Q? #251

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!"# $%&#’!((#)*%&+% ! " #$% ,-. 0 Todo Carnaval tem seu m Todo Carnaval tem seu m Vanessa Kannenberg [email protected] Uma ou duas semanas de aula, e...? feriadão! Ah, todos adoramos um feriadão. Quem discordar, tá mentindo. Agora, quando a folga coincide com o Carnaval, aí sim, as opções se multiplicam. Pra quem curte balada, não há data mais especial no calendário. Em Santa Cruz, tem opção de sexta-feira pré-Carnaval até sábado, com o Enterro dos Ossos. A repórter Danielle Rubim e o editor do Q?, Jansle Appel Junior, foram em uma das noites curtir o agito do Tôa Tôa, bloco mais antigo da cidade. O editor de arte do Q?, Gelson Pereira, circulou pela região pra curtir de perto os agitos. Já aqueles que preferem fugir da folia, como eu, tiveram a opção de ir acampar em um lugar calmo rodeado de amigos. Mas tem quem goste (ou precise) trabalhar durante o Carnaval. O colunista do Bailão da 101, Maiquel Thessing, por exemplo, atacou de DJ e ainda comandou seu programa na Gazeta FM. Menos trabalho e mais diversão, mas com seriedade: existem os legítimos foliões, sem os quais não existiria Carnaval de rua. A repórter Marília Nascimento é um exemplo. Ela desfilou duas noites em Rio Pardo. Por último, mas não menos importantes, os caseiros têm um motivo (ou desculpa) a mais para ficarem atirados em casa: os belíssimos desfiles que passam na TV. O colunista do Pedradas e a colunista do Dicas da Lua, Pedro Garcia e Luana Rodrigues, sabem bem disso. A casa ainda pode ser um belo refúgio para quem, como o repórter Joel Haas, queira aproveitar a folga pra colocar as leituras em dia. Baseado nesse universo chamado Carnaval, vamos contar o que a equipe do Q? fez nesse feriadão. Aposto que muitos de vocês vão se identificar – ou mudar os planos para o próximo ano.

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Caderno Q?, suplemento jovem do jornal Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Edição 251, de 9 de março de 2011.

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Todo Carnaval tem seu fi mTodo Carnaval tem seu fi m

Vanessa [email protected]

Uma ou duas semanas de aula, e...? feriadão! Ah, todos adoramos um feriadão. Quem discordar, tá mentindo. Agora, quando a folga coincide com o Carnaval, aí sim, as opções se multiplicam. Pra quem curte balada, não há data mais especial no calendário. Em Santa Cruz, tem opção de sexta-feira pré-Carnaval até sábado, com o Enterro dos Ossos.

A repórter Danielle Rubim e o editor do Q?, Jansle Appel Junior, foram em uma das noites curtir o agito do Tôa Tôa, bloco mais

antigo da cidade. O editor de arte do Q?, Gelson Pereira, circulou pela região pra curtir de perto os agitos. Já aqueles que preferem fugir da folia, como eu, tiveram a opção de ir acampar em um lugar calmo rodeado de amigos.

Mas tem quem goste (ou precise) trabalhar durante o Carnaval. O colunista do Bailão da 101, Maiquel Thessing, por exemplo, atacou de DJ e ainda comandou seu programa na Gazeta FM. Menos trabalho e mais diversão, mas com seriedade: existem os legítimos foliões, sem os quais não existiria Carnaval de rua. A repórter Marília Nascimento é um exemplo. Ela desfilou duas noites em Rio Pardo.

Por último, mas não menos importantes, os caseiros têm um motivo (ou desculpa) a mais para ficarem atirados em casa: os belíssimos desfiles que passam na TV. O colunista do Pedradas e a colunista do Dicas da Lua, Pedro Garcia e Luana Rodrigues, sabem bem disso. A casa ainda pode ser um belo refúgio para quem, como o repórter Joel Haas, queira aproveitar a folga pra colocar as leituras em dia.

Baseado nesse universo chamado Carnaval, vamos contar o que a equipe do Q? fez nesse feriadão. Aposto que muitos de vocês vão se identificar – ou mudar os planos para o próximo ano.

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Carnaval!Carnaval!

MasMas

A equipe do caderno Q? conta o que fez no feriadão dentre tantas opções

Fugindo do agito

Por Vanessa [email protected]

“Cair na folia definitivamente não faz o meu estilo. Não curto a muvuca, sabe. Então, todos os anos, eu me tranco em casa sozinha ou com meus amigos. Aproveito pra ler, ver filmes e descansar. Mas não em 2011. Neste ano eu fiz algo que jamais havia feito em nenhuma outra data: fui acampar. Na quinta-feira pré-Carnaval, na mesa do boteco com os amigos, soltei a ideia no ar. Surpreendida, todos toparam. Mesmo assim, não achei que ia rolar. Sabe como é, um bando de mulher, sempre se enrola. Mas elas me surpreenderam mais uma vez. Conseguimos nos organizar e partimos em direção ao Camping do Tews, na localidade de Linha Andréas, próximo à entrada de Vera Cruz, sábado à tarde.

Dois carros, nove pessoas, bebidas, comidas e barracas. Com poucas coisas e em pouco tempo, algo próximo a 26 horas, conseguimos colecionar inesquecíveis lembranças – alguns vermelhões, diversas picadas e muitas, muitas histórias pra (não) contar. Com toda a certeza, essa foi apenas a primeira vez que aproveitei o período carnavalesco pra acampar.”

A nossa passista

Por Marília [email protected]

“Sou fruto do Carnaval de 1988, nasci numa cidade com tradição na festa e, ainda mais, no desfile de rua. Cresci vendo desfiles e escutando histórias da época em que meus pais desfilavam. Nada mais lógico do que eu gostar de Carnaval e participar. Há quatro carnavais, a minha escola do coração, a Candangos, aquela que meus pais desfilavam, foi reativada e eu fui convidada para desfilar na comissão de frente.

Nunca tinha desfilado até 2008. Aceitei, e posso dizer é uma maneira bem diferente de ver e viver o Carnaval. São dias de ensaio, as fantasias nós mesmas que bordamos, além de ter que fazer alguns adereços como os esplendores (o enfeite das costas) e os enfeites de cabeça. Foram três carnavais na Comissão de Frente, ou melhor, quatro, só que o de 2011 foi no apoio. Já atravessei a Rua Andrade Neves com chuva, com vento e em noites estreladas.

O efeito é o mesmo, a sensação indescritível. Emoção de estar ali defendendo um nome, já que há competição, não é a mesma coisa que ficar na torcida. A cada acerto, a cada erro, tem um toque teu. Enfim, Carnaval é Carnaval. E o ano só começa depois dele, e ele ganha um tom diferente quando tu mudas de lado. No meu caso, da torcida para o time competidor.”

Carnaval é trabalho

Por Maiquel [email protected]

“Meu Carnaval foi incrível! Ao longo do dia eenvolvido nos preparativos para as festas que rolano Complexo Gazeta Inside e no Corinthians. noites, apresentei o Bailão 101 (101.7 da Rádio GaFM), dei um pulinho básico na “concentra” do Tôa– pra mandar aquele sertanejo universitário pamoçada! – e logo depois compareci aos cinco graeventos de Carnaval com assinatura aqui da casa. Tbombaram, Q? beleza!

Para mim foi um Carnaval bem corrido, é verdmas inesquecível. Sem dúvida, o mais divertidoúltimos anos. Tantas histórias... vixe! Hehehe. No sábpor exemplo, chegou uma hora em que olhei ao redvi que tinha ao meu lado muitos amigos legais. As lemágicas do Balada Jovem registraram esse momentdescontração.”

Tôa Tôa, se ligue!

Por Jansle Appel [email protected]

“Nunca fui de gostar das festas de Carnaval. E continuo não simpatizando muito. Nenhum motivo especial, apenas gosto mesmo. Mas de uma coisa não abro mão: das concentrações de bloco. Desde que descobri a diversão sem fim dos agitos do Tôa Tôa, maior bloco da região, me encantei pela energia.

É como se fosse uma grande família de Carnaval. Todos ligados por um mesmo propósito, de esquecer os problemas durante cinco noites, um total de 15 horas de concentração (são três a cada noite). Vestidos com o mesmo uniforme, cantando os mesmos gritos. Claro que alguns exageram, passam dos limites. Bebem demais, pulam demais – até esbarrar em alguém. Mas tudo vira detalhe.

Neste ano, a repórter Danielle Rubim encarou comigo uma noite no Tôa Tôa. E não foi nada aquém do que esperávamos. O pavilhão 3 da Oktoberfest pulsando de alegria, todo mundo com um sorriso no rosto, uma contagiante sensação de bem-estar. Pra completar, os dois pontos altos: o canto do hino do bloco (a música Tôa Tôa, do Asa de Águia) e o arrastão. Sai da frente, que lá vai o Tôa Tôa, gente! E o Q? foi atrás.”

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Com o controle na mão

Por Pedro [email protected]

“Chegado nos clássicos que sou, gosto de curtir o Carnaval em sua forma mais tradicional: avenida e escola de samba. Não que os bailes e baladas não sejam divertidos, mas eu só percebo mesmo o espírito da festa quando enxergo um carro alegórico deslizando pela pista, uma morena cheia de penas entortando os pés freneticamente ao som do “ti-cu-tu-co” interminável das baterias.

Meu programa para este feriado, portanto, é acostar-se diante de uma televisão e acompanhar a cobertura do Rio de Janeiro, cidade que historicamente faz o Carnaval mais encantador do País. Assim já vem sendo há alguns anos. Desta vez, porém, fiz uma promessa – e aqui revelo um segredo: em 2012, vou conferir in loco. Cobrem-me em fevereiro próximo.

Por mais cômodo que pareça, assistir às escolas cariocas na TV não é tão confortável. Ok, dá para encostar em um almofadão, botar as pernas para cima, fazer cafuné na namorada e até saborear um copo de refrigerante gelado. Mas um detalhe complica tudo: vencer o sono é coisa difícil e eu, confesso, sempre perco os desfiles mais promissores, que geralmente ficam pro fim da madrugada. Seja como for, eu me divirto. Ah, em tempo: minhas preferidas deste ano foram Tijuca e Salgueiro!”

POR LUA [email protected]

DICASDA LUA

Vem aí o Hair Brasil 2011 Que tal participar de um evento com 75 mil cabeleireiros,

maquiadores, manicures, podólogos, esteticistas e outros profissionais do mercado de beleza? Pois este é o cenário da maior feira e fórum de beleza da América Latina, o Hair Brasil, que acontecerá nos dias 2 a 5 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo. Por lá, é possível conhecer as principais tendências em moda para cabelos e os novos tratamentos de beleza.

Conforme a assessoria de imprensa do evento, a feira apresenta crescimento de 14% no número de empresas expositoras. São 800 marcas de produtos profissionais, que ocuparão 65 mil metros quadrados de exposição para apresentar seus lançamentos em produtos, equipamentos e serviços. Os dirigentes e profissionais de salões de beleza, clínicas de estética e spas devem vir de todo o Brasil e de mais de 15 países para conferir as novidades e, claro, fazer negócios.

Um detalhe bacana é que mais de 100 eventos de atualização para profissionais de beleza acontecem durante a

feira, incluindo workshops, congressos, seminários, shows de tendências e estilo em cabelos. Na edição anterior, cerca de 13 mil profissionais participaram desses cursos. Entre as novidades deste ano está o 1º Congresso de Maquiagem, desenvolvido pela feira em parceria com a Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo.

Um dos pontos altos do evento é o Hair Brasil Fashion Show, um conjunto de 16 shows de moda para cabelos apresentados por hairstylists do Brasil, França, Itália, Espanha e EUA. Mais de 30 hairstylists e makeup artistics subirão ao palco para apresentar seus conceitos de beleza para uma plateia de 900 profissionais da área.

Fica a dica para os profissionais santa-cruzenses que quiserem curtir um evento versátil e se atualizarem com o que há de mais moderno no mundo da beleza. Entre as personalidades internacionais confirmadas está Klaus PeterOchs, hairstylist com salões na Alemanha e França e presidente da Intercoiffure Mondial, instituição que reúne a elite dos cabeleireiros em mais de 50 países.

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De tudo, um pouco

Por Gelson [email protected]

“‘Quando o Carnaval chegar ao fim eu quero a Colombina só pra mim’. Minha paixão por marchinhas e sambas de enredo é maior do que pelas festas de Carnaval em si. Tanto que compus o verso com o qual iniciei esse relato das minhas noites de Momo. Provavelmente, ninguém vai contar com detalhes quando perguntado sobre o que fez no Carnaval. Para mim, o bom dessa festa são as surpresas. Minha programação inicial passava exclusivamente pela tela da TV. Mas a partir da noite de sexta-feira o telefone insistiu em tocar com os convites tentadores. Em resumo, meu Carnaval foi dividido entre a TV, rock’n roll com a jovem guarda da boemia rio-pardense e uma passada rápida em cidades estratégicas do Vale do Rio Pardo. Encerrei a folia na manhã de terça-feira, dia da volta ao trabalho.”

olia dentro de casa

Por Joel [email protected]

“Sou da Unidos dos Procrastinadores, aqueles que xam as tarefas pra última hora, sabe? Pois é. Umas s minhas provisões/promessas de virada do ano foi mais organizado. E, até agora, tem funcionado. Meu

rnaval 2011 tirei pra ler. Por prazer, por necessidade, r trabalho. Li, por exemplo, mais uns pedaços de um o que ganhei dos meus amigos, também integrantes Q?, Vanessa (a Vã) e Pedro: a coletânea chamada Gols de Placa, uma seleção de grandes reportagens

bre o nosso futebol.Dei uma passada também na publicação O Sentido Filme, livro que reúne os primeiros pensamentos ricos sobre cinema moderno. Bacana pra quem é

ado na sétima arte, essencial para o meu momento dêmico. E pra terminar, li, – em primeira mão ainda, a-se de passagem – na íntegra uma revista produzida os acadêmicos do 8° semestre de Jornalismo da Unisc,

Revista Exceção. É uma publicação estilo laboratório, de os alunos podem testar técnicas novas de fazer nalismo. E o pessoal mandou muito bem mesmo. O çamento oficial da revista acontece este mês ainda, s pra quem já quer dar uma olhada, pode acessar o

e da revista: http://hipermidia.unisc.br/excecao/2010. rti meu Carnaval do meu jeito!”

O relax da Lua

Por Luana [email protected]

“Quando criança sempre assistia aos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. Era uma tradição ficar acordada até altas horas. Minha preferida foi desde sempre a Estação Primeira de Mangueira. Confesso que, no início, deveria ser pelas cores verde e rosa. Depois, pelo inesquecível Jamelão e por toda a história da agremiação.

Em 2011, pretendia novamente assistir aos desfiles, mas acho que estou ficando velha. O sono me pegou de jeito e no primeiro dia só consegui ver a São Clemente e parte da Imperatriz. No segundo, assisti à União da Ilha e Salgueiro. Entre o dorme e acorda com a TV ligada, ainda acompanhei algumas cenas da Tijuca e da Beija Flor. Uma pena, pois a vontade era ver todas!

Enfim, o Carnaval foi bem relax. Tão calmo e sonolento que tentei ver o compacto das escolas durante a tarde e... dormi de novo, hehehehe! Um pouco disso tudo se deve às férias, que, aliás, acabam nesta semana. No ano que vem já tenho uma solução: ir para o Rio de Janeiro e ver bem de pertinho os desfiles. Aí garanto que o sono não terá vez. Quem se arrisca a me acompanhar?”

O Portal GAZ deixou uma enquete no ar durante todo o feriado. A pergunta era “O que você pretende fazer no Carnaval?”. Dentre as quatro opções, “Fugir da folia” foi marcada por 77% dos internautas, uma soma de 170 votos. Em segundo lugar, apareceu “Olhar os desfiles pela TV”, com 14% da preferência (29 votos), seguida por “Cair na folia”, com 6% (14 votos) e “Ir para a praia”, com 3% (7 votos).

Pri KonegerJordana Arozi

Thiago Limberger

Diego Gauto

Carla e FrancielliGisa Mafioletti

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TIPOASSIM!

Outros carnavaisFã inveterado do Led Zeppelin, o Carneiro não

conseguia conceber qualquer tipo de som que não fosse proveniente de um baixo-bateria-guitarra mais o vocal potente do Robert Plant, o seu deus palpável, em carne-e-osso. Carnaval? Nem pensar. O Carneiro detestava samba. E aquelas marchinhas, então, eram um sacrilégio para seus ouvidos tão acostumados a microfonias e distorções. Nos quatro dias de folia, nós, do bloco, perdíamos o amigo. O Carneiro se trancava em casa e ficava repassando, no toca-discos, a sua coleção do Led, inclusive os LPs solo do Jimmy Page e do Plant, com o volume no talo. Isso, até o dia em que ele conheceu a Adri.

A Adri, irmã do Cachaça, já era da turma faz tempo, mas o Carneiro nunca tinha prestado muito atenção assim nela. Aquele “tipo” de atenção, entende? Longe de ser a mais bonita entre as gurias do bairro, ela conquistava por um diferencial que é dado a todas aquelas garotas que geralmente não são as mais bonitas do bairro: a simpatia. A casa podia estar caindo, mas a Adri estava sempre ali, com aquele sorrisão de orelha a orelha e uma palavra legal para te levantar o astral (com o perdão da rima infame). Tão bacana, ela, que até pelo Carneiro nutria uma certa quedinha:

– Ele é tão lindinho, com aquele cabelinho todo encaracoladinho... Parece um anjinho – suspirava ela, toda assim, no diminutivo.

Afora seus radicalismos, o Carneiro era figura absolutamente espirituosa, que nos fazia rir até em velório, e sua ausência, nas junções da rapazeada, deixava um vácuo impreenchível. Tanto que, numa das noites de “concentra” daquele ano, conseguimos convencer as gurias que só iria rolar rock. Tudo pelo bem – e pela presença – do nosso amigo. Elas toparam, na hora, e a coisa mais próxima de samba que tocou naquela noite foi um reggae, D’yer Mak’er, do próprio Led Zeppelin, repetida umas 52 vezes.

A Adri, que nunca foi a mais bonita da turma, estava deslumbrante e toda voluptuosa com sua minúscula fantasia de índia siouxie, tapando o umbigo com um disco do Deep Purple reluzindo purpurina, o Made in Japan:

– Toma, Carneirinho, trouxe um que foi gravado no Japão. Então não tem chance de ter samba, né?

Pude ver uma dúzia de coraçõezinhos, daqueles que a gente só vê em desenho animado, explodindo multicoloridos sobre a cabeça do meu amigo, como uma incrível chuva de confetes. A concentra do ano seguinte foi na casa da Adri e do Carneiro. Ela, grávida, de quatro meses. Ele, de pirata!

*A coluna de hoje é dedicada aos companheiros do Ala-la-ô, com saudades, muitas mesmo, daqueles tempos: Sérginho Ludtke, Nurse, Ozzy, Baixinho, Eduardo Blaya (o Carneiro), Mate, os Cetas, Cinda, Alemão, David Coimbra, Jacaré, Gui, Dadinho, Café, Balaio, Albert, os Martinês e Odaliscas.

BRAHMAHoje na Choperia da Brahma, junto ao Max Shopping, rola uma edição

especial em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Na Quarta da Luluzinha, das 19 às 22 horas, mesas com quatro mulheres ou mais ganham uma rodada de chope a cada meia hora. No palco, show acústico com Anderson da Rosa, tocando reggae, surf music e pop rock.

WESTSexta-feira tem West, com o tradicional sertanejo universitário. No palco,

quem faz o show é a dupla Moisés & Henrique.

ENTERRO DOS OSSOSPassadas as festas de Carnaval, sábado rola o Enterro dos Ossos na Inside,

na parceria Gazeta Inside, Corinthians e Top Som. Presença confirmada dos blocos Tôa Tôa, Toma Toma, Migela e Treme Treme. Só entra maior de 18 anos.

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+ NO ORKUT: Q? GAZETA DO SUL + MSN: [email protected] + WWW.TWITTER.COM/CADERNOQ

Jansle Appel Junior, o “Maçã”Editor e Repó[email protected]

Gelson PereiraEditor de [email protected]

Vanessa KannenbergRepó[email protected]

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Salve, galera!Ufa, acabou o Carnaval. E que baita

Carnaval, moçada! Desde a última sexta-feira a terra santa embarcou no hiperastral dos blocos Tôa Tôa, Treme Treme, Toma Toma e Migela. Todos eles estão de parabéns pela organização. Mandaram muito bem nas suas concentrações e as noites de festa com assinatura Gazeta, Inside, Corinthians e Top Som também fizeram bonito. Marcaram presença no mais absoluto clima de paz e amor. Q? momento!

Enterro dos OssosNeste sábado rola o encerramento

da folia. O Complexo Gazeta Inside recebe a galera do Tôa Tôa, Treme Treme, Toma Toma e Migela para a tradicional festa de Enterro dos Ossos. Integrantes de blocos pagam R$ 13,00, não integrantes R$ 18,00. Classificação, 18 anos. Indispensável apresentação de documento de identidade.

Agenda Beerside

Amanhã a Beers ide Choper ia se transfere para a House. Sim, excepcionalmente nesta quinta, a Beerside Choperia se transfere para o segundo piso do Complexo Gazeta Inside. O melhor do sertanejo universitário ao comando dos DJs residentes. Elas e universitários têm acesso free até a meia-noite. Caipiras e batidas dose dupla. Nesta quinta, todo o astral da Beerside na House.

Maria Cecília & RodolfoMais sertanejos em solo gringo. Dessa

vez o casal sertanejo realiza sua primeira turnê internacional. Na sexta-feira, Maria Cecília & Rodolfo fazem show no Tuxedo Club. Sábado, no Palácio Europa e domingo, no Club Lido. Q? moral!

As 10 + do sertão!Que tal pegar as canções da cena

sertaneja que estão no topo do Hot 100 Brasil? O Bailão 101 libera a relação das 10+...

1 - Luan Santana - Química do amor2 - João Bosco & Vinícius - Chuva3 - Jorge & Mateus - Chove, chove4 - Guilherme & Santiago - Que dá

vontade dá5 - Maria Cecília & Rodolfo - O troco6 - Zezé Di Camargo & Luciano -

Mentes tão bem7 - Michel Teló - Se intrometeu8 - Victor & Leo - Água de oceano 9 - Fernando & Sorocaba - Teus

segredos10 - Edson - Da cabeça aos pés

Tchê ChaleiraA moçada do Tchê Chaleira aproveita

o comecinho de março para dar aquela relaxada. Os primeiros compromissos estão agendados somente para este sábado, 12 de março. Nesse dia estão previstos dois shows em Santa Catarina. Já no domingo, a banda retorna ao RS para um show em Gramado.