Psicologia Hospitalar Resumo

download Psicologia Hospitalar Resumo

of 6

Transcript of Psicologia Hospitalar Resumo

  • 8/2/2019 Psicologia Hospitalar Resumo

    1/6

    Psicologia Hospitalar

    O psiclogo na instituio hospitalar necessrio quando: (s.4, p.11 a 14)

    - Apenas os fatores anatmicos, fsicos e qumicos no so suficientes

    para justificar e tratar determinadas patologias.

    - O paciente no quer s ser visto e examinado como tambm escutado.

    - Os familiares precisam entender participar e compreender o processo

    que esta ocorrendo com seu familiar e qual a importncia de sua

    participao.

    - A equipe profissional sente necessidade de troca de informaes, tantoreferente a doena quanto o doente. Manifestavam dificuldades de lidar

    com alguns pacientes e nem sempre podiam dar o melhor de s, no

    atendimento, devido a barreiras pessoais ou envolvimentos emocionais

    que podiam impedir na aproximao satisfatria com o paciente.

    - O sujeito doente sofre desequilbrio em uma das instancias bio-psico-

    social e atravs da psicoterapia possvel restabelecer se equilbrio

    anterior existente.

    A hospitalizao e a atuao do psiclogo (s.9 e 10)

    - Minimizar o sofrimento provocado pela hospitalizao (objetivo principal

    s.14)

    - Amenizar a despersonalizao sofrida pelo paciente onde ele perde

    temporariamente sua identidade e passa a ser parte de uma

    organizao. Ex.quando o paciente identificado pelo leito ou doena eno pelo seu nome.

    - O individuo torna-se paciente e no agente.

    - No hospital no h privacidade entre o paciente e o medico (podendo

    haver interrupo a qualquer momento)

    - O adoecer interrompe a vida cotidiana (provisria/ temporria/

    permanente)

    - Toda vez que o ser humano fica doente ele empresta aspectospsquicos a doena.

  • 8/2/2019 Psicologia Hospitalar Resumo

    2/6

    Recursos utilizados para o enfrentamento com relao ao adoecimento

    (s.11, Xerox separada)

    - Negao: nega a doena e a gravidade do seu problema

    - Isolamento: recusa-se a falar sobre a doena

    - Raiva: Por que eu? Por que comigo? Durante esse estagio faz

    exigncias reclamam e querem ateno integral dos profissionais e da

    famlia

    - Barganha: tenta negociar, geralmente com Deus, tenta encontrar uma

    soluo.

    - Depresso: impotncia, poucos recursos, desnimo

    - Aceitao: o momento que encontra PAZ e aceita o que estaacontecendo. Nesse momento a famlia que precisa de ajuda.

    Ganhos secundrios com a doena (s.12)

    Lado positivo da doena

    - Ateno

    - Carinho- Presena dos familiares

    - Ganhos materiais

    - Mimos

    - Outros.

    Objetivo da atuao do psiclogo ( s.12)

    - Avaliar o grau de comprometimento emocional do paciente, causadopela doena, tratamento e internao.

    - Contribuir para a diminuio dos medos bsicos, da ansiedade e da

    angustia.

    - Priorizar ou relativizar as dificuldades do paciente.

    - Fornecer suporte emocional ao doente para agilizar sua recuperao.

    - Facilitar a expresso de sentimentos e expectativas (angustia,

    insegurana, medos e fantasias)

  • 8/2/2019 Psicologia Hospitalar Resumo

    3/6

    - Fornecer apoio e orientao psicolgica, suporte afetivo e teraputico,

    a pacientes e familiares

    - Promover adaptao as novas condies geradas pela doena (fsica,

    afetivas, sociais ou ocupacionais)

    Atuao do psiclogo hospitalar (s.18 p.59 a 62)

    - A assistncia psicolgica numa organizao hospitalar direcionada ao

    paciente, a famlia e a equipe de profissionais.

    - O psiclogo hospitalar tem um papel clinico social, organizacional e

    educacional.

    - A rea de atuao abrange a psicologia preventiva e de tratamento.

    - necessrio que o profissional crie condies, para que o paciente

    consiga refletir sobre o significado do seu adoecer.

    - s vezes um dilogo ajuda o paciente a tomar conscincia dos seus

    problemas, buscando mais tarde um auxilio psicoteraputico.

    - O profissional deve estar preparado para entender as dificuldades que o

    paciente pode apresentar quando, aps um perodo de hospitalizao

    prolongado, tiver receio de alta, ou sentir-se inseguro frente ao seu

    retorno ao meio social.

    - Dessa forma, a equipe devera ver o paciente como um todo, como uma

    unidade integrada, nos seus aspectos fsicos, psquico e scio

    econmico.

    Atuao junto ao paciente (s.19, p.90)

    - D suporte emocional no momento do diagnostico

    - Esclarece duvidas sobre as doenas e seus tratamentos

    - Ajuda o paciente no enfrentamento da doena, incentivando o mesmo

    a participar de maneira mais ativa e positiva no tratamento.

    - Promove a adaptao do paciente no ambiente hospitalar

    - Trabalha com psicoterapia individual e em grupo auxiliando durante

    perodos de depresso e ansiedade

  • 8/2/2019 Psicologia Hospitalar Resumo

    4/6

    Atuao junto famlia (s.20, p.94, Xerox separada)

    - Auxilia desde o momento do diagnostico ate a resoluo.

    - Conscientizando-a da real situao do doente e da necessidade de

    tratamento ou hospitalizao.

    - Prepara a famlia para lidar com todas as mudanas que a doena

    acarreta, desde a mudana de comportamento at alteraes na rotina

    familiar.

    - Facilita a comunicao dos familiares com o paciente e com a equipe

    profissional.

    Atuao junto a equipe profissional (s.21, p.96)

    - Ajuda a identificar o comportamento dos pacientes, treinando-os para

    lidar com situaes adversas.

    - Trabalha questes que geram angustia e estresse nos profissionais.

    - Auxilia a lidar com a morte e o morrer

    - Busca a conscientizao de todos os profissionais para o trabalho

    multiprofissional.

    Atuao do psiclogo na preveno (s.22)

    - Em campanhas de preveno e esclarecimento sobre a doena

    - Na conscientizao sobre a importncia de hbitos saudveis

    - Ajuda a populao a identificar e lidar com situaes estressoras.

    - Atua junto aos funcionrios, a fim de contribuir para se evitar asdoenas profissionais comuns em situaes de trabalho (LER e DORT)

    Modalidades diagnosticas e assistncias (s.23)

    - Pronto atendimento psicolgico: avaliao e interveno em situaes

    de crise

    - Psicodiagnstico: modo de enfrentar a doena e o tratamento

  • 8/2/2019 Psicologia Hospitalar Resumo

    5/6

    - Interconsulta psicolgica: discusses clnicas da rotina com outros

    profissionais da equipe

    - Avaliao neuropsicolgica: diagnostico de patologias neurolgicas a

    partir de outro quadro clinico

    - Psicoterapia breve: acompanhamento psicolgico individual ou grupal

    - Aconselhamento

    - Atendimento familiar: suporte psicolgico a familiares emocionalmente

    fragilizados em funo do quadro clinico de seu paciente

    Programas Especiais (s.26)

    - Psicologia preventiva: amenizar os impactos

    - Psicoeducativos: voltados a pacientes ambulatoriais e internados,

    portadores de doenas crnicas.

    Ex. reeducao no modo de vida, alimentao, sono e hbitos

    saudveis

    - Assistncia psicolgica domiciliar: suporte emocional ao paciente

    crnico e familiar em domicilio.

    Sade e Doena

    A doena, o doente, o adoecer e a morte (p.41 a 50)

    - O homem sempre lutou contra a doena, e num sentido mais amplo,

    lutou contra a morte.

    - A doena surge como um inimigo que deve ser estudado, localizado e

    combatido.

    - A doena impede o individuo de trabalhar, de se divertir, tira-o do

    convvio familiar e dos amigos, isola-o.

    - A doena provoca, precipita ou agrava desequilbrio psicolgico, quer

    no paciente ou na famlia.

    - A luta contra a doena diferente, de acordo com a poca e a cultura.

  • 8/2/2019 Psicologia Hospitalar Resumo

    6/6

    - Cultura ocidental: a medicina cuida da doena e no o doente-

    dualidade corpo-mente.

    - Cultura oriental: integrao entre mente e corpo

    - preciso entender que o ser nico e seu modo de existir e adoecer

    atende a caractersticas prprias, de maneira original, individual.

    - A experincia de estar doente sentida de uma forma sempre nica

    pela prpria pessoa.

    - Cada um vive a sua dor ( cada um possui um limear de dor)

    - Toda doena uma ameaa vida, e com isso, um aceno a morte.

    - Doena fsica: acompanhada de manifestaes na esfera psquica,

    ocasionando tambm alteraes sociais.

    - O homem o nico ser vivo que sabe, com certeza do seu ser-

    mortal e do seu ter que morrer.