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MISSÃO IMPOSSÍVEL? Grupo de trabalho instituído pela presidente Célia Rezende pretende entregar 10300 carteiras e diplomas esquecidos no COREN-MA ENTREVISTA Lucenilde Sá Gonçalves, técnica de enfermagem Publicação do Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão Ano II - Nº 6 • Março / Abril 2013 Melhores práticas de gestão são discutidas entre presidentes dos Corens da região CORENS NORDESTE FISCALIZAÇÃO Unidades de saúde efetuam ajustes recomendados pelo regional maranhense Ivone Gomes Boaz, técnica de enfermagem do Hospital Socorrão I

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MISSÃOIMPOSSÍVEL?

Grupo de trabalho instituído pelapresidente Célia Rezendepretende entregar 10300

carteiras e diplomas esquecidosno CoRen-ma

ENTREVISTALucenilde Sá Gonçalves,técnica de enfermagem

Publicação do Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão Ano II - Nº 6 • Março / Abril 2013

Melhores práticas de gestão sãodiscutidas entre presidentes dosCorens da região

CORENS NORDESTE

FISCALIZAÇÃOUnidades de saúde efetuamajustes recomendadospelo regional maranhense

Ivone Gomes Boaz, técnica deenfermagem do Hospital Socorrão I

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA2

EDITORIAL

CAMPANHA PUBLICITÁRIA EM HOMENAGEM AO DIA DA MULHER REALÇA A SUA IMPORTÂNCIA NA SOCIEDADE

E X P E D I E N T EConselho Regional de Enfermagem do MaranhãoRua Carutapera, nº 3 , Jardim Renascença.CEP: 65075-690 - São Luís-MAFone: (98) 3194-4200 Fax: (98) 3194-4213www.corenma.gov.br

Subseções

Bacabal - Rua Oswaldo Cruz , nº 311 – Centro.CEP: 65.700-000 - Telefone: (99) 3621-1810

Balsas - Rua Vereador Odilon Botelho, Q. 128, L. 17 - Bairro de Fátima. CEP: 65.800-000 - Telefone: (99) 3541-2963

Caxias - Rua Quininha Pires, s/n - Centro da UEMA-Prédio de Enfermagem e Medicina. CEP: 65.608-040 Telefone: (99) 3421-8067

Imperatriz - Rua Pernambuco, nº 915 – Ed. Centro Empresarial, Sala 305 - Centro. CEP: 65.903-320 - Telefone: (99) 3525-5458

Pinheiro - Rua José Paulo Alvim, nº 120 - Centro. CEP: 65.200-000Telefone: (98) 3381-3727

PresidenteCélia Maria Santos Rezende

Conselheiros Cláudia Maria Garcia PinheiroEdgar Rabelo InojosaJanette Santos Alves Maria Celeste Santos Maria da Natividade Santos Bezerra PenhaMaria do Nascimento Goes Freitas

Conselheiros SuplentesAdriane Fernanda Oliveira PadilhaAna Patrícia Coelho GalvãoDamásia Ana Carvalho MartinsConceição de Maria Almeida RegoMaria do Nascimento da Silva Cordeiro Maria Goreth Mendes Mendonça

Assessoria de Comunicação do Coren-MAFone: (98) 3194-4227E-mail: [email protected]@corenma.gov.br

Jornalista ResponsávelPollyana Serra - DRT nº 0000871MA Redação - Pollyana Serra e Colaboradores Impressão: SetagrafTiragem: 24.000 exemplares

Um grande abraço,

Célia RezendePresidente

Vivemos de desafios e, nesta sexta edição do Jornal do Coren Ma-

ranhão, mostramos, na matéria de capa, que o nosso mais recente de-safio atende por um número: 10300. Essa é a quantidade aproximada de carteiras e diplomas pertencentes a profissionais de enfermagem que aguardam nos arquivos do Coren-MA pelos respectivos donos. Para reduzir esse número, publicamos a relação no site da autarquia, passamos a entre-gar os documentos nas unidades de saúde e, mais recentemente, criamos um grupo de trabalho para contactar com esses milhares de profissionais e tentar sensibilizá-los da importância de retirar seus documentos.

Além desse trabalho, continua-mos a desenvolver várias ações ao longo dos meses iniciais deste ano, com destaque para a tranquila rea-lização do concurso público, a reto-

mada da oferta de cursos gratuitos através do Procen, uma maior pre-sença da fiscalização nas unidades de saúde, estabelecimento de parcerias mais estreitas com os demais Corens da região Nordeste e articulação para o lançamento do Fórum Estadual 30 Horas Já, evento que será realizado no dia 26 de abril e pretende desper-tar a atenção da sociedade para a ne-cessidade de implantar uma jornada de trabalho adequada e justa para os trabalhadores da enfermagem. Em continuidade ao nosso objetivo de valorizar cada vez mais a profissão, abrimos espaço, em nossa seção de entrevistas, para que uma técnica em enfermagem, Lucenilde Gonçalves, contasse um pouco da sua história profissional.

A nossa parte, temos a plena cons-ciência de que estamos fazendo. Resta agora esperar que a categoria

assuma a cota de responsabilidade que lhe cabe e venha integrar-se aos esforços pela organização e melhoria do órgão, que, afinal, pertence a to-dos nós.

Pelo segundo ano consecutivo a Assessoria de Comunicação do

Coren-MA produziu e veiculou, em diversas mídias, uma campanha publicitária alusiva ao dia 8 de mar-ço, data que homenageia o Dia In-ternacional da Mulher. Na primeira quinzena do mês de março, as peças criadas para a campanha puderam ser vistas nas ruas de São Luís e das cidades de Bacabal, Balsas, Caxias, Imperatriz e Pinheiro, municípios que possuem subseção do órgão.

Para produzir a campanha des-te ano, que explorou o tema “8 de

março, 8 mil razões para homena-gear toda mulher”, foram desenvol-vidos, como conceitos de marke-ting, a delicadeza e a feminilidade como atributos essenciais para a arte do cuidar, sendo que a presi-dente Célia Rezende cedeu a pró-pria imagem para ilustrar as peças e, com isso, demonstrar o respeito da autarquia por todas as enfermei-ras, técnicas e auxiliares de enfer-magem do estado, além de buscar uma aproximação cada vez maior do órgão com os profissionais de enfermagem e com a sociedade

maranhense.Para alcançar todos os públicos,

a campanha foi veiculada através de outdoors, site do Coren-MA, fa-cebook, newsletter e publicações em dois dos principais jornais im-pressos da Capital. Além da campa-nha publicitária, uma programação exclusiva foi realizada no dia 8 de março, quando a equipe do Coren--MA recepcionou de maneira espe-cial as profissionais de enfermagem e todas as mulheres que compare-ceram à sede e às subseções da au-tarquia.

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3Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA 3

MEMBROS DO PLENÁRIO DO COREN-MA REALIZAM A PRIMEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA DO ANO DE 2013

COLABORADORES DO COREN-MA REÚNEM-SE PARA AVALIAR RESULTADOS E TRAÇAR METAS PARA 2013

No dia 8 de janeiro, os mem-bros do plenário do Conselho

Regional de Enfermagem do Ma-ranhão participaram da primeira reunião ordinária do ano de 2013, a de nº 448 do regional maranhense. Coordenada pela presidente Cé-lia Rezende, a reunião teve como objetivo deliberar sobre questões administrativas que impactam na realização de algumas atividades programadas para este ano.

Durante a reunião foram apre-ciados, dentre outros temas, a apresentação do cronograma anu-al de reuniões do plenário e assun-tos de ordem administrativa como aquisição de material gráfico, ma-terial de limpeza e de expediente, além de fardamento e crachás de identificação para os funcionários da autarquia. Foram também dis-

cutidos os processos de contrata-ção de serviços de publicidade e de aquisição de móveis de apoio para o setor de Tecnologia da Infor-mação. Por conta dos problemas de infiltração e goteiras verificados no telhado e em outros pontos do prédio sede, os conselheiros deci-diram, por unanimidade, autorizar a contratação de serviços para a execução de re-paros emergen-ciais na estrutura física do mesmo.

Além da pre-sidente Célia Rezende, parti-ciparam da 448ª Reunião Ordiná-ria de Plenário os conselheiros Da-másia Ana Carva-

lho Martins, Janette Santos Alves, Edgar Rabelo Inojosa, Maria da Natividade Santos Bezerra Penha, Maria Celeste Santos e Maria do Nascimento Goes Freitas. As reu-niões plenárias ordinárias do Con-selho Regional de Enfermagem do Maranhão são realizadas mensal-mente, conforme prevê o artigo 17 da Lei nº 5.905/1973.

Presidente Célia Rezende com os conselheiros do Coren-MA na primeira reunião ordinária de plenário de 2013

Durante encontro realizado no dia 30 de janeiro, no auditório

do Coren-MA, os colaboradores da autarquia lotados na sede reuni-ram-se para avaliar o desempenho da equipe no ano de 2012, bem como para traçar metas com o ob-jetivo de aprimorar os serviços ofe-recidos aos profissionais de enfer-magem que buscam atendimento no órgão.

O procurador jurídico Johelson Gomes, que representou a presi-

dente Célia Rezende e coordenou a reunião, elencou alguns benefícios concedidos ao corpo funcional pela gestão 2012-2014, dentre eles a atualização e equiparação salarial e a valorização profissional, com a melhor distribuição das compe-tências e responsabilidades, e tam-bém através da participação em eventos e cursos de aprimoramen-to específicos para cada setor. O procurador jurídico ressaltou que a participação dos funcionários na

administração do órgão tornou-se mais expressiva, pois “passamos a dividir com a gestão não só os problemas, como também os bons resultados”. Além desses assun-tos, questões de cunho adminis-

trativo, bem como a importância do bom relacionamento inter-pessoal, foram pautadas e citadas como fatores importantes para manter um ambiente de trabalho saudável e de sucesso.

Dentre as metas estipuladas para este ano, os funcionários comprometeram-se em melho-rar o atendimento telefônico, com aumento na quantidade de profis-sionais atendidos através desse ca-nal; melhorar a comunicação entre os setores; e colocar em prática o conceito de sustentabilidade, com ações que permitam reduzir, reu-tilizar e reciclar materiais de expe-diente, projeto que encontra-se em fase de implantação. 

As reuniões entre funcionários e estagiários do Coren-MA, segun-do a presidente Célia Rezende, fa-rão parte do cronograma mensal de atividades do regional mara-nhense.

O procurador jurídico, Dr. Johelson Gomes, coordenou a reunião em que foram propostas algumas metas para este ano

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA4

Duas unidades de saúde inspecio-nadas em São Luís pela equipe de

fiscalização do Coren-MA, o Instituto Maranhense de Oncologia Aldenora Belo (IMOAB) e a Clínica São Marcos, atenderam às recomendações feitas pelos técnicos do órgão e implantaram algumas melhorias que trouxeram be-nefícios imediatos para os pacientes e para os profissionais de enfermagem que trabalham nas mesmas.

No Instituto Aldenora Bello fo-ram feitas adequações no dimensio-namento de pessoal, com reflexos positivos na escala de trabalho dos profissionais de enfermagem, que não estava atendendo os parâmetros estabelecidos pela Resolução Cofen nº 293/2004. O diretor administrati-vo daquela unidade de saúde, José Generoso da Silva, em reunião com o procurador jurídico Johelson Gomes e com o enfermeiro fiscal Filipe Noguei-ra, informou que a instituição, em res-posta às recomendações recebidas, deu início a processo de contratação

de novos técnicos de enfermagem e se dispôs a fazer um trabalho jun-to aos profissionais de enfermagem visando à completa regularização de todos junto ao Co-ren-MA.

Contratação de duas novas enfermeiras e mudanças na escala de plantão da UTI neona-tal, que garantiram a presença ininterrupta de enfermeiro exclusi-vo para o setor durante as 24 horas do dia, foram algumas das melhorias implantadas pela Clínica São Marcos, de acordo com informações prestadas por César Ricardo Costa Dias, adminis-trador da instituição, em reunião rea-lizada com a enfermeira fiscal Milene Barreto Brito. Segundo César Dias, a instituição estava concluindo o treina-mento da equipe e a escala de março já seria iniciada com a presença de

enfermeiro em tempo integral.

Ele informou tam-bém que o centro cirúr-gico, que recebeu novos técnicos de enferma-gem recém-contrata-dos, foi outra área be-neficiada, propiciando uma melhor assistência aos pacientes atendidos no setor e melhores con-dições de trabalho para os profissionais de en-fermagem. Além disso, a

instituição concordou em realizar ajus-tes contratuais e atualizar os registros nas carteiras de trabalho de técnicos de enfermagem que constavam como auxiliares, e apresentou um projeto de reforma e adaptação do repouso de enfermagem da UTI neonatal, cujas obras serão iniciadas em breve.

Durante a reunião com a fiscal do Coren-MA, da qual também partici-pou a enfermeira Lena Fábia Penha Silva, coordenadora de enfermagem da Clínica São Marcos, o administrador César Dias declarou que a São Marcos será parceira constante do Coren-MA na busca por melhorias do serviço de enfermagem e pela valorização profis-sional da categoria. A enfermeira fiscal Milene Brito afirmou que os ajustes e correções feitos na unidade de saúde são resultantes de uma fiscalização mais atuante e fez questão de ressal-tar o empenho da coordenadora de enfermagem, Lena Silva, cuja atuação, segundo ela, foi fundamental para a obtenção das melhorias.

RECOMENDAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO DO COREN-MA SÃO ATENDIDAS POR UNIDADES DE SAÚDE DA CAPITAL

Representantes do Coren-MA com o diretor administrativo do IMOAB,José Generoso da Silva

As atividades do Procen (Programa de Capacitação em Enfermagem) foram retomadas no dia 08 de março, com

o curso “Dimensionamento de Pessoal”, direcionado para enfermeiros e ministrado pela enfermeira Cleide Mazuela Canavezi, especialista em Gerenciamento de Enfermagem e coordenadora da Câmara Técnica de Legislação e Normas

do Cofen. A programação do Procen, que prevê a realização de vários cursos ao longo deste ano, incluindo temas exclusivos para auxiliares e técnicos de enfermagem, pode ser consultada no site do Coren-MA, em www.corenma.gov.br.

Lena Silva, coordenadora de enfermagem, César Dias, administrador da Clínica São Marcos, e Milene Brito, enfermeira fiscal do Coren-MA

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5Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA 5

A presidente Célia Rezende e o deputado federal Waldir Ma-

ranhão, do Partido Progressista (PP), reuniram-se, no dia 15 de ja-neiro, para tratar de assuntos de interesse do Conselho e dos pro-fissionais de enfermagem, den-tre eles, o andamento do Projeto de Lei nº 2295/2000, que tramita na Câmara dos Deputados e que, quando aprovado, beneficiará to-dos os trabalhadores da enferma-gem com a redução da jornada se-manal de trabalho para 30 horas.

Durante o encontro, que con-tou com a presença de assesso-res, a presidente Célia Rezende informou o parlamentar sobre as ações desenvolvidas pelo Coren--MA ao longo do primeiro ano da gestão 2012-2014, ressaltando as diversas mudanças implanta-das na parte administrativa que resultaram em melhorias signifi-cativas no atendimento e maior agilidade nos serviços prestados pelo órgão, incluindo o reapare-

lhamento das subseções, que an-teriormente não funcionavam ou atendiam de maneira precária.

O deputado Waldir Maranhão afirmou que apóia a gestão da presidente Célia Rezende frente ao Coren-MA, lembrando que a afinidade existente entre ambos remonta à época em que ele ain-da era pró-reitor na Universidade Estadual do Maranhão, institui-ção da qual ambos são docen-tes. O parlamentar declarou-se também favorável à aprovação da jornada de 30 horas para os trabalhadores da enfermagem e comprome-teu-se a fazer o que for possí-vel, no âmbito do Congresso Nacional, para tentar agilizar a tramitação do projeto de lei,

propondo, inclusive, a articulação com parlamentares pertencentes a outras bancadas e o agenda-mento de visitas aos mesmos.

Ao final da reunião, a presi-dente Célia Rezende convidou o deputado para participar, no dia 26 de abril, do lançamento do Fó-rum Estadual 30 Horas Já, movi-mento articulado pelo Conselho Regional de Enfermagem do Ma-ranhão em conjunto com outras instituições representativas da categoria.

Em reunião plenária realizada no dia 22 de janeiro, os mem-

bros do Conselho Federal de En-fermagem (Cofen) decidiram, por maioria, acatar denúncia apre-sentada contra a atual presiden-te do órgão, Drª Marcia Cristina

Krempel, determinando o seu afastamento do cargo de presi-dente e também da função de conselheira federal.

Com a decisão, a atual presi-dente, que havia sido empossada em 25 de abril do ano passado

para um mandato de três anos, fica-rá afastada pelo prazo inicial de 60 dias, prorrogável por igual perío-do, para permitir que os fatos nar-rados na denún-cia possam ser apurados a partir da instauração de processo admi-

nistrativo disciplinar, conforme prevê o artigo 3º, parágrafo 3º, da Resolução Cofen nº 155/1992, com a redação dada pela Resolu-ção Cofen nº 360/2009.

De acordo com nota oficial pu-blicada em 23 de janeiro na pági-na do Cofen na internet, durante o período em que a Drª Marcia Krempel estiver afastada para responder ao processo adminis-trativo disciplinar, a presidência do Cofen será exercida em cará-ter interino pelo vice-presidente, Dr. Osvaldo Albuquerque Sousa Filho, “sendo garantido o direito à ampla defesa e ao contraditório e mantida a normalidade admi-nistrativa, política e institucional” do órgão.

OSVALDO ALBUQUERQUE ASSUME A PRESIDÊNCIA DO COFEN APÓS AFASTAMENTO DE MARCIA KREMPEL

Presidente Célia Rezende durante reunião com o deputado federal Waldir Maranhão e assessores

Dr. Osvaldo Albuquerque Sousa Filho assumiu interinamentea presidência do Conselho Federal de Enfermagem

PRESIDENTE CÉLIA REZENDE DISCUTE O PROJETO DE LEI DAS 30 HORAS COM O DEPUTADO FEDERAL WALDIR MARANHÃO

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA6

NOTAS RÁPIDAS

Encontro de presidentes dos Con-selhos de Enfermagem da região

Nordeste, realizado em Fortaleza no início do mês de fevereiro, reuniu as gestoras de seis dos nove Corens da região e serviu para discutir pro-blemas semelhantes, alinhar proce-dimentos e compartilhar soluções conjuntas referenciadas nas experiências e nas melhores práticas de gestão implementadas em cada estado.

Participaram da reunião, realizada no Conselho Regional de Enfermagem do Ceará, além da presidente da-quele regional, Celiane Muniz, e da presiden-te do Coren-MA, Célia Rezende, as presidentes Maria Luisa Almeida (Coren-BA), Silvana Rocha (Coren--PI), Alzirene Carvalho (Coren-RN) e Gabryella Resende (Coren-SE). Diversos assuntos administrativos e técnicos constaram na pauta do

encontro, incluindo alguns que de-pendem de melhor definição junto ao Cofen, geram impactos signifi-cativos na qualidade e efetividade dos serviços que são prestados ao profissional de enfermagem e pos-suem grande potencial de influen-ciar os resultados da gestão.

Dentre as principais delibera-ções, as presidentes decidiram con-sultar o Cofen acerca da aplicação da multa aos profissionais de en-fermagem que não votaram nas últimas eleições do sistema Cofen/Corens em 2012, e sobre a possi-

bilidade de o Cofen coordenar o desenvolvimento de um sistema de informática próprio e unificado para registro e cadastro, tendo em vista que o sistema atual, contrata-do por todos os regionais presentes junto a uma empresa sediada em Pernambuco, além de ter um custo

extremamente eleva-do, não atende plena-mente às necessidades do órgão.

Ao final do encontro, as presidentes foram unânimes em destacar a importância de en-contros como esse para o sistema Cofen/Co-rens, sendo que a pre-sidente do Coren-MA,

Célia Rezende, afirmou que a reu-nião é muito importante porque “existem muitos problemas que são semelhantes e os regionais podem trocar experiências e ver o que de melhor os demais estão fazendo para adaptar à sua realidade”.

REUNIÃO DE PRESIDENTES DE CORENS DO NORDESTE RESULTA EM PROPOSTAS DE MELHORIAS ADMINISTRATIVAS

Presidente Célia Rezende durante encontro de presidentes de conselhosde enfermagem da região Nordeste

ENTREGA EXPRESSA - Com o objetivo de reduzir o estoque de carteiras prontas, o Coren-MA passou a realizar a entre-ga do documento diretamente nos locais de trabalho dos profissionais de enfermagem, agregando mais essa tarefa ao rol de serviços prestados pelas equipes itinerantes. Os in-tegrantes da equipe de enfermagem do Hospital Socorrão I, dentre eles a técnica de enfermagem Ivone Gomes Boaz (foto), foram os primeiros a serem beneficiados com essa nova modalidade de atendimento.

COREN-MA NAS UNIDADES DE SAÚDE – As visitas da equi-pe itinerante do Coren-MA foram retomadas logo nos pri-meiros dias do ano de 2013. Dentre as primeiras unidades de saúde a receberem o serviço itinerante estão os hospitais Dr. Carlos Macieira, Dr. Clementino Moura (Socorrão II), e Djal-ma Marques (Socorrão I), locais onde foram disponibilizados serviços de entrega de carteiras, consulta e atualização de dados cadastrais, impressão de boletos de anuidades, nego-ciação e parcelamento débitos, além de esclarecimentos de dúvidas sobre as ações do regional maranhense.

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA 7

GRUPO DE TRABALHO É FORMADO PARA REDUZIR O ESTOQUEDE CARTEIRAS E DIPLOMAS ESQUECIDOS NO COREN-MA

Cerca de 10300 carteiras profissio-nais e diplomas de graduação ou

do curso técnico foram praticamen-te esquecidos pelos profissionais de enfermagem na sede do Coren--MA e aguardam - muitos deles já há alguns anos - o comparecimen-to desses profissionais para retirá--los. A esse estoque, que representa 29,6% do total de profissionais de enfermagem inscritos no Maranhão, somam-se ainda outros 5 mil docu-mentos que estão nas subseções, prontos para serem entregues.

Somente em São Luís existem aproximadamente 4800 carteiras confeccionadas por ocasião de re-cadastramento promovido entre os anos de 2007 a 2009, quando foi instituído o atual modelo de cédula profissional. Existem ainda cerca de 5000 processos de pedido de regis-tro onde consta, além da carteira profissional, o diploma apresentado como prova da habilitação. Outros 300 a 500 processos contêm somen-te o diploma, indicando que, nesses casos, o profissional chegou a fazer a retirada da carteira mas, por moti-vos desconhecidos, não recebeu de volta o seu diploma.

Para tentar reduzir esses números, a presidente Célia Rezende instituiu um grupo de trabalho composto por

conselheiros e colaboradores que, desde o início de março, está convo-cando os profissionais para fazerem a retirada dos seus documentos. Essa ação veio se somar a outras iniciati-vas que já estavam sendo realizadas, como a campanha publicitária “Que-ro a minha carteira!”, produzida com o objetivo de estimular a retirada do documento; uma fiscalização mais intensa, com instauração de vários processos éticos por conta de exercí-cio irregular da profissão; e a entrega dos documentos diretamente nas unidades de saúde através das equi-pes itinerantes.

Segundo avaliação da presidente Célia Rezende, diversos motivos con-tribuem para esse acúmulo, dentre eles, a inexistência anterior de políti-cas de gestão voltadas para resolver a questão; a burocracia interna do próprio órgão, que exige a retenção do diploma origi-nal; o prazo de emissão das carteiras, que era longo e incerto; a alta rotatitivida-de de pessoal que havia anteriormente no setor de registro e cadastro; e o bai-xo índice de resposta dos colaboradores às capacita-ções e também às orienta-ções recebidas. “Desde que

assumimos, a nossa meta era reduzir o prazo de emissão da carteira pro-fissional de uma média de seis meses para cinco dias úteis. Já constatamos que isso é perfeitamente possível, bastando apenas que determinados procedimentos sejam realmente in-ternalizados e seguidos”, declarou a presidente do Coren-MA.

“O que a maioria das pessoas não sabe é que o acúmulo de carteiras e diplomas não reclamados pelos inte-ressados provoca gastos diretos com a guarda e conservação desse mate-rial, utilização de pessoal, ligações te-lefônicas, correios e outros insumos que geram prejuízos operacionais para o órgão e reduzem a capacida-de de investimento em áreas como a fiscalização, capacitação e infraes-trutura de atendimento”, concluiu a presidente Célia Rezende.

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA8

APLICADAS AS PROVAS PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS NO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DO COREN-MA

Os candidatos inscritos no concurso público promovido pelo Conselho

Regional de Enfermagem do Maranhão realizaram, no dia 24 de fevereiro, as provas para os cargos de enfermeiro fiscal, auxiliar administrativo, auxiliar de fiscalização e contador. O índice médio de comparecimento chegou a quase 60%, sendo registrada a presença de 260 enfermeiros que disputavam as 5 vagas do cargo de enfermeiro fiscal, 220 candidatos que almejavam as 3 vagas de auxiliar administrativo, 26 concor-rentes ao cargo de auxiliar de fiscali-zação e 27 profissionais que tentavam aprovação para o cargo de contador.

Aplicadas nos colégios Bacelar Por-tela e Militar Tiradentes, e também na sede do Coren-MA, em São Luís, as pro-vas foram compostas de 40 questões objetivas de múltipla escolha, além de uma questão discursiva para ser respon-dida em formato de redação. Os concor-rentes tiveram que resolver problemas sobre conteúdos de língua portuguesa, raciocínio lógico, conhecimentos espe-cíficos e conhecimentos gerais. Andrea Caroline Silva Andrade, enfermeira que atua no Programa Saúde da Família do

município de Barreirinhas e que concor-ria ao cargo de enfermeiro fiscal, afir-mou que, no geral, gostou da prova e que “o tema da redação foi muito conve-niente para o que a gente está vivendo hoje, a nossa realidade atual, pois fala da tecnologia que a gente utiliza muito para a saúde, para o trabalho”.

A redação, que representou 50% do total de pontos do concurso, propôs, para os enfermeiros fiscais, a discussão sobre o tema “A tecnologia a serviço da saúde: equilíbrio entre os benefícios e os impactos negativos do avanço tec-nológico na saúde”, enquanto que os candidatos ao cargo de auxiliar adminis-trativo tiveram que produzir texto sobre “O papel da sociedade na proteção da criança e do adolescente”. Os candidatos ao cargo de auxiliar de fiscalização de-senvolveram texto sobre o tema “O indivíduo no exer-cício da cidadania como agente de fiscalização re-ferente à saúde”, enquanto que os concorrentes ao cargo de contador tive-ram que dissertar sobre

“A possibilidade de uma vida saudável e feliz associada à realização profissio-nal”. De acordo com o edital do certame, são considerados aprovados apenas os candidatos que obtiveram o percentual mínimo de 60% de aproveitamento nas provas.

Conforme o cronograma constante no edital, os gabaritos oficiais prelimi-nares das provas objetivas foram divul-gados logo no dia seguinte, 25/02, no site do Idecan, empresa contratata pelo Coren-MA para organizar o concurso, sendo que, até o fechamento desta edi-ção, estava sendo estimado o prazo de quinze dias para a divulgação do resul-tado final do concurso após homologa-ção pela presidente Célia Rezende.

A presidente Célia Rezende esteve nos locais de prova paradesejar boa sorte aos participantes do concurso

A presidente Célia Rezende rece-beu, no dia 25 de janeiro, a visita

do presidente do Coren-DF, Welling-ton Antônio da Silva, que veio ao Maranhão, acompanhado pelo con-selheiro Paulo Roberto Mendes Be-zerra, com o objetivo de conhecer as iniciativas, programas e projetos implementados pelo órgão ao longo de 2012, além de propor um acordo

de cooperação para a troca de experi-ências visando ao compartilhamento das melhores práticas de gestão exis-tentes nos dois regionais.

Após percorrerem todos os setores para conhecer a estrutura do prédio sede, ocasião em que foram apresenta-dos aos colaboradores do Coren-MA, os membros do plenário do Coren Distrito Federal reuniram-se com a presiden-

te Célia Rezende e com a conselheira Ana Patrícia Fonseca Coelho Galvão, coordenadora do Procen (Programa de Capacitação em Enfermagem), inicia-tiva que o Dr. Wellington Silva pretende implantar em Brasília. O presidente do Coren-DF afirmou que é muito importante co-nhecer as projetos de ou-

tros conselhos, pois se “cada presidente levar suas ações para outros regionais, conseguiremos fazer um trabalho uni-forme dentro do sistema”.

Os dois presidentes falaram tam-bém sobre as ações realizadas nos res-pectivos regionais para melhorar a es-trutura administrativa e o atendimento aos profissionais de enfermagem. A presidente Célia Rezende ressaltou o trabalho que vem sendo executado na área da comunicação, onde todos os assuntos referentes às atividades do Conselho passaram a receber um va-lor-notícia, com divulgação em tempo real. Sobre os itens elencados pelo pre-sidente do Coren-DF, a presidente do Coren-MA destacou as iniciativas que visam melhorar a logística do atendi-mento ao inscrito, afirmando que irá estudar a viabilidade de adaptá-las para os profissionais maranhenses.

COREN-MA RECEBE A VISITA DO PRESIDENTE DO CORENDO DISTRITO FEDERAL, DR. WELLINGTON SILVA

Presidente Célia Rezende e o presidente do Coren-DF,em reunião que contou com a participação dos

conselheiros Ana Patrícia Galvão (MA) e Paulo Bezerra (DF)

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA

Representantes de instituições que mantém convênio com o Co-

ren-MA estiveram na sede do órgão em 24 de janeiro, a convite da presi-dente Célia Rezende, para participar de reunião onde foram discutidas ações para estreitar as parcerias e ampliar os benefícios propicia-dos pelos convênios aos profis-sionais de enfermagem que es-tejam em situação regular junto à autarquia.

Durante a reunião, a presi-dente Célia Rezende ressaltou o ambiente democrático implan-tado pela gestão 2012-2014 no Conselho de Enfermagem, o que, segundo ela, propiciou a formalização de convênios com todas as instituições que demons-traram interesse até agora, sendo que todas tiveram as mesmas opor-tunidades de acesso, sem qualquer tipo de favorecimentos. Segundo a presidente do Coren-MA, os ganhos obtidos pelas instituições convenia-das são expressivos, uma vez que as

parcerias recebem ampla divulga-ção através das ferramentas de co-municação do órgão, sendo reser-vados espaços exclusivos no jornal impresso e na página institucional  na internet. “Com o jornal institu-

cional, propiciamos a visibilidade de suas marcas para mais de 34000 profissionais de enfermagem no Maranhão, e ainda nacionalmente através dos acessos à nossa página na internet, sem distinção de trata-mento”, afirmou a Drª Célia Rezende.

A presidente Célia Rezende solici-

tou o apoio das empresas convenia-das para incrementar a realização de eventos e cursos que serão promovi-dos pelo Coren-MA neste ano, além de alguns projetos específicos, como a Semana de Enfermagem, que será

realizada em um novo forma-to, e a produção de um livro, ainda em fase de pesquisa e elaboração, que contará a história do Conselho de En-fermagem.

Atenderam ao convite do Coren-MA e participaram da reunião representantes da Faculdade Fama/Pitágoras (Kardene Pereira Rodrigues); Cedecon (Keila Amorim); Fa-culdade Laboro (Rosemary

Ribeiro Lindholm); Instituto Daniel de La Touche (Isabela Cabral de Lima); Instituto Florence (Daniel Le-mos Soares); Instituto Gianna Beret-ta (Claucia Rivana Souza da Cruz); e SENAC – Serviço Nacional de Apren-dizagem Comercial (Janielle Ferreira de Brito Lima).

Presidente Célia Rezende apresentou propostas para ampliar os benefícios aos profissionais de enfermagem através

dos convênios

PRESIDENTE CÉLIA REZENDE REÚNE-SE COM REPRESENTANTES DE INSTITUIÇÕES CONVENIADAS

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CONVÊNIOS

O Coren-MA promoverá, no dia 26 de abril, um ciclo de debates

para marcar o lançamento do “Fórum Estadual 30 Horas Já!”, iniciativa que pretende mobilizar, em nível estadual, a categoria pela aprovação do Projeto de Lei nº 2295/2000. Confirmaram presen-ça no evento o Dr. Manoel Neri, asses-sor de relações institucionais do Cofen, e a Drª Solange Caetano, presidente da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), entidades que fazem parte do

Fórum Nacional, além de parlamentares e representantes de entidades ligadas à enfermagem.

Todos os profissionais de enferma-gem do Maranhão estão convidados para participar e contribuir com o deba-te, confirmado para acontecer a partir das 9:00h do dia 26 de abril, no auditó-rio da sede do Coren-MA.

Participe! Essa Luta é Nossa!

CICLO DE DEBATES MARCARÁ O LANÇAMENTODO FÓRUM ESTADUAL 30 HORAS JÁ!

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA10

ATENDIMENTO DESCENTRALIZADO BENEFICIA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO INTERIOR DO ESTADO

BACABAL - A quantidade de atendimentos realizados na subseção de Ba-cabal a profissionais de cidades vizinhas vem aumentando consideravel-mente nos últimos meses. A representante da subseção, Gianna Ribeiro, atribui esse fato a uma maior divulgação sobre a presença de uma base do órgão na cidade da região do Médio Mearim. Muitos profissionais oriundos de municípios como Santo Antônio dos Lopes, Pedreiras, Lago da Pedra e Coroatá, destacam a facilidade do acesso, a agilidade do atendimento e, principalmente, a redução dos custos, como importantes benefícios.

BALSAS – Totalmente engajada na campanha “Quero a minha carteira!”, a subseção de Balsas conseguiu reduzir o estoque desses documentos em cerca de 75% nas últimas semanas ao fazer a entrega de 371 carteiras pro-fissionais que já estavam há muito tempo nos arquivos do Coren-MA. O indicador positivo, segundo a representante da subseção, Liravilde Martins, pode ser atribuído às ações de divulgação promovidas pelo Coren-MA ao longo do ano de 2012 com o objetivo de sanar essa problemática. Profissio-nais cujos nomes constavam na lista de carteiras prontas têm comparecido à subseção para receber o documento, entre eles, as técnicas de enferma-gem Jeane Maria Gomes Santos, Maria Aparecida Martins da Costa e Rai-mundinha de Moura Barbosa Costa.

CAXIAS – A recente mudança de gestores nas prefeituras municipais pro-vocou um aumento considerável na procura pelos serviços do Coren-MA na subseção de Caxias, sobretudo pelo registro profissional. Segundo o re-presentante da subseção, José Ross, nos primeiros dias do ano as prefeitu-ras abriram vagas para profissionais de enfermagem e o registro junto ao Coren-MA foi exigido para a admissão. A informação foi confirmada pelos próprios profissionais que buscaram atendimento, como foi o caso da en-fermeira Jainara Gomes da Silva Daniel, que afirmou que os gestores de saúde da cidade em que iria trabalhar estavam exigindo a apresentação da carteira do Coren-MA.

IMPERATRIZ – O reaparelhamento e melhoria da infraestrutura de comu-nicação, bem como a ampliação do horário de atendimento ao público, que passou a ser feito das 8h às 18h, são apontados como fatores que moti-varam o aumento na demanda por atendimento na subseção de Imperatriz nos últimos meses, inclusive por profissionais que residem ou trabalham em municípios próximos, como Grajaú, Estreito, Buriticupu, Buritirana, Sitio Novo, Porto Franco e Itinga. Os principais serviços procurados em Impera-triz, segundo o auxiliar administrativo David Kennedy Brito, são a inscrição de registro profissional e a emissão do boleto da anuidade de 2013.

PINHEIRO – A subseção de Pinheiro registrou, nos últimos dias de feve-reiro, uma procura acima da média pelos serviços prestados pelo órgão. O representante da subseção, Ítalo Torres, atribuiu o fato ao término do prazo para pagar a anuidade de 2013 com desconto de 5%, que encerrou-se em 28 de fevereiro. Segundo a técnica em enfermagem Creusiodete da Silva, da cidade de Godofredo Viana, a presença do Coren-MA em Pinheiro “facili-tou o acesso para a gente e para outros profissionais da região, porque an-tes tínhamos que ir até São Luis resolver tudo por lá, o que era complicado, pois além da distância, das despesas e da viagem ser cansativa, perdíamos um dia inteiro viajando”.

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA

ENTREVISTA

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Lucenilde Sá Gonçalves

Na época do seu curso técnico, a senho-ra acha que a formação recebida lhe deu condições para ingressar de imediato no mercado de trabalho? Deu condições, sim. Quando eu saí da escola já fui apta para tra-balhar. Eu acabei num ano e no outro ano já comecei a exercer a minha função de técnica. Para isso, teve o meu esforço também, a mi-nha capacidade de ir mais em frente. Porque na escola você recebe o básico, aí, depois, você se destaca aos poucos, por você mes-ma, abrindo a sua mente, aumentando a sua capacidade, melhorando a postura, enfim, a capacidade de socorrer muitas vidas.

E por que a senhora escolheu essa área de técnico de enfermagem? Eu escolhi por-que achava bonito socorrer, correr atrás de paciente, de ajudar, de agir com as próprias mãos e com o coração. Então, quando eu ain-da era criança, já olhava na televisão e gostava. Na época, eu estudava no Liceu e como lá não tinha o curso técnico, eu pedi para estudar no Gonçalves Dias, que era pertinho de casa. Eu fui fazendo e fui gostando e até hoje eu amo, amo, me dedico bem e corro. Não é à toa que eu chego no Socorrão com meus pacientes na maca e brigo por eles. Eu sei como falar com os médicos, com os maqueiros, e já entro ali em ação para lutar pelo meu paciente e depois ainda volto para saber como ele está. Isso na rua. Agora, no Português, meu coração dói quando eu vejo um paciente idoso ou uma criança, mas a dedicação é a mesma.

Mas vamos só voltar um pouco. Então a senhora se formou e conseguiu trabalhar aonde de imediato? De imediato eu traba-lhei no (Hospital) Português. Na época, eu fiz uma prova e estou lá até hoje. Em 1992 eu co-mecei no São Luis Urgente (atual SAMU). Para isso nós fizemos um treinamento. Até hoje continuo nos dois.

Como é que a senhora concilia os dois empregos? Como é a carga horária? São duas tardes, uma noite e duas folgas no Português. E no SAMU é um SN (serviço no-turno) e duas folgas. Tento conciliar para não faltar em nenhum. Quando passo dois dias de folga já quero trabalhar. Para mim, parece que dois dias de folga é muito.

E dos dois, com qual a senhora se iden-tifica mais? São trabalhos diferentes. Tanto no Português como no SAMU me dedico do mesmo jeito. A diferença é que no SAMU é aquela garra, aquele corre-corre, aquela adre-nalina de você ir para uma colisão, de você resolver ali e o suor derramando por cima daquele macacão. A gente não está nem ai, a gente quer ajudar, com segurança em pri-meiro lugar. No Português é mais calmo. No Português estou há 24 anos e há 20 no SAMU.

20 anos? E nesse tempo todo o que marcou mais? Eu fui numa colisão em que havia três vítimas em óbito. Eu já fui com gar-ra para socorrer alguém, mas só pude socor-rer uma criança. O acidente foi na estrada da Maioba, eu queria socorrer todos, mas quan-do cheguei no local já estavam em óbito. Nesses casos, a equipe tem que concluir que realmente a vítima está em óbito, fizemos todo o protocolo da reanimação e verifica-mos que não tinha mais jeito... aí, de repente as pessoas que estavam no local passaram a gritar que havia uma criança na mata. Então, entramos na mata, resgatamos a criança e colocamos na nossa ambulância. Acontece que essa ambulância não estava 100% e foi preciso chamar uma outra ambulância para ajudar. Eu já sabia que a ambulância não esta-va legal, mas assim mesmo botei a criança no oxímetro, conforme o protocolo, mantive no colar e administrei o soro. A criança estava re-agindo bem pouco, saturando muito mesmo, a frequência bem baixinha, aí eu vi que essa criança estava entrando em choque. Aí o que eu fiz? disse para a minha colega ver se ela le-vava no carro, na ambulância dela, porque na minha eu ia perder tempo, eu ia chegar com a criança em óbito, com certeza. E tanto é que minha colega levou com rapidez e segurança pro Socorrão I e a criança foi direto para o cen-tro cirúrgico.

Recentemente a gente viu na imprensa que o SAMU estava em condições precá-rias. Como é que a equipe lida com essa falta de estrutura? A gente tem que ter, pri-meiro, a segurança para nós, para a equipe, e a gente procurava fazer só o que dava, porque a gente não ia querer abarcar o mundo sem

ter condições, pois aí fica meio difícil. Apesar disso, a gente nunca parou. Chegamos a fi-car em greve, mas nunca paramos. Inclusive, na época da Drª Célia (a atual presidente do Coren-MA, Célia Rezende, que coordenou o programa), havia só uma ambulância que vi-nha da zona rural para ajudar, também teve greve, mas o serviço nunca parou. Não tinha para atender à população toda, mas era feito um crivo na regulação para que fossem aten-didos os casos mais urgentes. Mas, agora já melhorou, acho que uns 90%.

E com esse trânsito que está a cada dia mais difícil, como é que vocês conseguem atender? Existem ambulâncias em alguns bairros. Na Cohama, por exemplo, fica uma no terminal. Uma no São Bernardo para atender aquela área da Cidade Operária. No Hospital da Criança também fica uma. Assim, em cada ponto estratégico da cidade tem uma ambu-lância e é deslocada a que está mais próxima.

E a sua equipe fica normalmente em qual ponto? O meu ponto é o do posto da Rodoviária de Pedrinhas, que abrange aquela área todinha do Quebra-Pote ao Campo de Perizes. Aquela área toda é nossa.

Mas, nesse trânsito, vocês conseguem chegar a tempo? Tempo de resposta? Só Deus mesmo, porque tem muita gente que não sai da nossa frente. A gente liga a sirene, mas muitas das vezes a gente chega e o pa-ciente já foi. Mas, às vezes é coisa leve, não dá para esperar. Se bem que sempre eles espe-ram. Ultimamente eles estão muito focados na questão de esperar e não mexer com o paciente, porque eles vêem muito em televi-são que não pode mexer no paciente e aí eles ficam direto no chão, aguardando a gente.

Durante um plantão vocês atendem em média a quantas ocorrências? Às vezes dez, doze... são ocorrências de mal súbito, dores, AVC. Há situações em que a equipe é chama-da e quando chega no local o paciente já está em óbito. Mas, se você põe o oxímetro e ainda tem chance, então ali, naquele pontinho, tem sinal que ainda tem vida, e se tem vida tem esperança. Aí a gente prossegue com a rea-nimação cardiopulmonar, faz comunicação com a equipe através do rádio pedindo orien-

“Eu sou feliz sendo técnica de enfermagem. Eu gosto, amo!”. Com esta afirma-ção, a técnica em enfermagem Lucenilde Gonçalves, definiu a sua relação com a enfermagem. Ela, que é especialista em Enfermagem do Trabalho, está inscrita no Coren-MA desde 1989 e há 24 anos atua na profissão. Seu primeiro emprego foi no Hospital Português, instituição na qual permanece até os dias atuais. Desde o ano de 1992 é também socorrista do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgên-cia), onde ingressou quando o programa ainda era conhecido como São Luís Ur-gente 192. Nesta entrevista, concedida no dia 06/02 para a sexta edição do Jornal do Coren Maranhão, ela conta um pouco sobre a sua trajetória profissional.

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tação ou para o médico vir ao nosso encontro e continuar com os procedimentos. Às vezes, já aconteceu de o paciente não reanimar, mas a gente tentou. O nosso objetivo é fazer todos os procedimentos, salvar mesmo.

Nos atendimentos que a senhora já realizou, qual foi a maior dificuldade para decidir o que fazer? Para falar a verdade eu nunca tive dificuldade. Eu nunca tive, sabe por quê? Porque parece que Deus bota um dom para a gente saber desenrolar o trabalho. Uma coisa que eu não sou é insegura, por isso que eu estou dizendo, quando eu vejo uma situ-ação ruim, eu já chamo a USA. Por isso que eu não tenho dificuldade, porque parece que Deus bota o dom e a atitude da gente é ime-diata. Quando percebo que paciente não está melhorando, chamo logo a USA e os médicos vêm na mesma hora.

Como é que a senhora define a sua re-lação com a enfermagem? É uma relação de dedicação e de amor. Dedicação porque às vezes a gente se dedica muito para resol-ver, para agir, nem que você passe da hora de almoçar com o suor derramando naquela farda. No Português, por exemplo, as perni-nhas estão doendo só de caminhar, mas você se dedica. Porque na rua o trabalho é feito de um jeito e dentro da instituição é de outro e a gente tem que seguir todo um protocolo de-terminado pela direção e pela equipe de saú-de, seguir as orientações da enfermeira, que é a nossa superior. Tudo tem que ser baseado pela orientação da enfermeira.

E cada membro da equipe sabe o que precisa ser feito? Antes de realizar qualquer procedimento eu falo com a enfermeira. Eu não faço nada por minha própria decisão. Eu tenho que falar para ela antes de fazer e se ela autorizar eu faço, porque o correto é a gente ter o respaldo dela.

Houve um caso recente em Brasília em que a médica prescreveu um medicamento em alta dosagem e o técnico até que ques-tionou, mas a médica confirmou a prescri-ção e a criança faleceu. A senhora já teve algum caso parecido, de perceber que o medicamento não era adequado ou que o procedimento não era adequado? Já acon-teceu assim, de eu ver que o paciente toma a medicação, não melhora e o médico passa outra de novo. Eu sei que se o paciente tomar outra dose da medicação vai rebaixar ainda mais o quadro. Nesse caso, eu pergunto para

o médico se não seria melhor esperar mais um pouco, se não poderia dar o medicamento mais próximo do horário. Mas, graças a Deus, comigo não aconteceu não.

Mas, a senhora tem receio que isso pos-sa acontecer? Com receio eu não faço.

Não faz, mas e aí, quais são as conse-quências? Eu digo que não sou obrigada a fazer quando estou achando aquela dosagem muito alta. Eu pergunto para o médico se não é melhor calcular de novo. De acordo com peso da criança e pela quantidade do medicamento indicada, às vezes é preciso recalcular. Insisto se a medicação está certa mesmo e, depois, o médico refaz a prescrição e manda fazer. Tudo depende de conversa e, outra coisa, de tentar resolver, porque eu não vou fazer uma medica-ção em uma criança pequenininha com uma dosagem que a gente vê que está passando. A gente sabe que a dose é muita e aí insiste com o médico para ele rever o cálculo.

Mas em geral, eles aceitam a opinião? Aceitam, desde que você saiba conversar. Depende da forma de falar. Agora, dosagem grande de medicação em uma criança, Ave Maria... a técnica tem que estar atenta, pois ela também sabe calcular. Se a técnica vê que a dose está muita, ela precisa fazer a pergunta e confirmar, precisa pedir para tornar a calcular.

A senhora completou 24 anos de profis-são. Durante esse tempo, já pensou em fa-zer o curso superior ou é feliz sendo técni-ca? Não, eu sou feliz sendo técnica. Eu gosto, amo! O vento derruba todo o suor, o suor da “nêga” derramando, o boné... o boné, então, tiro toda vez para alinhar. Eu gosto.

A senhora conseguiu realizar seus sonhos como técnica de enfermagem? Consegui. E eu acho que se eu for ser uma en-fermeira, eu já vou sair na área bem arrumadi-nha, num pacote já bem arrumadinho. Ser uma enfermeira é bom quando a pessoa foi técnica antes, porque sabe desenrolar muita coisa. Mas, ainda vai ter a oportunidade, com certeza.

E financeiramente, o salário de técnico compensa? O salário de técnico não é lá essas coisas. A gente rala muito e não ganha lá es-sas coisas. Isso fez também com que eu nunca tentasse fazer uma faculdade. Mas, o sonho eu tenho.

Atualmente como está a relação entre os membros da equipe de enfermagem? Eu acho que mudou muito, porque hoje existe mais respeito, mas, assim como em qualquer

equipe, às vezes tem também alguns desen-tendimentos. Não sei se é porque a gente trabalha há muito tempo, mas as enfermeiras me tratam muito bem e sempre querem que eu fique todo o tempo nas escalas delas, por-que eu sei ajudar, sei respeitar e sei tratar. Com isso, elas sempre me solicitam, não só as mais antigas, mas tem umas cinco que são antigas que querem que a gente fique sempre traba-lhando com elas.

A senhora se inscreveu no Coren em 1989. O que a senhora pensa do Conselho de Enfermagem? Eu penso até hoje que é um órgão responsável por todos nós, por quem a gente tem que ter todo o tempo o respeito. Eu sempre recebi muito bem o Conselho de Enfermagem, até porque é uma forma de res-paldo para nós, como um sindicato, só que o sindicato é importante só naquela época que você está trabalhando, e o Conselho não, é im-portante a partir do momento em que você exerce a sua função ou mesmo quando você ainda não tem nem emprego, o Conselho é capacitado para resolver, para te chamar.

Mas, anteriormente a senhora percebia a presença do Conselho? Logo no comeci-nho sim, mas, depois deu uma caída e eu não via muita gente falar sobre o Conselho. De um tempo para cá o pessoal voltou a focar no Conselho. Esse ano então, eu vejo muitas pes-soas falando bem do Conselho, bem mesmo. Inclusive eu disse: “crianças, vamos lá agilizar os pagamentos do Conselho, senão eu vou pedir uma notificação para colocar o nome de vocês num mural como inadimplentes”. Aí, quando eu chego lá no vestiário elas me xin-gam... (risos)

A senhora afirmou que ama ser técnica de enfermagem. Mas, alguma vez já pen-sou em mudar de profissão? Não. Eu quero ficar velhinha cuidando dos meus pacientes, como aquelas parteiras que tinha antigamen-te. Não pretendo mudar, não. Eu tinha jeito para ser assistente social, porque eu tenho um jeitinho para conversar com as pessoas, mas, não, meu negócio é enfermagem mesmo. A enfermagem para mim é o que eu gosto, gosto muito mesmo. Às vezes, eu trabalho por três noites seguidas, quatro, mas, graças a Deus, não fico com cara de cansada, nem com cara de preguiça. Parece que na gente a carne é mais dura. A gente parece que é mais fres-quinho para ficar ali no plantão, sem aquela preguiça “desgranhenta” (risos).