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QUADRO DE PARCERIA
DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DA RESPOSTA
NACIONAL DE MOÇAMBIQUE AO HIV/SIDA
ENTRE O
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
E O
GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
ESTRATÉGIA QUINQUENAL
2009 – 2013
Versão de 5 de Novembro de 2009
2
Lista de Siglas
ACDI Agência Canadiana de Desenvolvimento Internacional
APE Agente Polivalente Elementar
ARV Anti-retroviral
AT Aconselhamento e Testagem
ATIP Aconselhamento e Testagem Iniciados pelo Provedor
BM Banco Mundial
CCC Comissão Coordenadora Conjunta da Saúde
CD Cuidados Domiciliários
CMAM Central de Medicamentos e Artigos Médicos
CNCS Conselho Nacional de Combate ao SIDA
COV Crianças Órfãs e Vulneráveis
CS Sociedade Civil
DANIDA Agência Dinamarquesa de Desenvolvimento Internacional
DFID Departamento Britânico para o Desenvolvimento Internacional
FAO Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura
FG Fundo Global de Combate ao SIDA, TB e Malária
FNUAP Fundo das Nações Unidas para a População
GM Governo de Moçambique
GRP Grupo de Referência da Prevenção
GTZ Corporação para o Desenvolvimento da Alemanha
HIVQUAL Instrumento de Avaliação de Qualidade em HIV
IDS Inquérito Demográfico de Saúde
ING Indicador de Nova Geração
INSIDA Inquérito Indicador do SIDA
ITS Infecção transmitida sexualmente
IVC Inquérito sobre a Vigilância do Comportamento
JICA Agência de Cooperação Internacional do Japão
MICS Inquérito de Indicador Múltiplo da População Vulnerável
MMAS Ministério da Mulher e Acção Social
MONASO Rede Moçambicana de Organizações do SIDA
NAIMA+ Rede dasONG Internacionais que trabalham com o HIV e SIDA
OIT Organização Internacional do Trabalho
OMS Organização Mundial de Saúde
PELF Plano Estratégico da Logística Farmacêutica
PEN Plano Estratégico Nacional
PF Planeamento Familiar
PMA Programa Mundial da Alimentação
PMC Parceiros Múltiplos Concomitantes
PPE Profilaxia Pós-exposição
PROSAUDE Fundo Comum do Sector da Saúde
PTS Prevenção da Transmissão Sexual
PTV Prevenção da Transmissão Vertical
PVHIV Pessoas que Vivem com o HIV
QAD Quadro de Avaliação de Desempenho
RENSIDA Rede Nacional de Organizações de Pessoas que vivem com o HIV
RHS Recursos Humanos para a Saúde
SMI Saúde Materno-infantil
TARV Tratamento Anti-retroviral
TB Tuberculose
TS Trabalhadores de Saúde
UE União Europeia
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UNGASS Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o HIV/SIDA
UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Criança
USG Governo dos Estados Unidos da América
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1. OBJECTIVO
Moçambique enfrenta uma epidemia severa generalizada do vírus da imunodeficiência
humana (HIV) que tem afectado adversamente o crescimento e desenvolvimento do país
e sobrecarregado um sistema de saúde frágil. A prevalência nacional nos adultos, com
base na vigilância sentinela efectuada nos centros de cuidados pré-natais em 2007 é de
14%1. Moçambique é um dos poucos países remanescentes na África Austral que ainda
não assistiu a um decréscimo na prevalência. Calcula-se que 1.6 milhões de
moçambicanos vivem como HIV, com um número adicional de 510.500 órfãos e crianças
vulneráveis directamente afectadas pela epidemia2.
O objectivo deste Quadro de Parcerias (2009-2013) é providenciar um plano estratégico
quinquenal conjunto para a cooperação entre o Governo dos Estados Unidos da América
(USG) e o Governo de Moçambique (GM) com a finalidade de dar uma resposta efectiva
à epidemia. O quadro estratégico apresenta as prioridades conjuntas e as questões chave
em matéria de políticas para a abordagem da epidemia do HIV em Moçambique e
descreve os compromissos do GM e do USG para a realização das prioridades
estratégicas. O Quadro de Parcerias representa uma nova era de colaboração e de maior
alinhamento dos programas do USG com a resposta moçambicana ao HIV.
Este Quadro de Parcerias liderado pelo Governo de Moçambique e coordenado pelo
Conselho Nacional de Combate ao SIDA (CNCS), sob a liderança da Primeira-ministra,
promove o princípio dos “Três Uns”: Um Plano Estratégico Nacional, Uma Autoridade
Nacional e Um Quadro Nacional de Monitoria e Avaliação. Sob a liderança do GM, o
USG pretende alinhar as suas prioridades e apoio com os esforços nacionais coordenados
pelo CNCS visando garantir a harmonização e a sinergia de esforços envidados pelo GM,
USG, sociedade civil, parceiros bilaterais e multilaterais, organizações não-
governamentais (ONGs) nacionais e internacionais e o sector privado.
O Quadro de Parcerias constituído pelo GM e USG procura atingir as metas do Plano
Estratégico Nacional do HIV de Moçambique e as metas do Plano de Emergência do
Presidente dos Estados Unidos para o Alívio ao SIDA (PEPFAR) nas áreas da prevenção,
tratamento e cuidados. Este quadro pretende focalizar na prevenção baseada em
evidências, tratamentos de qualidade e programas de cuidados e na sustentabilidade
através da capacitação local, do apoio à apropriação e liderança do país e do
fortalecimento dos sistemas de saúde visando a prestação e a monitoria de serviços de
saúde para as pessoas vivendo com o HIV.
A sustentabilidade dos programas e a sua gestão pelo governo constitui uma prioridade
neste Quadro de Parcerias para os próximos cinco anos. O programa PEPFAR do USG
prevê fazer a transição da gestão e da posse dos programas das organizações não-
governamentais internacionais (ONGs) para o Governo de Moçambique e para as
1 Impacto Demográfico. MISAU 2008. 2 Impacto Demográfico. MISAU 2008.
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organizações moçambicanas e apoiar os esforços multisectoriais com vista a aumentar as
capacidades da sociedade civil para liderarem a resposta ao HIV em Moçambique.
2. PRINCÍPIOS
O Governo dos Estados Unidos da América e o Governo de Moçambique assumem os
seguintes princípios para a colaboração ao longo dos próximos cinco anos:
Compromisso e apropriação pelo governo ao mais alto nível. Promover a liderança
nacional e a contínua apropriação da resposta ao HIV pelo governo e povo de
Moçambique. O Governo da República de Moçambique está a liderar a resposta
nacional, nomeadamente os Ministérios da Saúde, Educação, Juventude e Desportos,
Interior, Defesa, Mulher e Acção Social.
Coordenação. Reforçar o papel desempenhado pelo Conselho Nacional de Combate
ao SIDA e as suas capacidades como órgão de coordenação principal da resposta ao
HIV. Alinhar o Quadro de Parcerias com os planos e estratégias nacionais e o Plano
Estratégico Nacional. Expandir os esforços de coordenação existentes entre os
parceiros para que planeiem em conjunto e de modo a fortalecer a resposta nacional
ao HIV.
Descentralização e fortalecimento do sistema de saúde. Apoiar os esforços de
descentralização de modo a garantir que os serviços essenciais do HIV cheguem aos
níveis provincial, distrital e comunitário e fortalecer o sistema nacional de saúde.
Transparência e responsabilização. Promover uma maior transparência na
implementação de programas e na alocação de recursos para a resposta nacional,
incluindo maiores contribuições por parte do GM e prestação de contas de
orçamentos, despesas e resultados do PEPFAR do USG, no contexto dos mecanismos
do GM de prestação de contas sobre as realizações da resposta nacional global.
Envolvimento e participação. Promover o envolvimento multisectorial, a participação
e a tomada de decisões do GM no desenho, implementação e monitoria dos
programas; envolvimento e participação multisectoriais, incluindo o GM, a sociedade
civil (CS) e as pessoas que vivem com o HIV (PVHIV), os parceiros internacionais e
o sector privado.
Flexibilidade. Responder rápida e efectivamente ao ambiente dinâmico e questões
emergentes como as prioridades em mudança do GM, novas evidências e flutuações
nos compromissos de financiamento. Reconhecer que os recursos do USG e do GM
são limitados e que os investimentos estão sujeitos à disponibilidade de fundos.
Reconhecer que a realização das metas do quadro exige fluxos de recursos além das
capacidades de qualquer um dos parceiros e que os constrangimentos associados à
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disponibilidade de financiamento por parte de qualquer um dos signatários ou de
quaisquer outros parceiros chave merecerá a análise e revisão atempadas das metas.
Gestão de programas baseada nos resultados. Assegurar que os programas são
baseados em evidências e se focalizam no alcance de resultados mensuráveis.
3. PLANO ESTRATÉGICO QUINQUENAL
O Governo de Moçambique, os doadores e os parceiros da sociedade civil estabelecem as
cinco metas seguintes como constituindo a base do Quadro de Parcerias conjunto entre o
GM e o USG:
Reduzir o número de novas infecções pelo HIV em Moçambique;
Fortalecer a resposta multisectorial ao HIV em Moçambique;
Fortalecer o sistema de saúde moçambicano, incluindo os recursos humanos para
a saúde e acção social em áreas chaves com a finalidade de apoiar as metas de
prevenção, tratamento e cuidados do HIV;
Melhorar o acesso a serviços de tratamento do HIV de qualidade para adultos e
crianças;
Garantir cuidados e apoio à mulher grávida, aos adultos e crianças infectados ou
afectados pelo HIV nas comunidades e sistemas de bem-estar social e de saúde.
As metas desta estratégia quinquenal estão alinhadas com o Plano Estratégico Nacional
do HIV (PEN), a Estratégia de Aceleração da Prevenção da Infecção pelo HIV, o Plano
Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Humanos para a Saúde do Ministério da
Saúde, o Plano de Recursos Humanos do Ministério da Mulher e Acção Social e a
Estratégia de Assistência a Moçambique do Governo dos Estados Unidos.
O enfoque do Plano Estratégico Nacional de Combate ao HIV/SIDA (2005-2009) incide
em sete áreas prioritárias, nomeadamente a Prevenção, Advocacia, Estigma e
Discriminação, Tratamento, Mitigação das Consequências, Pesquisa e Coordenação da
Resposta Nacional. O PES que está prestes a expirar está em revisão e a ser actualizado
de modo a abranger o período 2010 a 20143. As áreas prioritárias identificadas continuam
consistentes com o actual PES e abordam a premência e as necessidades a longo prazo da
resposta: Prevenção, Cuidados, Tratamento e Mitigação, Coordenação da Resposta,
Pesquisa Operacional e Monitoria e Avaliação.
A prevenção foi identificada como a principal área de enfoque por parte do Governo de
Moçambique. Esta visão estratégica e empenho estão reflectidos na criação, pelo GM, de
um Grupo de Referência da Prevenção (GRP) em 2007 e no desenvolvimento da
Estratégia de Aceleração da Prevenção da Infecção pelo HIV4.
3 Embora não se prevejam mudanças significativas no PEN, o USG e o GM pretendem alinhar este Quadro de Parcerias
com quaisquer mudanças chave nas prioridades nacionais. 4 Áreas prioritárias de Estratégia de Aceleração da Prevenção da Infecção pelo HIV: Aconselhamento e Testagem,
Preservativos, Grupos de Alto Risco, Diagnóstico Precoce e Tratamento de Infecções Transmitidas Sexualmente (ITS),
Circuncisão Masculina, Prevenção da Transmissão Vertical (PTV), Acesso ao Tratamento e Prolongamento da Vida,
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Meta 1: Reduzir o número de novas infecções pelo HIV em Moçambique
Os dados existentes em Moçambique sugerem um aumento na incidência de HIV
nalgumas províncias e uma estagnação da incidência em outras, em contraste com as
taxas de incidência decrescentes constatadas em muitos outros países africanos5. Evitar
que mais moçambicanos sejam infectados pelo HIV constitui a primeira prioridade do
Governo de Moçambique e o aspecto central do Plano Estratégico Nacional do HIV.
Os dados demonstram a prática de parceiros múltiplos concomitantes (PMC), taxas
reduzidas de circuncisão masculina, níveis baixos de utilização e inconsistência no uso do
preservativo, mobilidade e migração e sexo comercial como sendo os factores
determinantes da epidemia do HIV em Moçambique6. Uma análise efectuada às actuais
intervenções de prevenção do HIV indica lacunas entre os dados emergentes sobre os
factores determinantes da epidemia e o actual enfoque programático. A título de exemplo,
projecta-se que 51% das novas infecções ocorram em pessoas com mais de 25 anos de
idade em relações estáveis, mas as actuais actividades de comunicação para a mudança
do comportamento estão especificamente direccionadas apenas a 5% da população adulta
e poucos esforços de prevenção estão virados para as pessoas em relações estáveis7.
A prevenção constitui uma grande prioridade para o GM, tal como é comprovado pela
criação do GRP pelo GM e o desenvolvimento de um Plano Nacional de Prevenção
Acelerada do HIV. O USG procura estabelecer parcerias com o GM, visando apoiar as
áreas identificadas na Estratégia de Aceleração da Prevenção da Infecção pelo HIV para
implementar intervenções de prevenção abrangentes e baseadas em evidências viradas
para a população em geral e para os grupos de alto risco. As áreas específicas poderão
incluir intervenções com o objectivo de reduzir parceiros múltiplos concomitantes,
escalar e melhorar a qualidade dos serviços de prevenção da transmissão vertical (PTV),
criar campanhas nacionais de comunicação para a mudança do comportamento
padronizadas com enfoque na dinâmica de género, reduzir o estigma e a discriminação de
PVHIV, aumentar o acesso à testagem e aconselhamento do HIV, incluindo casais
discordantes, incrementar serviços médicos seguros de circuncisão masculina nos
sistemas de saúde do Ministério da Saúde e do Ministério da Defesa, aumentar a
utilização correcta do preservativo, incluir na componente de prevenção para os positivos
dentro do programa nacional de cuidados e tratamento e fortalecer os programas de
transfusão segura de sangue, as injecções médicas e os programas de segurança no local
de trabalho.
A disponibilidade, qualidade e prestação de serviços de PTV depende da fundação de
programas de cuidados pré-natais e de saúde materno-infantil (SMI). As consultas pré-
natais, os partos institucionais, as consultas pós-parto e de bem-estar da criança, bem
Biosegurança, Coordenação da Resposta, Comunicação e Mudança do Comportamento e Monitoria e Avaliação. 5 Ronda de vigilância epidemiológica dos cuidados pré-natais, realizada de 2002 a 2007. 6 Dados da análise epidemiológica da África Austral, SADC 2006, workshops de triangulação de dados em
Moçambique e Estudo Modos de Transmissão (esboço) 2008. 7 Estudo Modos de Transmissão (esboço) 2008.
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como as enfermarias pediátricas oferecem oportunidades chave para a identificação de
mães, crianças e famílias com necessidade de serviços de HIV. O número de mulheres
grávidas que beneficiam de serviços de aconselhamento e testagem para PTV durante as
consultas pré-natais aumentou imenso nos últimos anos, de 194.117 em 2006 para
511.972 em 2008. Adicionalmente, a profilaxia e tratamento anti-retroviral (ART)
aumentou de 13.100 em 2006 para 46.848 em 2008. Embora estes representem sucessos
nos números de tratamento e de integração de serviços, ainda existe muita necessidade de
uma maior expansão e escalada de serviços de PTV integrados. O GM considera a
integração da PTV e da SMI como uma área de enfoque neste Quadro. O USG prevê
apoiar o GM em termos da integração de serviços de PTV e de SMI no incremento dos
serviços e apoiar a definição de metas ambiciosas com o objectivo de aumentar o acesso
e a utilização dos serviços de prevenção, cuidados, e tratamento de HIV dirigidos às
mulheres e crianças.
Com o apoio do USG, o GM procura trabalhar nas seguintes questões de políticas e de
implementação com vista a reduzir o número de novas infecções pelo HIV ao longo dos
próximos cinco anos:
Desenvolver uma política e directivas nacionais sobre a circuncisão masculina
visando permitir o incremento e o acesso a serviços de circuncisão masculina
voluntária e seguro
Rever e considerar o aumento das metas de PTV no PEN (2010-2014)
Desenvolver e implementar a estrutura oficial de um serviço nacional de
transfusão de sangue e aprovação de uma política nacional de sangue
Utilizar os dados dos resultados das pesquisas em curso para melhor definir e
direccionar as actividades para os grupos de alto risco
Meta 2: Fortalecer a resposta multisectorial ao HIV em Moçambique
A visão estratégica conjunta do GM e do USG para este Quadro de Parcerias é fundada
nos princípios dos “Três Uns”: Um Plano Estratégico Nacional, Uma Autoridade
Nacional e Um Quadro Nacional de Monitoria e Avaliação. A coordenação da resposta
nacional ao HIV constitui uma prioridade crucial para o Governo de Moçambique. Tanto
o Plano Estratégico Nacional do HIV como a Estratégia de Aceleração da Prevenção da
Infecção pelo HIV dão prioridade à coordenação e à monitoria e avaliação como aspectos
essenciais para gerir a resposta ao HIV em Moçambique.
O Conselho Nacional de Combate ao Sida pretende fortalecer a sua liderança da resposta
ao HIV e concluir e implementar o processo de alinhamento que prevê reposicionar o
papel do CNCS, passando de gestores da doação para coordenadores da resposta
nacional. Outras áreas chave do processo de alinhamento incluem a monitoria e
avaliação, a comunicação e o desenvolvimento institucional das estruturas de
coordenação do HIV. O GM, o USG e outros parceiros reconhecem a necessidade de
harmonizar e implementar os indicadores nacionais utilizados para monitorizar e medir
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efectivamente o impacto da resposta nacional coordenada. O USG pretende apoiar o
CNCS na realização destes objectivos.
Uma participação forte da sociedade civil e do sector privado na resposta nacional ao
HIV é essencial para alcançar as metas de prevenção, cuidados e tratamento. O USG
tenciona apoiar a coordenação da resposta multisectorial pelo CNCS. O USG vai ainda
estabelecer parcerias com as partes interessadas na sociedade civil moçambicana e no
sector privado para a capacitação destes sectores no apoio abrangente à resposta. O
fortalecimento do papel das organizações de PVHIV também constitui uma prioridade.
Os recursos do GM para responder à epidemia do HIV incluem contribuições do
orçamento do Estado, Fundo Comum, e do Fundo Global. O USG pretende apoiar o GM
em termos de acções de capacitação para mobilizar, utilizar e manter os recursos do
Fundo Global. O GM pretende utilizar efectivamente os recursos disponíveis e
desenvolver abordagens criativas e inovadoras para gerar receitas para o financiamento
da saúde pública.
Com o apoio do USG, o GM procura resolver as seguintes questões de políticas e de
implementação com vista a fortalecer a resposta multisectorial ao HIV em Moçambique
ao longo dos próximos cinco anos:
Implementar o processo de alinhamento do Conselho Nacional de Combate ao
SIDA para enfatizar o seu papel de coordenação
Desenvolver abordagens inovadoras para gerar receitas para o financiamento da
saúde pública fora das contribuições dos doadores
Elaborar formulários padrão e bases de dados para a monitoria dos programas e
apoiar a utilização de instrumentos nacionais padronizados por todos os
intervenientes
Meta 3: Fortalecer o sistema de saúde moçambicano, incluindo os recursos humanos
para a saúde e acção social em áreas chave com a finalidade de apoiar as metas de
prevenção, tratamento e cuidados do HIV
Os investimentos estratégicos que visam fortalecer os sectores da saúde e acção social
nacionais no geral garantem que os ganhos conseguidos na prevenção, cuidados e
tratamento sejam mantidos e sustentáveis para as futuras gerações de moçambicanos.
Moçambique possui um dos rácios mais baixos de trabalhadores de saúde per capita no
mundo, com apenas três médicos por 100.000 e 21 enfermeiros por 100.000
moçambicanos, um número muito abaixo do registado nos países vizinhos8; 50% de toda
a infra-estrutura do sector de saúde pública em Moçambique foi destruída durante a
guerra civil e ainda não foi recuperada. O Ministério da Mulher e Acção Social penas
possui 30 assistentes sociais ao nível central para responder à enorme procura de serviços
sociais por parte dos necessitados.9 Com o apoio do USG, o GM pretende garantir que as
8 Relatório Anual da Organização Mundial de Saúde (OMS), 2006. 9 ESBOÇO do Plano dos Recursos Humanos do Ministério da Mulher e Acção Social
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metas estratégicas do Plano Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Humanos da
Saúde do Ministério da Saúde e da Estratégia dos Recursos Humanos do Ministério da
Mulher e Acção Social, bem como as metas de formação pré-serviço e formação em
serviço para os assistentes sociais sejam alcançadas.
O GM reconhece que o fortalecimento dos sistemas constitui uma prioridade chave a ser
abordada neste quadro estratégico. O fortalecimento das capacidades dos recursos
humanos, o sistema nacional de procura dos produtos e logística, os sistemas de
informação para a gestão da saúde (SIGS) e a infra-estrutura constituem prioridades
chaves para o GM. Especificamente, os constrangimentos à gestão eficiente do
aprovisionamento de medicamentos e de bens devem ser abordados. O GM e o USG
esforçam-se por trabalhar em conjunto visando aumentar as capacidades em termos de
recursos humanos, os sistemas e infra-estrutura de saúde apoiando os programas de
formação e desenvolvimento educacional, fortalecendo os sistemas nacionais de logística,
uniformizando os procedimentos de procura e construindo centros de formação e
unidades sanitárias.
A gestão comunitária da saúde constitui uma prioridade para o GM. Os agentes
polivalentes elementares e os conselheiros leigos desempenham um papel importante
mantendo as ligações entre os serviços baseados nas unidades sanitárias e os baseados
nas comunidades. Com o apoio do USG, o GM pretende integrar os trabalhadores de
saúde não clínicos no sistema nacional de saúde, incluindo o estabelecimento de um
mecanismo de financiamento sustentável a partir do orçamento do Estado.
Com o apoio do USG, o GM procura resolver as seguintes questões de políticas e de
implementação com vista a fortalecer o sistema de saúde de Moçambique ao longo dos
próximos cinco anos:
Definir papéis e responsabilidades, integrar no Sistema Nacional de Saúde e
financiamento sustentável os conselheiros leigos baseados nas unidades sanitárias
Criar um mecanismo de financiamento sustentável a partir do orçamento do
Estado para os agentes polivalentes elementares (APE)
Implementar uma estratégia de retenção através da aprovação de incentivos e de
ajustamentos salariais
Garantir a autonomia financeira e administrativa para a Central de Medicamentos
e Artigos Médicos (CMAM) e maior eficiência e flexibilidade nos mecanismos de
aprovisionamento e contratação
Concluir a elaboração do Plano Estratégico da Logística Farmacêutica (PELF) e
da estratégia de segurança de produtos
Facilitar as autorizações de trabalho para os não moçambicanos para que possam
contribuir para a capacitação do sistema nacional de saúde e apoiar a
implementação dos programas
Transição da sustentabilidade financeira das despesas chave do sector da saúde
para o GM
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Meta 4: Melhorar o acesso a serviços de tratamento do HIV de qualidade para
adultos e crianças
Em finais de 2008, 118.937 adultos e 9.393 crianças recebiam tratamento antiretroviral
(TARV) em Moçambique10
. Embora estes dados revelem um aumento nos números de
tratamento em relação ao ano anterior, situam-se abaixo das metas estabelecidas pelo GM
e seus parceiros no processo de revisão conjunta e estão significativamente abaixo do
número de pessoas que necessitam de tratamento em Moçambique.
Embora se estime que os actuais programas de TARV cubram apenas 30% dos
moçambicanos necessitados11
e apenas 21% das crianças necessitadas12
, o GM reconhece
a importância da qualidade dos serviços do HIV e está a priorizar a integração dos
programas de cuidados e tratamento do HIV no Sistema Nacional de Saúde para permitir
uma abordagem mais integrada do manejo dos casos de HIV. Um objectivo deste Quadro
consiste em assistir o governo a satisfazer as suas metas nacionais de tratamento. O USG
e o GM pretendem trabalhar em conjunto para atender a este objectivo, ao mesmo tempo
que trabalham com vista a garantir que pacientes do HIV recebam um pacote de cuidados
abrangente e de qualidade.
Para atingir este objectivo, com o apoio do USG, o GM pretende dar prioridade aos
seguintes aspectos: fortalecimento do programa pré-TARV; melhorar a qualidade e o
acesso ao diagnóstico precoce e tratamento de infecções transmitidas sexualmente (as
ITS); gestão das infecções oportunistas, profilaxia de cotrimoxazol, rastreio e tratamento
da tuberculose (TB) (incluindo a terapia preventiva de isoniazida); intervenções de
prevenção positiva; testagem do HIV; construção de um Laboratório Nacional de
Referência da Saúde Pública; desenvolvimento de programas de controlo de qualidade
laboratorial; incremento da testagem do CD4; diagnóstico infantil precoce; aquisição de
produtos chave (medicamentos ARV, preservativos, kits de testes); e melhoria do estado
nutricional dos doentes em TARV.
Moçambique enfrenta desafios na retenção dos doentes nos programas de TARV e no
início tardio do tratamento. Os sistemas de referência e as ligações aos cuidados baseados
na comunidade e aos serviços de apoio constituem áreas importantes em que o GM e o
USG pretendem trabalhar em conjunto para fortalecer a qualidade dos programas de
tratamento.
A sustentabilidade dos programas de tratamento constitui uma grande prioridade quer
para o GM, quer para o USG. Actualmente, os programas de TARV são financiados
através de vários mecanismos de recursos do Estado e dos doadores. O Fundo Global
apresenta uma oportunidade importante de garantir financiamento adicional para os
programas de tratamento. O USG pretende apoiar o GM através de acções de capacitação
visando reforçar, utilizar e manter os recursos do Fundo Global, do orçamento do estado
e de outros doadores e do sector privado para os programas de tratamento. As ONG
10 Relatório do Desempenho do Sector da Saúde, 8ª Revisão Conjunta. MISAU, Março de 2009. 11 Estudo Modos de Transmissão (esboço) 2008. 12
Impacto Demográfico MISAU 2008.
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parceiras apoiadas pelo USG prestam assistência técnica na gestão e implementação dos
diversos programas de tratamento existentes. Nos próximos cinco anos, o Quadro de
Parcerias pretende transferir a capacidade de gestão e apropriação dos programas de
tratamento dos parceiros de implementação do USG para o Governo de Moçambique.
Com o apoio do USG, o GM procura resolver as seguintes questões de políticas e de
implementação com vista a melhorar a qualidade dos serviços de tratamento do HIV para
adultos e crianças ao longo dos próximos cinco anos:
Elaborar um plano claro de descentralização e integração dos serviços do HIV e
preservação de serviços especializados e de referência para os casos complicados
do HIV
Formular uma política e estratégia para a monitoria virológica dos doentes em
TARV
Meta 5: Garantir cuidados e apoio às mulheres grávidas, aos adultos e crianças
infectados ou afectados pelo HIV nas comunidades e sistemas de saúde e bem-estar
social
O GM pretendem providenciar cuidados integrados de qualidade, assistência social e
protecção às mulheres grávidas, adultos e crianças infectados ou afectados pelo HIV
através de uma melhor capacidade e coordenação entre o Ministério da Saúde e o
Ministério da Mulher e Acção Social (MMAS) e outros ministérios governamentais como
Ministério da Justiça, da Educação e do Trabalho. Esta medida garante melhor ligação
entre a comunidade e as unidades sanitárias, a protecção dos direitos e acesso a serviços
essenciais de alta qualidade que farão uma grande diferença nas vidas dos
moçambicanos.
A protecção legal efectiva faz parte integrante de um ambiente favorável aos adultos, em
particular as mulheres, e crianças infectados ou afectados pelo HIV. O GM assinou
recentemente a lei contra a discriminação “Lei de Defesa dos Direitos e Combate à
Estigmatização e a Discriminação das Pessoas Vivendo com o HIV e SIDA.” Esta lei,
juntamente com a lei contra o estigma e a discriminação aprovada em 2006, constituem a
base legal para a protecção das pessoas que vivem com o HIV. A Assembleia da
República de Moçambique também aprovou recentemente uma lei contra a violência
doméstica. Embora esta lei aguarde a promulgação pelo Presidente constitui um avanço
na garantia dos direitos das mulheres moçambicanas. Embora estas leis expressem uma
forte liderança e constituam passos importantes na protecção dos moçambicanos, o GM e
o USG reconhecem a necessidade de disseminação, implementação e monitoria da
legislação para que os moçambicanos estejam cientes dos seus direitos e lhes seja
garantida protecção. As mulheres e crianças infectadas e afectadas pelo HIV muitas vezes
não beneficiam dos seus direitos legais. Os direitos de herança para as mulheres e
crianças, registo de nascimento e o direito de colocação familiar em caso de orfandade
são questões nas quais o GM, com o apoio do USG, pretende abordar.
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O GM reconhece a escassez de recursos em quantidade suficiente no Ministério da
Mulher e Acção Social para melhorar a sua capacidade de liderar e coordenar esforços
efectivos visando a prestação de serviços de qualidade aos adultos, mulheres grávidas e
crianças infectados ou afectados pelo HIV. O USG pretende apoiar o MMAS para a
melhoria das suas capacidades de liderar, coordenar e obter recursos adicionais. O GM
prevê desenvolver, implementar e monitorizar os padrões de serviços que irão garantir a
qualidade dos programas em Moçambique, incluindo o acesso a serviços padrão
(educação, saúde, protecção, nutrição, apoio psicológico, abrigo) para os órfãos e
crianças vulneráveis.
Com o apoio do USG, o GM procura resolver as seguintes questões de políticas e de
implementação com vista a garantir cuidados e apoio aos adultos e crianças infectados ou
afectados pelo HIV nas comunidades e sistemas de saúde e de acção social ao longo dos
próximos cinco anos:
Criar um quadro de assistentes sociais baseados na comunidade com o objectivo
de fortalecer ligações entre os sistemas de saúde e sociais a nível distrital
Rever uma política para a prestação de apoio nutricional às PVHIV
Empenhar-se numa política de integração familiar dos órfãos e crianças
vulneráveis
Implementar e monitorizar legislação e impor o cumprimento de leis que
garantam a protecção das PVHIV, mulheres e crianças
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13 Objectivo do PEN: Reduzir o número de novas infecções do actual nível de 500 por dia nos adultos para 350 em 5 anos e 150 em 10 anos; as metas nacionais poderão ser revistas durante a
revisão e elaboração do Plano Estratégico Nacional de Combate ao HIV/SIDA (PEN III 2010-2014). Áreas prioritárias da Estratégia de Aceleração da Prevenção da Infecção pelo
HIV: Aconselhamento e Testagem, Preservativos, Grupos de Alto Risco, Diagnóstico e Tratamento Precoce das Infecções Transmitidas Sexualmente (ITSs), Circuncisão
Masculina, Prevenção da Transmissão Vertical, Acesso ao Tratamento e Prolongamento da Vida, Biosegurança, Coordenação da Resposta, Comunicação e Mudança do
Comportamento e Monitoria e Avaliação. 14 Objectivo do PEN: Estratégia de Aceleração da Prevenção da Infecção pelo HIV, áreas prioritárias da Estratégia: Aconselhamento e Testagem, Preservativos, Populações de
mais risco (MARPs), Diagnóstico Antecipado e Tratamento de Infecções Transmitidas Sexualmente (STIs).
Meta Quinquenal I: Reduzir o número de novas infecções pelo HIV em Moçambique13
Objectivos
Contribuições Previstas
Indicadores Nacionais Contribuição Prevista do
PEPFAR Contribuição Prevista do GM Apoio dos Outros Parceiros
Objectivo 1.1: Reduzir a
transmissão sexual do HIV
através de intervenções de
prevenção abrangentes14
Apoiar o GM e as organizações
nacionais na implementação e
capacitação para intervenções de
prevenção abrangentes:
População em Geral: Redução de
parceiros múltiplos concomitantes,
do álcool, Comunicação para a
Mudança do Comportamento com
enfoque na dinâmica de género,
enfoque no Sul); prevenção
positiva
Grupos de Alto Risco: (ex.
Trabalhadoras do Sexo e seus
clientes, HSH (homens que fazem
sexo com homens) e Forças
Armadas, Polícia e Guardas
Prisionais, Camionistas, Mineiros e
suas esposas), uso do Preservativo,
tratamento ITS
Apoiar a recolha e a utilização dos
dados da ronda da vigilância
epidemiológica, do IVC e do
INSIDA para melhor direccionar as
intervenções e monitorizar os
resultados
Implementar a Estratégia de
Aceleração da Prevenção da
Infecção pelo HIV
Coordenar a Campanha Nacional
de Comunicação para a Mudança
do Comportamento
Utilizar dados emergentes para
melhor definir e direccionar os
grupos de alto risco
Desenvolver intervenções de
prevenção positiva a nível nacional
Grupo de Trabalho – ONUSIDA,
GTZ, UNICEF, NAIMA+,
MONASO, RENSIDA
Os Membros do Fórum Pré-
parceiros (bilaterais, multilaterais,
sociedade civil, sector privado)
apoiam a PTS
OIT, PMA – apoio a centros de
bem-estar para áreas de alto risco
como o Porto da Beira e os
pontos fronteiriços.
Percentagem de jovens dos 15
aos 24 anos que indicam o uso
de preservativos (masculino e
femininos) na sua última relação
sexual com um parceiro não
regular (INSIDA/IDS)
Percentagem da prevalência do
HIV nas mulheres grávidas dos
15 aos 24 anos [Ronda de
Vigilância Epidemiológica]
Percentagem de homens e
mulheres adultos que indicaram
PMC nos últimos 12 meses
[INSIDA ou IDS]
Percentagem e prevalência de
grupos de alto risco
(Camionistas, Mineiros,
Trabalhadoras do Sexo)
(por sexo)
[IVC]
Versão de 5 de Novembro de 2009
15
15 Objectivo do PEN: Reduzir a transmissão vertical do HIV; Estratégia de Aceleração da Prevenção da Infecção pelo HIV, área prioritária da Estratégia: PMTCT. 16 Objectivo do PEN: Popularizar o aconselhamento e actividades de testagem voluntária; Estratégia de Aceleração da Prevenção da Infecção pelo HIV, área prioritária da
Estratégia: Aconselhamento e Testagem.
Objectivo 1.2: Reduzir a
transmissão vertical15
Providenciar recursos técnicos e
financeiros para apoiar o
incremento e uma maior cobertura
geográfica dos serviços de PTV
Apoiar a melhoria da qualidade e a
integração dos serviços de PTV
num maior contínuo de cuidados
clínicos e de programas de SMI;
melhorar as ligações e o
envolvimento nos programas
comunitários; maior envolvimento
dos homens
Apoiar processos de MeA mais
sólidos
Fortalecer o acompanhamento e os
serviços aos bebés e serviços de
saúde e nutrição
Apoiar um envolvimento mais forte
dos homens e das comunidades nos
programas de PTV
Rever e considerar o aumento das
metas de PTV no PEN (2010-2014)
Implementar a integração do PF e
do PTV na SMI e HIV, incluindo a
prevenção positiva e a prevenção
da malária
Fortalecer as ligações entre os
serviços de saúde e a comunidade
Promover o envolvimento dos
homens e das comunidades nos
programas de PTV
Os parceiros da saúde (Bilaterais,
multilaterais, sociedade civil)
prestam assistência técnica
OMS, UNICEF – orientação em
termos de políticas e estratégias e
assistência técnica aos programas
de PTV
PMA – assistência técnica e apoio
ao bem-estar nutricional de mães
e crianças
Número de novas infecções pelo
HIV em crianças menores de
dois anos [INSIDA e/ou
Vigilância Sentinela]
Percentagem e número de
mulheres grávidas e bebés
seropositivos que receberam
tratamento profilático completo
nos últimos 12 meses de modo a
reduzir o risco de transmissão
vertical (da mãe para o filho)
[MISAU]
Percentagem de mulheres que
usam métodos modernos de
planeamento familiar
[QAD]
Objectivo 1.3: Alargar o
acesso ao
aconselhamento e
testagem confidencial do
HIV16
Apoiar a melhoria da qualidade
dos serviços e a expansão da
cobertura do AT em consultas de
rotina, AT na saúde e
aconselhamento baseado na
comunidade
Integrar a planificação e a
colaboração do programa de AT
com os outros departamentos
Instituir um Dia Nacional de
Testagem Anual
Grupo Técnico do AT MISAU –
ONUSIDA presta apoio técnico
na programação do AT
A Fundação Clinton e o Fundo
Global financiam o AT em
Percentagem de mulheres e
homens dos 15 aos 49 anos
que fizeram teste do HIV nos
últimos 12 meses e que
recebem os seus resultados
[INSIDA]
Versão de 5 de Novembro de 2009
16
17Objectivo do PEN: Introduzir as condições necessárias para adoptar a pratica da circuncisão masculina como um instrumento de controlo de propagação do HIV no país;
Estratégia de Aceleração da Prevenção da Infecção pelo HIV- área prioritária da Estratégia: Circuncisão Masculina.
Prestar apoio técnico na
organização dos Dias Nacionais
de Testagem
Apoiar a harmonização e a
padronização das ferramentas de
aconselhamento e testagem por
todo o país
Apoiar a expansão do ATIP,
aconselhamento e testagem
(AT)comunitários e AT na saúde
Apoiar a implementação do SIGL
para os Kits de Testes Rápidos
Definir directivas mínimas em
termos de padrões para a
integração do AT nas consultas
de rotina, AT na saúde e
aconselhamento baseado na
comunidade
Desenvolver uma abordagem
mais sustentável para consultores
baseados nas instalações de saúde
Eliminar a escassez de kits de
testes rápidos e aprovar
oficialmente e implementar o
SIGL para os kits de testes
rápidos (HIV, malária e sífilis)
termos de logística, produtos e
apoio laboratorial
Percentagem de grupos de alto
risco que fizeram teste do HIV
nos últimos 12 meses e
receberam os seus resultados
(por sexo)
[IVC ]
Objectivo 1.4: Expandir a
disponibilidade de
serviços seguros de
circuncisão médica
masculina voluntária17
Fortalecer a capacidade de
implementação dos programas de
circuncisão masculina
Apoiar o desenvolvimento do
incremento de fundos planificado
baseado nos resultados do
programa piloto
Desenvolver uma política e
directivas nacionais sobre a
circuncisão masculina de modo a
permitir o incremento e o acesso
aos serviços seguros de
circuncisão masculina voluntária
FNUAP, ONUSIDA, UNICEF e
OMS – Apoio em termos de
logística/procura de produtos e
assistência técnica
Percentagem de homens dos
15 aos 49 anos circuncidados
[INSIDA/IDS]
Objectivo 1.5: Garantir o
acesso a produtos seguros
do banco de sangue e a
Apoiar o fortalecimento dos
serviços do banco de sangue e a
segurança do ambiente no local
Desenvolver e implementar a
estrutura oficial de um serviço
nacional de sangue e aprovar uma
A OMS faculta as directivas e a
assistência técnica aos
programas dos bancos de sangue
Percentagem de unidades de
sangue doado submetidas ao
teste do HIV de uma forma
Versão de 5 de Novembro de 2009
17
18Objectivo do PEN: Objectivo do PEN: Reduzir a transmissão não sexual do HIV: Melhorar a Biosegurança nas Unidades Sanitárias e reduzir a probabilidade de infecção através da
transfusão do sangue; área prioritária da Estratégia Nacional de Prevenção Acelerada do HIV: Biosegurança.
injecções seguras e
melhorar a segurança do
local de trabalho para os
trabalhadores de saúde18
de trabalho (incluindo a TB e a
hepatite) oferecidos aos
trabalhadores de saúde e reforçar
e expandir os serviços de
profilaxia pós-exposição (PPE) a
nível nacional
política nacional de sangue
A GTZ providencia assistência
técnica e financeira aos
programas no local de trabalho
que garanta o controlo de
qualidade [UNGASS]
Versão de 5 de Novembro de 2009
18
19 Objectivo do PEN: Coordenação da Resposta Nacional – Fortalecer a capacidade de planificação e coordenação e descentralizar os mecanismos de tomada de decisões e de
gestão dos recursos. 20Objectivo do PEN: Fortalecer o papel do CNCS de coordenação da resposta nacional.
Meta Quinquenal II: Fortalecer a resposta multisectorial ao HIV em Moçambique19
Objectivos
Contribuições Previstas Indicadores Nacionais
Contribuição Prevista do
PEPFAR Contribuição Prevista do GM Apoio dos outros Parceiros
Objectivo 2.1: Fortalecer a
liderança multisectorial do
Conselho Nacional de
Combate ao SIDA e o seu
Secretariado Executivo na
coordenação, planificação e
monitoria da resposta nacional
ao HIV 20
Prestar apoio técnico ao CNCS em
capacitação institucional e de
representação no grupo técnico de
Desenvolvimento Institucional;
Fortalecer os núcleos a nível
provincial e distrital em
capacidades de coordenação,
planificação e monitoria da
resposta
Salientar o papel do CNCS no
fortalecimento da sociedade civil,
sector privado e respostas de
PVHIV
Apoiar o Conselho prestando
liderança na resposta nacional
Apoio ao processo de alinhamento
e reestruturação
Fortalecer o papel de coordenação
da resposta ao HIV através da
implementação do processo de
alinhamento
Comunicação
Monitoria e avaliação
Desenvolvimento
Institucional
Efectuar uma revisão de alto nível
às estruturas de liderança e
governação
Fortalecer os núcleos a nível
provincial e distrital em
capacidades de coordenação,
planificação e monitoria da
resposta
Fortalecer a coordenação da
colaboração intra-sectorial (Saúde,
Educação, Juventude e Desportos,
Interior, Defesa, Mulher e Acção
Social)
Liderar a revitalização do grupo
técnico de Desenvolvimento
Institucional e o processo de
alinhamento
Os Membros do Fórum de
Parceiros do HIV: bilaterais,
multilaterais, sociedade civil,
sector privado - dão orientação
técnica e em termos de políticas
para fortalecer a liderança do
CNCS
Por definir
Versão de 5 de Novembro de 2009
19
21 Objectivo da Estratégia de Aceleração da Prevenção da Infecção pelo HIV: Fortalecer os mecanismos de coordenação multisectorial para garantir uma resposta coerente,
objectiva e eficaz em termos de custos em conformidade com a Estratégia de Aceleração da Prevenção da Infecção pelo HIV.
Objectivo 2.2: Melhorar as
capacidades do GM de
utilização efectiva dos recursos
disponibilizados pelo Estado e
pelos doadores para melhorar a
prestação de serviços ligados
ao HIV em apoio à realização
das metas de prevenção,
tratamento e cuidados
Apoio ao CNCS, MISAU e MMAS
em gestão financeira e de RH;
assistência técnica para a utilização
efectiva do Fundo Global
Apoio ao desenvolvimento de
abordagens inovadoras com vista a
gerar receitas para o financiamento
do serviço nacional de saúde fora
das contribuições dos doadores
(parcerias público-privadas)
Prestar contas sobre os orçamentos,
despesas e resultados do PEPFAR
do USG dentro dos mecanismos do
GM
Providenciar contrapartes para os
esforços de capacitação
sustentáveis
Desenvolver abordagens
inovadoras para gerar receitas
destinadas ao financiamento da
saúde pública fora das
contribuições dos doadores
(parcerias público-privadas)
Garantir um financiamento estável
do FG e de outros doadores
DFID, ACDI, BM, DANIDA,
Irish Aid (parceiros do Fundo
Comum) – Assistência técnica ao
CNCS em termos de gestão
financeira
Fundos nacionais
desembolsados pelo
governo (UNGASS)
Objectivo 2.3: Aumentar a
coordenação nacional das
intervenções de prevenção
através do envolvimento da
sociedade civil, dos media e
dos sectores público e
privado21
Prestação de apoio técnico à
sociedade civil e ao CNCS na
planificação coordenada da
operacionalização da Estratégia de
Aceleração da Prevenção da
Infecção pelo HIV a nível
provincial; apoio à SC e ao CNCS
na elaboração de programas e
mensagens de qualidade nas
iniciativas de comunicação e na
campanha dos Parceiros Múltiplos
Co-ocurrentes (PMC)
Prestação de apoio técnico ao
cálculo dos custos das intervenções
Disseminar e implementar a
Estratégia de Aceleração da
Prevenção da Infecção pelo HIV,
iniciativas de comunicação e
campanha de PMC nos níveis
provinciais
Disponibilizar contrapartes para os
esforços de capacitação
sustentáveis
Liderar o exercício do cálculo dos
custos das intervenções de
prevenção
A ONUSIDA presta apoio técnico
às iniciativas da sociedade civil e
na coordenação dos contributos
da SC para as iniciativas
nacionais
O UNICEF lançou a Campanha
Janela da Esperança; programa de
sensibilização do HIV nas escolas
DED – Assistência técnica a nível
central e provincial
Percentagem da
organização das reuniões
de coordenação pelo
CNCS nos últimos dois
anos em conformidade
com a agenda acordada
com os parceiros, sector
público e sociedade civil
Versão de 5 de Novembro de 2009
20
22 Objectivo do PEN: envolver as comunidades locais e a sua liderança nas actividades de combate ao HIV/SIDA.
de prevenção
Objectivo 2.4: Fortalecer a
capacidade organizacional e
técnica da sociedade civil para
melhorar a resposta a nível
local e das comunidades à
epidemia do HIV e SIDA22
Prestar assistência técnica ao
CNCS para gerir e capacitar o
SC.
Apoiar o SC em gestão financeira e
de projectos, governação, apoio
técnico, elaboração de propostas;
assistência técnica e orientação;
intercâmbio entre as parcerias Sul –
Sul; assistência técnica a nível
provincial na prevenção e sistemas
do HIV
Liderar a coordenação da
participação da sociedade civil e os
contributos técnicos aos processos
e iniciativas nacionais.
A ONUSIDA presta assistência
técnica à sociedade civil na
capacidade organizacional
Irish Aid/Dfid criaram um fundo
para a sociedade civil
PMA – apoio na formação da
sociedade civil em apoio e
avaliação nutricional e
implementação dos programas
Por definir
Objectivo 2.5: Harmonizar e
fortalecer os sistemas nacionais
de monitoria e avaliação
Capacitação técnica em termos de
sistemas de monitoria e avaliação
dentro do CNCS e representação no
grupo técnico de Monitoria e
Avaliação
Supervisionar, monitorizar e
uniformizar programas de modo a
alinhá-los com o PEN
Apoiar a utilização de padrões e
ferramentas nacionais por todos
Concluir os indicadores referentes ao
Plano Estratégico Nacional do HIV
A ONUSIDA dá orientação e
assistência técnica sobre o sistema
nacional de Monitoria e Avaliação
e padronização internacional e
recolha de dados
UNICEF – dá orientação técnica à
Monitoria e Avaliação, em
particular para as crianças
Por definir
Versão de 5 de Novembro de 2009
21
Meta Quinquenal III: Fortalecer o sistema de saúde moçambicano, incluindo os recursos humanos para a saúde e acção social em áreas
chave com a finalidade de apoiar as metas de prevenção, tratamento e cuidados do HIV23
Objectivos
Contribuições Previstas Indicadores Nacionais
Contribuição Prevista do
PEPFAR
Contribuição Prevista do
GM
Apoio dos outros
Parceiros
Objectivo 3.1: Aumentar o
número de trabalhadores de
saúde e acção social em
Moçambique e melhorar as
capacidades e a qualidade
da formação inicial,
formação em exercício,
desenvolvimento da
faculdade e formação a
nível de pós-graduação24
Capacitação dos
profissionais de saúde
através da formação inicial e
em exercício,
desenvolvimento curricular,
apoio à estratégia de
formação em exercício e
disponibilização de bolsas
de estudo
Apoiar a implementação do
Plano Nacional da Saúde e
de Desenvolvimento dos
Implementar o Plano
Nacional da Saúde e de
Desenvolvimento dos
Recursos Humanos
Finalizar e implementar o
Plano Estratégico dos RH
do MMAS
Criar um mecanismo de
financiamento sustentável a
partir do orçamento do
Estado para os agentes
Enfoque da Ronda 8 e 9 do
FG no fortalecimento do
sistema
Financiamento da
DANIDA, GTZ, OMS,
Cooperação Espanhola,
Irlandesa, Italiana e
Canadiana e da EU aos
cursos de formação inicial,
bolsas de estudo para cursos
de curta duração
Número de habitantes por
médico e técnico de saúde
[QAD]
Consultas externas por
habitante [QAD]
Número de novos graduados
dos cuidados de saúde (por
quadro)
[Plano Desenvolvimento
Recursos Humanos do
23
Metas do Plano Nacional de Saúde e de Desenvolvimento dos Recursos Humanos; as estratégias do PEN devem apoiar as metas de prevenção, tratamento e cuidados; Plano
Estratégico da Logística Farmacêutica. 24 Metas do Plano Nacional de Saúde e de Desenvolvimento dos Recursos Humanos: 1) Aumentar a capacidade de produção inicial, de formação, pós-graduação e das redes de
formação no trabalho; 2) Melhorar a capacidade de gestão a todos os níveis do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Estratégia do PEN: Formação específica de médio prazo
destinada ao pessoal especializado em HIV/SIDA (médicos e paramédicos, farmacêuticos, analistas, gestores, etc.) .
Versão de 5 de Novembro de 2009
22
Recursos Humanos
Apoiar o desenvolvimento e
a implementação do Plano
Estratégico dos RH do
MMAS
Apoiar o desenvolvimento
da faculdade e das
instituições de formação
polivalentes elementares
Providenciar acções de
formação inicial e em
exercício para os assistentes
sociais
Definir os papéis e
responsabili-dades, a
integração no Sistema
Nacional de Saúde e o
financiamento sustentável
dos conselheiros leigos
baseados nas unidades
sanitárias
Fundação Clinton –
concluída a identificação
das actividades de Recursos
Humanos para a Saúde
apoiadas pelos doadores
OMS – apoio aos sistemas
de informação, bibliotecas,
acesso a base de dados
médicos
MISAU]
Número de novos graduados
de assistentes sociais (por
quadro)
[Plano Recursos Humanos
do MMAS]
Objectivo 3.2: Melhorar a
capacidade de gestão, a
motivação e a retenção dos
trabalhadores de saúde e
assistentes sociais 25
Apoiar o desenvolvimento
de uma política e acções de
formação para os sistemas
de informação para os
recursos humanos
Apoiar o uso de dados para
a tomada de decisões sobre
a distribuição, formação e
colocação dos RH
Concluir e disseminar as
Avaliações do SNS sobre os
Recursos humanos
Formular uma política do
sistema de informação e
desenvolver uma base de
dados dos RH e instalar
equipamento
Implementar uma estratégia
de retenção através da
aprovação de incentivos e
ajustamentos salariais
Salários da Ronda 8 do FG
para os APEs, kits de
instalação e manutenção
para os trabalhadores de
saúde em zonas remotas
Incentivos dos doadores do
Fundo Comum – apoio aos
salários, subsídios,
formação; o UNICEF –
apoio aos custos relacionais
com formação,
funcionamento e supervisão
de APEs
Número de habitantes por
médico e técnico clínico por
província
[QAD]
Consultas externas por
hanbitante
[QAD]
25 Metas do Plano Nacional de Saúde e de Desenvolvimento dos Recursos Humanos: Melhorar a distribuição, motivação e retenção dos trabalhadores de saúde.
Versão de 5 de Novembro de 2009
23
Objectivo 3.3: Melhorar os
sistemas de aquisição e
distribuição de produtos a
todos os níveis 26
Prestar assistência técnica e
à formação à CMAM e ao
MISAU para fortalecer a
cadeia de aprovisionamento
e distribuição dos produtos
médicos e de laboratório,
incluindo a infra-estrutura,
procura dos produtos, gestão
financeira, distribuição,
gestão de armazéns e
sistemas de informação
Apoiar a implementação do
Plano Estratégico da
Logística Farmacêutica
Fortalecer as capacidades
das províncias, distritos e
unidades
Apoiar a finalização e a
implementação de uma
estratégia integrada de
Segurança de Produtos do
MISAU
Reduzir a compra de
produtos chave
(medicamentos ARV,
preservativos, kits de
testagem, etc.) aliada a um
Concluir a elaboração do
Plano Estratégico da
Logística Farmacêutica
Garantir a autonomia
financeira e administrativa
para a CMAM e uma maior
eficiência e flexibilidade
dos mecanismos de
aprovisionamento e
contratação
Garantir a devida
participação e coordenação
entre a CMAM e o MISAU
com vista a melhorar a
previsão e a distribuição de
produtos
Finalizar e implementar a
estratégia de segurança de
produtos e trabalhar em
parceria com os doadores e
o USG para identificar
soluções para a geração de
receitas visando um
financiamento sustentável a
longo prazo
Aumentar a aquisição de
produtos chave através de
Apoio do FNUAP à
estratégia de segurança dos
produtos
Os parceiros da saúde
prestam apoio ao fundo
destinado à aquisição de
produtos no âmbito do
PROSAUDE
Recursos do FG
Apoio do PMA a
suplementos nutricionais,
sistemas de distribuição e
desenho de outros
mecanismos de
fornecimento
Apoio do PMA a revisões
de bens e produção local de
bens de nutrição
Percentagem de requisições
efectuadas em linha com o
Formulário Nacional de
Medicamentos
[QAD]
26 Estratégias do PEN: 1) Melhorar a distribuição de preservativos, utilizando toda a capacidade logística dos sectores e entidades; 2) Melhorar o plano de distribuição pelas
unidades sanitárias dos medicamentos de primeira linha para o Tratamento de Infecções Oportunistas (TIO). Alinhamento com o esboço do Plano Estratégico da Logística
Farmacêutica.
Versão de 5 de Novembro de 2009
24
maior gasto nas aquisições
do GM mecanismos de
financiamento sustentáveis e
de fundos adicionais dos
doadores por exemplo, o
Fundo Global) Objectivo 3.4: Fortalecer os
sistemas nacionais de
informação para a gestão da
saúde e os dados da
vigilância epidemiológica
que permitem a medição
fiável do impacto da
resposta ao HIV27
Incrementar a assistência
técnica ao desenvolvimento
e fortalecimento dos
Sistemas de Monitoria e
Avaliação
Apoiar a formulação da
estratégia nacional de
vigilância
Apoiar o desenvolvimento
da arquitectura do Sistema
de Informação para a Gestão
da Saúde
Providenciar a liderança do
processo de padronização
das ferramentas de dados
com vista a facilitar a
implementação a nível
nacional
Formular a estratégia
nacional de vigilância
epidemiológica
Providenciar contrapartes
para os esforços de
capacitação sustentáveis
A OMS presta apoio técnico
ao departamento de
Sistemas de Informação do
MISAU
Apoio do PMA a avaliações
nutricionais como parte dos
serviços aos pacientes
PMA – perfil de
vulnerabilidade dos
pacientes de HIV incluindo
malnutrição e segurança
alimentar
Objectivo 3.5: Melhorar e
expandir a infra-estrutura de
saúde pública
Apoiar a construção de
centros de saúde rurais,
laboratório nacional de
referência, centros de
formação e armazéns
Providenciar recursos
financeiros e técnicos para
a construção /reabilitação
de Centros de formação para
os assistentes sociais
Apoiar a reabilitação dos
hospitais militares e
Elaborar um plano da
estratégia do investimento
Providenciar o desenho, o
local, o quadro de
construção, o pessoal, o
equipamento e o mobiliário
Cuidar da manutenção das
estruturas que são
construídas ou reabilitadas
JICA, ACDI, Fundação
Clinton – construção e
reabilitação dos centros de
formação
Bélgica, Espanha, Banco
Mundial, EU, Itália,
Cooperação Flamenga,
França – construção e
reabilitação de centros de
saúde
FNUAP - armazéns
Número e percentagem de
CS tipo 2 e tipo C que
passam a dispor de serviços
de abastecimento de água
permanente (QAD)
Número e percentagem de
CS tipo 2 e tipo C que
passam a dispor de serviços
de fonte de energia
(QAD)
27 Objectivo do PEN: Estabelecer um sistema de informação multissectorial do HIV/SIDA.
Versão de 5 de Novembro de 2009
25
laboratórios com vista a
expandir a capacidade de
prestação de serviços do
HIV
Versão de 5 de Novembro de 2009
26
28
Meta do PEN: Prolongar e melhorar a qualidade de vida das pessoas infectadas pelo HIV e dos doentes que padecem do SIDA.
29
Objectivos do PEN: 1) Aumentar o número de doentes que beneficiam da profilaxia e tratamento de infecções oportunistas, 2) Aumentar o número de doentes que recebem tratamento
ARV de entre os clinicamente elegíveis.
Meta Quinquenal IV: Melhorar o acesso a serviços de tratamento do HIV de qualidade para adultos e crianças 28
Objectivos Contribuições Previstas Indicadores Nacionais
Contribuição Prevista do
PEPFAR
Contribuição Prevista do
GM Apoio dos outros Parceiros
Objectivo 4.1: Fortalecer a
capacidade nacional para
aumentar o número de
pessoas que recebem
tratamento antiretroviral de
qualidade29
Apoiar o incremento dos serviços de
tratamento através dos parceiros
clínicos e de formação
Fortalecer o sistema de referência
dos serviços de cuidados e
tratamento do HIV, providenciar
apoio financeiro e apoiar a
capacitação institucional dos RH
para a orientação, coordenação e
gestão de programas
Apoiar a transferência dos
programas de tratamento apoiados
pelo USG para o GM
Prestar assistência técnica para
assegurar a qualidade dos serviços
de tratamento no contexto da
transição dos programas apoiados
pelo USG para o GM
Elaborar um plano claro de
descentralização e integração
dos serviços do HIV e
preservação de serviços
especializados e de referência
para os casos complicados do
HIV
Implementar um programa de
orientação dos distritos
Expandir as apropriações
financeiras e de recursos
humanos para assumir uma
percentagem maior do custo
dos programas de tratamento
FG, MSF, Medicus Mundi,
Medicos del Mundo
Número e percentagem de
adultos com infecção pelo HIV
em fase avançada a receberem
tratamento antiretroviral de
acordo com as directivas
nacionais, desagregados por
sexo (por sexo e região)
[QAD]
Número e percentagem de
crianças a receberem tratamento
antiretroviral
(por sexo e região)
[QAD]
Versão de 5 de Novembro de 2009
27
30 Objectivos do PEN: 1) Implementar e fortalecer uma rede integrada de prestação de cuidados sanitários nas áreas prioritárias e estabelecer uma estreita ligação entre esta rede e a
comunidade de modo a garantir a existência de cuidados de qualidade sustentáveis às PVHIV, 2) Alargar a rede de cuidados domiciliários (CD). 31 Objectivos do PEN: 1) Garantir a adesão ao tratamento antiretroviral de modo a prevenir a resistência dos medicamentos ARV, 2) Providenciar cuidados de qualidade no
acompanhamento e tratamento das PVHIV, contribuindo para a redução da morbilidade e da mortalidade deste grupo, 3) Providenciar tratamento com medicamentos ARV que
satisfaçam os padrões de qualidade e segurança e garantir a sustentabilidade.
Objectivo 4.2: Garantir que
os doentes seropositivos
recebam cuidados
abrangentes 30
Apoio à disponibilização de um
pacote de cuidados básicos que
inclua o rastreio e tratamento das
ITS, manejo das infecções
oportunistas, profilaxia com
cotrimoxazol, rastreio e tratamento
da TB, incluindo o tratamento
preventivo com isoniazida e
prevenção positiva; apoio
nutricional (avaliações e
aconselhamento)
Apoiar as ligações com os serviços
do HIV dentro da unidade sanitária
(AT, pré-TARV, TARV, PTV) e
entre a unidade sanitária e os
serviços baseados na comunidade
Elaborar um plano claro de
descentralização e integração
dos serviços do HIV e
preservação de serviços
especializados para os casos
complicados do HIV
Integrar a prevenção positiva
em ambientes clínicos e
estabelecer ligações com as
comunidades
Elaborar e divulgar uma
política nacional de
cotrimoxazol profilático,
planos de controlo de infecção
pela TB para as unidades
sanitárias e estratégias
simplificadas de rastreio da TB
Actualizar e implementar
algoritmos revistos para o
rastreio e diagnóstico da TB
pediátrica
UNICEF – apoio técnico e
financeiro aos cuidados e
tratamentos pediátricos
Percentagem de pacientes de TB
que receberam aconselhamento
e foram submetidos ao teste do
HIV
[QAD]
Percentagem de pacientes
elegíveis que receberam
tratamento com cotrimoxazol
nos últimos 12 meses
[HIVQUAL MISAU]
Número de seropositivos que
recebem cuidados domiciliários
(por sexo)
[MISAU]
Objectivo 4.3: Melhorar a
qualidade e a retenção dos
programas de tratamento
do HIV a vários níveis31
Prestar assistência técnica com o
objectivo de fortalecer o sistema de
acompanhamento dos doentes,
apoiar os programas que visam
assegurar a adesão dos doentes,
fazer a gestão da logística a nível
Desenvolver ferramentas
nacionais de monitoria e
avaliação, definir indicadores
pediátricos e liderar e orientar
a supervisão e a orientação
visando melhorar a qualidade
PMA presta apoio nutricional a
pacientes em tratamento
Percentagem de pacientes
elegíveis que receberam
cotrimoxazol nos últimos 12
meses [HIVQUAL MISAU]
Versão de 5 de Novembro de 2009
28
32Objectivos do PEN: 1) Garantir uma boa adesão ao tratamento de modo a evitar ou a retardar o surgimento da resistência aos medicamentos ARV, 2) Aumentar o número de
doentes que recebem tratamento ARV entre as clinicamente elegíveis.
provincial e distrital de
medicamentos relacionados com o
HIV, apoiar a gestão de infecções
oportunistas e apoiar o programa de
melhoria de qualidade do HIV,
incluindo suplementos nutricionais
Expandir a HIVQUAL e outras
iniciativas visando a melhoria da
qualidade
Finalizar e aprovar o Manual
de Cuidados Domiciliários que
inclua a adesão
Objectivo 4.4. Reduzir o
atraso no início do
tratamento através de um
melhor acompanhamento
dos doentes antes do início
do TARV e de outras
intervenções32
Apoiar as províncias e distritos para
melhorarem a monitoria clínica e
imunológica dos pacientes com HIV
Apoiar a implementação das
directivas nacionais para o início
precoce do TARV e fortalecer o
acompanhamento dos doentes antes
do início do TARV e o rastreio dos
que desistem
Apoiar a expansão do pacote de
cuidados básicos para doentes
adultos e pediátricos em pré-TARV
com vista a promover a retenção nos
cuidados
Implementar critérios revistos
para o início precoce do TARV
e desenvolver ferramentas para
o acompanhamento dos
doentes antes do TARV
PMA presta apoio nutricional a
indivíduos vulneráveis
Percentagem de adultos e
crianças elegíveis ao tratamento
que receberam TARV de acordo
com as directivas nacionais (por
sexo)
[MISAU]
Objectivo 4.5: Expandir o
diagnóstico e tratamento
Apoiar a expansão da capacidade
dos laboratórios e fortalecer o
Liderar e definir a gestão do
logística dos produtos
Fundação Clinton – apoio aos
reagentes PCR do ADN e
Percentagem de crianças
elegíveis ao tratamento que
Versão de 5 de Novembro de 2009
29
33 Objectivos do PEN: 1) Providenciar um crescimento e desenvolvimento harmoniosos às crianças dos 0 aos 14 anos através do controlo das infecções oportunistas, da
manutenção de um estado nutricional adequado, do TARV se for indicado e do apoio psicosocial à criança e família, 2) Incrementar os antiretrovirais para as crianças, 3) Melhorar
o diagnóstico infantil precoce e a referência para o tratamento. 34 Objectivos do PEN: 1) Expansão do acesso da população rural e urbana ao diagnóstico serológico do HIV, 2) Implementar um sistema que permita o desenvolvimento
quantitativo e qualitativo da rede de laboratórios clínicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), 3) Garantir a equidade nos ARV, criando uma capacidade tecnológica adequada
para a sua expansão às populações mais periféricas.
precoce dos bebés
infectados pelo HIV33
sistema de logística do diagnóstico
precoce em bebés usando o teste
RCP
Apoiar o MISAU na implementação
de cuidados e tratamento do HIV em
bebés e crianças de acordo com as
directivas nacionais
Apoiar a expansão das acções de
formação em matéria de tratamento
pediátrico
necessários para o diagnóstico
infantil precoce do HIV
Disseminar as directivas
revistas dos cuidados e
tratamento pediátricos
criação de uma amostra de
sistema de referência
UNICEF – assistência técnica
ao nível das políticas
receberam TARV de acordo
com as directivas nacionais
(desagregadas por sexo)
[MISAU]
Objectivo 4.6: Fortalecer
os serviços de apoio a
laboratórios para o
diagnóstico e gestão do
HIV 34
Prestar assistência técnica para o
incremento do acesso à testagem do
CD4 de qualidade, ao diagnóstico da
TB e à capacitação institucional para
o teste da carga viral
Apoiar o desenho e a construção de
um Laboratório Nacional de
Referência da Saúde Pública
Apoiar a vigilância da resistência
dos medicamentos contra o HIV
Formular uma política e
estratégia para a monitoria
virológica dos doentes em
TARV
Incrementar a testagem do
CD4
Liderar a implementação do
Plano Estratégico dos
Laboratórios Nacionais e do
Plano Nacional Operacional de
Controlo de Qualidade dos
Laboratórios
Fundo Global – apoio ao
equipamento e reagentes de
bioquímica e hematologia
Fundo Comum – apoio para
outros consumíveis de
laboratório, pessoal do
laboratório e algumas melhorias
de infra-estrutura
Fundação Clinton /UNITAID –
apoio aos reagentes para o
diagnóstico infantil precoce
Fundação Gates, Fundo Global,
Percentagem de laboratórios
acreditados de acordo com os
padrões nacionais/internacionais
Versão de 5 de Novembro de 2009
30
Associação Internacional dos
Institutos Nacionais de Saúde
Pública – apoio à desenho e
construção de um Instituto
Nacional de Saúde Pública,
incluindo a formação do pessoal
Versão de 5 de Novembro de 2009
31
35
Metas do PEN: 1) Minimizar as consequências do HIV/SIDA a nível individual, familiar, comunitário e das empresas, assim como os impactos globais, 2) Prolongar e melhorar a
qualidade de vida das pessoas infectadas pelo HIV e dos doentes que padecem do SIDA.
36
Objectivos do PEN: 1) Aumentar o apoio médico, psicológico e social às PVHIV, 2) Implementar e fortalecer uma rede integrada de prestação de cuidados sanitários nas áreas
prioritárias e estabelecer uma estreita ligação entre esta rede e a comunidade por forma a garantir cuidados de qualidade sustentáveis às PVHIV, 3) Alargar a rede de cuidados
domiciliários (CD).
Meta Quinquenal V: Garantir cuidados e apoio às mulheres grávidas, aos adultos e crianças infectados ou afectados pelo HIV nas comunidades e
sistemas de saúde35
Objectivos
Contribuições Previstas
Indicadores Nacionais Contribuição Prevista do
PEPFAR Contribuição Prevista do GM
Apoio dos outros Parceiros
Objectivo 5.1: Fortalecer a
capacidade nacional de
aumento do acesso aos
cuidados contínuos do
HIV e promover sistemas
de encaminhamento
efectivos36
Apoiar a elaboração de
estratégias e planos no
Ministério da Saúde e no
Ministério da Mulher e da Acção
Social com vista a fortalecer as
capacidades humanas
Apoiar a existência de melhores
ligações entre as comunidades e
as unidades sanitárias, incluindo
estratégias com vista a melhorar
a adesão a programas de PTV e
ARV e a retenção nos cuidados
Fortalecer as ligações entre as
unidades sanitárias através da
identificação de parcerias,
formação e definição de normas
e da clarificação dos papéis entre
as unidades sanitárias e os
provedores de cuidados nas
comunidades
Procurar soluções sustentáveis
para o fortalecimento das
capacidades humanas e
desenvolvimento da força laboral
que irão melhorar a continuidade
da prestação de cuidados às
PVHIV (incluindo mulheres
grávidas) e COV
Criar quadros de assistentes
sociais baseados na comunidade
com vista a fortalecer as ligações
entre os sistemas de saúde e
sociais a nível dos distritos
PMA –cuidados comunitários e
apoio a directrizes de cuidados
domiciliários
PMA, Irish Aid, Comissão
Europeia, UNICEF
Número de seropositivos que
recebem Cuidados
Domiciliários (por sexo)
[MISAU]
Objectivo 5.2: Melhorar a Fortalecer as capacidades dos Rever a política para a prestação PMA – providencia assistência
Versão de 5 de Novembro de 2009
32
37
Objectivo do PEN: Reforçar a segurança alimentar das pessoas, famílias e comunidades afectadas pelo HIV/SIDA.
situação nutricional das
pessoas que vivem com o
HIV (PVHIV) e das
famílias afectadas pelo
HIV37
recursos humanos de prestação
de avaliação nutricional e apoio
para as PVHIV a nível das
unidades sanitárias e das
comunidades
Prestar apoio nutricional aos
doentes elegíveis para TARV e
PTV
Pesquisar e desenvolver
intervenções com vista a
satisfazer as necessidades
familiares em termos de
segurança alimentar das PVHIV
(incluindo mulheres grávidas),
suas famílias e comunidades
de apoio nutricional às PVHIV e
mulheres grávidas
Melhorar a coordenação a nível
nacional entre o GM e os seus
parceiros para a integração de
serviços de nutrição e
alimentação nos programas do
HIV
Integrar o conteúdo revisto da
nutrição em todos os currículos de
formação inicial e no trabalho
Apoiar programas que visam
melhorar as condições de vida,
incluindo o aumento da produção
agrícola e o fornecimento de
insumos agrícolas às famílias
afectadas
técnica para apoio alimentar e
nutricional, prestação de
alimentos e apoio nutricional,
apoio aos sistemas nacionais de
fornecimento, coordenação do
apoio alimentar e nutricional
através da sociedade civil, apoio
à avaliação de bens e revisão
PMA – faz a ligação dos
programas, entre o apoio
individual e os programas de
apoio nutricional aos agregados
familiares
UNICEF – presta apoio técnico
à revisão e implementação da
política de apoio nutricional para
PVHIV (no contexto da
finalização e implementação da
estratégia nacional de prevenção
da malnutrição crónica)
OMS, FAO – apoio técnico à
produção agrícola
FG – deve providenciar fundos
destinados às actividades de
mitigação
Objectivo 5.3: Prestar Apoiar o desenvolvimento e Empenho em relação a uma UNICEF – presta apoio ao Rácio do atendimento escolar –
Versão de 5 de Novembro de 2009
33
38
Objectivo do PEN: Garantir o apoio educacional a todas as crianças órfãs e vulneráveis (independentemente de os seus pais terem morrido, ou não, do HIV/SIDA).
serviços essenciais de alta
qualidade a PVHIV e seus
agregados38
implementação de padrões
mínimos de cuidados em
programas de COV e Cuidados
Domiciliários, desenvolvimento
de instrumentos de monitoria e
avaliação e facilitação do
intercâmbio das melhores
práticas
Apoiar o desenvolvimento e
implementação do Plano de
Acção Nacional para COV
política de integração familiar das
crianças órfãs e vulneráveis
Desenvolver e implementar
padrões mínimos de cuidados nos
programas de cuidados
domiciliários e de COV para as
PVHIV (MISAU)
Desenvolver e implementar o
Plano de Acção Nacional para
COV
Monitoria e supervisão para
garantir a segurança e supervisão
da qualidade
Governo e às organizações da
sociedade civil para assegurar
que os COV têm acesso a seis
serviços básicos e definição dos
padrões
Irish AID, OIT – apoiam os
programas de Cuidados
Domiciliários
PMA – apoio à implementação
do Plano de Acção Nacional
para COV
COV por não COV
[IDS]
Objectivo 5.4: Promover
os direitos legais e sociais
das PVHIV, COV e outras
pessoas afectadas
Apoiar a disseminação de leis
sobre os direitos legais, apoiar a
capacidade de liderança e
encorajar a participação das
PVHIV, COV e grupos
afectados
Apoiar a Estratégia de Protecção
Social Básica
Implementar, disseminar e
monitorizar a legislação e a
aplicação das leis que garantam a
protecção das PVHIV, mulheres e
crianças
Implementar a Estratégia de
Protecção Social Básica
UNIFEM, UNICEF – devem
elaborar uma estratégia sobre a
protecção social, o apoio ao
registo de nascimentos,
ONUSIDA – apoia a sociedade
civil na advocacia da legislação
Por definir
Objectivo 5.5: Mitigar os
efeitos socio-económicos
do HIV através do
fortalecimento da
capacidade económica das
famílias e pessoas
Apoiar a identificação de
modelos de actividades bem
sucedidas e explorar sinergias
com parceiros multisectoriais
(Governo dos Estados Unidos e
outros que não sejam o USG)
O CNCS deve coordenar a
resposta multisectorial no
fortalecimento económico das
comunidades afectadas pelo HIV
DFID – transferências de fundos
em numerário
FG (Ronda 8) – financiamento
às actividades de mitigação
Por definir
Versão de 5 de Novembro de 2009
34
39
Objectivo do PEN: Fortalecer a capacidade de geração de rendimentos das pessoas, famílias e comunidades afectadas pelo HIV/SIDA, em particular as mulheres.
vulneráveis39
com competência técnica em
actividades de fortalecimento
económico
Apoiar as actividades de geração
de rendimentos e os programas
de criação de oportunidades de
emprego que abordam as
prioridades dos adolescentes e
dos jovens adultos
FAO – apoio às actividades de
fortalecimento económico
OIT – apoio aos projectos de
geração de rendimentos e aos
projectos de desenvolvimento de
pequenos negócios
PMA – apoio aos agregados
familiares e projectos de
condições de vida
Versão de 5 de Novembro de 2009
35
4. PARCEIROS: PAPÉIS E COMPROMISSOS
Os parceiros centrais para este Quadro de Parceria são o GM e o USG, embora o
Quadro de Parceria tenha um carácter inclusivo e consultivo e reconheça os
papéis e contribuições de numerosas partes interessadas, incluindo o Fundo
Global, a sociedade civil, organizações multilaterais, parceiros bilaterais, e as
ONG.
Os parceiros do Governo de Moçambique incluem especificamente o Ministério
da Saúde e as Direcções Provinciais de Saúde, o Conselho Nacional e Provincial
de Combate ao SIDA, o Ministério da Defesa, o Ministério da Mulher e Acção
Social, o Ministério da Agricultura, o Ministério das Finanças, o Ministério da
Planificação e Desenvolvimento e o Ministério da Administração Estatal.
Sob a liderança do Embaixador americano, a equipa do USG inclui a equipa inter-
agências do PEPFAR, composta pela Agência para o Desenvolvimento
Internacional (USAID), o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças do
Departamento de Saúde (CDC), o Departamento da Defesa (DOD), o
Departamento de Estado (DOS) e o Corpo da Paz.
Outros parceiros bilaterais e multilaterais desempenham um papel importante no
apoio ao GM para o alcance das suas metas de prevenção, cuidados e tratamento
do HIV. Através da Abordagem Sectorial Alargada da Saúde (SWAP), do Grupo
dos Parceiros na Saúde e do Fórum de Parceiros e Pré-Fórum do HIV, os
parceiros prestam apoio técnico e financeiro e orientações estratégicas ao GM
para assegurar programas de elevada qualidade e eficiência na gestão dos
programas e utilização dos recursos disponíveis. Os parceiros têm estado a
participar no desenvolvimento do Quadro de Parceria do PEPFAR para assegurar
que os esforços não são duplicados e que os programas do USG e programas
financiados por outros parceiros incluem elementos e apoiam-se mutuamente na
assistência global coordenada ao Plano Estratégico Nacional do Governo de
Moçambique.
As organizações da sociedade civil de pessoas vivendo com SIDA (RENSIDA), a
Rede Nacional Moçambicana de Organizações de Serviços do SIDA (MONASO)
e a Rede de Organizações Internacionais Não-governamentais (NAIMA+)
ajudaram a formular e prestaram contribuições válidas para o desenvolvimento do
Quadro de Parcerias.
Versão de 5 de Novembro de 2009
36
5. GESTÃO E COMUNICAÇÃO
O GM e o USG tencionam gerir e monitorizar o Quadro de Parceria através de
mecanismos existentes de coordenação do GM e dos doadores quando apropriado e
organizar reuniões adicionais, se for necessário.
Supervisão técnica: O Quadro pretende utilizar os mecanismos de coordenação existentes
no país, tais como os grupos técnicos (por exemplo M&E, GRP, HIV/TB, Doenças
Pandémicas e Recursos Humanos para a Saúde) que apoiam a Abordagem Sectorial
Alargada (SWAp) da Saúde e o Fórum de Parceiros do HIV, para planificar e executar o
apoio técnico com vista a realizar as metas do Plano Estratégico Nacional do HIV. A
frequência das reuniões destes grupos técnicos é decidida entre os parceiros e é baseada
na necessidade da área técnica em particular. As questões técnicas relativas à
implementação do Quadro de Parceria devem ser discutidas dentro desses grupos. As
revisões anuais do Quadro poderão ser incorporadas no processo de Revisão Anual das
análises sectoriais do HIV e da saúde pelo GM.
Supervisão Estratégica: A supervisão do Quadro deve ocorrer no âmbito das reuniões
realizadas com os Directores Nacionais do Ministério da Saúde, Fórum dos Parceiros do
HIV, o Grupo dos Parceiros da Saúde, o Grupo de Parceiros e Fórum de Pré-Parceiros do
HIV, e a Comissão Coordenadora Conjunta (CCC), que têm as funções de fóruns
principais de consulta e de tomada de decisões do Governo de Moçambique e dos
parceiros de desenvolvimento. Estes fóruns são constituídos pelo governo, parceiros
bilaterais e multilaterais e, em alguns casos, pela sociedade civil, e reúnem-se
mensalmente para discutir questões programáticas e de políticas. As questões que são de
natureza estratégica relacionadas com o Quadro de Parceria devem ser discutidas nesses
fóruns para assegurar o alinhamento máximo e a coordenação com os parceiros. Caso
seja necessário, a equipa do PEPFAR poderá organizar uma reunião anual com as partes
interessadas como parte do processo de revisão.
Supervisão política: A supervisão de alto nível por parte do GM deve ser efectuada
através de reuniões realizadas entre o Primeiro-Ministro de Moçambique e o Embaixador
dos Estados Unidos, ou elemento por si designado, e através do envolvimento com os
Ministros da Saúde, da Mulher e Acção Social, da Defesa e com o Secretariado
Executivo do Conselho Nacional de Combate ao SIDA.
Podem ser efectuadas modificações a este Quadro por escrito, com o consentimento dos
signatários.
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6. ASSINATURAS
Primeiro-Ministro Data
República de Moçambique
Embaixadora dos Estados Unidos em Moçambique Data
Departamento de Estado dos Estados Unidos