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Arquiteto e Urbanista graduado pela FAU-Anhembi. Pós graduando pela Escola da Cidade no curso Civilização América - Geografia, Cidade e Arquitetura, especialização lato sensu, com estudo nos países: Estados Unidos, Bolívia, Colômbia e Paraguai - coordenação dos professores Álvaro Puntoni e Fernando Viégas. Colaborou em projetos dos arquitetos Paulo Mendes da Rocha, Pedro Mendes da Rocha e Renato e Lilian Dal Pian, podendo-se destacar o Museu de Valores, na Sede do Banco Central do Brasil, Brasília; o Museu da História do Estado de São Paulo, na Casa das Retortas, São Paulo - SP; a Sede Administrativa da Natura, São Paulo - SP; e um edifício de escritórios na avenida Rebouças, São Paulo - SP. Júlio Costa Dias Brasileiro, 28 anos Av. Padre Antônio José dos Santos, 530 ap. 62W Brooklin Novo São Paulo SP Tel: 55 11 5041.3908 / 55 11 9.8487.8678 [email protected]

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Arquiteto e Urbanista graduado pela FAU-Anhembi. Pós graduando pela Escola da Cidade no curso Civilização América - Geografia, Cidade e Arquitetura, especialização lato sensu, com estudo nos países: Estados Unidos, Bolívia, Colômbia e Paraguai - coordenação dos professores Álvaro Puntoni e Fernando Viégas. Colaborou em projetos dos arquitetos Paulo Mendes da Rocha, Pedro Mendes da Rocha e Renato e Lilian Dal Pian, podendo-se destacar o Museu de Valores, na Sede do Banco Central do Brasil, Brasília; o Museu da História do Estado de São Paulo, na Casa das Retortas, São Paulo - SP; a Sede Administrativa da Natura, São Paulo - SP; e um edifício de escritórios na avenida Rebouças, São Paulo - SP.

Júlio Costa Dias Brasileiro, 28 anos Av. Padre Antônio José dos Santos, 530 ap. 62W Brooklin Novo – São Paulo – SP Tel: 55 11 5041.3908 / 55 11 9.8487.8678 [email protected]

Sede Administrativa da Natura – NASP Área do terreno – 111.736 m2 Área construída – 33.500 m2

Dal Pian Arquitetos Associados Ltda.

Às margens da via Anhanguera, a um quilômetro da marginal do Tietê, o novo edifício da Natura será construído ao lado do centro de distribuição da empresa. O projeto, fruto de um concurso fechado do qual participaram umas oito equipes, ocupará uma gleba de vegetação densa de aproximadamente 112 mil metros quadrados. Por recomendação do cliente, foram aproveitadas três edificações existentes, que abrigarão as alas as alas de apoio (como creche e serviços). Com o objetivo de assegurar a eficiência dos diversos fluxos, estão previstas circulações específicas para pedestres, ônibus fretados, automóveis de colaboradores e veículos de visitantes. O acesso principal de pedestres ao edifício novo será através de passarelas. Pretendendo aproveitar as condições naturais da extensão, o pavilhão principal tem caráter extrovertido. Ele ocupará parte de um platô previamente instituído, e será voltado ao exterior através da transparência, jardins, áreas verdes e espelhos d’água que invadem a massa construída. Composto por seis pavimentos (térreo, três andares-tipo e dois inferiores), o projeto se estabelece em torno de um vazio integrador, que tem como função determinar unidade visual entre os pisos. Os jardins internos e as circulações voltam-se para esse vazio. O layout prima pela flexibilidade e abre a maior das áreas, para aumentar o aproveitamento da luz natural. Seguindo princípios da eco-eficiência, as fachadas leste e oeste serão revestidas por caixilhos nos quais estará ancorado um sistema com brises de vidro laminado e serigrafado. Nas faces norte e sul serão implantados brises metálicos que também diminuirão a incidência solar nos interiores. A cobertura verde intensificará o isolamento térmico.

Colaboração (projeto executivo): Compatibilização com projeto de estruturas de concreto (Modus Engenharia) Projeto de forro + detalhamento Ampliações e detalhamento (compatibilizações pontuais): Brises metálicos (Sul Metais) Brises de vidro Escada metalica central revestida em chapas de alumínio Guarda-corpo metálico Guarda-corpo em vidro (perfil embutido) Espelhos d’água Jardins escalonados Jardins Bancos de concreto revestidos em granilite

Na esquina da Avenida Rebouças com a Rua Capote Valente, no Bairro de Pinheiros, o projeto se compõe por 46 unidades independentes de escritórios e por um teatro de uso público. Implantado em um terreno de conformação quadrada, o projeto se concebe como um cubo transpassado por um contínuo vazio central que conforma, no seu interior, um generoso jardim interno. Para esse jardim interno e para o vazio central se voltam as áreas da recepção do edifício, do foyer do teatro e das circulações coletivas verticais e horizontais periféricas, presentes em todos os pavimentos. Essa multiplicidade de espaços e vazios oferecidos, proporcionam a seus usuários perspectivas variadas e visões lúdicas dos acontecimentos internos do edifício. Externamente, o edifício se reveste por um conjunto de caixilhos que alternam módulos envidraçados e com vedações opacas em painéis de alumínio composto, em duas tonalidades de cinza e uma de amarelo. O térreo transparente, permeável e receptível aos fluxos urbanos, procura inserir harmonicamente o edifício no tecido da cidade.

Módulo Rebouças Área construída – 6.019 m2

Dal Pian Arquitetos Associados Ltda.

Colaboração (projeto executivo):

Compatibilização com projeto de estruturas metálicas e de concreto (Gama Z Engenharia), hidráulica e elétrica (Grau Engenharia), ar condicionado (Contractors), caixilharia (Arqmate), iluminção (Mingrone Iluminção)

Ampliações e detalhamento (compatibilizações pontuais):

Mezaninos metálicos

Guarda-corpo metálico

Guarda-corpo em vidro (perfil embutido)

Escadas metálicas e áreas técnicas

Escadas em concreto

SESC Guarulhos Área construída – 26.000 m2

Dal Pian Arquitetos Associados Ltda.

Concentrando as diversas atividades sociais, culturais, recreativas e esportivas que caracterizam os edifícios do SESC, o projeto se estrutura ao entorno de uma grande Praça de Convivência que, receptora dos fluxos urbanos, concentra, articula e distribui as diversas e complementares atividades do complexo. Espaço arborizado, transparente e permeável às perspectivas externas, essa praça integradora expõe os acontecimentos do edifício e incorpora a paisagem circundante a seus ambientes internos. Um sistema de cobertura composto por grelhas metálicas, vidro, extratores de ar e brises reguláveis de proteção solar, filtra a luz natural e serve de coroamento a esse espaço diáfano de mediação entre o ambiente natural e o construído. As circulações internas, organizadas de modo simples e preciso por rampas, passarelas e corredores debruçados sobre a Praça de Convivência, expõem o movimento dos usuários e reforçam o caráter extrovertido do edifício.

Colaboração:

Ampliações e detalhamento (compatibilizações pontuais):

Áreas molhadas

Gradis metálicos

Guarda-corpos metálicos

Adequações em plantas gerais, cortes e elevações

Museu de Valores – Sede Banco Central do Brasil – Brasília /DF Área construída – 8.256m2

Paulo Mendes da Rocha

Pedro Mendes da Rocha Arquitetos Associados Ltda.

Readequação das áreas do Museu de Valores, Galeria de Artes e acessos, no edifício sede do Banco Central do Brasil

Colaboração (projeto executivo): Projeto de piso + detalhamento Projeto de forro + detalhamento Projeto de demolição Ampliações e detalhamento (compatibilizações pontuais): Elevador externo e passarela metálica Escadas metálicas Cobertura marquise Loja do museu Sanitários Portas guilhotina Caixilharia jardins (consultor Paulo Duarte)

Museu da História do Estado de São Paulo - MHSP Pedro Mendes da Rocha Arquitetos Associados Ltda.

O projeto para a Casa das Retortas - prédio histórico localizado no centro da cidade de São Paulo, que antigamente abrigava uma usina de gás de carvão - prevê a construção de três novas estruturas dentro do complexo: um bloco-marquise ao lado do galpão principal para recepção do público, um prédio administrativo de cinco andares em formato curvo e uma passarela ligando o antigo prédio à nova construção. Com a ampliação, o Conjunto das Retortas passará a abrigar o MHSP - Museu da História de São Paulo e a Sede do SPdoc - Sistema Informatizado Unificado de Gestão Arquivística de Documentos e Informações de São Paulo. A Casa das Retortas e a bloco-marquise – feita em estrutura metálica e projetada como um suporte de infra-estruturas para a Retortas, com escadas de segurança, elevadores, sanitários e grande salão – vão concentrar as exposições permanentes. Já a antiga Oficina, o outro edifício histórico do conjunto, ficará destinada às exposições de curta permanência. Os edifícios tombados, ou seja, a Retortas e a antiga Oficina, serão preservados e restaurados. Todos os demais anexos, considerados, no jargão técnico, espúrios, serão removidos. O novo edifício com o aspecto de um arco, que será ligado a Retortas por uma passarela, será em concreto armado e terá cinco pavimentos. Esta nova construção abrigará o SPdoc, um centro de documentação, o acervo de documentos, a administração do Museu, uma biblioteca, um auditório e um estacionamento para os funcionários do SPdoc. Coroando este edifício, haverá um terraço com cobertura em laje de concreto: um lugar agradável para contemplar a cidade, com lunetas, como as do Mirante do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ou as do Empire State Building, em Nova York.

Colaboração (projeto executivo):

Projeto de piso + detalhamento (restaurante)

Projeto de forro + detalhamento (restaurante)

Ampliações e detalhamento (compatibilizações pontuais):

Brises Metálicos (Hunter Douglas)

Escadas metálicas

Guarda-corpos

Esquadrias

Portas

Museu do Açúcar e do Etanol Pedro Mendes da Rocha Arquitetos Associados Ltda. Estruturas pré-moldadas, chapas e perfis metálicos organizam os ambientes do futuro Museu do Açúcar e do Etanol, que será implantado a partir da reforma dos Galpões do Engenho Central de Piracicaba, no interior paulista. Além do projeto arquitetônico, o programa museográfico também é assinado pelo arquiteto Pedro Mendes da Rocha, enquanto a museologia ficará a cargo de Fábio Magalhães. Tombado pelo Conselho do Patrimônio Histórico Municipal, o complexo de beneficiamento canavieiro, inaugurado em 1881, passará por uma intervenção em seus galpões 5, 7A e 7B, idealizada a fim de transformá-lo em um espaço de transição entre o passado e o presente, e entre os ambientes externos e internos. Ao longo dos 12 mil metros quadrados de área construída do museu, dois blocos metálicos independentes e auto-portantes serão implantados, passando a abrigar o auditório e o centro de exposições. Revestidas por painéis metálicos texturizados, ambas estruturas contarão com mantas de isolamento termoacústico, coloridas em tons de verde e roxo, em referência à cana-de açúcar. No espaço dedicado a exposições permanentes e temporárias, o pé-direito de 18 metros de altura permite a criação de diversos pavimentos, formando uma área útil de 2.832 metros quadrados. Um bloco independente contorna a parede central que divide o galpão de forma a respeitar a disposição da alvenaria original e dos caixilhos que permeiam a fachada. A construção principal - o galpão 5 - receberá uma nova cobertura, que mescla elementos metálicos e de vidro, formando um caminho orientado aos acessos centrais do museu. Sem caixilhos, a fachada de alvenaria é marcada pelas aberturas arqueadas e janelas de vidro escurecido. “Imaginamos deixar este primeiro edifício como uma grande varanda aberta, demarcando um espaço sombreado de acolhimento do público, onde a vegetação da mata lindeira ainda se intromete, desconstruindo os limites entre áreas pavimentadas e ajardinadas e criando um passeio agradável e lúdico de acesso para os visitantes”, afirmam os arquitetos responsáveis pelo projeto. Os outros dois galpões existentes também serão restaurados, passando por adaptações internas, a fim de possibilitar a acomodação de espaços para banco de dados históricos, biblioteca e área administrativa.

Colaboração (projeto executivo):

Adequações em cortes gerais e elevações

Ampliações e detalhamento (compatibilizações pontuais):

Áreas molhadas

Mezaninos metálicos

MACS – Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba Pedro Mendes da Rocha Arquitetos Associados Ltda.

Área construída – 2.100m2

Colaboração (projeto executivo): Desenvolvimento de plantas, vistas e cortes gerais

Ampliações e detalhamento (compatibilizações pontuais):

Áreas molhadas

Fachada revestida em telhas metálicas

Portões pivotantes metálicos

Projeto expográfico – edifício existente

Recuperação de prédio histórico da antiga estação ferroviária de Sorocaba e proposta de um novo anexo em uma arquitetura contemporânea que abrigará serviços de apoio para exposições previstas para o antigo edifício, além de novos espaços expositivos e mirante no terraço aberto ao público.

Escola da Cidade – Geografia, cidade e arquitetura – Módulo Estados Unidos - Chicago Orientadores – Álvaro Puntoni, Fernando Viégas Professores Convidados – Carlos Alberto Maciel, Vinicius Andrade Escritório convidado – Studio Gang Architects

Localizado na região central de Chicago, próximo ao rio com o mesmo nome da cidade, nos deparamos com um terreno vazio, próximo à avenidas de grande fluxo de veículos que margeia o rio, e à um tema: propor um arranha-céu. O desenvolvimento desse projeto e análise com o entorno levou à uma solução horizontalizada, mudando a percepção de uma região verticalizada e criando conexões através do nível mais baixo da torre horizontal onde se pode atravessar o rio , tendo acesso por diversos pontos de circulações verticais ao longo do edifício. Essas conexões são feitas através de elevadores que fazem o papel de pilares e um “edifício rampa” que permite o acesso dos ciclistas a uma ciclovia atirantada ao edifício. O edifício também se projeta em direção ao lado oposto do rio, chegando à uma praça onde hoje existe pouco movimento e que com a construção desse novo eixo dará nova vida à região. O programa se divide em comércio no nível da conexão horizontal, espaços expositivos, unidades habitacionais e de hotel nos demais andares, que se organizam de forma escalonada, permitindo que ,além de iluminação e ventilação adequada em todos os pavimentos se tenha uma relação de proximidade entre as pessoas que convivem no prédio, relação que acaba se perdendo nos arranha-céus que predominam em seu entorno. O nível da cobertura também é livre ao publico, podendo circular e permanecer no local.

O edifício horizontal se eleva em relação ao rio deixando uma altura suficiente para a passagem confortável das embarcações no rio Chicago. >

Croqui – partido adotado

Croqui – planta e circulações

Nos níveis abaixo ao edifício horizontal foi proposto uma praça triangular à 10m acima do nível térreo, com uma “ponta-mirante” que avança sobre as pistas da avenida e permite uma nova vista ao rio Chicago

Escola da Cidade – Geografia, cidade e arquitetura – Módulo Bolívia – El Alto/La Paz Orientadores – Álvaro Puntoni, Fernando Viégas Professores Convidados – Mario Figueroa, Guilherme Matos Escritório convidado – Fernando Martinez, Renzo Borja (Pendiente 45 arquitectos)

Entendemos o terreno (localizado em El Alto – cidade próxima a La Paz) como oportunidade para uma intervenção que se baseia principalmente no acerto de níveis e eixos de conexões entre equipamentos de infra-estrutura e lazer, criando um espaço de importância pública essencial para o crescimento e desenvolvimento da cidade de El Alto.

Terreno proposto para intervenção

O partido do projeto parte de uma rua já existente utilizada para comercio duas vezes por semana, onde ampliamos sua conexão em um eixo longitudinal (indicado pela seta laranja) fazendo uma ligação única de pedestres até uma praça proposta sobre uma alça de acesso a avenidas já existentes (ponta esquerda da seta laranja). Sob a praça proposta organizamos um terminal rodoviário em um local onde se vê necessário essa adequação para os meios de transportes públicos. Transversalmente ao eixo principal mantivemos algumas construções existentes junto a estação de teleférico também existente ( ligação importante entre El Alto e La Paz) e a partir de então propormos uma cobertura generosa (ao lado do teleférico) como um espaço público aberto que pode ser utilizada tanto para o comércio quanto para qualquer evento publico. Na borda de todo terreno existe um nível mais baixo (em cor laranja) por onde as pessoas podem usufruir de uma vista da cidade de La Paz com equipamentos pontuais de apoio. Ao longo dessa borda existem fendas naturais no declive entre as duas cidades, onde tiramos partido com a criação de parques verticais.

Proposta

Diagrama de circulação de veículos Em vermelho – circulação de veículos existente unificada Em amarelo – proposta de circulação sob a praça proposta, ao lado do terminal rodoviário proposto

Espaço público para comércio e eventos – Cobertura e espaço livre

A cobertura

A cobertura que abriga usos diversos que variam de acordo com eventos ou simplesmente uma área coberta para proteção solar, possui um sistema de captação da água das chuvas, essa sendo reaproveitada seguindo declive abaixo entre reservatórios e espelhos d’água ao longo do parque vertical proposto. A questão da água é de extrema importância, assim damos o destaque devido a cobertura imponente, um marco que serve tanto para abrigar eventos como uma forma de aproveitar essa água muitas vezes escassa na região. A vegetação do parque varia em espécies de acordo com a altitude do parque linear.