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Provincia Nossa Senhora Rainha
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Província Nossa Senhora Rainha
Companhia de Santa Teresa de Jesus.
Dezembro 2014
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Viva Jesus
“Andar alegres servindo” (Sta Teresa)
Queridas Irmãs,
Estamos a viver os últimos dias do ano, e certamente temos motivos para cantarmos “ as misericórdias
do Senhor”. Voltemos o nosso olhar para o vivido e reconheçamos a presença amorosa de Deus Pai,
que nos acompanhou e amparou em todas as situações da nossa vida.
Este é um “Ano de graça do Senhor” para todos os Cristãos Católicos do mundo inteiro e em particular
para nós como Consagradas Teresianas, pois temos o privilégio de Celebrar o V Centenário do
Nascimento de Santa Teresa de Jesus e o Ano da Vida Consagrada, proclamado pelo Papa Francisco.
São dois acontecimentos complementares, que deverão ajudar-nos a centrar o nosso ser, estar e fazer
em Jesus como fundamento da nossa consagração e missão. É um apelo a vivermos o primado de Deus
nas nossas vidas, a fim de sermos “mulheres espirituais deveras” em mesa partilhada, tal como nos
indica o documento conclusivo do encontro intercapitular, realizado em Fátima à sombra da Virgem,
de 15 a 28 de Setembro de 2014.
Somos desafiadas a escutar, a acolher e pôr em prática o magistério do Papa Francisco que nos repete
com insistência: “onde quer que haja consagrados/as, aí haja alegria”; “Teresa de Jesus convida as
suas monjas a «andar alegres servindo» (Caminho 18,5). A verdadeira santidade é alegria, porque “um
santo triste é um triste santo”. E, por sentir o seu amor, experimentava uma alegria contagiosa que não
podia dissimular e que transmitia à sua volta. Esta alegria é um caminho que temos de andar durante
toda a vida. Não é instantânea, superficial, barulhenta. Não se alcança pelo atalho fácil que evita a
renúncia, o sofrimento ou a cruz, mas que se encontra padecendo trabalhos e dores (cf. Vida 6,2; 30,8),
olhando para o Crucificado e procurando o Ressuscitado (cf. Caminho 26,4). Daí que a alegria de santa
Teresa não seja egoísta nem auto-referencial. ( Papa Francisco)
Ser testemunhas da Alegria, é o sinal profético que o mundo espera de nós, chamadas por vocação a ser
“outras Teresas de Jesus”. Por isso, façamos nosso, o poema do poeta Tagore:
“Dormia e sonhava que a vida era alegria.
Despertei e vi que a vida era serviço.
Servi e vi que o serviço era alegria.”
Desejo-vos um Natal Feliz e Ano Novo 2015, repleto de bênçãos do Senhor.
Votos da vossa irmã
Teresa Katumbu stj
Palavras da Ir. Teresa Katumbu, Coordenadora Provincial
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A Equipa provincial de Economia realizou o segundo encontro de formação com as ecónomas
locais na zona do Huambo- Cacilhas nos dias 27 e 28 de Setembro.
No dia 10 de Dezembro regressaram, de Roma as Irmãs Maria Naquinta e Vitória Noémia que
participaram do TER 2010 (tempo específico de renovação), o que constitui um enriquecimento
humano e espiritual a nível pessoal, comunitário e congregacional.
Irmãs de várias comunidades da nossa Província participaram dos exercícios espirituais, que
decorreram de 10 a 17 de Dezembro, na comunidade das Cacilhas- Huambo, orientados por
sua Excelência Reverendíssima Dom Luzizila Kiala, Bispo da Diocese do Sumbe.
No dia 26 de Dezembro, a nossa Irmã Maria Rosa Sánchez Marcos ausentar-se-á da Província
para Costa de Marfim durante algum tempo para apoiar as Irmãs da Delegação Notre Dame
D’afrique. Acompanhemo-la com a nossa oração e gratidão.
No dia 8 de Janeiro de 2015, chegará a Irmã Maria de los Ângeles Muñiz Tejedor, Vigária Geral;
Participará da nossa Assembleia Provincial a realizar-se do dia 10-13 no Huambo- Cacilhas. Bem
vinda á nossa Província.
De Janeiro a Maio, as Irmãs Teresa Kalende e Felícia Ngombe irão a Guatemala para participar
do Curso de formadoras no Instituto Centroamericano de Espiritualidade- ICE/CEFAS- da
Companhia de Jesus.
Do dia 15 de Março a 15 de Abril, a Irmã Teresa Ndjumba estará em preparação de Votos
perpétuos em Havana / Cuba.
De 15 a 17 de Janeiro de 2015 decorrerá em Luanda a XIII JORNADA DE ESTUDO SOBRE A VIDA
CONSAGRADA. Todas somos convidadas a participar.
Do dia 27 a 31 de Janeiro de 2015 realizar-se-á em Luanda a V SEMANA SOCIAL.
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Missionária há 53 anos em Angola e S. Tomé/
Agora missionária em Costa de Marfim Entrevista realizada pela Irmã Mariana Natchingolo stj:
Ir. M:: A Irmã, sempre foi um exemplo para mim, e para
todas as Irmãs da Província pelo empenho, espírito de
sacrifício que bem espelha e nos contagia. Que palavras tem
para nós e toda a família , agora que parte para a África do
Oeste?
Ir.R: “eu fiz minhas as ideias do Nosso Padre Fundador.
Como? Não sei! Quando nos alimentamos, o próprio
organismo responsabiliza-se de assimilar o alimento e de o
transformar. Lia muito os escritos do Nosso Padre; o antigo
Directório que naquela altura era mais amplo. Como
Postulante lia e decorava muitos artigos e fui assimilando. Ainda hoje, o que faço e falo se inspira
naquilo que eu lia. Portanto, a mensagem que deixo é que não deixemos de ler as mensagens que o
nosso Padre tem para nós. O Livro do Padre Marcelo ( A força do Sacerdócio) fala muito sobre as
virtudes, basta que leiamos devagar e assimilar.
Ir. M: Irmã Rosa, como caracteriza a sua missão aqui em Angola?
Ir. Rosa: eu não fiz nada… eu fui levada. Sinto que Deus me leva nas palmas das Suas mãos e eu gozo. O
que faço é me deixar levar e Ele me leva, me leva, me leva.
“Há mais felicidade em dar do que em receber”. Agora que deixo tudo, sinto-me mais leve. Fui sempre
feliz. Ainda me Lembro dos anos em que vivi na Missão da Vavayela, antes da independência, como
desfrutava quando saia do dispensário para casa de
bicicleta e eu cantava, porque era muito feliz na
minha missão. Sentia-me simplesmente feliz… não só
na Vavayela mas em todo o lado. Muitas vezes deu-
me vontade de cantar este canto: “Santo, Santo Anjo
Arcanjo vinde sempre em nossa companhia. Ajudai-
nos a louvar a Divina Eucaristia”… sempre senti a
vontade de louvar a Deus e sempre pedi ajuda ao
Santos Anjos.
Ir,.M: Irmã Rosa, agradeço à Deus pela vossa
presença em Angola, por tudo o que foi e fez para
ajudar a devolver a dignidade a tantos/as
Angolanos/as , através da vossa doação incondicional na evangelização e catequese, escola e saúde.
Fostes para mim e para todas um modelo pelo vosso zelo apostólico, pois trazeis dentro de vós o fogo e
alegria contagiantes, aquecendo assim todas as pessoas que de vós se aproximavam. Tenha uma boa
viagem e fazemos votos de que se sinta bem na nova missão de Costa de Marfim.
Que Deus vos abençoe.
Ir.R: Obrigada
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Aos dias 26 de Outubro de 2014, fez-se abertura do V Centenário na Paróquia de Santa Maria
de Belém em Mitande, com a presença da Irmã Domingas Luzia, Vigária Provincial das Irmãs
Teresianas em Angola, Moçambique e S. Tomé, juntaram-se as duas comunidades de Lichinga e
de Mitande para o mesmo fim.
Antes da missa, o grupo do MTA fez uma representação mímica acompanhada pela música, a
respeito de alguns aspectos que viveu a Santa Teresa de Jesus sofrendo com o Povo no tempo
dela e naquela realidade.
Para a Missa estiveram presentes: três
sacerdotes, um Diácono, o MTA da Paróquia de
S. Francisco Xavier de Mandimba, os diferentes
grupos da família Teresiana e outros
movimentos da Paróquia Local e o Santo Povo
de Deus.
A Eucaristia foi presidida pelo senhor Padre
Acácio Maidade, Pároco da Paróquia de S.
Francisco Xavier em Mandimba. Com ele
concelebraram os Padres: Estevão Benesse, Luís
Lino e um Diácono, Rogério João Muxíri, todos
do Clero Diocesano.
O meio por ser pequeno, durante a missa estiveram connosco: uma Irmã da Congregação da
Imaculada Conceição, duas Irmãs de S. José de Cluny, uma missionária Coreana, O Irmão José
Meone, Dehoniano, um leigo Dehoniano, para o Desenvolvimento, o Director do ESAM (Ensino
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA DE ABERTURA DO V CENTENÁRIO DO
NASCIMENTO DE SANTA TERESA DE JESUS EM MOÇAMBIQUE –
MITANDE NA PARÓQUIA DE SANTA MARIA DE BELÉM
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Secundário Aberto Moçambicano), do PEAD (Projecto de Escolarização e Alfabetização de
Adultos da Diocese de Lichinga), da Escola Primária Completa Comunitária, Maria Ana Mogas,
onde trabalham as Irmãs Teresianas
Na homilia, o celebrante salientou os aspectos relevantes sobre a história e a vida de
Santa Teresa de Jesus: “Mulher de oração, sacrificada para os interesses de Jesus, escritora, foi
proclamada Doutora da Igreja pelo Papa Paulo IV, sem ter feito a Faculdade”…
Durante a celebração o jovem Anuário Víctor,
fundador do MTA em Mandimba, proveniente do
MTA de Lichinga, fez o seu compromisso diante do
Altar. Em seguida, fizeram ingressos os Jovens,
Adolescentes e Amigos de Jesus, num total de 66
membros. Salientou-se também que é um momento
muito forte, porque o MTA faz 141 de existência na
Igreja, desde o ano 1873 que foi fundado pelo Padre
Henrique de Ossó, e, Fundador da Companhia de
Santa Teresa de Jesus assim como o Projecto da
fundação dos Missionários Teresianos. O
Responsável do MTA da Paróquia de Santa Maria de Belém, recebeu a Bandeira do Movimento.
Foi uma celebração muito linda e comovente.
Houve um momento de envio dos representantes
dos grupos da família Teresiana. Os Padres também
receberam a sua vela para serem luz nos diferentes
grupos das suas Paróquias. Depois de receber a vela
das mãos da Vigária Provincial, foi acesa desde a
Vela-mãe que veio de Angola. Esta vela do envio
deverão acendê-la cada vez que se reunirem nos
respectivos
grupos, o
que significa
serem luz no
meio ambiente, levarem a Luz de Cristo assim como o
Espírito de Santa Teresa a outros lugares da Província
de Niassa, onde, de facto, o Islamismo é uma realidade
forte. Esta é a concretização do sonho de Santa Teresa
com o seu irmão Rodrigo. Esperamos que esta luz no
meio deste povo, produza muito fruto para Deus.
A Irmã, Domingas Luzia, Vigária Provincial, leu uma
mensagem de encorajamento e agradecimento a todos os presentes para que cada dia se
preocupem para o crescimento espiritual, e, cristão deste Povo de Deus tão maravilhoso.
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Não faltaram momentos de render graças a Deus durante a celebração, logo algumas Irmãs e um
sacerdote foram à procissão de acção de graças fazendo realidade do que se sentia no interior…
Depois da missa, houve almoço de confraternização para todos os presentes no evento, servido
em quatro salas de aulas da Escola Maria Ana Mogas. Após a vivência de momentos tão
singulares, foi muito difícil a separação.
Terminamos esta partilha dando graças a Deus pelos momentos singulares de alegria que nos
proporcionou este evento e por ter facilitado uma presença do Governo Provincial que
testemunhou a Abertura do V Centenário da nossa Santa Madre Teresa de Jesus em terras
Moçambicanas.
Comunidade de Mitande
Há seis anos, o bispo da diocese de Luena, D. Jesus Tirso Blanco, pediu à Companhia para levar a Escola
do Ensino Primário-São Bento então Colégio São Bento. Esse pedido supôs discernimento responsável
de unir forças para dar uma resposta também responsável.
Ora, a Companhia está naquela diocese desde 1977, sempre assumindo a pastoral catequética a
todos os níveis. Nunca tivemos obra própria (teresiana) porque, sentindo-se Igreja, as Irmãs sempre
levaram com primor e competência tudo o que lhe fosse responsabilizado. Eramos a única comunidade
religiosa feminina na diocese. Recordar aqui a entrega generosa e abnegada das Irmãs, Maria de Lurdes
Aguiar, Teresita Preciado e Avelina Nanjimbi (de feliz memória), Generosa Iturri, Maria Laura Azpilicueta
Antunes, Ana Maria Agorreta Garde, Esperança Ninhole, Augusta Celeste Noloti Joaquim, Maria Marta
Nassikunda, Martinha Lussinga, Teresa Raquel Rafael, Maria do Rosário Tchikwama, Alice Esendje,
Joaquina Lupale, Maria Inês Navindele, e outras, nunca é demais!
Hoje, transcorridos cinco anos desde que assumimos a Escola São Bento, com tudo o que supõe
para a teresiana a Educação e Ensino, temos 529 alunos dos quais 348 são meninas. A política é
promover a mulher para a igualdade de género, aspectos que pesam em tudo quanto é obra educativa
teresiana.
Durante esse tempo fizemos caminho, aprendemos e, como em qualquer obra não própria e
porque a experiência assim nos dita, assumimos a área pedagógica deixando a Administrativa com a
diocese.
A par desta obra cresce a passo gigante mesmo em estruturas não dignas, a nossa – Escola
Teresiana de Luena – no bairro 4 de Fevereiro. Quem pisou o solo do bairro 4 de Fevereiro, vive e sente
connosco, mas quem apenas ouviu, a curiosidade de ver creio que deve ser maior.
Catarina Napiñgala,stj
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O sonho está sendo realizado! Os nossos alunos da
Escola Teresiana de Luena fizeram as provas com
sucesso.
E tivemos a sorte de estar com a Irmã
Teresa Katumbu, Coordenadora Provincial em visita
a nossa Comunidade
Deus é bom para com todos.
Continuemos em união de oração pedindo, por
intercessão de São José “cujo poder sabe fazer
possível as coisas humanamente impossíveis” para que
interceda por nós e quanto antes possamos ter uma estrutura
digna, onde possamos devolver a dignidade aos nossos irmãos
e irmãs. Ainda o mesmo estabelecimento a partir de sexta-feira
à tarde faz os trabalhos da Igreja. Em Agosto deste ano o
prelado do lugar, Dom Jesus Tirso Blanco, relevou a
comunidade de fé a Centro Paroquial Santa Teresa de Jesus. É
uma bênção. Em todo o tempo e lugar devemos louvar o
Senhor. Por isso, não depende da estrutura física, mas sim
espiritual. Em
Outubro
celebramos com
fervor e
devoção a festa da Nossa Santa Madre. Fizemos a Vigília
no Centro e partilhamos a mesa com os nossos irmãos e
irmãs, bem como os nossos benfeitores/as que nos
ajudaram com bens materiais e a sua presença na
Eucaristia
Comunidade de Luena
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Desde Lumbala Nguimbo agradecemos a
oportunidade de partilhar a nossa acção com a
mulher.
Quando chegamos aqui uma das coisas que nos
preocupou foi a situação da mulher! Falámos com as
mulheres mais próximas de nós, para poderem
despertar em todos os níveis e dessa sensibilização
nasceu o pedido das meninas que andavam na escola
para poderem aprender a ler e escrever bem. As
mamãs jovens
ao verem o
progresso das pequenas, manifestaram o desejo de saber
ler e escrever. E desta inquietação surgiram dois grupos
de mulheres para a Alfabetização. Um pormenor
interessante que queremos também referenciar foi a
presença de homens nomeadamente polícias que
também manifestaram o desejo de aprender. Os grupos
abrangiam mulheres do município independentemente
da religião. A Paróquia não dispunha de estrutura física
nem material, as aulas eram ministradas debaixo das
árvores e na Igreja. A Repartição escolar apoiava com
alguma material didáctico.
É um trabalho bonito que continua e nos vamos alegrando com os efeitos que se vão
notando na mulher, embora ainda haja muito por fazer. Do primeiro grupo já há mulheres que
estão a frequentar a 6ª classe na Escola Pública. Na Paróquia já muitas jovens se vão
expressando com mais facilidade.
Sabemos que o trabalho não está terminado, continuamos a dar o nosso contributo para o
desenvolvimento da mulher na escola, nos grupos, na PROMAICA e na Promoção da Mulher no
Município.
Comunidade de Lumbala
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Nos dias 25 e 26 de Outubro de 2014, a
comunidade de Viana, casa provincial,
acolheu um grupo de meninas, vocacionadas,
vindas das diversas paróquias sediadas na
nossa diocese de Viana.
O encontro teve como objectivo principal,
responder aos objectivos traçados no nosso
projecto comunitário, que são: crescer na fé e
no conhecimento de Santa Teresa de Jesus,
bem como, o de acompanhar as vocacionadas
a partir da mística da pedagogia teresiana.
No início do encontro fomos interpeladas
pelas frases duma das Irmãs da comunidade que dizia: “lancemos a semente e os frutos virão”.
Estas palavras ficaram bem marcadas no nosso coração e nos levaram a tomar consciência da
grande tarefa que cabe a cada uma de nós e não só as Irmãs que trabalham na pastoral juvenil
vocacional. Todas nós, engajadas na pastoral juvenil vocacional temos de refletir no tipo de
semente que estamos a lançar. Não se trata
apenas de lançar a semente, mas de colocar
na terra boa semente que venha dar bons
frutos para a Igreja e consequentemente para
a Companhia.
Que cada uma das Irmãs, que
formamos esta grande família teresiana de
Henrique de Ossó, se sinta responsável e
comprometida nesta árdua empresa, pois os
frutos dependem da semente que lançamos,
confiando que o cuidado depende de Deus.
Comunidade de Viana.
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JUSTIÇA & PAZ NA MISSÃO DE CRISTOE DA IGREJA (Continuação do artigo)
Frei Mário Rui, op
Esta espiritualidade de Justiça e Paz está enraízada nas“Três verdades da vida de qualquer Cristão.”
Cardinal Joseph CardijnFundador da Acção Católica nos anos 1920’s
1. A verdade da VidaA realidade ou a experiência de:
• Luta• Opressão
• Conflitos• Exclusão
• Sofrimento• Injustiça
• Ganância• Egoísmo.
2. A verdade da FéSomos todos criados como filh@s (imagem) de DeusCo-criadores e construtores do Reino (Reinado) de Deus:
• Amor• Liberdade• Paz• Solidariedade
A verdade da Vida é experienciada como uma contradição em relação à verdade da Fé
• Alegria
• Justiça
• Partilha
• Serviço.
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3. A verdade do Método(do caminho, do movimento ou da acção):
• Há necessidade de um método e de um movimento
para remover a contradição, para colocar a fé e a vida
juntas.
• Seguindo a tradição dos profetas, Jesus começa este
movimento; a Igreja que precisa de ser continuamente
recordada desta missão de “denunciar” o mal e
“anunciar” a Boa Nova (Ecclesia semper reformanda).
Profetas
Jesus
Igreja
Justiça & Paz
Verdade da VIDA Verdade da FÉ
Verdade do MÉTODO
AGIR
VER
JULGAR
CONTRADIÇÃO
Reino de Deus
Amor / Alegria
Liberdade
Justiça / Paz
Paz
Partilha
Solidariedade...
Luta
Sofrimento
Opressão
Injustiça
Conflito
Ganância
Exclusão
Egoísmo…
(Continuação no próximo boletim)
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CARTA APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO ÀS PESSOAS CONSAGRADAS PARA
PROCLAMAÇÃO DO ANO DA VIDA CONSAGRADA (Procurar na web)
NOTA PASTORAL da CEAST
2015”Ano de graça”para a Vida Consagrada
A Conferência Episcopal de Angola e S. Tomé, (CEAST) rejubila com a iniciativa do Papa
Francisco em proclamar o Ano 2015 como Ano da Vida Consagrada, pensando no contexto das
celebrações do 50ºAniversário do Concílio Vaticano II, especialmente o Decreto Perfectae Caritatis
sobre a renovação da Vida Consagrada (21 de Novembro de 1965-2015), e no qual se propôs
renovar a vida dos Institutos cujos membros professam os conselhos evangélicos de castidade,
pobreza e obediência, assim como “prover as necessidades dos mesmos, em conformidade com as
exigências do nosso tempo” (PC,1).
Congratula-se com as iniciativas tomadas pela Conferência dos Superiores Maiores dos Institutos
religiosos de Angola (CSMIRA), com o objectivo de animar a Igreja angolana, neste “Ano de
graça” para a Vida Consagrada, ciente de que ela não é uma realidade isolada e marginal, faz parte
da vida e santidade da Igreja (Cf. VC,3), exorta todos os fiéis, e em particular os consagrados, a
participarem com muita alegria e interesse nos momentos formativos e celebrativos, organizados
em três âmbitos:
Através da Congregação para os Institutos da Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica;
da União dos Superiores gerais; e no âmbito mais restrito das realidades locais, de acordo com cada
congregação religiosa.
Todas estas iniciativas visam fazer memória grata do passado percorrido desde o Concílio Vaticano
II até aos nossos dias, acolhero futuro com esperança e viver o presente com paixão.
Outrossim, leia-se, reflicta-se e divulgue-se a Carta circular “Alegrai-vos” aos consagrados e
consagradas, do Magistério do Papa Francisco, proveniente da Congregação para os Institutos de
Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (CIVCSVA). Esta carta é uma espécie de
colectânea das principais palavras que o Santo Padre Francisco, no exercício do seu magistério,
dirigiu à Vida Consagrada.
Os Bispos de Angola e S. Tomé reconhecem o trabalho de evangelização e de promoção humana
que os consagrados realizam nas nossas Igrejas. Por isso, também eles querem fazer deste ano da
Vida consagrada um momento de louvor a Deus e de agradecimento por tudo quanto significam os
“Consagrados” na vida da Igreja e da sociedade.
Apelamos a que continuem ser pessoas de fronteira, com um forte sentido de presença nas
“periferias”da nossa sociedade como pede o Papa Francisco.
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Em Angola, a Abertura do Ano da Vida Consagrada vai ter início no dia 7 de Dezembro de 2014, II
Domingo do Advento, e o encerramento, nodia2 de Fevereiro de 2016.
Que a Virgem Mãe, discípula por excelência do Senhor, vos abençoe e guie ao longo deste
Ano.
Os Bispos da CEAST
Palavras da Ir. Asuncíon Codes, Coordenadora geral da Companhia de Santa Teresa
de Jesus.
2015: Año de la Vida Consagrada y Quinto Centenario del Nacimiento
de Santa Teresa de Jesús
En la Compañía, no podemos separar El Año dedicado a la Vida
Consagrada y el V Centenario del nacimiento de Santa Teresa.
Para que no queden en simples “eventos”, queremos vivirlos con
profundidad. En enero nos espera la participación, física o
virtual, en el Congreso Internacional Teresiano “Teresa y
Enrique cara a cara”, en Tortosa.
Invitamos a las Hermanas de la Compañía a compartir
una “reflexión específica de la Compañía en este año de la
Vida Consagrada, a partir de nuestro carisma y de la
celebración del V Centenario”.
Hemos preparado tres preguntas para ayudar:
1) ¿Qué esperas para la Vida Consagrada en tu país o región donde vives, en este año dedicado a la
VC?
2) ¿Qué no deseas para la Vida Consagrada en tu país, en este año dedicado a la VC?
3) Comparte una reflexión específica de la Compañía en este año, a partir de nuestro carisma y de la
celebración del V Centenario del nacimiento de Santa Teresa de Jesús...
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Carta do Papa Francisco na Abertura do V Centenário
O Papa Francisco dirige a seguinte carta ao bispo de Ávila, Monsenhor Jesús
García Burillo, por ocasião do início do Ano Jubilar celebrativo do V
Centenário do nascimento de Santa Teresa (1515-2015).
Vaticano, 15 outubro 2014
A Monsenhor Jesús García Burillo
Bispo de Ávila
Querido Irmão:
A 28 de março de 1515 nasceu em Ávila uma menina que com o passar do tempo seria conhecida
como santa Teresa de Jesus. Ao aproximar-se o quinto centenário do seu nascimento, volto o olhar
para essa Cidade para agradecer a Deus pelo dom desta grande mulher e animar os fieis da querida
diocese de Ávila e a todos os espanhóis para que conheçam a história dessa insígnia fundadora, para
que leiam os seus livros, os quais, a par das suas filhas nos numerosos Carmelos espalhados pelo
mundo, nos continuam a dizer quem e como foi a Madre Teresa e o que nos pode ensinar aos
homens e mulheres de hoje.
Na escola da santa andarilha aprendemos a ser peregrinos. A imagem do caminho pode sintetizar
muito bem a lição da sua vida e da sua obra. Ela entendeu a sua vida como caminho de perfeição
pelo qual Deus conduz o homem, morada após morada, até Ele e, ao mesmo tempo, o põe em
caminho para os homens. Por que caminhos quer levar-nos o Senhor seguindo as pegadas e pela
mão de santa Teresa? Gostaria de recordar quatro que me fazem muito bem: o caminho da alegria,
da oração, da fraternidade e do tempo próprio.
Teresa de Jesus convida as suas monjas a «andar alegres servindo» (Caminho 18,5). A verdadeira
santidade é alegria, porque “um santo triste é um triste santo”. Os santos, mais do que esforçados
heróis são fruto da graça de Deus aos homens. Cada santo manifesta-nos um traço do multiforme
rosto de Deus. Em santa Teresa contemplamos o Deus que, sendo «soberana Majestade, eterna
Sabedoria» (Poesia 2), revela-se próximo e companheiro, tem as suas delícias em conversar com os
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homens: Deus alegra-se connosco. E, por sentir o seu amor, experimentava uma alegria contagiosa
que não podia dissimular e que transmitia à sua volta. Esta alegria é um caminho que temos de
andar durante toda a vida. Não é instantânea, superficial, barulhenta. É preciso procurá-la já «nos
princípios» (Vida 13,l). Expressa o gozo interior da alma, é humilde e «modesta» (cf. Fundações
12,l). Não se alcança pelo atalho fácil que evita a renúncia, o sofrimento ou a cruz, mas que se
encontra padecendo trabalhos e dores (cf. Vida 6,2; 30,8), olhando para o Crucificado e procurando
o Ressuscitado (cf. Caminho 26,4). Daí que a alegria de santa Teresa não seja egoísta nem auto-
referencial. Como a do céu, consiste em «alegrar-se que se alegrem todos» (Caminho 30,5), pondo-
se ao serviço dos demais com amor desinteressado. Da mesma forma que disse a um dos seus
mosteiros em dificuldades, a Santa diz-nos também hoje a nós, especialmente aos jovens: «Não
deixem de andar alegres!» (Carta 284,4). O Evangelho não é uma bolsa de chumbo que se arrasta
pesadamente, mas sim uma fonte de gozo que enche de Deus o coração e o leva a servir os irmãos!
A Santa transitou também o caminho da oração, que definiu de forma bela como um «tratar de
amizade estando muitas vezes a sós com quem sabemos que nos ama» (Vida 8,5). Quando os
tempos são “difíceis”, são necessários «amigos fortes de Deus» para dar sustento aos fracos (Vida
15,5). Rezar não é uma forma de fugir, também não é evadir-se, nem isolar-se, mas sim avançar
numa amizade que tanto mais cresce quanto mais se trata com o Senhor, «amigo verdadeiro» e
«companheiro» fiel de viagem, com quem «tudo se pode sofrer», pois sempre «ajuda, dá esforço e
nunca falta» (Vida 22,6). Para orar «não está a coisa em pensar muito mas sim em amar muito»
(Moradas IV,1,7), em voltar os olhos para olhar aquele que não deixa de olhar-nos amorosamente e
sofrer por nós pacientemente (cf. Caminho 26,3-4). Por muitos caminhos pode Deus conduzir as
almas para si, mas a oração é o «caminho seguro» (Vida 213). Deixá-la é perder-se (cf. Vida 19,6).
Estes conselhos da Santa têm uma atualidade perene. Sigam, pois, pelo caminho da oração, com
determinação, sem deter-se, até ao fim! Isto vale particularmente para todos os membros da vida
consagrada. Numa cultura do provisório, viva a fidelidade do «para sempre, sempre, sempre» (Vida
1,5); num mundo sem esperança, mostrem a fecundidade de um «coração enamorado» (Poesia 5); e
numa sociedade com tantos ídolos, sejam testemunhas de que «só Deus basta» (Poesia 9).
Este caminho não podemos fazê-lo sozinhos, mas sim juntos. Para a santa reformadora o caminho
da oração transcorre na via da fraternidade no seio da Igreja mãe. Esta foi a sua resposta
providencial, nascida da inspiração divina e da sua intuição feminina, aos problemas da Igreja e da
sociedade do seu tempo: fundar pequenas comunidades de mulheres que, à imitação do “colégio
apostólico”, seguiram Cristo vivendo simplesmente o Evangelho e sustendo toda a Igreja com uma
vida feita oração. «Para isto vos juntou Ele aqui, irmãs» (Caminho 2,5) e tal foi a promessa: «que
Cristo andaria connosco» (Vida 32,11). Que linda definição da fraternidade na Igreja: andar juntos
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com Cristo como irmãos! Para isso não recomenda Teresa de Jesus muitas coisas, simplesmente
três: amar-se muito unos aos outros, desprender-se de tudo e verdadeira humildade, que «ainda que
a digo por último é a base principal e as abraça todas» (Caminho 4,4). Como desejaria, nestes
tempos, umas comunidades cristãs mais fraternas onde se faça este caminho: andar na verdade da
humildade que nos liberta de nós mesmos para amar mais e melhor aos demais, especialmente aos
mais pobres! Nada há mais belo do que viver e morrer como filhos desta Igreja mãe!
Precisamente porque é mãe de portas abertas, a Igreja sempre está em caminho para os homens para
levar-lhes aquela «água viva» (cf. Jo 4,10) que rega o horto do seu coração sedento. A santa
escritora e mestra de oração foi ao mesmo tempo fundadora e missionária pelos caminhos de
Espanha. A sua experiência mística não a separou do mundo nem das preocupações das pessoas.
Pelo contrário, deu-lhe novo impulso e coragem para a acção e para os deveres de cada dia, porque
também «entre as panelas anda o Senhor» (Fundações 5,8). Ela viveu as dificuldades do seu tempo -
tão complicado – sem ceder à tentação do lamento amargo, mas antes aceitando-as na fé como uma
oportunidade para dar um passo mais no caminho. E é que, «para fazer Deus grandes mercês a
quem de verdade o serve, sempre há tempo» (Fundações 4,6). Hoje Teresa diz-nos: Reza mais para
compreender bem o que acontece à tua volta e assim atuar melhor. A oração vence o pessimismo e
gera boas iniciativas (cf. Moradas VII, 4,6). Este é o realismo teresiano, que exige obras em vez de
emoções, e amor em vez de sonhos, o realismo do amor humilde ante um ascetismo trabalhoso!
Algumas vezes a Santa abrevia as suas saborosas cartas dizendo: «Estamos de caminho» (Carta
469,7.9), como expressão da urgência em continuar até ao fim com a tarefa começada. Quando arde
o mundo, não se pode perder o tempo em negócios de pouca importância. Oxalá contagie a todos
esta santa pressa para sair e percorrer os caminhos do nosso próprio tempo, com o Evangelho na
mão e o espírito no coração1
«Já é tempo de caminhar!» (Ana de São Bartolomeu, Últimas acções da vida de santa Teresa).
Estas palavras de santa Teresa de Ávila às portas da morte são a síntese da sua vida e convertem-se
para nós, especialmente para a família carmelita, para os habitantes de Ávila e para todos os
espanhóis, numa preciosa herança a conservar e enriquecer.
Querido Irmão, com a minha saudação cordial, a todos vos digo: Já é tempo de caminhar, andando
pelos caminhos da alegria, da oração, da fraternidade, do tempo vivido como graça! Percorramos os
caminhos da vida pela mão de santa Teresa. Seus passos conduzem-nos sempre a Jesus.
Peço-vos, por favor, que rezem por mim, pois necessito. Que Jesus vos abençoe e a Virgem Santa
vos proteja
Fraternalmente,.
Francisco
Provincia Nossa Senhora Rainha
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Luena Celebramos a festa da Santa Teresa de Jesus, no domingo, dia 19 de Outubro, com a
comunidade que a tem por padroeira.
A vigília de oração com a comunidade e a preparação da liturgia marcaram o início das
celebrações. Tudo estava preparado com esmero, amor, alegria e, também, surpresa.
O Centro de Santa Teresa de Jesus no bairro 4 de Fevereiro dista 5 km da cidade do
Luena, cujo acesso é bastante difícil pelo areal no tempo seco e grandes charcos no chuvoso. Nesse
dia, os nossos amigos e toda a família teresiana relegaram as dificuldades do caminho e, vindos das
paróquias de Cristo Rei, São Pedro e São Paulo, da Sé catedral e de Nossa Senhora das Vitórias,
muito cedo afluíram ao local para a festa da grande padroeira TERESA DE JESUS .
Maria Isabel Ngeve,stj
Família Teresiana: Viana
Todos os grandes acontecimentos para serem bem vividos necessitam de uma preparação adequada
e assim o fizemos. Esse dia foi celebrado com muita solenidade, no recinto da Escola, pois era dia
da sua Padroeira, Mãe e Mestra de oração, Teresa de Jesus e encerramento do ano lectivo. Portanto,
era festa de todos: Irmãs, Professores, alunos, outros trabalhadores,
Provincia Nossa Senhora Rainha
18
vizinhos, familiares, encarregados de educação, representantes do conselho da Escola, amigos... Os
preparativos começaram assim: Tendo em conta o V Centenário do nascimento da nossa querida
Santa, quisemos que fosse melhor conhecida e amada, por isso fundámos dois grupos do MTA: um
na nossa Escola Teresiana e outro na Paróquia de
Nossa Senhora das Mercês; aí, fomos
calorosamente acolhidas pelos missionários
Saletinos. Para além disso, demo-la a conhecer
aos catequistas do nosso Centro catequético
Henrique de Ossó, aos cristãos da comunidade de
Nossa Senhora do Carmo, na nossa Paróquia. Não
imaginais como as pessoas se interessaram pela
pessoa da Santa… Tive a impressão de que é ela
mesma que está mover os corações! Bendito seja
Deus. Tivemos uma novena entranhável
preparada e vivida da melhor maneira possível;
na véspera da festa como de costume tivemos a
vigília. Como compromisso da vivência da
mesa partilhada convidamos os nossos
vizinhos/as, as famílias: Dominicana, Boa
Nova, Verbo Divino, Misericórdia, familiares,
trabalhadores, catequistas das comunidades,
alguns pais e encarregados de educação,
representantes do conselho da escola e outros
amigos. Na mesa dos que partilham, ainda
havia lugar para mais gente.
A eucaristia foi celebrada pelo padre Francisco Feliciano dos Missionários de Santa Teresa de
Jesus, coadjuvado pelo seu irmão de Instituto, Leonardo Epalanga Chinduli, diácono, e
concelebrada com os outros sacerdotes. A eucaristia com o Evangelho dramatizado, preparada com
tanto esmero pelos alunos, ajudados pelas Irmãs, foi uma verdadeira acção de graças. Seguiu-se o
grande almoço de confraternização no novo edifício da Escola ainda em construção. Finalmente
terminámos a tarde com um recreio animado pelos alunos e professores. Muitos ficaram
enriquecidos com a vivência do dia, esse foi o testemunho de muitos que se fizeram presentes. Mais
uma semente lançada a terra!
Comunidade de Viana
Provincia Nossa Senhora Rainha
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M.T.A
Após a realização do Festival da Canção Teresiana na
Diocese de Viana alusivo ao V Centenário, no dia 26 de
Outubro, foi um dia de muita alegria porque conseguimos
agregar um número significativo de membros e muitos
destes atraídos pelas virtudes de Santa Teresa de Jesus e
pelo zelo apostólico que caracterizou a Santo Henrique
de Ossó, manifestaram o desejo de pertencer ao
Movimento.
Como dizia Santa Teresa “Vossa sou para
vós nasci que quereis Senhor de mim ” e Santo
Henrique “Serei sempre de Jesus seu ministro, seu
apostolo seu mensageiro seu missionário de paz e
de amor”.
Estas são as palavras de ordem que nos
orientam no nosso longo caminhar como membros
da grande família Teresiana e assim vivemos os
momentos derradeiros do V Centenário com o desejo
de nos tornarmos verdadeiros Cristãos a fim
de sermos testemunhas do amor de Cristo e
estarmos cada vez mais implicados na
transformação da humanidade.
Como membros da família Teresiana
sentimo-nos bastantes orgulhosos porque de
facto, somos uma família rica pelos
testemunhos de fé que Santa Teresa e Santo
Henrique De Ossó nos deixaram.
O caminho a percorrer é longo mas a santidade é a meta.
Membros do M.T.A de Viana
Provincia Nossa Senhora Rainha
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Alunos Finalistas: Escola Teresiana de Viana
Nós finalistas, agradecemos a Deus, por tudo
quanto tem feito por nós e por ser o nosso guia
durante todos os dias das nossas vidas.
Agradecer aos nossos familiares que tanto
sacrifício e empenho têm exercido sobre o
nosso crescimento e desenvolvimento
intelectual e académico.
Como é óbvio, agradecer a nossa querida e rica
escola, não só pela qualidade de ensino que ao
longo destes anos foi nos transmitindo, mas
também por todo o amor e carinho que dela
recebemos durante o tempo da nossa formação.
Nesta escola, aprendemos muitos valores,
princípios, leis e normas que pretendemos
acarretá-los para sempre. O nosso muito obrigado vai a todos os queridos professores, em particular
ao nosso querido mestre, Luis Chimuco, que sempre nos enriqueceu de conhecimentos académicos
e gerais, nos transmitindo em cada prova, em cada aula e em cada momento .
CONTAMOS INCONDICIONALMENTE COM A PROTEÇÃO DIVINA!
E a nossa querida , Ir.Maria Domingas Valemela, Directora que apesar de estar connosco
recentemente, sempre conseguiu exigir de nós bons valores, tais como: oração, responsabilidade,
pontualidae, obediência , amor ao próximo e principalmente uma boa apresentação sobre aquilo que
identifica a nossa personalidade, ou seja, que saibamos nos apresentar como pessoas em todos os
lugares da sociedade, em especial na escola.
Para todos os finalistas, hoje é o fim de uma caminhada escolar e o início de uma nova caminhada
para o mercado de trabalho.
É importante pedir a Deus que dê mais força, vida e saúde aos nossos pais aos professores para
melhor nos cuidarem e nos servirem de tal sorte que no futuro possamos ser alguém e que
consigamos alcançar sempre que possível, os nossos objetivos.
Por fim, o nosso muito obrigado vai especialmente às Irmãs Teresianas, que sempre nos
transmitiram as lindas mensagens de Jesus Cristo, Santa Teresa de Jesus e de Santo Henrique de
Ossó, dizendo o seguinte:
o -Eu sou o caminho, a verdade e a vida;
o -A obediência é a melhor ciência;
o -Abandonarmo-nos nas mãos de Deus é de tudo o mais acertado;
o -A ordem conduz a Deus;
o -O silêncio é a morada das almas grandes;
o -Nada te perturbe, nada te espante, quem a Deus tem, nada lhe falta
o - A paciência tudo alcança…..”
Os Alunos Finalistas
Provincia Nossa Senhora Rainha
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TER 2014
Tudo é Dom: Antes de partilharmos a nossa experiência
do TER, queremos agradecer ao governo provincial que nos
proporcionou a vivermos este tempo de renovação, de graça
que é dom de Deus.
Verdadeiramente foi uma experiencia linda e forte é um regalo
muito grande que não sabemos expressá-la com palavras.
Agradecemos a toda província que facilitou a experiencia
vivida num clima de fé, seriedade e serenidade, por causa do
grande suporte que nos assegurou: oração e sacrifício.
Realmente foi um tempo de revitalizar, recituar e aprofundar as
nossas raízes carismáticas. Foi um tempo sério, uma
oportunidade única que envolvia a província.
Foi bom, porque exigiu de nós um despojar-nos dos nossos esquemas de vida que cada uma trazia para
podermos aceitar e acolher o diferente que é o encontrar-se com outras culturas.
Gostaríamos de partilhar alguns pensamentos.
Henrique de Ossó teve uma experiencia pessoal de sentir-se fortemente atraído pela vida e obra de Teresa de
Jesus. Ele necessitava de amar e Deus deu-lhe Teresa como
companheira de vida do amor a Deus e ao contexto do seu
tempo.
A conversão de Santo Henrique é uma conversão do
coração e não é teórica.
Como buscamos o Deus da vida? Como O acolhemos nas
nossas relações?
Precisamos de entrar na escola de Jesus onde
aprenderemos a sua fidelidade ao Deus da vida, a sua
interioridade, a sua autenticidade, a compaixão, liberdade e
felicidade para podermos discernir a vontade de Deus no
nosso contexto de hoje. Precisamos de ver e entender,
porque é isso que nos levará a liberdade interior.
Precisamos de viver o evangelho ao estilo de Jesus e
Henrique mostra-nos Teresa para esta caminho.
Com Teresa e Henrique chegaremos a Jesus, mas precisamos de tê-los como companheiros de viagem na
nossa vida cotidiana.
Falando das sendas de Jesus, de fidelidade e interioridade, não significa ser fiel a oração. A oração não
significa cumprir um dever, mas ver como ela vai modelando a minha vida do dia a dia, em busca do Deus
da vida. Todas essas sendas formam a vida de Cristo e toda a vida de Teresa e Henrique foram marcadas
por elas.
“Determinai-vos, irmãs, que viestes a morrer por Cristo e näo a regalar-vos por Cristo” C.P. 19,5
O nosso muito obrigada.
Vitoria Noemia e Maria Naquinta. stj
Provincia Nossa Senhora Rainha
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Retiro de Dezembro
Foi de facto um momento de
graça, de muita reflexão e
interiorização, mas sobretudo de grande
compromisso e desejo de alimentar a
esperança da nossa consagração.
O tema que norteou o nosso
retiro foi: A fé e o espírito das Bem-
aventuranças na Vida Consagrada.
Tivemos como ponto de partida, os
subtemas sobre a procura da vontade de
Deus nas nossas vidas e o da mulher
consagrada, onde o Bispo Luzizila dizia
que a nossa consagração é uma resposta
de amor, fundada na eucaristia. A seguir
entramos no espírito das Bem-
aventuranças como oferta da felicidade divina. Debruçando-se sobre a temática falou-nos que as
Bem-aventuranças estão intimamente ligadas a vivência dos conselhos evangélicos a exemplo de
Cristo pobre, casto e obediente.
Apelava-nos a uma mudança de vida,
que deve partir dum trabalho pessoal.
Assim, não obstante a nossa limitação e
fragilidade estamos chamadas a viver
numa atitude constante de esperança e
confiança em Deus.
A D. Luzizila Kiala, a nossa profunda e
eterna gratidão.
As Irmãs participantes
Provincia Nossa Senhora Rainha
23
Bem vinda à Província
Depois de 5 anos Em Louisiana e Texas
(USA) regresso com muita alegria e
saudades à casa. Como diz o ditado
Português “os bons filhos à casa
retornam”.
Os anos que convivi com as manas da
Província de S. Francisco de Sales
constituíram uma verdadeira escola sem
deixar de ser uma bonita experiência,
sentindo-me em casa e sempre bem
acolhida.
O mesmo tenho a dizer em relação aos meus
Professores de RTVB e de Inglês.
Como Santa Teresa de Jesus dizia “todos os
princípios são penosos”, estes foram
superados graças ao apoio material e
espiritual das Irmãs das Comunidades por
onde passei.
Aproveito agradecer o caloroso acolhimento
que as manas da casa Provincial me
ofereceram aquando da minha chegada.
Ndapandula!
Muito obrigada a todas!
Mariana Nachingolo,stj
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MENSAGEM PARA O DIA MUNDIAL DA PAZ 2015
A Santa Sé divulgou a mensagem do Papa Francisco para a celebração do Dia Mundial da Paz 2015,
intitulada "JÁ NÃO ESCRAVOS, MAS IRMÃOS”, na qual faz uma especial chamada para abolir a
escravidão em suas múltiplas facetas. O Dia Mundial da Paz se celebra anualmente no dia 1º de Janeiro,
coincidindo com a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus. (Buscar na Web)
Vaticano, 8 de Dezembro de 2014.
Rezemos pelo eterno descanso do(a)
O pai da Ir. Teresa Kalende A mãe da Ir. Josefa Kasinde O pai da Ir. Delfina Catanha
Parabéns Irmãs Finalistas
Augusta Celeste Noloti Joaquim
Maria de Fátima
Bernarda Mbalombo
Provincia Nossa Senhora Rainha
25
ÍNDICE:
1- Palavras da Irmã Teresa Coordenadora Provincial………..Pág.1
2- Da nossa Província…………………………………………….Pág.2
3- Dizem de:…………………………………………………….....Pág.4
4- Formação ………………….………………………………… Pág.10
5- Igreja……………………….....................................................Pág.12
6- Palavras da Coordenadora Geral………………………….. Pág.21
7- 15 de Outubro…………..…………………………………… Pág.16
8- Ecos…………………………………………………………... Pág. 25
9- Agradecimentos…….. …………………………………….. …Pág.28
10- Mensagem para o dia Mundial da Paz…………………… Pág.32
11- Parabéns finalistas………………………........................... Pág. 39