PTCD_EVTEC_Produto_5_9_Analise_de_Viabilidade_Conclusao_V0_2
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Projeto: 2011 TERRACAP EVTEC PTCD
Emissão: 30/03/2012
Arquivo: PTCD EVTEC - Produto 5_9 – Analise de Viabilidade - Conclusao V0_2
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Confidencial
Este documento foi elaborado pela Universidade de Brasília (UnB) para a TERRACAP É vedada a cópia e a distribuição deste documento ou de suas partes sem o consentimento, por escrito, da TERRACAP.
Projeto Cooperativo de Pesquisa e Desenvolvimento entre FUB/CDT e TERRACAP
Elaboração de Estudo de Viabilidade Técnica e
Econômica do Parque Tecnológico Capital Digital – PTCD
Produto 5.9 – Análise de Viabilidade – Conclusão
Autorização UnB: Data:
_____/_____/2012.
Aceite Terracap: Data:
_____/_____/2012.
Elaborado por:
Universidade de Brasília – UnB
Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico – CDT
Laboratório de Tecnologias da Tomada de Decisão – LATITUDE.UnB
Projeto: 2011 TERRACAP EVTEC PTCD
Emissão: 30/03/2012
Arquivo: PTCD EVTEC - Produto 5_9 – Analise de Viabilidade - Conclusao V0_2
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Este documento foi elaborado pela Universidade de Brasília (UnB) para a TERRACAP É vedada a cópia e a distribuição deste documento ou de suas partes sem o consentimento, por escrito, da TERRACAP.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Agnelo dos Santos Queiroz Filho José Geraldo de Sousa Júnior
Governador
Reitor
Tadeu Filippelli
Vice-Governador
Antonio Carlos Lins Luiz Afonso Bermudez
Presidente da Terracap
Diretor do Centro de Apoio ao
Desenvolvimento Tecnológico – CDT
José Humberto Matias de Paula Rafael Timóteo de Sousa Júnior
Diretor de Prospecção e Formatação de Novos
Empreendimentos – Dipre/Terracap
Coordenador do Laboratório de Tecnologias
da Tomada de Decisão – LATITUDE
EQUIPE TÉCNICA EQUIPE TÉCNICA
Patrícia Mussi Sarkis
Assessora Dipre/Terracap - Coordenadora
Renato Castelo de Carvalho Assessor Dipre/Terracap
João Alberto Legey de Siqueira
Assessor Dipre/Terracap
Alexandre de Souza
André Noll Barreto
Andréia Campos Santana
Ararigleno Almeida Fernandes
Daniel Correia de Brito
Daniel France Valadão
Divanilson Rodrigo Campelo
Edna Dias Canedo
Egmar Rocha
Fábio Lúcio Lopes Mendonça
Flávio Elias Gomes de Deus
João Paulo Carvalho Lustosa da Costa
Jonathans Viana Oliveira
Jorge Jaeger Amarante
José Carneiro da Cunha Oliveira Neto
José Renato Vieira da Silva
Marcelo Pontual
Márcio Mariano Lisboa
Osvaldo Joaquim de Souza
Rafael Timóteo de Sousa Júnior
Renato Alves Borges
Robson de Oliveira Albuquerque
Saulo Daniel Monteiro Anacleto
Ugo Silva Dias
Valério Aymoré Martins
William Ferreira Giozza
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SUMARIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
2 SÍNTESE DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO PTCD ................................................ 6
2.1 Análise do ambiente de implantação do PTCD..................................................................... 6
2.2 Análise da situação do PTCD ................................................................................................ 9
2.3 Construção de cenários ........................................................................................................ 11
2.4 Escolhas estratégicas para o PTCD ..................................................................................... 11
3 SÍNTESE DA PROSPECÇÃO DE ALIANÇAS E PARCERIAS ............................................. 16
3.1 Possíveis alianças e parcerias .............................................................................................. 16
3.2 Critérios para avaliação dos benefícios das alianças e parcerias......................................... 18
3.3 Matriz de Benefícios das alianças e parcerias ..................................................................... 18
4 SÌNTESE DA ANÁLISE DA VIABILIDADE .......................................................................... 21
4.1 Viabilidade Técnica ............................................................................................................. 21
4.2 Viabilidade Econômica ........................................................................................................ 23
4.2.1 Abordagem pela Gestão do PTCD com parceiro privado ............................................ 23
4.3 Sustentação Jurídica e Operacional da Terracap frente aos Órgãos de Controle ................ 25
4.3.1 Modelo Proposto para o Edital de seleção da empresa sócia da PPP .......................... 25
4.3.2 Atendimento a Leis e Normas ...................................................................................... 27
4.4 Porque Participar do Negócio PTCD e não só Vender o Lote ............................................. 28
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 30
Projeto: 2011 TERRACAP EVTEC PTCD
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1 INTRODUÇÃO
A Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), criada pela Lei nº. 5.861, de 12 de
dezembro de 1972, é uma empresa pública do Governo do Distrito Federal. Regida pela
lei que a criou, pelo estatuto social da instituição e pela legislação aplicável às sociedades
por ações, a Terracap tem por objetivo a execução, mediante remuneração, das
atividades imobiliárias de interesse do Distrito Federal, compreendendo a utilização,
aquisição, administração, disposição, incorporação, oneração ou alienação de bens.
Pela Lei nº 4.586, de 13 de julho de 2011 a Terracap passou a exercer também a
função de Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal, por intermédio da proposição,
da operacionalização e da implementação de programas e projetos de desenvolvimento
econômico e social de interesse do Distrito Federal, podendo inclusive promover o
estabelecimento de parcerias público-privadas, constituição de sociedades de propósito
específico (SPE) e promoção de operações urbanas consorciadas para implantação e
desenvolvimento de empreendimentos considerados estratégicos pelo Governo do Distrito
Federal. Nesse contexto, a Terracap constitui-se importante vetor das políticas públicas
definidas nos programas que estão sendo implantados pelo atual Governo do Distrito
Federal, em especial no que se refere ao Parque Tecnológico Capital Digital - PTCD.
Tendo conhecimento da cooperação existente entre a FUB e a Secretaria do
Patrimônio da União - SPU, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que
vem ocorrendo desde janeiro/2009, com a coordenação do Laboratório de Tecnologias da
Tomada de Decisão - LATITUDE, do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB, por
intermédio de três projetos de estruturação de processos, metodologias e ferramentas de
gestão da SPU, a Terracap constatou que a abordagem utilizada no trato do patrimônio da
União pode ser estendida e aplicada ao patrimônio distrital, em especial no que se refere
à gestão do projeto do PTCD.
Além disso, as questões da estratégia de implantação do PTCD foram abordadas em
estudos anteriores da UnB feitos sob demanda do GDF (Projeto FAPDF-FUB de 2008),
dando condições a que o tratamento do tema da gestão do PTCD seja realizado com
conhecimento prévio do assunto. Tal experiência embasa a participação do corpo de
profissionais do Laboratório LATITUDE nesta nova situação, considerando ainda que o
PTCD é um parque da área de tecnologias da informação e das comunicações e no seu
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estudo de viabilidade será necessário trazer respostas a questões como: tipos e portes de
empresas do setor de TIC que possam integrar o parque, tipos de serviços e produtos de
maior potencial, capacidade produtiva, necessidades e existência de competências
profissionais (engenheiros eletricistas, de redes, da computação, da produção, de
automação e controle, cientistas da computação, da informação, tecnólogos), unidades
acadêmicas capazes de pesquisar, inovar e transferir tecnologias para o parque, etc.
Assim, e considerando a vasta experiência do CDT/UnB na elaboração de estudos de
viabilidade técnica e econômica (EVTEC), a Terracap e o Laboratório LATITUDE, com
apoio do CDT/UnB, deram início a conversações sobre a possibilidade de realização de
projeto cooperativo de pesquisa e desenvolvimento, no sentido de, no contexto do
aprimoramento da gestão do patrimônio distrital e da promoção de empreendimento
estratégicos para o DF, realizar o EVTEC referente ao PTCD.
Como resultado, foi estabelecido contrato Terracap-FUB, tendo como objeto um
projeto de serviços tecnológicos e informacionais que visa apoiar a implantação do PTCD,
atuando na elaboração dos produtos constituintes do correspondente Estudo de
Viabilidade Técnica e Econômica.
Entre os produtos entregáveis do projeto foi especificado o “Produto 5.9 – Análise de
Viabilidade – Conclusão”, que é objeto do presente relatório técnico.
Este produto destina-se elencar as conclusões alcançadas com o estudo,
conformando um posicionamento operacional, tático e estratégico do suporte da Terracap
à implantação do PTCD.
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2 SÍNTESE DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO PTCD
O planejamento estratégico do PTCD teve ponto de partida na análise do ambiente de
implantação do Parque. Visto o PTCD ter potencial para atrair investidores internacionais
e nacionais, tal análise leva em conta panoramas da política e da economia mundiais,
assim como aspectos nacionais e locais ao DF. Por outro lado, sendo um
empreendimento do setor de tecnologias da informação e das comunicações (TI/TIC), um
panorama do setor também se faz necessário.
Nesse contexto se colocou a análise da situação do PTCD, com o levantamento e
estudo de suas forças e fraquezas, oportunidades e ameaças. Foram então construídos
cenários futuros, o que permitiu a seleção de alternativas estratégicas para o PTCD,
levando à definição de seus objetivos, metas e ações.
Uma síntese dos resultados dessa abordagem é apresentada a seguir.
2.1 Análise do ambiente de implantação do PTCD
No que se refere ao Panorama Mundial, ao que tudo indica, os ciclos prosperidade-
recessão-recuperação, que caracterizam a economia mundial, devem continuar ocorrendo
no século XXI e nos próximos 35 anos, período em que se desenvolverá o PTCD. Assim,
a gestão do PTCD deverá acompanhar a dinâmica desses ciclos, atualizando as
percepções sobre a situação e redefinindo em consequência sua estratégia.
Quanto ao Panorama Brasileiro, verifica-se que há uma percepção dos atores
mundiais de que vale a pena fazer investimentos no Brasil e que mesmo os problemas
existentes são conhecidos e têm um risco avaliado. Assim, desse ponto de vista, parece
um bom momento para lançar o PTCD. Entretanto, os investimentos estrangeiros, assim
como os nacionais, serão realizados de maneira seletiva para empreendimentos que se
apresentem com maiores chances de sucesso. Cabe ao DF mostrar que o PTCD é um
desses empreendimentos, pela articulação de ações de implantação do Parque
conjugadas a incentivos para atrair investidores e fomentar a construção de
empreendimentos de CT&I no domínio das TIC.
Nesse sentido, o Panorama do Distrito Federal apresenta pontos positivos e
negativos:
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• Expressivo mercado para soluções de Tecnologia da Informação e
Telecomunicações no DF: segundo mercado brasileiro de TIC;
• Área escolhida de grande qualidade e adequação para implantação do PTCD;
• O DF vem se confrontando com dificuldades de infraestrutura, serviços de
saúde, serviços de educação, segurança pública e da correspondente
infraestrutura;
• Desigualdades sócio-econômicas entre regiões administrativas e entre o DF e
seu entorno;
• Dificuldades na situação política;
• Dificuldades no cumprimento da agenda de ciência e tecnologia.
Por outro lado, o Panorama do Setor de TIC parece bastante favorável ao PTCD. No
que se refere aos aspectos internacionais, verifica-se que:
• Em 2020, o setor de TIC atingirá um faturamento de 5 trilhões de US$, partindo
de 1.7 trilhões de US$ ao final de 2011;
• Crescimento dos gastos com TIC no mundo: de 7% em 2011, com previsão de
manter-se em 6.9% em 2012;
• Nos mercados emergentes, em particular nos BRICS, em 2012 os gastos em
TIC crescerão 13.8%, o que consiste em 53% do crescimento mundial;
• A única potencial barreira a tal desenvolvimento é a situação econômico e
política na Europa.
Já o Panorama do Setor de TIC Nacional (fonte: BRASSCOM) apresenta os seguintes
indicadores:
• O segmento de serviços de informação avançou 4,9% em 2011, 3,8% em
2010, acima de 4% em 2009 (acima da alta do PIB do país e à frente de outras
atividades, como construção civil, indústria da transformação e comércio);
• Cerca de 1,2 milhão de trabalhadores na área, com salário médio de
R$ 2.950,00;
• Déficit de profissionais no mercado estimado em 115 mil pessoas;
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• Volume de US$ 96 bilhões faz do Brasil o sexto maior mercado de TI do
mundo;
• Em 10 anos, o mercado brasileiro chegará a R$ 220 bilhões, o que pode
corresponder a 6,5% do PIB;
• Entre 2003 e 2009, o número de empresas de serviços de informação saltou de
55 mil para 70 mil;
• Necessidade de 750 mil novos profissionais de TIC até 2020 para alcançar a
meta de responder por 6,5% do PIB;
• Mercado dominado por multinacionais, mas algumas empresas brasileiras
também têm se destacado;
• Principais mercados de TI: SP, RJ, DF, PR, MG, BA, PE e RS;
• Grave problema de mão de obra qualificada: há demanda de 78 mil
profissionais em 2014, mas apenas 33 mil concluirão cursos na área;
• Índice de desistência nos cursos superiores de TI: 87% em 2010;
• As deficiências fazem o setor brasileiro de TI ser ainda dependente do
mercado interno: as exportações de US$ 2,65 bilhões em 2011 representam
menos de 3% do mercado mundial.
Nessas condições, ainda que para o período inicial de implantação possa haver
impacto da recessão (por exemplo, pode haver aversão de investidores europeus a novos
investimentos), parece haver capitais disponíveis (originários da Ásia, Estados Unidos, ou
de origem transnacional e mesmo de origem brasileira) para parceiros privados
ingressarem no negócio PTCD, em especial considerando a situação e a dinâmica do
setor de TIC.
O panorama do setor de TIC, sua evolução nos últimos anos, a situação atual e as
perspectivas de progresso em longo prazo, continuam a indicar um cenário favorável para
a implantação de um parque tecnológico focado em TIC como o PTCD. As dificuldades
residem, sobretudo, nas deficiências quanto a profissionais qualificados e na dependência
quanto a atores no exterior do país.
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2.2 Análise da situação do PTCD
Foram identificadas as seguintes forças do PTCD:
• A Terracap tem atribuições de administração imobiliária e de agência de
desenvolvimento do DF;
• Existência e qualidade da área destinada ao PTCD;
• O PTCD é considerado projeto estratégico do GDF;
• Existência no DF de empresas consolidadas de TI;
• Existência no DF de uma reconhecida capacidade de ensino, pesquisa e
extensão;
• Existência de programas de fomento do governo local;
• Fundos específicos para a região e incentivos fiscais para atividades de P&D
na região Centro-Oeste;
• Importante montante de compras e investimentos governamentais no setor de
TIC.
Mas também foram identificadas as seguintes fraquezas:
• Problemas de dotação e execução orçamentárias no que se refere à área de
ciência, tecnologia e inovação no GDF;
• Descontinuidade de direção e falta de autonomia nas ações referentes ao
PTCD. A concretização do Parque vem se arrastando por muito tempo (> 10
anos);
• Inexperiência do GDF e do setor privado com parcerias público-privadas no
Brasil;
• Dificuldades na compreensão e definição do modelo jurídico e do modelo de
gestão para a instituição gestora do PTCD;
• Ausência de políticas públicas estruturadas e específicas para implantação de
parques tecnológicos;
• Falta de investimentos e política agressiva de incentivos à pesquisa,
desenvolvimento e inovação no setor de TIC;
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• Indefinição das questões tributárias para o setor de TIC.
Já no que se refere ao ambiente externo, identificam-se as seguintes oportunidades
para um projeto como o PTCD:
• Tendência de valorização de empreendimentos limpos e sustentáveis;
• Crescimento do setor acima da média da economia no Brasil e no mundo;
• Manutenção da alta demanda de TIC dos governos federal e distrital;
• Interesse crescente de empresas estrangeiras no investimento em países do
grupo BRICS;
• Existência de capital de investimentos internacionais orientados para o setor de
TIC;
• Interesse de empresas transnacionais em se instalarem no Distrito Federal;
• Possibilidade de criação de aproximadamente 1.200 empreendimentos e
25.000 empregos de base tecnológica;
A possível exploração de tais oportunidades deve ser realizada contrapondo soluções
e contramedidas relativas às seguintes ameaças:
• Falta de prioridade das sucessivas gestões do GDF para programas de Estado
como o PTCD;
• Ausência de articulação política suprapartidária para o projeto;
• Atraso nas decisões acerca do cronograma de implantação;
• Desconhecimento, por parte do sócio privado, de projetos de padrão
internacional de parques tecnológicos e da modalidade de parceria público-
privada;
• Aversão ao risco que provoque falta de recursos financeiros para viabilização
do projeto;
• Desconhecimento por parte dos possíveis investidores acerca do PTCD e suas
características positivas;
• Dificuldade para reunir pessoal qualificado para apoio ao desenvolvimento do
PTCD;
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• Dificuldades de métodos, processos, organização e pessoal;
• Conflitos de interesse entre os participantes;
• Concorrência de outros parques tecnológicos.
2.3 Construção de cenários
Definidos os pontos marcantes do ambiente e as características do PTCD, foram
projetados os seguintes cenários futuros:
• O cenário nulo é aquele de inação do GDF, o que parece pouco provável;
• O cenário pessimista é o de insucesso do PTCD por problemas
instransponíveis no certame e na gestão do parque: é considerado pouco
provável, mas se ocorrer é uma situação reversível, pois a Terracap pode
transformar o projeto em uma ação imobiliária;
• O cenário otimista de sucesso total, sem ocorrência de problemas, é
improvável vista a complexidade e a duração do projeto;
• Assim, o cenário realista é aquele em que a implantação do PTCD é
considerada um projeto a ser gerenciado continuamente, com adequação da
sua estratégia, em função dos resultados obtidos nas diversas ações
referentes ao PTCD (tais ações são discutidas adiante neste documento). Para
tanto, a Terracap deverá ter equipe própria para gerenciar o projeto, em
particular no que se trata dos seguintes itens:
o Gerência do certame de seleção do parceiro privado até a constituição
da entidade gestora do PTCD
o Processo específico de gestão de parceria público-privada, com
ferramentas de gestão e base de informações adequadas.
2.4 Escolhas estratégicas para o PTCD
Definido o cenário futuro mais provável e considerados resultados positivos da
concomitante análise de viabilidade técnica e econômica (tais resultados são
apresentados adiante no presente documento), foram especificados os parâmetros que
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caracterizam os objetivos do PTCD, com os seguintes resultados:
• Foco
• Atuar no setor de tecnologias da informação e das comunicações;
• Articular a formação, a pesquisa, a inovação, o desenvolvimento de produtos e
serviços, a transferência de tecnologia para o mercado, o empreendedorismo,
a política econômica (do DF), o fomento público, e outras classes de atividades
correlacionadas.
• Segmentação
• Inicialmente, sem segmentação de produtos, serviços, tipos de clientes,
regiões geográficas, etc.;
• O empreendimento PTCD pode explorar todo o mercado potencial do setor de
tecnologias da informação e das comunicações;
• A monitoração do processo de implantação permitirá definir possivelmente uma
estratégia de liderança em um segmento (p.ex.: software-governo), associada
a uma estratégia sem diferenciação para os demais segmentos.
Visão
• Ser um ambiente de inovação e desenvolvimento no domínio das tecnologias
da informação e das comunicações que produza soluções tecnológicas
competitivas no mercado globalizado.
Missão
• Promover por meio de empreendimentos de tecnologia da informação e das
comunicações o desenvolvimento, o emprego, a renda e a qualidade de vida
no DF.
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Metas
• Concluir o processo de seleção do parceiro privado e constituir a entidade
gestora do PTCD até o final de 2012;
• Concluir a definição de políticas de apoio do GDF ao PTCD e aprová-las até o
final de 2012;
• Construção do prédio da SECTI/FAPDF 2012-2014;
• Gerar, até julho de 2012, campanha de marketing de lançamento do PTCD;
• Implantação do PTCD em 4 rodadas de investimento (definidas em função das
possibilidades de processamento do substrato de lixo presente no terreno do
Lote 1, e com base numa área edificável de de 287.669,40 m², sendo 15% para
uso comum):
Etapa Investimento Terracap (R$)
Investimento Parceira (R%)
Área Construída (%)
Construção Acumulada (%)
Inicial 1.080.000.000,00 243.052.509,84 17% 17%
1º. Ano 0,00 407.165.754,71 23% 50%
2º. Ano 0,00 273.463.637,99 25% 75%
3º. Ano 0,00 291.028.981,11 25% 100%
• Geração de empregos / empreendimentos, também com base em uma área
total edificável (produto 5.1) de 287.669,40 m², sendo 15% para uso comum:
Porte das Empresas
Área por Empresa (m
2)
Quantidade de Empresas
Área Empresarial (m2)
Empregos Diretos por Empresa
Empregos Diretos PTCD
PME 45 712 32.040 5 3.560
Médias 200 340 68.000 20 6.800
Médio-Grandes
500 141 70.500 50 7.050
Grandes 2000 37 74.000 200 7.400
TOTAL 1230 244.540 24.810
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Ações
• Lista de ações organizada para executar uma estratégia que atinja os objetivos
propostos, com uma visão de longo prazo, mas através de ações com prazo
menor e proporcional ao esforço, que possam ser objeto de cronograma em
uma sequência que respeite as precedências e pontos de controle;
• Ações da Terracap referentes à parceria público-privada:
o Concluir a licitação para seleção do Sócio privado e constituir a entidade
gestora do PTCD;
o Iniciar a implantação do PTCD e proceder ao acompanhamento da
implantação e das atividades do PTCD;
• Ações preparatórias e complementares da Terracap:
o Atividades de Manutenção da Área do PTCD;
o Contratação de Distribuição de Energia Elétrica do PTCD – CEB;
o Contratação de Implantação do Sistema de Abastecimento de Água e
Esgotamento Sanitário do PTCD – CAESB;
o Contratação de Drenagem e Pavimentação do PTCD – NOVACAP;
• Ações da Terracap em Parceria com o Setor Privado:
o Acompanhamento da Construção do Datacenter do Banco do Brasil e
CEF;
o Acompanhamento do Projeto para Instalação do Datacenter do BRB no
PTCD;
o Inserção do Setor da Construção Civil do DF (SINDUSCON) no Projeto
do PTCD;
o Atração de Investimentos para o PTCD;
• Ações da SECTI:
o Plano Diretor de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Inovação do
DF;
o Atualizar e Reeditar a Agenda de Ciência e Tecnologia no GDF (Decreto
25.752/2005);
o Alinhar os Programas da FAP-DF com a área temática do PTCD;
o Edificar a Sede da FAP-DF em área contigua ao PTCD;
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o Políticas de Estímulo para Viabilização do PTCD;
o Atração de Entidades de PDI em TIC para o PTCD;
o Programa de Empreendedorismo para Geração de Novas Empresas de
Base Tecnológica-NEBT;
o Programa de Formação de Pessoas para o PTCD;
o Instituir Programas de Formação Profissional dos Gestores do PTCD;
o Instituir Programa de Formação em Idiomas Estrangeiros para
Profissionais do PTCD;
• Ações Conjuntas SECTI-SEFAZ-TERRACAP:
o Programa de Políticas de Incentivos Fiscais do GDF voltado para o
PTCD;
o Política de Preferência às Empresas Residentes no PTCD nas Compras
e Contração de Serviços Governamentais (Governo Federal e GDF);
• Vista a substancial possibilidade de dificuldades e problemas, é necessário
estabelecer um processo de monitoração e controle que permita acompanhar e
avaliar a execução da estratégia. Tal processo deve empregar os indicadores
especificados nas metas do PTCD;
• A execução desse processo pode ser feita em cooperação entre o Conselho
Técnico Científico do PTCD (unidade interna à gestão do PTCD) e a equipe
específica de gestão do empreendimento PTCD pela Terracap (verificação
externa, fiscalização do contrato, controle da parceria público-privada);
• Equipe da Terracap para o projeto:
o Atribuição de comando sobre tais ações, com as escolha dos modos de
execução, a escolha de parceiros, as contratações, etc.;
o As ações definem o referencial necessário à monitoração dos
resultados, para efeito de verificação do cumprimento das metas;
o Toda a cautela na elaboração do estudo e no regramento do certame
com vistas ao atendimento das normas vigentes tanto em âmbito federal
quanto local (Resolução 189 TCDF);
• Nesse processo, o status das ações deve ser continuamente verificado, com a
base na especificação de prazos para a realização das metas, especialmente
as ações cruciais previstas para o período 2014-2017.
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3 SÍNTESE DA PROSPECÇÃO DE ALIANÇAS E PARCERIAS
Foi frisada a importância e mesmo a necessidade da articulação de uma rede de
alianças para o PTCD, fator considerado imprescindível para o sucesso do
empreendimento.
Definidos o foco, a visão e a missão do PTCD, foi produzido o levantamento de
entidades para possíveis alianças e parcerias, bem como foram definidos critérios de
avaliação do interesse das parcerias, o que conduziu à elaboração de uma matriz de
benefícios potenciais de alianças e parcerias, conforme apresentado em síntese a seguir.
3.1 Possíveis alianças e parcerias
Parcerias com o Governo Distrital:
• FAP-DF – Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal
• SECTI-DF – Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
• SEFAZ-DF – Secretaria de Estado de Fazendo do Distrito Federal
• SDE-DF – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico
• NOVACAP – Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil
• CEB – Companhia Energética de Brasília
• CAESB – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
• BRB – Banco de Brasília
Parcerias com o Governo Federal:
• UNB – Universidade de Brasília
• MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
• MEC – Ministério da Educação
• MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (com FINEP e CNPq)
• ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos
• SUDECO – Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste
• Receita Federal
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Empresas Públicas, Estatais e Empresas Estratégicas:
• BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
• PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A.
• EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
• EMBRAER – Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.
• BB – Banco do Brasil S.A.
• CEF – Caixa Econômica Federal
• SERPRO – Serviço Federal de Processamento de Dados
Parcerias e Alianças Privadas – Nacionais:
• SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
• Anprotec – Associação Nacional de Entidades Promotoras de
Empreendimentos Inovadores
• ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
• ANPEI – Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia
das Empresas Inovadoras
• SOFTEX – Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro
Parcerias e Alianças Privadas – Internacionais:
• IASP – International Association of Science Parks
• AURP – Association of University Research Parks
• Outros parques tecnológicos estrangeiros
Alianças Locais
• Sistema FIBRA/SESI/SENAI/IEL
• SINFOR – Sindicato das Indústrias da Informação e Comunicação do Distrito
Federal
• Universidades Privadas
o Universidade Católica de Brasília – UCB
o Centro Universitário de Brasília – UniCEUB
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o Outros centros de educação superior e faculdades
3.2 Critérios para avaliação dos benefícios das alianças e parcerias
A cooperação do PTCD com diferentes parceiros dos setores público e privado, em
nível local, nacional e internacional torna possível que os objetivos sejam atingidos de
diferentes modos. Assim, foram propostos os seguintes critérios para avaliação dos
benefícios das parcerias:
• Fomento;
• Inovação de Produtos;
• Redução de Custos;
• Inserção em Mercados;
• Escala;
• Aumento de Competitividade;
• Financiamento;
• Apoio Logístico.
3.3 Matriz de Benefícios das alianças e parcerias
A dinâmica de funcionamento de um parque tecnológico faz com que as possíveis
alianças e parcerias, e respectivos benefícios, sejam muito variadas e difíceis de prever.
Assim, a matriz especifica tão somente indicadores positivos em função da natureza
institucional de cada entidade, ainda que a dinâmica da gestão de cada uma,
concomitante à do PTCD, tenha o potencial efetivo de gerar benefícios em outros
aspectos que não aqueles identificados nessa matriz.
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Entidade Tipo a) Fomento b) Inovação
de Produtos
c) Redução
de Custos
d) Inserção em
Mercados
e) Escala f) Aumento de
Competitividade
g) Financiamento h) Apoio
Logístico
FAP-DF Órgão Público Local sim sim
SECTI-DF Órgão Público Local sim
SEFAZ-DF Órgão Público Local sim
SDE-DF Órgão Público Local sim sim
Novacap Empresa de Economia Mista sim sim
CEB Empresa de Economia Mista sim sim
CAESB Empresa de Economia Mista sim sim
BRB Empresa de Economia Mista sim sim sim
UnB Universidade Pública sim sim
MDIC Órgão Público Federal sim sim
MEC Órgão Público Federal sim
MCTI,
FINEP,
CNPq
Órgão Público Federal sim sim sim sim sim sim sim sim
ApexBrasil Órgão Público Federal sim sim sim
SUDECO Órgão Público Federal sim
Receita
Federal
Órgão Público Federal sim sim
BNDES Empresa Pública Federal sim
Petrobrás Empresa de Economia Mista sim sim
EMBRAPA Empresa Pública Federal sim sim
EMBRAER Empresa Privada sim sim
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Entidade Tipo a) Fomento b) Inovação
de Produtos
c) Redução
de Custos
d) Inserção em
Mercados
e) Escala f) Aumento de
Competitividade
g) Financiamento h) Apoio
Logístico
BB Empresa de Economia Mista sim sim sim sim sim sim
CEF Empresa de Economia Mista sim sim sim sim sim sim
SERPRO Empresa Pública sim sim sim sim
SEBRAE Organização Privada sim sim
Anprotec Organização Privada sim sim
ABDI Organização Privada sim sim
ANPEI Organização Privada sim sim
SOFTEX Associação sim sim sim sim
IASP Organização Privada sim sim
AURP Organização Privada sim sim
Embraer Empresa Privada sim sim sim
FIBRA,
SESI,
SENAI,
IEL
Organização Privada sim sim sim sim
SINFOR Organização Privada sim sim
UCB Universidade Privada sim
UniCEUB Universidade Privada sim
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4 SÌNTESE DA ANÁLISE DA VIABILIDADE
4.1 Viabilidade Técnica
A análise da viabilidade técnica teve base na projeção de infraestrutura e dos serviços
da entidade gestora do PTCD. Concomitantemente, o estudo de viabilidade econômica do
PTCD é apresentado com base no retorno referente a fornecimento dessa infraestrutura e
dos serviços compartilhados, e considerando os custos para implantar tal infraestrutura e
mantê-la em operação.
Especificamente, a Empresa Gestora ficará responsável por explorar os seguintes
produtos e serviços, considerando a natureza do parque, cuja vocação é a exploração de
serviços e produtos de tecnologias da informação e das comunicações:
• Água e esgoto;
• Energia elétrica;
• Segurança e manutenção predial;
• Aluguel de salas e laboratórios;
• Serviços de gerência de redes e sistemas (datacenter, storage, etc) e
comunicação de voz e de dados:
o Rede de comunicação de dados;
o Internet ultra banda larga;
o Internet sem fio banda larga;
o Telefonia corporativa;
o Videoconferência;
o CFTV (Circuito Fechado de Televisão);
o Hospedagem de sites e conteúdos;
o Correio eletrônico;
o Gerência e suporte de rede.
A estimativa de custos e retorno referente a tais itens foi elaborada e tomada como
base da análise referente à viabilidade econômica descrita adiante no presente
documento.
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Entretanto, é razoável prever que a entidade gestora do Parque também possa ter
retorno de outras atividades que estejam sob sua administração direta ou em associação
ou subcontratação com terceiros. Incluem-se nessa hipótese:
• Serviços de convivência: alimentação, ginástica, serviços bancários, lojas
diversas, centro de convenções, hotelaria;
• Incentivo à inovação tecnológica: participação em joint ventures, formação de
fundo de investimento do PTCD, alocação de capital de risco, etc.;
• Promoção de interações cooperativas entre as instituições instaladas no PTCD:
participação em pesquisa e desenvolvimento, patenteamento e gestão de
direitos autorais, incubação, criação de startups, etc.
A estimativa de custos e retorno referente a tais itens é mais susceptível a incertezas
para ser realizada no presente, mas a gestora do PTCD pode organizar uma unidade
específica para explorar tais possibilidades, independente da avaliação da viabilidade
técnica, visto que tais serviços são administrativos e negociais.
De todo modo, o PTCD é um importante empreendimento imobiliário com restrições
ambientais, de urbanismo e de arquitetura que emprega. Na sua realização, empregam-
se, sobretudo, técnicas de arquitetura e de engenharias civil e elétrica. Já os serviços de
comunicação, processamento e armazenamento, empregam técnicas da computação, da
engenharia de redes e de telecomunicações.
A avaliação de viabilidade técnica do PTCD, parte do princípio de que tais tecnologias
são relativamente usuais e as soluções adotadas são consolidadas, chegando às
seguintes conclusões:
• Não há a necessidade de nenhuma construção que tenha uma grande
complexidade ou a utilização de novos materiais de difícil acesso no mercado
brasileiro;
• Os serviços de tecnologia da informação e comunicações utilizam a arquitetura
TCP/IP, desenvolvida e consolidada na Internet e serviços computacionais com
fornecedores variados e reconhecidos no mercado;
• As características de inovação propostas para o projeto darão visibilidade ao
PTCD tanto no Brasil como no mundo.
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Portanto, por requisitar apenas tecnologias relativamente usuais, bem como serviços
de projeto, desenvolvimento, construção, instalação, homologação, etc., para os quais
existem empresas fornecedoras e profissionais capacitados, no mercado local, e como os
custos estão dentro dos parâmetros praticados localmente e nacionalmente, conclui-se
então que, do ponto de vista técnico, o PTCD é viável. Por outro lado, a solução técnica
aqui proposta está em concordância com o estudo de viabilidade econômico-financeira
apresentado em síntese a seguir, mostrando a viabilidade dos investimentos tecnológicos.
4.2 Viabilidade Econômica
A viabilidade econômica do projeto é avaliada em termos de Valor Presente Líquido
positivo. Ainda abordagem focal foi a gestão do PTCD com parceiro privado, mas esta
também foi comprada à simples venda do terreno em ação exclusivamente imobiliária.
Visto o interesse e viabilidade da parceria, propôs-se o respectivo edital de seleção da
parceira privada e a argumentação estratégica para as escolhas da Terracap.
4.2.1 Abordagem pela Gestão do PTCD com parceiro privado
Todas as hipóteses adotadas foram derivadas dos outros relatórios previamente
desenvolvidos na cooperação Terracap-UnB:
• Custo de capital nominal: 18,5% ao ano;
• Inflação: 4,5% ao ano;
• Custo do capital de terceiros (BNDES): 6,5% ao ano;
• Investimento da parceira: R$ 1.214.710.883,65;
• Valor do terreno integralizado pela Terracap: R$ 1.080.000.000,00;
• Rodadas de investimento: quatro rodadas de investimento, correspondentes ao
remanejamento ambiental da área:
o Investimento inicial: pela Terracap R$ 1.080.000.000,00 e pela parceira
R$ 243.052.509,84, ocupação de 17% da área total do Lote 1
(acumulado 17%);
o Investimento do primeiro ano: pela Terracap: R$ 0,00 e pela parceira R$
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407.165.754,71, ocupação de mais 23% da área total do Lote 1
(acumulado 50%);
o Investimento do segundo ano: pela Terracap R$ 0,00 e pela parceira R$
273.463.637,99, ocupação de mais 25% da área total do Lote 1
(acumulado 75%);
o Investimento do terceiro ano: pela Terracap: R$ 0,00 e pela parceira: R$
291.028.981,11, ocupação de mais 25% da área total do Lote 1
(acumulado 100%);
• Assim, no início do primeiro ano, 17% da área comercialmente explorável foi
assumida como pronta para locação; no início do segundo ano de projeto,
50%; no início do terceiro ano, 75%; e, no início do quarto ano, 100%. Os
fluxos de caixa seguem essa lógica;
• Para o aluguel, assume-se um crescimento real de 1,5% no valor cobrado dos
locatários;
• Serviços de manutenção, segurança, locação de vagas e gestão das vagas,
terão um crescimento real de 1% ao ano;
• Para o fornecimento de energia elétrica, supõe-se apenas reposição
inflacionária;
• Em termos de custos, os gastos com pessoal e equipamentos de manutenção
e segurança seguem o mesmo crescimento real de 1% ao ano das receitas;
• Pessoal administrativo e outros custos têm previsão de aumento real de 0,5%
ao ano.
Com base em tais parâmetros, as estimativas realizadas, e o correspondente fluxo de
caixa, demonstram a viabilidade financeira do PTCD, pressupondo a exploração do
negócio com parceiro privado.
Especificamente, em termos de Valor Presente Líquido positivo, são os seguintes os
resultados das estimativas:
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Cenários Parâmetros Característicos
Cenário 1: Participação da Terracap nos lucros conforme proporção do capital social
Cenário 2: Redução em 50% da participação da Terracap nos lucros
Cenário 3: Participação nula da Terracap nos lucros
VPL R$ (608.086.326,38) R$ (114.935.641,45) R$ 378.215.043,49
PayBack 15 anos 12 anos 9 anos
TIR Real 6,25% 8,71% 13,38%
TIR Nominal 10,75% 13,21% 17,88%
Necessidade de financiamento do BNDES
27,1% 7% 0%
Custo de Capital Alavancado Real
10,75% 13,20% 14,00%
VPL alavancado R$ 652.437,95 R$ 1.858.555,11 R$ 378.215.043,49
Adicionalmente, o estudo comparado com a ação exclusivamente imobiliária de venda
do terreno mostra que, mesmo no pior dos cenários, com a Terracap abdicando de todo
da sua participação nos lucros durante 35 anos e com o uso de um custo de capital já
adotado pela empresa em seus projetos, a participação na sociedade é economicamente
preferível à simples venda do Lote 1.
Segue-se então, a propósito da viabilidade econômica, a argumentação estratégica
para as escolhas da Terracap:
• Rentabilidade atrativa para a parceira;
• Manutenção do controle do projeto pela Terracap;
• Mudança da lógica de desenvolvimento da região;
• Alternativa financeira para a Terracap no futuro;
• Garantia de destinação da área para parque tecnológico;
• Melhor opção que a simples venda da área.
4.3 Sustentação Jurídica e Operacional da Terracap frente aos Órgãos de Controle
4.3.1 Modelo Proposto para o Edital de seleção da empresa sócia da PPP
Considerados os estudos de diversas formas de parceria (outros Parques, PPP do
datacenter do Banco do Brasil, PPP dos aeroportos, etc.), foi proposto um modelo
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equivalente ao denominado Design Build Finance and Operate (DBFO), pois seus moldes
permitem a divisão de riscos e vantagens entre os parceiros. As características principais
do DBFO são:
• Processo licitatório claro e definido, com diversos facilitadores legais;
• Realização de um contrato com um empreiteiro do setor privado que irá
projetar, construir, operar e financiar uma instalação por um prazo definido,
sendo tal instalação após revertida para o setor público;
• O estabelecimento é propriedade do setor privado durante o prazo do contrato
e ele recupera os seus custos por meio de exploração de serviços, colaboração
societária, subvenção e/ou contraprestação;
• O fator principal é a utilização de financiamento privado e a transferência dos
riscos operacionais, de projeto e construção.
Vale notar que formas de parceria diferentes da DBFO envolvem diferentes
combinações de responsabilidades principais que não se adequam ao PTCD. Este
modelo também permite a resolução de vários problemas:
• Não há inversão de fases com relação às determinações de princípio de
licitações, havendo primeiramente uma licitação na modalidade Concorrência;
• No caso, a autorização legislativa para a instituição de empresa pública e de
sociedade de economia mista difere daquela que é necessária à participação
por estas em empresas privadas;
• Não há privatização de empresa pública pré-existente, mas sim a constituição
de empresa privada desde o nascedouro;
• As opções de cessão ou transferência do imóvel para a SPE a ser criada são
abrangentes e correlatas, podendo ser feitas como integralização de capital
social, bem como por outros meios, todos já previstos em lei;
• Em termos de viabilidade de encontrar um parceiro, em qualquer caso será
resguardado o interesse e o patrimônio públicos, em eventual insucesso na
busca da parceria;
• Este modelo, além de estar previsto em legislação específica e já ter relevante
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doutrina acerca de sua utilização, ainda contribui no desenvolvimento da região
em diversos aspectos já apontados no estudo de viabilidade.
4.3.2 Atendimento a Leis e Normas
Toda a cautela na elaboração do estudo e no regramento do certame está sendo
adotada com vistas ao atendimento das normas vigentes tanto em âmbito federal quanto
local, especificamente a Resolução TCDF nº 189:
• Legislação Federal:
o Lei n° 11.079/2004 (Lei das PPPs);
o Lei n° 8.987/95 (Lei das Concessões);
o Lei n° 9.074/95 (Regulamenta Outorgas de Concessões);
o Lei n° 8.666/93 (Lei de Licitações);
o Lei nº 6.404/76 (Lei das SA);
o Lei Complementar n° 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal);
o Decreto n° 5.385/2005 (Regulamenta o Comitê Gestor previsto na Lei
das PPP);
o Decreto n° 5.977/2006 (Regulamenta a aplicação da Lei de Concessões
à Lei das PPP).
• Legislação Local:
o Lei n° 3.792/2006 (Institui o Programa de PPPs no DF);
o Lei n° 4.167/2008 (Altera a Lei n° 3.792/2006);
o Decreto n° 27.965/2007 (Aprova o Regimento Interno do Conselho
Gestor de PPPs no DF);
o Decreto n° 28.813/2008 (Afirma a Inaplicabilidade do Decreto nº
17.733/96 às PPPs);
o Resolução nº 189/2008 (Dispõe sobre o Controle e Fiscalização de
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Procedimentos de Licitação, Contratação e Execução Contratual das
PPPs pelo TCDF);
o Decreto n° 33.157/2011 (Dispõe sobre a Coordenação Política de PPPs
no DF).
4.4 Porque Participar do Negócio PTCD e não só Vender o Lote
Além da relativa frieza da avaliação de viabilidade técnica e econômica, foram
coligidos também durante os trabalhos os seguintes argumentos estratégicos, ou que se
queira políticos, acerca da participação da Terracap no negócio PTCD:
• Apenas vender o lote em uma operação puramente imobiliária implica em um
risco tangível de não mais vir a existir um PTCD: na operação puramente
imobiliária, não é possível requisitar a existência de uma entidade gestora de
atividades de parque tecnológico, mas apenas de destinar o terreno para
comércio ou indústria;
• Em consequência, o “não-parque” será uma entidade acéfala ou sem
coordenação, ou ainda sem objetivos efetivamente monitoráveis e controláveis
pelo GDF;
• Esse cenário já aconteceu antes no DF: Setor Industrial Bernardo Sayão,
descaracterizado no que se refere aos empreendimentos tecnológicos e com
demais imóveis entregues para outros tipos de atividades diversas;
• A Terracap estaria perdendo uma importante oportunidade de exercer sua
atribuição de agência de desenvolvimento do DF. Conforme transcrito na
introdução a todos os documentos da cooperação Terracap-UnB:
o Pela Lei nº 4.586, de 13 de julho de 2011 a Terracap passou a exercer
também a função de Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal,
por intermédio da proposição, da operacionalização e da implementação
de programas e projetos de desenvolvimento econômico e social de
interesse do Distrito Federal, podendo inclusive promover o
estabelecimento de parcerias público-privadas, constituição de
sociedades de propósito específico (SPE);
o Nesse contexto, a Terracap constitui-se importante vetor das políticas
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públicas definidas nos programas que estão sendo implantados pelo
atual Governo do Distrito Federal, em especial no que se refere ao
Parque Tecnológico Capital Digital – PTCD;
• Mesmo no pior dos cenários do estudo de viabilidade econômica, com a
Terracap abdicando de todo da sua participação nos lucros durante 35 anos e
com o uso de um custo de capital já adotado pela empresa em seus projetos, a
participação na sociedade é economicamente preferível à simples venda do
Lote 1 destinado ao PTCD. Este Parque constitui uma alternativa financeira
para a Terracap no futuro, vis-à-vis das ações de caráter puramente imobiliário.
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5 CONCLUSÃO
Através de um trabalho coordenado e interdependente entre as equipes da
TERRACAP e da Universidade de Brasília, as atividades de elaboração do Produto 5.9
foram planejadas, discutidas, executadas e documentadas.
A conclusão do Produto é importante, pois representa a própria conclusão do projeto
visto que se encontram sintetizadas as linhas mestras da implantação do PTCD. Além
disso, foram evidenciadas as seguintes conclusões:
• O Projeto tem viabilidade técnica e econômica;
• A abordagem adotada visa cumprir normas do TCDF e aumentar a
transparência do planejamento e das ações de implantação do PTCD;
• O PTCD constitui uma alternativa financeira para a Terracap no futuro;
• O projeto constitui garantia de destinação da área para parque tecnológico.
De fato, sendo a administradora inalienável do terreno, destinatária e detentora das
licenças necessárias ao projeto, e tendo o papel de Agência de Desenvolvimento do DF, a
participação da Terracap é imprescindível ao sucesso do Parque Tecnológico Capital
Digital.
As atividades envolvidas nesta etapa observaram formalmente a execução dos
passos da metodologia elencada para gestão do projeto, PMP/PMI.
A equipe da UnB considera que teve acesso a todas as informações necessárias à
boa condução dos trabalhos e que a disponibilização dessas informações pela equipe da
TERRACAP, assim como as atividades conjuntas de análise e discussão, levaram a etapa
do projeto a bom termo.
Brasília, 30 de Março de 2012.