Psicologia - A Inteligência dos Animais

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A Inteligência dos Animais A inteligência animal ou mais recentemente apelidada de cognição animal abrange o campo das capacidades mentais dos animais e é influenciada pela psicologia evolucionária. O termo inteligência animal refere-se às capacidades cognitivas dos animais não humanos, tais como a capacidade de criar ferramentas, mapas mentais e o planeamento consciente, que por tempos tinha sido considerado uma faculdade exclusiva dos seres humanos. É possível estabelecer uma diferença notória entre a inteligência animal e a humana: enquanto que no Homem se encontram “igualmente” desenvolvidas a inteligência conceptual e a inteligência pratica, nos animais é mais frequente o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas mediante actos motores, criação e adaptação de instrumentos, ou seja, da inteligência prática. Experiências Toda a discussão criada até agora à volta da inteligência ou cognição animal prende-se exactamente com a atribuição desse título aos animais devido a uma inteligência real ou a uma resposta prática e mecânica a estímulos do meio, sendo os únicos animais “pensantes”, os humanos. Actualmente, as experiências realizadas para determinar a existência ou não da cognição animal

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A Inteligência dos Animais

A inteligência animal ou mais recentemente apelidada de cognição animal abrange o campo das capacidades mentais dos animais e é influenciada pela psicologia evolucionária. O termo inteligência animal refere-se às capacidades cognitivas dos animais não humanos, tais como a capacidade de criar ferramentas, mapas mentais e o planeamento consciente, que por tempos tinha sido considerado uma faculdade exclusiva dos seres humanos.

É possível estabelecer uma diferença notória entre a inteligência animal e a humana: enquanto que no Homem se encontram “igualmente” desenvolvidas a inteligência conceptual e a inteligência pratica, nos animais é mais frequente o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas mediante actos motores, criação e adaptação de instrumentos, ou seja, da inteligência prática.

Experiências

Toda a discussão criada até agora à volta da inteligência ou cognição animal prende-se exactamente com a atribuição desse título aos animais devido a uma inteligência real ou a uma resposta prática e mecânica a estímulos do meio, sendo os únicos animais “pensantes”, os humanos.

Actualmente, as experiências realizadas para determinar a existência ou não da cognição animal são baseadas em conhecimentos empíricos e não em meras suposições filosóficas ou teorias teológicas.

Estas são realizadas com o objectivo de verificar a existência de certos comportamentos básicos que servem de bases aos comportamentos tipicamente humanos, mais complexos. As experiências de Skinner e a análise de comportamentos tornaram-se um dos processos psicológicos para analisar a cognição animal.

As experiências ainda continuam a utilizar as técnicas de comparação psicológica, labirintos e caixas de Skinner, mas já se desenvolvem novas técnicas como os labirintos de água que são usados para comprovar a memória espacial. A estas experiências provocadas juntam-se as observações das espécies nos seus habitats naturais. O animal tem que responder aos estímulos provocados de uma maneira em que o conhecimento associativo não se possa expressar nos comportamentos, ou

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seja, face a situações novas, os animais vão desenvolver novos padrões de conhecimento.

Também é utilizada a comparação dos recursos que uma criança humana (dentro das várias faixas etárias) pode utilizar em relação aos recursos que outros animais também podem utilizar.