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20413ax2 1/27 Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe Estudo de Impacte Ambiental Aditamento Anexo II QUADRO 1 Caracterização síntese dos apoios mais críticos do ponto de vista ambiental e social CARACTERÍSTICAS DO LOCAL E IMPACTES MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO ESPECÍFICAS APOIOS AP31/49, AP 32/48 E AP 33/47 Os apoios AP31/49, AP32/48 e AP33/47 localizam-se na freguesia de Santo Emilião, no concelho de Póvoa de Lanhoso, numa área particularmente sensível, não só do ponto de vista paisagístico, integrando o vale do rio Ave, como pelo facto de se situarem sobre terrenos agrícolas, em solos com elevada aptidão para estes usos e, simultaneamente, em solo pertencentes à RAN (marginalmente, no caso do AP33/47). As culturas anuais que ocorrem na área de implantação destes apoios correspondem a forragem (erva para gado), sendo que a afectação da mesma se traduz num impacte pouco significativo. Esta zona é igualmente sensível, no sentido em que coincide com o local da abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV (no AP31/49) e, uma vez que considera o atravessamento da linha Vila Nova-Riba de Ave, a 150 kV (entre os AP32/48 e AP31/49) que será, no entanto, sobrepassada, sem necessidade de qualquer alteração. As habitações mais próximas do AP31/49 localizam-se a cerca de 140 m de distância, a Oeste do apoio, no aglomerado de Santo Emiliço. O AP31/49, é visível a partir deste aglomerado, de Santo Emilião, a Norte e de Vila Seca, a Sudeste. O apoio AP32/48 fica a cerca de 112 m das habitações mais próximas, a Sudeste, em Vila Seca, de onde é visível e onde foi efectuada uma medição de ruído ambiente. Este apoio é ainda visível a partir de Santo Emiliço e Santo Emilião, tal como o AP33/47, localizado a cerca 190 m das habitações mais próximas, em Santo Emiliço (vd. Figura 1). Salienta-se que estes apoios são também avistados a partir de Gondomar, no concelho de Guimarães e Louredo, no concelho de Póvoa de Lanhoso. O impacte visual sobre estes apoios traduz-se assim num impacte visual negativo, no entanto, sendo que nesta zona já se encontram dispostas outras linhas de transporte de energia o que, por um lado, evidencia o impacte visual da presença dos apoios e das linhas, por outro, agrava a leitura desta realidade pelo acréscimo de elementos, traduzindo-se num impacto cumulativo relativamente à presença de outras linhas. Na fase de construção, a circulação de veículos e máquinas afectas à implantação destes apoios, far-se-á a partir da EN310, a partir da Estrada Municipal que faz a ligação entre Vila Seca e Santo Emilião (vd. Figura 1) e, a partir de outras estradas e caminhos municipais nas imediações de Santo Emiliço, o que poderá conduzir a um aumento dos níveis sonoros e ao aumento da concentração de poluentes atmosféricos na envolvente destas povoações, traduzindo-se num impacte negativo. Salienta-se que o impacte verificado é mais significativo na envolvente ao AP32/48, uma vez que corresponde ao apoio mais próximo do aglomerado de Vila Seca, a 112 m (vd. Figura 1). - Deverá ser dada preferência à utilização da EN310 e das estradas municipais existentes em detrimento da abertura de acessos temporários; - Nas áreas de RAN, onde poderá ocorrer a compactação dos solos para serventia das obras, deverá proceder-se à sua descompactação através de lavra adequada, facilitando dessa forma a regeneração dos solos e da vegetação; - Durante a fase de construção dever-se-á perturbar o menor espaço possível de terreno envolvente à obra. Quanto menos espaço se perturbar, menor será o impacte sentido na paisagem para os habitantes das povoações de Santo Emilião, Vila Seca e Santo Emiliço e do imóvel classificado Vila Beatriz e menores serão os custos de restabelecimento dos locais afectados. Trata-se de uma medida de prevenção que apresenta elevada eficácia; - Na abertura das fundações para a construção dos maciços dos apoios AP31/49, AP32/48 e AP33/47, quando situados em solos com alguma profundidade e uma vez localizados sobre solos com elevada aptidão agrícola, deverá ser reservada a camada superficial de solo, para posterior cobertura, para preservação destes solos. Na zona destes apoios as terras excedentes provenientes das camadas inferiores não deverão ser espalhadas sobre os solos;

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

QUADRO 1 – Caracterização síntese dos apoios mais críticos do ponto de vista ambiental e social

CARACTERÍSTICAS DO LOCAL E IMPACTES MEDIDAS DE

MINIMIZAÇÃO ESPECÍFICAS

APOIOS AP31/49, AP 32/48 E AP 33/47

Os apoios AP31/49, AP32/48 e AP33/47 localizam-se na freguesia de Santo Emilião, no concelho de Póvoa de Lanhoso, numa área

particularmente sensível, não só do ponto de vista paisagístico, integrando o vale do rio Ave, como pelo facto de se situarem sobre

terrenos agrícolas, em solos com elevada aptidão para estes usos e, simultaneamente, em solo pertencentes à RAN (marginalmente, no

caso do AP33/47).

As culturas anuais que ocorrem na área de implantação destes apoios correspondem a forragem (erva para gado), sendo que a afectação

da mesma se traduz num impacte pouco significativo.

Esta zona é igualmente sensível, no sentido em que coincide com o local da abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave-Riba de

Ave2/Guimarães, a 150 kV (no AP31/49) e, uma vez que considera o atravessamento da linha Vila Nova-Riba de Ave, a 150 kV (entre os

AP32/48 e AP31/49) que será, no entanto, sobrepassada, sem necessidade de qualquer alteração.

As habitações mais próximas do AP31/49 localizam-se a cerca de 140 m de distância, a Oeste do apoio, no aglomerado de Santo Emiliço.

O AP31/49, é visível a partir deste aglomerado, de Santo Emilião, a Norte e de Vila Seca, a Sudeste.

O apoio AP32/48 fica a cerca de 112 m das habitações mais próximas, a Sudeste, em Vila Seca, de onde é visível e onde foi efectuada

uma medição de ruído ambiente. Este apoio é ainda visível a partir de Santo Emiliço e Santo Emilião, tal como o AP33/47, localizado a

cerca 190 m das habitações mais próximas, em Santo Emiliço (vd. Figura 1).

Salienta-se que estes apoios são também avistados a partir de Gondomar, no concelho de Guimarães e Louredo, no concelho de Póvoa de

Lanhoso.

O impacte visual sobre estes apoios traduz-se assim num impacte visual negativo, no entanto, sendo que nesta zona já se encontram

dispostas outras linhas de transporte de energia o que, por um lado, evidencia o impacte visual da presença dos apoios e das linhas, por

outro, agrava a leitura desta realidade pelo acréscimo de elementos, traduzindo-se num impacto cumulativo relativamente à presença de

outras linhas.

Na fase de construção, a circulação de veículos e máquinas afectas à implantação destes apoios, far-se-á a partir da EN310, a partir da

Estrada Municipal que faz a ligação entre Vila Seca e Santo Emilião (vd. Figura 1) e, a partir de outras estradas e caminhos municipais

nas imediações de Santo Emiliço, o que poderá conduzir a um aumento dos níveis sonoros e ao aumento da concentração de poluentes

atmosféricos na envolvente destas povoações, traduzindo-se num impacte negativo.

Salienta-se que o impacte verificado é mais significativo na envolvente ao AP32/48, uma vez que corresponde ao apoio mais próximo do

aglomerado de Vila Seca, a 112 m (vd. Figura 1).

- Deverá ser dada preferência à utilização da EN310

e das estradas municipais já existentes em

detrimento da abertura de acessos temporários;

- Nas áreas de RAN, onde poderá ocorrer a

compactação dos solos para serventia das obras,

deverá proceder-se à sua descompactação através de

lavra adequada, facilitando dessa forma a

regeneração dos solos e da vegetação;

- Durante a fase de construção dever-se-á perturbar o

menor espaço possível de terreno envolvente à obra.

Quanto menos espaço se perturbar, menor será o

impacte sentido na paisagem para os habitantes das

povoações de Santo Emilião, Vila Seca e Santo

Emiliço e do imóvel classificado Vila Beatriz e

menores serão os custos de restabelecimento dos

locais afectados. Trata-se de uma medida de

prevenção que apresenta elevada eficácia;

- Na abertura das fundações para a construção dos

maciços dos apoios AP31/49, AP32/48 e AP33/47,

quando situados em solos com alguma profundidade

e uma vez localizados sobre solos com elevada

aptidão agrícola, deverá ser reservada a camada

superficial de solo, para posterior cobertura, para

preservação destes solos. Na zona destes apoios as

terras excedentes provenientes das camadas

inferiores não deverão ser espalhadas sobre os solos;

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

CARACTERÍSTICAS DO LOCAL E IMPACTES MEDIDAS DE

MINIMIZAÇÃO ESPECÍFICAS

APOIOS AP31/49, AP 32/48 E AP 33/47

Há ainda a considerar a proximidade da EN310 e do caminho de acesso à Vila Beatriz, imóvel classificado como monumento de interesse

público. Os limites da zona especial de protecção da Vila Beatriz localizam-se a cerca de 80 m do apoio mais próximo, o AP33/47, sendo

que o apoio será visível a partir desta propriedade (vd. Figura 1), traduzindo-se num impacte visual negativo com algum significado.

Salienta-se ainda a proximidade do AP33/47 a um afluente do rio Ave, a cerca de 40 m a nascente do apoio, cuja galeria ripícola deverá

ser preservada aquando do desenvolvimento das actividades de construção.

- Atendendo à proximidade do AP33/47 a uma linha

de água afluente do rio Ave, na fase de construção

dever-se-á manter um afastamento das galerias

ripícolas de cerca de 50 metros.

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

Figura 1

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Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

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Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

QUADRO 1 – Caracterização síntese dos apoios mais críticos do ponto de vista ambiental e social

CARACTERÍSTICAS DO LOCAL E IMPACTES MEDIDAS DE

MINIMIZAÇÃO ESPECÍFICAS

APOIOS AP42/38, AP 43/37 E AP 44/36

O apoio AP42/38 localiza-se na freguesia de Gonça e os apoios AP43/37 e AP44/36, na freguesia de São Torcato, todos, no concelho de

Guimarães.

As culturas anuais que ocorrem na área de implantação destes apoios correspondem a matos, no caso do apoio AP 42/38 e a povoamentos

florestais mistos para os apoios AP43/37 e AP44/36, sendo as espécies dominantes correspondentes a eucaliptos e carvalhos isolados,

cujo impacte originado pela implantação dos apoios se afigura pouco significativo, no caso dos eucaliptos, atendendo à reduzida

importância ecológica e económica associada à espécie e significativos, no que se refere à afectação de carvalhos.

As habitações mais próximas do AP42/38 localizam-se a cerca de 304 m de distância, a Sul do apoio, no aglomerado de Vilar, onde foi

efectuada uma medição do ruído ambiente (vd. Figura 2), sendo este visível pelos habitantes de Vilar. O AP43/37 também é visível a

partir deste aglomerado, do qual dista 318 m do apoio. O apoio AP44/36 fica a cerca de 118 m do lugar de Corgo, sendo também este

visível em Vilar, do qual dista 522 m (vd. Figura 2).

O impacte visual sobre estes apoios traduz-se num impacte visual negativo significativo, atendendo à elevada qualidade visual desta área.

Esta zona é igualmente sensível no que se refere ao atravessamento da Linha Terras Altas de Fafe- Riba de Ave, a 150kV, que implicará

uma modificação entre os apoios AP41/39 a AP43/37, numa extensão de 0,7 km e a construção de 1 novo apoio (que substitui o actual n.º

42), por forma a permitir a sobrepassagem. A existência desta linha induzirá a impactes cumulativos como actual Projecto, sobretudo na

fase de exploração, no que se refere diminuição da qualidade visual paisagística recepcionada pelas povoações de Vilar e Corgo (vd.

Figura 2).

Na fase de construção, a circulação de veículos e máquinas afectas à implantação destes apoios, far-se-á a das estradas e caminhos

municipais existentes na envolvente a estes apoios (vd. Figura 2), nomeadamente, a partir da estrada que liga Gonça e Costa a Requeixo,

Cerca e Casinhas, o que poderá conduzir a um aumento dos níveis sonoros e ao aumento da concentração de poluentes atmosféricos na

envolvente destas povoações, traduzindo-se num impacte negativo.

- Deverão ser salvaguardadas, através da sua

sinalização com fitas coloridas, todas as espécies

arbóreas e arbustivas que não perturbem a execução

da obra e que se situem fora da área intervenção;

- Deverá ser dada preferência à utilização das

estradas e caminhos municipais já existentes em

detrimento da abertura de acessos temporários;

- Durante a fase de construção dever-se-á perturbar o

menor espaço possível de terreno envolvente à obra.

Quanto menos espaço se perturbar, menor será o

impacte sentido na paisagem para os habitantes das

povoações de Vilar e Corgo e menores serão os

custos de restabelecimento dos locais afectados.

Trata-se de uma medida de prevenção que apresenta

elevada eficácia;

- Embora se tenha optado pela localização dos

apoios em zonas de reduzido valor florístico ou de

fácil recuperação, nomeadamente povoamentos

florestais mistos de eucalipto e matos, com a

presença de alguns carvalhos isolados, a construção

dos apoios AP42/38, AP43/37 e AP44/36 deverá ter

sempre em consideração a não perturbação dos

carvalhos (designadamente, o carvalho-alvarinho -

Quercus robur).

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

Figura 2

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

QUADRO 1 – Caracterização síntese dos apoios mais críticos do ponto de vista ambiental e social (cont.)

CARACTERÍSTICAS DO LOCAL E IMPACTES MEDIDAS DE

MINIMIZAÇÃO ESPECÍFICAS

APOIOS AP47/33 e AP48/32

Os apoios AP47/33 e AP48/32 localizam-se na proximidade de Sobredo e Fonte Seca, na freguesia de São Torcato, no concelho de

Guimarães.

A área ocupada pelo apoio AP47/33 corresponde a matos povoamento de folhosas, sendo as espécies dominantes compostas,

essencialmente, por eucaliptos e por um estrato arbustivo composto por giestas e fetos. No que se refere ao apoio AP 48/32 a ocupação da

área de implantação corresponde a povoamentos florestais mistos, sendo o povoamento composto essencialmente por pinheiros bravos e

eucaliptos.

O impacte originado pela implantação dos apoios afigura-se como pouco significativo atendendo à reduzida importância ecológica e

económica associada às espécies afectadas.

Importa ainda referir que o apoio AP48/32 localiza-se marginalmente em solos pertencentes à RAN, entre áreas de vinha e povoamentos

florestais, apesar de incidir sobre povoamentos florestais mistos, sendo os impactes sobre os povoamentos florestais mistos, conforme

referido, considerados como pouco significativos.

As habitações mais próximas do AP47/33 localizam-se a cerca de 120 m de distância, a Nordeste do apoio, no aglomerado de Mogege (vd.

Figura 3) onde foi efectuada uma medição do ruído ambiente. O AP 47/33 é visível a partir deste aglomerado, a partir de Fonte Seca e de

quem circula na EN207-4, que faz a ligação entre São Torcato e Gonça.

O impacte visual sobre estes apoios traduz-se num impacte visual negativo significativo, considerando ainda que se trata de uma zona de

vale, com grande sensibilidade paisagística, e relativamente pouco intervencionada. Este vale possui características que o colocam como

um dos elementos rurais de grande qualidade do concelho de Guimarães, uma vez que mantêm a imagem ancestral da ruralidade minhota.

Apesar dos previsíveis impactes visuais do Projecto sobre a paisagem, nesta área em particular, os quais poderiam ser minimizados através

da implementação de um Projecto de integração paisagística, tal não foi considerado dado que a Linha em estudo atravessa ao longo do

traçado uma paisagem essencialmente florestal, alternada, de forma pontual, por áreas agrícolas, onde a criação de uma faixa arbórea teria

sempre que ter uma dimensão considerável de modo a garantir o afastamento mínimo de segurança à linha, constituindo um impacte visual

certamente superior. Salienta-se que, obedecendo aos critérios referidos no inicio, o traçado da Linha desenvolve-se nesta zona com uma

direcção que permite maximizar a distância aos aglomerados populacionais aqui existentes. Além disso, por se reconhecer a sensibilidade

do vale em questão, a distribuição dos postes foi efectuada de forma a minimizar o seu número. Assim, na travessia do vale serão apenas

utilizados 2 postes, o primeiro, AP47/33, antes da EN207-4 e o segundo, AP48/32, onde a linha inflecte para Nordeste, já depois do vale.

Desta forma, não foram colocados postes no vale, apenas serão visíveis os cabos.

- Deverão ser salvaguardadas, através da sua

sinalização com fitas coloridas, todas as espécies

arbóreas e arbustivas que não perturbem a

execução da obra e que se situem fora da área

intervenção;

- Durante a fase de construção dever-se-á

perturbar o menor espaço possível de terreno

envolvente à obra. Quanto menos espaço se

perturbar, menor será o impacte sentido na

paisagem para os habitantes das povoações de

Mogege e Fonte Seca e menores serão os custos

de restabelecimento dos locais afectados. Trata-se

de uma medida de prevenção que apresenta

elevada eficácia;

- Nas áreas de RAN, onde poderá ocorrer a

compactação dos solos para serventia das obras,

deverá proceder-se à sua descompactação através

de lavra adequada, facilitando dessa forma a

regeneração dos solos e da vegetação;

- Embora se tenha optado pela localização dos

apoios em zonas de reduzido valor florístico ou de

fácil recuperação, nomeadamente povoamentos

florestais de eucalipto e de pinheiro e matos, a

construção dos apoios deverá ter sempre em

consideração a não perturbação das cos carvalhos

(designadamente, o carvalho-alvarinho - Quercus

robur);

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Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

CARACTERÍSTICAS DO LOCAL E IMPACTES MEDIDAS DE

MINIMIZAÇÃO ESPECÍFICAS

APOIOS AP47/33 e AP48/32

Na fase de construção, e no que se refere ao apoio AP47/33, a circulação de veículos e máquinas afectas à implantação dos apoios, far-se-á

a partir da EN207-4 e a partir do caminho de acesso a uma área de armazéns que faz a ligação à Rua da Boavista, desenvolvendo-se a Sul

da área de implantação do apoio.

Quanto à construção do apoio AP48/32, a circulação de veículos far-se-á a partir do CM1566 que liga São Torcato a Quintãs, e por

caminhos rurais que conduzem directamente ao local de implantação do apoio.

A circulação nestas vias, na fase de construção, poderá conduzir a um aumento dos níveis sonoros e ao aumento da concentração de

poluentes atmosféricos na envolvente aos aglomerados de Mogege, Sobredo, Fonte Seca e São Torcato, traduzindo-se num impacte

negativo (vd. Figura 3).

- Deverá ser dada preferência à utilização EN207-

4, CM1566, às estradas e caminhos municipais e

rurais já existentes, em detrimento da abertura de

acessos temporários.

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Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

Figura 3

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Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

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Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

QUADRO 1 – Caracterização síntese dos apoios mais críticos do ponto de vista ambiental e social (cont.)

CARACTERÍSTICAS DO LOCAL E IMPACTES MEDIDAS DE

MINIMIZAÇÃO ESPECÍFICAS

APOIOS AP54/26 e AP55/25

Os apoios AP54/26 e AP55/25 localizam-se na freguesia de Rendufe, no concelho de Guimarães, numa área ocupada por matos, no que

se refere ao primeiro apoio, e matos com povoamento de folhosas, no que se refere ao segundo, sendo que as folhosas correspondem a

eucaliptos e o restante estrato arbustivo, composto por tojos e giestas.

O impacte originado pela implantação dos dois apoios afigura-se como pouco significativo, atendendo à reduzida importância ecológica

e económica associada às espécies afectadas.

O apoio AP55/25 localiza-se em solos pertencentes à RAN de elevada aptidão agrícola, apesar de incidir sobre matos com povoamento

de folhosas, sendo os impactes sobre a afectação dos eucaliptos, tojos e giestas, considerados como pouco significativos.

As habitações mais próximas do AP54/26 localizam-se a cerca de 300 m de distância, a Norte do apoio, acima de Barqueira (vd. Figura

4). No entanto, uma vez localizado numa encosta, as habitações com observação visual para o apoio pertencem à povoação de S. Cosme,

a cerca de 330 m do apoio.

O AP55/25 encontra-se a 208 m do aglomerado de Terço, sendo este visível pelos seus habitantes.

O impacte visual sobre estes apoios traduz-se num impacte visual negativo significativo, considerando que se trata de uma zona pouco

intervencionada, de média e elevada qualidade visual.

Na fase de construção, a circulação de veículos e máquinas afectas à implantação do apoio, far-se-á a partir das estradas e caminhos

municipais existentes, nomeadamente a EN309 a Norte do AP54/26. A circulação nestas vias na fase de construção poderá conduzir a

um aumento dos níveis sonoros e ao aumento da concentração de poluentes atmosféricos na envolvente aos aglomerados de Barqueira,

Rendufe, S. Cosme e Terço, traduzindo-se num impacte negativo (vd. Figura 4).

- Deverá ser dada preferência à utilização das

estradas e caminhos municipais existentes,

nomeadamente à passagem pela EN309 e Rua do

Terço, já existentes em detrimento da abertura de

acessos temporários;

- Durante a fase de construção dever-se-á perturbar

o menor espaço possível de terreno envolvente à

obra. Quanto menos espaço se perturbar, menor

será o impacte sentido na paisagem para os

habitantes das povoações de S. Cosme e Terço e

menores serão os custos de restabelecimento dos

locais afectados. Trata-se de uma medida de

prevenção que apresenta elevada eficácia;

- Deverão ser salvaguardadas, através da sua

sinalização com fitas coloridas, todas as espécies

arbóreas e arbustivas que não perturbem a execução

da obra e que se situem fora da área intervenção;

- Nas áreas de RAN, onde poderá ocorrer a

compactação dos solos para serventia das obras,

deverá proceder-se à sua descompactação através de

lavra adequada, facilitando dessa forma a

regeneração dos solos e da vegetação;

- Embora se tenha optado pela localização dos

apoios em zonas de reduzido valor florístico ou de

fácil recuperação, nomeadamente povoamentos

florestais de eucalipto e matos, a construção dos

apoios AP54/26 e AP55/25 deverá ter sempre em

consideração a não perturbação dos carvalhos

(designadamente o carvalho-alvarinho - Quercus

robur).

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

Figura 4

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

QUADRO 1 – Caracterização síntese dos apoios mais críticos do ponto de vista ambiental e social (cont.)

CARACTERÍSTICAS DO LOCAL E IMPACTES MEDIDAS DE

MINIMIZAÇÃO ESPECÍFICAS

APOIOS AP62/18 e AP63/17

Os apoios AP62/18 e AP63/17 localizam-se, a Sul da EN 206, na freguesia de Atães, no concelho de Guimarães.

O apoio AP62/18 localiza-se numa área ocupada por matos com povoamento de folhosas, cujas espécies dominantes correspondem a

eucaliptos, o estrato arbustivo é composto por fetos e o estrato sub-arbóreo composto por exemplares jovens de acácia.

O apoio AP63/17, por sua vez localiza-se numa área ocupada por povoamentos florestais mistos com eucaliptos e pinheiros bravos, onde o

estrato arbustivo é composto por tojos e urzes e o estrato sub-arbóreo composto por exemplares jovens de quercíneas e eucaliptos.

O impacte originado pela implantação dos apoios afigura-se como pouco significativo atendendo à reduzida importância ecológica e

económica associada às espécies afectadas.

As habitações mais próximas do AP62/18 localizam-se a cerca de 125 m de distância, a Sudoeste do apoio, no aglomerado de Prelada (vd.

Figura 5), onde foi efectuada uma medição do ruído ambiente.

O apoio AP62/18 é visível a partir deste aglomerado, que se desenvolve tanto a Sudoeste como a Este do apoio e partir de quem circula na

EN206, a Norte do apoio.

O apoio AP63/17 localiza-se a uma distância de 100 m das habitações mais próximas, na Prelada, a Noroeste do apoio. Da mesma forma,

este apoio é visível a partir deste aglomerado, que se desenvolve tanto a Noroeste como a Este do apoio e partir de quem circula na EN206,

a Norte do apoio.

Estes apoios são ainda avisados por São Torcato, Outeiro, Belos Ares, Gominhães e Gonça.

O impacte visual sobre estes apoios traduz-se num impacte visual negativo significativo, atendendo a que estes apoios são vistos por

muitas povoações.

Na fase de construção, a circulação de veículos e máquinas afectas à implantação do apoio, far-se-á a partir da EN 206 a Norte dos apoios

e a partir da estrada que faz a ligação entre Sairrão a Prelada, que se desenvolve entre os dois apoios. A circulação nestas vias na fase de

construção poderá conduzir a um aumento dos níveis sonoros e ao aumento da concentração de poluentes atmosféricos na envolvente aos

aglomerados da Prelada a e Sairrão, traduzindo-se num impacte negativo (vd. Figura 5).

- Deverá ser dada preferência à utilização EN206

e às estradas já existentes, em detrimento da

abertura de acessos temporários;

- Durante a fase de construção dever-se-á

perturbar o menor espaço possível de terreno

envolvente à obra. Quanto menos espaço se

perturbar, menor será o impacte sentido na

paisagem para os habitantes das povoações de

Prelada e Sairrão menores serão os custos de

restabelecimento dos locais afectados. Trata-se de

uma medida de prevenção que apresenta elevada

eficácia;

- Deverão ser salvaguardadas, através da sua

sinalização com fitas coloridas, todas as espécies

arbóreas e arbustivas que não perturbem a

execução da obra e que se situem fora da área

intervenção;

- Embora se tenha optado pela localização dos

apoios em zonas de reduzido valor florístico ou de

fácil recuperação, nomeadamente povoamentos

florestais de eucalipto e de pinheiros, a construção

dos AP62/18 e AP63/17 deverá ter sempre em

consideração a não perturbação de carvalhos

(designadamente, o carvalho-alvarinho - Quercus

robur).

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

Figura 5

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

QUADRO 1 – Caracterização síntese dos apoios mais críticos do ponto de vista ambiental e social (cont.)

CARACTERÍSTICAS DO LOCAL E IMPACTES MEDIDAS DE

MINIMIZAÇÃO ESPECÍFICAS

APOIOS AP77/3, AP78/2 e AP79/1

Os apoios AP77/3, AP78/2 e AP79/1 localizam-se na freguesia de Armil, no concelho de Fafe.

Estes apoios situam-se numa zona de cumeada, no limite com a freguesia de Cepães, numa área ocupada, fundamentalmente, por

povoamentos florestais mistos e matos com povoamento de folhosas, designadamente, compostos por eucaliptos e fetos, com estrato sub arbóreo de eucaliptos e, afloramentos rochosos.

O impacte originado pela implantação destes apoios afigura-se como pouco significativo, atendendo à reduzida importância ecológica e económica associado às espécies que se prevê que sejam afectadas com a construção dos apoios.

As habitações mais próximas do apoio AP77/3 localizam-se 360 m no lugar de Bouças do Cabo, a Nordeste do apoio. Sendo este visível por esta aglomerado.

No que se refere ao apoio AP78/2, as habitações mais próximas localizam-se a Noroeste, a cerca de 380 m na povoação de Regedoura, onde foi efectuada uma medição do ruído ambiente.

Quanto ao apoio AP79/1, as habitações mais próximas localizam-se em Devezinha, a cerca de 304 m do apoio.

Uma vez localizados numa zona de cumeada, estes apoios serão visíveis por outros aglomerados situados a distâncias consideráveis, como

sendo, Devesa, a uma distância de 750 m do apoio mais próximo (AP77/3), Armil, a 700 m do apoio mais próximo (AP78/2) e Ponte, a cerca

de 742 m do apoio mais próximo (AP79/1), todos, a Sudeste dos apoios.

Estas povoações encontram-se separadas da zona de cumeada onde serão implantados os apoios pela A7, sendo que quem circula nesta via, também poderá também avista-los (vd. Figura 6).

No entanto, dada a altura do povoamento florestal, a distância a que se encontram os apoios e à elevação do terreno, consideram-se os impactes associados à visibilidade deste troço da Linha como pouco significativos.

Na fase de construção, a circulação de veículos e máquinas afectas à implantação dos apoios AP77/3, AP78/2 e AP79/1, far-se-á a partir da

povoação de Devezinha, pelo CM1788, seguindo depois por caminhos florestais que darão acesso directo ao local de implantação dos apoios

(vd. Figura 6).

Apesar das localidades de Devezinha e Regedoura poderem vir a sentir impactes negativos na fase de construção, originados pelo aumento

dos níveis sonoros e aumento de partículas em suspensão no ar, pela passagem de camiões, veículos e máquinas a afectas à obra), esse

impacte não se verificará na área envolvente próxima dos apoios, uma vez que não existem habitações na sua proximidade (vd. Figura 6).

- Deverá ser dada preferência à utilização do

CM1788 e ao caminho florestal que dará acesso

directo ao local de implantação dos AP77/3,

AP78/2 e AP79/1, já existentes, em detrimento

da abertura de acessos temporários;

- Durante a fase de construção dever-se-á

perturbar o menor espaço possível de terreno

envolvente à obra. Quanto menos espaço se

perturbar, menor será o impacte sentido na

paisagem para os habitantes das povoações de

Bouças do Cabo, Regedoura e Devezinha e

menores serão os custos de restabelecimento

dos locais afectados. Trata-se de uma medida de

prevenção que apresenta elevada eficácia;

- Deverão ser salvaguardadas, através da sua

sinalização com fitas coloridas, todas as

espécies arbóreas e arbustivas que não

perturbem a execução da obra e que se situem

fora da área intervenção;

- Embora se tenha optado pela localização dos

apoios em zonas de reduzido valor florístico ou

de fácil recuperação, nomeadamente

povoamentos florestais de eucalipto e fetos, a

construção dos apoios AP77/3, AP78/2 e

AP79/1 deverá ter sempre em consideração a

não perturbação dos carvalhos

(designadamente, o carvalho-alvarinho - Quercus robur);

- Após a marcação do terreno com estacas,

antes do início das obras, deverá ser logo

efectuada a prospecção arqueológica ao local de

implantação destes apoios;

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Abertura da Linha Caniçada-Riba de Ave2/Guimarães, a 150 kV para a futura subestação de Fafe

Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

CARACTERÍSTICAS DO LOCAL E IMPACTES MEDIDAS DE

MINIMIZAÇÃO ESPECÍFICAS

Refere-se contudo, que a circulação de veículos nos caminhos florestais de acesso aos apoios poderá conduzir a impactes nas ocorrências

patrimoniais identificadas nesta zona (vd. Figura 6) dada a elevada sensibilidade da zona em questão no que se refere à presença de ocorrências patrimoniais.

Refira-se que as ocorrências n.º 69, 71 e 80 assinalam-se impactes pouco significativos sobre as mesmas, dada a distância a que estas se

encontram dos apoios. Encontrando-se a ocorrência nº 72 a cerca de 38 m do apoio 77/3, o impacte sobre esta ocorrência foi considerado

significativo, sendo por conseguinte propostas medidas de minimização específica para este apoio.

Refere-se ainda que ocorrências nº 69 (Mamoa 6 do Monte de S. Jorge), 71 (Mamoa 7 do Monte de S. Jorge) e 72 (Mamoa 9 do Monte de S. Jorge) localizam-se junto a um caminho que poderá servir de acesso ao AP77/3 durante a fase de construção.

Também a ocorrência n.º 80 (Regedoura) encontra-se junto a um caminho que, aliás, a danificou parcialmente, caminho este que poderá vir a ser utilizado como acesso ao AP79/1.

Para estas ocorrências são propostas medidas de protecção, para as quais se prevêem situações de impacte significativo e pouco significativo.

- Antes e após a desmatação, a equipa

responsável pelo acompanhamento

arqueológico de obra deverá efectuar a

prospecção arqueológica sistemática do terreno,

nas áreas de visibilidade reduzida e nula, com a

finalidade de colmatar as lacunas de

conhecimento, bem como das áreas de

depósitos temporários, caminhos de acesso e outros trabalhos;

- Uma vez que os apoios AP76/4 a AP78/2 se

encontram numa área arqueologicamente

sensível, sugere-se que as intervenções na

construção dos mesmos se restrinjam ao

mínimo possível;

- Para o apoio AP77/3, recomenda-se que, se

possível, o mesmo seja afastado da área de

salvaguarda da ocorrência nº 72, de forma a

evitar a sua afectação. Qualquer que seja a sua

localização, recomenda-se que seja feita nova

prospecção de campo logo após realização dos

trabalhos de limpeza do terreno para a implantação do apoio;

Para as ocorrências n.º 69, 71, 72 e 80, apesar

da pouca probabilidade de virem a ser

afectadas, recomenda-se um acompanhamento

arqueológico especialmente atento aquando à

realização dos trabalhos, evitando a abertura de

caminhos de acesso ou a instalação de estaleiros

de frente de obra próximo das mesmas;

Para as ocorrências n.º 70, 73, 74, 75 e 76

recomenda-se a sua monitorização e sinalização

no terreno, com recurso a estacaria e placas

sinalizadoras, acautelando eventuais danos

decorrentes da realização das obras, no sentido de minimizar a respectiva perturbação.

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Estudo de Impacte Ambiental

Aditamento – Anexo II

Figura 6

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