ProvaCargoF06Tipo5

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R E P Ú B L I C A FE D ER ATI VA DO B R A S IL 1 5 d e N o vem br o de 18 89 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIÃO a Analista Judiciário - Área Apoio Especializado Especialidade Psicologia Concurso Público para provimento de cargos de - Verifique se este caderno: corresponde a sua opção de cargo. contém 60 questões, numeradas de 1 a 60. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. VOCÊ DEVE: - procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece abaixo dessa letra. - Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. - Você terá 3h30min para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. - Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. ATENÇÃO Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos INSTRUÇÕES P R O V A FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS Setembro/2004 ____________________________________________________ Prova Cargo F06, Tipo 5 0000000000000000 00001-001-005 Nº de Inscrição MODELO 050504

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  • REPBLICA FEDERATIVA DO B

    RASIL15 de Novembro de 188

    9

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIOa

    Analista Judicirio - rea Apoio EspecializadoEspecialidade Psicologia

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    - Verifique se este caderno:

    corresponde a sua opo de cargo.

    contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMA resposta certa.- Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.- Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que voc recebeu.

    VOC DEVE:- procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.- verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.- marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, fazendo um trao bem forte no quadrinho que aparece

    abaixo dessa letra.

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de tinta preta.- Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.- Responda a todas as questes.- No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.- Voc ter 3h30min para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.- Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas.- Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    ATENO

    Conhecimentos GeraisConhecimentos Especficos

    I N S T R U E S

    P R O V A

    FUNDAO CARLOS CHAGASSetembro/2004

    ____________________________________________________

    Prova Cargo F06, Tipo 5 0000000000000000

    00001001005

    N de Inscrio MODELO

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    2 TRT-9R-CG3

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Instrues: Para responder s questes de nmeros 1 a 6

    considere o texto abaixo.

    1

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    A expresso indstria da cultura foi provavelmente

    utilizada pela primeira vez no livro Dialtica do Iluminismo

    que Horkheimer e eu publicamos em Amsterdan, em 1947.

    Nas verses iniciais, falava-se de cultura de massas.

    Substitumos esta expresso por indstria da cultura, a fim

    de excluir, logo de incio, a interpretao que convm aos

    advogados daquela, ou seja, que se trataria de qualquer

    coisa como uma cultura que surge espontaneamente das

    prprias massas, a forma contempornea da arte popular.

    A indstria da cultura encontra-se nos antpodas de tal

    concepo. Ela reorganiza o que h muito se tornou um

    hbito, dotando-o de uma nova qualidade. Em todos os

    setores, os produtos so fabricados mais ou menos

    segundo um plano, talhados para o consumo das massas

    e, em larga medida, determinando eles prprios esse

    consumo. Os setores individuais assemelham-se quanto

    estrutura ou, pelo menos, articulam-se entre si. Integram-se

    no sistema de forma ordenada e praticamente sem falhas,

    processo que fica a dever tanto aos recursos atuais da

    tecnologia como concentrao econmica e adminis-

    trativa. A indstria da cultura a integrao propositada de

    seus consumidores, a partir de cima. Ela impe igualmente

    a juno do domnio especfico da arte maior e o da arte

    menor, domnios que estiveram separados durante sculos.

    Juno que desvantajosa para ambos. A seriedade da

    arte maior perece na especulao sobre os efeitos que

    produz; a coao civilizacional destri, por seu turno, o

    elemento de resistncia rebelde que era inerente arte

    menor quando o controle da sociedade no era ainda total.

    Se bem que a especulao da indstria da cultura acerca

    do estado de conscincia ou inconscincia dos milhes de

    pessoas a quem se dirige seja um fato incontestvel, as

    massas no representam uma realidade primria, mas

    constituem-se antes como objeto secundrio e calculado,

    um apndice da engrenagem. O cliente no rei, como a

    indstria da cultura gostaria de fazer crer; no o seu

    sujeito, mas sim o objeto.

    (Adaptado de ADORNO, Theodor W. Breves consideraesacerca da indstria da cultura. In: Sobre a indstria dacultura. Coimbra: ngelus Novus, 2003, p. 97-8)

    1. Nas linha iniciais do texto,

    (A) o cotejo estabelecido pela palavra como (8a linha)esclarece a distino entre cultura de massas eforma contempornea da arte popular, tal comoproposta pelos defensores da primeira expresso.

    (B)) est expressa a idia de que a substituio feitapelos autores no se deu pela reviso da naturezado fenmeno designado, mas para no favorecercerto tipo de leitura do fato.

    (C) o livro de Horkheimer foi citado como comprovaoda idia cabalmente estabelecida de que aexpresso indstria da cultura inovadora.

    (D) apresentado de maneira assertiva o fato de queoutros autores que antecederam a Dialtica faziamuso da expresso cultura de massas, opondo-a aindstria da cultura.

    (E) a palavra que (7a linha), que introduz o segmento setrataria de qualquer coisa (...) da arte popular, temcomo antecedente o pronome daquela.

    _________________________________________________________

    2. A frase A indstria da cultura encontra-se nos antpodasde tal concepo, no contexto, deve ser entendida daseguinte maneira:

    (A) a interpretao que o autor do texto prope comocorreta para a expresso indstria da culturacontrape-se idia de que existe uma forma con-tempornea de arte popular.

    (B) cultura de massas e forma contempornea daarte so manifestaes que, embora em extre-midades opostas, no apresentam a contradio queo autor v na aproximao dos termos indstria eda cultura.

    (C) o modo como a indstria cultural se estrutura nacontemporaneidade ope-se diametralmente ao mo-do espontneo como as massas se expressavamanteriormente.

    (D) a concepo de que a cultura de massas qualquercoisa que implique manifestao de arte reverte osentido que se dava expresso, sendo-lhe acres-centada a qualidade de popular.

    (E)) o modo como o autor do texto compreende a in-dstria da cultura incompatvel com o enten-dimento de que ela se constitui de manifestaesespontneas das massas.

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    3. Integram-se no sistema de forma ordenada e praticamentesem falhas, processo que fica a dever tanto aos recursosatuais da tecnologia como concentrao econmica eadministrativa. A indstria da cultura a integraopropositada de seus consumidores, a partir de cima. Elaimpe igualmente a juno do domnio especfico da artemaior e o da arte menor, domnios que estiveramseparados durante sculos. Juno que desvantajosapara ambos. A seriedade da arte maior perece naespeculao sobre os efeitos que produz; a coaocivilizacional destri, por seu turno, o elemento deresistncia rebelde que era inerente arte menor quandoo controle da sociedade no era ainda total.

    Considerando o fragmento acima, e o contexto, assinale anica afirmao INCORRETA.

    (A) No fragmento est pressuposto que, em tempos deindstria cultural, o controle da sociedade completo.

    (B)) No fragmento, est subentendida a idia de que, sobcertas condies, a resistncia rebelde elementointrnseco arte menor.

    (C) Uma possvel redao para o segmento grifado,totalmente adequada norma da gramtica pres-critiva, seria: processo que fica em dbito quer comos recursos atuais da tecnologia, quer com aconcentrao econmica e administrativa.

    (D) A expresso a partir de cima, associada a fabricadosmais ou menos segundo um plano, contribui para aconstruo do sentido de que a indstria cultural nocontempla a espontaneidade das massas.

    (E) O segmento na especulao sobre os efeitos queproduz expressa noo de processo.

    _________________________________________________________

    4. Se bem que a especulao da indstria da cultura acercado estado de conscincia ou inconscincia dos milhes depessoas a quem se dirige seja um fato incontestvel, asmassas no representam uma realidade primria, masconstituem-se antes como objeto secundrio e calculado,um apndice da engrenagem.

    No perodo acima transcrito,

    (A) a palavra como tem idntica natureza e funo decomo encontrado na frase: As cincias modernas,como a medicina, evoluem rapidamente hoje emdia.

    (B) se a palavra antes fosse deslocada, a nova seqn-cia mas constituem-se como objeto secundrio ecalculado, antes, um apndice da engrenagempreservaria o sentido original.

    (C) se bem que equivale a tanto que.

    (D) se houvesse uma vrgula depois de se bem que, nohaveria prejuzo da norma padro.

    (E)) o emprego da palavra antes refora a idia de elimi-nao do que acaba de ser anunciado no primeiromembro coordenado, realizada pelo emprego daconjuno mas.

    5. Ela reorganiza o que h muito se tornou hbito, dotando-ode uma nova qualidade.

    Considerada a frase acima, correto afirmar:

    (A) dotando-o de equivale a se lhe favorece com.

    (B) se fosse colocada uma vrgula depois da expressoh muito, a frase estaria tambm pontuada deacordo com norma padro da lngua escrita.

    (C) o prefixo que entra na composio de reorganizartem o mesmo valor que o encontrado em regredir.

    (D)) o pronome relativo que (o que h) se refere aoantecedente o (o que h).

    (E) o pronome o (o que h) da mesma natureza doencontrado em dotando-o.

    _________________________________________________________

    6. O cliente no rei, como a indstria da cultura gostariade fazer crer; no o seu sujeito, mas sim o objeto.

    Levando em conta o contexto, considere as afirmaesque seguem sobre o autor e seus procedimentos na fraseacima.

    I. Fazendo uso de linguagem conotativa, expressasua opinio acerca do lugar que o cliente verdadei-ramente ocupa no contexto da indstria cultural.

    II. Recorrendo a frase hipottica, explicita, pelo deslo-camento da posio do cliente, o que lhe pareceser a relao entre aquilo que e aquilo que sedeseja fazer parecer que .

    III. Estabelecendo uma comparao articulada peloselementos grifados na frase acima evidencia que ocliente no constitui preocupao da indstria cul-tural, embora esta indstria tente criar a iluso de quea produo ditada pela expectativa das massas.

    correto o que se afirma em

    (A) II, apenas.(B) I, II e III.(C) I, apenas.(D)) I e II, apenas.(E) II e III, apenas.

    _________________________________________________________

    7. A frase em que so levadas em conta as normas deconcordncia previstas pela gramtica normativa :

    (A) Tudo indica que deve existirem tcnicas as maisvariadas para se fazer publicidade de produtos daindstria cultural, passvel, alis, de serem descritas.

    (B)) Elas tinham conscincia de ter disposio sobjetos padronizados, mas acreditavam que haveriasituaes que lhes favoreceriam a criatividade ouque as obrigassem a t-la.

    (C) inevitvel, em qualquer contexto, as conjecturassobre aquilo que poder ser feito, mas, nesse caso,a dificuldade est em se definirem quais os pontosmais relevantes.

    (D) Atualmente, seja quais forem os produtos culturais disposio, o que se vende um consenso geral eacrtico, impostos pela publicidade macia.

    (E) Aquela especfica forma cultural de que falvamos,associada a qualquer outra da mesma regio,revelam que se pode esperar muito de grupos a queat agora no foi dado ateno.

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    8. A frase totalmente de acordo com a norma padro dalngua escrita :

    (A) Repuseram a questo de forma a exigir uma anlizeprofunda de seus vrios tens, mas, quando sechegou tocar no processo de produo cinema-togrfico, a exitao foi grande.

    (B) Muitos maus-entendidos teriam sido evitados, se al-guns tivessem pesquisado melhor a questo ehouvessem reconhecido que o projeto contmpontos excelentes.

    (C)) Ele requereu que o setor central na indstria dacultura, o cinema, revisse suas prticas, e chegou apr sob suspeio mtodos que tm suscitadocrticas de especialistas.

    (D) Nem todos quizeram se manifestar, mas os que ofizeram assinalaram o excesso de passivo e adificuldade de superar a crise, se no sobreviremboas oportunidades.

    (E) Se os agentes da cultura no se comporem paraevitar os riscos de menosprezo da cultura expon-tnea, por ceticismo em relao quilo que ela cria,muito se perder definitivamente._________________________________________________________

    9. Cada frase abaixo foi reescrita com a substituio dotermo grifado por um pronome. Considerando a adequadasubstituio do pronome e sua devida colocao na frase,de acordo com a norma da gramtica prescritiva, hINADEQUAO em:

    (A)) Eu julgava aqueles produtores realizados por teremvencido o festival.

    Eu lhes julgava realizados por terem vencido o festival.

    (B) Amava-a, a Mariana, mulher dos seus filhos.

    Amava-a, a ela, mulher dos seus filhos.

    (C) Na ltima cena, a av tocou as faces da menina comcarinho.

    Na ltima cena, a av tocou-lhe as faces com carinho.

    (D) Pensou em questionar; mas questionamentos, quemadmite questionamentos?

    Pensou em questionar, mas questionamentos, quemos admite?

    (E) Os pais abaixam-se, seguram a filha pelos membrose erguem-na at eles.

    Os pais abaixam-se, seguram a filha pelos membrose erguem-na at si._________________________________________________________

    10. A frase totalmente de acordo com as normas da gramticaprescritiva, no que se refere regncia, :

    (A)) Na sua genuna acepo, a cultura nunca se limitoua reproduzir os desejos dos homens, mas sempreergueu a sua voz contra as duras condies em quese desenrola a vida.

    (B) Desde o momento que as formas culturais constitu-ram em ganha-po dos seus criadores, o mercadocomeou a agir para ficar propcio com elas.

    (C) Eles esto hesitantes por como apresentar o projeto,pois pensaram, inicialmente, em fazer painelexplicativo maneira como funciona a engrenagem.

    (D) Nem bem chegou o rapaz, ela divisou-lhe, e,aproximando-se a ele rapidamente, entregou aspastas de cujo contedo ele j estava a par.

    (E) A harmonia do homem e a natureza algo que todosdependem, embora muitos revelem m vontade paracom as coisas naturais simplesmente porque no asconhecem bem.

    11. Admita que, a cada semana, um processo seja arquivadoem um frum. Uma proposio aberta, com x sendo umnmero natural, equivalente sentena interrogativa emquantas semanas so arquivados mais de 210 processosnesse frum? :

    (A) 210x > 7

    (B) 210x = 7

    (C) 7 + x = 210

    (D) 7x = 210

    (E)) 7x > 210_________________________________________________________

    12. No retngulo abaixo, cada um dos quatro smbolosdiferentes representa um nmero natural. Os nmerosindicados fora do retngulo representam as respectivassomas dos smbolos na linha 2 e nas colunas 2 e 4:

    30

    20 14Conclui-se das informaes que o smbolo X representa onmero

    (A)) 3

    (B) 5

    (C) 7

    (D) 8

    (E) 9_________________________________________________________

    13. Em uma urna temos 3 bolas azuis, cada uma com 5 cm3de volume, 3 cubos pretos, cada um com 2 cm3 de volumee 1 cubo azul de 3 cm3 de volume. Retirando-se quatroobjetos da urna, sem reposio, necessariamente umdeles

    (A)) ser azul.

    (B) ser uma bola.

    (C) ter volume maior do que 3 cm3.

    (D) ter volume menor do que 3 cm3.

    (E) ser preto._________________________________________________________

    14. Um certo nmero de dados de seis faces formam umapilha nica sobre uma mesa. Sabe-se que:

    os pontos de duas faces opostas de um dado sempretotalizam 7;

    a face do dado da pilha que est em contato com amesa a do nmero 6;

    os pontos das faces em contato de dois dados da pilhaso sempre iguais.

    Sendo verdadeiras as trs afirmaes acima, na pilha, aface do dado da pilha mais afastada da mesa

    (A) tem 1 ponto, se o nmero de dados da pilha for par.

    (B) necessariamente tem um nmero par de pontos.

    (C) necessariamente tem um nmero de pontos mpar.

    (D)) tem 6 pontos, se o nmero de dados da pilha for par.

    (E) tem 6 pontos, se o nmero de dados da pilha formpar.

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    15. Sabe-se que existem pessoas desonestas e que existemcorruptos. Admitindo-se verdadeira a frase Todos oscorruptos so desonestos, correto concluir que

    (A) existem mais corruptos do que desonestos.(B)) existem desonestos que so corruptos.(C) quem no corrupto honesto.(D) existem corruptos honestos.(E) alguns honestos podem ser corruptos.

    _________________________________________________________

    16. Um economista deu a seguinte declarao em umaentrevista: Se os juros bancrios so altos, ento a in-flao baixa.

    Uma proposio logicamente equivalente do economista:

    (A) os juros bancrios so baixos e a inflao baixa.

    (B) ou os juros bancrios, ou a inflao baixa.

    (C)) se a inflao no baixa, ento os juros bancriosno so altos.

    (D) se a inflao alta, ento os juros bancrios soaltos.

    (E) se os juros bancrios no so altos, ento a inflaono baixa.

    _________________________________________________________

    17. Observe a construo de um argumento:

    Premissas: Todos os cachorros tm asas.Todos os animais de asas so aquticos.Existem gatos que so cachorros.

    Concluso: Existem gatos que so aquticos.

    Sobre o argumento A, as premissas P e a concluso C, correto dizer que

    (A) A vlido, P ou C so verdadeiros.(B) A vlido se P verdadeiro e C falso.(C) A no vlido, P falso e C verdadeiro.(D) A no vlido, P e C so falsos.(E)) A vlido, P e C so falsos.

    _________________________________________________________

    18. Em uma declarao ao tribunal, o acusado de um crimediz:

    No dia do crime, no fui a lugar nenhum. Quando ouvi acampainha e percebi que era o vendedor, eu disse a ele: hoje no compro nada.Isso posto, no tenho nada a declarar sobre o crime.

    Embora a dupla negao seja utilizada com certa fre-qncia na lngua portuguesa como um reforo da nega-o, do ponto de vista puramente lgico, ela equivale auma afirmao. Ento, do ponto de vista lgico, o acusadoafirmou, em relao ao dia do crime, que

    (A) foi a algum lugar, no comprou coisa alguma dovendedor e no tem coisas a declarar sobre o crime.

    (B) foi a algum lugar, comprou alguma coisa do vende-dor e no tem coisas a declarar sobre o crime.

    (C) no foi a lugar algum, no comprou coisa alguma dovendedor e no tem coisas a declarar sobre o crime.

    (D) no foi a lugar algum, comprou alguma coisa dovendedor e tem coisas a declarar sobre o crime.

    (E)) foi a algum lugar, comprou alguma coisa do vende-dor e tem coisas a declarar sobre o crime.

    19. A correta negao da proposio todos os cargos desteconcurso so de analista judicirio :(A) nenhum dos cargos deste concurso no de

    analista judicirio.(B) os cargos deste concurso so ou de analista, ou no

    judicirio.(C) alguns cargos deste concurso so de analista judi-

    cirio.(D)) existem cargos deste concurso que no so de

    analista judicirio.(E) existem cargos deste concurso que so de analista

    judicirio._________________________________________________________

    20. Admitindo que certo Tribunal tem 1 800 processos paraserem lidos e que cada processo no possui mais do que200 pginas, correto afirmar que(A)) existem pelo menos 9 processos com o mesmo

    nmero de pginas.(B) mais de 100 000 pginas sero lidas na realizao

    do servio.(C) no existem 2 processos com o mesmo nmero de

    pginas.(D) no existe processo com exatamente 9 pginas.(E) cada processo tem, em mdia, 9 pginas.

    _________________________________________________________21. Utilizando-se do sistema operacional Windows 2000, um

    analista necessita criar uma nova pasta que contenhaarquivos. Isto pode ser feito atravs do Windows Explorermediante a escolha do menu:(A) Editar, opo Opes de Pasta, item Nova Pasta.(B) Ferramentas, opo Novo, item Pasta.(C) Exibir, opo Adicionar, item Nova Pasta.(D)) Arquivo, opo Novo, item Pasta.(E) Favoritos, opo Nova, item Pasta.

    _________________________________________________________22. Analise:

    A figura acima apresenta opes do Internet Explorer, per-tencentes ao menu

    (A) Ferramentas.(B) Favoritos.(C)) Exibir.(D) Editar.(E) Arquivo.

    _________________________________________________________23. A fim de elaborar um documento no Microsoft Word 97, o

    profissional necessita dividir cada pgina em trs colunasde texto. Para realizar esta operao, uma das possibi-lidades a escolha da opo Colunas..., pertencente aomenu(A) Editar.(B)) Formatar.(C) Exibir.(D) Inserir.(E) Arquivo.

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    24. No Windows Explorer (do Windows 2000), uma formaalternativa de copiar um arquivo de uma pasta e col-loem outra, aps selecion-lo, utilizar as seguintes teclascombinadas:

    (A)) ctrl+c para copi-lo e ctrl+v para col-lo.(B) esc+x para copi-lo e alt+v para col-lo.(C) alt+x para copi-lo e ctrl+y para col-lo.(D) ctrl+x para copi-lo e alt+v para col-lo.(E) shift+v para copi-lo e alt+c para col-lo.

    _________________________________________________________

    25. Em uma correspondncia eletrnica (e-mail) um profis-sional l, no texto, diversas referncias. Algumas seguemo padro geral da internet e outras no. Trs dessasreferncias lidas so:

    I. ltfp\\:qualquer\:com.brII. http://www.qualquer.com

    III. [email protected]

    Ao interpretar tais referncias, o profissional deve en-tend-las como:

    (A) I um endereo de site da internet e II e III forado padro internet.

    (B) I e III fora do padro internet e II um endereode e-mail.

    (C) I e II fora do padro internet e III um endereode site da internet.

    (D) I um endereo de e-mail , II um endereo de siteda internet e III fora do padro internet.

    (E)) I fora do padro internet, II um endereo de siteda internet e III um endereo de e-mail.

    _________________________________________________________

    26. No que diz respeito ao Ministrio Pblico, considere:

    I. Dentre as funes institucionais do Ministrio P-blico do Trabalho, encontra-se a de representaojudicial das entidades pblicas, inclusive daquelasvinculadas Justia do Trabalho.

    II. Os membros do Ministrio Pblico do Trabalho nopodem, em nenhuma hiptese, exercer, ainda queem disponibilidade, qualquer outra funo pblica.

    III. O Ministrio Pblico abrange o Ministrio Pblicoda Unio, que compreende, dentre outros, o Minis-trio Pblico do Trabalho.

    IV. So garantias dos membros do Ministrio Pblicodo Trabalho a vitaliciedade, aps dois anos deexerccio, a inamovibilidade, salvo por motivo deinteresse pblico, e, de regra, a irredutibilidade desubsdio.

    Nesses casos, correto o que se contm APENAS em

    (A) II e IV.(B) II e III.(C) I e III.(D) I e II.(E)) III e IV.

    27. Waldir Pereira, servidor pblico federal, foi condenado pe-la prtica de improbidade administrativa por ter frustrado alicitude de concurso pblico. Diante da deciso judicialtransitada em julgado, dever ser aplicada ao servidor, naesfera administrativa, a penalidade de

    (A)) demisso.(B) readaptao.(C) advertncia.(D) suspenso.(E) remoo.

    _________________________________________________________

    28. Marcelo Valadares brasileiro nato, enquanto Luigi Biagi brasileiro naturalizado. Nessas condies, Marcelo eLuigi podero ocupar, respectivamente, os cargos de

    (A) Procurador-Geral da Repblica e Ministro de Estadoda Defesa.

    (B)) Ministro do Supremo Tribunal Federal e Ministro doTrabalho e Emprego.

    (C) Juiz do Trabalho e Cnsul da Carreira Diplomtica.

    (D) Ministro da Justia e Presidente da Cmara dosDeputados.

    (E) Ministro do Superior Tribunal de Justia e Capito doExrcito.

    _________________________________________________________

    29. Quatro servidores pblicos federais, lotados no TribunalRegional do Trabalho da 9a Regio, discutem durante ohorrio de almoo a respeito do prazo legal para ocandidato aprovado em concurso pblico tomar posse,bem como a partir de quando ser contado o respectivoprazo. A esse respeito, considere as proposies abaixo.

    I. O primeiro servidor entende que a posse deverocorrer no prazo de at 15 (quinze) dias, contadosda publicao do ato de provimento, ou seja, do atode homologao do respectivo concurso.

    II. O segundo servidor sustenta que o aprovado emconcurso pblico deve tomar posse no diasubseqente ao da publicao do ato de provimento.

    III. O terceiro desses servidores favorvel ao enten-dimento de que o candidato aprovado em concursopblico deve tomar posse no prazo de 30 (trinta) diascontados da publicao do ato de provimento.

    IV. O ltimo servidor sustenta que o aprovado em con-curso pblico deve tomar posse no prazo de 7 (sete)dias, contados da publicao do ato de nomeao.

    correto o que se contm APENAS em

    (A) I, porm esse prazo improrrogvel.(B) I, mas o prazo pode ser prorrogado por igual perodo.(C) IV, mas o prazo pode ser prorrogado por igual

    perodo.

    (D)) III, conforme previso legal.(E) II, porque o edital do concurso assim prev.

    _________________________________________________________

    30. Joo, servidor pblico responsvel pela fiscalizao em es-tabelecimentos comerciais, sofreu acidente automobilsticoque o deixou impossibilitado de andar e, portanto, de conti-nuar a exercer suas funes. Conseqentemente, foi inves-tido em cargo de atribuies e responsabilidades compa-tveis com a limitao sofrida em sua capacidade fsica. Re-ferido provimento derivado corresponde ao ato denominado

    (A) reconduo.(B) disponibilidade.(C)) readaptao.(D) reverso.(E) reintegrao.

    MODELO Prova Cargo F06, Tipo 5

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    TRT-9R-F06-CE 7

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS31. A Esquizofrenia paranide apresentada na Classificao

    de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID 10(F20.0) como um quadro clnico

    (A) com perturbaes psicomotoras proeminentes, que po-dem se alternar entre extremos, tais como hipercine-sia e estupor ou obedincia automtica e negativismo.

    (B) composto por um conjunto de fenmenos psicticos,que ocorrem durante ou imediatamente aps o usode substncias psicoativas, que so caracterizadaspor alucinaes vividas (tipicamente auditivas, po-rm, freqentemente, em mais de uma modalidadesensorial), falsos reconhecimentos, delrios e/ouidias de referncia (freqentemente de naturezaparanide ou persecutria).

    (C) no qual perturbaes do afeto e sintomas catat-nicos so proeminentes.

    (D)) dominado por delrios relativamente estveis, acom-panhados por alucinaes, particularmente da varie-dade auditiva, e perturbaes da percepo.

    (E) no qual as mudanas afetivas so proeminentes, osdelrios e as alucinaes so fugazes e fragmen-trios e o comportamento irresponsvel e imprevi-svel, com a presena de maneirismos.

    _________________________________________________________

    32. Melanie Klein introduziu a expresso identificaoprojetiva para designar um

    (A)) mecanismo que se traduz por fantasmas (fantasias),em que o indivduo introduz a sua prpria pessoa,totalmente ou em parte, no interior do objeto para olesar, para o possuir ou para o controlar.

    (B) processo de operao pelo qual um fato neurolgicoou psicolgico deslocado e localizado no exterior.

    (C) mecanismo de defesa utilizado pelo indivduo quan-do confrontado com um perigo exterior, identifican-do-se com o seu agressor, ou assumindo por suaprpria conta a agresso enquanto tal; pode imitarfsica ou moralmente a pessoa do agressor ouadotar certos smbolos de poder que o designam.

    (D) processo psicolgico pelo qual um indivduo assimilaum aspecto, uma propriedade, um atributo do outroe se transforma, total ou parcialmente, segundo omodelo dessa pessoa.

    (E) modo primitivo de constituio do indivduo segundoo modelo do outro, que no secundrio a umarelao previamente estabelecida, em que o objetoestaria inicialmente situado como independente.

    _________________________________________________________

    33. Segundo o Manual Diagnstico e Estatstico de Transtor-nos Mentais (DSM-IV), o Transtorno de PersonalidadeNarcisista (301.81) tem por caracterstica essencial umpadro de

    (A) desconsiderao e violao dos direitos alheios.

    (B)) grandiosidade, necessidade de admirao e falta deempatia.

    (C) preocupao com organizao, perfeccionismo econtrole.

    (D) desconfiana e suspeitas, de modo que as intenesdos outros so interpretadas como maldosas.

    (E) distanciamento dos relacionamentos sociais, comuma faixa restrita de expresso emocional.

    34. A terapia que se caracteriza pela determinao do foco ede objetivos limitados denominada de

    (A) pontual.(B) cognitiva.(C) centrada no cliente.(D) contextual.(E)) breve._________________________________________________________

    35. De acordo com o Cdigo de tica Profissional, nas rela-es com a Justia (artigo 19o), o psiclogo

    (A)) dever agir nas percias com absoluta iseno,limitando-se exposio do que tiver conhecimentoatravs do seu trabalho e no ultrapassando, noslaudos, o limite das informaes necessrias tomada de deciso.

    (B) dever fornecer informaes a todos os solicitantes,inclusive aos familiares no envolvidos no processojudicial, uma vez que os autos ficam disponveis noscartrios.

    (C) poder atuar, em situaes especiais, em percia emque, por motivo de impedimento ou suspeio, elecontrarie a legislao pertinente.

    (D) poder ser perito de pessoa por ele atendida ou ematendimento, considerando critrios do ECA Esta-tuto da Criana e do Adolescente, por ocasio doatendimento a crianas menores de 5 anos.

    (E) poder valer-se do cargo que exerce e dos laoscom autoridades administrativas ou judicirias parapleitear ser nomeado perito, desde que j possuasignificativa experincia na rea, conforme estabe-lece o CPC Cdigo de Processo Civil.

    _________________________________________________________36. A Terapia Cognitiva concebe a personalidade como:

    (A) composta por quatro componentes do intelecto: umimpulso para a compreenso, que pode ser chama-do de curiosidade ou necessidade de competncia;um intelecto axiomtico, que a capacidade deentender relaes lgicas; o conhecimento emprico,que o aspecto relacionado com coisas e eventosexternos; e um intelecto desenvolvido, que umaforma mais elevada do impulso original para acompreenso.

    (B) uma coleo de padres de sentimentos, em quesituaes diferentes evocam variados padres derespostas, sendo que cada resposta individual ba-seada apenas em experincias prvias e na histriagentica, uma vez que o eu definido pelo compor-tamento subjetivo e, muitas vezes, no observvel.

    (C)) moldada por crenas centrais ou esquemas supe-riores que desenvolvem-se cedo na vida, os quaisresultem de experincias pessoais e influncias dospais e da sociedade, constituindo a base para acodificao, categorizao e avaliao das experin-cias ao longo do curso da vida, sendo que osproblemas psicolgicos so decorrentes de proces-sos tais como aprendizagem falha, inferncias incor-retas e falta de diferenciao adequada entre aimaginao e a realidade.

    (D) um processo de individuao ou autodesenvolvimen-to, no qual o indivduo transforma-se em si prprio,um ser nico e homogneo, processo este de de-senvolvimento da totalidade do eixo ego-self, fazendoum movimento em direo amplitude da liberdade.

    (E) uma composio de expresses diretas de instintosdo organismo, acreditando que os mtodos psicana-lticos de interpretao e associao livre constituamuma fuga de experincia direta do material interpre-tado e associado, sendo, portanto, mtodos de auto-explorao ineficientes e, via de regra, ineficazes.

    Prova Cargo F06, Tipo 5 MODELO

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    37. Atualmente, a expresso bateria de testes refere-se a

    (A) uma relao de testes escolhidos para avaliar ex-clusivamente o nvel mental do sujeito.

    (B)) um conjunto de testes que visa a fornecer subsdiospara confirmar ou infirmar hipteses diagnsticas.

    (C) uma estratgia de carter valorativo para evitar en-trevistas com familiares.

    (D) tcnicas e procedimentos vetados pelo ConselhoFederal de Psicologia com vistas a impedir a detra-o da categoria.

    (E) um conjunto de testes imprescindveis para realizara anamnese.

    _________________________________________________________

    38. Maria Esther Garcia Arzeno, ao pensar o processo psico-diagnstico, lembra que W. R. Bion (1977) afirmava que aconcluso diagnstica pode ser alcanada em termos depredomnio e no de hegemonia. Considerando talassero, ao realizar o psicodiagnstico, o psiclogo deveter em mente que

    (A) qualquer diferena obtida na avaliao diagnsticado sujeito deve ser desprezada por ocasio dacomunicao dos resultados.

    (B) so os dados externos ao sujeito, oriundos dasentrevistas com familiares, que esclarecero osaspectos ambguos encontrados no processopsicodiagnstico.

    (C) impossvel, utilizando diversos materiais de avalia-o, encontrar pontos dissonantes em um psico-diagnstico.

    (D) a obteno de um diagnstico diferencial no vem aser funo do psiclogo que avalia o sujeito.

    (E)) possvel encontrar no resultado geral da avaliao,em relao ao mesmo sujeito, material aparen-temente incompatvel coexistindo.

    _________________________________________________________

    39. A entrevista de triagem psicolgica tem por objetivo

    (A) avaliar somente as condies sociais do sujeito.

    (B) estimular o sujeito a relatar sua histria de vida, comvistas realizao de anamnese detalhada.

    (C) obter informaes sobre as condies de sadefsica do sujeito, para encaminh-lo realizao deentrevista familiar.

    (D)) avaliar a demanda do sujeito e fazer o encami-nhamento procedente.

    (E) apoiar o sujeito na definio de sua sintomatologia,de forma a estabelecer um parecer diagnstico.

    40. A prtica atual que vem se constituindo em espaointerdisciplinar, agregando conhecimentos oriundos de di-versos campos cientficos, objetivando alterar, indireta-mente, as narrativas e a dinmica dos conflitos, deno-minada

    (A) avaliao psicomotora.

    (B) peritagem.

    (C) psicodiagnstico.

    (D)) mediao.

    (E) avaliao neuropsicolgica._________________________________________________________

    41. Quanto devoluo a respeito do psicodiagnsticorealizado, correto afirmar que:

    (A) o sujeito ter acesso aos resultados, obrigato-riamente, por meio oral e no por documento escrito.

    (B) o sujeito ter acesso aos resultados somente nadata de audincia designada pelo juiz, no decorrerdo processo judicial.

    (C) as informaes no causam surpresa, pois oindivduo certamente sabe, exatamente, porque foiencaminhado ao psiclogo.

    (D) a finalizao de um psicodiagnstico deve neces-sariamente ser sucedida pelo incio de uma psi-coterapia familiar ou individual.

    (E)) as informaes possibilitam ao sujeito conceber a siprprio com melhores critrios de realidade, commenos distores idealizadas ou pejorativas.

    _________________________________________________________

    42. O pensamento clnico, em diagnstico da personalidade, discutido por Walter Trinca em suas obras. Considerandoas formulaes desse autor, INCORRETO afirmar que:

    (A) Tanto os testes psicolgicos quanto outros instru-mentos semiolgicos esto a servio do pensamentoclnico e somente tm sentido dentro do contexto edas peculiaridades de cada forma de pensar.

    (B) O diagnstico da personalidade deve ser realizado,obrigatoriamente, no contexto de relaes significa-tivas estruturantes.

    (C)) Para o diagnstico da personalidade, existem testesque, aplicados e avaliados isoladamente, podem serconsiderados no como partes, mas como todo oprocesso de diagnstico em psicologia clnica.

    (D) proveitoso estudar o diagnstico psicolgico sob oenfoque das modalidades de pensamentos clnicos,porque permite consider-los atravs do ngulocientfico.

    (E) A ampliao das concepes sobre o diagnsticopsicolgico depende da percepo e da incluso dosdiferentes modos como ele realizado.

    MODELO Prova Cargo F06, Tipo 5

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    TRT-9R-F06-CE 9

    43. Ao receber um caso encaminhado por um diretor decartrio, o psiclogo l a carta contendo as queixas sobreo sujeito e o pedido de providncias. O diretor quertransferir o funcionrio para um setor burocrtico, poispercebe que ele no faz seu servio a contento, alm deestimular os outros funcionrios a se rebelarem contra achefia. Na primeira entrevista, o Sr. Paulo, 52 anos, fun-cionrio do cartrio, diz-se cansado da rotina extenuante aqual submetido pelo chefe. Desejava sair para procuraroutro emprego, mas sabe que, com a sua idade eformao acadmica limitada, poucas chances teria nomercado de trabalho. Nega a utilizao de drogas, lcoolou qualquer outro tipo de substncia. casado, pai dedois filhos, possuindo tambm uma enteada de 15 anos.Nesse caso e tendo em vista as informaes acima, amelhor conduta do psiclogo ser

    (A) explicar ao Sr. Paulo que s poder ouvi-lo apst-lo submetido ao Mtodo de Rorschach.

    (B) realizar, inicialmente, vrios exames de avaliaopsicolgica para atestar a sanidade do Sr. Paulo,conforme prev a Resoluo no 014/2000, do CFP Conselho Federal de Psicologia.

    (C)) fazer um levantamento sobre a vida do Sr. Paulo,convidando esposa e demais filhos paracontriburem no processo de avaliao.

    (D) fazer, inicialmente, uma acareao legal entre o Sr.Paulo e o seu diretor, estimulando-os a encon-trarem uma alternativa adulta para essa situao.

    (E) sugerir, de imediato, a transferncia do Sr. Paulopara outra funo, uma vez que ser demasiadoconturbado realizar qualquer trabalho nessa situao._________________________________________________________

    44. Uma senhora procura o Servio de Psicologia deatendimento aos funcionrios do Frum para informarsobre uma situao de violncia que vem presenciandoem sua casa. Seu marido, um funcionrio pblicoaposentado, vem surrando o filho adolescente sempre queeste chega em casa alm do horrio estabelecido ouapresenta resultados ruins na escola. Suas tentativas dealterar a postura do marido so em vo, j que eleverbaliza que a punio corporal um corretivo para ojovem, que, dessa forma, alterar sua conduta eaprender a ser uma pessoa de bem (sic). O maridofreqentemente lhe diz que o filho no poder ser igual aotio-materno (irmo da esposa), o qual envolveu-se comdrogas na adolescncia e sofre conseqncias dadrogadio at hoje. A senhora aparenta desespero esente-se sem condies de proteger o filho. No entanto,no retira toda a razo do marido. Na situao apresen-tada, a conduta mais apropriada do psiclogo ser:

    (A) Realizar o encaminhamento do adolescente a um pro-grama especfico para drogaditos, uma vez que o psi-clogo deve inferir que, com a sintomatologia descritapela me, o jovem deve estar envolvido com drogas.

    (B)) Ater-se Lei no 8.069/90 (Estatuto da Criana e doAdolescente), a qual estabelece um conjunto demedidas a fim de assistir pais e responsveis, antesde puni-los ou cassar os poderes parentais, na ten-tativa de preservar o direito da criana convivnciafamiliar, adotando o atendimento ao grupo-famliacomo estratgia de interveno.

    (C) Informar senhora que existem correntespedaggicas atuais que incentivam os castigosfsicos aos filhos, orientando-a a buscar psicoterapiapara si prpria.

    (D) Encaminhar o caso a uma Delegacia, pois no cabeao psiclogo embrenhar-se em situaes envolven-do violncia domstica.

    (E) Iniciar apenas um trabalho psicoteraputico com apaciente que trouxe a queixa, uma vez que elacertamente usou a problemtica familiar parasolicitar ajuda para si prpria.

    45. O ttulo de especialista, conferido pelo Conselho Federalde Psicologia (Resoluo no 002/2.001), define que cabeao Psiclogo Jurdico, dentre outras coisas:

    (A) desenvolver estudos de campo e em laboratrio, docomportamento individual e coletivo em diferentes si-tuaes no trnsito para sugerir medidas preventivas.

    (B) propor polticas e aes relacionadas comunidadeem geral e aos movimentos sociais de grupostnico-raciais, religiosos, de gnero e outros.

    (C)) atuar em pesquisa e programas scio-educativos ede preveno violncia, construindo ou adaptandoinstrumentos de investigao psicolgica, paraatender s necessidades de crianas e adolescentesem situao de risco, abandonados ou infratores.

    (D) participar de programas e/ou atividades na rea dasade e segurana no trabalho, subsidiando-osquanto aos aspectos psicossociais para proporcionarmelhores condies ao trabalhador.

    (E) atuar em instituies de sade, participando daprestao de servios de nvel secundrio ou terci-rio da ateno sade.

    _________________________________________________________

    PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

    46. O recrutamento interno em uma organizao traz algumasvantagens, sendo correto afirmar que, dentre elas, encon-tram-se:

    (A) acesso bolsa de empregos do mercado; a manu-teno da poltica de salrios existente; o bloqueiode novas idias e experincias e a aplicabilidadeperfeita para empresas burocrticas.

    (B) estmulo para entrada de pessoas conhecidas nomercado de trabalho; o acesso bolsa de empregosdo mercado; a manuteno da poltica de salriosexistente e a aplicabilidade perfeita para empresasburocrticas.

    (C) aplicao de novas idias, experincias e expecta-tivas; mantm quase inaltervel o patrimnio huma-no da organizao; ideal para empresas burocr-ticas e favorece a rotina.

    (D)) melhor aproveitamento do potencial humano daorganizao; o incentivo permanncia dos funcio-nrios e sua fidelidade organizao; a probabilida-de de uma melhor seleo, pois o perfil dos candida-tos j conhecido, bem como o custo financeiro menor, se comparado ao recrutamento externo.

    (E) estmulo para que parentes e amigos dos funcion-rios sejam contratados; a manuteno e conserva-o da cultura organizacional existente; a facilidadede se manter a rotina de trabalho atual e o bloqueiopreciso de novas idias e experincias.

    _________________________________________________________

    47. As tcnicas de recrutamento de mo-de-obra nas empre-sas visam a

    (A) indicar ao gestor da rea da empresa que possui avaga o candidato que melhor classificao obteve naanlise do perfil profissiogrfico.

    (B) indicar o ndice de necessidade de mo-de-obra nomercado de trabalho interno e externo.

    (C)) localizao e busca de candidatos, quase sempre nomercado de trabalho.

    (D) selecionar o melhor candidato para a vaga existente.

    (E) indicar ao gestor da rea da empresa que possui avaga o candidato que melhor classificao obteve noprocesso de seleo.

    Prova Cargo F06, Tipo 5 MODELO

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    10 TRT-9R-F06-CE

    48. Segundo Idalberto Chiavenato, de acordo com o trata-mento, podemos distinguir trs modelos de deciso sobrecandidatos nos processos de seleo:

    (A) local, global e apontamento.

    (B) indicao, nivelao e interna/externa.

    (C) interna, externa e multidisciplinar.

    (D) apontamento, indicao e nivelao.

    (E)) colocao, seleo e classificao._________________________________________________________

    49. No processo de seleo de pessoal, a tcnica de inciden-tes crticos consiste em

    (A)) anotao sistemtica e criteriosa que os gerentesdevem fazer sobre todos os fatos e comportamentosdos ocupantes do cargo considerado, os quaisproduziram bom ou mau desempenho.

    (B) anlise dos fatores intrnsecos e extrnsecos aocargo, gerando desta forma as especificaes paraa vaga presente.

    (C) emisso, pelo gerente, de ordem de servio a fim desolicitar uma pessoa para ocupar um determinadocargo vacante.

    (D) organizao de dados sobre os requisitos e caracte-rsticas essenciais ao cargo a ser preenchido.

    (E) obter informaes a respeito do cargo a ser preen-chido atravs de uma previso aproximada docontedo do cargo e de seus quesitos.

    _________________________________________________________

    50. A melhor maneira de conceituar seleo represent-lacomo uma comparao entre duas variveis:

    (A) o pacote de benefcios a ser oferecido pelo mercadoe a anlise das polticas de recursos humanos dasempresas concorrentes.

    (B)) os requisitos do cargo a ser preenchido e o perfil dascaractersticas dos candidatos que se apresentampara disput-lo.

    (C) o nmero de vagas existentes na empresa e onmero de candidatos que manifestaram interessepelas vagas disponveis.

    (D) a necessidade de mo-de-obra do mercado e onmero de vagas existentes na empresa.

    (E) a anlise das descries de cargos e a polticasalarial aplicada pela empresa.

    51. A cultura representa a maneira como a organizaovisualiza a si prpria e a seu ambiente. Toda cultura orga-nizacional se apresenta em trs diferentes nveis:

    (A) conhecimentos adquiridos, prticas vivenciadas epercepes bsicas.

    (B) crenas, resultados oferecidos e prticas vivenciadas.

    (C) situao, ao e resultados.

    (D) crenas, hbitos e processos.

    (E)) artefatos, valores compartilhados e pressuposiesbsicas.

    _________________________________________________________

    52. O mtodo de avaliao de desempenho denominadoEscalas Grficas baseado em

    (A)) uma tabela de dupla entrada: nas linhas esto osfatores de avaliao e nas colunas esto os grausde avaliao do desempenho.

    (B) encontrar a melhor forma a fim de que o funcionrioavaliado indique caminhos para o seu desenvolvi-mento profissional na empresa.

    (C) impulsionar a objetividade, no tendo nenhumainterferncia subjetiva.

    (D) avaliao de desempenho das pessoas por meio deblocos de frases descritivas que focalizam determi-nados aspectos do comportamento.

    (E) estabelecimento de objetivos a serem cumpridospela empresa e acordados com as chefias, numperodo pr-definido.

    _________________________________________________________

    53. A entrevista direta no processo de seleo aquela

    (A) que possui um roteiro preestabelecido, no qual oentrevistador faz perguntas padronizadas e previa-mente elaboradas.

    (B)) que determina o tipo de resposta desejada, mas noespecifica as questes, ou seja, deixa as perguntasa critrio do entrevistador.

    (C) em que o candidato preenche um formulrio com v-rias perguntas diretas e depois deve explicar asrespostas que ofereceu a um entrevistador bempreparado para administrar essa tcnica.

    (D) que oferece oportunidade para o candidato indicarseus conhecimentos e habilidades atravs de com-provao objetiva.

    (E) em que as perguntas so previamente elaboradas,dando senso de direo e entendimento tanto para oentrevistado como para o entrevistador.

    MODELO Prova Cargo F06, Tipo 5

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    TRT-9R-F06-CE 11

    54. O modelo grfico Janela Johari permite apreciar o fluxo deinformaes decorrentes de duas fontes eu e outros. Osprocessos principais que regulam o fluxo interpessoal eu-outros, determinando o tamanho e o formato de cada reada Janela, so(A) o movimento de conscincia e a retrao ao

    feedback negativo.

    (B) a ao e reao compartilhados em situaes deconflito.

    (C)) a busca de feedback e a auto-exposio.

    (D) a busca de resultados e a qualidade.

    (E) a intensidade da relao percebida pelo grupo aintensidade da relao projetada.

    _________________________________________________________

    55. Schmidt e Tannenbaum (1972) indicam quatro abordagensutilizveis pelo lder de um grupo de trabalho e, tambm,pelos membros do grupo. Essas abordagens so:(A)) evitar o conflito; reprimir o conflito; aguar as diver-

    gncias em conflito e transformar as diferenas emresoluo de problemas.

    (B) argumentao; explorao; lidar com adversidades eadministrar presses psicolgicas.

    (C) monitoramento do conflito; exposio do conflito;fuga estratgica do conflito e reao pr-ativaconflitante.

    (D) ganhaganha; perdeperde; perdeganha e ga-nhaperde.

    (E) minimizar diferenas; conceder; desistir e reagirdefensivamente.

    _________________________________________________________56. No processo de avaliao de desempenho pela tcnica de

    Avaliao Participativa por Objetivos h a necessidade deseguir seis etapas:(A) descrio dos fatores higinicos de motivao; alinha-

    mento das metas estruturais financeiras; definio dascompetncias praticadas pelo mercado; definio dosobjetivos pessoais; anlise dos comportamentoscrticos presentes no ambiente de trabalho e reco-nhecimento das melhores prticas gerenciais.

    (B) alinhamento das metas estruturais financeiras; defi-nio das competncias praticadas pelo mercado;definio dos objetivos viveis; anlise dos compor-tamentos crticos presentes no ambiente; alinha-mento com as descries de cargo e reconhe-cimento das melhores prticas gerenciais.

    (C) identificao dos fatores de motivao; alinhamentodas metas estruturais financeiras; definio dascompetncias praticadas pelo mercado; definiodos objetivos viveis; anlise dos comportamentoscrticos presentes no ambiente de trabalho ereconhecimento das melhores prticas gerenciais.

    (D)) formulao de objetivos consensuais; comprometi-mento pessoal quanto ao alcance dos objetivosconjuntamente formulados; negociao com o ava-liador sobre a alocao dos recursos e meios neces-srios para o alcance dos objetivos; desempenho,ou seja, o comportamento do avaliado no sentido deefetivar o alcance dos objetivos formulados; constan-te monitorao dos resultados atravs dacomparao com os objetivos formulados; eretroao intensiva e contnua avaliao conjunta.

    (E) identificao dos fatores de motivao; alinhamentodas metas estruturais financeiras; definio dascompetncias praticadas pelo mercado; definiodos objetivos pessoais; anlise dos comportamentoscrticos presentes no ambiente de trabalho e buscano mercado das melhores prticas gerenciais.

    57. O treinamento de laboratrio uma forma de treinamentogrupal usada principalmente para aumentar

    (A) a interface entre os objetivos organizacionais e os valo-res de cada grupo existente no mercado consumidor.

    (B) o distanciamento existente entre os diversos nveisde relao de poder numa organizao informal.

    (C)) as habilidades interpessoais.

    (D) o conhecimento tcnico.

    (E) a habilidade de operar equipamentos._________________________________________________________

    58. Existem inmeras maneiras de encarar as carreiras, arelao entre elas e o ciclo de vida. Muitos tericosbaseiam sua anlise dos fatos da carreira na teoria psica-naltica de Erik Erikson, que dividiu a vida da pessoa emoito estgios, quatro deles na infncia e outros quatro naidade adulta. Em cada estgio, a pessoa deve

    (A) administrar fontes de satisfao e de frustrao queindicaro o melhor caminho para seguir a umacarreira profissional de sucesso.

    (B) criar cenrios futuros para gerar um nvel de satisfa-o presente que consiga instituir novos meca-nismos de defesa, a fim de lidar com as dificuldadesdo cotidiano profissional e pessoal.

    (C) passar por uma srie de crises pessoais no am-biente do trabalho para finalmente definir sua voca-o profissional.

    (D) cumprir um nmero especfico de experincias que oauxiliar a atingir competncias nos nveis maiselevados.

    (E)) completar com xito uma tarefa de desenvolvi-mento para passar para o estgio seguinte.

    _________________________________________________________

    59. F. Fiedler reconhecido como o principal autor das teoriassituacionais de liderana. Seu modelo de contingnciaaponta

    (A) 2 variveis bsicas de situao.

    (B)) 3 variveis bsicas de situao.

    (C) 4 variveis bsicas de situao.

    (D) 5 variveis bsicas de situao.

    (E) 6 variveis bsicas de situao._________________________________________________________

    60. A teoria de motivao no trabalho, acentua que o homofober se caracteriza por dois tipos de necessidadesdiferentes e que afetam diretamente o comportamentohumano. Essa teoria foi criada por

    (A) McGregor.

    (B)) Herzberg.

    (C) Kurt Lewin.

    (D) Maslow.

    (E) Carl Jung.

    Prova Cargo F06, Tipo 5 MODELO