quadro das conjunções

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NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS __________________________________________________________________________ __________ Prof. MAZZAROTTO ANÁLISE SINTÁTICA - 2 ESTUDO DO PERÍODO E DAS ORAÇÕES CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS ORAÇÕES Independentes Absoluta: período simples Coordenadas: Assindéticas (sem conjunção) Aditivas Adversativas Período composto Sindéticas Alternativas por coordenação Conclusivas Explicativas Principal (sem conjunção) Subordinadas (com conjunção) Substantivas Subjetivas Oração Principal + Oração Subordinada = Período composto por subordinação Predicativas Objetivas diretas Objetivas indiretas Completivas nominais Apositivas Adjetivas Restritivas Explicativas Adverbiais Causais Condicionais Concessivas 1

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NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS____________________________________________________________________________________

Prof. MAZZAROTTO ANÁLISE SINTÁTICA - 2

ESTUDO DO PERÍODO E DAS ORAÇÕES

CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS ORAÇÕES

Independentes

Absoluta: período simples

Coordenadas:

Assindéticas (sem conjunção)AditivasAdversativas Período composto

Sindéticas Alternativas por coordenaçãoConclusivasExplicativas

Principal (sem conjunção)

Subordinadas (com conjunção)

Substantivas Subjetivas

OraçãoPrincipal

+Oração

Subordinada=

Períodocomposto porsubordinação

PredicativasObjetivas diretasObjetivas indiretasCompletivas nominaisApositivas

Adjetivas RestritivasExplicativas

Adverbiais CausaisCondicionaisConcessivasComparativasConsecutivasConformativasFinaisProporcionaisTemporais

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Conectivos:São palavras que ligam orações

Dividem-se em:Coordenativos – ligam orações coordenadas.Subordinativos – ligam orações subordinadas.

I – CONJUNÇÕES COORDENATIVASCONJUNÇÃO

BÁSICAOUTRAS CONJUNÇÕES

AditivasExprimem soma, adição

E

nem ( = e não), mas ainda,não só... mas também... (ou como), bem como,tanto... quanto (ou como), se não também

AdversativasExprimem contraste, compensação

MASporém, contudo, todavia, no entanto, senão,entretanto, não obstante, nada obstante, apesar disso

AlternativasExprimem escolha

OUou... ou, ora... ora, já... já, nem... nem, seja... seja, quer... quer, umas vezes... outras vezes

ConclusivasExprimem conclusão

PORTANTO

logo, por isso, assim, então, pois (depois do verbo),por conseguinte, por conseqüência, conseqüentemente, de sorte que, de modo que

ExplicativasExprimem razão, motivo

POISque ( = pois), porque, porquanto, pois (antes do verbo)

II – CONJUNÇÕES SUBORDINATIVASCONJUNÇÃO BÁSICA

OUTRAS CONJUNÇÕES

Integrantes (Atenção!)Ligam orações subordinadas substantivas – orações que completam o sentido de outra

QUEse (costumam vir depois do verbo da oração principal)

CausaisLigam orações subordinadas adverbiais causais

PORQUEporquanto, pois que, já que, visto que, que, uma vez que, por isso que, visto como, como (= porque)

ComparativasLigam orações subordinadas adverbiais comparativas

COMObem como, qual, feito, (tal ou tão ou tanto) como, assim como, tal qual, que, tal, que nem, (mais ou menos) do que, feito ( = como)

ConcessivasLigam orações subordinadas adverbiais concessivas

EMBORA

conquanto, dado que, que, ainda que, mesmo que, se bem que, por muito que, por pior que, por pouco que, quando mesmo, posto que, suposto que, por mais que, por menos que, por melhor que, apesar de que, nem que, sem que ( = embora não)

CondicionaisLigam orações subordinadas adverbiais condicionais

SE

caso, exceto se, contanto que, salvo se, a menos que, sem que ( = se não), desde que (com verbo no subjunt.), a não ser que ( = se não)

ConformativasLigam orações subordinadas adverbiais conformativas

CONFORMEconsoante, segundo, como ( = conforme), que ( = conforme)

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ConsecutivasLigam orações subordinadas adverbiais consecutivas

QUE(quando houver na oração anterior tão, tal, tanto, tamanho); sem que, de sorte que, de modo que, que (não)

Finais Ligam orações subordinadas adverbiais finais

A FIM DE QUE

para que, que ( = para que)de modo que ( = para que)

ProporcionaisLigam orações subordinadas adverbiais proporcionais

À PROPORÇÃO QUE

ao passo que, quanto mais..., à medida que, tanto mais (tanto menos), quanto melhor...

TemporaisLigam orações subordinadas adverbiais temporais

QUANDO

logo que, desde que, assim que, mal ( = logo que), depois que, até que, tão logo, apenas, antes que, sempre que, agora que, assim, enquanto

III – OUTROS CONECTIVOSPRONOME BÁSICO

OUTROS PRONOMES

Pronomes relativosLigam orações subordinadas adjetivas

QUEquem, o qual, onde, cujo, quanto (aparecem depois de substantivo)

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO

Oração coordenada é aquela que se coloca ao lado de outra de mesma natureza sintática.

O período composto por coordenação é formado por orações que se justapõem ou se ligam por

conjunção coordenativa. São independentes, isto é, não funcionam como termos de outras.

Classificação das coordenadas

Orações coordenadas assindéticas

Quando justapostas.

As horas passam/, os homens caem/, a poesia fica.

Orações coordenadas sindéticas

Quando iniciadas por conjunção coordenativa.

As horas passam/ e os homens caem,/ mas a poesia fica.

Quadro das conjunções coordenativas

Tais orações recebem ainda o nome da conjunção que as iniciam. Temos, assim:

Tipo Conceito e principais conjunções

AditivasExpressam uma idéia de adição, de soma.Conjunções aditivas: e, nem, não só... mas também...

AdversativasExpressam uma idéia de aparente oposição, ressalva, contraste.

Conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto...

AlternativasIndicam alternância ou exclusão de fatos ou idéias. A opção por um implica a recusa do outro.Conjunções alternativas: ou, ou... ou..., ora... ora..., quer... quer..., já... já...

ConclusivasExprimem idéia de conclusão ou conseqüência.Conjunção conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, por isso, assim, pois (posposto ao verbo)

Explicativas Justificam (confirmam) a idéia contida na oração anterior (normalmente com verbo no imperativo); motivo, razão.

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Conjunções explicativas: porque, que, pois (anteposto ao verbo), porquanto.

1. Classifique as orações destacadas, de acordo com as seguintes opções:

a) coordenada sindética aditiva;

b) coordenada sindética adversativa;

c) coordenada sindética alternativa;

d) coordenada sindética conclusiva;

e) coordenada sindética explicativa;

f) coordenada assindética.

1) ( ) Ele não entendeu ou não gostou do filme.

2) ( ) Ninguém ali me queria, eu não queria a ninguém.

3) ( ) “A felicidade é uma ilusão de distância. As estrelas estão no vazio, e nós vemo-las no céu.” (Coelho Neto)

4) ( ) “Deixa em paz meu coração, que ele é um pote até aqui de mágoa.” (Chico Buarque)

5) ( ) “Não é nada a minha experiência de preso político, por isso a omiti das memórias.” (Paulo Francis)

6) ( ) “Sou mulher, logo só posso falar palavrão em língua estrangeira.” (L. F. Teles)

7) ( ) Os jogadores, no seu conjunto, não só exibiam excelente técnica, mas também um preparo físico surpreendente para os europeus.

8) ( ) Os argumentos sobre os malefícios do fumo não o convencem nem mudam sua opinião.

9) ( ) “Era bela, mas principalmente rara.” (M. de Assis)

10) ( ) Meus irmãos, que não eu, são atleticanos.

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO

É o período que apresenta orações introduzidas pelos conectivos subordinativos:

conjunções integrantes, conjunções subordinativas adverbiais e pronomes

relativos.

Observe:

Oração 1 Oração 2

Ele confessou que não pensou nisto.Suj. VTD Objeto direto

Oração principal Oração subordinada

Nesse caso, o período é composto, pois consta de duas orações:

– a oração 2 está encaixada na oração 1, funcionando como objeto direto do verbo “confessou”;

– diz-se que a oração 1 é a principal e que a 2 é subordinada.

Oração principal: é aquela na qual se encaixa a subordinada. Tem um dos seus

termos em forma de oração e não vem introduzida por conectivo.

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Oração subordinada: é aquela que se encaixa em outra oração, desempenhando

alguma função sintática em relação a ela. Vem introduzida por conectivo, funcionando

como sujeito, complemento ou adjunto da oração principal.

Classificação geral das orações subordinadasSubstantivas: desempenham função sintática própria do substantivo.

Adjetivas: desempenham função sintática própria de adjetivo.

Adverbiais: desempenham função sintática própria de advérbio.

CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBSTANTIVAS

São introduzidas pelas conjunções integrantes que e se.

Classificação Conceito Observações Exemplo Subjetiva

Exerce função de sujeito da oração principal.

O verbo da or. principal está sempre na 3ª pessoa do singular.Não há sujeito dentro dos limites da OP.

É necessário que pensem.

Objetiva direta

Exerce função de objeto direto da oração principal.

Liga-se ao verbo da OP sem preposição (TD ou TDI).Há sujeito dentro dos limites da OP.

Desejamos que pensem.

Objetiva indireta

Exerce função de objeto indireto da oração principal.

Liga-se ao verbo da OP com preposição (TI ou TDI) Confio em que pensem.

Completiva nominal

Exerce função de complemento nominal da oração principal.

Liga-se a um nome da OP através de preposição.

Tenho confiança em que pensem.

Predicativa Exerce função de predicativo do sujeito da oração principal.

Liga-se à oração principal através de verbo de ligação (SER)Há sujeito na OP.

Nosso desejo é que pensem

Apositiva Exerce função de aposto de termo da oração principal.

Vem, geralmente, depois de dois pontos ou entre vírgulas.

Desejo apenas isto : que pensem

1. Dê a função sintática da oração subordinada substantiva em destaque.

a) “Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu não era Deus?” (C. D. A.)

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b) Referiram-se a que não havia mais vagas.

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c) Não tive dúvidas de que estivessem certos.

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d) Sabemos de uma coisa: que podemos esquecer sua ajuda.

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e) Acontece que meu coração ficou frio.5

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f) Que nós e o presente não somos mais dignos dela é a verdade.

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g) Sou contrário a que se conceda tal regalia.

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h) Nunca duvidei de que estivessem certos.

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i) Se o mar é bonito não sei.

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j) Parece que tomaram uma atitude.

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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

COMO IDENTIFICAR AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal,

funcionando como adjunto adnominal de um substantivo ou de um pronome

antecedente, ou equivalente a um aposto explicativo.

É introduzida, normalmente, por um pronome relativo: que (= o qual), quem, cujo,

onde (= no qual, em que), quanto (precedido de tudo), o qual (= a qual, os quais, as

quais).

Ele não aceita críticas improcedentes.Subst. Adjetivo

(adj. adnominal)

Ele não aceita críticas que não procedem.(antecedente)

Or. subord. Adjetiva(que = as quais)

oração principal

Classificação das orações adjetivasQuanto ao sentido, as subordinadas adjetivas classificam-se em restritivas ou

explicativas.

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Classificação Características Exemplos

Restritiva

a) Restringe a significação do substantivo ou do pronome antecedente, isto é, particulariza um subconjunto dentro de um conjunto.

“O livro que ele lia era a loucura do homem agoniado.”(Jorge de Lima)(= esse livro é a loucura...; outros não)

b) É indispensável ao sentido da frase.

c) Não se separa por vírgula da oração principal. parte do conjunto = alguns se alguém/ alguns têm a qualidade, os outros não têm

O homem que se esforça vence. (= alguns; só os esforçados; os outros não)

Explicativa

a) Acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente.

Jorge de Lima, que foi um poeta da segunda fase do Modernismo brasileiro, escreveu uma obra junto com Murilo Mendes. (= é o único Jorge de Lima e o único que escreveu uma obra junto com Murilo Mendes)O homem, que é mortal, retorna ao pó. (= todos ; qualquer homem )

b) É dispensável.

c) Vem separada por vírgula da oração principal. todo o conjunto – todos têm a qualidade ou é o único que a tem

1. Recorrendo à pontuação, una os fragmentos abaixo:

– o povo muda o destino do país

– que é solidário

de modo que os resultados correspondam às propostas seguintes:

a) proposta 1 – Dentre os povos, aquele que é solidário muda o destino do país.

b) proposta 2 – O povo é solidário e muda o destino do país.

Proposta 1:

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Proposta

2:_______________________________________________________________________

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2 Assinale as frases em que a presença da vírgula é necessária pelo sentido lógico da frase; não existindo a vírgula, a frase não só mudaria o sentido, mas ficaria sem qualquer sentido.

( ) Os esquimós, que vivem no Pólo Norte, são oriundos da Ásia.

( ) Teus filhos, que são bonitos, vão participar de uma concurso fotográfico.

( ) Os alunos, que fizeram todas as atividades propostas, terão facilidade para entender as explicações.

( ) Os carros, que têm catalisador, não poluem tanto o ambiente.

( ) O homem, que age racionalmente, começa a respeitar a Terra.

( ) O Sol, que é uma estrela, é o centro do nosso sistema planetário.

( ) A mãe dela, que estava na sala, era surda e míope.

3. Observe estas frases.

1– As cobras que são venenosas têm a cabeça triangular.

2– As cascavéis que são venenosas têm a cabeça triangular.

3– Os animais que estão em extinção não devem ser caçados pelo homem.

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4– Os animais que estão em extinção não devem ser caçados pelo homem.

Se concluirmos, com base nessas frases, que:

Primeiro: Há cobras que não têm a cabeça triangular.

Segundo: Todas as cascavéis têm a cabeça triangular.

Terceiro: Apenas alguns animais estão em extinção. (3ª frase)

Quarto: Todos os animais estão em extinção. (4ª frase)

Como ficaria a pontuação em cada uma das frases?

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

COMO IDENTIFICAR AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS?

Oração subordinada adverbial é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como

adjunto adverbial.

As subordinadas adverbiais vêm, normalmente, introduzidas por uma das conjunções

subordinativas (com exclusão das integrantes), e são classificadas de acordo com a conjunção

ou locução conjuntiva que as introduz.

Observe:

Todos vieram agora.

Suj VIAdj. adverbial de

tempo

Todos

vieram QUANDO a aula começou

Suj. VIOr. subord. Adverbial

TEMPORAL

Classificação quanto à forma

Podem ser:

Desenvolvidas: trazem o verbo no indicativo ou no subjuntivo.

“Quando a cesta chegou, o dono não estava.” (P. M. Campos)

Reduzidas: apresentam o verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio.

“Por se tratar de uma ilha, deram-lhe o nome de ilha de Vera Cruz.” (C. Ricardo)

Fartos da paisagem, formamos para a descida.

“Não tendo prova clara, limito-me a defender a nossa dama.” (M. de Assis)

Justapostas: acompanham a principal sem o auxílio de conjunção e devem ser analisadas pelo sentido.

“Eu não tinha arma ao alcance.

Tivesse também não adiantaria.” (J. G. Rosa)

(tivesse = se eu tivesse)

Classificação quanto à função

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As orações subordinadas adverbiais exercem, como já visto, função de adjuntos

adverbiais e se classificam conforme o quadro a seguir:

Classificação Conceito e principais conjunções Exemplo

CAUSALIndica a causa da ação expressa pelo verbo da oração principal. Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como ( = porque).

Fui aprovado porque estudei.

COMPARATIVA

Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo verbo da oração principal.Principais conjunções comparativas: que e do que (precedidos de mais, menos, melhor, pior, maior, menos), como.Observação: Freqüentemente, omite-se nas comparativas o verbo da oração principal.

Vamos agir como os melhores.( = como os melhores agem)

CONCESSIVA

Indica uma concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admite uma contradição ou um fato inesperado.Principais conjunções concessivas: embora, posto que, se bem que, ainda que, conquanto, mesmo que.

Embora risse muito, não parecia contente.

CONDICIONAL

Indica a situação necessária à ocorrência da ação do verbo da oração principal.Principais conjunções condicionais: se, exceto se, caso, desde que, contanto que, a menos que.

Caso chova, não viajaremos.

CONFORMATIVA

Indica uma conformidade entre o fato que expressa e a ação do verbo da oração principal.Principais conjunções conformativas: como, consoante, segundo, conforme.

Os resultados ficaram conforme prevíramos.

CONSECUTIVA

Indica a conseqüência resultante da ação do verbo da oração principal.

Principais conjunções consecutivas: (tão)... que, (tanto).. que, (tal)... que, (tamanho)... que.

O caminho é tão longo que não tem fim.

FINAL

Indica o fim, o objetivo a que se destina o verbo da oração principal.Principais conjunções finais: para que, a fim de que, que (= para que).

Esforcei-me para que tudo desse certo.

PROPORCIONAL

Indica uma relação de proporcionalidade com o verbo da oração principal.Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto mais... mais, quanto mais... menos, à proporção que.

Quanto mais vivo, mais aprendo.

TEMPORAL

Indica a circunstância de tempo em que ocorre a ação do verbo da oração principal.Principais conjunções temporais: antes que, quando, assim que, logo que, até que, depois que, mal, apenas.

Quando você precisar de mim, procure-me.

Exercícios

1. Escreva o tipo de relação existente entre a oração adverbial destacada e a oração principal.

Modelo:“Mas o chá saiu tão bom, que os parentes vivem me pedindo um pouco.” (C.D.A.)

Relação de conseqüência.

a) “(...) resolveu não dormir, porque valia a pena esperar de pé.” (A. Azevedo)

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b) “De soslaio atrás do jornal – tremia tanto que nem podia ler.” (Dalton Trevisan)

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c) “O povo não gosta de assassinos, embora inveje os valentes.” (C. D. A.)

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d) “Um amigo pintor trouxe um cavalete e tintas para que os pintores amigos possam pintar.” (R.

Braga)

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e) “Se me telefonarem, só estou para Maria.” (Vinícius de Moraes)

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f) “Quanto mais eu gritava, mais os prejuízos brotavam de todos os lados.” (José Cândido de

Carvalho)

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g) “Quando chegou domingo, chegou também a preguiça (...)” (C. D. A.)

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h) “(...) o mistério explica mais que a claridade (...)” (Clarice Lispector)

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i) “Como ele próprio diz com certa melancolia, levou uma vida medíocre.” (Folha

de S. Paulo)

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ORAÇÕES REDUZIDAS

Chama--se reduzida a oração ( normalmente subordinada ) que não se inicia por conjunção ou pronome relativo e que apresenta o verbo em uma das três formas nominais: infinitivo (amar), gerúndio (amando) e particípio (amado).

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Conforma a função que exercem em relação à outra oração ( principal ), serão classificadas como substantivas, adjetivas ou adverbiais.

Exemplo:Pressentindo o mau tempo , não viajamos.

Or. Subord. Red. de Gerúndio Or. Principal

ANÁLISE DAS ORAÇÕES REDUZIDAS

Para analisar a oração reduzida deve-se desenvolvê-la, isto é, colocar o verbo numa forma finita, não-nominal, utilizando o conetivo correspondente, de modo a manter a mesma significação. A análise que couber à oração desenvolvida caberá à oração reduzida.

Exemplo:

Pressentindo o mau tempo, não viajamos. => Desdobrando, teremos:Porque pressentimos o mau tempo, não viajamos. (= oração subordinada adverbial causal)=> Portanto: Pressentindo o mau tempo = oração subordinada adverbial causal, reduzida de gerúndio.

REDUZIDAS DE GERÚNDIOGeralmente as reduzidas de gerúndio podem ser:

- certas orações adverbiais ( causais, concessivas, condicionais, temporais);

- algumas orações adjetivas;

- algumas orações coordenadas.

REDUZIDAS DE INFINITIVO

Geralmente as reduzidas de infinitivo podem ser:

- certas orações substantivas (todas);

- certas orações adverbiais ( causais, concessivas, condicionais, finais, temporais);

- orações adjetivas.

REDUZIDAS DE PARTICÍPIO

Geralmente as reduzidas de particípio podem ser:

- algumas orações adverbiais (causais, concessivas, condicionais, temporais).

EXERCÍCIOS

1. Com base no modelo abaixo, estabeleça a correta classificação das orações reduzidas.

Modelo: Urge tomarmos uma posição.

Desdobramento: Urge que tomemos uma posição.

O. S. Subst. Subjetiva

a) Chegando, foi logo procurá-la.

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b) Vimos o mar arrastá-lo.

Desdobramento:_______________________________________________________________________

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c) Seria necessário fazermos algo.

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Desdobramento:_______________________________________________________________________

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d) Faltando água, começaram a escavar o chão.

Desdobramento:_______________________________________________________________________

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e) Reconheço não ser boa a sua situação.

Desdobramento:_______________________________________________________________________

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f) Há alunos conversando.

Desdobramento:_______________________________________________________________________

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g) Concluídos os trabalhos, os alunos foram embora.

Desdobramento:_______________________________________________________________________

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h) Fazendo a sua parte, não haverá cobranças nem arrependimentos.

Desdobramento:_______________________________________________________________________

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TRT / 16ª – 2009 ANAL. JUDIC.16. Considerando-se o contexto, constituem uma causa e seu efeito, nesta ordem, os segmentos

destacados em (A) (...) conhecemos não praticadas por caipiras, // mas por gente que finge de caipira (...)(B) (...) que será altamente apreciado // por quantos se interessem por essa cultura tão especial

(...)(C) (...) uma pessoa está acostumada // com o que é prescrito de maneira tirânica (...)(D) Nem podia ser de outro modo, // porque o mundo em geral está mudando depressa demais.(E) (...) hoje a mudança é tão rápida // que o termo está saindo das expressões de todo dia (...)

TRT/18ª – 2008 – ANAL. JUDIC.20. Pensador conseqüente, a Cícero não importavam as questões secundárias; interessavam-lhe os valores essenciais da conduta humana.O sentido da frase acima permanecerá inalterado caso ela seja introduzida por:(A) Conquanto fosse.(B) Muito embora sendo.(C) Ainda quando fosse.(D) Por ter sido.(E) Mesmo que tenha sido.

TRT/ 2ª – 2008 – ANAL. JUDIC.6. Na frase Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros (...), o segmento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido e a correção, por:(A) tendo em vista a timidez.(B) não obstante a timidez.(C) em razão da timidez.(D) inclusive a timidez.(E) conquanto a timidez.

TRT/23ª – 2007 – ANAL. JUDIC.

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8. Os segmentos destacados constituem, respectivamente, uma causa e sua conseqüência em:(A) Para a juíza, / o sentido da frase é atualíssimo.(B) Pois que estes a deixem clara / e não abram mão de reagir contra quem a ignore.(C) Normalmente, a indignação se reduz / a conversas privadas (...)(D) A frase lembra-nos / que não costuma haver qualquer hesitação (...)(E) Quem vê a barbárie como uma fatalidade / torna-se (...) seu cúmplice silencioso.

TRT / 7ª – 2009 – ANAL JUDIC.3. Representam-se uma causa e seu efeito, respectivamente, na relação estabelecida entre estes segmentos:(A) Para ele, trabalho não era opção para as crianças / o debate continua (1o parágrafo).(B) A favor do trabalho infantil / estão aqueles que preferem evitar o mal maior (2o parágrafo).(C) Caberiam aos pais (...) / as providências para que se poupassem as crianças de qualquer outra atividade (3o parágrafo).(D) (...) A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem / que faz pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro (4o parágrafo).(E) não é um retorno ao passado / é buscar atender as necessidades de um melhor futuro (4o parágrafo).

TRT/12 - 2008 – ANALISTA JUDICIÁRIO7. Na famosa obra Comunicação em prosa moderna, Othon M. Garcia afirma que “quaisquer elementos da

frase – sejam orações sejam termos dela –, coordenados entre si devam, em princípio pelo menos, apresentar estrutura gramatical idêntica, pois não se podem coordenar frases que não comportem constituintes do mesmo tipo”.

Assinale a alternativa em que a reescritura do terceiro parágrafo respeita a recomendação do famoso estudioso: (A) Mais do que isso, o Brasil recebeu menção elogiosa do relatório não só por seu modelo de maços com fotos ilustrativas das moléstias associadas ao fumo, mas também por oferecer na rede pública de saúde terapias de interrupção do tabagismo.(B) Mais do que isso, o Brasil recebeu menção elogiosa do relatório não só por ter um modelo de maços com fotos ilustrativas das moléstias associadas ao fumo, mas também pelo oferecimento, na rede pública de saúde, de terapias de interrupção do tabagismo.(C) Mais do que isso, o Brasil recebeu menção elogiosa do relatório por seu modelo de maços com fotos ilustrativas das moléstias associadas ao fumo e pelo oferecimento, na rede pública de saúde, de terapias de interrupção do tabagismo.(D) Mais do que isso, o Brasil recebeu menção elogiosa do relatório por ter um modelo de maços com fotos ilustrativas das moléstias associadas ao fumo e pelo oferecimento na rede pública de saúde terapias de interrupção do tabagismo.(E) Mais do que isso, o Brasil recebeu menção elogiosa do relatório não apenas por seu modelo de maços com fotos ilustrativas das moléstias associadas ao fumo como também por oferecer na rede pública de saúde terapias de interrupção do tabagismo.

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