. 11. Os fiscais não estão autorizados a emitir opinião nem a prestar esclarecimentos sobre os conteúdos das provas. Cabe única e exclusivamente ao candidato interpretar e decidir. 12. Não será permitido o uso de telefones celulares, bips, pagers, palm tops ou aparelhos semelhantes de comunicação e agendas eletrônicas, pelos candidatos, durante a realização das provas. Duração desta prova: 5 horas Nome: Inscrição: Identidade: Órgão Expedidor: Assinatura: COMISSÃO DE PROCESSOS SELETIVOS E TREINAMENTOS Fone: (81) 3412-0800 Fax: (81) 3412-0808 Revisor de Texto 2015

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    LEIA COM ATENO

    01. S abra este caderno aps ler todas as instrues e quando for autorizado pelos fiscais da sala.

    02. Preencha os dados pessoais.

    03. Autorizado o incio da prova, verifique se este caderno contm 80 (oitenta) questes; se no estiver completo, exija outro do fiscal da sala.

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    07. Para marcar a folha de respostas, utilize caneta esferogrfica preta ou azul e faa as marcas de acordo com o modelo ( ).

    A marcao da folha de respostas definitiva, no admitindo rasuras.

    08. No risque, no amasse, no dobre e no suje a folha de respostas, pois isto poder prejudic-lo.

    09. Se a Comisso verificar que a resposta de uma questo dbia ou inexistente, a questo ser posteriormente anulada e os pontos a ela correspondentes, distribudos entre as demais.

    11. Os fiscais no esto autorizados a emitir opinio nem a prestar esclarecimentos sobre os contedos das provas. Cabe nica e exclusivamente ao candidato interpretar e decidir.

    12. No ser permitido o uso de telefones celulares, bips, pagers, palm tops ou aparelhos semelhantes de comunicao e agendas eletrnicas, pelos candidatos, durante a realizao das provas.

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    Portugus

    TEXTO 1

    A linguagem politicamente correta

    (1) A linguagem politicamente correta a expresso do aparecimento na cena pblica de identidades que eram reprimidas e recalcadas:

    mulheres, negros, homossexuais e outras minorias que eram discriminadas, ridicularizadas, desconsideradas. Pretende-se, com essa

    linguagem, combater o preconceito, proscrevendo-se um vocabulrio que fortemente negativo em relao a tais grupos sociais. A ideia

    que, alterando-se a linguagem, mudam-se as atitudes discriminatrias.

    (2) Sem dvida nenhuma, a presena de certas palavras num determinado texto faz que ele seja racista, machista etc., criando uma imagem

    de que seu autor algum que tem preconceito contra as mulheres, os negros, os ndios, os homossexuais e assim por diante. O que

    preciso saber se combater o uso de palavras ou expresses que patenteiam a discriminao um instrumento eficaz de luta contra ela.

    (3) De um lado, verdade que usar uma linguagem no marcada por fortes conotaes pejorativas um meio de diminuir comportamentos

    preconceituosos ou discriminatrios. De outro lado, porm, preciso atentar para dois aspectos. O primeiro que o cuidado excessivo com a

    busca de eufemismos para designar certos grupos sociais revela a existncia de preconceitos arraigados na vida social... Em segundo lugar,

    os defensores da linguagem politicamente correta acreditam que existam termos neutros ou objetivos, o que absolutamente no verdade.

    Todas as palavras so assinaladas por uma apreciao social. Isso ocorre porque as condies de produo de discursos sobre a mulher, o

    negro, o homossexual etc. so aquelas de existncia de fortes preconceitos em nossa formao social. Isso significa que no basta mudar a

    linguagem para que a discriminao deixe de existir. Entretanto, como a conotao negativa uma questo de grau, no irrelevante deixar

    de usar os termos mais fortemente identificados com atitudes racistas, machistas etc.

    (4) H, porm, duas posies de defensores da linguagem politicamente correta que contrariam a natureza do funcionamento da linguagem e

    que, portanto, so irrelevantes para a causa que defendem. A primeira a crena de que a palavra isolada carrega sentido e apreciao social.

    Na verdade, um termo funciona num discurso e no isoladamente. Por isso, nem todos os usos do vocbulo negro com valor negativo denotam

    racismo. Por exemplo, dizer que h racismo na expresso nuvens negras no horizonte do pas um equvoco, porque o sentido conotativo de

    situao preocupante, que aparece no discurso poltico ou econmico, est relacionado meteorologia, nada tendo a ver com raas ou

    etnias. Outra coisa que produz efeito contrrio ao pretendido o uso de eufemismos francamente cmicos, para fazer uma designao que

    vista como preconceituosa: por exemplo, dizer pessoa verticalmente prejudicada em lugar de ano. Isso gera descrdito para os que

    pretendem relaes mais civilizadas entre as pessoas.

    (5) As palavras ferem e, como diz o poeta Pepe, as lgrimas no cicatrizam. Por isso, para criar um mundo melhor, importante usar uma

    linguagem que no machuque os outros, que no revele preconceitos, que no produza discriminaes. necessrio, porm, que, para ter

    eficcia, esse trabalho sobre a palavra respeite a natureza e o funcionamento da linguagem.

    (Jos Luiz Fiorin. A linguagem politicamente correta. )

    01. O Texto 1, em seu desenvolvimento global, pretende :

    A) ressaltar que, em todos os discursos, existem palavras e expresses com fortes conotaes pejorativas. B) defender o uso incondicional de eufemismos, como forma de criar relaes sociais sem preconceitos ou

    discriminaes. C) reforar a ideia de que existem grupos minoritrios, vtimas de crendices e convenes inconsistentes. D) analisar aspectos tericos e prticos implicados na proposta de uma linguagem politicamente correta. E) convencer o leitor de que as mudanas de linguagem so suficientes para que a discriminao deixe de existir.

    02. Conforme o autor do Texto 1, o pressuposto que fundamenta a proposta da linguagem politicamente correta o seguinte:

    A) se os termos com que nos expressamos so alterados tambm so alteradas as atitudes discriminatrias. B) a palavra isolada, fora de um discurso, portanto, carrega sentido e apreciao social. C) a conotao negativa que certas palavras exprimem uma questo de grau. D) existem termos que expressam sentidos neutros ou marcadamente objetivos. E) a busca de eufemismos para designar certos grupos sociais pode ser excessiva.

    03. O xito na compreenso do Texto 1 exige que o leitor o interprete como:

    A) um relato, no qual so feitas referncias a diferentes grupos sociais minoritrios. B) uma crnica literria, que retrata a experincia cotidiana de grupos sociais vtimas de preconceito. C) uma reflexo, na qual uma determinada questo abordada em seus distintos desdobramentos. D) um comentrio opinativo, marcado pela subjetividade e pela viso particular do autor. E) um depoimento, centrado em experincias vividas pelo autor em defesa das minorias sociais.

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    04. Faamos a releitura do terceiro pargrafo do Texto 1 e observemos alguns trechos que, por uma razo ou outra, ganharam evidncia. Analise a seguir os comentrios que so feitos acerca de cada um. Identifique a alternativa em que esse comentrio no tem consistncia terica.

    A) A ideia que, alterando-se a linguagem, mudam-se as atitudes discriminatrias. (Est expressa, nesse trecho, uma relao de causa e consequncia).

    B) De um lado...; De outro lado. (O uso dessas expresses mostra a pretenso do autor de abordar o tema numa perspectiva mais ampla).

    C) Isso significa que no basta mudar a linguagem para que a discriminao deixe de existir. (Para o entendimento desse segmento, fundamental que se volte a partes anteriores do texto).

    D) os defensores da linguagem politicamente correta acreditam que existam termos neutros ou objetivos. (O segmento sublinhado refere-se a termos destitudos de qualquer subjetividade ou conotao).

    E) Entretanto, como a conotao negativa uma questo de grau, no irrelevante deixar de usar os termos mais fortemente identificados com atitudes racistas, machistas etc. (O segmento em itlico expressa uma relao de comparao. A conjuno como sinal disso).

    TEXTO 2

    O hipertexto

    (1) Uma sociedade grafocntrica, na qual o texto escrito est presente em vrias situaes sociais e cumpre papel significativo, exige dos falantes um grau cada vez maior de letramento, ou seja, de condies para participao efetiva nas

    prticas sociais que envolvem a escrita. Na chamada era digital, o conceito de escrita se expandiu e no diz mais respeito apenas ao texto impresso. necessrio saber se relacionar com a escrita nas diversas mdias em que ela se faz presente. Em muitas delas, um tipo especial de texto circula: o hipertexto.

    (2) Por hipertexto entende-se o texto disponibilizado em espao virtual que possibilita uma leitura no linear em funo de sua organizao em blocos de contedo que se conectam por ns ou elos hipertextuais (tambm conhecidos como links). A rigor, as habilidades mobilizadas para produzir ou ler um hipertexto so as mesmas que se utilizam para a leitura ou escrita de um texto convencional. No entanto, o hipertexto torna mais evidentes alguns desses processos, como o percurso realizado durante o planejamento e a elaborao do texto e a construo de sentidos pelo leitor. (3) Um texto escrito convencionalmente a materializao de um processo de interao discursiva que exige do seu produtor atividades como pesquisa, seleo e articulao de dados e opinies. Embora esse texto possa contar com alguns indcios desse processo de elaborao (como a hierarquizao por meio de ttulos e subttulos, notas de rodap, diviso em captulos etc.), o hipertexto torna esse percurso mais evidente. Ele demanda de seu autor, desde o incio, o desenho de um mapa de leitura, no qual se estabelece uma clara hierarquia entre informaes centrais e secundrias, possibilidades de percursos distintos entre os blocos de contedo, conexes com textos externos, palavras-chave, para servir de elos hipertextuais, entre outros. Diante de um hipertexto, o leitor tem mais liberdade para escolher dentre os caminhos oferecidos pelo autor, em que aspectos aprofundar sua leitura, que blocos de contedo ignorar ou retomar, que sugestes de conexo externa acatar. Todas essas possibilidades, embora j estivessem colocadas pelo texto convencional, ampliam-se com o hipertexto.

    (Ricardo Gonalves Barreto. Portugus, 3. Ano Ensino Mdio. Ser protagonista. So Paulo: Edies SM. 2010, p. 356).

    05. Considerando as ideias expressas no Texto 2, analise o contedo das afirmaes feitas a seguir.

    1) A escrita do texto convencional teve, com o aparecimento do texto digital, sobretudo do hipertexto, uma extenso de suas potencialidades interpretativas.

    2) Uma sociedade grafocntrica aquela em que os materiais escritos resultam de atividades de pesquisa, seleo e articulao de dados e opinies.

    3) O Letramento implica a existncia de condies para que os falantes possam participar efetivamente das prticas sociais que envolvem o exerccio da escrita.

    4) Atualmente, a escrita est presente em diferentes suportes da comunicao; ultrapassa, assim, a rea da comunicao impressa.

    5) As informaes disponibilizadas no espao virtual, entre outras vantagens, possibilitam uma leitura no linear, ou seja, uma leitura em blocos de contedo que se conectam por ns ou elos hipertextuais.

    Esto corretas:

    A) 1, 2, 4 e 5 apenas. B) 1, 3, 4 e 5, apenas. C) 2, 3 e 4, apenas. D) 1, 4 e 5, apenas E) 1, 2, 3, 4 e 5.

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    06. Analisando relaes lxico-gramaticais de sentido entre expresses constantes no Texto 2, podemos perceber que:

    A) em Um texto escrito convencionalmente, o sentido expresso o mesmo de um texto escrito eventualmente. B) entre as expresses texto convencional e texto digital, pode-se reconhecer uma espcie de oposio ou de

    antonmia. C) a expresso mapa de leitura tem um sentido obscurecido pelo valor metonmico de sua composio. D) em A rigor, as habilidades mobilizadas para produzir ou ler um hipertexto, a expresso sublinhada sugere o uso de

    uma linguagem pouco cautelosa. E) em necessrio saber se relacionar com a escrita nas diversas mdias em que ela se faz presente, o sentido das

    expresses sublinhadas diferente; pelo sentido, trata-se de uma conjuno e de um pronome, respectivamente.

    07. No trecho: Todas essas possibilidades, embora j estivessem colocadas pelo texto convencional, ampliam-se com o hipertexto, o segmento sublinhado:

    A) constitui um argumento com valor concessivo. B) expressa uma relao semntica de condicionalidade. C) poderia iniciar-se com o conectivo uma vez que. D) contm uma informao central, em relao ao todo da sentena. E) traz um verbo impessoal, sem sujeito expresso, portanto.

    08. Observe o trecho seguinte: A rigor, as habilidades mobilizadas para produzir ou ler um hipertexto so as mesmas que se utilizam para a leitura ou escrita de um texto convencional. No entanto, o hipertexto torna mais evidentes alguns desses processos, como o percurso realizado durante o planejamento e a elaborao do texto e a construo de sentidos pelo leitor. A expresso sublinhada:

    A) tem valor adverbial e poderia ser suprimida sem alterao da clareza de sentido para o todo do trecho. B) significativa, pois marca a direo oposta de sentido que o autor quer emprestar a esse trecho. C) tem valor concessivo e poderia ser substituda por uma outra de igual valor semntico, como ainda que. D) no figura entre os recursos sinttico-semnticos que promovem a coeso do trecho. E) uma expresso que se submete aos padres de flexo de gnero e nmero, como tantas outras do portugus.

    09. Do ponto de vista da concordncia verbal, segundo a norma padro do portugus contemporneo, est correta a seguinte alternativa:

    A) Algumas habilidades mobilizadas para produzir ou ler um hipertexto coincide com aquelas utilizadas para a leitura ou escrita de textos convencionais.

    B) Nenhuma das habilidades mobilizadas para produzir ou ler um hipertexto parecem ser as mesmas utilizadas para a leitura ou escrita de um texto convencional.

    C) Havero habilidades mobilizadas para produzir ou ler um hipertexto que sejam diferentes daquelas utilizadas para a leitura ou escrita de um texto convencional?

    D) Qualquer das habilidades mobilizadas para produzir ou ler hipertextos pode ser objeto de estudo em cursos de lngua portuguesa ou estrangeira.

    E) Podem haver habilidades mobilizadas para produzir ou ler um hipertexto que sejam diferentes daquelas utilizadas para a leitura ou escrita de um texto convencional.

    TEXTO 3

    Argumentao e cidadania

    (1) Saber argumentar no um luxo, mas uma necessidade. No saber argumentar no seria, alis, uma das grandes causas recorrentes da

    desigualdade cultural, que se sobrepe s tradicionais desigualdades sociais e econmicas, reforando-as? No saber tomar a palavra para

    convencer no seria, no final das contas, uma das grandes causas da excluso? Uma sociedade que no favorece, a todos os seus membros,

    os meios para serem cidados, isto , para terem uma verdadeira competncia ao tomar a palavra, seria verdadeiramente democrtica?

    (2) A existncia da retrica largamente tributria do uso que lhe foi atribudo. Nascida em um contexto jurdico, no sculo V antes de Cristo,

    ela se estendeu rapidamente para o domnio poltico. Como nos lembra Pierre Olron, a argumentao s pode intervir se houver a aceitao

    prvia de que um debate seja aberto e se aquele que se prope a defender ou a justificar uma posio tenha o direito de tomar a palavra. O

    sistema democrtico constitui precisamente tal contexto e, a partir de ento, a histria da arte oratria quase se confunde com a histria

    poltica.

    (3) Os antigos romanos, inventores da repblica, compreenderam bem o carter capital da argumentao, pois fizeram dela o ncleo definitivo

    de todo o ensino e o fundamento da cidadania. Deste ponto de vista, necessitamos ainda fazer alguns esforos para sermos modernos.

    (4) Mas o exerccio de uma argumentao cidad , ao mesmo tempo, bastante desviado pelas trgicas possibilidades de manipulao da

    palavra e das conscincias, abertas pelas tcnicas de comunicao do sculo XX, derivadas essencialmente da parte obscura dos antigos

    mtodos da retrica. O poder da mdia, as sutis tcnicas de desinformao, o recurso macio publicidade tornam cada mais necessria uma

    reflexo sobre as condies de uma palavra argumentativa oposta manipulao.

    (Philippe Breton. A argumentao na comunicao. 2 ed. Bauru: Edusc, 2003, p. 19-21. Adaptado)

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    10. O Texto 3 assume grande relevncia para a vida social das pessoas, pois:

    A) analisa as causas das tradicionais desigualdades sociais e econmicas que, no final das contas, so causas de excluso.

    B) divulga ideias que ampliam os conceitos de arte retrica e de sua vinculao com a histria das civilizaes antigas. C) refora a ideia de que os antigos romanos compreenderam bem o carter capital da argumentao; por isso, so

    vistos como inventores da repblica. D) destaca as tcnicas de comunicao surgidas durante o sculo XX, que tiveram como base, essencialmente, os

    antigos mtodos da retrica. E) exalta a funo social da capacidade de argumentao das pessoas e adverte para o perigo da manipulao que

    pode ocorrer pelo uso da palavra.

    11. O primeiro pargrafo do Texto 3 apresenta uma sucesso de interrogaes, que tm como funo:

    A) conferir com o leitor a consistncia das ideias expostas a seguir. B) obter do possvel leitor respostas s principais dvidas do autor. C) despertar o interesse do leitor para manter a atividade da leitura. D) suscitar outras dvidas no leitor com o fim de provocar sua confiana. E) sugerir que o leitor desconhece os tpicos tratados no texto.

    12. Analise o seguinte trecho: O poder da mdia, as sutis tcnicas de desinformao, o recurso macio publicidade tornam cada mais necessria uma reflexo sobre as condies de uma palavra argumentativa oposta manipulao. Nele, o autor:

    A) defende a necessidade da reflexo frente a itens que concorrem para o risco da argumentao manipuladora. B) explica, com pormenores, por que as tcnicas da comunicao argumentativa so socialmente ineficazes. C) detalha as condies comunicativas em que uma argumentao pode chegar a ser manipuladora. D) justifica por que assume uma posio contrria manipulao pelo uso da palavra argumentativa. E) sugere um limite para o recurso publicidade, a qual pode servir argumentao manipuladora.

    13. No texto 3, consta o seguinte fragmento: Como nos lembra Pierre Olron, a argumentao s pode intervir se houver a aceitao prvia de que um debate seja aberto. O verbo sublinhado tambm estaria flexionado conforme a norma padro na alternativa:

    A) O deputado interviu com veemncia na assembleia. B) Eu intervi com veemncia na assembleia. C) A polcia interveio na hora mesma do crime. D) Os professores interviram desde o incio da sesso. E) Tu interviste na hora certa?

    14. Identifique a alternativa em que aparece uma expresso que tem uma funo gramatical claramente explicativa.

    A) Saber argumentar no um luxo, mas uma necessidade. B) Uma sociedade que no favorece, a todos os seus membros, os meios para serem cidados, isto , para terem uma

    verdadeira competncia ao tomar a palavra, seria verdadeiramente democrtica. C) Nascida em um contexto jurdico, no sculo V antes de Cristo, ela se estendeu rapidamente para o domnio poltico. D) No saber tomar a palavra para convencer no seria, no final das contas, uma das grandes causas da excluso? E) Mas o exerccio de uma argumentao cidad , ao mesmo tempo, bastante desviado pelas trgicas possibilidades

    de manipulao da palavra

    15. Do ponto de vista da regncia verbal, analise o seguinte fragmento: A existncia da retrica largamente tributria do uso que lhe foi atribudo. Tambm estaria de acordo com a norma padro a seguinte formulao:

    A) A existncia da retrica largamente tributria do uso de que foi referida. B) A existncia da retrica largamente tributria do uso o qual pode confiar. C) A existncia da retrica largamente tributria do uso de que foi defendida. D) A existncia da retrica largamente tributria do uso a que foi submetida. E) A existncia da retrica largamente tributria do uso o qual foi derivada.

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    TEXTO 4

    Dilogo a melhor estratgia

    (1) Saber ouvir dos principais diferenciais para se alcanar o sucesso na vida pessoal, profissional e empresarial. Podemos chegar a essa concluso ao percebermos a relao de causa e efeito entre comunicao eficaz e aes bem sucedidas. Essa equao pode ser aplicada em diversas reas da atuao humana. No plano pessoal, as pessoas mais realizadas so aquelas que escutam sua voz interior e se abrem compreenso do outro e de si mesmas. Na rea profissional, so mais bem-sucedidos aqueles que escutam suas vocaes, pois se entregam superao dos desafios com entusiasmo e obstinao, conquistando, assim, fontes inesgotveis de trabalho e renda. No campo empresarial, os empreendimentos de maior sucesso so sempre aqueles que ouvem seus clientes e buscam atender as reais demandas do mercado. Vemos, ento, que, nessas trs dimenses, o saber ouvir condio fundamental para a conquista de grandes vitrias. (2) Infelizmente, de um modo geral, a falta de dilogo parece ser predominante nas organizaes. Isto pssimo para a qualidade de vida no trabalho, pois as pessoas acabam enveredando para o caminho do conflito e da competio predatria. A falta de dilogo predispe posturas arrogantes e condutas agressivas, que, na verdade, expressam uma tremenda necessidade de autoafirmao e inabilidade para o relacionamento. (3) O segredo do dilogo bem sucedido simples. Antes de tudo, necessrio um estado de esprito favorvel convivncia da diversidade humana. Da em diante, a comunicao eficaz ser resultante da postura de saber ouvir e dar retorno ao interlocutor. ter interesse pela opinio do outro. ter abertura para compartilhar informaes, ideias, sentimentos, sempre respeitando os pontos de vista divergentes do seu. No podemos considerar nossa opinio como verdade inquestionvel. Precisamos ter flexibilidade para rever conceitos e refletir sobre a lgica de opinies contrrias s nossas. (4) Ou seja, tanto para pessoas como para empresas, dos mais diversos portes, a evoluo passa pelo circuito do dilogo, base slida para o crescimento e o desenvolvimento.

    (Gustavo Gomes de Matos. O Estado de S. Paulo. 17 de dez. 2006. Adaptado).

    16. Analisando o teor das informaes presentes no texto, o autor estabelece uma relao de causa e efeito entre:

    A) verdade inquestionvel e flexibilidade para rever conceitos. B) comunicao eficaz e necessidade de autoafirmao. C) falta de dilogo e posturas arrogantes e condutas agressivas. D) a conquista de grandes vitrias e competio predatria. E) desenvolvimento e aes bem sucedidas.

    17. A srie de palavras que so formadas com o acrscimo de um prefixo de sentido negativo est na alternativa:

    A) impor, desdizer, inflamar. B) desfavorvel, inabilidade, inesgotvel. C) ingesto, indignao, ineficcia. D) informao, interlocuo, infelizmente. E) inquestionvel, inflamvel, interior.

    18. No trecho: Isto pssimo para a qualidade de vida no trabalho, pois as pessoas acabam enveredando para o caminho do conflito, a ocorrncia da expresso sublinhada:

    A) sugere falta de clareza de quem escreve. B) contraria as normas do discurso em norma culta. C) tpica dos contextos sociais da informalidade. D) aproxima o texto escrito dos padres da oralidade. E) exige que se volte a partes anteriores do texto.

    TEXTO 5

    Anedota blgara

    Era uma vez um czar naturalista Que caava homem. Quando lhe disseram que tambm se caam borboletas e andorinhas, ficou muito espantado e achou uma barbaridade. (Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa e prosa. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Editora Jos Aguilar, 1973, p. 71).

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    19. O poema de Drummond poderia ilustrar um comentrio jornalstico que tivesse como tema central:

    A) Os episdios das descobertas mais recentes que resultaram da pesquisa cientfica em Biologia.

    B) As condies ecolgicas que propiciam o surgimento de novas espcies de animais de pequeno porte.

    C) A discriminao sofrida pelo gnero feminino mesmo em sociedades democrticas.

    D) Os nveis intolerveis de violncia a que pode chegar a incoerncia humana.

    E) Os riscos que a prtica da caa pode trazer preservao da fauna nacional.

    TEXTO 6

    (Camargo, Jose Eduardo; Soares, l. O Brasil das placas. So Paulo: Panda Books, 2007, p.109. Adaptado)

    20. Esse cartaz pretende convencer o pblico em relao a um dos grandes problemas atuais, sobretudo dos grandes centros urbanos. Como estratgia de convencimento, o autor do cartaz optou por:

    1) combinar elementos verbais e no verbais, com intuito de conferir maior expressividade e poder de convencimento sua mensagem.

    2) usar a palavra animal, no sentido pejorativo, com o fim de ressaltar a desumanizao implicada na situao exposta.

    3) usar o termo pegada, destoando do outro animal, que, por isso, tem sua fora argumentativa atenuada, como poderia ocorrer em outro contexto.

    4) representar, iconicamente, as pistas do criminoso procurado por diferentes vestgios de sua delinquncia.

    5) estabelecer uma relao com outros gneros de texto da comunicao social atravs de uma imagem que sugere delito e culpabilidade.

    Esto corretas:

    A) 1, 2, 3, 4 e 5. B) 1, 2, 4 e 5, apenas. C) 2, 3 e 4, apenas. D) 3, 4 e 5, apenas. E) 1, 3 e 5, apenas.

    Noes de Informtica

    21. Indique a alternativa que apresenta exemplos apenas de sistemas operacionais:

    A) Microsoft Word, Windows XP e Linux. B) Mac Os X, Windows Explorer e MS DOS. C) Linux, MS DOS e Microsoft Office. D) Internet Explorer, Windows 7 e Microsoft

    PowerPoint. E) Windows 98, Linux e Mac Os X.

    22. Considere o conjunto de botes ou comandos do Microsoft Word 2010 (verso em portugus, padro). Indique, dentre as alternativas seguintes, qual apresenta um grupo de comandos ou botes que esto numa mesma aba.

    A) Justificar texto, Pincel de Formatao e Margens. B) Negrito, Contar Palavras e Gravar Macro. C) Tabela, Equao e Centralizar texto. D) Contar Palavras, Ortografia e Gramtica e Novo

    Comentrio. E) Sublinhado, Layout de Impresso e Colunas.

    23. Suponha que, no Linux, um arquivo ou pasta possui as seguintes permisses de acesso: drwxrwxr--. Suponha que foi executado o comando: chmod go-wx. Pode-se afirmar que, aps esse comando:

    A) os usurios do grupo (exceto o dono) no podem acessar a pasta, embora outros usurios possam.

    B) nenhum usurio, com exceo do dono, pode acessar ou modificar a pasta.

    C) os usurios do grupo (exceto o dono) no podem executar o arquivo, embora outros usurios possam.

    D) apenas os usurios do grupo podem modificar e executar o arquivo.

    E) todos os usurios podem modificar e acessar a pasta.

    24. Suponha que, no Linux, estamos interessados em desativar um determinado processo que est em execuo, bem como todos os processos criados por ele que esto em execuo, os quais nos so desconhecidos. Indique a alternativa que apresenta as aes que possibilitam resolver o problema (desativar o processo-pai e seus processos-filhos que no sabemos quais so).

    A) Executar o comando ps aux seguido de chamadas de kill -9 PID, onde PID o nmero do processo.

    B) Executar o comando pstree p seguido de chamadas de kill -9 PID, onde PID o nmero do processo.

    C) Executar o comando pkill -9 PNi, onde PNi o nome do processo, quantas vezes for necessrio.

    D) Executar o comando pstree p | kill -9 PID onde PID o nmero do processo-pai.

    E) Executar o comando ps aux seguido de kill -9 PID, onde PID o nmero do processo-pai.

    25. Dos dispositivos de softwares listados a seguir, escolha o nico que agrega segurana ao sistema:

    A) Keylogger. B) Trojans. C) Firewall. D) Phishing. E) Pharming.

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    26. Considere uma tabela no Microsoft Excel com os seguintes dados: (a) as clulas A1, A2, A3, A4 e A5 foram preenchidas, respectivamente, com os seguintes valores: 1, 2, 3, 4 e 5; (b) As clulas B1, B2, B3, B4 e B5 foram preenchidas, respectivamente, com as seguintes frmulas: =SOMA(A1:A5), =MULT(B1;A2), = MEDIA(A2;A4), =PAR(A3) e =IMPAR(A3). Os resultados numricos das clulas B1, B2, B3, B4 e B5 so, respectivamente:

    A) 15, 12, 3, FALSO e VERDADEIRO. B) 6, 30, 9, VERDADEIRO e FALSO. C) 15, 30, 3, FALSO e VERDADEIRO. D) 6, 12, 9, FALSO e VERDADEIRO. E) 6, 12, 9, VERDADEIRO e FALSO.

    27. No Microsoft PowerPoint, para usufruir dos recursos do Modo de Exibio do Apresentador, tais como anotaes e tempo de apresentao, necessrio:

    A) Ocultar o slide. B) Apertar a tecla F5. C) Apertar as teclas Shift + F5. D) Utilizar, pelo menos, dois monitores. E) Abdicar do uso da tela cheia.

    28. Sabe-se que IMAP e POP permitem o download de mensagens dos servidores de email (exemplo: Gmail) para serem acessados por programas como o Microsoft Outlook ou Thunderbird mesmo sem acesso Internet. Sobre o acesso IMAP e POP, possvel afirmar que:

    A) implica custo financeiro para o usurio. B) o Acesso IMAP permite sincronizao dupla entre

    o cliente de email (exemplo: Microsoft Outlook) e o servidor de email (exemplo: Gmail).

    C) o POP tende a perder mensagens de email. D) o IMAP possui apenas um mode de comunicao

    entre o cliente de email (exemplo: Microsoft Outlook) e o servidor de email (exemplo: Gmail).

    E) o POP pode fazer vrios downloads da mesma mensagem.

    29. O Sistema Operacional Windows fornece opes de acessibilidade para usurios com necessidades especficas. So opes nativas de acessibilidade, exceto:

    A) lupa. B) teclado virtual. C) narrador de tela. D) alto contraste. E) tradutor para LIBRAS.

    30. Considerando o navegador Google Chrome rodando no Sistema Operacional Windows, os atalhos Ctrl+N, Ctrl+T, Ctrl+Shift+N, Ctrl+Shift+T, Ctrl+W e Alt+F4 cumprem, respectivamente, as seguintes funes:

    A) abrir nova guia; abrir nova janela; abrir nova guia annima; reabrir ltima janela fechada; fechar a janela; fechar a guia.

    B) abrir nova janela; abrir nova guia; abrir nova janela annima; abrir ltima guia fechada; fechar a guia; fechar a janela.

    C) abrir nova guia annima; abrir nova guia; reabrir ltima janela fechada; fechar a guia; fechar a janela; abrir nova janela.

    D) abrir nova janela; abrir nova guia annima; abrir nova guia; reabrir ltima janela fechada; fechar a guia; fechar a janela.

    E) fechar a guia; fechar a janela; abrir nova janela; abrir nova guia annima, abrir nova guia, reabrir ltima janela fechada.

    31. No registro do Windows, a chave HKEY_LOCAL_MACHINE contm informaes sobre configuraes:

    A) do usurio logado no sistema.

    B) do hardware e do sistema operacional. C) de compatibilidade com Windows de 16 bits. D) de aparncia do Windows e das efetuadas pelo

    usurio. E) do hardware e das escolhas do usurio.

    32. Considere que no Linux temos dois arquivos de texto: arq1 e arq2. As palavras que constam em arq1 so (uma por linha): Bola, Pato, Ave e Cola. As palavras que constam em arq2 so (uma por linha): losango, asa, bode e peixe. Considere que foi executado o comando: cat arq1 arq2 | sort | head n 6 | tail n 1 > arq3. O contedo de arq3 :

    A) bode B) Pato C) peixe D) Cola E) Bola

    33. Dado um arquivo denominado test com permisses de uso -rw-r-xr--, qual comando Linux pode-se utilizar para mudar estas permisses para -rwxrw-r-- ?

    A) chmod u-x,g-x,o+w test B) chmod test u+x,g-x,g+w C) chmod u+x,g-r,g+x test D) chmod test u+x,g-x,o+w E) chmod u+x,g-x,g+w test

    34. O sistema OpenLDAP, utilizado em servidores Linux, serve para acessar e manter servios de informao de diretrio distribudo sobre uma rede IP. O comando que permite que o usurio verifique o acesso a uma lista de atributos :

    A) slapcat B) slapindex C) slapacl D) slapadd E) slaptest

    35. Sejam os arquivos seq1.txt e seq2.txt com os seguintes contedos 7 3 11 e 5 1 9, respectivamente. Qual o resultado da execuo do seguinte comando Linux: cat seq2.txt seq1.txt | sort -r | wc w ?

    A) 5 B) 6 C) 7 D) 4 E) 8

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    Conhecimentos Especficos

    36. Todas as linguagens (verbais e no verbais) compartilham uma caracterstica importante so sistemas de signos usados para a comunicao (PETTER, 2006, p.17). Tais signos so identificados como unidade mnima provida, necessariamente, de:

    A) significante e significado. B) eixo sintagmtico e eixo paradigmtico. C) polissemia e homonmia. D) sincronia e diacronia. E) sentido e contexto.

    37. A compreenso da linguagem verbal um processo complexo que envolve a ativao de um cdigo coletivo de representao e comunicao e, ainda, a reconstruo do contexto onde ocorre o evento da interao. Com base nesse princpio, assinale a alternativa em que est correta a interpretao do texto abaixo, do chargista Jota A, publicado no Jornal do Brasil.

    A) No contexto da interao, os nmeros assumem um valor secundrio para permitir a compreenso da metfora proposta na interface do texto verbal com o no verbal.

    B) Para compreender o texto, o leitor precisa ativar um conhecimento prvio acerca do contexto a que possivelmente se possa remeter a procura por um remdio.

    C) A expresso n na garganta, dado o seu carter denotativo, dispensa a referncia aos elementos participantes do contexto situacional.

    D) As expresses faciais do suposto doente, que procura um remdio, desqualifica sua condio de precariedade e urgncia na procura de soluo.

    E) A charge um gnero de texto em que os elementos verbais, sozinhos, expressam todo o sentido pretendido.

    38. Os princpios da arbitrariedade do signo lingustico e do carter linear do significante pem em destaque a principal caracterstica da linguagem verbal: num estado de lngua, tudo se baseia em relaes (SAUSSURE, 2006, 142). Com base nesse pressuposto, analise os trs enunciados abaixo.

    1) Contrate um revisor de textos para fazer o trabalho, afinal, ele figura essencial nas editoras.

    2) Os estudantes so dependentes de seus professores.

    3) Existe uma regra constitucional impedindo que sejam feitas alteraes no processo eleitoral no perodo de um ano anterior eleio. O artigo 16 da Constituio diz que leis no podem alterar as regras eleitorais, mas h dvida se essa limitao aplica-se a emendas constitucionais.

    Assinale, em seguida, a alternativa que corresponde ao tipo de relaes sinttico-semnticas estabelecidas entre as partes destacadas dos enunciados.

    A) Todas as alternativas destacam sintagmas

    nominais, como referncia genrica, de natureza conceitual.

    B) Os enunciados (1) e (3) destacam sintagmas nominais, como referncia genrica catafrica.

    C) O enunciado (1) destaca quatro sintagmas nominais, como referncia genrica, sendo o terceiro sintagma uma anfora do primeiro.

    D) Em (2), o termo destacado corresponde a um sintagma nominal que retoma, anaforicamente, o termo os estudantes.

    E) O enunciado (3) o nico em que os sintagmas nominais destacados guardam entre si uma relao de equivalncia referencial.

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    39. Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que no corresponde ao sentido do texto e s inferncias cabveis ao plano da enunciao.

    A partir do final da dcada de 80 e incio da dcada de 90 [do sculo XX], como nos mostra Soares (1998), passamos a adotar uma concepo de lngua como discurso, pautados nos movimentos das cincias do domnio da linguagem como a Lingustica, a Psicolingustica, a Lingustica Textual, a Pragmtica, a Anlise do Discurso, cujas mudanas no nosso modo de ver a lngua nos possibilitaram pensar um currculo para o ensino de Lngua Portuguesa que vislumbrasse a linguagem como instrumento de insero social e como constituinte de identidades sociais. [...] Muitas so as necessidades de uma sociedade que vivencia intensas mudanas, e a Escola parte tambm desse mundo em permanente transformao. Nada mais justo do que todos os atores sociais que fabricam o cotidiano da escola reclamarem por condies materiais efetivas ao sucesso escolar, sobretudo pelo subsdio das novas tecnologias de ensino. Mas de nada adianta, para ns professores e professoras de Lngua Portuguesa, dotar nossas escolas de bens tecnolgicos da sociedade da informao, se no avanarmos em relao s nossas concepes, se continuarmos presos viso da gramtica tradicional alheios diversidade lingustica do nosso povo, se permanecermos apticos diante da importncia da leitura das produes culturais hodiernas, verbais e no verbais, de nossos escritores e artistas eruditos e populares.

    (LUCIANO, D. T.; BARBOSA, M. L. Metodologia I. In: LUCIANO D. T. & PIRES, C. L. (orgs.) Dimenso Transdisciplinar na Formao do professor. Recife: Ed. da UFPE, 2011. (p.332-333).

    A) A anlise da lngua materna deve ser capaz de levar compreenso de que o uso da linguagem verbal uma atividade discursiva histrica e socialmente situada. Isto no implica dispensar a explorao das normas gramaticais.

    B) Na atualidade, o profissional que lida diretamente com a linguagem precisa ter alargada sua compreenso de lngua. Deve atualizar sua metodologia de leitura e escrita, passando a incluir as produes culturais do sculo XXI.

    C) A boa formao de um revisor de texto tambm decorre da atuao de uma escola que promova o conhecimento dos fenmenos de linguagem como instrumento de insero social e de constituio das identidades sociais.

    D) necessrio atualizar as concepes, os mtodos e as tcnicas de anlise do portugus contemporneo, bem como as noes de lngua e de gramtica subjacentes prtica da anlise lingustica.

    E) A anlise e o estudo da lngua portuguesa devem atualizar os seus mtodos e concepes, mantendo a submisso gramtica do portugus europeu, com vistas a garantir fidelidade s suas origens.

    40. Analise o seguinte trecho, fragmento do texto anterior: Mas de nada adianta, para ns professores e professoras de Lngua Portuguesa, dotar nossas escolas de bens tecnolgicos da sociedade da informao, se no avanarmos em relao s nossas concepes, se continuarmos presos viso da gramtica tradicional alheios diversidade lingustica do nosso povo, se permanecermos apticos diante da importncia da leitura das produes culturais hodiernas, verbais e no verbais, de nossos escritores e artistas eruditos e populares. Nesse trecho, em relao aos profissionais que lidam com o estudo da lngua, se prioriza, explicitamente, a defesa:

    A) da insero de bens tecnolgicos no trabalho da escola. B) das concepes propostas pela gramtica tradicional. C) da constante ampliao e renovao de suas bases tericas. D) da diversidade lingustica que caracteriza a populao. E) das produes culturais verbais e no verbais.

    41. A conciso e as frases curtas so desejveis em alguns gneros, como a notcia, o currculo, o e-mail, o bilhete etc. J em outros gneros, como reportagens, editoriais, artigos de opinio, essas caractersticas so vistas com flexibilidade, pois o que determina a linguagem de um texto escrito seu leitor, a inteno pretendida pelo autor ao escrever seu texto, os efeitos de sentido que pretende criar, o gnero de que faz uso e o contexto em que o texto vai circular. Conforme as orientaes expostas no pequeno fragmento transcrito, o revisor de texto deve estar atento a que:

    1) existe flexibilidade em relao s recomendaes de como garantir que os textos fujam ao detalhamento de informaes.

    2) qualquer texto escrito est sujeito a injunes do contexto de quem o produz e da situao em que vai circular. 3) as frases curtas so uma garantia de que, independentemente do texto, est assegurada a relevncia comunicativa

    do gnero exposto. 4) o segmento J em outros gneros antecipa ao leitor a ocorrncia de uma ideia em contraste com a anterior.

    Esto corretas:

    A) 1, 2 e 4, apenas. B) 1, 3 e 4, apenas. C) 1, 2 e 3, apenas. D) 2 e 4, apenas. E) 1, 2, 3, e 4.

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    42. Conforme o ponto de vista cientfico defendido por Bakhtin e muitos de seus seguidores, os gneros textuais so: a) aes scio-histricas; b) aes de linguagem relativamente estveis. Admitir esses princpios implica admitir que os gneros textuais:

    A) aceitam que a forma de composio e a funo comunicativa dos gneros permanecem em qualquer contexto de ocorrncia.

    B) so prticas sociais complexas e mutveis, pois resultam dos universos culturais em que so produzidos e circulam.

    C) carecem de sistematicidade, uma vez que se realizam conforme as determinaes estruturais de cada lngua.

    D) no domnio particular da oralidade, fogem a esse padro de estabilidade, j que a realizao oral da lngua naturalmente heterognea.

    E) resistem s acomodaes que, por acaso, so impostas pelos usurios da linguagem, pois a identidade da lngua precisa ser preservada.

    43. Em geral, os artigos cientficos devem exibir declaraes como:

    A) Eu acho que... B) Os dados tm revelado que... C) Em minha opinio... D) Parece-me que... E) Conforme minha apreciao...

    44. Assumindo-se a perspectiva bakhtiniana de definio de gneros textuais, possvel identificar, no plano composicional comum a cada gnero, especificidades quanto ao contedo temtico e ao seu tipo de organizao. Dentro desse paradigma, os gneros se conformam a diferentes tipos, segundo os quais so estruturados. Observe os enunciados a seguir e classifique-os de acordo com os tipos textuais (sequncias tipolgicas) a que pertencem.

    1) Os candidatos devem: fazer sua inscrio; indicar sua opo de preferncia; recolher a taxa correspondente sua escolha; responder ao questionrio em anexo...

    2) H trs mtodos de investigao pelos quais possvel se chegar a resultados que permitam apresentar generalizaes sobre o objeto da pesquisa. O primeiro deles...

    3) Foi na ltima semana do ano que tudo comeou. Ao entrar no edifcio onde morava, o sol j se ia distante...

    4) O investimento em educao deve ter por meta garantir a qualidade do ensino, o que apenas possvel quando a ateno tambm se volta para o investimento em pesquisa.

    5) A vtima, Jos Joaquim da Silva, 63 anos, era natural de Recife e residente Rua 21 do Alto da Cruz...

    Da anlise desses enunciados, conclui-se que:

    A) os enunciados (1) e (2) so do tipo argumentativo.

    B) o enunciado (3) expositivo, e o (4) narrativo. C) o enunciado (2) expositivo, e o (4)

    argumentativo. D) o enunciado (1) injuntivo, e o (5) expositivo. E) o enunciado (3) descritivo, e o (4) injuntivo.

    45. Identifique a alternativa que nomeia gneros textuais cujas caractersticas sociocomunicativas, normalmente, apresentam predominncia tipolgica semelhante.

    A) Curriculum vitae, carta do leitor; texto de opinio. B) Narrativa de aventura; notcia; bula de remdio. C) Relatrio cientfico, instrues de uso, fbula. D) Carta de reclamao, editoriais, resenha crtica. E) Ensaio biogrfico; reportagem; edital de

    concurso.

    46. A charge um gnero textual que, em geral, exerce com bastante clareza uma determinada funo comunicativa, revelando, assim, uma forma de produo tpica e, por outro lado, estabilizando as estratgias, tambm tpicas, de leitura. Considerando esse princpio, assinale a alternativa que corresponde funo predominante na exposio da charge ilustrada a seguir.

    A) Funo conativa B) Funo ftica C) Funo expressiva D) Funo metalingustica E) Funo potica

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    47. Nos discursos opinativos, so muito frequentes as ocorrncias de expresses que revelam os sentimentos ou as atitudes do autor em relao ao que ele afirma. Analise os fragmentos de discurso a seguir e os comentrios que so feitos em relao a eles.

    1) Em: No meu modo de ver, as duas situaes mais graves que perduram na educao brasileira so: a m qualidade do ensino e a no reduo do analfabetismo., o autor expressa seu prprio ponto de vista.

    2) Em: O que o Brasil tem que fazer melhorar a qualidade do ensino e reduzir o analfabetismo., o autor expressa em relao ao que diz um sentido de obrigatoriedade.

    3) Em: O Brasil no melhora sua qualidade em educao enquanto no reduzir o analfabetismo entre a populao mais jovem., o autor usa uma linguagem cautelosa, no incisiva.

    4) Em: Felizmente, o Brasil descobriu os ncleos de seu fracasso educacional: m qualidade do ensino e altas taxas de analfabetismo, o autor manifesta sua aprovao em relao ao que afirma.

    Esto corretos os comentrios em:

    A) 1, 2, 3 e 4. B) 2, 3 e 4, apenas. C) 1, 2 e 4, apenas. D) 1, 3 e 4, apenas. E) 1, 2 e 3, apenas.

    48. Na reviso de texto de gneros acadmicos, o revisor pode auxiliar o autor a escolher a melhor forma de citar o discurso de outro autor para atender a um certo propsito. Nesse trabalho eminentemente intertextual, considerando a hiptese de o autor pretender colocar em relevo a sua adeso ao discurso citado, aponte a forma que melhor cumpre esse

    propsito.

    A) Segundo o linguista Luiz Antnio Marcuschi (2005), vivemos em um mundo altamente grafocntrico. B) O linguista L. A. Marcuschi (2005) afirma, com propriedade, que vivemos em um mundo altamente grafocntrico. C) Alguns estudiosos, como o linguista L. A. Marcuschi (2005), consideram o mundo de hoje como altamente

    grafocntrico. D) Em artigo publicado em 2005, L. A. Marcuschi defende a ideia de que se vive, hoje, em um mundo altamente

    grafocntrico. E) L. A. Marcuschi (2005) destaca que vivemos em um mundo altamente grafocntrico; mas, na verdade, as pessoas,

    hoje, esto mais atentas oralidade.

    49. No desenvolvimento de um texto expositivo (como um artigo cientfico), extremamente relevante para sua coeso e coerncia:

    1) a manuteno do tema e a introduo de subtemas. 2) informaes novas que vo se articulando com as anteriores. 3) a seleo de palavras que guardam contiguidade semntica. 4) o uso de figuras de linguagem, como as expresses metafricas. 5) o uso de pronomes retos e oblquos da primeira pessoa do singular. Esto corretas, apenas:

    A) 1, 2 e 3. B) 1, 3 e 4. C) 1, 3 e 5. D) 2, 4 e 5. E) 4 e 5.

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    50. Comumente, a interpretao do sentido de um texto depende dos conhecimentos prvios que o leitor deve acionar no momento da leitura, servindo-lhe de ancoragem compreenso do significado pretendido pelo autor. De modo especfico, o fenmeno da intertextualidade , assim, um atributo do texto que precisa ser percebido pelo leitor. Observe os dois exemplos de textos a seguir e marque a alternativa cujo enunciado no corresponde discusso da intertextualidade

    presente nos exemplos dados.

    Os Doutores da Sade advertem:

    rir em excesso pode causar bem-estar.

    O Ministrio da Sade adverte:

    ENVELHECER BEM FAZ BEM SADE.

    1) Embora no estejam explicitadas as fontes dos textos acima, os enunciadores de ambos esperam, igualmente, que os textos-fonte faam parte da memria social do leitor.

    2) Ambos os textos, ilustrando o fenmeno da intertextualidade, evidenciam o fato de que nossas prticas comunicativas so altamente maleveis, flexveis ou plsticas: algum pode produzir um gnero de texto no formato de outro.

    3) Nos dois casos, possvel afirmar que estamos diante de uma intertextualidade apenas lingustica, pelo fato de os textos originais terem sofrido expressivas alteraes em sua forma de composio.

    4) No fenmeno da intertextualidade, a construo de sentido se d no jogo entre o texto e seu leitor, exigindo deste uma participao ativa na construo do intertexto onde a compreenso se d.

    Esto corretas:

    A) 1, 2, 3 e 4. B) 1, 2 e 3, apenas. C) 1, 2 e 4, apenas. D) 2 e 4, apenas. E) 3 e 4, apenas.

    51. Mesmo com toda a contribuio terica das pesquisas lingusticas nos ltimos trinta anos, h, ainda, um pensamento equivocado acerca da existncia de fatores que ameaam a existncia das lnguas e de sua gramtica. A partir desse comentrio, observe a charge a seguir.

    Aps a anlise do texto acima, um exemplar do que pensam algumas pessoas sobre a lngua portuguesa, no podemos

    afirmar que a charge:

    A) advoga que as autoridades devem controlar os usos da lngua, a fim de garantir, inclusivamente, a manuteno dos padres ortogrficos oficialmente prescritos.

    B) pretende defender a ideia de que a linguagem das instituies pblicas, nas condies atuais, responsvel pelo assassinato da lngua portuguesa.

    C) reitera a necessidade de rigor com que devem ser tratados os usurios da lngua no padro, capazes que so de ameaar a sobrevivncia da lngua.

    D) contraria o imaginrio coletivo que acredita ser necessrio policiamento para a lngua, aspecto sugerido pela figura da autoridade, reforando a ideia de que necessria o controle dos crimes e de suas respectivas razes.

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    E) sugere que os usurios no esto dando a devida ateno correo ortogrfica, sendo necessrio maior policiamento dos revisores em suas edies de texto.

    52. A ideia de assassinato da lngua portuguesa afronta os princpios cientficos defendidos pela teoria:

    A) da anlise do discurso. B) da sintaxe estruturalista. C) da semntica enunciativa. D) da lingustica de texto. E) da variao lingustica.

    53. Aps o desenvolvimento da cincia lingustica ocorrido no sculo XX, no mais se sustentam algumas avaliaes sobre os usos lingusticos. Ao revisor interessa diretamente ponderar sobre a adequao desses usos a seu respectivo contexto comunicativo. Considerando esse princpio, analise os enunciados abaixo e as referncias que so feitas a seus contextos de uso, o que implica avaliar a sua adequao a esses contextos.

    1) Cara, eu conheo ele desde muito tempo. Tu j tinha visto ele antes? (Contextos informais, com prevalncia da oralidade coloquial).

    2) O senhor me desculpe, mas eu no a vejo desde ento. No obstante, poderamos tentar um novo contato. (Contexto que j implica uma certa dose de formalidade, sobretudo em contextos de uso da escrita).

    3) A turma dos revisores perdeu literalmente a cabea. O chefo da equipe agrediu o colega com um soco bem certeiro. (Contexto formal, em uma situao de apresentao oral pblica).

    4) V. Exa. est equivocada quanto aos resultados da ltima pesquisa. A estimativa dos percentuais colhidos aponta para a possibilidade de futuros retrocessos. (Contexto formal de interao e relaes de no intimidade entre os interlocutores).

    Esto corretas as indicaes em:

    A) 1, 2, 3 e 4. B) 2, 3 e 4, apenas. C) 1, 2 e 4, apenas. D) 1, 3 e 4, apenas. E) 1, 2 e 3, apenas.

    54. Considere o enunciado dirigido por uma criana sua me: Me, eu preciso desengordar!. O emprego da forma verbal sublinhada revela que a criana:

    1) ainda no sistematizou certas irregularidades da lngua, mas j apreendeu alguns conceitos os quais utiliza para se comunicar com eficincia.

    2) formula um uso agramatical, isto , que no existe na lngua portuguesa, e que evidencia que ela ainda no est apta a comunicar-se com segurana.

    3) no domina as estruturas gramaticais formuladas pela gramtica normativa, isto , aquelas relativas norma culta, o que dificulta a compreenso do enunciado.

    4) prope um uso que parte de estruturas j conhecidas da lngua, indicando o domnio de um conhecimento lingustico intuitivo, isto , de uma gramtica internalizada.

    Esto corretas, apenas:

    A) 1, 2 e 3. B) 1 e 3. C) 1 e 4. D) 2 e 3. E) 2 e 4.

    Todos ouvimos diariamente pessoas falando diversamente, isto , segundo regras parcialmente diversas, conforme quem fala seja de uma ou outra regio, de uma ou outra classe social, fale com um interlocutor de um certo perfil ou de outro, segundo queira vender uma imagem ou outra. (Srio Possenti)

    55. O texto acima aborda um dos temas mais relevantes para quem estuda ou trabalha com linguagem. Um ttulo adequado a seu sentido global seria:

    A) Lngua e fala. B) Intertextualidade e polifonia. C) Interlocuo e linguagem. D) Heterogeneidade lingustica e contexto. E) A fala e suas regras.

    O Protocolo de Kyoto

    Preocupado com as consequncias do efeito estufa e do

    aquecimento global, um grupo de pases negociou em Kyoto

    (Japo) um tratado internacional firmando compromissos para

    reduzir a emisso de gases poluentes para a atmosfera. O acordo

    entrou em vigor em 2004 aps a assinatura da Rssia, com

    validade at 2012. Os signatrios do protocolo representam 55%

    dos pases que, juntos, produzem 55% dessas emisses, condio

    prevista no acordo para a efetivao das medidas. Os EUA, ento

    sob a presidncia de George W. Bush (que governou entre 2001 e

    2008), no ratificaram o tratado alegando que a implementao das

    medidas causaria impacto negativo na economia do pas.

    56. Suponhamos que estivesse em anlise a forma como se promoveu a coeso nesse fragmento de reportagem. O revisor de texto chegou, corretamente, seguinte concluso:

    A) entre o primeiro e o segundo perodo, faltou uma conjuno que expressasse uma relao de causa.

    B) a meno a Rssia afetou a articulao entre partes do texto, pois no se apoia em uma referncia anterior.

    C) os termos sublinhados so retomadas anafricas de referncias feitas anteriormente no texto.

    D) no fragmento: Os EUA (...) no ratificaram o tratado, o termo destacado rompe com a sequncia temtica do texto.

    E) a referncia a George W. Bush coesiva, pois funciona como sujeito da forma verbal alegando.

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    57. Analise o trecho: Preocupado com as consequncias do efeito estufa e do aquecimento global, um grupo de pases negociou em Kyoto (Japo) um tratado internacional firmando compromissos para reduzir a emisso de gases poluentes para a atmosfera. O trecho destacado est adequado a esse fragmento, pois funciona como:

    A) uma advertncia, acerca dos riscos implicados na ocorrncia.

    B) uma hiptese, relacionada a possveis causas do evento.

    C) uma possibilidade, em relao ao que poderia acontecer em seguida.

    D) uma ressalva, pois o evento no parece merecer credibilidade.

    E) uma justificativa, que d a razo pela qual o evento aconteceu.

    58. A relevncia de se apresentar, em um texto expositivo, dados numricos ou informaes estatsticas poderia ser justificada com base no seguinte argumento:

    A) a objetividade garantia da coerncia lingustica, pois, em geral, as palavras so marcadas pela polissemia.

    B) os dados numricos possibilitam uma abordagem mais precisa, objetiva e impessoal das informaes.

    C) todo texto, de qualquer gnero, precisa ser exposto com o apoio legtimo de elementos do mundo real.

    D) a incluso, em um texto, de informaes estatsticas garante sua sequncia coesiva e sua intertextualidade.

    E) um texto em que apaream dados estatsticos garantia de que no serve manipulao de informaes.

    59. Observe os enunciados abaixo, quanto ao emprego das formas verbais em seus devidos tempos e modos. Assinale a alternativa em que todas as formas verbais se ajustam ao padro da flexo verbal em lngua portuguesa.

    A) Se os pases reunidos em Kyoto manterem sua posio em relao aos riscos da emisso de gases poluentes para a atmosfera, podemos ter esperanas.

    B) Se os pases reunidos em Kyoto proporem um acordo para reduzir a emisso de gases poluentes para a atmosfera, podemos ter esperanas.

    C) Se o mundo ocidental ver que deve acontecer um acordo para reduzir a emisso de gases poluentes para a atmosfera, as solues vo aparecer.

    D) Quando os pases reunidos em Kyoto impuserem os dados de seus compromissos, em relao aos riscos da emisso de gases poluentes para a atmosfera, poderemos ter esperanas.

    E) Os pases reunidos em Kyoto, at o momento, manteram sua posio em relao aos riscos da emisso de gases poluentes para a atmosfera.

    60. Assinale a alternativa em que a concordncia verbo-nominal est inteiramente conforme as normas do portugus padro.

    A) Qual dos pases negociaram, em Kyoto (Japo), um tratado internacional firmando compromissos para reduzir a emisso de gases poluentes para a atmosfera?

    B) Nenhum dos pases presentes aceitaram negociar, em Kyoto (Japo), um tratado internacional firmando compromissos para reduzir a emisso de gases poluente para a atmosfera.

    C) A implementao das medidas causariam impacto negativo na economia do pas, disseram os lderes da proposta.

    D) O preo das medidas repercutiriam, com impacto negativo, sobre a economia do pas, disseram os lderes da proposta.

    E) Deve haver acordos sobre as medidas destinadas a um tratado internacional para reduzir a emisso de gases poluentes para a atmosfera.

    61. Analise os recursos lxico-gramaticais que conferem coeso ao seguinte trecho: Assim como acontece no plano da economia, dois Brasis coexistem na rea da sade. O primeiro, velho conhecido, aquele da esquistossomose, da febre amarela e da subnutrio infantil, entre outras pragas do subdesenvolvimento. O segundo, para o qual ainda no se d a devida ateno, o do stress, do sedentarismo e da gordura.

    1) Em termos como esquistossomose, febre amarela, subnutrio infantil h afinidade semntica, o que sinaliza entre eles um elo coesivo.

    2) H, nas expresses plano da economia e rea da sade, um paralelismo sinttico-semntico que liga dois segmentos do texto.

    3) Na referncia a outras pragas do subdesenvolvimento, o termo sublinhado um termo geral que resume referncias anteriores.

    4) Em O primeiro, velho conhecido retoma a expresso anterior plano da economia.

    Esto corretos os comentrios em:

    A) 1, 2, 3 e 4. B) 2, 3 e 4, apenas. C) 2 e 3, apenas. D) 1 e 4, apenas. E) 1, 2 e 3, apenas.

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    62. Observe ainda os sentidos expressos nesse trecho: Assim como acontece no plano da economia, dois Brasis coexistem na rea da sade. O primeiro, velho conhecido, aquele da esquistossomose, da febre amarela e da subnutrio infantil, entre outras pragas do subdesenvolvimento. O segundo, para o qual ainda no se d a devida ateno, o do stress, do sedentarismo e da gordura. Considerando a coerncia pretendida para esse trecho, analise os seguintes comentrios.

    1) A existncia de dois Brasis vista em reas distintas.

    2) A subnutrio uma das pragas do subdesenvolvimento.

    3) No se d a devida ateno ao plano da economia.

    4) O prefixo em coexistem tem o mesmo sentido do que ocorre em sintonia.

    Esto corretas, apenas:

    A) 1, 2 e 4. B) 1, 2 e 3. C) 1 e 4. D) 2, 3 e 4. E) 2 e 3.

    O trabalho do revisor de texto profissional

    Garantir que um documento escrito esteja claro nem

    sempre bvio. Muitas vezes, as ideias so boas, mas aparecem mal formuladas. a que entra o revisor de texto, para garantir a clareza das ideias expostas.

    comum a associao da imagem do revisor de texto profissional a trabalhos acadmicos e livros, apenas. E isto no verdadeiro, pois esta atividade est ligada produo e circulao de todo e qualquer tipo de documento.

    Desta forma, flyers, folders, cardpios, textos farmacuticos ou manuais tm a mesma importncia, para o trabalho do revisor de texto profissional, que textos jornalsticos, teses, dissertaes e monografias.

    Logo, o contedo especfico de um revisor de texto profissional sempre ser aquele atravs de que ele trabalha no momento, e com que pode variar da produo literria ao manual tcnico de uma mquina, passando pelo flyer de

    uma festa ou pelo flder de uma agncia publicitria. O importante que tudo esteja claro, interessante e de acordo com as normas da lngua portuguesa.

    (In: http://www.revisaodetexto.com.br/revisor_de_texto.html. Aadaptado)

    63. Releia o trecho: Desta forma, flyers, folders, cardpios, textos farmacuticos ou manuais tm a mesma importncia que textos jornalsticos, teses, dissertaes e monografias no trabalho do revisor de texto profissional. Sobre as particularidades do vocabulrio desse trecho, analise as proposies a seguir.

    1) O critrio de reunio dos gneros textuais em dois grupos distintos, levado a efeito pelo autor, prioriza as esferas em que circulam esses gneros e no uma pretensa hierarquia entre eles.

    2) Os dois grupos de gneros esto discriminados por um nico critrio, isto , o do campo de significao.

    3) O primeiro grupo de gneros referido por vocbulos de sentido oposto entre si, ou seja, antnimos, e o segundo grupo, por palavras sinnimas.

    4) O enunciador objetiva desconstruir uma ideia de senso comum, isto , a de que h gneros ou textos mais importantes do que outros para o revisor de textos.

    Esto corretas, apenas:

    A) 1 e 2. B) 1 e 3. C) 1 e 4. D) 2 e 3. E) 2 e 4.

    64. Analise o trecho: comum a associao da imagem do revisor de texto profissional a trabalhos acadmicos e livros, apenas. E isto no verdadeiro, pois esta atividade est ligada produo e circulao de todo e qualquer tipo de documento. O termo destacado retoma a afirmao de que:

    A) um documento escrito no necessariamente claro.

    B) o trabalho do revisor no simples nem fcil de fazer.

    C) boas ideias so aquelas que so bem formuladas.

    D) o revisor pode garantir a clareza das ideias. E) o revisor profissional s lida com textos

    acadmicos e livros.

    65. Observe o trecho seguinte: o contedo especfico de um revisor de texto profissional sempre ser aquele atravs de que ele trabalha no momento, e com que pode variar da produo literria ao manual tcnico. A fim de cumprir os princpios da coerncia e da coeso textuais, um revisor de texto alteraria as formas sublinhadas no ltimo pargrafo por outras mais adequadas, que seriam, respectivamente:

    A) sobre o qual a quem B) para o qual em que C) para quem onde D) por meio de quem no qual E) no qual que

    66. Observe as palavras sublinhadas no trecho: Garantir que um documento escrito esteja claro nem sempre bvio. Muitas vezes, as ideias so boas, mas aparecem mal formuladas. a que entra o revisor de texto, para garantir a clareza das ideias expostas. A relao entre claro e clareza estabelece uma regularidade ortogrfica que tambm est cumprida no seguinte conjunto de palavras:

    A) chineza riqueza fineza. B) duqueza malvadeza marqueza. C) dureza princeza burgueza. D) esperteza frieza tristeza. E) pobreza milaneza natureza.

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    67. Olhando-se objetivamente para as produes verbais, possvel perceber que os elementos que compem os enunciados mantm relaes de sentido que extrapolam a relao unicamente sinttica entre os vocbulos que constituem as frases. O estudo dessa relao se d no mbito da gramtica do texto e permite observar dois tipos de coeso entre as unidades lingusticas: a referencial e a sequencial. Nas alternativas abaixo, h apenas uma em que os termos sublinhados no correspondem a elementos da

    progresso referencial anafrica. Identifique-a.

    A) Ao criar uma srie de obrigaes e sanes aos dirigentes, tudo isso acabar contribuindo para o futebol brasileiro. Hoje, esse refinamento seria impagvel.

    B) Tenho um filho de oito meses e um companheiro estudando para o doutorado. O sono de um e os estudos do outro so prejudicados com o alto som.

    C) Um dia depois da eleio, o premi de Israel negou que tenha ido para o extremo oposto ao dizer que nunca estaria de acordo com a criao de um Estado Palestino.

    D) O aumento do dlar, da energia eltrica e dos combustveis ir pesar nas gndolas dos supermercados em abril. Nelas, os principais produtos que sofrero impacto sero os do setor de higiene e limpeza, farinceos e cosmticos.

    E) A Unio Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) entrou na fila para criticar o governo federal. De acordo com a entidade, o setor sucro-energtico encolheu 20% desde 2009, quando a presidente Dilma assumiu o primeiro mandato.

    68. Ainda que faamos de conta que no percebemos, o nus do analfabetismo extremamente alto para toda a populao do pas. Nesse fragmento, as expresses destacadas estabelecem relaes de sentido, respectivamente, de:

    A) causa e modo. B) tempo e adio. C) concesso e intensidade. D) condio e modo. E) finalidade e especificao.

    69. Observe a composio das unidades lexicais nomeadas abaixo e assinale a alternativa em que todas essas unidades apresentam sufixos de sentidos semelhantes.

    A) bebedouro, dormitrio, provisrio, notrio. B) astronomia, socialismo, valentia, ufania. C) temporal, glacial, tradicional, teatral, cafezal. D) montanhs, fregus, corts, chinesa. E) solidez, embriaguez, marqus, maciez.

    70. Observe a forma como est marcado o plural dos substantivos seguintes. Identifique a alternativa em que todas as formas esto corretamente pluralizadas.

    A) o pozinho os pesinhos; o cidado os cidades.

    B) o juiz os juizes; o trax os toraxes. C) o carter os caracteres; o jnior os juniores. D) o hfen os hfens; item tens. E) o cnsul os cnsules; o barril os barrs.

    71. Em qual das alternativas o emprego do sinal indicativo da crase facultativo?

    A) Durante muito tempo, era aceita a utilizao de termos relacionados cor da pele de uma pessoa para designar sua condio social.

    B) No Brasil do sculo XIX, a literatura no dava sustento a ningum, e, por isso, escritores e poetas tinham de se submeter a profisses burocrticas.

    C) As crnicas nasceram na imprensa, nos espaos reservados a variedades, quando os jornais se tornaram dirios.

    D) Por trs da histria que uma crnica narra, h um ponto de vista sobre a condio humana vinculada a sua experincia.

    E) A Universidade Federal de Pernambuco oferece cursos de graduao online, distncia de mais de quinhentos quilmetros da capital.

    72. O sinal indicativo da crase costuma ocorrer em muitas das locues adverbais ou preposicionais. Indique a alternativa em que todas as locues devem receber esse acento.

    A) s pressas, rigor, gota a gota. B) direita, s pressas, nvel de. C) prazo, frente a frente, frente. D) perder de vista, vista, olho nu. E) merc de, s claras, s escondidas.

    73. Em apenas uma alternativa a regncia verbal ocorreu conforme os padres da norma padro. Identifique-a.

    A) Alguns pases, entre eles o Brasil, firmaram h 15 anos com a Unesco a um acordo de melhoria no setor da educao.

    B) Um acordo de melhoria no setor do ensino que alguns pases, entre eles o Brasil, chegaram foi um marco na histria da educao do mundial.

    C) O senhor discorda de que existem algumas profisses que so prprias para as mulheres e outras que so prprias para homens?

    D) A pluralidade cultural de que o documento se refere atinge em cheio a realidade dos grupos indgenas brasileiros.

    E) A pluralidade cultural que foi submetida a populao brasileira um dos seus maiores atributos.

    74. Identifique a orao em que o pronome oblquo foi empregado de forma indevida, quanto ao registro da norma culta do portugus contemporneo brasileiro.

    A) No sei do que se trata e no vou procurar sab-lo.

    B) Ningum mais os observa alm de mim. C) O trabalho, eu pretendia faz-lo a todo custo; por

    isso, comprometeria-me em cada momento. D) Acabou-se a histria e morreu a vitria. E) Quando a Instituio no indicar o prazo de

    validade, considerar-se- vlido, para efeito do presente Edital, o tempo de 30 dias antes da realizao da prova.

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    75. Em uma das alternativas abaixo, a locuo sem que est sendo usada com a funo de expressar uma relao semntica de concesso. Identifique-a.

    A) Sem que trabalhe com seriedade e compromisso, no ter xito em seus empreendimentos.

    B) Sem que reserve tempo para as entrevistas, as pesquisas dos professores no chegaro aos resultados esperados.

    C) No defende seus pontos de vista sem que acabe ferindo os oposicionistas.

    D) Os funcionrios reencaminharam a solicitao de dispensa sem que pedissem alterao das datas.

    E) O funcionrio responsvel, sem que o saiba, por todos esses atropelos no processo de concluso da pesquisa.

    76. Analise os seguintes enunciados, quanto aos efeitos de sentido expressos pelos advrbios sublinhados.

    1) O que seria do Nordeste sem a literatura de cordel? Provavelmente no teramos os romances em prosa e em verso dos cantadores populares.

    2) No Nordeste, o acervo de romances e poemas populares extremamente diversificado.

    3) Recentemente, os espetculos de massa concederam grande nfase aos poetas Do Nordeste.

    4) Realmente, ainda se preserva no Nordeste a literatura de cordel.

    Os advrbios sublinhados expressam, nos contextos discursivos acima, um sentido, respectivamente, de: A) intensidade, dvida, afirmao, tempo. B) afirmao, dvida, tempo, intensidade. C) afirmao, intensidade, dvida e tempo. D) dvida, intensidade, tempo e afirmao. E) tempo, afirmao, intensidade, dvida.

    77. Observe os enunciados abaixo, quanto ao emprego das formas verbais em seus devidos tempos e modos. Assinale a alternativa em que todas as formas verbais se ajustam ao padro da flexo verbal em lngua portuguesa.

    A) Voc poder sair alegre, emocionado ou pensativo. Mas uma coisa seja certa: quem escolha ir ao cinema nunca sai igual.

    B) As pessoas sedentrias tendem a se abster de certas atividades que as levam falta de flexibilidade nos movimentos.

    C) Fazia duas semanas que no chegariam os informes e, por causa disso, haveria enganos nos encaminhamentos feitos.

    D) A situao preocupante, embora as medidas mais prementes esto sendo tomadas.

    E) Eu j chegarei a essa concluso quando o noticirio me despertou para o problema abordado.

    78. Analise o emprego dos tempos verbais em funo do sentido do seguinte trecho: No caso do incndio ocorrido em Santos, cerca de 8,5 toneladas de peixes j morreram, e esse estrago ecolgico pode se prolongar por diversos meses. Se em vez de fazer uma afirmao, o autor quisesse ter levantado uma hiptese, a formulao correta seria:

    A) Estima-se que cerca de 8,5 toneladas de peixes j tenham morrido, e que esse estrago ecolgico poder se prolongar por diversos meses.

    B) Possivelmente, cerca de 8,5 toneladas de peixes j morreriam, e que esse estrago ecolgico pode se prolongar por diversos meses.

    C) De fato, cerca de 8,5 toneladas de peixes j morreram e, com certeza, esse estrago ecolgico poder se prolongar por diversos meses.

    D) Com certeza, 8,5 toneladas de peixes j morrem, e esse estrago ecolgico pde se prolongar por diversos meses.

    E) Ainda que 8,5 toneladas de peixes j tm morrido, esse estrago ecolgico possa se prolongar por diversos meses.

    79. Observe os enunciados a seguir e identifique a alternativa em que o uso da pontuao est adequado.

    A) Heliodora Carneiro de Mendona a maior especialista em William Shakespeare, que o Pas j teve era motivo de jbilo, e de temor para dramaturgos diretores e atores.

    B) Nmeros negativos do emprego nos Estados Unidos, lanam dvidas sobre a recuperao da economia mundial, e trazem preocupao para o Brasil que j enfrenta crescimento baixo e inflao alta.

    C) Cabe aqui, alis uma reflexo sobre o tema, j que a figura ilustre, decidiu aparecer.

    D) Ento, tem-lhe agradado o projeto que apresentei h dias? Sim, tudo parece estar, pelo que vi, conforme os planos originais, que no foram poucos.

    E) Aqueles, so os aprovados no primeiro concurso. Estes no ltimo.

    80. Assinale a alternativa em que todas as palavras esto grafadas em conformidade com o Novo Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa.

    A) anti-higinico, heri, (eles) teem, contrarreforma, vice-reitor.

    B) voo, anti-inflamatrio, micro-organismo, autoavaliao.

    C) biorritmo, pan-americano, enjoo, pr (verbo), crem.

    D) contra-senso, infra-estrutra, super-homem, leem. E) heroico, anti-alrgico, auto-estrada, veem,

    assembleia.