Qual a melhor solução para os cães do Centro Politécnico? · nº31 24/09/2013 Qual a melhor...

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nº31 24/09/2013 Qual a melhor solução para os cães do Centro Politécnico? Saiba mais Os recentes incidentes envolvendo carinho. ataques de cães em nosso campus Como essa é uma trazem à tona a discussão sobre qual a ação a longo prazo, melhor solução para evitar futuros é preciso pensar em problemas, que concilie os direitos tanto soluções intermediá- dos seres humanos quanto dos animais. rias. De acordo com De acordo com a Bióloga da Prefeitura Larissa Rüncos, Universitária, Regina Célia Zanelatto, em médica veterinária e decorrência dos diversos casos já mestranda do relatados, corre um processo aberto pelo Laboratório de Bem Ministério Público responsabilizando a Estar Animal da Prefeitura Municipal de Curitiba e exigin- UFPR (LABEA), do soluções viáveis tanto para os cães estudos indicam que quanto para a população, pois seria seu a remoção dos cães dever resgatar os cães abandonados e não resolve o Pode também se sentir ameaçado por que ocasionam prejuízo a comunidade, problema. “A retirada dos animais irá apenas alguém. É muito provável que um cão que como mordeduras. Porém, sabe-se que abrir um novo espaço para que outros se ataca uma pessoa tenha sido agredido no as reais soluções vão além de transferir o instalem. Historicamente no Brasil a remoção passado. Ao identificar determinado problema unicamente para o poder e extermínio de cães de rua que aconteceu padrão na pessoa que o agrediu, ele pode público, que não possui uma estrutura de durante mais de 30 anos, não resolveu o reagir contra outra que possua as mesmas abrigo que suporte a demanda. A problema”, conta. características, ainda que esta não tenha massiva presença dos cães, não só no Segundo Larissa, uma estratégia alternativa feito nada”, afirma Larissa. ambiente universitário como em todo o à adoção é a manutenção de cães comunitá- A mestranda argumenta que não existe espaço urbano, decorre do abandono rios. Neste caso, eles permanecem sempre uma recomendação única ou padrão que ocasionado pelo próprio ser humano. num mesmo local e são mantidos pelas irá resolver qualquer problema de agressi- Desta forma, as atitudes mais eficazes pessoas que ali residem ou transitam. Hoje vidade. Algumas atitudes podem ser para combater o problema seriam a alguns municípios no Brasil identificam esses tomadas pelos freqüentadores do cam- conscientização e a educação da cães e formalizam sua permanência no local pus, como evitar posturas ameaçadoras, população para a guarda responsável, como comunitários junto ao órgão público, corridões ou tentativas de contenção que nada mais é do que a manutenção dando suporte à saúde, por meio de vacinas, dos cães. “Mexer no potes de água ou dos cuidados básicos como alimentação, microchipagem e castração. “Como os cães alimentação, tentar retirar uma comida de supervisão veterinária, proteção e são territorialistas, eles não permitem que perto do animal, aproximar-se quando outros animais, cães estão brigando para tentar separá- potencialmente los, são ações que devem ser evitadas”, doentes ou agressi- orienta Larissa. vos, transitem ou se O humor, o histórico ou a motivação fixem nessa mesma interna influenciarão um determinado região”, diz Larissa. comportamento. Uma solução viável, A médica veteriná- portanto, deve levar em conta todos esses ria conta que há fatores, com foco tanto no ponto de vista diversas razões humano quanto sob a ótica do bem estar que podem levar o animal. animal a demons- trar comportamento agressivo. “Ele pode estar prote- gendo um bem que valorize, como o território, alimenta- ção ou descanso. Foto: Portal Bem Paraná Foto: http://icondominial.com.br/ Conheça mais sobre as pesquisas realizadas sobre bem-estar animal na UFPR no site http://www.labea.ufpr.br/

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nº31

24/09/2013

Qual a melhor solução para os cães do Centro Politécnico?

Saiba mais

Os recentes incidentes envolvendo carinho.

ataques de cães em nosso campus Como essa é uma

trazem à tona a discussão sobre qual a ação a longo prazo,

melhor solução para evitar futuros é preciso pensar em

problemas, que concilie os direitos tanto soluções intermediá-

dos seres humanos quanto dos animais. rias. De acordo com

De acordo com a Bióloga da Prefeitura Larissa Rüncos,

Universitária, Regina Célia Zanelatto, em médica veterinária e

decorrência dos diversos casos já m e s t r a n d a d o

relatados, corre um processo aberto pelo Laboratório de Bem

Ministério Público responsabilizando a Estar Animal da

Prefeitura Municipal de Curitiba e exigin- UFPR (LABEA),

do soluções viáveis tanto para os cães estudos indicam que

quanto para a população, pois seria seu a remoção dos cães

dever resgatar os cães abandonados e n ã o r e s o l v e o Pode também se sentir ameaçado por que ocasionam prejuízo a comunidade, problema. “A retirada dos animais irá apenas alguém. É muito provável que um cão que como mordeduras. Porém, sabe-se que abrir um novo espaço para que outros se ataca uma pessoa tenha sido agredido no as reais soluções vão além de transferir o instalem. Historicamente no Brasil a remoção passado. Ao identificar determinado problema unicamente para o poder e extermínio de cães de rua que aconteceu padrão na pessoa que o agrediu, ele pode público, que não possui uma estrutura de durante mais de 30 anos, não resolveu o reagir contra outra que possua as mesmas abrigo que suporte a demanda. A problema”, conta. características, ainda que esta não tenha massiva presença dos cães, não só no Segundo Larissa, uma estratégia alternativa feito nada”, afirma Larissa.ambiente universitário como em todo o à adoção é a manutenção de cães comunitá- A mestranda argumenta que não existe espaço urbano, decorre do abandono rios. Neste caso, eles permanecem sempre uma recomendação única ou padrão que ocasionado pelo próprio ser humano. num mesmo local e são mantidos pelas irá resolver qualquer problema de agressi-Desta forma, as atitudes mais eficazes pessoas que ali residem ou transitam. Hoje vidade. Algumas atitudes podem ser para combater o problema seriam a alguns municípios no Brasil identificam esses tomadas pelos freqüentadores do cam-conscientização e a educação da cães e formalizam sua permanência no local pus, como evitar posturas ameaçadoras, população para a guarda responsável, como comunitários junto ao órgão público, corridões ou tentativas de contenção que nada mais é do que a manutenção dando suporte à saúde, por meio de vacinas, dos cães. “Mexer no potes de água ou dos cuidados básicos como alimentação, microchipagem e castração. “Como os cães alimentação, tentar retirar uma comida de supervisão veterinária, proteção e são territorialistas, eles não permitem que perto do animal, aproximar-se quando

outros animais, cães estão brigando para tentar separá-potenc ia lmente los, são ações que devem ser evitadas”, doentes ou agressi- orienta Larissa. vos, transitem ou se O humor, o histórico ou a motivação fixem nessa mesma interna influenciarão um determinado região”, diz Larissa. comportamento. Uma solução viável, A médica veteriná- portanto, deve levar em conta todos esses ria conta que há fatores, com foco tanto no ponto de vista diversas razões humano quanto sob a ótica do bem estar que podem levar o animal.animal a demons-

trar comportamento

agressivo. “Ele

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Conheça mais sobre as pesquisas realizadas sobre bem-estar animal na UFPR no site http://www.labea.ufpr.br/

Curso de Ciências Biológicas da UFPR obtém boa avaliação em pesquisa do Jornal Folha de S. Paulo

Disciplina “Seminários em Inglês” da Pós-

PPMPP traz duas palestras nesta semana

Foto: ASPEC

O Ranking Universitário Folha (RUF) 2013

apontou a UFPR como uma das 10

melhores universidades do país. A

pesquisa, que utilizou metodologias

utilizadas em ranking internacionais, partiu

de cinco critérios para avaliar as

universidades: pesquisa, ensino, inserção

no mercado de trabalho, inovação e

internacionalização.

O curso de Ciências Biológicas destacou-

se no quesito inserção no mercado de

trabalho, ficando em quinto lugar, junto com

os cursos de Engenharia Mecânica,

Farmácia, Geografia, Matemática,

Medicina e Letras- Português.

Confira o ranking completo no linkhttp://ruf.folha.uol.com.br/2013/

BIONEWS é um boletim eletrônico de publicação semanal do Setor de Ciências Biológicas da UFPR.

DIREÇÃO DO SETOR -

PRODUÇÃO - ASSESSORIA A PROJETOS EDUCACIONAIS E DE COMUNICAÇÃO – ASPEC

COORDENAÇÃO - FRANCINE ROCHA REDAÇÃO, EDIÇÃO, REVISÃO - EVELIN BALBO, JOÃO CUBAS PROJETO GRÁFICO - RHUAN CAVALHEIRO

Envie sugestões e notícias para a ASPEC por suas formas de contato. [email protected] (41) 3361-1549

PROF. DR. LUIZ CLÁUDIO FERNANDES VICE-DIREÇÃO DO SETOR - PROF. DR. FERNANDO MARINHO MEZZADRI

Participação do Curso de Ciências Biológicas na feira de profissões da UFPR nos anos de 2010, 2011 e 2013Fotos: Arquivo UFPR / Aspec

A disciplina “Seminários em Inglês”, do Programa de Pós Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia, passará a apresentar palestras quinzenalmente. Nesta semana, o programa receberá dois palestrantes. Confira a programação:

"A bird´s eye view of the fungal Kingdon"Dr. Sybren de Hoog, University of Amsterdam.

Sala 129, Departamento de Patologia Básica.

Título:

Data:

Data:

"Comparative genomics of human fungal pathogens"Dr. Marcus Teixeira, Universidade de Brasília.

25/09, a partir das 11 horas

27/09, a partir das 9 horas

Título:

Local:

UFPR TV produz o programa Vocação sobre o Curso de Educação Física

Palestra no Departamento de Farmacologia destaca a pesquisa com

doenças bucais

No início do mês de Setembro, a UFPR TV produziu o programa Vocação, com estudantes e profissionais de Educação Física, para apontar as possibilidades de atuação e o mercado de trabalho destes profissionais.Participaram do programa a coordenadora do curso Maria Regina da Costa, o professor Rogério da Silva, o técnico desportivo Luiz Sávio, além dos estudantes Jean Mori e Marciano da Silva.Confira o video completo no link http://www.youtube.com/watch?v=WJpTqu1QCwk

Técnico desportivo Luiz Sávio no programa Vocação.

Reprodução: UFPR TV

No final da manhã de hoje, os alunos do curso de

Biomedicina acompanharam a palestra

"Pesquisa em doenças bucais (Estomatologia):

câncer bucal, tmo e telessaude" que foi proferida

pelo Prof. Dr. Cassius Torres, que atua no

Programa de Pós-Graduação e na Graduação em

Odontologia da UFPR. A convite da Profª Juliana

Geremias Chichorro, do Departamento de

Farmacologia, o profissional destacou pesquisas

cíinicas na área de doenças da boca.

Na palestra também foram mostradas, entre

outros assuntos, as oportunidades de se utilizar a tecnologia para facilitar diagnósticos

em locais em que o acesso a profissionais é mais restrito.

Prof. Cassius TorresFoto:ASPEC