Quais so as virtudes que nunca cessam?

Paulo, e Silvano, e Timteo, igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graa e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Sempre damos graas a Deus por vs todos, fazendo meno de vs em nossas oraes, Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa f, do trabalho da caridade (esforo do amor, em outras verses) e da pacincia (perseverana, em outras verses) da esperana em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai, sabendo, amados irmos, que a vossa eleio de Deus; porque o nosso evangelho no foi a vs somente em palavras, mas tambm em poder, e no Esprito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vs, por amor de vs. E vs fostes feitos nossos imitadores, e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulao, com gozo do Esprito Santo; (1 Ts 1.1-6).

Virtude uma qualidade moral particular. Termo que tambm esta relacionado com a fora, a coragem, o poder de agir, a eficcia a disposio de uma pessoa na qualidade de praticar o bem. No sendo apenas uma caracterstica, trata-se de um hbito.Portanto virtudes so todos os costumes essenciais que levam uma pessoa ao caminho de praticar o bem, revendo o conceito de conduta, a qual exige uma adaptao perfeita entre os princpios morais e a vontade humana em submisso a verdade absoluta de Deus. Lembrando que o hbito pessoal, ntimo. a maneira de viver; modo constante de comportar-se, de agir que uma determinada pessoa aprende e repete frequentemente, sem pensar como deve execut-lo. O hbito difere do instinto, que um comportamento inato, no aprendido. O costume coletivo. Ou seja, a maneira cultural de uma sociedade manifestar-se. A partir da repetio, constituem regras que, embora no escritas como as leis, tornam-se observveis pela prpria constituio de fato da vida social de uma comunidade.

QUAIS SO AS TRS VIRTUDES QUE NUNCA CESSAM? O apstolo Paulo cita a f, a esperana e o amor. Porm ao escrever para a Igreja de Tessalnica, o apstolo Paulo explica essas trs virtudes de uma forma diferente em relao ao que antes ele escrever na 1 epstola aos corntios (Igreja de Corinto). E tambm na epstola aos Romanos (Igreja de Roma). Aos tessalonicenses o apstolo paulo alm de mencionar as palavras, ele coloca a forma, a maneira, o jeito, o trabalho em ao de como essas virtudes em si operam.(1) A obra da vossa f. (2) O trabalho da caridade (esforo do amor). (3) A pacincia (perseverana) da esperana.A OBRA DA VOSSA F Paulo coloca a f como a que faz a obra. Ele explica com exatido aquilo que ns j sabemos ou deveriamos j saber em relao as obras. Porque na realidade quanto ele se refere a obra da f. Na verdade ele quer que nos entendamos que h, que existe um sentimento profundo dentro de ns. O qual ns faz entender ou esperar as coisas acontecerem e cairem do cu. Muito pelo contrrio ele diz que a f requer uma atitude, a f requer uma ao! A sua f esta operando junto com voc! Voc tem um projeto, um propsito, uma meta. Voc esta trabalhando pela f para que essa obra acontea! Voc no cruzar os braos e esperar as coisas virem do Cu somente, haver uma atitude em f.O TRABALHO DA CARIDADE (ESFORO DO AMOR) A profundidade dessa explicao. Eu saber que eu posso amar sem me esforar. Eu entender que eu posso expressar o meu amor sem nenhum esforo! Nenhum esforo para perdoar! Nenhum esforo para procurar entender! Nenhum esforo para compreender! As vezes voc abraa uma pessoa ela esta presa, cheia de traumas emocionais. A pessoa recebe o seu abrao como uma barreira ao seu amor. Nessa hora tem que ter, nesse momento tem que haver o esforo no nosso amor! Voc comprimenta a pessoa com um aperto de mo, ela aperta a sua mo igual aqueles alicates de torneiro mecnico. necessrio esforar o amor!

A PACINCIA (PERSEVERANA) DA ESPERANA No adianta eu hoje dizer espero e amanha eu no espero mais! No adianta uma pessoa dizer que espera a obra de Deus em sua famlia, ministrio, trabalho. E ao passar do tempo, essa mesma pessoa achar que Deus esqueceu dela. Dizer que Deus no ir mais realizar! O apstolo Paulo esta nos ensinando atravs da Palavra a perseverar, ter pacincia na esperana de esperar! Tem pessoas que so basta uma palavra, uma noticia, um momento! E l se foi a esperana! Deus comigo hoje, amanh e depois de amanh e depois de amanh....Sendo, pois, justificados pela f, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual tambm temos entrada pela f a esta graa, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperana da glria de Deus. E no somente isto, mas tambm nos gloriamos nas tribulaes, sabendo que a tribulao produz a pacincia; e a pacincia, a experincia, e a experincia, a esperana. E a esperana no traz confuso, porquanto o amor de Deus est derramado em nosso corao pelo Esprito Santo que nos foi dado; (Rm 5.1-5).SE EU PRATICAR ESSAS TRS VIRTUDES,O QUE ACONTECER? Porque o nosso evangelho no foi a vs somente em palavras, mas tambm em poder, e no Esprito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vs, por amor de vs; (1 Ts 1.5).

9 conseguncias que acontecem,ocorrem quando essas trs virtudes so praticadas! (1) SOMENTE EM PALAVRAS O Evangelho no somente falado,tem que ser vivido). (2) TAMBM EM PODER O Evangelho quando vividoacontecero milagres, sinais. (3) NO ESPRITO SANTO Ele o responsavl por tudo o que acontece em nossas vidas. (4) MUITA CERTEZA, COMO BEM SABEIS Existe uma plena convico, h provas. (5) QUAIS FOMOS ENTRE VS Acontece o exemplo, a ao, a attude, o compromisso. (6) POR AMOR DE VS Ocorre, acontece o resultado final pelo qual o Evangelho pregado, ministrado. O amor pelas almas!E vs fostes feitos nossos imitadores, e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulao, com gozo do Esprito Santo; (1 Ts 1.6).(7) E VS FOSTES FEITOS NOSSOS IMITADORES A pessoa que recebe o Evangelho da forma certa, da forma vivida, passa a querer ser igual a quem a evangelizou. (8) RECEBENDO A PALAVRA EM MUITA TRIBULAO A pessoa que esta em tribulao, passando por lutas quando escuta as boas novas, ela aceita! (9) COM GOZO DO ESPRITO SANTO No importa o que esta acontecendo comigo eu quero este Cristo na minha vida. Alegria do Esprito Santo!

Graa & Paz.

Rev. Dr. Carlos Andrade, Th.D.