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Novembro - 2013
Práticas Líderes - Gerenciamento do Protocolo de prevenção do
TEV
Maria Chiara Chindamo
Hospital Barra D’or – UFRJ
TEV: magnitude do problema
Estima-se que ocorram cerca de 260 mil casos/ano de TEV
clinicamente reconhecidos em pacientes hospitalizados
por doença aguda1.
Tromboembolismo pulmonar (TEP) está associado a
elevada taxa de mortalidade2 e é considerado uma das
causas mais comuns de morte evitável em pacientes
hospitalizados3.
Trombose venosa profunda (TVP) está associada a
complicações: risco elevado de recorrência, síndrome pós-
trombótica e hipertensão pulmonar.4
A tromboprofilaxia eficaz é frequentemente subutilizada5.
1. Anderson FA et al. Arch Intern Med. 1991; 151:933-938.
2.Goldhaber SZ et al. Lancet; 1999:353-1386-1389.
3 Ciagett GP et al. Chest. 1995:108(suppl):312S-314S.
4 Prandoni P et al. Haematologica. 1997; 82:423-428.
5 Geerts WH et al. Chest. 2001:119(suppl):132S-175S.
Risco de TEV em pacientes clínicos sem profilaxia
Pacientes clínicos (geral) - 10- 26% Cade, 1982; Belch et al 1981.
AVC - 11- 75% Nicolaides et al, 1997
IAM - 17-34% Nicolaides et al, 1997
Lesão espinhal - 6 -100% Nicolaides et al, 1997
ICC - 20- 40% Anderson et al, 1950
UCI - 25- 42% Cade, 1982; Dekker et al,
1991; Hirsh et al, 1995
Câncer - 6.8-17% Levine 1998; Goodnough 1984
70 a 80% dos casos de TEP fatal ocorre em pacientes
clínicos
Geerts, WH et al. Chest 2001; 119:132S-175S.
Risco de TEV em pacientes cirúrgicos sem profilaxia
Risco TVP
panturrilha
TVP
proximal
TEP TEP fatal
Baixo 2 % 0.4% 0.2% 0.002%
Moderado 10-20 % 2-4% 1-2% 0.1-0.4%
Alto 20-40% 4-8% 2-4% 0.4-1.0%
Muito alto 40-80% 10-20% 4-10% 0.2-5.0%
Estratégias para implementação do protocolo de profilaxia de TEV
Conscientização e
sensibilização
Protocolos institucionais
individuais
Criação de comissão de
prevenção de TEV
Modelos de avaliação de
risco individual-algoritmos
Sistemas eletrônicos de
alerta e alerta humano
Diretrizes clínicas e
práticas específicas
Equipe multidisciplinar –
Fluxo
Descrição do protocolo
de acordo com o fluxo
de assistência da
instituição
Papéis bem definidos no
protocolo
Educação continuada
multidisciplinar
Associação de múltiplas
estratégias (algoritmos
eletrônicos, auditorias
e feedback, etc)
Respeitar as
preferências dos
pacientes na escolha
da profilaxia.
Padrões de
excelência
alcançados
Verificação
da eficácia
IMPLEMENTAÇÃO MANUTENÇÃO MENSURAÇÃO
Medir resultados: Auditorias periódicas
do processo e feedback permanente para o corpo clínico.
Gerar propostas de melhoria.
Suporte de sistemas de
Acreditação hospitalar
Apoio da alta
administração
Responsabilidade da
negligência médica
Estabelecer
indicadores expressivos e metas a serem alcançadas
Compromisso com a inovação
Educação dos pacientes e familiares
Programa de Distinção de prevenção do TEV
Protocolos Obrigatórios:
Avaliação de Risco do Tromboembolismo Venoso
para pacientes clínicos e cirúrgicos, com base nas
diretrizes atuais.
Terapêutica de Prevenção do Tromboembolismo
Venoso considerando os fatores de risco.
Avaliação e Controle dos Métodos Mecânicos.
Deambulação Precoce.
marcadores críticos do fluxo de prevenção de TEV
Prevenção de TEV:
Ferramentas de
avaliação de risco
no paciente cirúrgico
Projeto Safety zone
Prevenção de TEV:
Ferramentas de
avaliação de risco
no paciente clínico
Projeto Safety zone
Rocha AT,et al. Associação Médica Brasileira.
Projeto Diretrizes.
Rocha ATet al.Vasc Health Risk Management 2007; 3
(4):533-53.
Ferramentas de suporte para decisão clínica
Características dos pacientes Escore
Câncer em atividade* 3
História prévia de TEV (excluindo
trombose venosa superficial) 3
Mobilidade reduzida** 3
Trombofilia conhecida*** 3
Trauma ou cirurgia recente (último
mês). 2
Idade avançada (> 70 anos) 1
Insuficiência cardíaca e/ou
respiratórias 1
Infecções e/ou doenças
reumatológicas 1
Infarto agudo do miocárdio ou
acidente vascular cerebral 1
Obesidade (IMB>30) 1
Terapia Hormonal atual 1
Cirurgia 2 pontos cada
Respiratória ou
hematologica 9 Câncer disseminado 2
Vascular Grande 7 Quimioterapia <30d 2
Outros aneurismas 4 Na > 145 mEq/L 2
Boca, palato 4 Transfusão >4 U 2
Estômago, intestino 4 Ventilação Mecânica 2
Tegumento 3 1 Ponto cada
Hérnia 2 Ferida
Limpa/Contaminada 1
Classificação da
ASA Hermatócrito <38% 1
3, 4 ou 5 2 Bilirrubina >1,0mg/dL 1
2 1 Dispneia 1
Porte Cirúrgico Albumina >3,6mg/dL 1
>17 3 Emergência 1
<17 2 Sexo feminino 1
1 ponto 2 pontos
Idade 41-60 anos Idade 61-74
Cirurgia maior prévia (<1
m) Artroscopia
DII Câncer
Cirurgia menor Catéter venoso Cental
Doença pulmonar grave Cirurgia maior (>45min)
DPOC Restrição ao leito (>72
anos)
Edema de MMII 3 pontos
Gravidez e pós parto (<1
m ) Idade>75 anos
Hormônio Anticoagulante Lúpico
IAM Anticorpos
anticardiolipina
ICC Fator V de Leiden
Obesidade História familiar de TEV
Perda fetal/aborto História prévia de TEV
Restrição ao leito Homocisteína elevada
Sepse (1<1m) Protrombina 20210A
Varizes TIH
Outros Outros
5 pontos
AVC (<1m)
Artrosplastia Total de Pontos
Fratura de quadril/pelve
Politrauma
TRM
ESCORE DE PÁDUA
PACIENTES CLÍNICOS
ESCORE DE ROGERS
PACIENTES CIRÚRGICOS
ESCORE DE CAPRINI
PACIENTES CIRÚRGICOS
Escore ≥ 4 – ALTO RISCO;
Escore < 4 – BAIXO RISCO
.
Escore 1 a 6 - BAIXO RISCO
Escore 7 a 10 - MÉDIO RISCO
Escore >10 - ALTO RISCO
Escore 0- MUITO BAIXO RISCO
Escore 1 a 2 – BAIXO RISCO
Escore- 3 a 4 –MODERADO RISCO
ESCORE >5- ALTO RISCO
Protocolo de Profilaxia de TEV – Paciente cirúrgico
Protocolo de Prevenção de TEV –Paciente cirúrgico
Protocolo de Prevenção de TEV – Paciente clínico
Ferramentas de capilarização / aprendizado
Ambientação multiprofisssional
Folha de admissão médica
Indicadores, metas e
resultados institucionais
2012-2013
Ficha Técnica
Formula de calculo
Pacientes clínicos com profilaxia adequada/ total de pacientes clínicos internados sob risco x 100
Meta META ≥ 70
Período Out/12 a Set/13
Fonte do dado
Epimed
Fonte da Fórmula
Programa de Distinção de Prevenção de Tromboembolismo Venoso
Descrição
Representa a Proporção de pacientes clínicos com indicação, uso e acompanhamento da terapêutica, conforme protocolo institucional na admissão da UTI
Resultados
N de
pacie
ntes
out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set
609 984 1086 1021 824 1170 990 1127 1173 1038 1057 1336
Ficha Técnica
Formula de calculo
Pacientes clínicos com profilaxia adequada/ total de pacientes clínicos internados sob risco x 100
Meta META ≥ 70
Período Jan a Set/13
Fonte do dado
Base de dados Farmácia
Fonte da Fórmula
Programa de Distinção de Prevenção de Tromboembolismo Venoso
Descrição
Representa a Proporção de pacientes clínicos com indicação, uso e acompanhamento da terapêutica, conforme protocolo institucional na admissão da UI
Resultados
N de
paciente
s
jan fev mar abr mai jun jul ago set
80 85 79 100 96 94 79 96 84
Ficha Técnica
Formula de calculo
Pacientes cirúrgicos de alto risco com profilaxia adequada/ total de pacientes cirúrgicos de risco alto x 100
Meta META ≥70
Período Out/12 a Ago/13
Fonte do dado
Epimed
Fonte da Fórmula
Programa de Distinção de Prevenção de Tromboembolismo Venoso
Descrição
Representa a Proporção de pacientes com cirurgia de risco alto que recebem o tratamento preconizado na UTI
Resultados
N de
pacien
tes
out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago
93 131 153 150 149 183 182 169 148 170 170
Ficha Técnica
Formula de calculo
Pacientes cirúrgicos de alto risco com profilaxia adequada/ total de pacientes cirúrgicos de risco alto x 100
Meta META ≥70
Período Jan á Ago/13
Fonte do dado
Base de dados Farmácia
Fonte da Fórmula
Programa de Distinção de Prevenção de Tromboembolismo Venoso
Descrição
Representa a Proporção de pacientes com cirurgia de risco alto que recebem o tratamento preconizado na UI
Resultados
N de
pacientes
jan fev mar abr mai jun jul ago
19 13 10 11 14 5 10 12
Proporção de pacientes clínicos com risco para TEV
<
Escore de Pádua
média – 44%
Comparação do Escore Safety Zone e Pádua
Avaliados 549 pacientes clínicos no período de abril a setembro de 2013.
Concordância dos 2 escores na avaliação do risco de TEV ocorreu em
95,5% dos casos.
Em 25 (4,5%) pacientes houve discordância entre os escores: 24 pacientes
foram identificados de risco para TEV pelo Safety Zone e de baixo risco pelo
score de Pádua; um paciente apresentou risco de TEV pelo score de Pádua e
ausência de risco pelo Safety Zone.
A média do score de Pádua entre os pacientes que apresentaram divergência
de classificação foi de 3 pontos.
Análise dos eventos TEV
Avaliação de todas as entradas no EPIMED de diagnóstico de TEP/TVP
(excluídos os pacientes oriundos da emergência) e os laudos de doppler de
MMII positivos para TVP:
Foram registrados 30 casos de TEV no período de 16/10/2012 a 30/09/2013:
19 eventos intra-hospitalares ; 11 readmissões por TEV em <30 dias.
O número de internações novas no período de pacientes sob risco foi de
5.819 (total de internações – altas em até 48 h)
58% dos eventos TEV ocorreram em pacientes clínicos
85% dos eventos TEV ocorreram em pacientes internados em UTI.
Principais fatores de risco associados ao TEV intra-hospitalar:
mobilidade reduzida - 95%
infecção ativa- 79%
Idade ≥ 70 anos- 63%
Escore de Pádua dos pacientes clínicos: média - 6,3 ± 1,7; mediana -7
Análise dos casos de TEV intrahospitalar
Tipo de profilaxia Profilaxia considerada adequada Profilaxia considerada inadequada
Farmacológica Restrição ao leito;sequela AVE – enoxaparina 40 mg/dia
Farmacológica IR em diálise com cateter femoral –enoxaparina 20 mg/dia
Mecânica Neurocirurgia – cx indicação profilaxia farmacológica
Farmacológica 90 anos; uso de enoxaparina 20mg ;ClCr N
Farmacológica IR diálise contínua com cateter femoral –enoxaparina 20
mg/dia
Farmacológica /Mecânica IR diálise contínua, cateter femoral –enoxaparina 20
mg/dia e uso CPMI por 6 dias.
Mecânica Hematoma de joelho-cx indicação farmacológica
Farmacológica IR diálise contínua–enoxaparina 20 mg/dia
Mecânica Sangramento digestivo- cx indicação farmacol/ IR
Mecânica Plaquetopenia cx indicação farmacol/ IR
Mecânica Plaquetopenia cx indicação farmacol/ IR
Farmacológica Artroplastia de joelho c/ enoxaparina 40mg/dia
Mecânica Dengue- retardo na introdução da profilaxia farmacológica
Farmacológica
Doença neuromuscular, trauma, imobilidade prévia- enoxaparina
40mg/dia
Mecânica Sangramento digestivo- cx indicação farmacológica
Farmacológica
TEP em pós op imediato de cirurgia de urgência - hernia
estrangulada; sequela AVE sem restrição
Farmacológica
HIV/PCP/CMV –TVP após 1 mês de hospitalização, com
enoxaparina 40 mg/dia
Farmacológica
Trauma de MI com hematoma de coxa, obesidade e
múltiplas interrupções para procedimento cirúrgico
Mecânica Hemorragia intracraniana – cx indicação ã profilaxia farmacológica
TEV intrahospitalar
O risco de desenvolver TEV foi 23 vezes maior em pacientes com profilaxia
exclusivamente mecânica do que naqueles com profilaxia farmacológica.
Tipo de profilaxia Numero de
eventos
%
profilaxia mecânica 9/164 5,5%
profilaxia
farmacológica
10/4089 0,24%
n=19
Taxa total de TEV: 0,2% (10/4635)
Taxa de TEV em pacientes com suporte renal: 1,6% (4/258)
Taxa de TEV em pacientes sem suporte renal: 0,14% (6/4.377)
O risco de desenvolver TEV foi 11 vezes maior em pacientes com
profilaxia farmacológica e suporte dialítico, do que naqueles com
profilaxia farmacológica sem suporte dialítico.
Diálise sim Diálise não Total
TEV + 4 6 10
TEV - 254 4.371 4.625
Total 258 4.377 4.635
Análise do risco de TEV no subgrupo de pacientes em suporte renal em UTI e USI
16/10/2012 a 31/08/2013
Ficha Técnica
Formula de calculo
Pacientes com TEP/
total de pacientes internados no período x 100
Meta META = 0
Período Out/12 a Set/13
Fonte do dado
Prontuário
Fonte da Fórmula
Programa de Distinção de Prevenção de Tromboembolismo Venoso
Descrição
Representa em percentual a incidência de tromboembolismo pulmonar
Resultados
N de
pacientes
out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set
508 514 498 502 447 478 503 509 500 484 468 408
Incidência geral anual de TEP - 0,05%
Ficha Técnica
Formula de calculo
Pacientes com TVP/
total de pacientes internados no período x 100
Meta META = 0
Período Out/12 á Set/13
Fonte do dado
Prontuário
Fonte da Fórmula
Programa de Distinção de Prevenção de Tromboembolismo Venoso
Descrição
Representa em percentual a incidência de trombose venosa profunda
Resultados
N de
pacie
ntes
out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set
508 514 498 502 447 478 503 509 500 484 468 408
Incidência geral anual de TVP -0,3%
Ficha Técnica
Formula de calculo
Pacientes readmitidos em até 30 dias por tromboembolismo venoso/ total de internações de pacientes sob risco no período x 100
Meta META = 0
Período Out/12 a Set/13
Fonte do dado
Prontuário
Fonte da Fórmula
Programa de Distinção de Prevenção de Tromboembolismo Venoso
Descrição
Representa em percentual a readmissão hospitalar em até 30 dias por tromboembolismo venoso
Resultados
N de
pacie
ntes
out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set
508 514 498 502 447 478 503 509 500 484 468 408
• Taxa de readmissão hospitalar por TEV -0,2%.
• Predominaram pacientes com mobilidade reduzida e idade avançada; 54% pacientes cirúrgicos (3
neurocirurgias, 2 ortopédicas, 1 RVM); profilaxia adequada na internação prévia.
Avaliação e controle dos métodos
mecânicos
Objetivos:
Assegurar o uso adequado do compressor
pneumático de membros inferiores (CPMI) como
opção de profilaxia de TEV, considerando a
indicação correta, tempo adequado de uso e
tamanho adequado de perneira.
Metodologia
Ficha de
Acompanhamento
do uso de compressor
pneumático
de membros inferiores
para
profilaxia de TEV
Meta: Manter CPMI por
no mínimo 18 h/dia
Descrição
Representa os pacientes que utilizaram o compressor como profilaxia para TEV
Análise Crítica
5,3% do total de internações tinha indicação da profilaxia mecânica (principal motivo
sangramento)
Média de Idade: 70 anos
Média de adesão ao uso do CPMI (tempo de utilização >18h/dia): 94,6%
Média de dias de utilização do CPMI por paciente: média 5 dias (variação 1 a 48 dias).
Resultados
Projeto de Excelência - Inovação
Deambulação precoce
Avaliação funcional
Diário de Caminhada
Fundamentos - Objetivos
A perda da mobilidade é um dos principais fatores de
risco para o desenvolvimento de TEV, diretamente
relacionado a idade e a condição clínica subjacente.
Objetivos do projeto:
Estabelecer a cultura da mobilização precoce nos
pacientes hospitalizados, alinhada às estratégias do
programa de prevenção de tromboembolismo venoso,
reduzindo os riscos relacionados da imobilidade.
Reduzir a perda da funcionalidade relacionada à
imobilização, efeitos da doença e o do tratamento.
Fluxo de assistência
Avaliação de dependência funcional – escala de KATZ
(fisioterapia e enfermagem).
Avaliação de força muscular– Escala MRC (Medical
Research Council).
Aplicação do Diário de Caminhada com meta de
deambulação >250 m/dia para pacientes independentes.
Definição do programa de atendimento (reabilitação
hospitalar) pela equipe de fisioterapia.
Classificação
Aplicação do Diário de Caminhada - equipe de
fisioterapia e enfermagem
Diferença KATZ na internação
Katz entrada
(n=646)
Katz saída
(n=646)
Média de
idade
%
mudança
p -valor
média geral 3,7 3,2 ↓14%
<0,001 independente 90 (14%) 141(22%) 58 ↑ 8%
↓ 5%
↓3%
parcialmente
dependente
420 (65%) 389(60%) 73
dependente 136 (21%) 116 (18%) 81
Teste T-student pareado; SPSS versão 18
n=646
Diferença KATZ entrada e saída
KATZ INALTERADO = 437/646= 68%
KATZ MELHOR = 170/646 = 26%
KATZ PIOR = 39/646 = 6%
n=646
Teste T-student pareado; SPSS versão 18
MRC=índice de força muscular (0 a 60)
Avaliação de força muscular – MRC
MRC pacientes independentes
n=90 média p-valor
Média de Idade 58
MRC entrada 55,0 p=0,039
MRC saída 56,7
Diário de caminhada entrada 158 p<0,001
Diário de caminhada saída 268
Tempo médio de internação (dias) 3,5
MRC parcialmente dependentes
n=420 média p-valor Média de Idade 73 MRC entrada 46,8 p<0,001
MRC saída 48,4
Diário de caminhada entrada 72 p<0,001 Diário de caminhada saída 137 Tempo médio de internação (dias) 6
MRC dependentes
n=136 média p-valor Média de Idade 81 MRC entrada 25,3 p=0,004
MRC saída 28,3
Diário de caminhada entrada 43 p=0,171 Diário de caminhada saída 65 Tempo médio de internação (dias) 11
Teste T-student pareado; SPSS versão 18
Resultados
A aplicação de um programa de atendimento
Fisioterapêutico e do diário de Caminhada, com foco na
mobilização durante a hospitalização, teve impacto
positivo na avaliação funcional do paciente impedindo
perda de força muscular e piora do nível de dependência,
o que pode contribuir na prevenção do TEV.
Orientação paciente
família
Educação de pacientes e familiares
Apresentação dos protocolos de
segurança
na admissão do paciente
Educação de pacientes e familiares
Orientação de alta multidisciplinar
Conclusão
A implementação de um protocolo de profilaxia de TEV é
uma medida extremamente eficaz na prevenção de
eventos hospitalares.
A profilaxia farmacológica oferece maior grau de
proteção do que a profilaxia mecânica exclusiva.
Estão sob maior risco os pacientes críticos, idosos e com
restrição da mobilidade.
A principal estratégia para o sucesso da implementação
do protocolo é criar a cultura da profilaxia entre médicos
de diferentes especialidades e a interposição de
diferentes filtros pela equipe multidisciplinar no controle
da aplicação das medidas.
“A inovação distingue os líderes e os seus seguidores” Steve Jobs