Próximas Iniciativas - Clube Galp Energia oportunidade de, num ambiente informal e descontraído,...

1 Passeio Pedestre Lisboa Gastronómica

2 Beyoncé Travessia da Ponte 25 de Abril

3 Xutos e Pontapés

4 Concerto para Bebés

6 Férias de Carnaval no Oceanário Rock the Ballet

7 William Shakespeare

8 Passeio Pedestre

O Passeio Pedestre denominado Lisboa Gastronómica foi sem dúvida ne-

nhuma uma das atividades culturais de maior sucesso organizado pelo

Clube Galp Energia – Núcleo Centro nos anos de 2013 e 2014.

Revestindo-se de uma componente cultural associada à gastronomia,

este passeio, que nos levou a percorrer as ruas na nossa Capital Lisboeta,

possibilitou o passar de um dia de sábado realmente fantástico!

Começando pelo capilé, degustando o queijo da serra, saboreando as

amêijoas à bulhão pato e deliciando-nos com “o pior bolo de chocolate

do mundo”, tivemos de tudo isto para entremear com as magníficas ex-

plicações com que fomos presenteados pelo nosso guia acompanhante.

Depois de tudo isto ainda tivemos “espaço na barriga” para um almoço,

um pouco tardio, mas que serviu para conviver com os nossos compa-

nheiros de jornada.

Obrigado Clube Galp Energia!

Destaques Passeio Pedestre Lisboa Gastronómica 29 de março de 2014

04 a 07 set - Visita às 7 Maravilhas de Portugal

13 set - Pesca de Mar Embarcada em Setúbal

19 set - Teatro de Revista: Portugal à Gargalhada

20 set a 08 out - Viagem aos EUA

20 set - Futebol de 11 em Veteranos

20 set - Campeonato Interno de Bowling Feminino (3ª etapa)

21 set - Teatro Infantil: Cinderela na Regaleira

03 out - Pharrell Williams

10 out - Cats

Próximas Iniciativas

www.clubegalpenergia.com 2 # 203 março 2014

Beyoncé atou, no Meo Arena, nos dias

26 e 27 de março, no seguimento da

sua tournée mundial The Mrs. Carter

Show World Tour 2014.

Como seria de esperar por parte da

cantora, o concerto não desiludiu, e

não se pouparam os efeitos de luzes,

de mini videoclips (protagonizados

pela artista), de danças sensuais com

dançarinos escolhidos a dedo e com

vestuários lindíssimos trocados várias

vezes durante o espetáculo.

A Artista protagonizou ainda em me-

dley vários clássicos antigos, o que

levou o público ao rubro.

E como não podia faltar, dia 27, sendo

o último dia da sua tournée mundial,

Beyoncé surpreendeu o público com a

música Drunk in love, em que se fez

acompanhar do cantor Jay-Z deixando

os fãs a pedir por mais.

Vanessa Guerreiro de Almeida

“16 de março de 2014, dia solarengo e

que convidava a andar ao ar livre. Na-

da melhor do que conjugar a prática

desportiva com boa companhia e boa

conversa.

Éramos um grupo de 6 amigos, que se

reuniu em Sete Rios, para fazer a tra-

vessia da Ponte 25 de Abril sentido

Norte-Sul, no comboio da Fertagus e

aproveitando a vista da melhor forma

possível.

À saída da estação, no Pragal, depará-

mo-nos com uma multidão de despor-

tistas/participantes na Maratona, o

que originou uns quantos “apertos”,

durante uns bons quartos de hora, a

caminho do local da partida: a polícia

tinha decidido revistar toda a gente

que tivesse dorsal.

Passada essa confusão, começou a

nossa etapa. Bem-sucedida!

O objectivo não era competir, mas sim

cumprir com a distância estabelecida,

na condição física que nos foi possível

exibir… e terminar a corrida, cansa-

dos, mas com um sorriso no rosto e

satisfeitos por mais este convívio.

Bem-haja Clube Galp Energia por nos

facilitar a participação na Mini-

Maratona!”

Carla António

Beyoncé Atletismo Travessia da Ponte 25 de Abril


Os Xutos & Pontapés, grupo portu-

guês composto por Zé Pedro, Tim,

Kalu, João Cabeleira e Gui, festejaram

o 35º aniversário na Meo Arena, anti-

go Pavilhão do Atlântico, com dois

concertos fantásticos nos passados

dias 7 e 8 de março.

Os Xutos estrearam-se em palco há 35

anos, a 13 de janeiro de 1979 nos Alu-

nos de Apolo, em Lisboa. Na altura

ainda não tinham a legião de fãs de

hoje e estavam longe de saber que se

tornariam numa das mais resistentes

bandas do rock português.

O espectáculo começou com a entra-

da dos músicos furando a plateia fora

até chegarem ao palco, ao som de

"Killing in the Name" dos Rage

Against The Machine, "Body Moving",

dos Beastie Boys, ou "Walk This Way",

dos Aerosmith. Foi uma entrada na

qual os Xutos tiveram a oportunidade

de começar o concerto, celebrando

com os seus fãs os 35 anos de ativida-

de.

Além de celebrar 35 anos de música,

os Xutos aproveitaram estes concer-

tos para apresentar Puro , o seu novo

álbum. Foi a ele que dedicaram as pri-

meiras músicas. Foi no final da se-

quência de três canções, porém, que

surgiu a primeira grande surpresa da

noite, com o pano que tapava parte

do palco a cair e o público a aperceber

-se do cenário especial prometido pe-

los Xutos para esta ocasião festiva:

uma parede de contentores, menção

óbvia ao êxito de 1987 “Contentores”,

à qual se juntariam, ao longo da noite,

algumas explosões e outros recursos

fogosos.

Todos os músicos tiveram direito ao

seu momento e, no final, a ovações

bem distribuídas. A Kalú, por exem-

plo, coube saltar da bateria para, tam-

bém no encore, cantar "Tonto", do

álbum Direito ao Deserto - uma prova

de coragem, não só por encarar uma

sala repleta enquanto vocalista, mas

por fazê-lo envergando uma camisola

do Futebol Clube do Porto, oferecida

por alguém na plateia.

Foi uma noite fantástica e que garanti-

damente vai ficar na nossa memória

como um dos grandes concertos.

Luís Madeira Lopes

Na melhor tradição do bailado russo,

a Usmanov Classical Russian Ballet

apresenta no Centro Cultural de Be-

lém, em dezembro próximo, O Lago

dos Cisnes.

Fundada, em 2004, por Hassan Usma-

nov, esta companhia conjuga o baila-

do clássico com a patinagem artística

em gelo artifical, conseguindo a deli-

cada harmonia entre estas duas abor-

dagens à arte da dança.

Com música de Tchaikovsky, O Lago

dos Cisnes conta a história de um prín-

cipe que se apaixona por uma rapari-

ga-cisne, vivendo um amor impossí-

vel, contudo enternecedor.

Xutos e Pontapés

Sorteio O Lago dos Cisnes


Dançado em sapatilhas de ballet e

patins no gelo, O Lago dos Cisnes é

um espetáculo a (re)descobrir em

época de Natal!

A Direção do Clube Galp Energia –

Núcleo Centro vai disponibilizar,

mediante sorteio, aos seus Associ-

ados, quatro bilhetes duplos, de 2ª

plateia, para a performance das 21

horas do próximo dia 19 de dezem-

bro.

Para serem um dos contemplados,

os Associados somente necessi-

tam enviar um mail, até ao final do

dia 21 de outubro, para o endereço

interno Clube GalpEnergia – Secre-

taria ou telefonar para a Secretaria

do Clube Galp Energia - Núcleo

Centro através do número 21 724

05 32 (extensão interna 10 532),

indicando que pretendem receber

informação do Clube por via elec-

trónica e informando qual o ende-

reço de email a considerar para o

efeito.

O Clube Galp Energia – Núcleo Centro

voltou a disponibilizar uma iniciativa

que desperta habitualmente grande

interesse junto dos Associados e que,

nas várias edições que já foram desen-

volvidas, esgota facilmente as vagas

disponíveis. Para tal, não será indife-

rente o fato do Concerto para Bebés,

para além da atividade que dá nome à

iniciativa, ser também uma oportuni-

dade única para visitar o Oceanário de

Lisboa ainda antes da abertura das

suas portas ao público.

O concerto é realizado num cenário

fantástico, junto ao aquário central e

na companhia dos seus residentes.

Durante o espetáculo as crianças têm

a oportunidade de, num ambiente

informal e descontraído, interagir

com os músicos, experimentar alguns

instrumentos e brinquedos, assim co-

mo ensaiar algumas danças.

Após o concerto, segue-se a visita ao

Oceanário.

Uma vez que o Concerto se inicia bem

cedo, a visita desenrola-se ainda com

as portas fechadas para o público em

geral.

Assim, torna-se possível circular cal-

mamente e sem confusões pelos vá-

rios aquários e ambientes e com a

grande vantagem de se poder obser-

var muitas vezes os tratadores a ali-

mentar os vários animais do meio ma-

rinho.

Mesmo para aqueles que não são

pressionados pelos mais pequenos

para deixar a cama quase de madru-

gada, é uma iniciativa que vale bem a

pena!

Rui Manuel Vieira

Concerto para Bebés


Após uma época em que a participa-

ção em competição do Clube Galp

Energia foi menos conseguida ao ní-

vel dos resultados no Campeonato

Federativo da 2ª Divisão Nacional, ain-

da assim foi conseguida a manuten-

ção neste Campeonato.

Uma nova época de pesca avizinha-se

e, com ela, todas as legítimas expec-

tativas, anseios e desejos de bons re-

sultados nas provas em que venhá-

mos a participar.

No passado dia 01 de março de 2014

foi efetuada a entrega de prémios

referente ao Campeonato Interno de

2013 do Clube Galp Energia - Núcleo

Centro.

Tratou-se de um dia algo chuvoso,

mas onde a boa disposição e a cama-

radagem, sempre presentes, reina-

ram. A entrega dos prémios foi efetu-

ada pela Direção do Clube, logo após

um almoço convívio no Restaurante O

Retiro do Gil.

Junta-se a grelha classificativa final,

que demonstra a ordenação dos pes-

cadores participantes depois de reali-

zadas as quatro provas que compuse-

ram o Campeonato Interno 2013.

Rui Reis

Almoço de Entrega de Prémios referente ao Campeonato Interno 2013 de Pesca Desportiva de

Águas Interiores


A minha mãe falou-me da possibilida-

de de passar um dia no Oceanário nas

Férias do Carnaval. Gostei muito da

ideia e pedi logo para ir. A minha irmã

já se acha muito crescida e preferiu

ficar em casa com a avó.

Na chegada ao Oceanário juntei-me a

outros meninos e juntos fizemos uma

visita ao aquário central onde haviam

peixes, raias, tubarões (havia até um

tubarão touro), o peixe lua e muitos

outros. Assistimos à alimentação dos

pinguins, das Estrelas do Mar e das

Medusas.

Depois do almoço, e como era Carna-

val, fizemos chapéus, que podiam re-

presentar chocos, polvos ou cavalos

marinhos, porque estes animais, gra-

ças à capacidade de se camuflarem,

conseguem esconder-se (jogam às

escondidas). Eu escolhi um choco,

porque já muitos meninos tinham es-

colhido o polvo.

A seguir ao lanche fomos visitar as

tartarugas, onde ouvimos a história

de uma tartaruga que estava no Ocea-

nário e foi libertada para o mar, onde

está a ser monitorizada e naquela al-

tura ia já a caminho das Caraíbas.

Vimos ainda um filme sobre o modo

de vida destes animais, como se re-

produzem, pondo ovos na praia e vol-

tando para o mar.

Foi um dia muito divertido que gosta-

ria de repetir.

Pedro Martins

Resta à mãe agradecer ao Clube Galp

Energia o acompanhamento VIP que

o Pedro usufruiu nesta aventura!

Carla Rosa

Rock The Ballet foi um espetácu-

lo grandioso, resultante de uma belís-

sima articulação entre o ballet clássi-

co e a dança de ritmos contemporâ-

neos.

Em resumo, foi um espetáculo de

Energia, Luz e Som de grande

interação com o público.

Isabel Estorninho

Rock The Ballet é para mim um gran-

de espectáculo de dança e de movi-

mento contemporâneo que se desen-

volve ao som de música pop e rock,

pleno de coreografias inesperadas e

divertidas, tendo o tributo ao amor

ideal da nossa juventude por pano de

fundo. Impossível perder a acção do

princípio ao final apoteótico! Os meus

parabéns ao Clube Galp Energia por

mais esta iniciativa que nos permitiu

viver uma experiência inesquecível.

Maria Esmeralda Cardoso Vicente

Rui Marmota

Rock the Ballet torna o ballet acessí-

vel ao público em geral de uma forma

divertida, dinâmica e cheia de ener-

gia. Uma sequência de pequenas co-

reografias com músicas conhecidas

de todos são dançadas por um grupo

de bailarinos dotados e que estabele-

cem uma fácil empatia com o público.

Em resumo, é um espetáculo despre-

tensioso e alegre, adequado para to-

da a família.

Camila Rodrigues

Férias de Carnaval Máscaras no Fundo do Mar

Rock the Ballet


Uma vez mais tive a oportunidade de

a assistir a mais uma iniciativa promo-

vida pelo Clube Galp Energia.

Desta vez foram “As obras completas

de William Shakespeare em 97 minu-

tos”. Em 97 minutos , um tempo qua-

se recorde, foram revisitadas as tragé-

dias, comédias, peças históricas e so-

netos do autor com muito humor, na

qual a interação com o público foi a

imagem de marca do espetáculo.

Três brilhantes atores fazem todas as

personagens, nesta nova vida de Sha-

kespeare, com André Nunes, António

Machado e Telmo Ramalho, um elen-

co espetacular, que soube estar à al-

tura desta peça.

Já tinha assistido há uns anos a esta

peça, na altura no Estúdio Mário Vie-

gas, e o nível da mesma mantém-se.

O encenador Juvenal Garcês fez re-

gressar as palco todas as peças de

Shakespeare, neste ano que se come-

mora 450 anos do nascimento do dra-

maturgo.

Em suma, 97 minutos bem passados,

com muito humor, alegria e boa dis-

posição. Um espetáculo imperdível.

Ao Clube Galp Energia os meus para-

béns.

Nuno Martins

1ª prova na Barragem dos Patudos em

Almeirim

Foi no dia 22 de março de 2014, na

Barragem dos Patudos em Alpiarça,

que se realizou a 1ª prova do Campeo-

nato Interno de Pesca Desportiva de

Água Doce.

A primavera presenteou-nos com um

excelente dia de sol que contrastava

com o cheiro a terra molhada fruto do

Inverno rigoroso, com muita chuva, e

que foi fundamental para as boas

condições de pesca em que a barra-

gem se encontrava.

Participaram nesta prova 15 pescado-

res que, durante as três horas e meia

de prova, pescaram um total de

76.140 kg de pimpões e carpas. A pro-

va foi ganha por Rui Batalha com

18,120 kg, ficando em segundo lugar

Filipe Bertelo com 10,800 kg e na ter-

ceira posição Rui Reis com 8,950 kg.

Para este Campeonato estão agenda-

das 4 provas que vão apurar os 8 me-

lhores pescadores para representa-

rem o Núcleo Centro na Final Nacional

de 2015 desta modalidade.

A camaradagem reinou entre os pes-

cadores, que já esperam pela próxima

jornada de pesca e convívio.

Rui Batalha

As obras completas de William Shakespeare em 97 minutos

Campeonato Interno de

Pesca


Sábado dia 1 de março de 2014, às 10

horas da manhã, dia por sinal muito

chuvoso, um grupo de 20 pessoas

começa a reunir-se na Praça Luís de

Camões, junto ao Quiosque do Re-

fresco.

Foi dado início do passeio, pelo Guia

de Lisboa e pela responsável do Clube

Galp Energia, com a prova do Capilé

servido no Quiosque do Refresco.

Seguimos pelo Largo do Chiado, onde

se encontram duas estátuas de poe-

tas portugueses: António Ribeiro Chi-

ado e Fernando Pessoa. Neste Largo

está o Café Restaurante A Brasileira,

com mais de um século de existência,

com uma fachada lindíssima e um in-

terior digno de se ver.

De seguida, pela Rua Paiva Andrade,

fomos ter ao Largo de São Carlos, on-

de se encontra situado o Café Lisboa,

no qual nos foi dado a degustar o fa-

moso Pastel Lisboa, pastel que é

confecionado desde 1147. Trata-se de

um pastel com caraterísticas diferen-

tes do usual, pelo seu tamanho, pela

sua massa tenra muito fina e estaladi-

ça e pelo saboroso recheio de carne.

Daí fomos, pela Rua Capelo, em dire-

ção à Rua Garret, na qual visualizamos

a Livraria Bertrand, casa fundada em

1732, a antiga Pastelaria Marques, que

nos dias de hoje não funciona como

pastelaria e a Ourivesaria Aliança, de

destacar tanto pela sua beleza exteri-

or, como pela interior, pelos seus es-

pelhos e madeiras antigas.

Continuamos a descer até aos Arma-

zéns do Chiado, depois seguimos pela

Rua Nova do Almada, que tem, ao seu

lado direito, o Elevador de Santa Jus-

ta, que faz a ligação entre a Rua do

Ouro e o Largo do Carmo, e nos apre-

senta uma vista extraordinária sobre

a cidade de Lisboa. Do lado esquerdo,

a loja mais pequena do país, a conhe-

cida Livraria Ulisses.

Entrámos na Praça D. Pedro IV - mais

conhecida como Praça do Rossio -

onde se encontra o Teatro D. Maria II,

vários cafés como o Nicola, o Bitoque

& Company, a Pastelaria Suíça, a Ten-

dinha, fundada em 1840, como ponto

de venda de vinhos, licores, ginjinha e

águas, a Joalharia Ferreira Marques &

Filhos, com uma beleza indiscritível na

sua parte frontal, bem como no seu

interior, e os Quiosques de vendas de

flores. Numa das suas transversais

está a tão famosa Rua da Betesga,

por se tratar da rua mais pequena da

cidade.

Chegámos à Rua Dom Antão de Alma-

da, onde se encontra situada a secular

mercearia fina A Manteigueira Silva,

que comercializa queijos, enchidos,

presuntos, bacalhau, bebidas, conser-

vas e frutos secos, sendo estes vendi-

dos a retalho e acondicionados em

pacotes de papel. Aqui foi-nos dado

a saborear uma fatia de bom Queijo

da Serra com Marmelada, acompa-

nhado de um cálice de Vinho do Por-

to.

De seguida passámos pela Praça da

Figueira, local onde foi fundada, em

1829, a Confeitaria Nacional, respon-

sável pela introdução do Bolo Rei em

Portugal, e que já conta com mais de

180 anos de existência a fabricar esta

iguaria.

Entrámos na Rua dos Douradores di-

retos ao Restaurante Dois Arcos, no

qual degustamos a tão famosa confe-

ção de Ameijoas à Bulhão Pato.

A seguir, pela Rua dos Fanqueiros,

fomos para a Rua dos Bacalhoeiros,

onde se encontra a Conserveira de

Lisboa, casa fundada em 1930 e que se

dedica exclusivamente à venda de

conservas, tanto para a exportação

como diretamente ao público, tendo

em conta que na venda direta ao pú-

blico, uma grande percentagem é fei-

ta aos turistas estrangeiros. Aqui, ti-

vemos a prova de algumas das varie-

dades de conservas existentes no

mercado, como a de atum, a de sardi-

nha de várias formas, a de cavala e a

de polvo.

Depois, novamente pela Rua dos

Fanqueiros, apanhamos o Elevador

do Castelo, saímos na Rua da Madale-

na, e seguimos para a Rua São Cris-

tóvão diretos ao Restaurante Leopold,

situado na antiga Padaria Central, res-

taurante este que confeciona comida

cozinhada sem a utilização de fogo.

Foi feita uma demonstração da coze-

dura, durante aproximadamente 10

minutos, de filetes de carapau com o

recurso ao sumo de limão, que depois

nos foi dado a provar (wraps).

Quarto Passeio Pedestre Lisboa Gastronómica


Este restaurante foi uma novidade,

tendo surgido em substituição da

Adega dos Lombinhos por esta se

encontrar encerrada.

Por fim, seguimos para a Tasca do

Zé dos Cornos em substituição da

Casa do Pasto o Eurico. Quando che-

gámos a Tasca estava completamen-

te cheia, mas, como é de conhecimen-

to de todos nós, as Tascas raramente

fazem reservas, o habitual é confor-

me as pessoas vão chegando, vão-se

sentando. Foi o que aconteceu com o

nosso grupo, conforme as mesas iam

vagando, assim nós nos íamos sentan-

do. Só depois de estarmos todos sen-

tados é que nos começaram a servir o

almoço, que foi composto: por entra-

das de queijo, chouriço, azeitonas,

vinhos e sumos, um prato de peixe e

um de carne. O de peixe não foi o fa-

moso Bacalhau à Braz, mas sim o tão

apreciado Bacalhau à Lagareiro e o de

carne foi Entrecosto (piano) com Ar-

roz de Feijão. Como sobremesa tive-

mos o pior Bolo de Chocolate do

Mundo e para terminar o respetivo

café.

Este passeio deu não só para conhe-

cermos locais onde se continua a

manter a nossa tradicional gastrono-

mia como para revermos alguns dos

nossos largos, praças e ruas de Lis-

boa.

Clarisse Monteiro

O nosso circuito principiou na Praça

Luís de Camões, onde nos esperava,

num dia cheio de sol , o simpático

Pedro Carvalho do Clube Galp Ener-

gia. Junto ao “Quiosque do Refresco”

e após as apresentações, o nosso

bem-disposto Guia Paulo Antunes, da

Lisboa Autêntica, fez-nos uma peque-

na introdução sobre o percurso que

iríamos efetuar e o que iríamos ver e

saborear ao longo do nosso passeio.

Falou-nos também da história, das

gentes e costumes, acompanhado de

algumas fotografias da nossa linda

Lisboa antiga.

Após a pausa para um belo capilé no

“Quiosque do Refresco”,

seguimos rumo ao Largo de São Car-

los onde nos esperavam uns belos

pastéis de massa tenra no “Café Lis-

boa” do conceituado Chefe Avillez.

Acabadinhos de sair do forno, esta-

vam deliciosos, o que nos deu mais

alento para continuar o nosso passeio

solarengo, rumo à “Manteigaria Sil-

va”.

Na “Manteigaria Silva” fomos recebi-

dos pelo Sr. José que nos explicou um

pouco da história da Casa que já con-

ta com mais de 100 anos, nos deu a

conhecer o seu famoso Bacalhau pro-

veniente da Islândia e Noruega e uma

vasta charcutaria, vinhos e queijaria

que inundava todo o espaço de um

intenso e saboroso aroma a produtos

da terra.

Quarto Passeio

Passeio Pedestre Lisboa Gastronómica (08 de março)


Aqui fomos presenteados com uma

tapa de queijo da serra com marmela-

da, acompanhado de um belo vinho

do Porto que nos soube pela vida***.

Seguindo em direção à Rua dos Dou-

radores, e sempre com a explicação

do nosso Guia dos pequenos porme-

nores da história das ruas por onde

passávamos, chegámos ao Restauran-

te “Dois Arcos”, onde pudemos dis-

frutar de umas amêijoas à Bulhão Pa-

to.

E como no dia 8 de março se come-

morava o DIA INTERNACIONAL da

MULHER, as ruas da Baixa de Lisboa

estavam repletas de mulheres flori-

das, pois existiam vários pontos de

entrega de flores e assim também

algumas de nós rumaram floridas até

à Rua dos Bacalhoeiros. Na bela e co-

lorida “Conserveira de Lisboa”, casa

fundada em 1930, provámos umas

tapas de diversas conservas

(sardinhas com pimentos, cavala com

temperos e mexilhão de escabeche) e

tivemos a oportunidade de comprar

outros tantos sabores para mais tarde

degustar.

Continuámos pelas ruas da Baixa e o

nosso Guia foi até ao Restaurante

“Cruzes Credo” buscar a nossa sobre-

mesa do almoço - o pior Bolo de Cho-

colate do Mundo - que seria servida

na Casa de Pasto “O Eurico”.

Subimos pelo Elevador do Castelo e

ao chegar ao Largo de São Cristóvão

foi com extrema simpatia que o gru-

po foi recebido pelo próprio Eurico e

sua esposa que nos brindaram com

umas belas pataniscas de bacalhau,

acompanhadas de arroz de feijão e de

um bom tinto/branco à descrição.

O grupo foi sempre muito animado e

comunicativo, os locais de degusta-

ção foram muito bem escolhidos, o

que juntamente com a boa disposição

do Guia Paulo e do Pedro, do Clube

Galp Energia, tornou este Passeio

Gastronómico extremamente agradá-

vel e a recomendar***.

Dora Martins,

Dalila Malagueiro

e António Santos

Passeio Pedestre Lisboa Gastronómica (08 de março)


Numa primaveril manhã de março,

encontrámo-nos no Chiado, junto ao

Quiosque do Refresco para começar-

mos o nosso passeio pela baixa de

Lisboa…

Aqui, bebemos um capilé, bebida mui-

to apreciada no século passado. Daí

seguimos até à frente da Pastelaria

Brasileira, onde, do outro lado da es-

trada, apreciámos um edifício - o Palá-

cio do Loreto - hoje propriedade da

Companhia de Seguros Fidelidade,

edifício esse que foi um dos primeiros

hotéis de Lisboa, o Hotel João da

Matta .

João da Matta foi um excelente cozi-

nheiro e até editou um livro: Arte da

Cozinha.

Descendo pela Rua Garrett, à esquer-

da e ao lado da loja Gardénia, no nú-

mero 60, existiu o café do Sr. Marra-

re, que ficou célebre pelo famoso Bife

à Marrare.

Mais abaixo, e do lado oposto, existia

a afamada casa Jerónimo Martins, cu-

jo nome se deve ao seu proprietário,

um galego que se veio estabelecer

em Lisboa.

Só vendia bons produtos alimentares

e por isso era o fornecedor oficial da

Casa Real. Vinham esses produtos das

hortas que existiam nos arredores de

Lisboa, bem como o azeite da produ-

ção de Alexandre Herculano, mais

propriamente da sua Quinta de Vale

de Lobo.

Daqui seguimos em direção ao Teatro

São Carlos onde nos foi servido um

pastel de massa tenra, típico de Lis-

boa nessa época.

Lá tivemos oportunidade de observar

a escultura de Fernando Pessoa, com

um livro a fazer de cabeça e assim nos

lembrar o seu amor aos livros e à es-

crita. Essa escultura está em frente ao

prédio onde ele nasceu, num 4 º an-

dar, em frente a São Carlos e ao lado

do sino da Igreja dos Mártires.

Sino esse, que, com as suas badala-

das, o inspirou no poema O sino da

minha aldeia.

Passeio à Lisboa Gastronómica do século passado


Daqui seguimos para a Praça da Fi-

gueira onde, na Manteigaria Silva,

vendedora de boa manteiga e baca-

lhau, provámos um bom queijo da

serra com marmelada, acompanhado

de vinho do Porto.

Tudo isto antes do merecido almoço,

que ainda vinha longe…

Pela Rua dos Douradores, e até à Rua

dos Bacalhoeiros, fomos apreciando a

azáfama lisboeta dum sábado bastan-

te soalheiro.

Já nesta rua, a dos Bacalhoeiros, visi-

támos a Conserveira de Lisboa, casa

fundada há 83 anos pelo avô da atual

proprietária.

Além das célebres Conservas Tricana,

que também provámos, vendem-se

licores e compotas caseiras.

E nada melhor que terminar este pas-

seio com um bom almoço de arroz de

feijão com pataniscas na casa de pas-

to O Eurico, em plena Mouraria e jun-

to à Igreja de São Cristóvão.

Maria José Rocha

Passeio à Lisboa Gastronómica

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