Psicologia ( unidades com objectivos)
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Psicologia
Psicologia como ciência;
Psicofisiologia
Psicologia Social
Psicologia do Desenvolvimento
Motivação
Aprendizagem e Memória
Inteligência
Personalidade
Psicologia como ciência
Objecto/Objectivo
A Psicologia é a ciência do Comportamento directamenteobservável do ser humano e doanimal e dos seus processosmentais, da relação entre ocomportamento e os processosmentais, i.e., a forma como seinfluenciam, ou seja, os estados deAlma. O objectivo da psicologia é o
deprever, controlar e explicar ocomportamento humanoatravés das formas de sentir,pensar e agir do ser humano.
Psico/logia
- Psico -> Psiqué, Alma;- Logia – logos ->
Pensamento, Discurso, Razão;
Psicologia Como Ciência: -> Objectos; -> Métodos; -> Aplicação;
Associacionismo
• Consciência
• Objecto de estudo a experiência consciente
• Método: introspectivo
Behaviorismo
• Objecto: comportamento directamente observável
Caracterização de conceitos
• Wundt e o associacionismo
• Pavlov e a reflexologia
• Watson e o behaviorismo
• Köhler e o gestaltismo
• Freud e a psicanálise
• Piaget e o construtivismo
• Damásio e a emoção
Psicologia como ciênciaDa consciência aos comportamentos
Objecto de estudo da psicologia: estudo científico do comportamento directamente observável do ser humano e animal e dos seus processos mentais, da relação entre o comportamento e os processos mentais,
com o objectivo de prever, controlar e explicar o comportamento e os processos mentais.
Associacionismo
Estruturalismo
Wundt
Behaviorismo
Watson
Reflexologia
Pavlov
Gestaltismo
Kohler
Psicanálise
Freud
Construtivismo
Piaget
Bruner
Cognição
Damásio
Razão e emoção
O.E.P: experiência consciente
Objt.E.P: conhecer a estrutura da experiência consciente
O.E.P: comportamento
directamente observável
Objt.E.P: prever, controlar e explicar as reacções
O.E.P: reflexos
Objt.E.P: aprender a
associar um ENC a EN,
controlando o comportamento
O.E.P: todo
Objt.E.P: compreender a
forma de configurar a experiência
O.E.P: inconsciente
Objt.E.P: ter acesso a uma dimensão do
psiquismo humano
totalmente inconsciente
O.E.P: estruturas da inteligência
Objt.E.P: desenvolvimento
das estruturas da inteligência
O.E.P:
Objt.E.P:
O.E.P:
Objt.E.P:
Estímulos
Tácteis
Auditivos e visuais
O sujeito sente, auto analisa o
que sente e deve relatar o que
sente ao investigador
Ao dar um determinado
estímulo, numa determinada situação o
sujeito deverá reagir de uma determinada
maneira dependendo da
situação.
E-R(S)
R=F(S)
ENC-RNC
ENC+EN-RNC
Resposta automática
s, espontânea
s e involuntári
as
Parte - todo
Inato
Id.
Ego
Super ego
Afectam o comportamento
.Sexualidade infantil
.Estádios de desenvolvimento
psicossexual
S - M
M - SExperiências
anteriores
Significado atribuído pelo
sujeito
personalidade
O.E.P: experiência consciente
M.E.P: introspecção
controlada
O.E.P: comportamento directamente
observável
M.E.P: experimental
O.E.P: reflexos
M.E.P: experimental
O.E.P: percepção do
todo
M.E.P: experimental
O.E.P: inconsciente
M.E.P: psicanalítico
O.E.P: estruturas da inteligência
M.E.P: clínico
O.E.P:
M.E.P:
O.E.P:
M.E.P:
Métodos em psicologia
Introspecção controlada
Objecto de estudo são as formas de sentir com o objectivo de conhecer a estrutura da experiência
consciente
ExperimentalObjectivo é o de conhecer o
comportamento humano e animal, e dar à psicologia o carácter de ciência
objectiva e rigorosa. Usa técnicas de índole quantitativa.
ClínicoÉ o conjunto de metodologias e
técnicas de índole qualitativa, que têm como objectivo estudar em
profundidade o indivíduo, assunto ou problema. É uma avaliação global e
aprofundada do sujeito tendo em conta a sua personalidade.
(Processo)
PsicanalíticoÉ um método de exploração do
inconsciente, i., é., uma zona do psiquismo
humano a que não temos acesso por via da
introspecção nem da racionalidade.
Estímulos tácteis, auditivos e visuais, dependendo da
intensidade dos estímulos o sujeito sente, e dependendo da
forma subjectiva do sujeito sentir, deve-se auto analisar aquilo que se sentiu e relatar
ao investigador.
Criticas: - mobilidade dos estados de consciência;
linguagem; emoção; impossibilidade de controlar a
introspecção; Psicologia infantil, animal ou
psicopatologia; não dá acesso ao inconsciente; não analisa o
comportamento a estímulos directamente observável; alteração dos estados de
consciência.
Hipótese prévia
Dedução de uma relação de causa efeito, uma hipótese a ser testada na
experimentação.
Experimentação
Para testar a hipótese forma-se o grupo experimental, onde se vai manipular a
variável independente (factores) e ver se ela influencia a variável dependente
(comportamento). Grupo de controlo onde se vão dar as condições ideais para
comparar os resultados. Variáveis externas ou parasitas.
Generalização dos resultados
Generaliza-se o que foi estudado na amostra a toda a população para formular
leis gerais do comportamento.
Críticas: população; metodológicas; éticas.
Clínico (relativo ao leito)
Técnicas de observação clínica: anamnese e dados biográficos;
entrevista e observação clínica; testes. Qualidades dos testes: padronização;
fidelidade; validade; sensibilidade. Tipos de testes: inteligência; aptidão;
personalidade: questionários; projectivos: Rorschach; Teste de Apercepção
Temática; Teste da Pata Preta; Teste da Família; Teste de Frustração de
Rosenzweig.
Críticas sobre a aplicação dos testes: como instrumento de diagnóstico e
prognóstico, i., é., o carácter estático dos resultados obtidos não reflecte o carácter
dinâmico da personalidade e do psiquismo humano; valorizam o resultado
e não têm em conta o processo; os raciocínio subjacentes às respostas
dadas.
Associações livres
Dizer livremente o que vem à mente
Cenário adequado
Resistência
Interpretação dos sonhos
Censura atenuada; o desejo de carácter afectivo ou sexual
realiza-se de forma simbólica, disfarçada; Conteúdo manifesto
e latente.
Análise dos actos falhados
Resultam da interferência de intenções diferentes que entram
em conflito. São os desejos recalcados que dão origem aos
actos falhados.
Processo de transferência inerente à relação
psicanalista/paciente
Estrutura da experiência consciente
Sensações elementares
Comportamento directamente observável
O indivíduo em toda a sua dimensão - personalidade
Inconsciente
Sexualidade infantil
O ser humano é dominado por pulsões
A importância da infância no comportamento adulto
Observação
Laboratorial
Este tipo de observação acontece quando se deseja controlar alguns factores que
influenciam o comportamento para se manipularem as variáveis, nomeadamente a variável independente. Controlam-se assim, com mais eficácia as variáveis externas ou
parasitas que são aquelas com as quais não se conta na investigação e que podem
alterar os resultados obtidos na variável dependente.
A observação laboratorial apresenta, contudo, algumas limitações, a saber: o ambiente é artificial, afectando por isso o
comportamento dos sujeitos; há comportamentos que não podem ser observados em laboratório; (controlo
experimental)o sujeito tende a comportar-se de acordo com o que julga serem as
expectativas do observador; efeitos do experimentador, i.,é., o experimentador pode
influenciar, involuntariamente, o comportamento dos sujeitos.
Naturalista
É a observação e descrição do comportamento dos sujeitos no seu ambiente
natural, é também designada de ecológica porque o indivíduo é observado no seu
contexto de vida, privilegiando o binómio indivíduo meio.
Este tipo de observação pode ser participante ou não participante. Ela é
participante quando o indivíduo se integra na unidade social que vai estudar ao longo de
um determinado período de tempo, participando nas actividades quotidianas,
visa a apreensão qualitativa dos comportamentos sociais. A observação não participante o observador não intervém, não
participa na experiência.
Sistemática
Acontece quando o indivíduo realiza tarefas idênticas à do experimentador: formulação de
hipóteses prévias, controlo na experimentação, a observação pode ocorrer no laboratório ou em contexto ecológico.
Psicologia pura e aplicada
OrganizacionalObjectivos:
Analisar a estrutura e funcionamento das instituições;
Explicar e prever o comportamento dos indivíduos e dos grupos no interior das
organizações;
Analisar as relações formais e informais entre os indivíduos e os grupos;
Estudar o clima, motivação e nível de satisfação dos trabalhadores.
Analisar a relação entre as tarefas e os indivíduos;
Promover a optimização do trabalho;
Orientar o processo de selecção, recrutamento e formação dos
trabalhadores;
Analisar os processo de liderança;
Participar no processo de avaliação institucional;
Intervir nos processos institucionais.Instituições de intervenção:
Empresas;
Organizações governamentais e não governamentais.
EducacionalPromover o desenvolvimento e
maturação psicológica;
Clínica
Psicofisiologia
Objecto/Objectivo
O objecto de estudo dapsicofisiologia são osfundamentos biológicos, que sevão tentar compreender eexplicar, do Comportamento do serhumano edos animais.
O objectivo, trata-se do mesmo emqualquer área, ou seja, prever,controlar e explicar ocomportamento humano e animal,através das formas de sentir,pensar e agir do ser humano e
animalpelos seus fundamentos biológicos..
Psico/fisio/logia
Psico -> Psiqué, Alma;Fisio-> Fundamentos inatos e
biológicos; Fundamentos fisiológicosLogia - logos -> Pensamento, Discurso,
Razão;
Psicofisiologia:-> Sistema Nervoso (Processar);-> Sistema Endócrino (Hormonal);-> Genética (Hereditariedade);
Psicologia Social
O objecto de estudo da psicologia
social são o processos psicológicos
que estão na base das relações sociais,
isto é, das relações dos indivíduos
entre si, os indivíduos com os grupos e
dos grupos entre si.
Com o objectivo de prever, controlar e
explicar as relações sociais, através
das formas de sentir, pensar e agir
para se poderem melhorar essas
Mesmas relações através do
comportamento social.
Psicologia social
O homem como ser social por natureza
Grupos
As atitudes
Psicologia do Desenvolvimento
• O objecto de estudo da psicologia do desenvolvimento é o conjunto de mudanças estruturais e comportamentais que ocorrem no indivíduo, ao nível psicológico e físico, desde o acto de fecundação até ao final da vida. A psicologia do desenvolvimento estuda as mudanças estruturais e comportamentais dos indivíduos ao longo do ciclo vital, os factores que entrevêem no desenvolvimento, motores, sociais, morais, cognitivos, etc.
• Tem como objectivo prever, controlar e explicar o comportamento e forma como se altera para o poder melhorar. Compreende o comportamento e as suas mudanças através das formas de sentir, pensar e agir.
• As perspectivas sobre o desenvolvimento
• Desenvolvimento e socialização• Adolescência
Motivação
• A motivação é o conjunto de forças internas (energias) que levam o indivíduo a agir para atingir determinado objectivo ou finalidade.
• A motivação e os tipos de motivação
• Teorias sobre a motivação
Maslow
Freud
Aprendizagem e Memória
Objecto/Objectivo
A aprendizagem é a mudança do comportamento e do conhecimento de forma relativamente estável e duradoira, que resulta da experiência
e da prática, podendo ocorrer de forma consciente ou inconsciente e num
processo pessoal ou interpessoal, porque tudo o que o homem aprende ocorre num contexto cultural. Porque se tem a capacidade de
memorizar, isto é, de adquirir, reter e recordar a informação podemos conhecer os objectos do meio e, atribuirmos um
significado mais importante à realidade. A pessoa que aprende adquire novos hábitos, competências, associações informações, que lhe permitem adaptar-se ao meio e às alterações. Ou seja, adquirimos ou modificamos os nossos comportamentos como resultado da nossa experiência de vida.
Na maior parte das espécies, os recém nascidos estão equipados, hereditariamente, com um conjunto de comportamentos que lhes permitem de imediato adquirir autonomia. O ser humano são menos dotados hereditariamente e, por isso, precisam do meio cultural e dos outros para aprenderem, durante um logo período de tempo a serem autónomos.
• Aprendizagem• Memória• Conceito de aprendizagem
Aprendizagem por condicionamento clássico e operante
• A aprendizagem por condicionamento clássico é o tipo de aprendizagem em que o sujeito aprende de forma automática, espontânea, involuntária, o papel do sujeito é passivo na aprendizagem e ocorre de forma inconsciente.
• Pavlov, numa das situações experimentais, verificou que uma resposta, a salivação é normalmente desencadeada por um estímulo (carne). De seguida, Pavlov, apresentou o estímulo incondicionado associado a um estímulo neutro. Reparou que o cão continuava a salivar. A resposta, nesta situação continuava a ser incondicionada, pois o cão continuava a ver a carne. No entanto, o cão está a aprender, que cada vez que vê carne, ouve um sino. Aprendeu a responder a um estímulo neutro que tornou condicionado, logo a resposta ou o reflexo também é condicionada.
• Assim sendo, os processos do condicionamento clássico são: aquisição, extinção, recuperação espontânea, generalização do estímulo e discriminação do estímulo.
• A aprendizagem por condicionamento operante consiste em associar uma respota, que já faz parte do próprio comportamento, a uma situação, fazendo seguir a essa resposta um reforço. A natureza do reforço pode ser desejável, reforço positivo, ou indesejável, reforço negativo. O reforço positivo é quando um estímulo leva ao aumento da intensidade do comportamento ou resposta. O reforço negativo é quando estímulo é retirado e aumenta a probabilidade de ocorrência da resposta. Negativo porque significa que se suprime um acontecimento desagradável. Para os behavioristas o comportamento está completamente dependente do meio. No condicionamento clássico a resposta é desencadeada por um estímulo condicionado, isto é, é involuntária, no condicionamento operante ou aprendizagem instrumental, a resposta é emitida por um acto voluntário. O sujeito opera sobre o meio para obter a recompensa. Assim sendo, a aprendizagem resulta de recompensas. Para Thorndike a aprendizagem resulta de consequências de um comportamento. Para Skinner a tendência para emitir respostas operantes fortalecida pelas consequências. São as consequências de m comportamento que vão influenciar as futuras acções do indivíduo.
• Aprendizagem por observação e imitação
• Este tipo de aprendizagem acontece porque observamos o que os outros fazem e as suas consequências dos seus comportamentos. A aprendizagem por observação e imitação consiste na reprodução de uma sequência de acções produzidas por alguém, que serve de modelo, daí a modelação ou modelagem, na presença de um certo estímulo e, em seguida, de reforço. Os processo da aprendizagem social são em primeiro lugar a aquisição, em que há atenção e retenção mnésica, e uma fase de execução, na qual são necessários recursos internos e uma razão para o fazer.
• Este tipo de aprendizagem acontece por reforço vicariante, ou reforço indirecto. Vemos o comportamento de alguém que é considerado o modelo e tentamos imitá-lo.
• Aprendizagem pela manipulação de símbolos ou de representações.
• Este tipo de aprendizagem tem que ver com a transformação dos conteúdos na memória de longo prazo, isto é, na memória que dura toda vida e que tem uma capacidade ilimitada. Esta traduz-se por uma mudança das estruturas do conhecimento, nas redes semânticas, nos esquemas de acontecimento e de acção. Há a aquisição de conhecimentos e a aquisição de competências. A aquisição de conhecimentos tem que ver com os acontecimentos, objectos e relação entre eles. A aquisição de competências tem que ver com a capacidade de realizar algo prático. Estas duas formas de aprendizagem estão relacionadas com os dois tipos de memória de longo prazo que são a memória declarativa e não declarativa.
Inteligência
Objecto/ObjectivoA inteligência vem do termo
latino intelligentia, e significa a capacidade que temos em captar o meio e compreendê-lo. A inteligência é a capacidade de enfrentar situações novas e de se adaptar a elas de uma forma rápida e eficiente; é a capacidade de utilizar, com eficácia conceitos abstractos; é a capacidade de fazer relacionações e aprender rapidamente
Possibilidade de inteligir, isto é, captar os objectos do meio para que se
possa adaptar a um determinado meio social.
Inteligência – Conceito – distinção entre Int. prática, social e conceptual – Instrumentos de medida – Q.I. - WAIS
Composição da inteligênciaAnálise factorial (Spearman)
Análise multifactorial (Thurstone) As inteligências múltiplas
Caracterização do pensamento convergente e divergente – Criatividade. Características da personalidade criativa.
Inteligência
• Conceito de Inteligência• Distinção entre inteligência prática, social e conceptual• Inteligência e os seus instrumentos de medida – Q.I. –
WAIS• Composição da inteligência: análise factorial
(Spearman); análise multifactorial (Thurstone); teoria das inteligências múltiplas (Gardner).
• Os factores que influenciam a inteligência: hereditariedade, sociais e expectativas.
• Inteligência e criatividade – pensamento convergente e divergente
• As características da personalidade criativa
• Conceito de Inteligência• A inteligência vem do termo latino intelligentia, e significa a capacidade que temos em captar o meio e compreendê-lo. A inteligência é a capacidade de enfrentar situações novas e de se adaptar a elas de uma forma rápida e eficiente; é a capacidade de utilizar, com eficácia conceitos abstractos; é a capacidade de fazer relacionações e aprender rapidamente
Possibilidade de inteligir, isto é, captar os objectos do meio para que se
possa adaptar a um determinado meio social.
• Distinção entre inteligência: • prática – capacidade de percepcionar relações ao
nível da actividade concreta, envolvendo a manipulação de objectos. Manifesta-se empiricamente pelo uso e fabrico de objectos, estando na base das respostas concretas aos problemas do quotidiano. Recorre à capacidade de estabelecer representações perceptivas;
• social, manifesta-se na vida relacional e na resolução de problemas interpessoais, recorre fundamentalmente à intuição;
• conceptual, também designada de racional ou abstracta, pressupõe o recurso da linguagem e outros sistemas simbólicos e manifesta-se nas capacidades de compreensão, raciocínio lógico, resolução de problemas e tomadas de decisão.
• As três capacidades de adaptação ao meio, capacidade de pensar abstractamente e capacidade de aprender, estão interligadas, constituindo os diferentes aspectos da inteligência.
• Inteligência e os seus instrumentos de medida – Q.I. – WAIS
• IM/IC*100=QI• 80-89 – Lentidão• 90-109-Inteligência média• 110-119-Inteligência superior• 120-140-Inteligência muito superior• Críticas aos testes de inteligência: são utilizados de forma redutora;
levam à discriminação social e racial (estúpido); a linguagem; confundem inteligência com QI; estão padronizados para determinada classe social; não têm em conta o aspecto emocional de quem realiza o teste.
• Wais• Escala de inteligência de Wechsler para adultos
Composição da inteligência • Análise factorial (Spearman)• O objectivo é estabelecer
correlações entre as várias aptidões da inteligência: memória, percepção, fluência verbal e lógica.
• Vai defender a existência de uma inteligência geral, de carácter fundamentalmente inato. Quem tiver uma boa inteligência geral ( Factor G), terá também uma boa inteligência específica (factor S). É o factor G que dinamiza a inteligência e os factores específicos.
• Análise multifactorial (Thurstone)
• Existem sete aptidões mentais primárias ligadas a tarefas específicas e independentes umas das outras. Vai negar o factor G. As inteligências são: Aptidão numérica; compreensão verbal; memória; fluidez verbal; raciocínio; aptidão espacial e visual; rapidez perceptual.
• Teoria das inteligências múltiplas (Gardner) • Psicólogo cognitivista, que defende que a
inteligência é múltipla, isto é, depende de aptidões que devem ser trabalhadas para se tornarem em capacidades efectivas. Os psicólogos cognitivista vão tentar conhecer os processos cognitivos envolvidos nos comportamentos inteligentes.
• Existem 9 inteligências múltiplas com regras de funcionamento próprio e que actuam de forma independente: I. linguística, lógico-matemática, espacial, musical, intrapessoal, interpessoal, corporal cinestésica, naturalista (capacidade de reconhecer e distinguir plantas e animais) e existencial (capacidade de colocar questões sobre o sentido da existência).
Relação entre a inteligência e os diversos factores
• Hereditariedade (inato): a inteligência é um produto entre a hereditariedade e o meio. A hereditariedade define os limites, isto é, as potencialidades que um meio adequado irá potenciar.
• Factores sociais: tem que ver com o meio em que estamos inseridos, a qualidade dos estímulos potencia o desenvolvimento qualitativo da inteligência.
• Expectativas: positivas/negativas: estas vão influenciar os aspectos intelectuais dos indivíduos pelas expectativas feitas sobre eles, sobretudo pelas pessoas mais significativas, como por exemplo: pais, professores, etc. Os sujeitos tendem a ajustar-se às expectativas, pelo facto de elas influenciarem o auto conceito, a motivação através do efeito pigmalião, isto é, efeito de profecia.
Pensamento convergente e divergente – a criatividade
• A inteligência serve para resolver problemas. Podemos resolver problemas de duas maneiras: utilizando o pensamento convergente e divergente, utilizando as estratégias adequadas.
• O pensamento convergente é a existência de uma resposta ou conclusão que surge como única. É um pensamento orientado pela objectividade, e em direcção a uma resposta que surge como única e como a melhor. É pensamento dominado pela lógica e objectividade.
• O pensamento divergente é caracterizado por uma exploração mental de soluções várias, diferentes e originais para um mesmo problema. Este tipo de pensamento leva à criatividade. Pessoas criativas têm uma fluência de ideias imaginativas, uma flexibilidade e uma sensibilidade que as torna capazes de aprenderem relações, não visíveis, existentes nos problemas.
A criatividade
• As três características essenciais da criatividade são: fluidez, flexibilidade e originalidade.
• A fluidez conduz o criador a propor um grande número de soluções onde a maior parte dos indivíduos só encontra algumas.
• A flexibilidade é a qualidade que permite passar facilmente de uma categoria de coisas, ou de um aspecto de um problema, a outra, em vez de se limitar apenas a um ponto de vista.
• A originalidade, enfim, constitui a característica por excelência do pensamento divergente, criatividade no sentido em que a obra criada resulta da síntese de uma nova combinação de ideias.
A personalidade criativa
• Características da personalidade criativa:• Autonomia no seu pensamento e acções. Este tipo de
personalidade não se integra facilmente num grupo e não se submete aos valores do mesmo – inconformismo.
• Tende a ser menos dogmática e mais relativista na sua concepção de vida - crítica.
• Admite os aspectos irracionais do seu comportamento;• Prefere a complexidade e a novidade à simplicidade e
ao conhecido – tem um espírito de descoberta. • Aprecia bom humor e tem um bom sentido de humor
(mas não é palhaço, como os alunos da 3, 4 e 5ª feira do meio dia de psicologia).
A Personalidade
• Conceito de Personalidade
• Natureza da personalidade
• Factores gerais que influenciam a personalidade
• Teorias da Personalidade: Psicanalítica ou psicossocial ou aprendizagem social ou humanista ou auto-realização ou necessidades psicológicas
Personalidade
Objecto/ObjectivoA personalidade é o elemento relativamente estável e
duradoiro que nos integra numa totalidade dinâmica e nos dá uma conduta comportamental estável, é a nossa estrutura que subjaz às características de cada um de nós, é o que nos torna únicos diferenciando-nos uns dos outros.
• Conjunto de padrões do comportamento relativamente estáveis e
• duradouros, que nos integram numa totalidade • dinâmica e que nos• distinguem uns dos outros. É a personalidade que
nos dá a nossa • Consistência (mantém-se ao longo da vida), • Essencialidade (é aquilo que somos em si mesmo), • Estabilidade (permite prever os comportamentos), • continuidade ( permite prever os comportamentos
nas mais diversas situações sociais) e • Estrutura (permite distinguir-nos dos outros). • Dinamicidade (é dinâmica porque é uma
construção pessoal com os outros)
• Conceito de Personalidade• Natureza da personalidade• Factores gerais que
influenciam a personalidade• Teorias da Personalidade:
Psicanalítica ou psicossocial ou aprendizagem social ou humanista ou auto-realização ou necessidades psicológicas
Natureza da personalidade
é ser dinâmicaA personalidade é uma construção pessoal decorre ao
longo de toda a vida.Tem os seus alicerces no temperamento, sendo também
fruto de uma elaboração da nossa história de vida, onde integramos todas as nossas experiências pessoais.
Tem que ver com a dimensão fisiológica, intelectual, emocional, socio-moral, sendo também independente da representação de si, que cada um tem, da sua auto estima (auto conceito).
A personalidade caracteriza-se por autonomia, auto controlo, capacidade de comunicação, expressão de ideias e afectos, e construção dos projectos de vida de cada um.
A personalidade tem uma natureza dinâmica, pois é uma construção pessoal que ocorre ao longo de toda vida e onde ocorrem diversos factores tais como:
Influências hereditárias – hereditariedade:O património genético do indivíduo define-se na sua singularidade morfológica, nomeadamente a
constituição física e no funcionamento do sistema nervoso e endócrino, que são em grande parte hereditários. O padrão genético estabelecido no memento da concepção influencia as características da personalidade que uma pessoa desenvolverá.
Meio social – socialização:A família, os grupos e a cultura a que se pertence, desempenham um papel determinante na
construção da personalidade. Esta construção é feita através do processo de integração do indivíduo em determinada sociedade, isto é, a socialização, em que a família, sobretudo nos primeiros anos assume um papel decisivo pelas características e qualidade das relações existentes e dos estilos educativos.
Experiências pessoais – infância e adolescência – positivas e negativas: as experiências pessoais abarcam as vivências de cada um e tem uma importância decisiva no desenvolvimento emocional da infância e adolescência na construção da personalidade. A qualidade das relações precoces, nomeadamente na infância e na adolescência, fundamentalmente pelo processo de vinculação e construção da identidade possibilitam a construção das bases da personalidade de cada um. A estruturação e organização da personalidade depende da vivencia experiências pessoais de cada um, sejam elas positivas ou negativas. Quer as experiências positivas quer as negativas afectam a construção da +personalidade.
Teoria da personalidade – Freud e a teoria psicanalítica
É corpo teórico explicativo da estrutura do aparelho psíquico (Id., Ego e Super Ego), da vida mental psíquica e afectiva, é um processo terapêutico das perturbações da personalidade.
Libido
Mecanismos de defesa do ego: recalcamento; racionalização; projecção
Esquema Psicologia como Ciência Definir o que se vai estudar
COMPORTAMENTO Objectivo:
-Prever, controlar e explicar;
Sentir, pensar e agir;Psicofisiologia
Fund. Inatos
O que Vai Afectar em 1º Lugar
Psicologia Social
Fund. Sociais
Psicologia do Desenvolvimento
Sujeito Meio
Experiências Significado
dependendo da
MotivaçãoAprendizagem e Memória
Inteligência
TotalidadeDinamicidadeUnivocidadeGlobalidadeEstabilidade