Psicologia Jurídica
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PSICOLOGIA JURÍDICA
Disciplina: Ética Profissional
Profª. Drª: Simone Sanches
Unip / 201010º Semestre
HISTÓRIA
Primeira aproximação da Psicologia com o Direito => ocorreu no final do século XIX e fez surgir o que se denominou “psicologia do testemunho”.
Objetivo verificar, através do estudo experimental dos processos psicológicos, a fidedignidade do relato do sujeito envolvido em um processo jurídico.
Fase influenciada pelo ideário positivista que privilegiava o método científico empregado pelas ciências naturais.
O trabalho do psicólogo se restringia a fazer perícia e parecer psicológico baseado no psicodiagnóstico.
Conteúdo dos laudos era preconceituoso, estigmatizante, e nada tinha de científico. Repetiam os preconceitos que a sociedade já tem com relação a alguém que vai para a prisão.
Anos 80, mudança na constituição brasileira. As principais se referem às leis que tratam dos direitos e deveres das crianças e adolescentes. Tais inovações impulsionaram mudanças na prática profissional do psicólogo no âmbito da Justiça na 1a. e 2a. Vara da Infância e Juventude
Reformulação na proposta existente na universidade, constituindo-se num curso de especialização em “psicologia jurídica”, não sendo mais uma área de concentração dentro de departamento de clínica, ligando-se então ao departamento de psicologia social.
ATUALIDADE
O trabalho tem sido também: informar, apoiar, acompanhar e dar orientação pertinente a cada caso atendido nos diversos âmbitos do sistema judiciário.
Tem-se priorizado o grupo de estudo, o estudo de caso, o acompanhamento psicológico e a formação de equipe interdisciplinar.
A mudança tem trazido a valorização do trabalho do psicólogo junto aos operadores do direito.
LEI DA PALMADA
PROJETO DE LEI Nº 2654 /2003(Da Deputada Maria do Rosário)
Estabelece o direito da criança e do adolescente a não serem submetidos a qualquer forma de punição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob a alegação de quaisquer propósitos, ainda que pedagógicos, e dá outras providências.
QUESTÕES PARA REFLEXÃO
Alguém pode imaginar uma criança indo à delegacia de polícia mais próxima para denunciar os próprios pais por ter levado um tapa na bunda? E o delegado vai lá prender os pais? A Justiça vai processá-los e tirar-lhes o pátrio poder?
O texto da lei defende “o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante”. Até aí estamos todos de acordo, mas são duas situações bem diferentes, convenhamos.
REFERÊNCIAS
Disponível em:
<http://psijur.blogspot.com/2006/01/atualidade-da-psicologia-jurdica.html> Acesso em: 06/11/2010.
<http://www.fia.rj.gov.br/legislacao/leidapalmada.pdf>
Acesso em: 09/11/2010.