Pte grupo iv
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Pertinência e o provável nível de eficácia das políticas do Plano Tecnológico da Educação nas escolas
UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA
Mestrado em Ciências da EducaçãoUC – Internet e Educação
Grupo IV
Aida Meira; Carla Santos; Sara Martins; Sara Ramos Junho 2011
Pertinência e o provável nível de eficácia das políticas do Plano Tecnológico da Educação nas escolas
Introdução
Relatórios Recomendações
ConclusõesPontos de vista
Análise
Plano Tecnológico da Educação
Projecto de modernização tecnológica das escolas portuguesas, aprovado em 2007
pelo Governo.
Transformar as escolas em
comunidades de partilha e de cooperação.
PTE EIXOS LIGAÇÃO
OBJECTIVO
Kit tecnológico
Internet de alta velocidade
Internet na sala de aula
Gestão da escola
escol@segura
Portal da escola
Escola simplex
Portal institucional do
Ministério da Educação
Competências TIC
Avaliação electrónica
Estágios TIC
Academias TIC
PTE EIXOS LIGAÇÃO
Jonassen (2007) e o PTE
PTE EIXOS LIGAÇÃO
O uso de computadores, no processo de ensino-aprendizagem
Apoio e reforço da aprendizagem significativa
Estimular e desenvolver a qualidade de pensamento diversificado nos alunos.
Relatórios
No âmbito da implementação do PTE, o Gabinete de Estatística e Planeamento da
Educação elaborou um relatório sobre os recursos digitais e três relatórios com base
nas visões das diferentes partes envolvidas, alunos, professores e pais.
Alunos Professores Pais Gráficos Números
Relatórios
São a favor do uso da Internet nas salas de aula (para actividades lúdicas).
aumenta a motivação e a aprendizagem.
Quase a totalidade dos alunos indica já ter utilizado TIC nas aulas e apenas 5% resistem ao seu uso.
No geral, o PTE não é muito conhecido pelos alunos, ainda que estes tivessem sido receptivos ao programa e-escolas.
Alunos Professores Pais Gráficos Números
Relatórios
Alunos Professores Pais Gráficos Números
Tecem algumas críticas relativamente à preparação dos
professores para as novas tecnologias.
Todos os entrevistados utilizam diariamente a Internet embora
com grande diferença entre si.
A maioria desconhece a existência de comunidades de prática.
A maioria dos professores ainda apresenta uma elevada iliteracia
em TIC’s.
Os grupos mais próximos das TIC’s serão a Matemática e as Artes.
Relatórios
Alunos Professores Pais Gráficos Números
Verifica-se uma fraca utilização dos meios tecnológicos
para acompanhar a vida escolar dos seus educandos.
Factos e NúmerosPonto de Partida
Relação alunos/computador (Escolas dos Ensinos Básico, Portugal Continental)
Alunos Professores Pais Gráficos Números
Factos e Números Resultados (quantitativos)
Alunos Professores Pais Gráficos Números
Pontos de Vista
Neves (2010) adverte que a formação PTE só terá êxito quando todos os professores possuírem as competências tecnologias necessárias, se estes trabalharem colaborativamente e quando “a utilização pedagógica das TIC for suportada por uma acção formativa permanente” (p.2).
Carneiro (2009) salienta o esforço notável por parte dos docentes para aprenderem por si e para utilizarem as tecnologias de uma forma, genericamente, muito promissora em sala de aula.
Barreiras à utilização efectiva das TIC nas escolas
Estudo "The ICT Impact Report - A review of studies of iCT impact on Schools in Europe", da European Schoolnet (2006)
Barreiras Pontos Positivos Resultados
Falta de competências pedagógicas;
Falta de competências TIC;
Ausência formação contínua ao nível das TIC;
Falta de confiança dos educadores;
Ausência de programas diferenciados de formação.
Ausência de infraestruturas TIC;
Computadores e materiais TIC antigos e avariados;
Falta de Software educativo (adequado);
Acesso às TIC limitado;
Falta de integração das TIC na estratégia da escola.
Sistemas de Educação tradicionais;
Avaliação tradicionalista;
Currículos tradicionalistas e muito restritos;
Estrutura organizacional restritiva e tradicional.
PROFESSORES ESCOLA SISTEMA
Aspectos Positivos
Barreiras Pontos Positivos Resultados
Procurar, por decisão política, alterar a situação do ensino português, modernizando-o tecnologicamente;
Ter sido pensado após a realização de um estudo de campo sobre a real situação;
Incluir várias dimensões, nomeadamente questões ligadas à segurança.
Proporcionar um aumento da criatividade para as tarefas docentes, incentivando a imaginação e a criatividade, assim como abrir o acesso a um mundo fantástico de conhecimentos e que o aluno passa a sentir que a escola não é um mundo diferente do seu mundo extra-escolar.
O PTE atingirá o seu objectivo quando:
Todos os docentes tiverem adquirido as competências digitais, pedagógicas e profissionais no uso das TIC que lhes permita incorporá-las nas suas ferramentas habituais de trabalho;
Se tiver instituído como recurso organizacional da escola, o trabalho colaborativo no domínio da utilização pedagógica das TIC entre docentes;
A utilização pedagógica das TIC for suportada por uma acção formativa permanente;
Se potenciar a iniciativa a nível nacional de forma a dinamizar os conteúdos digitais para a aprendizagem, como os manuais escolares em formato digital;
O processo de certificação de conteúdos foi agilizado, evitando a morosidade e burocracia;
Se promover tutoriais online na utilização da TIC para alunos e professores, bem como apoio às famílias;
Se garantir a sustentabilidade futura da iniciativa, nomeadamente a nível financeiro.
Conclusões
Em termos globais, foi dado um passo muito importante no que respeita às
infra-estruturas físicas, sendo urgente elevar a vertente “produtora” de
conteúdos em detrimento da actual atitude “consumidora”. Assim, é
necessário proceder-se à renovação do processo de ensino/aprendizagem para
que o investimento feito até então, com a iniciativa PTE, não corra o risco de
não ser potenciado.
Bibliografia
Alves, R. (2011). Economia Portuguesa e Europeia. Uminho. Consultado em 7 de Junho de 2011, em http://ecportuguesaeeuropeia.blogspot.com/2011/05/fuga-de-cerebros-em-portugal.html
Barros, E. (s.d.). Modernizar e melhorar as escolas através das TIC. Consultado em 8 de Junho de 2011, em www.dgidc.min-edu.pt/data/dgidc/Revista.../dossier_noterreno74.pdf
Carneiro, R. (2009). As TIC deveriam estar presentes desde o pré-escolar. Consultado em 5 de Junho de 2011, em http://www.educacionista.org.br/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=4030&Itemid=32
Crismond, D., Jonassen, D. & Howland, J. (2007). Meaningful Learning With Technology. Prentice-Hall.
Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas /Plano Tecnológico da Educação em : http://erte.dgidc.min-edu.pt/, consultado em 3 de Junho de 2011
European Schoolnet. (2006). The ICT Impact Report, a review of studies of ICT impact on schools in Europe. Consultado em 4 de Junho de 2011, em http://ec.europa.eu/education/doc/reports/doc/ictimpact.pdf
Bibliografia
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. (2010). A sociedade da informação em Portugal. Consultado em 3 de Junho de 2011, em http://www.umic.pt/images/stories/publicacoes2/A_SI_em_PT_doc_trabalho_Maio_2010.pdf
Miranda, G. (2007). Limites e possibilidades das TIC na educação. Sísifo. Revista de Ciências da Educação. 03, pp.41-50.
Neves, N. (2010). A formação e desenvolvimento profissional de professores e o plano tecnológico de educação. Consultado em 8 de Junho de 2011, em http://www.cefopna.edu.pt/revista/revista_01/pdfs_01/nneves_01.pdf
Resolução do Conselho de Ministros n.º 137/2007, de 18 de Setembro
Site Oficial PTE: http://www.pte.gov.pt. Consultado em 3 de Junho de 2011
Site Oficial do Plano Tecnológico: www.planotecnologico.pt/. Consultado em 3 de Junho de 2011