Quadro Sinótico & Defasa do Ego

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DE NITERÓI TRABALHO DE PSICOLOGIA-MINISTÉRIO PASTORAL Por: Charles Gomes Tedson Monteiro de Araujo Niterói 2015

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o trabalho esta dividido em três partes principais, a primeira o quadro sinótico das cinco maiores escolas de psicologia do passado, a segunda é o mecanismo de defesa e a terceira é como a família pode ajudar um ente em depressão.

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  • SEMINRIO TEOLGICO BATISTA DE NITERI

    TRABALHO DE PSICOLOGIA-MINISTRIO PASTORAL

    Por:

    Charles Gomes

    Tedson Monteiro de Araujo

    Niteri 2015

  • SEMINRIO TEOLGICO BATISTA DE NITERI

    TRABALHO DE PSICOLOGIA-MINISTRIO PASTORAL

    O trabalho apresentado como requisito para aprovao na disciplina de Psicologia no Curso de Ministrio Pastoral, no Seminrio Teolgico Batista de Niteri. Prof. ngelo Eder

    Niteri 2015

  • TRABALHO DE PSICOLOGIA-MINISTRIO PASTORAL

    Nota:________________

    Data:_____/_____/_____

    Professor: ngelo Eder

  • SUMRIO

    1 INTRODUO

    2 QUADRO SINOTICO

    3 MECANISMO DE DEFESA DO EGO

    3.1 O ID

    3.2 O EGO

    3.3 O SUPER EGO

    3.4 ASPECTOS DINAMICOS

    3.5 CONCIENTES

    3.6 INCONCIENTES

    3.7 PR CONCIENTES

    3.8 O QUE SO OS MECANISMOS DE DEFESSA DO EGO?

    3.9 MECANISMO DE DEFESA

    4

    COMO A FAMLIA PODE AJUDAR UM ENTE QUERIDO EM DEPRESSO?

    4.1 CONCEITO DE DEPRESSO

    4.2 SINTOMAS

    4.3 DIAGNOSTICO

    4.4 TRATAMENTO

    4.5

    FAMLIA NO PROCESSO DE AJUDA DO ENTE EM DEPRESSO

    5 CONCLUSO

    REFERNCIA

  • 1 INTRODUO

    Essa pesquisa esta divida basicamente em trs partes onde busca informa sobre

    aspectos importantes da psicologia.

    A primeira parte um quadro sintico das seguintes escolas de psicologia:

    Estruturalismo; Funcionalismo; Gestaltismo; Psicanalise. Destacando suas escolas,

    principais tericos, o que deveria estudar instrumentos ou mtodos de estudo,

    principais teses ou proposies, limitao da abordagem.

    A segunda parte do trabalho faz um link com a escola de Freud, onde abordado o

    mecanismo de defesa e suas principais definies, conceitos, formao e os mais

    comuns. De forma geral uma abordagem muito importante principalmente para

    leigos no assunto, j que so elementos presentes em toda a vida do individuo e o

    estudo em questo uma pea elementar e porque no chamarmos de um

    instrumento fundamental para liderana tanto sendo ela eclesistica como para

    qualquer outro seguimento.

    A terceira e ultima parte do trabalho trata de um problema que ao longo dos tempos

    um mal que assola a humanidade e que antes de ser conhecida como a

    diagnosticamos hoje, as pessoas que a tinham eram at mesmo descriminadas. As

    cinco escolas que criaram a psicologia moderna (primeira parte do trabalho),

    trouxeram um grande avano no tratamento da depresso, principalmente a teoria

    psicanaltica de Freud que usada como base para o tratamento da depresso at

    os dias de hoje.

    Alm disso, essa parte do trabalho intitularizado como ajudar um ente querido em

    depresso aborda os conceitos, sintomas, diagnsticos, tratamentos e

    principalmente conclui essa pesquisa ,ou seja, as trs partes com objetivo de

    esclarecer e informar como um individuo que sofre de depresso pode ser ajudado e

    ressaltando a importncia da famlia para pessoas depressivas.

  • 2 QUADRO SINPTICO DOS CINCO MOVIMENTOS DA

    PSICOLOGIA NO PASSADO

    Estruturalismo Funcionalismo Behaviorismo Psicologia de Gestalt Teoria da Psicanaltica

    FundadorWilhelm Wundt-

    Alemo (1832-1920)

    William James-

    americano (1842-

    1910)

    John Watson-

    americano (1878-

    1958)

    Max Wertheimer-Austro

    Hngaro (1880-1943)

    Singmund Freud-Ingls

    (1856-1939)

    FormaoMedicina, psicologia

    e filsofoFilosofo e psiclogo Psiclogo Psiclogo Neurologista

    Objetivo

    Os processos

    elementares da

    conscincia

    (especialmente as

    experincias

    sensoriais), suas

    combinaes e

    relaes com as

    estruturas do

    sistema nervoso

    O funcionamento dos

    processos mentais,

    sobretudo medida

    que ajudam as

    pessoas a sobreviver e

    adaptar-se

    Estmulos e

    respostas

    abservveis; nfase

    na aprendizagem

    A experincia humana

    Global; nfase na

    percepo, no

    pensamento e resoluo

    de problemas

    A personalidade normal e

    anormal (nfase nas leis,

    nos determinantes da

    primeira infncia e nos

    aspectos inconscientes); o

    tratamento do

    comportamento anormal

    Principal objetivo O conhecimentoO conhecimento, a

    aplicao

    O conhecimento,

    aplicaoO conhecimento Servios, conhecimentos

    Mtodo de pesquisa

    preconizado

    A introspeco

    analtica

    Introspeco informal,

    mtodos objetivos

    Os mtodos

    objetivos

    Introspeco informal,

    mtodos objetivos

    Para pacientes: introspeco

    informal para revelar

    experincias inconscientes -

    Para terapeutas: a anlise

    lgica e a observao para

    descobrir material

    inconsciente

  • 3 MECANISMOS DE DEFESA DO EGO

    Como o nome j diz uma forma consciente ou inconsciente que o ego reage contra

    determinada situao demostrando sua reao em relao ao mesmo (ROWELL,

    2013).

    Kline (1998, p.28) define esse mecanismo da seguinte forma:

    So procedimentos inconscientes pelos quais o ego tenta apresentar

    o material inaceitvel do id que atinge a conscincia.

    Para uma melhor compreenso desses mecanismos de defesa preciso ter o

    conhecimento de algumas definies essenciais para pesquisa. So elas: id, ego,

    superego e processos mentais conscientes, inconscientes e pr-conscientes.

    3.1 O ID

    So os processos mentais, dito como reservatrio de energia psquica, Freud a

    descreveu como caldeiro de fervente de excitao, segundo Kline (1998, p.24) o id

    opera pelo principio do prazer, agindo atravs da logica a procura do alivio.

    O id o reservatrio inconsciente das pulses, as quais esto sempre

    ativas. Regido pelo princpio do prazer, o id exige satisfao imediata

    desses impulsos, sem levar em conta a possibilidade de

    consequncias indesejveis.

    3.2 O EGO

    Faz parte dos aspectos controladores da mente. Equiparado a razo. Funciona

    principalmente a nvel consciente e pr-consciente, pois evolui do id

  • (PSICOLOUCOS, 2015), isso porque mais uma ao de processos primrios, j o

    ego baseado no principio de processo secundrio, ou seja, da realidade.

    3.3 O SUPEREGO

    Basicamente o aspecto moral da pessoa. Recebido ou internalizado atravs de

    ensinos, educao e padres familiares. Segundo a teoria da psicanlise ela se

    desenvolve a parti do ego (KLINE, 1988).

    3.4 ASPECTOS DINMICOS DA AO DO ID, EGO E SUPEREGO.

    Segundo Kline (1998, p.27) enquanto o id que o alvio imediato das tenses, a razo

    (ego) procura reprimi-la conforme a situao, e o superego atravs da moralidade

    julgam se certo ou errado.

    Segundo esses conceitos podemos ver que o superego trava um conflito direto com

    o id, podendo provocar uma srie de consequncias que podem ser positivas ou

    negativas.

    3.5 CONSCIENTES

    Definido como qualquer sensao que possa ser descrita, segundo Bollone (2008),

    cita Freud dizendo que:

    Segundo Freud, o consciente somente uma pequena parte da

    mente, incluindo tudo do que estamos ciente num dado momento.

    3.6 INCONSCIENTES

    Kline (1998, p.23) diz que Freud descreve um ato inconsciente como aquele em a

    pessoa no tem como controla-lo, ou melhor, inacessvel.

    Podemos dizer que esta se referindo a artigos, fatos e outros que no esto

    disponveis para o indivduo, mas se apresentam de forma no controlada, como por

    exemplo, atravs de sonhos.

  • 3.7 PR-CONSCIENTES

    Informaes acessveis memria, contedos que podem ser relembrados com

    facilidade, esquecidas temporariamente.

    3.8 O QUE SO MECANISMOS DE DEFESA?

    So procedimentos inconscientes pelos quais o ego tenta apresentar o material

    inaceitvel de id que atinge a conscincia (KLINE, 1998, p. 28).

    Chamado assim por Freud para denominar aes ou manifestaes do ego diante

    de outras aes psquicas (BRASILESCOLA, 2015).

    Helena (2013) define os mecanismos de defesa da seguinte forma:

    Mecanismos de defesa so processos psquicos inconscientes que

    aliviam o ego do estado de tenso psquica entre o id intrusivo, o

    superego ameaador e as fortes presses que emanam da realidade

    externa.

    Em outras palavras os recursos de defesa do ego tem uma forma especifica ou

    particular nas aes ofensivas ao ego.

    3.9 MECANISMOS DE DEFESA DO EGO

    Aqui estar uma relao dos principais mecanismos de defesa do ego:

    Racionalizao

    Busca de desculpas que justifique seus pensamentos, erros ou comportamentos.

    Isolamento

    Isola, separa um comportamento ou pensamento dos demais sentimentos ou outras

    coisas ligadas a ele. se desconectar das demais coisas.

    Negao

  • a recusa de um sentimento ou situao real, negar a verdade.

    Sublimao

    Uma forma de socializar determinado pulso. uma forma de se satisfazer atravs

    da substituio.

    Projeo

    Atribuir a outros ou a objetos uma culpa ou outro sentimento afim de justificar a

    culpa.

    Represso

    Tambm chamado de esquecimento motivado, o e fato de reconhecimento de

    determinada questo ou impulso que lhe provoque certo mal estar.

    Formao reativa

    uma reao contrria ao verdadeiro desejo (MARINA, 2015), um processo

    psquico provocado por um impulso indesejvel e mantido inconsciente por conta de

    uma forte adeso ao seu contrrio ( WIKIPEDIALIVRE, 2015).

    Identificao

    Considerada a base da constituio da personalidade, se destaca como forma de

    modelo a ser seguido a fim de diminuir ou evitar angustia, desta forma se identifica

    com outros grupos ou pessoas.

    Regresso

    O individuo passa a se comportar de maneira regressiva, ou seja, reage a

    determinada situao de maneira anterior ao seu desenvolvimento.

    Deslocamento

    transferncia de sentimento de uma situao para outra, de um alvo para outro,

    como tambm de uma parte para o todo.

  • 4 COMO A FAMLIA PODE AJUDAR UM ENTE QUERIDO EM

    DEPRESSO?

    Segundo o jornal Estado de So Paulo os casos de morte provocados por

    depresso aumentaram 705% nos ltimos 16 anos (INFONOTICIAS, 2014) esse tem

    sido um quadro cada vez mais comum na sociedade e principalmente nas famlias

    brasileiras.

    Esse aumento no pode ser visto apenas pelo aspecto negativo que representa,

    mas como tambm, pelo fato de se identificar que as mortes foram provocadas por

    depresso nos mostram que o problema no esta caindo em descaso e

    principalmente que se h uma conscientizao de que precisamos buscar uma

    soluo para que esses nmeros diminuam e mais pessoas possam ser tratadas

    desse mal.

    E para que o tratamento acontea preciso que cada vez mais pessoas tenham o

    conhecimento do assunto. Desta forma, ou seja, com o a cincia do assunto mais

    rapidamente se identificar o problema e o tratamento se iniciara mais cedo,

    trazendo melhores resultados para o paciente.

    Outro fato sobre a depresso que seus sintomas so muito similares a outras

    doenas e at para profissionais o seu diagnostico exige uma investigao mais

    apurada sobre o assunto em determinados pacientes, o que eleva o grau de

    importncia da famlia nesse momento afim de que o ente receba o tratamento

    necessrio e diagnstico seja o mais preciso possvel.

    de suma importncia que alguns conceitos sobre a doena sejam de

    conhecimento pblico, ou melhor, de todos, pois uma situao fcil mente

    encontrada em todos os meios scias e principalmente no seio das famlias onde

    realmente o problema toma propores catastrficas se a devida ateno. Adiante

    trataremos de conceito, sintomas, diagnstico, tratamento e de como a famlia pode

    ajudar um ente em depresso.

  • 4.1 CONCEITO DE DEPRESSO?

    O ponto de vista sobre os conceitos da depresso so em geral os mesmos mais a

    diferena de como nos entendemos esses conceitos pode desmistificar nosso olhar

    quanto a doena e a aceitao de seu tratamento.

    Mesmo que eles paream muito tcnicos a depresso uma doena, que como

    qualquer outra exigisse de cuidados e tem cura.

    Segundo Minhavida (2015) que um site de estudo sobre sade define o assunto da

    seguinte forma:

    A depresso um distrbio afetivo que acompanha a humanidade ao

    longo de sua histria. No sentido patolgico, h presena de tristeza,

    pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequncia e

    podem combinar-se entre si.

    Segundo Dr. Varella (2013):

    Depresso uma doena psiquitrica, crnica e recorrente, que

    produz uma alterao do humor caracterizada por uma tristeza

    profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura,

    desencanto, desesperana, baixa autoestima e culpa, assim como a

    distrbios do sono e do apetite.

    Segundo o Dr Lous Neto (2010):

    A depresso uma doena, como outra doena qualquer, que se

    caracteriza por uma tristeza profunda e duradoura, alm de outros

    sintomas e que dispe hoje de tratamentos modernos para alvio do

    sofrimento que acarreta. A depresso uma doena bastante

    comum.

  • 4.2 SINTOMAS

    A depresso se manifesta no indivduo de varias formas e muito comum a outras

    doenas. Os sintomas e sinais podem variar muito de pessoa para pessoa e por isso

    exige que o mais rpido quanto possvel a menor desconfiana se procure um

    especialista. A mudana de hbitos em um dos membros da famlia e logo notada,

    pois tais sintomas ultrapassam os costumes dirios tornando-se excessivos e no

    moderados. As caractersticas que so observadas com maior frequncia so

    listadas no quadro a seguir.

    Quadro de sintomas

    SINTOMAS CARACTERSTICA EXEMPLO

    Perda de peso A perda de peso acontece deforma

    no intencional. Isso acontece por

    uma acelerao no metabolismo

    como resultado de um problema de

    sade.

    Quando sem fazer dieta

    se emagrece

    inevitavelmente

    Distrbio do sono Insnia ou sonolncia constante:

    provocado por inquietao,

    preocupao que no permite

    relaxar ou ento mantendo o corpo

    esgotado.

    Sono precoce acordando

    com qualquer coisa, ao

    contrrio disso a

    sonolncia constante.

    Problemas psicomotores Dificuldade de movimento,

    inquietao e apatia para

    movimentar-se.

    Movimentos involuntrios

    e sem propsito. Andar

    envolta de um cmodo

    sem razo

    Fadiga Cansao falta de energia, sensao

    de desgaste.

    Cansao e desanimo

    constante

  • Sentimento de culpa Um complexo em relao culpa. Culpa excessiva, o que

    pode evoluir para

    autopunio.

    Dificuldade de

    concentrao

    No possui tanta capacidade para

    concentra-se. Pensamentos

    confusos.

    No consegue lembrar

    com facilidade e

    dificuldade de tomar

    decises

    Ideias suicidas Ideias constantes de suicdio ou

    morte.

    Quando diz que a soluo

    a morte

    Baixa autoestima Desvalorizao pessoal Se sentir diminudo por si

    mesmo e pouco amor

    prprio.

    Alterao da libido Falta do apetite sexual Impotncia

    Dores persistentes a soma dos sintomas mais o

    estresse crnico provocam uma

    srie de outras consequncias

    sentidas pelo corpo.

    Dores, nuseas,

    hipersensibilidade.

    Perda de interesse O abandono de hobbies e outras

    atividades

    Esporte, artesanato,

    filmes, religio, leituras.

    Inquietao

    No consegue relaxar, hiperativi-

    dade, ansiedade.

    No consegue ficar para-

    do, no consegue partici-

    par de uma atividade on-

    de deve se porta relaxa-

    damente.

  • 4.3 DIAGNSTICOS

    A depresso uma doena que to terrvel que consegue enganar o doente, ou

    seja, tambm vitima desse mal, como tambm seus familiares.

    Segundo o Dr Varella (2011), cada dez pessoas que procuram um especialista uma

    tem depresso, e para se identificar a depresso preciso ter pelo menos cinco

    sintomas da doena.

    O Dr Druzio (2011) cita tambm duas importantes perguntas retirada da

    revista Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV), que so

    fundamentais para se identificar esse mal :

    1) Durante o ltimo ms, voc esteve frequentemente chateado por se sentir

    deprimido e desesperanado?

    2) Durante o ltimo ms voc esteve frequentemente chateado por sentir falta de

    interesse nas atividades?

    Segundo o site da Veja.com, Sade (2014), traz-nos uma reflexo sobre o assunto,

    que alm de reafirma o diagnostico acima citado ainda aumenta mais ainda a

    importncia da famlia para que o especialista que avaliar o paciente tenha mais

    exatido em diagnosticar a doena.

    Hoje, o mtodo de diagnstico da depresso subjetivo, pois se

    baseia em sintomas no especficos, como fadiga e mudana de

    apetite, que podem ser aplicados a diversos problemas fsicos e

    mentais. Esse diagnstico tambm depende da habilidade do

    paciente em reportar seus sintomas e a do mdico em entend-las.

    (SADE, 2014)

    Tendo em vista o que a maioria dos especialistas dizem sobre o assunto o

    diagnstico continua sendo os sintomas da doena de forma bem aparente e visvel

    principalmente por entes e amigos do paciente por esse motivo quem sofre de

    depresso no pode esperar muito afim de encontrar uma soluo para a doena.

  • 4.4 TRATAMENTO

    O tratamento basicamente atravs de medicamento. Existem diversos remdios

    que tratam a depresso. Ao contrrio do que se pensa sobre o assunto, o remdio

    no vai deixar o paciente eufrico ou eltrico, como tambm no irar deixa-lo

    sonolento e muito menos dopa-lo ou vicia-lo, pois o especialista irar ajustar o

    remdio ao paciente.

    O tratamento teraputico tambm chamado de psicoterapia um tratamento mais

    longo e mais amoroso segunda a Dr Moraes (2011), que faz uma comparao entre

    o antidepressivo e a psicoterapia. Ela afirma que o tratamento a longo prazo e que

    preciso ser persistente para alcanar algum resultado. O ideal seria que diante da

    situao do paciente e com uma boa avaliao mdica o mesmo pudesse aliar a

    terapia ao uso do medicamento. Mas que em muitos casos a soluo se da sem o

    uso de medicamentos.

    Segundo Souza (1999), o tratamento com antidepressivo deve levar em conta os

    aspectos biolgicos, psicolgicos e sociais do paciente. Com isso deve se utilizar

    das terapias para mudar seu estilo de vida para que o mesmo seja conduzido a

    soluo entendendo o processo do meio. Souza (1999) faz a seguinte meno sobre

    o tratamento:

    No se trata "depresso" de forma abstrata, mas sim pacientes

    deprimidos, contextualizados em seus meios sociais e culturais e

    compreendidos nas suas' dimenses biolgicas e psicolgicas.

    O Dr Magalhes (2015) define as causa da depresso da seguinte forma:

    As causas podem ser de varias ordens, desde algumas doenas fsicas

    (infeco viral) ou hormonais. A hereditariedade (gentica da famlia)

    pode ter o seu papel. Mas alm das causas biolgicas, so

    fundamentais os fatores sociais, ambientais e relacionais. As crises

    depressivas esto muito relacionadas com acontecimentos

    perturbadores 9 falecimento de ente prximo, desemprego, etc.) e

    com fases criticas do ciclo vital da pessoa (adolescncia, maternidade

    e velhice).

  • 4.5 A FAMLIA NO PROCESSO DE AJUDA DE UM ENTE QUERIDO

    Como j vimos a depresso uma doena e que tem sua origem de diversas formas

    que atingem o individuo atravs dos fatores ambientais, sociais, genticos e

    psicolgicos. Sendo a famlia o grupo mais prximo e que determinada forma exerce

    alguma influencia sobre a vitima desse mal, logo ela exerce uma grande importncia

    na identificao dos sintomas e na recuperao do paciente.

    Para que a famlia tenha um bom resultado no suporte oferecido a um familiar

    realmente se ela tem se empenhado em aprender sobre a questo e no ignorar as

    consequncias de uma pessoa que sofre ou estar sofrendo de depresso.

    A conscientizao sofre o assunto fundamental, pois so assim no tratara

    determinados comportamentos do vitimado como algo desprezvel ou como uma

    atitude de quem so quer chamar ateno, mas sim como algum quem sem

    palavras tem um grito silencioso de socorro. de suma importncia que a famlia

    saiba que o comportamento de uma pessoa deprimida o espelho de sua

    depresso.

    Como cita Greist e Jefferson (2015), sobre a importncia dos entes no processo de

    ajuda ao depressivo:

    As pessoas deprimidas podem despertar sentimentos de frustrao,

    culpa e at mesmo de raiva nos familiares, os quais podem guardar

    ressentimento ou ter dificuldade de entender os problemas da pessoa

    deprimida.

    fundamental o apoio da famlia em todas as fases do tratamento seja isso com

    crianas, adolescentes ou adultas.

    O apoio ao familiar ou outra pessoa que passe por depresso sem duvida o

    melhor remdio

    Greist e Jefferson (2015) citam uma relao de procedimentos uteis no apoio ao

    ente em depresso. So eles:

    Tente manter um relacionamento o mais normal possvel

  • Reconhea que a pessoa est sofrendo

    No espere simplesmente que a pessoa melhore repentinamente

    Envie esforos para que a pessoa decida se tratar e melhorar

    Demonstre afeio, oferea palavras reconfortantes e faa elogios.

    Mostre que voc respeita e valoriza a pessoa

    Ajude a pessoa a manter-se ocupada, um membro ativo da famlia.

    No critique, atormente ou censure a pessoa por seu comportamento

    deprimido.

    No diga ou faa qualquer coisa que, em sua opinio, poderia piorar a

    imagem pouco satisfatria que a pessoa j tem de si mesma.

    Leve a srio qualquer conversa sobre suicdio e notifique o fato

    imediatamente ao mdico ou ao profissional responsvel.

    Outro fator preponderante para ajudar algum que sofre de depresso e

    principalmente quando esse algum uma pessoa da famlia exatamente

    reconhecer que os cuidados, as terapias, o acompanhamento mdico-psicolgico

    deve-se ao depressivo, como tambm a prpria famlia que sofre com todos os

    transtornos que enfrenta em ver um ente passando e tendo crises constantes de

    uma doena que no tem compaixo da famlia.

    Chagas (2015) diz o seguinte a respeito da importncia que h em relao ao trata-

    mento que a famlia deve receber afim de melhor compreender o deprimido:

    Por isso importante, quando possvel, buscar apoio psicolgico

    tambm para a famlia. Isso vai ajudar a todos a enfrentar o

    problema de maneira menos dolorosa e, consequentemente, refletir

    positivamente no tratamento do paciente que, alm do apoio

    profissional, contar com o afeto de familiares e amigos esclarecidos

    sobre a situao.

    A ajuda oferecida vai ser quanto mais eficaz a medida que ela conhecer a doena e

    seu prprio estado emocional para oferecer-lhe o devido cuidado.

  • 5 CONCLUSO

    Tendo em vista tudo que esse trabalho apresenta, pode-se concluir a importncia

    que h em conhecer a depresso, pois um mal que no tem um publico alvo e que

    os mais diversos fatores desencadeiam em um cidado comum os mais diversos

    sintomas que levam o individua uma tristeza profunda que se no diagnosticada a

    tempo levam a morte.

    A importncia do conhecimento dessa doena de suma importncia, pois no seio

    da famlia que ela pode ser identificada a tempo de se conseguir melhores

    tratamentos e maiores chances de recuperao individuo.

    Assim como quanto mais instruda for a famlia em relao depresso menos

    transtornos ela ira passar e mais facilmente tratara da situao possibilitando a si

    mesma as chances do retorno a sua rotina normal.

    Portanto a depresso mata, mais tem cura, e nessa pesquisa aqui apresentada tem-

    se um pequeno contedo sobre a mesma, contudo o bastante para ter uma

    compreenso de como identifica-la, e buscar ajuda ao que sofre desse mal.

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    DAVIDOFF, Linda L. Introduo psicologia. So Paulo: McGraw-Hill do Brasil, p. 9-

    17. 1983.

    ROWELL, Maria Helena. III. Teoria Psicanaltica Clssica: INCONSCIENTE, PR-

    CONSCIENTE, CONSCIENTE. 2013. Pagina de Freud. Disponvel em:

    . Acesso em: 01 maio 2015.

    KLINE, Paul. Psicologia e terapia freudiana: uma introduo. Rio de Janeiro, Rj:

    Imago, 1988. (Coleo psicanaltica).traduo: Nadia Salviano Lamas.

    BALLONE, Geraldo. Freud: Consciente, Pr-consciente e Inconsciente. 2008.

    Disponvel em: < http://www.libertas.com.br/libertas/freud-consciente-pre-consciente-

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    VIERA, Henrique Filho. Psicoterapia holstica: Conceitos Tericos - Psicoterapia

    Holstica .Disponvel em: <

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