Psicodiagnóstico Institucional Hospital São Nicolau

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS AVANÇADO DE CATALÃO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA PROCESSOS CLÍNICOS E SAÚDE PSICODIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL – HOSPITAL SÃO NICOLAU

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSCAMPUS AVANÇADO DE CATALÃO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIAPROCESSOS CLÍNICOS E SAÚDE

PSICODIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL – HOSPITAL SÃO NICOLAU

Catalão2013

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ANDRÉA FERNANDES

ERIKA ABRAHÃO

GESSIARA DE JESUS

INESLUCY RAMALHO

JULIANA MESQUITA

LAIZ ELIAS FRANCISCO

LORRANNY FONSECA

MARCUS NUNES

MARIA DE LOURDES

VIVIANE TONACO

PSICODIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL – HOSPITAL SÃO NICOLAU

Catalão2013

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Psicodiagnóstico Institucional

1. Centro Médico Cirúrgico de Catalão LTDA – Hospital São Nicolau,

infraestrutura e serviços

Situado à Rua Nilo Margon, nº 63, Bairro Centro, na Cidade de Catalão – GO.

Empresa de natureza e esfera administrativa privada apresenta serviços vinculados ao

SUS e é classificada quanto ao tipo de unidade como Hospital Geral. Conta com 63

médicos e outros 45 profissionais, todos vinculados ao SUS e 9 profissionais não

vinculados.

O hospital presta serviços de atendimento ambulatorial, internação, SADT

(Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Terapia) e urgência. Os referidos serviços são

oferecidos através do SUS, Particulares e Planos de Saúde Privado.

A instituição conta com 64 leitos particulares, e 32 do SUS. Esses leitos são de

diversas modalidades de serviços, os de ordem cirúrgica estão distribuídos em serviços

de Buco Maxilo Facial (um para o particular /um para o SUS), Cardiologia (1/0),

Cirurgia Geral (5/3), Endocrinologia (1/1), Gastroenterologia (2/1), Ginecologia (2,1),

Nefrologiaurologia (2/1), Neurocirurgia (1/1), Oftalmologia (1/0), Oncologia (1/1),

Otorrinolaringologia (1/0), Plastica (2/1), Toraxica (1/1). Os leitos de ordem clínica são

distribuídos nos serviços de Cardiologia (5/2), Clínica Geral (7/3), Dermatologia (1/0),

Nefrourologia (4/3), Neonatologia (4/0), Neurologia (2/1), Oncologia (1/1),

Pneumologia (1/1). Os leitos complementares amparam os serviços de Unidade de

isolamento (1/0), UTI Adulto – Tipo II (9 /8). A obstetrícia contem três leitos na

cirurgia e um na clínica, todos são serviços particulares. A ala pediátrica clínica tem um

leito particular e um no SUS. A Pneumologia Sanitária e a Reabilitação contém um leito

cada, todos pelo plano particular.

No que se refere aos equipamentos disponíveis, o Hosptial São Nicolau possui 8

de diagnóstico por imagem (Raios x e ultra sons); um grupo de geradores como infra-

estrutura; 75 para manutenção da vida (berços aquecidos, bombas de infusão, monitores

de pressão arterial etc); 4 por métodos gráficos e 3 por métodos ópticos; 30 para

hemodialise; um aparelho de diatermia por ultra som/ondas curtas; um equipamento de

circulação extracorpórea; um forno de bier e todos os aparatos necessários para a coleta

seletiva dos resíduos e rejeitos.

Das instalações físicas para assistência o hospital conta com um consultório

médico, uma sala para cada tipo de serviço: atendimento a paciente crítico/grave com

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dois leitos equipados, e atendimento indiferenciado, gesso, higienização,

repouso/observação feminina, repouso/observação masculina com 4 e 3 leitos

respectivamente para as áreas de urgência e emergência, curetagem, e uma sala com 5

leitos de alojamento conjunto; 2 clínicas básicas e 19 especializadas e outros 3

consultórios não médicos para a área ambulatorial; 6 salas de cirurgia, de recuperação

com 4 leitos, sala com 5 leitos de RN normal e outra com leito de RN patológico.

Quanto ao funcionamento do Hospital, segundo informações levantadas na

própria instituição, são realizadas de 20 a 22 cirurgias por dia, sendo elas programadas

ou não. A cirurgia bariátrica acontece em menor número. A Unidade Hemodinâmica,

que realiza serviços como cateterismo, pós-infarto consiste em um serviço terceirizado e

não ordenado pelo SUS. A instituição atende à população catalana e cidades do entorno.

Em cada área há um responsável:

Hemodiálise - Enfermeira Aparecida e Médico Dr. Paulo

Centro Cirúrgico - Enf. Coordenadora Elizabete e Médico Dr. Nicolau

Alas - Coordenação Enf. Aline

Ps - Coordenação Enf. Maria julia e Médico Dr José Stalin

Uti - Coordenação Enf. Jane e Médico dr. Nicolau

Dr Nicolau responde direção clínica do Hospital

Berçário - Médica Dra Carolina

CCIH - Dr Franco e Enf. Ednólia

Ednólia Gomes Varjão Fernandes - Supervisora Geral - Responsável Técnica do

Serviço de Enfermagem.

Alguns pacientes, caso seja de sua vontade, ou de sua família, não vão para a

UTI. Quanto ao atendimento infantil, as crianças ficam nas alas, não há uma específica

para elas, não há brinquedoteca. Um berçário funciona como alojamento conjunto.

Haja vista a ausência do profissional do psicólogo no Hospital São Nicolau,

propomos o seguinte plano de intervenção.

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2. Proposta de intervenção em Psicologia Hospitalar

Segundo Capitão, Scortegagna e Baptista (2005) à partir da década de 70 a

Psicologia da Saúde vem adquirindo mais força, marcando sua contribuição para o novo

modo de se enxergar o ser humano, que é biopsicossocial. Desta forma, a Psicologia,

utilizando-se dos vários conhecimentos resultantes de estudos e de pesquisas

psicológicas, tem por objetivo a promoção e proteção da saúde, através da compreensão

das mudanças psíquicas e comportamentais que o paciente tem ao adoecer, da

identificação de etiologias e disfunções associadas às doenças, além da análise e

melhoria do sistema de cuidados de saúde e aperfeiçoamento da política de saúde.

A atuação do psicólogo no contexto hospitalar refere-se também atenção que é

dispensada à família, facilitando seu diálogo com o hospital ou até mesmo com o

paciente. Nesse sentido, pode-se acrescentar que o psicólogo avalia o estado emocional

do enfermo e da família e o impacto do adoecimento e da internação para ambos. Avalia

também as possíveis crenças ou ideias distorcidas que os familiares têm em relação ao

quadro clinico do paciente, e suas relações com a equipe multiprofissional, uma vez que

todos esses fatores podem influenciar no tratamento, pois, conforme foi discutido, saúde

envolve não só a ausência de doença, é influenciada por diversas variáveis. As

intervenções do psicólogo são voltadas a esse contexto. (Vieira, 2010).

O papel do psicólogo hospitalar é essencial para apoiar o paciente, esclarecê-lo,

informá-lo, levar a equipe a se relacionar efetivamente com ele, dar-lhe todas as

informações de aspectos específicos de sua patologia e do prognóstico (Gorayed, 2001).

A atuação do psicólogo nesse ambiente visa o acompanhamento integral do paciente em

suas diversas necessidades, destacando o trabalho multidisciplinar que será estabelecido

com a equipe, colaborando para evitar que possíveis alterações emocionais ou angústias

prejudiquem o tratamento e o faça sofrer ainda mais. Desta forma, o profissional de

Psicologia colabora para o tratamento cuidando dos aspectos emocionais, que, sem

dúvida, afetam diretamente o estado atual do doente, otimizando o tratamento e indo de

encontro com as novas concepções do conceito de saúde.

A partir dessas considerações seguem algumas propostas que viabilizam o

trabalho do psicólogo na instituição hospitalar. Dentre outros, é relevante citar os

seguintes exemplos: O acompanhamento nos casos da cirurgia bariátrica, o trabalho

com os pacientes na Hemodinâmica, o auxilio às famílias que possui pacientes

internados na UTI e também o apoio as crianças que se submetem a tratamentos

médicos em diferentes ênfases.

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2.1 – O psicólogo hospitalar e a cirurgia bariátrica

A obesidade é um problema de saúde pública de grande relevância, devido ao

seu crescente aumento e as consequências que pode acarretar. Trata-se de um fenômeno

multifatorial que envolve componentes genéticos, comportamentais, psicológicos,

sociais, metabólicos e endócrinos (Björntorp, 2003). Quanto à cirurgia bariátrica, o

psicólogo deve avaliar se o indivíduo está apto emocionalmente para o procedimento e

auxiliá-lo quanto à compreensão de todos os aspectos decorrentes do pré e pós-

cirúrgico, contribuindo para a avaliação e diagnóstico, colaborando para a ampla

compreensão do mesmo (Moliner e Rabuske, 2008).

A metáfora utilizada pelos autores é de que a obesidade funciona como uma

armadura protetora ante os eventos estressores, ao mesmo tempo em que expressa

estagnação psíquica do sujeito diante dos desafios desenvolvimentais nas diferentes

etapas do ciclo vital. Como sintoma, ela tem a função de demarcar vivências

traumáticas, paradoxalmente expondo o corpo e mantendo a sexualidade distanciada.

No processo de psicodiagnósico e preparação psicológica para a cirurgia, é

importante considerar o significado da alimentação e da obesidade para a família e para

a pessoa, seus recursos para manejar limites e sentimentos de desconforto e frustrações.

Também devem ser abordados os fatores relacionados à decisão do paciente em se

submeter à cirurgia bariátrica e as suas expectativas com relação ao pós-cirúrgico

(Moliner e Rabuske, 2008).

O acompanhamento psicológico no pós-cirúrgico é necessário para o bom

prognóstico, pois os fatores psicossociais e comportamentais influenciam a boa

evolução do procedimento. Moliner e Rabuske (2008) destacam as mudanças no

comportamento alimentar exigidas pela cirurgia e também as mudanças na imagem

corporal proporcionadas pelo emagrecimento. Dessa forma o psicólogo nessa instituição

poderia intervir diretamente no processo, acompanhando o paciente na preparação para

a cirurgia e também auxiliando-o nesse novo modo de encarar as mudanças de seu

próprio corpo, que vão interferir efetivamente no seu funcionamento psicológico.

Os serviços de Psicologia para o Hospital São Nicolau, no que se refere à

cirurgia bariátrica, são fundamentais no sentido de que o paciente seria preparado e

acompanhado durante todo processo, tendo em um mesmo ambiente todos os recursos

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necessários, sem necessidade de deslocamento para outra instituição, bem como,

otimizando o serviço e qualidade de atendimento, economizando tempo.

2.2 – Hemodinâmica: Psicologia e Hemodiálise

Na área da Hemodinâmica, dentre outros transtornos envolvidos, destaca-se o

tratamento para os pacientes portadores de insuficiência renal crônica a submissão a

programas de hemodiálise recorrentes. A rotina da hemodiálise é uma prática que tem

várias implicações que vão além da doença e incluem, para o paciente, questões

emocionais, sociais, econômicas e familiares. A presença do psicólogo, junto à equipe,

pode incentivar nos indivíduos o desenvolvimento de suas capacidades, propiciando

uma maior interação e incentivar uma nova visão sobre a própria enfermidade, além de

promover mais qualidade de vida (Freitas e Cosmo, 2010).

O psicólogo hospitalar ajudaria então na promoção de saúde do paciente

portador de insuficiência renal, ouvindo-o e ajudando a compreender seus potenciais

fora do hospital, que acaba se tornando um ambiente restrito e estressor.

2.3 – O Psicólogo no serviço de Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

Segundo Soares (2007), o cuidado com os familiares é uma das partes mais

importantes do cuidado global dos pacientes internados nas unidades de terapia

intensiva (UTI). No contexto de um paciente terminal ou no qual as perspectivas de

recuperação são muito improváveis, esta face do trabalho assume uma importância

ainda maior, pois na maioria das vezes o paciente não estará desperto. Os familiares têm

necessidades específicas e apresentam frequências elevadas de estresse, distúrbios do

humor e ansiedade durante o acompanhamento da internação na UTI, e que muitas

vezes persistem após a morte do seu ente querido. A avaliação cuidadosa destas

necessidades fornece subsídios importantes para a melhoria da compreensão, da

satisfação e da capacidade para participar nas decisões relacionadas ao tratamento de

alguém, que na maioria das vezes não poderá decidir por si próprio.

O processo de comunicação é a pedra angular no serviço de atendimento aos

familiares. Um das tarefas mais importantes é fornecer, de modo apropriado,

informações claras e realistas, mas também compassivas e solidárias. Cuidar dos

familiares dos pacientes sempre foi antes de tudo um ato de solidariedade e dependente

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das habilidades e do conhecimento tácito de cada indivíduo, mas é também hoje um

conjunto de estratégias e intervenções testadas e fundamentadas cientificamente que

devem fazer parte do processo de formação de todo profissional de saúde da UTI

(Soares, 2007).

O profissional de psicologia, por fazer parte da equipe de saúde que atua em

diversos setores de um hospital, tem como uma de suas funções a atuação na UTI que

dar-se-á em uma tríade constituída de: paciente, sua família e a própria equipe de saúde,

todos envolvidos na mesma luta, mas cada um compondo um dos ângulos desse

processo. (SEBASTIANI, 2010, citado por Santos, Almeida e Júnior, 2012 ).

Segundo os referidos autores, a importância do trabalho do psicólogo na UTI

justifica-se pela visão ampla que o psicólogo tem dos aspectos emocionais que alteram e

comprometem significativamente o estado do paciente. Na subjetividade do paciente

estão envolvidos aspectos importantes, tais como, o social, emocional, cultural, e

família que podem ajudar ou dificultar na recuperação e no enfrentamento do paciente

perante o momento em que ele se encontra hospitalizado.

Assim, de acordo com Santos, Almeida e Júnior (2012) o psicólogo deve atuar

junto aos agentes envolvidos no processo de hospitalização na UTI com o seguinte foco:

• Orientar e informar rotinas da UTI, horário de visita;

• Informar ao paciente acerca dos acontecimentos que ocorrem fora da UTI,

mesmo o paciente estando em coma (inconsciente);

• Estimular o contato do paciente com a família e equipe, visando a facilitação

da comunicação;

• Avaliar a adequada compreensão do quadro clínico e prognóstico por

familiares e paciente;

• Verificar qual membro da família tem mais condições emocionais e intelectuais

para o contato com a equipe;

• Disponibilizar horários e intervir para atendimentos individuais aos familiares,

quando necessário ou solicitado pelo familiar.

2.4 – Psicologia e pediatria

Estudos indicam que a hospitalização pode afetar o desenvolvimento da criança,

interferindo na qualidade de vida. Para lidar com essa situação, o brincar tem

funcionado como estratégia lúdica de enfrentamento, e luta contra o sofrimento. Uma

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brinquedoteca é um ambiente importante para um melhor trabalho com as crianças em

internação (Motta e Enumo, 2004).

De acordo com a Lei Nº 11.104, de 21 de março de 2005, é obrigatória a

presença de brinquedoteca em hospitais que atendem crianças em regime de internação.

Partindo dessa premissa, planeja-se o desenvolvimento de um espaço lúdico para as

crianças, que ajudará na qualidade de atendimento, com foco no aspecto psicológico do

paciente.

2.5 – Humanização da dor e do sofrimento

Pessini (2002) descreve que, em um hospital há a presença das mais variadas

fases da vida, desde os nascimentos, tratamentos diversos até a morte. O que une essa

diversidade é a presença da dor e do sofrimento, que, em suas intensidades, variam de

indivíduo para indivíduo, de acordo com seus diversos fatores vitais. A dor é o motivo

pelo qual 75% a 80% das pessoas procuram um hospital, sendo ela aguda ou crônica,

obrigando a vítima a submeter-se a algum tipo de tratamento.

A dor consiste em uma perturbação física, somática, que é afetada por fatores

sociais, psíquicos e biológicos. No que diz respeito ao sofrimento, em situação de

doença, é caracterizado pela presença vulnerabilidade, desesperança, enfrentamento da

ideia da morte, alteração de humor, impotência sobe si mesmo e ameaça à integridade

do eu. O sofrimento pode ser consequência da dor, em determinadas situações, ambos se

influenciam mutuamente, expressão da característica biopsicossocial do homem

(Pessini, 2002).

Muitos pacientes tem dificuldades em descrever ou comunicar a dor, bem como,

médicos podem ter receios com determinados tratamentos para o alívio da mesma. É de

se esperar então que, muitas pessoas que estão em situação de hospitalização, vivenciam

o sofrimento causado pela dor (Pessini, 2002).

O psicólogo, nesse contexto amplo que é o da dor, possui os aparatos teóricos

para lidar com o sofrimento, que é existencial. Contribui para o diálogo e humanização

do tratamento, ouvindo o paciente, cuidando de seus anseios, dando manutenção à

qualidade de relacionamentos, bem como, contribuindo efetivamente para o tratamento

da dor de forma global, fazendo com que o paciente se sinta acolhido e compreendido

em suas mazelas.

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TABELA 1 – Resumo dos serviços apresentados

Serviços Descrição

Atuação Geral do Psicólogo Hospitalar Informar, acompanhar e amparar o doente

auxiliando-o quanto a maneira menos dolorosa de

lidar com sua enfermidade.

O psicólogo hospitalar e a cirurgia bariátrica Avaliar se o indivíduo está apto emocionalmente para o procedimento e auxiliá-lo quanto à compreensão de todos os aspectos decorrentes do pré e pós-cirúrgico.

Hemodinâmica: Psicologia e Hemodiálise Auxiliar na promoção de saúde do paciente portador de insuficiência renal, ouvindo-o e ajudando a compreender seus potenciais fora do hospital.

O Psicólogo no serviço de Unidade de Terapia

Intensiva (UTI)

Orientar e informar horários da UTI, facilitando a comunicação da família com a equipe e vice versa, avaliar a saúde emocional da família em geral, para entender as necessidades da mesma, atendimentos individuais e em grupo.

Psicologia e pediatria Instalação da brinquedoteca para que possa haver o

desenvolvimento de um espaço lúdico para as

crianças, que ajudará na qualidade de atendimento,

com foco no aspecto psicológico do paciente.

Humanização da dor/sofrimento Acolhimento e diálogo visando a humanização do

tratamento e consequente redução do sofrimento,

contribuindo para boa qualidade nos

relacionamentos estabelecidos durante internação.

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