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PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 83 - N.º 4102/4103 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2016 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) PUBLICIDADE

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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 83 - N.º 4102/4103 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2016

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

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JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 29 DE JANEIRO DE 2016

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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

Presidenciais 2016 – Resultados em Sintra

Todas as freguesias com MarceloMarcelo Rebelo de Sousa venceu a Eleição Presidencial em todo oconcelho – uma vitória que não alcançou a maioria indispensávelpara a eleição à primeira volta, se esta correspondesse a Sintra. Aabstenção acompanhou a tendência nacional sendo de relevar quetodas as freguesias urbanas (Algueirão-Mem Martins, Casal deCambra, Rio de Mouro, Agualva-Mira Sintra, Cacém-S. Marcos,Massamá-Monte Abraão, Queluz-Belas) registaram uma abstençãoacima dos 50%. Nas outras freguesias (Colares, Almargem do Bispo-Pero Pinheiro e Montelavar, S. João Lampas-Terrugem e UniãoFreguesias de Sintra) a abstenção baixou e situou-se entre os 42,97e 46,65%. Colares foi a freguesia com menor abstenção (42,97%).Os votos em branco e nulos foram respectivamente de 1892 e 1533correspondente a 2,27% num cenário de 306.878 inscritos e 150.818votantes.De referir que comparando os resultados obtidos em Sintra, nasLegislativas de 4 de Outubro de 2015, os candidatos apoiados porpartidos políticos perderam votantes – o Bloco de Esquerda perdeu5.799 votantes e o apoiado pela CDU perdeu 11.637 votos.

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 83 - N.º 4102/4103 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2016

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

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SaúdeTerapiada falaao domicílio

pág. 2

Encerra à Quinta-feira

Avenida Miguel Bombarda, 3-A2710-590 SINTRA – Telef. 219 231 804

Snack-Bar, Restaurante

Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril– Açorda de Marisco– Bacalhau à Apeadeiro– Escalopes à Archiduck– Bifes à Café– Arroz-Doce– Taça do Chefe

JorgeManuel

Pais SearaRodriguesSequeira

FREGUESIAS Inscritos Votantes Votosem

Branco

VotosNulos

HenriqueJosé

de SousaNeto

AntónioManuelSeixas

Sampaioda Nóvoa

CândidoManuelPereira

MonteiroFerreira

EdgarFreitasGomesda Silva

ELEIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA 2016 – APURAMENTO GERAL DO CONCELHO DE SINTRAAbstenção

%

valid

açãoPaulo

AlexandreBaptistaTeixeira

de Morais

MarceloNunoDuarteRebelo

de Sousa

Mariade BelémRoseiraMartinsCoelho

Henriquesde Pina

MarisaIsabeldos

SantosMatias

VitorinoFranciscoda Rocha

Silva

Algueirão- Mem Martins 53.257 25.050 306 249 153 6.058 42 903 67 609 2.967 1.084 12.077 535 V 52,96%

Casal de Cambra 9.558 4.599 54 57 21 982 10 187 10 157 476 265 2.308 72 V 51,88%

Colares 6.367 3.631 65 34 39 698 6 95 7 64 298 162 2.088 75 V 42,97%

Rio de Mouro 38.248 18427 199 219 118 4.560 24 647 36 485 2.164 856 8.728 391 V 51,82%

UF Agualva M.Sintra 34.650 16169 196 176 78 4.478 27 703 43 354 1.739 880 7.188 307 V 53,34%

UF Almargem de Bispo,Pêro Pinheiro e Montelavar 13.953 7.444 82 67 49 1.532 18 304 23 181 670 389 3.995 134 V 46,65%

UF Cacém S. Marcos 29.726 13.661 162 135 76 3.306 13 554 27 416 1.798 679 6.170 325 V 54,04%

UF Massama M. Abraao 41.393 20.309 263 178 129 5.720 18 713 41 422 2.066 827 9.451 481 V 50,94%

UF Queluz Belas 42.626 20.773 262 223 148 5.521 27 840 37 488 2.169 952 9.642 464 V 51,27%

UF S. João Lamp.Terrugem 13.137 7.211 113 85 75 1.474 9 199 10 199 690 326 3.863 168 V 45,11%

UF Sintra 23.963 13.544 190 110 143 2.940 19 341 30 260 1.264 517 7.400 330 V 43,48%

Totais do Concelho 306.878 150.818 1.892 1.533 1.029 37.269 213 5.486 331 3.635 16.301 6.937 72.910 3.282 50,85%

Percentagem % 49,15% 1,25% 1,02% 0,68% 24,71% 0,14% 3,64% 0,22% 2,41% 10,81% 4,60% 48,34% 2,18%

Jornal de SintraMaria Almira PedrosaMedina – Directorado Jornal de Sintrade 1983-1990

CulturaO improvisoregressaa Sintra

Desporto / BTTColarenseapresenta equipapara a novaépoca desportiva

foto: facebook - Página de apoio à candidatura de Marcelo Rebelo Sousa a Presidente da República

Jornal de Sintra, uma MARCA concelhia – FAÇA-SE ASSINANTE

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 29 DE JANEIRO DE 2016

SOCIEDADE

PUB.

Enconto / Debate30 janeiro, 15 horasEm defesada paisagem ebiodiversidade

A Associação de Defesa doPatrimónio de Sintra vai realizar nodia 30 de Janeiro ( Sábado), às 15horas um encontro aberto paradebate sobre as soluções encon-tradas para combater o escaravelhovermelho que está a destroir aspalmeiras.O encontro realiza-se no Hotel Tivoli,em Sintra.

Um par de sintrenses aproveitou asua experiência de vários anos nocampo da Terapia da Fala paraapresentarem à comunidade umprojeto pioneiro neste domínio.Constatando a necessidade cres-cente de muitas pessoas e veri-ficando as frequentes dificuldadesde acesso a centros especializados,estas técnicas do nosso concelhoiniciaram um projeto inovador quemerece atenção: a Ipsis Verbis.A Ipsis Verbis é uma empresa deTerapia da Fala ao Domicílio, queatua no concelho de Sintra enoutros municípios do distrito deLisboa, nomeadamente em Ama-dora, Cascais, Lisboa, Loures,Mafra, Odivelas e Oeiras. Se asfamílias preferirem, também épossível a deslocação dos técnicosa creches, escolas ou lares, se porparte das instituições não houverobstáculos.Os técnicos prestam serviços autentes de todas as idades, desde obebé ao idoso, nas áreas daComunicação (Verbal e Não-Verbal),Linguagem, Fala, Leitura e Escrita,Voz e Motricidade Orofacial. Umadas terapeutas tem experiência de

Jovens sintrenses inovam no campoda Terapia da Fala ao domicílio

acompanhamento.As sessões de terapia da fala sãosempre dinâmicas e adequadas àscaracterísticas individuais de cadautente. Todas as atividades sãoatempadamente planeadas, tendoem conta os pontos fortes doutente, de forma a atenuar pro-gressivamente as suas dificuldadesde forma sistemática. São tambémtidos em conta os gostos pessoaisdos utentes na elaboração dosmateriais, para que as aprendizagenssejam, além de benéficas, pra-zerosas. É nesta abordagem po-sitiva, em que a relação terapêuticaé chave, que todas as sessões sebaseiam. As famílias também sãosempre incluídas no processo.

Os contactos podem ser feitosatravés do sitewww.terapiadafala.eu , existindotambém a página de facebookwww.facebook.com/ipsisverbistf .As técnicas também podem sercontactadas por mail, [email protected] ou portelefone: 91 238 94 50.

trabalho com crianças e a outraterapeuta tem maior experiência comadultos, o que termite um trabalhomais especializado.Outro ponto a salientar é que otrabalho das terapeutas se distin-gue não só pela intervenção, comotambém pela prevenção, através darealização gratuita e sem compro-missos de rastreios (cerca de 15/20

minutos), que indicam inicialmenteàs famílias se existe necessidade deprosseguir com a realização de umaavaliação formal.Após os rastreios, tanto as ava-liações como as sessões de inter-venção custam 25 euros e têm aduração de 45 minutos. Os rela-tórios, reuniões, etc. também sãogratuitos e fazem parte do

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 29 DE JANEIRO DE 2016

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]áriosRita MacetaHugo Pereira

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Jornal de Sintra, por ocasião do falecimento de Maria Almira Pedrosa Medina, volta a publicar a entrevista que esta concedeu a este semanáriohá dois anos atrás e por ocasião da sua presença do 80.º aniversário do JS.

Paulo Aido

Move-se aindacom dificuldade,com a ajuda deuma bengala. É osinal mais visível

António Medina Júnior fundou o Jornal de Sintra com os mil réis que a mulher, modista, amealhou com as poupanças familiares. Hoje, é dos jornaismais antigos que se publicam ininterruptamente em toda a Europa. Maria Almira Medina, a filha, recorda-o quando se assinalam 80 anos desdeque saiu a primeira edição, a 7 de Janeiro de 1934.

de uma queda brutal, há cercade oito meses, que lhe que-brou o fémur e obrigou, então,a uma estadia forçada, pelomenos uma semana no Hos-pital e posteriormente em ca-sa. Nesses dias, que o médicoprescreveu de descanso obri-gatório, estendida na cama,Maria Almira Medina contousempre com o ronronar pró-ximo dos seus dois gatos, oJoão Minhau e a Nina.A doutora Almira, como é co-nhecida na vila, tinha quase14 anos quando o seu pai,António Medina Júnior,fundou o Jornal de Sintra, háoito décadas. Há memóriasque nunca se perdem. A daagitação dos dias com o apro-ximar da data de saída dessehistórico primeiro jornal, éuma delas.Maria Almira, hoje com 93anos, recorda esses tempose aflige-se ainda com a ne-cessidade de cumprir commais uma tarefa na sua vida:a de passar para o papel asmemórias ditadas por seu paipara um gravador poucoantes de morrer, aos 85 anos.“Tenho umas cassetes anti-gas em que o meu pai come-çou a contar a sua vida e ago-ra tenho de arranjar alguémque passe isso para o papel”.

Um homemmuito especialMas voltemos a 1934, ao pri-meiro mês do ano. AntónioMedina Júnior andava naagitação própria que ante-cede os grandes aconteci-mentos. “Ele costumava dizerque o Jornal de Sintra era oseu terceiro filho…” recordaMaria Almira, acrescentandoque o pai “era um homemmuito especial”. Nesses diasque antecederam a saída doprimeiro exemplar da primeiraedição, Medina “estava de-sejoso de cumprir com o so-nho de ter o seu jornal”.Porquê um jornal? “O meu paifalava sempre da sua vida detipógrafo e de jornalista ama-dor. Ele, aos 18 anos, já es-crevia nos jornais da Figueirada Foz, criticando o mau an-damento da Junta de Fregue-sia de Tavarede da sua terra.O ambiente da tipografia e dosjornais levou-o a sonhar em

Maria Almira recorda o pai e a fundação do Jornal de Sintra

O terceiro filho de Medina Júnior

ter um. Ele nunca foi homemque estivesse parado. Toda asua vida foi assim. Nós vie-mos de Tavarede (Figueira daFoz) para cá tinha eu 6 anos.Foram, portanto, sete anos apensar e a idealizar o jornal.”

Exemplo familiarAntónio Medina Júnior nãoprecisava de ir muito longepara se inspirar no exemplode pessoas empreendedoras,capazes de dedicaram a suavida aos outros, arregaçandoas mangas, contornandoobstáculos. Fazendo. Quer oseu pai, quer os avós (pater-no e materno) de Maria Al-mira, fundaram na Figueira daFoz as duas maiores asso-ciações de instrução, ensinode música… “Eles alfabeti-zaram a população toda e omeu pai estava nesse ambien-te. Fazer estava já nos genesda família”, diz, sorrindo, afilha do fundador do Jornal.A vontade de fazer de Me-dina Júnior manifestou-se nasmais diversas áreas, deixandoum rasto de talento comoactor, ensaiador, músico,desenhador… “Ele desenha-va maravilhosamente e,sabe?, só tenho um desenhodele, o último que fez antesde morrer. É um retrato impres-sionante de mágoa, de dor,esse desenho…”

O porquinho mealheiroMas o Jornal era o sonho mai-or. E à noite, quando a famíliase reunia para o jantar, eraquase certo que a conversaia lá parar. Ao sonho. “Lem-bro-me bem das suas pala-vras: ‘ai que feliz que eu erase pudesse fundar um jornal.Queria ter o meu jornal’. Eraassim todas as noites ao jan-tar” – recorda a filha. O sonhonunca se desvanecia, mashavia um obstáculo: o dinhei-ro. O que ele nunca imagina-ria é que a solução para esseproblema viria da sua própriamulher, que resolveu arranjarum porquinho mealheiroonde foi juntando as suaspoupanças. E uma noite,quando Medina voltava aexclamar em voz alta o desejode ter um jornal próprio, foi amulher que o interrompeu coma pergunta inevitável: “Olhalá, e quanto é que precisaspara fazer o jornal”? Tipógra-fo, conhecedor do custo dopapel, das tintas, da distribui-ção, a resposta foi pronta: “É

p’raí um conto de réis”. Ima-gine-se a felicidade delequando ouviu a sua mulherdizer que tinha o dinheiro.“Fiz umas economias e tenhoum conto de réis!”. Foi umafesta. “Ele levantou-se, bei-jou-a, beijou-nos. Só faltavadançar!”

Muito maisque um jornalMais tarde, por causa desseconto de réis, a mulher deMedina ainda haveria de res-mungar pelo desacerto com-pleto das horas das refeições,de tudo. Ele vivia para o jor-nal. Era uma espécie de aman-te. “Provavelmente, a minhamãe terá pensado nisso, masantes assim…”Agora, tendo o dinheiro, falta-va apenas juntar todas aspeças necessárias para que ojornal visse a luz do dia. “MeuDeus, aquilo foi uma alegriamuito grande. Foi a vida dele.O meu pai não tinha horaspara nada, nem para comer.Tinha o jornal para fazer e atipografia para manter. Umatipografia que anunciava co-mo sendo a mais cara do dis-trito de Lisboa, mas amelhor!”O Jornal de Sintra ganhouasas e tornou-se num instru-mento extraordinário para odesenvolvimento local. Atra-vés de campanhas, mobili-zando boas vontades, Me-dina conseguiu impulsionar acriação de escolas, a constru-ção de igrejas – “não que elefosse muito de Igrejas…” –,arranjou correspondenteslocais, promoveu a realizaçãode homenagens a figuras dacultura local, e não se cansouaté conseguir que “algunsdos maiores escritores daépoca, a Maria Judite de Car-valho, o Urbano, o AntónioGedeão, toda essa gente,tenham colaborado, de borla,com o jornal. Promovia arealização de peças de teatro,concertos…”.

O capitão da censuraDe Maria Almira Medina sepode dizer que filha de peixesabe nadar. Desde cedo quecomeçou também a colaboraractivamente no jornal, deixan-do-se mergulhar no entusias-mo com que o seu pai faziatudo aquilo em que se envol-via. No começo, foi respon-sável pela página cultural, que

ficou famosa pelo prestígiodas personalidades que cola-boraram com essa secção.“As pessoas achavam inte-ressante um jornal de pro-víncia ter uma secção cultural.Tenho comigo uma carta, deum jornalista de então, emque se dizia que a nossa era amelhor página cultural que sepublicava em jornais deprovíncia”.No início, ainda adolescente,Maria Almira conheceu nospróprios textos a acidez dacensura prévia que o regimeimpunha à Imprensa. Teve vá-rios episódios mas recordaum, em que escreveu contraa prostituição e o texto veioretalhado. Foi o pai que lhoanunciou. “Fartei-me dechorar”.Depois, num impulso, e con-trariando a ordem do pai, me-teu-se no comboio a caminhoda sede do “lápis azul”, emLisboa. “Subi as escadas, pe-di para falar com o director,mas ele não estava. Veio ovice-director, um capitão alto,façanhudo. Tenho tantapena, mas não me lembro donome dele, haveria de pronun-ciá-lo com a boca ao lado!Parece que estou a ouvi-lo afazer a apologia da prosti-tuição. ‘Houve e sempre vaihaver.’ E eu disse-lhe que de-via acabar. E ele pôs-se paraali com argumentos, pa-ta-ti-pa-ta-ta, ao que eu respondi:‘Se o senhor capitão achaque não deve acabar a prosti-tuição e que se é patriota –porque ele deu a ideia de quedefender a prostituição eraser-se patriota –, porque nãocontribui com as suas filhas?’Ele, furioso mandou-me pôrno olho da rua, mas eu disse-lhe que não precisava demandar chamar ninguém poissabia o caminho. ‘Nem querocá ficar nem mais um minuto!’E atravessei a Avenida daLiberdade a chorar.”

Um humanistaO jornal tinha um objectivo:lutar pela cidadania, ser es-paço de causas. “Meu Deus,vou dizer uma coisa… mashoje parece-me que o meu paiera anti-político. Era umhumanista, um homem dahumanidade. Já a minha avócontava que ele, quando erapequeno, ia para a escola edava o seu lanche – ela aca-bou por saber isso –, e davaroupa a quem precisava e

continuou a ser assim atémorrer. Mas ele dizia de sipróprio que era republicano.Sabe o que isso significavanaquele tempo, não é? Hoje,a filha não diz isso, a filha sódiz que é de esquerda…” –risos.Hoje, Maria Almira Medinareconhece que o seu pai foi,de facto, alguém invulgar.“Nunca vi ninguém fazertantas coisas como ele. E, ain-da por cima, estava semprebem-disposto. Tinha sentidode humor. Até quando lhecortaram uma perna por sofrerde um problema circulatório– a minha mãe também játinha sido amputada –, ele gra-cejava e dizia que, lá em casa,só precisavam de usar um parde meias! Era um homem mui-to emocional, muito emotivo.Eu acho que isso é bom, em-bora esteja fora de moda. Ho-je, as pessoas estão distan-tes, são frias, não acha?”

Solidário até ao fimMedina Júnior continuou to-da a vida a manter os hábitossolidários que já se manifes-tavam em criança quandopartilhava a lancheira ou di-vidia a própria roupa aos co-legas mais necessitados. “Omeu pai nunca teve jeito paraser rico, e às vezes apareciamno jornal pessoas esfomea-das, com roupa esfarrapada.Então, ele deixava tudo e iaprocurar um quarto, uma pen-são, onde se lavassem, arran-java-lhes roupa e comida.Tenho um enorme orgulho nomeu pai e na minha mãe.”O trabalho e a vida de AntónioMedina Júnior acabariam porser reconhecidos pelo con-celho de Sintra. Recebeu amedalha de ouro municipal eviu, ainda em vida, ser-lheatribuído o nome de uma rua.“Ele não fez nada para ter isso,mas ficou feliz, claro. E ofacto de esse reconhecimentoter sido em vida, foi extraor-dinário”.Maria Almira sucedeu a seupai na direcção do jornal, logoapós a sua morte, em 1983, atéao ano de 1991. Agora, para oJornal de Sintra, uma criançacom oitenta anos, “apenasdeseja que melhore, quecresça, que se enriqueça. Sócontinuar a publicar-se épouco. É preciso que o jornalvolte a ser espaço de encon-tro no concelho”, como o seupai sonhou.

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 29 DE JANEIRO DE 2016

SOCIEDADE

NUCASE/EMPRESAPUB.

IRS de 2015 a entregar em 2016

CALENDÁRIO FISCAL FEVEREIRODATA

LIMITE OBRIGAÇÃO FISCAL

Até o dia10

Até o dia15

Até o dia25

Até o dia22

Até o dia29

Com a reforma do IRS a declaração de IRS relativa ao ano de2015 a entregar em 2016 sofreu algumas alterações. Paralembrança queremos deixar aqui algumas notas que consideramosimportantes. Mais queremos lembrar que não deixe para muitotarde a entrega da sua declaração para atempadamente poderdeliberar sobre o regime de entrega que pretende.

Dispensa de entrega da Declaração de Rendimentos –modelo 3Sem prejuízo da opção pela entrega estão dispensados os sujeitospassivos que aufiram isolada ou cumulativamente:• Rendimentos tributados pelas taxas liberatórias;• Rendimentos de trabalho dependente e pensões de montantetotal igual ou inferior a 8 500 euros, não sujeitas a retenção nafonte;• Pensões de alimentos de valor inferior a 4 104,00 euros;• Realizem atos isolados de montante anual inferior a 1 676,88euros• Recebam subsídios no âmbito da PAC, em determinadascondições.Para estes sujeitos passivos, se necessitarem a AT certifica omontante e a natureza dos rendimentos comunicados em cadaano.

Prazos e forma de entrega:Os prazos de entrega passaram a ser os seguintes:

IUC – Pagamento do Imposto Único de Circulação.Modelo 25 – Pelas entidades beneficiárias de donativos fiscais.Modelo 30 – Entrega da declaração modelo 30.Modelo 35 – Pelas entidades que paguem juros a entidades não residentes.Modelo 36 – Pelas entidades que paguem juros a singulares.Modelo 37 – Entrega da declaração modelo 37.Modelo 39 - Entrega da declaração modelo 39.Comunicação Semestral das Transações Imobiliárias Efetuadas.IVA – Pedido de restituição IVA suportado noutro Estado Membro ou país terceiro.IRC – Opção pelo Regime Simplificado – ou pelo Regime da Contabilidade atravésentrega da Declaração de alterações.

Consultar, registar e confirmar faturas no Portal dasFinançasConforme instruções no manual disponibilizado no Portal da AT,“até 15 de fevereiro, com o número de identificação fiscal (NIF) erespetiva senha de acesso válida, no Portal das Finanças:• Verifique se as suas faturas foram devidamente comunicadaspelos agentes económicos e, caso detete alguma omissão,proceda ao registo das faturas em falta;• Verifique se tem faturas na situação “Complementar InformaçãoFaturas” e, em caso afirmativo, complete com a informação emfalta;• Verifique se as faturas estão inseridas no setor de despesasadequado, podendo reafectá-las, caso a entidade emitente tenharegistado junto da AT o competente Código de Atividade Económica(CAE).Estes procedimentos devem ser efetuados, por cada titular dedespesas do agregado familiar, incluindo os dependentes”A AT disponibiliza no Portal o montante das deduções até ao finaldo mês de fevereiro e, em caso de, as reclamações podem serapresentadas até ao dia 15 de março.

Nota: De acordo com a legislação em vigor apenas podem serconsideradas os gastos comunicados no efatura , identificadosno respetivo setor de despesa e com o NIF de cada sujeitopassivo, no entanto através da comunicação social temosconhecimento de algumas entidades têm pedido que neste anoainda se possam deduzir despesas devidamente documentadas,ainda que não estejam registadas no sistema.

Carcavelos, 15 de janeiro de 2016

Maria MestraEconomista

NUCASE – Departamento de Assessoria Técnica

Verifique se a sua senha de acesso ao Portal das Finanças seencontra válida. Se ainda não possui senha, solicite-aatempadamente em www.portaldasfinancas.gov.pt.

Agregado familiar:

O Regime Regra passa a ser o da tributação separada, isto é oimposto é apurado individualmente em relação a cada cônjuge ouunido de facto, e 50% dos rendimentos dos dependentes integrantesdo agregado familiar, sem prejuízo da opção pelo:Regime Facultativo passa a ser o da tributação conjunta em queo rendimento é o resultado da soma dos rendimentos das pessoasque compõem o agregado familiar, a opção é efetuada na declaraçãopor ambos os cônjuges quando entregue dentro do prazo legal e sóé válida para o ano em questão.

Englobamento de rendimentos de várias categoriasNos casos de opção pelo englobamento dos rendimentos das váriascategorias, apenas há obrigação de englobar o rendimento damesma categoria.

Deduções à coletaAs deduções à coleta são apuradas pela AT com base nas faturasque lhe foram comunicadas ou emitidas no Portal das Finanças.

Despesas Gerais Familiares• Despesas de saúde• Despesas de educação• Encargos com imóveis• Encargos com lares• Dedução pela exigência de fatura (15% do IVA suportado nasdespesas das atividades de: manutenção e reparação de veículose motociclos; Alojamento, restauração e similares; salões decabeleireiros e institutos de beleza.

(*) As declarações que incluam os anexos B,C,D,E e L são obrigatoriamenteenviadas pela Internet.

Entrega por Internet ou Papel)(*)

15 de Março a 15 de Abril Categorias A e H

16 de Abril a 16 de Maio Restantes Categorias31 de Dezembro

(Mediante comunicação à AT)Rendimentos de Fonte Estrangeiracom Direito a Crédito Imposto

IVA – Envio da declaração periódica modelo A mensal.SEGURANÇA SOCIAL – Envio da Declaração de Remunerações.IRS – DMR – Envio da Declaração Mensal de Remunerações - AT.

SISTEMA INTRASTAT – Envio ao Instituto Nacional de Estatística.Comunicação à AT, pelos adquirentes, das faturas emitidas durante 2015, emque constem como consumidores finais para obtenção do benefício fiscal dadedução do IVA suportadoIVA – Envio da declaração periódica modelo A trimestral.Modelo 11 – Notários e entidades que desempenhem funções notariaisCES – Pagamento da contribuição extraordinária de solidariedade

Comunicação a CGA, IP dos montantes pagos de pensõesSegurança Social – Pagamento das contribuições.FCT e FGCT – Entregas do mês anteriorPequenos Retalhistas – Pagamento do IVA, ou a entrega da declaraçãoModelo 1074.IVA – Envio da Declaração Recapitulativa.IRS/IRC – Entrega das quantias retidas.Imposto do Selo – Entrega do imposto cobrado.Banco de Portugal – COPE

Comunicação dos elementos das faturas e dos documentos de conferência deentrega de mercadorias ou da prestação de serviços, bem como dos recibosemitidos em regime de caixa.

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 29 DE JANEIRO DE 2016

OPINIÃO

Era mãe do meu cunhado, o Arquitecto, professor e escritor AntónioMouzinho e avó dos meus sobrinhos Francisco e Margarida. Conheci-anos anos sessenta, há cerca de meio século, quando estava ela nos seusquarenta e tal. Pouco será dizer que era um vendaval. Não um vendavaldestruidor mas dos que são necessários para que a Vida continue. Era ovendaval de todas as lutas em que se envolveu. E foram muitas.Só para que tenham uma pálida ideia da força, pois, muito sumariamente,vos conto que, em Fevereiro de 1975, era eu jovem oficial miliciano, apareceua Maria Almira em minha casa, falando de um problema muito grave queestava a prejudicar o funcionamento do Liceu de Sintra – na altura, adesignação da actual Escola Secundária de Santa Maria – onde eraprofessora, questão aquela, na sua opinião, a resolver imediatamente.E sabem que mais? Eu estava fardado, acabado de regressar a casa vindode Mafra. Pois não me deixou sequer replicar e, já me arrastando, de braçodado, pelo corredor fora, queria que eu a levasse ao Palácio de Belém!Queria expor a situação. Governavam os militares e como eu era militar… E,caros leitores, levei-a mesmo ao Palácio de Belém.Fomos amabilissimamente recebidos por uma adjunta da Presidência daRepública para os assuntos da Educação. Fez perguntas, registou asdeclarações da Maria Almira que ficou radiante. E eu, como soe dizer-se,sem perceber muito bem como ali tinha chegado e já preparado para voltara Sintra, com aquele vendaval ao meu lado, com um sorriso do tamanho domundo. Lembro-me de me ter dito: “Vê, João, não foi difícil pois não?”Professora, poeta, ceramista, caricaturista, artista multifacetada, sempreem demanda de novas linguagens, como a dos tecidos que, pelas suasmãos, passavam a falar... Não era pessoa fácil como, aliás, não são fáceisas pessoas que valem a pena. E foram quase cem anos de vida cheia,também de muitos, muitos amores.Ao partilhar convosco este que, para mim, só pode ser um momento deVida - Maria Almira não era pessoa para pêsames nem pesares - eis doisdocumentos, referentes a um mesmo dia. Enquadram-se numa luta pelarecuperação do Chalet da Condessa. Este, talvez, o protótipo da atitudeque mais e melhor a definia.Luta. É a lição que deixa a várias gerações de familiares, amigos, alunos,cidadãos anónimos de Sintra para quem a Maria Almira também era umsímbolo desta terra.Até já, Maria Almira.

João Cachado

Maria Almira Medina,um vendaval!

O Chalet da Condessa, numa manhã de Março

Pés vegetais descobriram caminhoslongitudinaisLogo troncos arbóreos verticalizaram os sonhos

da navegação em verdena busca de muitas outras índias maisDepoisos fetostais desenhos de mãos e dedosa acariciar dolentes os penedoslinguajaram falas alegrias mágoasnum diálogo poliglota banhado de águasEntão as flores da cameleira rebentaram

em notas musicaiso pitósporo odorizou a primavera inteirao junípero a tília a magnólia e o

eucalipto “obliqua” marcaram umaetapa de amor

uma chegada

O farol da viagem era a casacom seus olhos de lume e boa incendiava

Sintra, 2/03/2008Maria Almira Medina

[João Cachado escreve de acordo com a antiga ortografia]

O Fórum Económico Mundiale o Futuro do TrabalhoO Relatório recentemente apre-sentado em Davos sobre o Futurodo Trabalho defende que a quartarevolução industrial em curso, emarticulação com outros factoressocioeconómicos e demográficos,está a levar a alterações muitograndes na actividade económica.Estas alterações estão a provocarroturas no mercado de trabalho, como aparecimento de novas categoriasde trabalhos, destinadas a substituirparcial ou totalmente as categoriasanteriores.Apesar das adaptações que sãoapresentadas para enfrentar estedesafio, a previsão para o período2015-2020, dos empregos criados(mais 2 milhões) e dos empregosdestruídos (menos 7,1 milhões) éfortemente penalizador para ossegundos, o que resulta num enor-me saldo negativo de 5,1 milhões.Acresce que as vantagens associa-das à tecnologia estão a propor-cionar mais riqueza, mas não hánenhuma lei económica que digaque todos vão beneficiar proporcio-nalmente. Pelo contrário, está-se aassistir a uma desmesurada concen-tração da riqueza e do rendimento.É urgente, por isso, discutir sobre o

que deve ser feito para impedir estesprevisíveis efeitos negativos. Maisdo que a defesa de medidas avulsas,há que regressar ao debate sobreum novo modelo para o emprego. Aconstrução deste novo modelo exi-ge alterações institucionais e mu-danças nas políticas, designada-mente de educação e de formação,do mercado de trabalho, dos salá-rios, da repartição da riqueza e dosrendimentos, da segurança social,etc..Daí o regresso, provavelmente ain-da com mais força nos tempospróximos, a um debate a temas tãodiversos como são a partilha dotrabalho, o rendimento mínimouniversal, a flexibilidade do produto

e do trabalho e a flexisegurança, oscréditos fiscais, a negociaçãocolectiva do trabalho.Mais do que tentar defender mo-dalidades de trabalho que searriscam a ser obsoletas, há quepassar para novas formas detrabalhar, capazes de contribuir parauma maior prosperidade, mas quenão ponham em causa a coesãosocial, nem a dignidade do trabalhoe os direitos dos trabalhadores,ainda que estes últimos tenham queser sujeitos a formulações quecontemplem mais eficientemente adefesa de novos e velhos riscos.

Maria Eduarda Ribeiro,in A Areia dos Dias

Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa OesteInstância Central

Secção de Comércio – Sintra – J4Processo de Insolvência n.º 8304/14.9T8SNTInsolvente: Sónia Furtado de Freitas

Anúncio de VendaFAZ-SE SABER que nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 18 de fevereiro de 2016,pelas 14.30 horas, para abertura de propostas em carta fechada, a realizar no escritório da Administradorade Insolvência – Dr.ª Olivia Passos, as quais terão de ser entregues até esse dia e hora pelos interessadosna compra do seguinte imóvel:Verba Única: Fração Autónoma, designada pela letra “G”, no terceiro andar, destinada a habitação, doTipo-T2, com área bruta privativa de 97,00 m2 e área bruta dependente de 15,00 m2, do prédio urbano afetoao regime da propriedade horizontal, sito na Rua dos Campos Verdes, n.º 5, Lugar de Carrascal de Manique,a confrontar a norte com Câmara Municipal de Sintra (parcela de terreno para equipamento), a sul com Ruados Campos Verdes, a Nascente com Rua dos Campos Verdes, Lote 4 (futuros n.º 2, 2A e 2B), e a poentecom Rua dos Campos Verdes, Lote 6 (futuros n.º 6, 6.ª e 6B), descrito na 1.ª Conservatória do RegistoPredial de Sintra sob o n.º 1844/19930831-G e inscrito na matriz urbana sob o artigo n.º 8646-G, com ovalor patrimonial de 62.340,00.O imóvel será vendido no estado jurídico em que se encontra, livre de ónus e encargos, ao proponenteque apresentar proposta superior a 85% do valor base atribuído de 107.120,00 (centoe sete mil, cento e vinte euros euros), a que corresponde o valor de 91.120,00 (noventa e ummil, cento e vinte euros).É fiel depositária do bem, a Administradora da Insolvência, Dr.ª Olivia Passos, com escritório na RuaBombeiros Voluntários, n.º 12, 4.º BU, em Águeda, Telefone: 234 603111 Fax: 234 604904, e os interessadospoderão vê-lo, mediante marcação prévia com a Sr.ª Administradora de Insolvência.As propostas, em subscrito fechado, devem mencionar no exterior do envelope “contém proposta”,identificar o número do processo de insolvência, e vir acompanhado da identificação completa doproponente, fotocópia do Bilhete de Identidade e/ou número de contribuinte, endereço e contacto.Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem “MassaInsolvente de Sónia Furtado de Freitas“, no montante correspondente a 20% do valor anunciado para avenda.

Águeda, 22 de janeiro de 2016.

A Administradora de Insolvência,Olivia Passos

PUB. JORNAL DE SINTRA, 29-1-2016

foto: wikipédia

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 29 DE JANEIRO DE 2016

SOCIEDADE

SINTRAC Â M A R A M U N I C I P A L

PRESIDÊNCIA

PUB. JORNAL DE SINTRA, 29-1-2016

AVISO

Basílio Horta, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, torna público que, ao abrigo doPonto XX da delegação de competências da Câmara Municipal de Sintra no seu Presidente,constante da Proposta n.º 1/2013, aprovada pelo Órgão Executivo na sua reunião de 25 de Outubrode 2013, é submetido a consulta pública, o Projecto de Regulamento de Taxas e OutrasReceitas do Município de Sintra para 2016, incluindo a respectiva Tabela de Taxas ejustificação técnico-financeira, nos termos e em cumprimento do disposto na Lei n.º 53-E/2006de 29 de dezembro, nos artigos 3.º n.º 1, n.º 2 alínea f) e n.º 3 e 122.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de16 de dezembro, na sua redação introduzida pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro,conjugados com o artigo 101.º do Novo Código do Procedimento Administrativo, aprovado peloDecreto-Lei n.º 4/2015 de 7 de janeiro, durante o prazo de 30 dias úteis a contar da data dapublicação de Aviso em II Série do Diário da República, estando o Projecto afixado nos locais deestilo e ainda disponível no sítio eletrónico oficial do Município www.cm-sintra.pt.

Qualquer interessado pode apresentar, durante o período de consulta pública, por escrito, sugestõessobre quaisquer questões que possam ser consideradas relevantes no âmbito do presenteprocedimento, conforme disposto no n.º 2 do citado artigo 101.º do Novo Código do ProcedimentoAdministrativo, endereçados ao Presidente da Câmara Municipal de Sintra, entregues no Gabinetede Apoio ao Munícipe, Lg. Dr. Virgílio Horta, 2710 Sintra, através do fax: 219238551, ou aindaatravés do e-mail [email protected]

Paços do Município de Sintra, 21 de Dezembro de 2015.

O Presidente da Câmara,

(Basílio Horta)

O Centro Lúdico das Lopas,em Agualva, encontra-setemporariamente encerradopara obras de requalificação.Em virtude da realização eobras de requalificação doCentro Lúdico das Lopas,aquele espaço municipalencontra-se fechado aopúblico desde o dia 21 de

Centro Lúdico das Lopas reabre em Maio

A Câmara Municipal de Sintralevou a cabo uma operaçãode demolição de construçõesabarracadas na Venda Seca,em Belas.As construções eram habi-tadas por quatro famílias queforam realojadas noutro local.Custo da intervenção: 171,36+ IVA.

Fonte: CMS

Demolição de barracasna Venda Seca – Belas

15.º Aniversário da Associação de Idosos,Pensionistas e Reformados do MucifalNo dia 31 de Janeiro vairealizar-se um almoço comcozido à portuguesa, na sede

janeiro, e durante a realizaçãoda referida obra.Para garantir a continuidadeda resposta às crianças dasala XS, em articulação com aEquipa Local de IntervençãoPrecoce, está a ser utilizadauma sala de aulas na EB deMira-Sintra n.º 2.Todos os projetos em desen-

volvimento nas escolas, con-tinuarão igualmente a sergarantidos pela equipa, es-tando a presença no equipa-mento garantida por algunsdos funcionários.A CMS prevê que as obrasde requalificação durem cercade quatro meses.

Fonte: CMS

A Sociedade Filarmónica “Os Aliados” apresenta o “Baile da Rainha”, dia 5 pelas 21:30h, coma eleição dos Reis 2016 e participação especial dos “Diamantes Negros”.

São Pedro de Sintra / AliadosBaile da Rainha dia 5 de Fevereiro

da associação, no Mucifal,aberto a quem quiser parti-cipar neste convívio. O preço

é de 12 euros com reservaspelo telef. 21 929 26 78.

JORNAL DE SINTRAHá 82 anos a Informar e a PHá 82 anos a Informar e a PHá 82 anos a Informar e a PHá 82 anos a Informar e a PHá 82 anos a Informar e a Participararticipararticipararticipararticipar

Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710- 572 SINTRATelef. 21 910 68 30 – [email protected]

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foto: js / arquivo

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 5 DE FEVEREIRO DE 2016

SOCIEDADE

Entrevista aos “Instantâneos Impro”

O improviso regressa a SintraRita Maceta*

J

Ricardo Soares, Marco Martin, Marco Graçae Nuno Fradique

ornal de Sintra – Po-de esclarecer os lei-tores do nosso jornal– o que é a impro-visação?

Os “Instantâneos Impro” são um grupo profissional de teatro de improviso. São conhecidos no país e no estrangeiro e têm várias parcerias naArgentina, Brasil, Espanha e EUA. Os seus objectivos são explorar e aprofundar as várias vertentes e potencialidades da técnica de improvisaçãoteatral.O elenco é composto por Marco Graça, Marco Martin, Nuno Fradique eRicardo Soares e por uma equipa técnica, que também improvisa, compostapor Fábio Ventura, João Frazão e Nuno Gomes. Este grupo vai actuar no Centro Olga Cadaval, em Sintra no dia 5 de Fevereiro, espectáculo no qualparticipa também Daniel Nascimento do grupo “Barbixas” – um grupo de improvisação teatral brasileiro.Para sabermos mais sobre este grupo entrevistamos Marco Graça, um membro do grupo.

Instantâneos Impro – A im-provisação é no nosso caso,vista como uma técnica tea-tral. A improvisação é umadisciplina na qual existem deum conjunto de regras que seestudam, praticam, ensaiam ese treinam. É através dessasregras que se consegue cons-truir uma história. A impro-visação teatral é, portanto, acriação de uma história combase num simples elementoou através de uma simplessugestão que poderá ser umapalavra ou qualquer outracoisa. Essa sugestão trans-forma-se na inspiração queserá a base para a construçãoda história.Cada improvisador oferece, àvez, um contributo para essahistória e lentamente vãodescobrindo em conjuntoessa mesma história.No fundo é a construção deuma casa de tijolo a tijolo.A improvisação, no sentidomais lato, é algo inata na na-tureza humana. É quando nostornamos conscientes destanossa capacidade, que aaprendemos a manipular emanejá-la em nosso proveito.Conseguimos aplicá-la inclu-sivamente em diversos con-textos que não só na criaçãoartística. É muito útil no nossodesenvolvimento pessoal etambém profissional, inde-pendentemente da área deactividade.

JS – Quem teve a ideia decriar este vosso projecto?II – Foi um acto colectivo. Nãohouve uma pessoa que tenhaconvocado os outros para ocriar. Começou numa forma-ção como professor Pablo-Pundik, um improvisadorargentino que vive emMadrid e que chamamos paravir a Portugal dar-nos forma-

ção. No final dessa primeiraformação constata-mos quehavia potencial para se con-tinuar a trabalhar em con-junto.Calhou-me a mim (MarcoGraça) a gestão do futuro pro-jecto, porque tinha algunscontactos nesta área. JS – Do vosso grupo quem éque organiza e cria ostemas?II – Criamos ou adaptamos osnossos espectáculos, sempreem conjunto. O resultado donosso trabalho é sempre fru-to da discussão colectiva. Acriação de um espectáculo deimproviso é sempre feita deacordo com o que queremosexplorar. Se queremos umaabordagem que potenciamais a comédia, seguimos umrumo se queremos privilegiaruma narrativa mais longa ecomposta, seguimos outro.Na realidade criamos só aestrutura do espectáculo,visto que o conteúdo é sem-pre improvisado e sempredependente das sugestõesdadas pelo público.Os temas nunca estão defi-nidos num espectáculo deimprovisação, porque o pú-blico é o único responsávelpor essa escolha. JS – Há quanto tempo tra-balham nesta área? II – Como Instantâneos esta-mos juntos acerca de cincoanos, mas como colegas detrabalho na área do teatro hámuito mais. JS – Sabemos que não é aprimeira vez que actuam noOlga Cadaval. Diga-nos qualé a sensação de estar empalco no Olga Cadaval?II – A primeira ctuação foiacerca de três anos e tornou-se uma casa para nós. A sen-sação de estar em palco emSintra é uma sensação deestar em casa. A improvisa-ção é algo Zen. Estamos

entregues uns aos outros empalco e em comunhão com opúblico, principalmente se forum público que tão bem nosconhece e nos segue. Daí oenorme prazer em poder terprivilégio de actuar regular-

mente no Olga Cadaval. JS – Como é a sensação emactuarem com o GustavoMiranda (Porta dos Fun-dos)? II – O Gustavo Miranda é ummestre da improvisação. Járodou meio mundo. E passourecentemente por Portugalcom o espectáculo “Portátil”,cujo o elenco integra diversosactores da Porta dos Fun-dos”. Tivemos a felicidade ehonra de conhecer o Gustavohá algum tempo atrás e de játer partilhado o palco com eleantes. Infelizmente por mo-tivos profissionais imprevis-tos, o Gustavo não estará

connosco no Olga Cadaval,como estava anunciado. Masteremos no seu lugar outragrande referência da impro-visação teatral, o Daniel Nas-cimento, da companhia bra-sileira Barbixas. Os Barbixas

são para nós uma grande re-ferência É sempre um pri-vilégio poder partilhar o palcocom alguém como o Daniel. JS – E se tivessem a opor-tunidade de fazer um pro-grama de tv como seria equais os seus temas?II – Provavelmente dentro dosInstantâneos poderá nãohaver consenso em relação aesta pergunta. Mas na minhaopinião pessoal, não gostoparticularmente ver impro-visação teatral na televisão.Existem diversos factoresvitais num espectáculo deimproviso que a televisãonão consegue reproduzir de

maneira nenhuma. É precisorespirar um espectáculo deimprovisação ao vivo, paraperceber o que estou a dizere porque não defendo parti-cularmente a improvisação emtelevisão. JS – Agora falando sobreSintra, o que acha o grupo eo que mais gosta de Sintra? II – A maioria do elenco é na-tural de Sintra. Crescemos nesta terra. Pessoalmenteacho que Sintra tem umpotencial que pode e deve serexplorado e aproveitado, quesão as pessoas que cá vivem.Sintra não só é um concelhomuito jovem, como ao longodos tempos tem criado muitosprojectos artísticos que têmdado cartas a nível nacional.Para além do seu gigantescopotencial turístico, históricoe natural, penso que o factorhumano é uma das enormesmais-valias deste concelho.Na nossa área posso afirmarque a par dos Instantâneosexistem muitas companhiasde teatro, profissional e ama-dor e muitos projectos cria-tivos que merecem ser aca-rinhados pelo público deSintra. Para muitas pessoas,certas zonas de Sintra sãoautênticos dormitórios edesconhecem que aqui hámuita e boa oferta cultural. JS – O que, em seu entender,se poderia mudar em Sintra?II – Acho que se pode sempremudar. Sintra não pode, nemdeve estar estática em rela-ção àquilo que já possui,porque as coisas estáticastêm a tendência de morrer eSintra tem de ter a capacidadede conviver com esta dico-tomia entre o antigo e o novo.O antigo deve ser preservadoe o novo só poderá crescer eafirmar-se se existirem ascondições propícias a isso.Ou seja, Sintra tem de criar ascondições para que tudo oque quiser crescer neste

concelho, possa fazê-lo. Semque sinta necessidade de irpara Lisboa ou para outroconcelho.Mais uma vez, penso queexiste um potencial criativomuito grande neste concelho,que provou ter mérito sufi-ciente, para que sinta Sintracomo o seu porto de partida.Mas para tal é necessário queas entidades responsáveispela cultura saibam tambémobservar com inteligência asespecificidades de cada pro-jecto e criar um indispensávele fundamental apoio nacomunicação e divulgaçãodos projectos artísticos, algoque eu penso que tem e deveser repensando em Sintra. JS – Acham que a cultura em Portugal é pouco valo-rizada, o que fariam para amelhorar? II – É um tema que muitasvezes surge como se Portugalfosse um caso específico nocontexto europeu e não o é.A cultura tem que estar sem-pre em constante luta paraconquistar públicos. A culturatem que ir de encontro daspessoas, e a meu ver nãopode nem deve estar fechadaentre paredes, em sentidofigurado, claro. A cultura de-ve ser viva, activa e vibrante.E creio que este é o paradigmaque os agentes culturais e osdecisores políticos têm queabraçar.Arriscar novas linguagens,quebrar zonas de conforto efazê-lo, tendo sempre emconta o elemento central detudo isto, o público.Foi precisamente o quisemosfazer quando criámos oESPONTÂNEO o primeirofestival internacional deteatro de improviso em Portu-gal, que ao longo dos últimos4 anos se afirmou a nívelinternacional. E que aconteceexclusivamente em Sintra.

*Estagiária (EscolaSecundária de Mem Martins)

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 29 DE JANEIRO DE 2016

DESPORTO

Hockey Club de Sintra vence (4-3) o GD Sesimbra no nacional da 2.ª Divisão – Zona Sul

Vitória contra todas as adversidades do jogo

Luis Moreira entra com o pé direito e soma segunda vitória consecutivafoto: ventura saraiva

ois jogos, e duasvitórias. Luís Mo-reira parece ter en-trado com o pé di-reito na equipa de

Ventura Saraiva

Na 14.ª Jornada do Campeonato Nacion al da 2.ª Divisão-Zona Sul, o Hockey Club de Sintra recebeu no sábado, dia 23, no pavilhão de Monte Santos,o GD Sesimbra, uma equipa sempre difícil, independentemente do lugar que ocupa na classificação. Este jogo não fugiu à regra, tornando-se aindamais complicado devido à intervenção despropositada da dupla de arbitragem que castigou em demasia os principais intervenientes no jogo, com aamostragem de inúmeras cartolinas azuis. Soube o conjunto sintrense, agora orientado por Luís Moreira (“Tikinho”) gerir (também) essas contrariedades,e somar os 3 pontos em disputa.

ra o jogo de todas asdecisões, o “derby”da linha de Sintra. Oempate não serviapara qualquer das

DSintra, substituindo no finaldo ano passado, Paulo Pan-tana. “Tikinho” como tambémé conhecido na modalidaderegressa ao clube de MonteSantos, onde já tinha sidotreinador dos escalões maisjovens, laureado com o títulode Campeão da Europa deSub 17, conquistado em 2014,em Alcobendas (Espanha).Para já as expectativas dosadeptos do Hockey Club deSintra são enormes, e as vitó-rias na Salesiana, e agora como Sesimbra,garantem, para já,um dos lugares no topo daclassificação, a 5 pontos do

líder, Tomar.

Fábio Quintinocom “hat-trick”frente ao SesimbraNo jogo do passado sábado,o marcador começou a fun-cionar aos 7 minutos, por Vas-co Batista, na sequência deum livre directo, na primeiraintervenção da dupla de arbi-tragem quanto à vasta amos-tragem de cartolinas azuis. Ointervalo chegou com a van-tagem do Sintra, por 3-2 (combis de Quintino). No segundotempo, Fábio concretiza o seu“hat-trick” no jogo, e garantea vitória do conjunto orienta-do por Luís Moreira, contratodas as adversidades dojogo.

Com arbitragem de HélderPardal, e António Gameiro(CRAHP Ribatejo), o HC Sin-tra alinhou com: Pedro San-tos; Fábio Quintino, PauloDias (cap.),Diogo Carrilho, eVasco Batista (5 inicial); Tia-go Lourenço, Mauro Teixeira,Bernardo Filipe, Tiago Pedro,e Pedro Soares.Resultados da jornada: Ben-fica B, 5-BIR, 3; Alenquer, 6-Académica,3; CACO, 2-“OsTigres”, 8; HCP Grândola, 16-Nafarros, 2; Marítimo, 4-SCTomar, 5; Salesiana, 4-Oeiras,4; HC Sintra, 4-Sesimbra,3.Classificação: 1.º SC Tomar,36 pontos; 2.º HC Sintra, 31,3.º Benfica-B, 30 (…), 14.ºNafarros,4. 15.ª Jornada (30/01): Oeiras-HC Sintra;Nafarros-Marítimo.

Campeonato de Portugal – Série G – 1.ª Fase; Real SC, 1-1.º Dezembro, 2

Visitantes festejam apuramentoAntónio José

Eequipas. Foi um jogo intenso,emotivo, e com um vencedorjusto.O Real, entrou bem no jogo ecedo chegou ao golo por An-gola, que aproveitou damelhor forma um deslize dosector defensivo. Os “pupi-los” de Pedro Silva, foram à

procura do prejuízo e aos 23´,Luisinho, entra isolado naárea Patrick, com uma exce-lente intervenção evita o em-pate. Na resposta, Álvaro Ja-ló, teve o ensejo de dilatar avantagem. Antes do intervalo(45+2´), Abdoulaye, fez ogolo do empate. No segundotempo, a equipa do Real,entrou apática e nervosa, dolado oposto, a experiência e amaturidade acabou porresultar na reviravolta no mar-cador, após a marcação de umcanto, com Leo, a elevar-se

nas alturas e a cabecear a“redondinha” para o fundodas redes.O 1.º Dezembro, ainda tevecapacidade para criar algumassituações de golo, valeu a boaexibição de Patrick. No final,o 1º Dezembro, celebrou apassagem à 2ª fase, perante atristeza dos comandados deJorge Prazeres.

Ficha do jogo:Jogo no complexo desportivodo Real, em Massamá/Monte

Abraão.Árbitro: Luís Reforço, coad-juvado por João Jacob e LuísVaz (Setúbal).Real Sport Clube: Patrick;Paulinho, Casimiro, Alpalhãoe José Pedro (João Oliveira,49´); Rúben, Morgado, An-gola (Júnior, 64´) e Marcelo(Tiago Carreira, 55´), Érico eÁlvaro Jaló. Treinador: JorgePrazeres.1.º Dezembro: Marco Pinto;Oumar, Juary, Leo e Frias; Ayo(Casemiro, 43´), Crespo, Pipas(Tomás, 85´) e Ruizinho;

Abdoulaye (Ricky, 66´) eLuísinho. Treinador: PedroSilva. Ao intervalo: 1-1.Marcadores: Angola (7´),Abdoulaye (45+2´) e Leo(55´).Resultados da 18.ª jornada:Casa Pia - Atl. Malveira, 3-0;Real Sp. Clube - 1º Dezembro,1-2; Loures -Sintrense, 2-1; Torreense -Eléctrico, 2-0; Sacavenense -Coruchense, 3-2.Classificação final: 1º CasaPia, 35; 2º 1º Dezembro, 33; 3ºLoures, 32; 4º Real Sp. Clube,

30; 5ºs. Sintrense e At. Mal-veira, 28, 7º Torreense, 26; 8ºSacavenense, 16; 9º Coru-chense, 12; 10º Eléctrico, 7.Equipas qualificadas para afase de subida-Série Sul:1º Dezembro, Casa Pia, Praien-se, Angrense, União Leiria,Benfica C. Branco, Moura eCova da Piedade. A fase desubida começa a 14 de Feve-reiro. As equipas começamcom zero pontos e os ven-cedores de cada série sobemà 2ª Liga, os segundos dis-putam a outra vaga.

Um golo de Bruno Rodrigues à passagem dos 20 minutos dejogo, acabou por garantir a vitória do Atlético Clube do Cacémpor 1-0, sobre a Associação Desportiva de Oeiras. Os trêspontos conquistados mantêm a equipa de Miguel Rodriguesno topo da classificação, onde ocupa o 3.º lugar, a dez pontosdo Vilafranquense, líder da classificação.Na ronda realizada no domingo, dia 24, o Sporting Clube deLourel jogou no terreno do Alverca, e perdeu por 2-1. Oconjunto leonino, é 11.º, com 18 pontos, e na próxima jornada,dia 31 (domingo), recebe a Associação Desportiva de Oeiras.Já o Cacém desloca-se ao terreno do Atlético Povoense. VS

Campeonato Pró Nacional da AFLCacém bate Oeiras (1-0)e mantém-se no topo

Q u i n t i n o e M o r a i s

A F U N E R Á R I A

ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 102725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 29 DE JANEIRO DE 2016

DESPORTO

Plantel do BTT Team Colarense para a época deesportiva de 2016 foto: ventura saraiva

om a primeira provajá no horizonte parainício da época, aetapa inaugural daTaça de Portugal

B.T.T. Team S.U.Colarense apresenta-se para a época de 2016 com ambições individuais e colectivas

Chegar a um título nacional no JamorVentura Saraiva

Com um plantel de dezena e meia de ciclistas, o Sport União Colarense apresentou-se no sábado, dia 23, no Quartel dos Bombeiros Voluntários deSintra, local onde treina a componente física mercê de uma parceria com o Ginásio Spald, um dos patrocinadores da equipa. A juventude impera nogrupo de ciclistas que conta com a experiência do Master 30, Mário Guterres, e do seu treinador Carlos Sousa.

CXCO, em Viana do Castelo (13de Março), os ciclistas àsordens de Carlos Sousa co-meçaram a época de prepa-ração no mês de Novembrode 2015, com a componentefísica. Corridas e caminhadasentre a praia e montanha,ginásio, e só no início do ano,é que as bicicletas começarama rolar apenas nos fins-de-semana.Nos objectivos do plantel, a

grande aposta em termos in-dividuais, é o CampeonatoNacional XCO, e que este anotem o Jamor (Cruz Quebrada)como palco. «Queremos apro-veitar a prova mais importantedo calendário da FederaçãoPortuguesa de Ciclismo paralançar os nossos corredoresna luta pelos lugares do pó-dio, e quiçá, pelo título na-cional», assegura Carlos Sou-sa que destaca os nomes deDiogo Lopes (3.º nos junio-res, em 2015), e Ana RitaInácio, 4.ª classificada nassub 23. Do plantel de 16 corre-dores, espera-se ainda que

Rafael Oliveira, Nuno Sil-vestre, Fábio Filipe, e Fer-nando Martins que entraramno “top 10” da época passadapossam emergir ainda mais nodecorrer da nova época quetem o seu início marcadocling”.Ana Rita Inácio:«Quero fazer melhorque na épocapassada»Residente na Vila de Rio deMouro, e estudante do cursode Ciências de Nutrição (2.ºAno) na Universidade Atlân-

tica, em Barcarena, Ana RitaInácio contabilizou váriostítulos nos escalões de for-mação, tendo chegado a in-ternacional. Abrandou a com-petição em 2015 devido aoseu ingresso no Ensino Su-perior. «Foi um ano de habi-tuação, em que procurei con-ciliar o desporto com os estu-dos mas tornou-se mais difícilque o esperado. Mas é claroque nesta segunda épocanas sub 23 tenho a meu favora experiência adquirida o anopassado, e espero poder trei-nar mais e melhor para andarna roda das candidatas e

assim conseguir um dos lu-gares do pódio, principalmen-te no Campeonato Nacional».Liderado por Carlos Sousa,com o apoio de Carlos Inácio(director), e de João Carava-ca, gerente do Ginásio Spaldque nos últimos anos tem

A secção de Rugby do Sport União Sintrense, vai organizar no próximodomingo dia 31, a partir das 13h30 a festa do rugby Juvenil. Até às quatrohoras da tarde serão os mais novos a entrar em acção, com o “ConvívioRegional da Zona Sul” destinado aos escalões de formação, sub 8, 10 e 12.Os jogos decorrem no campo n.º 2 (sintético) e vão ter a participação de 11equipas, o que corresponde a mais 150 jovens atletas, dos 6 aos 10 anos.Por volta das 17h30, entram em acção os sub 16, que em parceria com oBelas RC, enfrentam a escolinha de rugby da Galiza para mais uma jornadado campeonato nacional da 2.ª Divisão. Também a escola de arbitragem doSintrense Rugby, entra em actividade pela primeira vez esta épocarepresentando uma forte aposta neste sector de formação.Vai ainda decorrer em simultâneo uma acção de angariação de fundosmaterial e equipamentos, com a venda de waffles, crepes, bolos, bebidasquentes e aguas.Participam no convívio, os escalões de formação dos seguintes clubes:Sport União Sintrense; Sporting Clube de Portugal;Belas Rugby Clube;Tubarões da Costa; Sobredense; GDU Ericeirense; Caldas Rugby Clube;Torreense; St Peter’s; Vitória de Setubal, e Sport Lisboa e Benfica.

SUS/VS

Juvenis:Rita Francisco; Diogo Pereira, e FredericoMassena.Cadetes:João Ferros, e Tomás Duarte.Juniores:Rafael Oliveira; Nuno Silvestre; Simão Sanfona,Afonso Barreiros, e João Beato. Sub 23: Rita Inácio; DiogoLopes, Fernando Martins, Fábio Filipe, e Tiago Sousa.Masters 30:Mário Guterres“Staff”:Presidente: José Feixeira; Director: CarlosInácio;Treinador: Carlos Sousa; Ginásio: Spald Sintra.

reforçado a parceria com oemblema de Colares, noconcelho de Sintra, a equipaBTT Team S.U.Colarense/CSTreino/Loja Poupe (designa-ção oficial para a nova época,conta com os seguintescorredores:

Sintrense promove festa juvenil no RugbyDomingo dia 31 com início às 13h30

Futsal – Nacional da 2.ª DivisãoVila Verde a subirCom a realização da 14.ª Jornada, o Sporting ClubeVila Verde manteve a desvantagem de dois pontospara o líder, AMSAC que ganhou no recinto do MTBApor 3-5. Já os leões saíram vitoriosos na recepção àAM Portela por 7-2, trocando de posição com o

Decorreu em Budapeste durante os dias 15, 16, e 17deste mês, o “Open da Hungria” de Ténis de Mesadestinado ao escalão de Mini-cadetes, prova quecontou com a participação da atleta sintrense, do TopSpin/D. Carlos I, Raquel São Pedro, integrada naselecção portuguesa de sub 13.Na prova de equipas Portugal alcançou um brilhante3º lugar, após vitórias frente à Hungria “B” (3-0)

conjunto das 4 Aldeias que è agora 3.º, com menos 3pontos (32-29).Na jornada de amanhã (dia 30), o Vila Verde desloca-seao reduto de “Os Escorpiões”, na Pontinha, e o MTBAao da UP venda Nova (Amadora).

Ténis de Mesa-Open da Hungria Mini CadetesRaquel São Pedro medalha de bronze

e Bósnia-Herzgovina “B” (3-0) na fase de grupos,Hessischer TTV-Alemanha (3-0) nos oitavos-de-finale Grécia/Eslováquia (3-1) nos quartos-de-final, a equipanacional viria a ser derrotada frente à Noruega por 1-3De referir que a selecção nacional de sub-13 femininosfoi orientada pelo técnico sintrense da Associação CDRD. Carlos I/Clube Top Spin, Nuno Ramalho.

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ALMANAQUE10 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 29 DE JANEIRO DE 2016

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

CULTURA

Centro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 325 26 2021 910 72 10800 204 781

805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 15

21 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo CostaSintraTel: 21 923 85 50Fax: 21 923 85 51Linha Azul: 21 924 16 862ª a 6ª feira das 9h às 16h30(aberto à hora do almoço)

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Vende-se Reboque, fabrico alemão, em boas condições. 750 kg pesobruto, comprimento cerca de 2,10m x 1,10m. Roda de apoio à frentecom pneu de ar cumprimido e apoios atrás. 675 euros. Telef. 21 92924 55.

AnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosJORNAL DE SINTRA, 29 DE JANEIRO DE 2016

PROPRIEDADES EMPREGO AUTOMÓVEIS DIVERSOS SOCIAL OBRIGATÓRIAS NECROLOGIA

Sexta-feira, 22 de Janeiro – Clara Marcelino dos Santos Marques, do Banzão, GracietePerpétua Jorge, Casal de Urmal, Florinda Pinto de Almeida Ribeiro Nunes, de Lisboa, MariaLeonor Magalhães, da Várzea de Sintra, Maria Cremilde Fernandes Moreira, do Linhó, MariaJosé Franco Baltazar Neves dos Santos, Ana Cristina Gomes Falcão da Silva, do Algueirão,Leopoldina Andrade Fajardo, de Londres, Virgínia Gonçalves Martins, de Queluz; ArmindoVicente Quirino Duarte Polido, da Terrugem, Celestino Monteiro Garcia, de Almoçageme,Miguel Vicente Moreira, João Luís Santos de Carvalho, do Algueirão, Lúcio Miranda Neves,da Assafora, Filipe da Luz Romão, de Cortegaça, Nuno Miguel da Silva Patriarca, deAlmoçageme.

Sábado, 23 – Maria Arlete Marques de Oliveira, de Pero Pinheiro, Luisa Barroca Janeiro,de Queluz, Joaquina Maria Costa Barra, de Ribeira de Sintra, Maria Teresa dos Santos Duarte,de Cabra Figa, Maria Manuela Raposo Martins, de Albogas, Cristina Maria Damil deVasconcelos Viseu, Carlos José Amaral Monteiro, Luís Filipe Moreira Dias Pinheiro, de Várzeade Colares, Januário Henriques Pais, de Sintra, Alcino Rodrigues de Sousa, de Cortegaça,Manuel Esteves Henriques, Bartolomeu Machado Sebastião, de Odrinhas, Joaquim JoséMaria, do Linhó, Arnaldo Falcão da Silva, do Algueirão.

Domingo, 24 – Ana Filipa da Costa Zina, do Magoito, Lea Baptista, Maria Augusta SilvaLima dos Santos,Maria Aline Rovisco de Andrade, Isabel Gonzalez Pinheiro de Carrera,Carmen Alvarez Sarmento, Anabela Henriques, de Lisboa, Maria Carlota da ConceiçãoPrudêncio, Narcisa Duarte Rocha, do Ral, Clarisse Eugénia Duarte Vicente, de Alpolentim,Rosa Pinto da Costa Santos, Sónia Rita Miranda dos Santos Soares, Maria Baptista da Luz dosReis, da Cruz da Baleia, Ana Bela Durão Bravo Henriques Casquilho, de Lisboa, Maria Celestedos Santos Portas Valentim Lourenço,do Sabugo; Salustiano Vicente da Silva, de Lourel,Henrique Duarte Costa, de Manique de Cima, Gonçalo Pedro Miranda dos Santos Soares,Luís Filipe Mesquita Mata, de Vila Verde, Victor Manuel Cardoso de Almeida, José João CostaPedroso, do Banzão, Tiago Francisco Guimarães Ferreira dos Reis Costa, do Banzão.

Segunda-feira, 25 – Paula Rosa Simões, de Aruil de Baixo, Alice Glória Ramalho Duarte daPaula, do Cacém, Maria Leonor Correia Regalo, de Mem Martins, Maria Isabel da ConceiçãoJorge Lopes, de Cascais, Rita Maria Cavalheiro Costa Adão, de Maceira, Alda Aleixo Marquesde Liz, Odete Nazaré França Jácomo Simões, Maria da Conceição Cabeças Jacinto, daTerrugem; Vicente Inácio Quirino, de Cortegaça, Celestino Henrique Antunes, do Ral,Joaquim Figueiras Lobo de Miranda, de Lagos, Manuel A. Tavares Lima, de Casais de MemMartins.

Terça-feira, 26 – Maria da Conceição Marques, Olívia da Costa Henriques, DannielleDaupias Alcochete Marques da Silva, do Rio de Janeiro, Bárbara de Jesus Nunes, Ana de SousaVistas Móra de Oliveira, de Lameiras, Maria José Nobre dos Reis Barreto Borges de Carvalho,Maria do Carmo Galhardo Jarego de Melo, Maria Celeste Caldeira Pires, do Linhó, MariaOlívia Miranda da Fonseca, de Pero Pinheiro, Ana Teresa Machado Duarte, das Lameiras,Maria da Conceição Filipe dos Santos Correia, de Ribeira de Sintra, Maria Fernanda Galhardode Melo, Paula Cristina Pedroso Micaelo; Vítor Manuel da Cruz, Bernardino Dias, deMassamá, Liberto de Castro Fonseca, João Manuel da Costa Alves da Cunha, Paulo JorgeAntunes da Silva, Jorge Manuel Figueiras Pardal, de Pero Pinheiro, José Manuel GuimarãesMota Ferreira, Carlos Humberto Batista, Ricardo Jorge Faria, de Rio de Mouro.

Quarta-feira, 27 – Vanessa Elizabete Dias Soares P. Fachadas, de Sintra, Sara Isabel MalhãoMatias, de Sintra, D. Edite Ribeiro Raio, da Várzea de Sintra, Susana Carla Brandão da Silva,de Sintra, Maria do Rosário Ferreira Luís, da Codiceira, Joaquim dos Santos Valentim, EduínoOliveira e Cruz, de Vandée (França), Carlos Alberto Lopes da Costa, de Pero Pinheiro,António Francisco Clemente, do Arneiro dos Marinheiros, Henrique Macedo Montoya, deQueluz, eng.º Rui Hipólito Rodrigues da Silva, das Termas da Maceira, Carlos AlbertoLundörff, de Abelheira, Carlos Alberto Lopes da Costa.

Quinta-feira, 28 – Maria Rosa Pires Pintão, Cândida Rodrigues, Maria Adélia Marques, dePero Pinheiro, Maria de Fátima Roque da Costa, Alexandrina Domingas Dias, de Nafarros,Ana Maria Baptista de Abreu Castelo Branco, Maria Cândida Mendonça Chiquello Moreira,Isabel Maria da Silva Q. Santos, Júlio Raimundo Castro Pacheco, de Colares, AntónioBernardino da Silva Jr., das Azenhas do Mar, António Marques, de Vila Verde, Raúl Lopes daCosta, de Pero Pinheiro, Manuel Luís Mota Abreu, de Colares, Manuel Pedro Rodrigues daLuz, José António Ferreira, de Barreirinha - Termas do Vimeiro, Fernando Lourenço Félix,João Carlos de Mesquita Rolim.

Sexta-feira, 29 de Janeiro – Maria Almerinda Valle Brandão, de Lisboa, Maria CândidaCarvalho Lopes, Maria Antónia Cosme, de Janas, Mécia da Glória Rodrigues Monteiro, deAlmoçageme, José António dos Santos Vicente, Joaquim M. Simplício dos Santos, António daSilva Sandinha, da Pernigem, Salvador da Palma Rosa, de Montelavar, José Moreira Rato, doCasal de Santo Amaro, Jorge Humberto Miranda Sequeira, de Pero Pinheiro.

Sábado, 30 – Maria de Oliveira Lopes, Amélia Rosa Esteves, do Algueirão, Maria daConceição Barroca Rodrigues, Maria Helena Monteiro Duarte, de Morelena; José Manuel daConceição Antunes, de Lameiras, Dr. José António Vaz Guerra da Fonseca, de Almoçageme.

Domingo, 31 – Deolinda Maria Bárbara, de Cabrela, Albina Madeira Marques dos Santos,Maria do Carmo Ferreira da Silva, Maria Fernanda Sousa Marques, de Lisboa, Maria de LurdesToscano Silva Rocha, de Casais de Mem Martins, Beatriz Micaelo Valentim; José Simões doNascimento, Gemeniano Saraiva, de Lamego, Humberto José Freitas da Silva Marques, deLisboa, Lúcio Henrique de Sousa Oliveira, Vale da Borra, Torres Vedras, Amadeu MendãoHorta, Vitor Manuel Redondo Amaral, de Almargem do Bispo, José Felisberto MartinsRibeiro, Carlos da Cruz Silva, de Almornos.

Segunda-feira, 1 de Fevreiro– Charlote Batista, Maria Helena Simões Tomé, de Alvar-inhos, Maria Alice Silva da Conceição, Júlia Maria Ferreira Luís, da Codiceira, Maria da LuzMoreira Costa, Maria Helena Laranjeira Alves Santos, de Paço de Arcos, Maria Teresa JesusFerreira Cipriano, Teresa de Jesus Vieira Ricardo Bernardino, de Galamares, Maria VirgíniaLeal, do Mucifal;srs. Hermínio S. Pires, da Praia das Maçãs,Jacob Manuel C. Matias, deMontelavar, Arménio da Luz Rodrigues, de Cruz da Baleia, Mário Rui Vale Figueira Matias, deMontelavar, Diogo Manuel Neves Baleia, de Bolembro, Miguel freitas Duarte Santos Caetano,da Fachada.

Terça-feira, 2 – Ana Filipa Ferreira Amaro, da Tojeira, Maria da Glória Rodrigues Alves,de Morelena, Maria Madalena Grilo, de Morelena, dra. Maria Alice Silva da Conceição, SofiaMaria Ferreira de Melo, Rosa de Jesus Pereira da Silva, de Rio de Mouro, Maria da PurificaçãoParente Pereira, do Cacém, Ivone Gomes Ferreira Ramos, da Venda Nova, Mariana FerreiraPires Matias, Rosa da Silva, de Lourel, Maria Lisete Vicente da Silva Patriarca, de Al-moçageme, Maria Madalena Rodrigues Grilo, de Morelena; João Manuel dos Santos Plácido,JoãoLopes, de Lisboa, Abel Rodrigues Grilo, de Morelena, Francisco José Pereira da Cunha Rego,Manuel António Dias Simões.

Quarta-feira, 3 – Susana Patrícia Nunes Sequeira, do Mucifal, Sónia Patrícia das NevesCarvalho, de Queluz de Baixo, Suzete da Silva Bonzinho, Deolinda Maria Marcelino, de PeroPinheiro, Maria de Lurdes Alves Cordeiro Machado, Filomena Sousa Brandão da Silva, AnaMaria Jalles de Almeida, Carolina Alexandra dos Santos Clemente, do Arneiro dos Marinheiros;António da Silva Guimarães, Porfírio Felix Simões, de Pero Pinheiro, Paulo Alexandre C.Monteiro.

Quinta-feira, 4– Emília Maria Figueiredo da Silva, Júlia M. Ferreira, do Ral, Belmira ÂngelaCosme, de Janas, Matilde Vistas André Grilo, de Morelena, Maria Ricarda Gomes Roussado,de Vila Verde, Cristina Maria dos Santos Martins, de Mem Martins, Rita Ribeiro Ferreira;Celestino Simões Lavos, de Pero Pinheiro,Jaime Pereira de Lemos, de Rio de Mouro, CittérioDuarte Paulo, da Suiça, Cittério Duarte Sérgio, da Suiça,Daniel José Dias Freitas, da Assafora,Paulo Ricardo Duarte Cittério, da Suiça.

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Formas de Pagamento

JORNAL DE SINTRA DE ACTUAIS

E NOVOS ASSINANTES

Sexta-feira, 29 de Janeiro: Serra das Minas,Serra das Minas (219171216); Zeller, Queluz(214350045); Silva Duarte, Cacém (219148120).

Sábado, 30: Rodrigues Rato, Algueirão (219212038);Domus Massamá, Massamá (219259323); São FranciscoXavier, S. Marcos (214260615).

Domingo, 31: Silveira, Mem Martins (219229164);Queluz, Queluz (214365849); Rico, Agualva(214312833).

Segunda-feira, 1 de Fevereiro: Marrazes,Estefânia, Sintra (219230058); Neves, Massamá Norte(214389010); Central, Cacém (219140034).

Terça-feira, 2: De Fitares, Fitares - Rinchoa(219167461); André, Queluz (214350043); ClotildeDias, S. Marcos (214262576)

Quarta-feira, 3: Químia, Mem Martins(219210012); Portela, Monte Abraão (214377619);Garcia, Cacém (219142181).

Quinta-feira, 4: Medeiros, Mem Martins(219214103); Azeredo, Pendão (214350879); Araújo eSá, Cacém (219140781).

Leia, assine e divulgue o Jornal de Sintra

“Terras Longínquas, Luga-res Proibidos” é a exposiçãode pintura de Juan ManuelFuentes del Ama, que vaiestar patente no MU.SA -Museu das Artes de Sintra,de 30 de janeiro a 24 defevereiro.Juan Manuel Fuentes delAma nasceu em Madrid, Es-panha. Durante alguns anosvive em Paris e viaja por todaa Europa.Esta experiência de vida per-mite, de uma forma signifi-cativa, o desenvolvimento dasua formação, assim como ainfluência da obra de grandesMestres da pintura, comoBoticelli, Vermeer, Consta-ble…Depois de um longo e intenso

Com o apoio do Grupo Coralde Queluz, no próximo dia 29de janeiro, pelas 21 horas, serárepresentada a peça “Falarverdade a mentir”, de Almei-

SintraMU.SA recebe exposição de pinturade Juan Manuel Fuentes del Ama

trabalho de pesquisa eaprendizagem a conceçãotemática e identidade da suaobra acaba por se desenvol-ver nas vertentes naturalistae fantástica da paisagem,pelas personagens de caráterhistórico, mitológico, religio-so ou urbano.A sua interpretação da rea-lidade e da natureza são fontede inspiração para nos contarhistórias, interpretar lendas e

mitos com mensagens inquie-tantes mas todas elas de umabeleza profunda.A sua técnica hiperrealista eanalítica transporta-nos para“Terras Longínquas, LugaresProibidos”.

Terça-feira a sexta-feira: 10h00às 18h00; Sábados e domin-gos: 12h00 às 18h00. Encerraà segunda-feira e feriados.

QueluzNoite de teatro

da Garrett, pelo Grupo deTeatro do Ginásio Clube deQueluz, no Espaço Lava-douro, Sede do Grupo Coralde Queluz. Enviamos cartaz

Bolembre – Magoito30.º Dia

e Agradecimento

Agradecemos a todas as pessoasque manifestaram o seu pesar eacompanharam a sua querida mãe,sogra e avó até à sua última morada.Será celebrada Missa dia 6 deFevereiro às 19 horas na Igreja deSanta Maria do Magoito, assimcomo pelo seu marido AmâncioAgostinho Viana que teria feito 89anos no dia 27 de Janeiro.

PAZ ÀS SUAS ALMASBelmira Maria

Luisa

Necrologia, Jornal de Sintra, 29/1/2016

No próximo dia 5 de Marçovai-se realizar mais uma Noitede Fados das Lavadeiras doSabugo com o seguinte elen-co: Fadistas: Liliana Martins,André Gomes e JaquelineCarvalho; Músicos: Múcio

Fados das Lavadeiras do SabugoSá (Guitarra Portuguesa) eLuís Guimarães (Viola deFado).O Rancho Folclórico "As La-vadeiras" do Sabugo em anode comemoração do seu 50.ºAniversário vai realizar mais

uma Noite de Fados nasinstalações da União Despor-tiva e Recreativa Sabuguense(Sabugo. Sintra). Será umaGrande Noite de Fados, comum bom elenco, jantar emuitas surpresas.

em anexo. A entrada é livre,mediante inscrição prévia,para eo email [email protected]

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 29 DE JANEIRO DE 2016

SOCIEDADEROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

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Sintra – Instantâneos apresentam “Passado a Limpo”, dia 5 fevereiro, 22 h. no Auditório Acácio Barreiros, Centro Cultural Olga Cadaval

televisão

B

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

A

CINEMA

EXPOSIÇÕESTEATRO

MÚSICA

RUI FERNANDES no Campeonato de Clássicas 2016Tlm 966 076 095 / 933 426 402

D

E

A dar aos braços como os náufragos

EBernardo

de Brito e Cunha

Sintra – Instantâneosapresentam “Passadoa Limpo”Quando: 5 fevereiro, 22 h.Onde: Auditório AcácioBarreiros, Centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – “Conto de Natal”Teatro infantil pelo bYfurcaçãoQuando: Até 28 de fevereiroOnde: Quinta da Regaleira, sáb.às 16h; dom. às 11hReservas: 219 106 650

Monte Abraão – "O Rei vainu", espetáculo de teatro infantilOnde: Espaço TeatroesferaQuando: Até junho. De terça asexta às 10h30 e 15h00 paraescolas; Sábados às 16h00,domingos às 11h00Tel: 214 303 404

CINEMA CITY BELOURAShopping: 21924764328 janeiro a 27 Fevereiro“O Caso Spotlight”, na sala 2,às 16h, 21.35h.

“O Caso Spotlight”, na sala 3,às 13.20h, 00.25h.“O Caso Spotlight”, na salaVIP8, às 118.50h.“O Principezinho” VP, na sala1, às 11.10h.“A Queda de Wall Street”, nasala 1, às 13.15h, 15.45h, 18.40h,21.25h, 00.05h.“curta + Snoopy e CharlieBrown - Peanuts: O Filme”VO, na sala 4, às 13.40h.“curta + Snoopy e CharlieBrown - Peanuts: O Filme”VO, na sala 2, às 11.10h.“curta + Snoopy e CharlieBrown - Peanuts: O Filme”VP, na sala 4, às 11.35h, 15.30h,17.30h.“The Revenant - ORenascido”, na sala 3, às 17.50h,21.20h.“The Revenant - ORenascido”, na sala 2, às13.05h, 18.30h, 00.10h.“The Revenant - ORenascido”, na sala VIP 8, às15.40h, 21.40h.“Norm: O Herói do Ártico”

Sintra – Pedro BalseQuando: 29 janeiro, 22hOnde: Auditório AcácioBarreiros, C. Cult. Olga Cadaval

Sintra – Avô Cantigas – Opopó do papáQuando: 30 janeiro, 17hOnde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Karyna Gomes -

Mira Sintra – “Confrontos”,exposição de pintura de NunoConfrariaQuando: Até 7 de fevereiroOnde: Casa da Cultura Lívio deMorais. Contacto: 219236151

Sintra – “Memórias deCidades”, exposição de pinturae escultura de Carlos Pé-LeveQuando: Até 19 de fev.Onde: Galeria Municipal - CasaMantero

Sintra – “Brumas de Sintra”Exposição de fotografia deCristina Menezes AlvesQuando: Até final fevereiroOnde: Claustros dos Paços doConcelho

Sintra – “O Sabbat deXendra”, exposição de escul-

VP, na sala 3, às 11.25h, 15.50h.“Joy”, na sala 4, às 15.45h,19.20h, 21.45h.“A Rapariga Dinamarca”, nasala 6, às 19.30h.“A Rapariga Dinamarca”, nasala 4, às 00.20h.“Heidi” VP, na sala 5K, às11.15, 15.35h.“A 9.ª Vaga”, na sala 5K, às13.25h, 15.35h, 17.45h, 19.55h,22.05h, 00.25h.“Hotel Transylvânia 2” VP, nasala 6, às 11.20h, 15.40h, 17.40h.“Brooklyn”, na sala 6, às13.20h, 15.30h, 21.50h, 00h.curta “Sanjay Super Equipa”+ “A Viagem de Arlo” VP, nasala Vip 8, às 13.40h.curta “Sanjay Super Equipa”+ “A Viagem de Arlo” VP, nasala 7, às 11.15h.“Guerra das Estrelas: ODespertar da Força”, na sala 7,às 13.25h, 18.45h, 21.30h.“Guerra das Estrelas: O Des-pertar da Força”, na sala 7, às 16h.“Creed: O Legado de Rocky”,na sala 7, às 00.15h.

“Mindjer”Quando: 30 janeiro, 21.30hOnde: Auditório AcácioBarreiros, C. Cult. Olga Cadaval

Sintra – Sebastião Antunes &Quadrilha – ProibidoAdivinharQuando: 12 fevereiro, 22h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Graal - “Entre o Beme o Mal”Quando: 13 fevereiro, 21h30.Onde: Auditório AcácioBarreiros, Centro Cultural OlgaCadaval

tura, de Mariana GillotQuando: Até 15 de marçoOnde: MU.SA - Museu dasArtes de Sintra

Sintra – “Terras Longínquas,Lugares Proibidos”Exposição de pintura de JuanManuel Fuentes del AmaQuando: 30 de jan. a 24 de fev.Onde: MU.SA

EM SEI que a culpa é da Europa, que ainda nãose definiu no que diz respeito aos “migrantes”ou “refugiados” que diariamente chegam àssuas costas do Mediterrâneo, mas a realidade,infelizmente, é essa: diariamente chegam à costa

«Tenho a sensação de que, ao longo destes quase noveanos de vida deste cantinho, sempre que houve eleiçõeseu escrevi mais ou menos a mesma coisa: que agora é uminstante, que já não dá luta, que antigamente é que davapara passar filmes, números de variedades, eu sei lá. Nopassado domingo, na noite dedicada às presidenciais,segui a RTP – embora com um olho na SIC, graças a umacaracterística muito interessante que tem o meu televisor,mas isso é outra conversa. E, perguntarão, segui a RTPporquê? Por uma razão simples: porque a RTP foi aquelaque, às oito da noite, abriu com uma previsão“esperançosa”, isto é, apresentava uma hipótese, com oseu intervalo 49%-54%, de obrigar Cavaco Silva a umasegunda volta – o que sempre animaria o nosso ramerrão.E, como disse Francis Bacon, “a esperança é um bompequeno-almoço, mas uma fraca ceia”, o que se viria aconfirmar na noite de domingo.»

O MAIS grave é queninguém foi capaz deaguentar José Rodri-gues dos Santos, que às20h05 já parecia ter to-

LÁ TIVEMOS as eleições para Presidente da Re-pública. Não nos preocupemos com isso por agora,que a personagem eleita só toma posse lá paraMarço. Para já, fica-me o sabor desagradável danoite eleitoral que a RTP transmitiu, na qual, durante

E VEZ em quando temos, nos noticiários da noite,reportagens da acção da Polícia Marítima,efectuadas por ela própria. Estranhamente, a últimaque vi, há cerca de uma semana, mostrava uma(miserável) barcaça que a voz off assegurava conter

TAREFA não é fácil, até porque os humanosque vendem passagens a esses “migrantes”ou “refugiados” conhecem bem os caminhosdo arame farpado. Em resumo, essesdesgraçados, homens, mulheres e crianças,

das ilhas gregas ou italianas milhares de “migrantes” ou“refugiados”. Ajuda, que era boa, tem sido pouca: serámais fácil contar os quilómetros de arame farpado que ospaíses que fazem fronteira com a Grécia têm feito espalharnos seus limites, coisa que o Tratado de Schengen tinhaprocurado eliminar... A Europa sentiu-se mais recon-fortada quando Frau Merkel foi até à Turquia – que aindanão pertence à Europa – oferecer uns milhõesconsideráveis para que os turcos, eles próprios profundosconhecedores dessa arte que é espalhar arame farpado,contivessem o fluxo de “migrantes” ou “refugiados” dentrode portas.

continuam a tentar chegar à ilha de Lesbos (agoratransformada num imenso cemitério em que, na maioriadas muitíssimas placas, se pode ler apenas “Rapaz/Rapariga/Mulher/Homem desconhecido”, “idade” e umnúmero que infelizmente já atingiu os muitos milhares) ouqualquer outra ilha do Egeu. Andam voluntários por lá, aajudar. Até portugueses. Pois se até mesmo uma novela danoite “enviou” para lá uma personagem! E, à semelhançade alguns países, Portugal enviou a Polícia Marítima e maisqualquer coisa.

muitas crianças em risco de afogamento, para além,naturalmente, dos adultos (pais?) que as acompanhavam, masseguramente que a condição dos viajantes não seria tão mácomo a voz off a pintava. E digo isto convictamente: é que acâmara da Polícia Marítima fez longos planos da embarcaçãoe seus ocupantes e, durantes aqueles minutos que parecerameternidade, não vi um único braço de polícia marítimo a ajudara subir uma criança que fosse. E, admitindo que de facto ascrianças estavam mal, pareceu-me que houve mais intençãode mostrar aquele molho de gente apertado numa barcaça doque propriamente de os salvar. E acho isto estranho.

um par de horas, não foi possível ouvir nenhum comentadorou candidato de forma completa ou inteligível. Assim quealguém começava a falar, era certo e sabido que se iria saltarpara um grande momento de reportagem algures num qualquerponto do país. Os candidatos eram 10? Eram. Eram muitos etudo ao molho? Era mais ou menos isso. Então a RTP que setivesse organizado, planeado melhor as coisas. Deu-me a ideiade que a RTP só se apercebeu de que eram, realmente, muitoscandidatos, quando depois de anunciadas as previsões osjornalistas correram para eles como cães a um osso – sem mequerer referir a qualquer candidata jeitosinha em especial.

mado o freio nos dentes e nãoparava de desenhar hipérboles(não no sentido de recurso estilís-tico, mas sim geométrico) com osbraços. Não sei que faria se fosseresponsável pela emissão da RTP: mas talvez no primeirointervalo lhe tivesse dado um calmante.

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JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30 | Telefax: 21 910 68 38

alar de Maria AlmiraMedina é falar doJornal de Sintra e deseus pais, AntónioMedina Júnior e Emí-

Morreu Maria Almira Pedrosa Medina– figura ímpar do jornalismo regional

No 80.º Aniversário do Jornal de Sintra, com a equipa do Jornal de Sintra , a 7 de Janeiro de 2014

Com António Faias

Apresentação do Livro “Por Malaca e Timor Leste”na redacção do Jornal a 5 de outubro de 2014

fotos: jornal de sintra / arquivo

Respeitadora, sempre, detoda a informação que che-gava à redacção, dáva-lhesempre o tratamento linguís-tico possível, fazia renascer anotícia.Mulher de grande energiasob impor-se e criar relevân-cia no mundo que a cir-cunscrevia.Como caricaturista impôs-senum mundo até então domi-nado por homens. Consta nomundo da enciclopédia comoescritora, ceramista, pintora.A trapologia deu-lhe projec-ção numa área de difícilexecução.Sintra reconheceu em vida asua obra – foi-lhe atribuída aMedalha Municipal – GrauOuro e nome de Rua, naPortela de Sintra.Com Idalina Grácio de Andra-de, actual directora do Jornalde Sintra, com quem traba-lhou e conviveu sete anosseguidos, durante os quais oJornal de Sintra se moderni-zou e gerou um novo impulsoe dinâmica.Realizou também em conjuntocom Idalina Grácio de An-

Flia Pedrosa Medina, funda-dores deste semanário.Irmã de António PedrosaMedina, mãe de António JoãoMedina Mouzinho, tia deFernanda Medina Capotenasceu em Tavarede – Fi-gueira da Foz, terra com quemsempre manteve uma relaçãode proximidade e de afecto.A sua ligação ao Jornal deSintra vem da época da cria-ção do Jornal mantendo-seaté à sua morte.Mulher multifacetada, sempreà frente do seu tempo man-teve com a comunidade sin-trense, de todas as áreas so-ciais e culturais e gerecionais,uma relação de amizade, porvezes tumultuosa, mas sem-pre frontal.O Jornal de Sintra aproxi-mou-a às zonas rurais, às suasgentes e cultura que muitoadmirava.

drade o I Encontro dos Poe-tas Populares do Concelhode Sintra, manifestação cul-tural que envolveu todo oconcelho e que terminou comum Festival único no entãoCarlos Manuel em Julho de

1985.A sua última entrevista aoJornal de Sintra realizou-sepor ocasião do 80.º aniver-sário do Jornal e está repro-duzida nesta edição. Estevepresente em 7 de Janeiro de

2014, no Restaurante Apea-deiro em dia de aniversário.O seu último contacto pes-soal com o Jornal de Sintrateve lugar, no dia 5 de Outu-bro de 2014, a quando dolançamento do Livro “Por

Malaca e Timor Leste”, en-contro integrado da defesada Lusofonia, causa que elatambém abraçou.Nasceu a 29 de Agosto de1920 e faleceu em 18 de Ja-neiro de 2016.

Idalina Grácio de Andrade

Recordar Maria Almira Medina, com Idalina Grácio,no 80.º aniversário do Jornal de Sintra

Com Paula Silva Fidalgo Com Graça Pedroso e outros elementos do JS

Exposição no Espaço Edla com Ana de OliveiraCachado

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JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 29 DE JANEIRO DE 2016

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