Qual o chamado de Deus para sua vida?

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www. maisdestaque.com.br 43 IMPRESSO ENVELOPAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. Remetente: Av. Ipiranga, 1208 - 12º andar - Centro - São Paulo - Cep: 01040-000 ANO 08 | Nº 43 | MAR/ABR | 12 Qual o chamado de Deus Qual o chamado de Deus PARA SUA VIDA? PARA SUA VIDA? Encarar e ter a convicção de dizer “sim” aos planos traçados por Deus em nosso viver. A cantora missionária Talyta Alves (foto) é um grande exemplo disso Jogadores Colaboração nas Cristãos A arqueologia e a Bíblia lições de casa imperfeitos Compulsivos P. 12 P. 24 P. 28 P. 72

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Qual o chamado de Deus para sua vida? A missão existe e cabe a cada um assumir o compromisso de evangelizar e atender aos desejos do Senhor Jesus em nosso viver. Você deixaria pais, parentes, amigos e emprego para ser pescador de almas pelo Brasil afora? Conheça a história do casal missionário Talyta Alves e Jorge Luis, que vivem para a obra do Senhor.

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Qual o chamado de Deus Qual o chamado de Deus PARA SUA VIDA?PARA SUA VIDA?

Encarar e ter a convicção de dizer “sim” aos planos traçados por

Deus em nosso viver. A cantora missionária Talyta Alves (foto) é

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4 REVISTA MAIS DESTAQUE

CAPAQual o chamado de Deus para sua vida? A missão existe. Cabe a cada um de nós assumir o compromisso de evangelizar e atender aos desejos do Senhor Jesus em nosso viver. Você deixaria pais, parentes, amigos e emprego para ser pescador de almas pelo Brasil afora? Conheça a história do casal missionário Talyta Alves e Jorge Luis, que vivem evangelizando e apresentam o Deus Criador a muitas pessoas

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PUBLICAÇÃO BIMESTRAL - Ano 8 - Nº 43Março | Abril - 2012

sumário

Diretor Executivo: Marcelo Inácio, Mtb 55.665/SP [email protected] | Diretor Comercial: Rafael Sampaio [email protected] | Editor de Conteúdo: Tadeu Inácio, Mtb 57.630/SP [email protected] | Assistente de Arte: Beatriz Marani [email protected] | Colaboradores: Joga-dores Anônimos do Brasil, J. Washington, Jonice Martini, Elias Morsch, Michelson Borges, Alexandre Faria, Marcos Camilo e Felipe Lemos.

FALE COM A MAIS DESTAQUE (11) 3852-6404 | site: www.maisdestaque.com.br | e-mail: [email protected] @maisdestaque | facebook.com/maisdestaque

Tiragem: 15.000 exemplares

A Revista Mais Destaque é uma publicação da Seven Editora, preparada especialmente para o pú-blico cristão. O conteúdo dos artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista, cujo espaço preza pela liberdade de expressão e pluralidade de ideias. Permitida a reprodução desde que seja citada a fonte e esta nota seja incluída.

EDITORIAL Cartas

EnTREVISTA O trabalho do secretário Udolcy Zukowski (UCB)

COMPORTAMEnTOJogadores Compulsivos

SAúDEOs mistérios da Insônia; Medicina Ortobiótica

APSUma maneira virtual de evangelizar

EDUCAçãOA participação dos pais nas tarefas dos filhos

ESPECIALA perfeição dos cristãos imperfeitos

PROfISSãOfonoaudiologia: A comunicação em primeiro lugar

Pé nA ESTRADAAs vantagens do Cash Passport

EVAngELISMOProjeto “Volte, filho”

SEgURO S/ASeguro Residencial: Prevenir para remediar

fIQUE POR DEnTROSalva-Vidas Amazônia, ADRA, Servidores da UCB e muito mais!

SEU DIREITOSempre alerta contra os estelionatários

InfAnTILUma mentira puxa outra

COnTOSO valor da influência

EVIDÊnCIASArqueologia bíblica

ACOnTECEU COMIgOA menina dos olhos de Deus

REfLExãOPreencha o vazio do seu coração

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6 REVISTA MAIS DESTAQUE

editorial

destaque-se

Um chamado especial

Com reagir a um chamado de Deus? A pergunta é in-trigante e revela certa fragilidade presente em todos nós, meros mortais, independente da religiosidade. Muitos são os propósitos do Senhor em nosso viver e nem sempre é fácil encará-los da maneira que eles exigem e merecem. Há quem diga: “Pense duas vezes antes de recusar um convite de Deus. Aliás, nem pense em rejeitar o chamado que Ele tem para a sua vida”. Fato.

Nossa fé deve estar e permanecer mais aquecida do que nunca. A missão propagada pela Igreja Adventista re-sume muito bem esse quadro. O “Reavivamento e Refor-ma” supracitado reflete com clareza essa questão, sobre-tudo na particularidade de cada um. Em alguns casos, o que ocorre é que algumas pessoas têm colocado suas opi-niões e convicções na frente da vontade de Deus. Isso é um grande equívoco, principalmente por parte daqueles que creem nAquele que morreu por nós na Cruz do Calvário. Deus nos mostra o caminho correto para agradá-Lo.

Aliás, a posição inversa a tudo isso nos foi passada através da história de vida da cantora Talyta Alves e seu esposo, o missionário Jorge Luís, contada na capa desta edição. A convicção em acertar os planos de Deus na vida dela e, em seguida, do marido é algo a ser destacado sem parcimônia. Dê uma conferida nesta matéria para enten-der mais sobre essa brilhante história, que ratifica quão grande és o poder do Senhor.

Para simplificar, podemos pensar em nossos filhos. Se você lhe passar uma tarefa e ver que ele a cumpre com de-terminação e da maneira correta, você vai se agradar dis-so, inclusive até recompensá-lo, dependendo da situação. Agora, pense: se pensamos assim, imagina o Senhor? E se esse pedido não for aceito? Dá para compreender?

O Pai sempre espera um resultado de cada um de Seus filhos. Deus não nos ofereceu talentos para ficarem enter-rados no chão. Somos semelhantes a Ele, e como uma ár-vore, o Criador espera por (nossos) frutos.

“Fiquei super feliz pela reportagem sobre fo-tografia, essa linda arte, que, a meu ver, não é muito valorizada. A MD mostrou outro lado que muitas pessoas não conhecem: o conceito da arte. Fotografar vai muito além do que po-demos imaginar. Deus abençoe vocês por esse lindo trabalho.”

Amanda Aquino - fotógrafa

“Evangelismo Permanente. Foi muito bom poder ler a entrevista com o pastor Antônio Tostes, que tem uma grande bagagem admi-nistrativa dentro da organização adventista, e que hoje atua na CPB. O excelente trabalho da Casa Publicadora passa pelo rendimento de todos esses profissionais de qualidade.”

Eduardo Coutinho - engenheiro mecânico

“Gostei da pauta sobre a prevenção das dro-gas. O texto enfatiza que o processo preven-tivo deve começar no lar, com o apoio da família. Concordo plenamente com o pen-samento do pastor Eliézer, que escreveu o artigo brilhantemente.”

Sara Almeida - vendedora

“Gostaria de ler algum artigo sobre equo-terapia nas próximas edições. É um tema bastante interessante e que não é muito divulgado na mídia.”

Sandra Feliciano - artista plástica

Participe da Revista Mais Destaque: Envie-nos seu comentário, sugestão ou crítica no email: [email protected] ou via Twitter: @maisdestaque

Marcelo Iná[email protected]

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entrevista

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REDAçãO MD | fOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Desde quando você é adventista?Sou a terceira geração de adventistas da minha família. Tive

a honra de ser batizado aos dez anos de idade, em um lago no sítio do meu pai.

Como se deu a sua criação dentro da IASD?Como grande parte dos meus familiares são membros da

Igreja Adventista, toda a minha infância e início da adolescên-cia girava em torno das atividades da igreja. Frequentávamos todos os cultos e estudávamos a Lição da Escola Sabatina dia-riamente. Lembro-me bem da minha avó, Lídia Schulteiss, que também fazia o culto todos os dias e lia a Meditação Matinal em alemão. Aos 12 anos, fui ajudante do Pr. Ezequiel Morais durante um evangelismo público na minha cidade.

Quando e de que forma surgiu a oportunidade de traba-lhar na obra?

Meu sonho era ser um engenheiro mecânico. Já no Ensino Médio, fui estudar no internato IAP (PR). Tirava as melhores notas em Matemática e Física. Participava também do coral do colégio e do grupo musical, além de tocar piano. Mas, du-rante uma Semana de Oração, Deus usou o pastor para fazer um apelo específico ao ministério. Eu fui à frente e aceitei o chamado para ser pastor. Muitos ficaram espantados ao me verem abandonando o antigo sonho e recebendo o desafio de pregar o Evangelho.

Como foi a sua trajetória dentro da igreja até chegar ao

posto de secretário da UCB?Depois de sete férias na colportagem, e ao concluir a Faculda-

de de Teologia em 1985, fui chamado para ser pastor distrital em Varginha (MG). Cuidei de 12 igrejas e grupos durante dois anos. Então, fui designado para o Distrito da Central de Juiz de Fora (MG). Além de todas as igrejas da cidade, o território incluía Matias Barbosa, Bom Jardim de Minas, Pacau, Lima Duarte, Arantina, Barbacena, Santos Dumont, Passa Vinte, entre outras cidades. Era uma verdadeira missão global. Em 1990, fui escolhido como Departamental de Jovens na Missão Mineira Sul, com sede em Juiz de Fora, onde também era o responsável pelas áreas de Desbravadores, Aventureiros, Mú-sica, Temperança, Educação, Comunicação, Deveres Cívicos e Liberdade Religiosa. Em setembro de 1994, fui chamado para os Departamentos de Jovens, Desbravadores, Aventureiros, Música e Comunicação da União Sul-Brasileira (USB). Seis anos depois, a UCB me fez um chamado para as mesmas funções. No final de 2007, atuei como Departamental de Jovens na União Este Brasileira (UEB). Então, iniciei o ano de 2010 como secretário-geral da UCB, que agora atende a mais de 1,7 mil igrejas e grupos no Estado de São Paulo.

Qual a importância da sua família em toda essa história?Os exemplos dos meus pais e avós foram decisivos no molde

do meu caráter no amor por meu Jesus e Sua Igreja. Meus pais sempre estiveram envolvidos em atividades missionárias. Lembro-me que eles davam estudos bíblicos em uma fazenda aos sábados à tarde. Enquanto eles estudavam a Bíblia, eu e

UDOLCY ZUKOWSKI, 47 ANOS, É NATURAL DE JOAÇABA (SC), ONDE VIVEU SUA INFÂNCIA AJUDANDO SEUS PAIS NOS AFAZERES DA roça juntamente com seus irmãos. Boa parte do sustento da família vinha das plantações de milho e soja. O filho do casal - de origem alemã - Udo e Dolcy (daí a origem do nome) formou-se em Teologia no Centro Universitário Adventista de São Paulo (antigo IAE) e concluiu o Mestrado no UNASP-EC. Passou por muitas instituições da igreja antes de chegar à União Central Brasileira (UCB).Sua esposa, a enfermeira Sônia Zukowski, também de 47 anos, graduada no antigo IAE, atua como enfermeira e coordenadora do Centro de Vida Saudável (CEVISA), em Engenheiro Coelho (SP). Ambos são os responsáveis pelas três joias geradas por esta linda história de amor: Udson, 24, estudante de Engenharia do Petróleo e Gás; Kelly, 19, estudante de Odontologia; e Keity Ellen, 15, estudante do Ensino Médio.

De aspirante a engenheiro mecânico à aceitação do desafio de pregar o Evangelho. O secretário da UCB, Udolcy Zukowski, fala sobre sua história e o atual momento da expansão adventista em São Paulo

DESAfIOS E BÊnçãOS

no dia em que eu saí de casa...

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9REVISTA MAIS DESTAQUE

meu irmão Wesley íamos para o curral de ovelhas e ‘fazíamos o culto’ com os animais. Enquanto um ‘recolhia as ofertas’, o outro ‘pregava’ o sermão que tinha ouvido na igreja pela manhã. Apesar disso, eu não pensava em ser pastor. Mas Deus estava me preparan-do para o ministério. Depois de 26 anos de pastorado, posso afirmar que minha família suportou a minha ausência e permanece sendo essencial para, juntos, desenvolvermos um ministério produtivo para o Senhor.

Como é a sua rotina profissional?Como secretário da UCB, coordeno atividades que envolvem

toda a movimentação de membros da igreja nas sete Associações: a inclusão dos novos batizados; o treinamento das secretárias e secretários; a organização das agendas de diversas Comissões da UCB; o envio dos chamados aos formandos em Teologia para o Ministério em São Paulo; participar das Comissões da Divisão Sul--Americana; organizar reuniões internas; e muito mais. Porém, o mais importante é a reintegração de ex-adventistas. Somente em 2011, por exemplo, foram produzidos 94 mil DVDs do reencontro com o lema “A Saudade não preenche a ausência de um amigo”. As duas histórias contidas neste DVD (de pessoas que voltaram para os braços de Jesus) motivaram centenas de pessoas ao reencontro com o Salvador e ao rebatismo. Muitos valorizam os cargos ou funções, mas o que eu mais aprecio é cumprir a missão onde Deus mandar.

Quais os prós em atuar em uma organização da igreja?As atividades na obra de Deus são oportunidades de serviço e

crescimento em todas as áreas. O ambiente da igreja, os propósitos e os desafios contidos na pregação do Evangelho são grandes bênçãos.

Como você avalia o trabalho da UCB nos últimos anos?A UCB tem tido um crescimento sólido e constante nos últimos

tempos, seja em número de membros, igrejas, alunos, cidades com canal aberto da TV Novo Tempo, livros da Colportagem etc. Graças a Deus, temos produzido programas e materiais que servem ao Estado de São Paulo, ao Brasil e a outros países também.

O que pode ser melhorado?Apesar de a grande São Paulo ter a maior quantidade de igrejas

(mais de 500) e membros adventistas (aproximadamente 100 mil) do mundo, ainda assim temos centenas de cidades no Estado sem a presença da IASD. Ou seja, os 42 milhões de habitantes de São Paulo esperam ser alcançados pelos 221 mil membros.

Como fazer para que essas mudanças ocorram? O Pr. Domingos, presidente da UCB, sempre diz que “unidos so-

mos mais fortes”. Foi isso que levou a igreja a recolher e distribuir centenas de toneladas de alimentos no Dia Mundial da Alegria, em 2006, e nos Mutirões de Natal que ocorrem a cada ano. A união dos jovens levou 50 mil pessoas no Sambódromo a cantarem “do santo sábado És Senhor”. Ela levou três mil almas ao batismo em um só dia (7/7/2007). E foi essa união de esforços que nos levou a alcançar cada uma das quase 13 milhões de casas com o livro “A Grande Esperança”.

O ambiente da igreja, os propósitos e os desafios contidos na pregação do Evangelho são

grandes bênçãos

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10 REVISTA MAIS DESTAQUE

Quais as metas da igreja a serem alcançadas no decorrer de 2012?

A entrega de mais de três milhões de livros em um só dia (como ocorreu em 24 de março deste ano na grande São Pau-lo) não é para entrar para história, é para mudar a história de milhões de habitantes; desejamos neste ano fundar tantas igrejas quanto foram em cinco anos; oramos para que mais de 16,5 mil pessoas sejam batizadas; necessitamos despertar em cada igreja e em cada membro o verdadeiro Reavivamento e Reforma; e mudar hábitos e atitudes com respeito à devoção pessoal, evangelismo, temperança, estilo de vida e efetiva re-ligião em família.

Em relação ao Plantio de Igrejas, qual a meta a ser alcan-çada ainda em 2012?

Em 2011, foram plantadas 80 novas igrejas. Isso significa quase o mesmo número de igrejas plantadas nos últimos cinco anos. Desejamos, neste ano, continuar no desafio do progresso “cinco anos em um”.

De que forma ele vem sendo trabalhado?As igrejas em cidades sem presença adventista são os maio-

res desafios. A maioria dessas cidades são pequenas e com grande preconceito, mas as “muralhas estão caindo”. A pequena Itobi é um grande exemplo. Em 2011, com a união de esforços dos obreiros e funcionários UCB, Igreja de Casa Branca e APaC, plantamos uma igreja organizada com mais de 60 membros.

Deixe uma mensagem aos leitores da MD.Desejo que continuemos batalhando na guerra do bem con-

tra o mal. Gosto muito de uma frase: “Herói não é aquele que sempre vence, mas é aquele que, mesmo humilhado no pó da derrota, ainda conserva o ânimo para a luta.”

Em 2011, foram plantadas 80 novas igrejas. Isso significa o mesmo número dos últimos cinco anos. Desejamos

continuar no progresso ‘cinco

anos em um’

POPULAçãO

números de SP em 2011

fonte: UCB

42.000.000

COngREgAçÕES

gRUPOS

BATISMOS

1.729

721

16.047

DISTRITOS

IgREJAS

MEMBROS

312

1.008

22.644

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comportamento

JOgAD RESCompulsivos

Estudo mostra que mais de quatro milhões de brasileiros têm relação patológica com o jogo. Tratamento é parecido com o de alcoólatras

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TADEU InÁCIO

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13REVISTA MAIS DESTAQUE

A atitude de jogar compulsivamente é uma séria al-teração do comportamento. Seu caráter mórbido ou patológico foi considerado apenas a partir de 1980. Nesta época, a ação passou a ser classificada e reco-

nhecida como transtorno psiquiátrico através de sua inclusão na classificação do Manual Diagnóstico e Estatístico de Trans-tornos Mentais III (DSM - Diagnostic and Statistical Manual).

A linha entre diversão e problema familiar é absolutamente tênue. O perigo do dependente em jogos pode ter início em atividades aparentemente normais: a “fezinha” na Mega-Sena acumulada, no título de capitalização, na rifa do amigo... O processo se assemelha a outros dois problemas sociais mais frequentes e que permanecem indomáveis em nosso país: ál-cool e cigarro. As semelhanças se estendem, inclusive, quando citamos as famosas crises de abstinência.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o jogo patológico passou a ser reconhecido como uma doença somente a partir de 1992. Em linhas gerais, este problema se caracteriza pela incapacidade da pessoa em controlar o hábito de jogar, a despeito de todos inconvenientes que isso possa proporcionar, como por exemplo problemas financeiros, familiares, profissionais etc.

Calcula-se que em países como EUA, Austrália e Inglaterra o problema atinja até 4% da população geral. “Em cidades com alta concentração de casas de jogo, como Las Vegas (EUA), por exemplo, esse número salta para 8,7% da população adulta”, informa Marcelo Fernandes, psiquiatra do Ambulatório do Jogo Patológico da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Existem diversas interpretações a respeito dessa depen-dência, como os especialistas preferem denominar, também conhecido como jogo compulsivo. Um jogador com esta carac-terística é descrito como uma pessoa cujo jogo tenha causado contínuos e crescentes problemas em quaisquer aspectos de sua vida. De acordo com a liderança da Irmandade de Jogadores Anônimos do Brasil (JA), iniciada nos EUA, em 1957, e presente em muitos países, “trata-se de uma doença, progressiva por natureza, que não pode ser curada, mas pode ser detida”. No Brasil, as reuniões ocorrem desde março de 1993. Diversas

unidades (grupos), espalhadas por onze estados brasileiros, atendem essa parcela da população.

Os jogadores compulsivos já ocupam o terceiro posto no ranking das compulsões do país, atrás das duas citadas an-teriormente (álcool e cigarro). “Quando a pessoa aposta mais do que deveria, o jogo deixa de ser uma diversão e passa a ser uma um problema familiar”, diz Danielle Rossini, psicóloga e coordenadora do Programa Ambulatorial do Jogo Patológico do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Fuga, diversão e problema familiarDe acordo com uma pesquisa realizada recentemente pelo

psiquiatra Hermano Tavares, coordenador do ambulatório de jogo patológico do Hospital das Clínicas, 2,3% dos brasileiros são jogadores natos. O estudo ainda complementa que desses apostadores de “jogos do acaso”, 1% são compulsivos e outros 1,3% estão seguindo o mesmo caminho. Com a estimativa de que cada jogador viva com mais três familiares em média, estima-se que 18 milhões de pessoas sofram - direta ou indi-retamente - com problemas relacionados ao jogo.

Para o psiquiatra, “o jogo para ser bem viciante, tem que manter o estímulo, a excitação, de maneira contínua. Então, uma forma de se alcançar isso é fazer a pessoa apostar no começo da ação e fazê-la acompanhar até a definição do resul-tado. Como ocorre, por exemplo, nas corridas de cavalo. Entre outras sensações, ocorre o aumento da frequência cardíaca e respiratória. Essa excitação é o elemento viciante do jogo”, esclarece Tavares. “Outra forma de manter isso constante é encurtar muito o intervalo entre a aposta e o resultado, como ocorre no caça-níquel eletrônico”, complementa.

Geralmente, eles apresentam o que os especialistas de-finem com o termo comorbidade. Ou seja, a coexistência de transtornos ou doenças além do jogo. Aproximadamente 70% dos jogadores compulsivos são viciados em tabaco, 40% sofrem de depressão e ansiedade e 20% abusam de álcool e drogas. É comum ouvir relatos de jogadores que passaram a apostar, seja no bingo ou no caça-níquel, para fugir de problemas pessoais, como uma crise na família ou frustrações no trabalho.

2,3% dos brasileiros são jogadores natos. Destes, 1% são compulsivos e outros 1,3% seguem o mesmo caminho

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Jogadores AnônimosAntes de chegarem aos JA, muitos dos dependentes

se consideravam moralmente fracos. Os responsáveis pela instituição creem que essas pessoas sejam doen-tes, porém pode haver plena recuperação - por meio de terapias e demais tratamentos - se derem o melhor de si para seguir um programa que já provou ser um sucesso para milhares de homens e mulheres. Afinal, eles são os últimos a darem conta da real situação que incomoda, e muito. Familiares e amigos, geralmente, são incentiva-dores na procura de ajuda e recuperação. Eles são peças fundamentais em todo o processo.

Em nota oficial enviada à MD, a liderança do Escritó-rio Regional de Serviço de Jogadores Anônimos do Brasil de São Paulo informou que não desenvolve um trabalho junto a profissionais. “Participam jogadores que deixa-ram de jogar e outros que ainda tentam parar. Ninguém fala em nome da irmandade, cada um emite sua opinião. Somos grupos de autoajuda. Utilizamos o programa de 12 passos para nossa recuperação, uma adaptação da metodologia usada nos Alcoólicos Anônimos. Contudo, sobrevivemos graças às contribuições recebidas.”

Embora perceba que as apostas estejam prejudican-do sua vida, o jogador não consegue deter o vício. Assim, deixa de fazer outros programas para jogar e sente o dever de apostar cada vez mais para ter o mesmo prazer de outrora. Pequenos crimes para financiar o vício po-dem ocorrer em alguns casos. Isso ocorre, sobretudo, em momentos de graves crises de abstinência.

14 REVISTA MAIS DESTAQUE

comportamento

Bem como o alco-olismo, o vício em jogo não tem cura definitiva e o tratamento promove a abstinência. O JA segue o mesmo princípio dos Al-coólicos Anônimos (AA): os frequentadores dividem suas histórias em sessões que reúnem entre 12 e 15 jogadores e devem seguir 12 passos de recupera-ção, como admitir que são impotentes perante sua compulsão. Apesar das semelhanças, há também diferenças. A principal de-las é que, conforme ficam um período afastados das apostas, os jogadores re-

cebem chaveiros - e não fi-chas, que seriam uma forte referência aos jogos, como os frequentadores do AA.

Outra forma de tratar a doença é por meio de tra-tamentos psicoterapêu-tico ou psiquiátrico. Eles envolvem uma série de conversas para determinar as causas do vício e mos-trar o que deixam de lado enquanto estão entregues ao jogo. Em média, o trata-mento leva um ano – mas em casos extremos pode durar para sempre. Dos jogadores que procuram ajuda, cerca de 60% dei-xam de jogar no final.

Vitória: A sorte inicial vai sendo rapidamente substituída pela habilidade no jogo e as vitórias tornam-se cada vez mais excitantes. Aumenta a busca pelo jogo e é ma-nifestado um otimismo não-realista. Os valores das apostas vão aumentando progressivamente e a perda passa a ser mais sofrível.

Perda: Ocorre o aumento de tempo e dinheiro gastos com o jogo, bem como o afastamento da família. Normal-mente, o dinheiro ganho no jogo é utilizado em novas investidas, que pode comprometer salário, poupanças e demais economias.

Desespero: Ao perceber o tamanho de sua dívida, o jogador pode se desesperar. Tem consciência em relação aos pro-blemas - financeiros e familiares - gerados, mas não consegue controlar o impulso. Podem passar a utilizar recursos ilegais para obter dinheiro.

Para Maria Paula Magalhães, psicóloga do Ambulatório de Jogo Patológico da Unifesp, “o jogo começa com pequenas apostas, normalmente no período da adolescência, sendo mais frequente entre os homens”. Ela descreve três fases do com-portamento de jogar:

Fases da dependência

• fonte: Ig | Jogadores Anônimoswww.jogadoresanonimos.org | (11) 3229-1023

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Tratamento eficaz:

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16 REVISTA MAIS DESTAQUE

saúde

É muito comum ouvirmos aos quatro cantos que a rotina, as atribuições do dia a dia, é o principal motivo para a existência do cansaço em nossas vidas. Trabalho, estudo, atividades físicas e do lar

nos consomem por inteiro. Depois de um dia repleto de afa-zeres e preocupações, nada mais justo e necessário para a manutenção da saúde do que o descanso. Porém, a princi-pal forma de descansar é encontrada em uma tranquila e ininterrupta noite de sono, que é encarado como processo orgânico vital para o corpo humano. Daí, a preocupação com um problema denominado insônia.

A dificuldade de dormir é caracterizada pela incapaci-dade de conciliar o sono e pode se manifestar em seu perí-odo inicial, intermediário ou final. “Este é um transtorno que se caracteriza pela dificuldade para iniciar ou manter o sono, ou um sono não reparador, que causa prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes na vida do indivíduo”, revela a psicóloga do Hospital Adventista de São Paulo (HASP), Rosana Guzman.

O sono tem valor incomensurável quando falamos na reabilitação do corpo e das forças para se iniciar uma nova jornada, e o tempo necessário para que ele seja, de fato, reparador varia de uma pessoa para outra. Há quem diga que o período ideal dure de sete a oito horas. Quando ele ocorre, além de descanso físico e mental, o corpo realiza vários processos metabólicos vitais. Estudos com pessoas privadas de sono mostram que o vigor físico, a resistência a doenças, a atenção, a memória, a coordenação motora e muitas outras atividades são seriamente prejudicadas quando não se dorme adequadamente.

De acordo com conteúdo publicado no site do médico cancerologista Drauzio Varella, “as pesquisas recentes sugerem que aqueles que consideram suficientes quatro ou cinco horas de sono por noite, na realidade, necessitariam dormir mais. Aparentemente, pessoas mais velhas dor-

mem menos. Entretanto, o tempo que passam dormindo pode ser exatamente o mesmo da mocidade, dividido em períodos mais curtos e de sono mais superficial.”

Está comprovado também que dormir poucas horas contribui para o envelhecimento precoce, pois desencadeia distúrbios do pâncreas, diminuição da tireotropina (TSH), hormônio que estimula o funcionamento da tireoide e um consequente aumento do cortisol, substância produzida pelas glândulas suprarrenais que implica nas respostas ao estresse. Dados de pesquisas demonstram que a insônia, geralmente, tem o seu início na fase adulta jovem, mas que a prevalência aumenta com a idade, sendo maior entre os idosos. A queixa de insônia também tem maior incidência entre as mulheres.

Citada no primeiro parágrafo deste texto, a rotina pode colaborar no surgimento deste problema. É o que afirma Guzman. “Compromissos, horários a cumprir e cobranças são uma realidade presente na vida de todas as pessoas em maior ou menor grau. Isto pode interferir em nosso organismo de forma que ele não consiga relaxar e descansar no momento devido, o que acarreta em insô-

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COM O SOnODE BEM

Insones correm mais risco de terem proble-mas de saúdeEntre 16% e 40% das pessoas têm algum pro-blema que prejudica o sono. “Os insones tra-balham pior, não conseguem desempenhar as atividades cotidianas e podem ter proble-mas de saúde sérios, que vão da depressão ao diabetes. Isso consome uma quantidade imensa de recursos”, alerta Flávio Aloé, co-ordenador do Centro Interdepartamental de Estudos do Sono do Hospital das Clínicas.

Fonte: USP

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INSÔNIA. Conheça melhor um problema que atinge, aproximadamente, 40% da população brasileira

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18 REVISTA MAIS DESTAQUE

• Tenha um horário fixo para dormir e também para acordar, mesmo que não tenha dormido bem;• Não durma em períodos diurnos, ten-tando recuperar as horas de sono per-didas à noite;• Utilize a cama apenas para dormir, e não como sala de estar ou de jantar;• Invista no ambiente e o deixe confor-tável. Isso envolve a temperatura, a luz, o silêncio e o colchão;• Não faça uso de estimulantes, bebidas alcoólicas ou cigarro;• Pratique exercícios físicos; porém, não é recomendável praticá-los próximo à hora de dormir;• Faça uma refeição leve e com car-

boidratos, pois estes se convertem em serotonina, o que ajuda a dormir;• Faça uso de alimentos com proprieda-des calmantes e soníferas como: aveia, mel e alface, por exemplo;• Aprenda a lidar com os eventos estres-santes do dia e procure não resolvê-los momentos antes do repouso;• Faça um ritual relaxante de forma que o corpo e a mente saibam que é hora de descansar, utilizando, por exemplo, um banho morno e uma música suave.

fique atento:Se o problema persistir, mesmo com es-sas precauções, é recomendável procu-rar orientação médica.

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saúde

nia, que por sua vez pode provocar maior estresse”, diz. Assim, é necessário primeiramente identificar quais as fontes de estresse, e tomar as devidas providências para lidar melhor com essas situações. “É importante também organizar a rotina, definindo horários regulares de exer-cício físico, alimentação e sono”, acrescenta a doutora.

Insônia infantilDe menor incidência, ela é mais perigosa que a adulta.

A criança depende muito do sono para ter um desenvol-vimento físico e psíquico adequado. “Durante o sono são secretados diversos hormônios, como o do crescimento, e é também quando o cérebro armazena em seu ‘disco rígido’ todas as informações aprendidas durante o dia”, alerta Flávio Aloé, coordenador do Centro Interdepar-tamental de Estudos do Sono do Hospital das Clínicas.

Até os dois anos de idade, a insônia infantil é associa-da a outras doenças, como a asma e a apneia noturna. Já na fase de alfabetização, ela é ligada a problemas como hiperatividade e síndrome de déficit de atenção.

Causas geraisA insônia pode ter causas orgânicas e psíquicas. Pes-

quisas a esse respeito apontam a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste cotidiano ou por situações-limite como causas mais importantes.

Guzman enumera alguns problemas que contribuem para o surgimento da insônia, entre eles: o efeito fisioló-

gico direto de uma substância como a nicotina, bebidas alcoólicas, cafeína ou outros estimulantes; enfermidades orgânicas; transtornos como depressão ou ansiedade; transtornos respiratórios; ambiente físico inadequado; ambiente interpessoal (como dormir ao lado de alguém que ronca ou se mexe muito); rotina mal-estruturada em relação aos horários de dormir, de realizar exercí-cios físicos e de trabalhar; refeições pesadas à noite; e dificuldades em lidar com o estresse e conflitos diários.

Cenário, diagnóstico e tratamento É comum que algumas pessoas não consigam “des-

ligar a mente” na hora de deitar na cama, e sem esse relaxamento é muito difícil pegar no sono. No Brasil, aproximadamente 40% da população têm insônia. Mas, segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), somente 5% da população mundial procuram o especialista adequado.

O uso de medicamentos associados pode ser recomen-dado para tratar o distúrbio. Para fazer efeito, os antigos medicamentos para dormir exigiam um uso contínuo, o que levava à dependência. Hoje, os medicamentos mais modernos não têm esse problema. Além dos antidepres-sivos, medicamentos chamados hipnóticos, que induzem ao sono, são utilizados em pessoas com insônia. Contudo, é importante ressaltar: nunca opte pela automedicação.

O processo para diagnosticar as causas da insônia pode ser facilitado pela polissonografia, um exame que monitora o paciente enquanto dorme. Fique atento!

Dicas de prevenção: Alimentação e hábitos que colaborampor Rosana Guzman, psicóloga do HASP

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saúde

Atualmente, muitas são as alter-nativas para quem procura resolver disfunções orgânicas e psíquicas que prejudicam - e muito - o bem--estar no corrido dia a dia de pesso-as saudáveis, doentes, portadoras de necessidades especiais ou até doenças raras e terminais. Porém, para quem almeja a autocura ou se manter em equilíbrio é indispensá-vel o ajuste à ortobiose.

Os profissionais da Ciência e da Saúde ao redor do mundo vêm evoluindo – e muito – para ofere-cer novas técnicas de tratamento à sociedade. A tecnologia e o estudo aprofundado contribuem à melho-ria na qualidade de vida das pessoas que procuram por algo diferenciado e com resultados acima do esperado, sobretudo por intermédio da Biome-dicina Ortobiótica.

O ser humano adoece em função dos desequilíbrios de cargas pró-prias para enfrentar as diversas áre-as e situações da vida, permitindo, assim, o surgimento das aberrações genômicas (alteração DNA), disfun-ções físicas ou mentais. Deste modo, a Biomedicina Ortobiótica otimiza o reequilíbrio do homem ao conjunto das leis físicas que regem a natureza, bem como de todo o nosso sistema solar. Apostando que as doenças são

resultados de desequilíbrios quími-cos e consequentemente alteração da frequência de cada átomo de que somos constituídos (física quântica), o programa NBM (Natural Biorren-genharia Molecular) reivindica a ressonância de alta Biotecnologia, fugindo dos métodos invasivos, dro-gas alopáticas, sistemas paliativos, entre outros.

Exemplo de autocuraMuitas vidas já foram transfor-

madas por esse tipo de tratamento. Como na história do alfaiate Carlos Bastos, que foi submetido a uma ba-teria de exames para tratar uma in-tensa dor na região do baixo ventre. “Aplicaram-me soro e realizei exa-mes de sangue, urina e ultrassono-grafia. Depois, fui liberado. Dois dias depois saíram os resultados, que não constataram nada. Porém, a dor só aumentava. Foi assim que resolvi, depois de receber boas indicações, visitar o cientista ortobiótico Rui Pallone”, conta Bastos.

Preocupação ou aflição? Não para quem confia no poder de Deus e no que Ele nos deixou como fonte de energia e reengenharia genética (regeneração). “Tratava-se de uma apendicite aguda. Mal andava em função das fortes dores. Iniciei o

Programa NBM do cientista Pallone e, em menos de 2/3 de 1 MQ (sis-tema para mensurar a desinversão do DNA), meu corpo promoveu a autocura. Sou eternamente grato a Deus e a esse valioso profissional”, emociona-se o alfaiate.

Reequilíbrio que gERA AUTOCURA

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Em seu Centro de Pesquisa, o adventista Pallone desenvolve programas que recolo-cam o ser humano em equilíbrio com as leis da natureza/ortobiose. “Quando se coloca o ser humano em harmonia com as leis físicas e as que regem sua psique (espiritual), o corpo com autonomia, por si só, busca a regenera-ção e ainda confere habilidade para a mente (intelecto). Atuamos na origem dos distúrbios físicos e psíquicos alterando a bioquímica, bem como a frequência de cada átomo, que terminam por enfermar o corpo e impedem o gerenciamento das emoções negativas”, conta Pallone.

A autocura, por sua vez, não depende apenas de uma boa alimentação sistêmica, biodiversificada, mas da compatibilidade química de cada alimento, bem como de um processo digestório livre de sequestro nos sítios de absorção (biodisponibilidade) e a constante confiança em Deus. “Não se tra-ta de mudar dietas ou se valer de produtos mágicos. É preciso muita fé no Criador e a interação do doente ao programa NBM”, complementa Pallone.

Para você que está enfermo ou que dese-ja plena qualidade de vida e ou ainda conhece alguém em alguma situação complicada, não desista, pois não existe doença incurável para Deus. Em Sua infinita misericórdia, Ele pode fazer um milagre na vida de cada um de nós; desde que saiamos do comodismo e nos har-monizemos às normas.

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Equilíbrio com as leia da natureza

na próxima edição, falaremos sobre a pro-fessora Terezinha, que, orientada a usar uma cadeira de rodas, buscou o tratamento para curar uma artrite reumatoide.

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Por meio das redes sociais, a mensagem da Bíblia pode al-cançar muitos corações. Como ocorreu com a jovem Ingrid, hoje membro da Igreja Adven-tista da Alvorada

Uma maneira virtual de

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Estar informado sobre as principais notícias do mundo; realizar pesquisas, desde assuntos simples até os mais inusitados; procurar uma vaga de emprego; encontrar amigos e parentes que há muito tempo não se via; e

ampliar o conhecimento de maneira rápida e em tempo real. Inúmeros são os interesses de quem acessa a internet.

Com o avanço tecnológico, essa ferramenta de comunica-ção virou um meio indispensável em todo o mundo, permitin-do ao internauta conhecer, produzir e compartilhar informa-ções diversas e instantâneas. Neste contexto, as redes sociais se tornaram influentes e eficientes canais de propagação da mensagem de Deus utilizado pelos líderes e membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Facebook, Twitter, Orkut e Blogs, entre outros condutos de interatividade e comunicação de mão dupla, ganharam espaço significativo no universo cristão. O interessante é que o número de pessoas “logadas” - e muitas necessitam conhecer a Jesus - aumenta a cada dia. De acordo com o IBOPE Nielsen Online - instituição de medição e estatística da internet no Brasil -, somados todos os ambientes de acesso à rede mundial, como residências, trabalho, lan houses, escolas, entre outros, o país possui mais de 77 milhões de usuários.

Por meio do programa do BibleCast - canal de comunicação informal que permite a transmissão e distribuição de áudios e aborda temas da Bíblia - do site www.confissoespastorais.com.br , foi que Ingrid Ramos, 19 anos, se interessou em co-nhecer mais sobre a filosofia cristã, e hoje faz parte da família adventista na Igreja da Alvorada, na região Sul de São Paulo.

Pelo irmão, a jovem recebeu materiais baixados do site e, a partir de então, sua curiosidade em estudar a Bíblia foi aumentando. “No início, achava a abordagem diferente. As histórias e experiências que eu ouvia eram contadas de forma atípica, de maneira engraçada, com algumas piadas no final. Mas foi dessa forma divertida e envolvente que eu procurei saber mais sobre Jesus”, afirma Ingrid.

Em pouco tempo, a jovem estava recebendo estudos bíbli-cos. “Meu irmão Flávio e minha cunhada Késia me ajudaram muito. Eles foram muito pacientes comigo. Um dia, assistindo a um culto no Unasp - campus São Paulo -, senti que não podia esperar mais e decidi marcar a data do batismo”, afirma a professora de canto, batizada no dia 17 de dezembro do ano passado. “Estou duplamente feliz: pela decisão da Ingrid e por ela ser um fruto direto do BibleCast”, relembra o pastor Diego Barreto, um dos fundadores do projeto.

Quando ainda não tinha internet em casa, o foco de Ingrid era outro: frequentava uma lan house para verificar os emails e acessava as redes sociais para se inteirar sobre assuntos alheios. Hoje, com outro pensamento, ela utiliza o meio virtual para expandir o Evangelho. “A internet é usada mundialmente. Por isso, temos um legado a cumprir, o de apresentar a Pala-vra através da era digital para que outras pessoas tenham a oportunidade que eu pude ter, que foi conhecer a mensagem cristã”, conclui agradecida.

Convicta da escolha que fez, a jovem, que dedicava o seu tempo ensinando músicas seculares, hoje usa suas técnicas e habilidades musicais nas programações da igreja.

Sobre o BibleCast

Como funciona o programa online

O avanço do evangelismona era digitalO projeto de evangelização começou em março de 2010,

fruto de uma parceria firmada entre os pastores Diego Inácio Barreto e José Flores Junior. A dupla decidiu gravar e divulgar as conversas pessoais sobre Teologia.

A partir deste conceito, surgiu o nome do site Confissões Pastorais - uma nova abordagem que trabalha com a expla-nação de temas gravados em uma linguagem simples, apli-cando questões bíblicas ao cristianismo moderno.

A fim de popularizar o conteúdo, as conversas telefônicas entre os fundadores do projeto foram registradas e disponi-bilizadas na rede mundial de computadores. Gradativamente, adaptações de novos quadros interativos, com a participação de líderes religiosos e do internauta, foram sendo inseridas no programa. Além disso, materiais para download podem ser baixados e ouvidos no carro, no celular e no Ipod.

Para dinamizar o programa transmitido toda sexta-feira até o horário do pôr do sol, é inserido uma trilha musical cristã e efei-tos sonoros em cada edição. “Queremos que essa seja uma boa opção para o internauta aos sábados”, ressalta Flores.

Com o trabalho de voluntários, a mensagem cristã tem ultrapassado fronteiras e alcançado milhares de pessoas em diferentes grupos sociais e denominacionais.

De acordo com o pastor Diego, “mais de 320 mil pessoas tiveram acesso ao site de evangelismo em pa-íses como Irlanda, Espanha, Estados Unidos e Portugal”. “Uma experiência de conversão e batismo surpreen-dente aconteceu no Japão”, acrescenta.

O programa já tem mais de 210 mil downloads e é distribuído também pelo iTunes, da Apple. A taxa semanal está entre 6 e 11 mil downloads.

www.confissoespastorais.com.br

DAnúBIA fRAnçA é jornalista da Associação Paulista Sul

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educação TADEU InÁCIO

Lição deCASA

A proximidade dos PAIS traz muitos benefícios aos filhos, inclusive quando falamos desta relação no âmbito escolar. Com essa participação, o desempenho do aluno tende a ter relativa melhora

Um dos grandes desafios contidos na educação de um filho se encontra no aspecto escolar da ques-tão. A esperança depositada no estudo para que ele consiga levá-lo a sério, independente do nível

de escolaridade, não é incomum. Esta preocupação existe na cabeça de milhares de pais (por que não falarmos em milhões?) espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Afinal de contas, o que fazer para contribuir com o dia a dia escolar? Para responder uma questão tão profunda, devemos ser sinceros: não existe nenhuma fórmula mágica a ser seguida, já que a excelência, afinal, consiste no resultado de muitas variáveis. O que muitos estudiosos conseguiram detectar é que nenhum outro fator, além da qualidade dos professo-res, está tão associado ao bom desempenho das crianças quanto o envolvimento dos pais.

Em recente pesquisa, o economista Naércio Menezes, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) e autor de um recente trabalho sobre o assunto no Brasil, ratificou a já conhecida impor-tância. Segundo o estudo, quando os pais estão em cena, as notas podem melhorar até 20%. “Nenhum outro fator tem tanto impacto para o progresso de um aluno quanto a inter-ferência adequada da família. E isso se faz sentir, positiva-mente, por toda a vida adulta”, diz.

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Pois bem, mas, afinal, por que a participação dos pais conta tanto para o aprendizado? As razões também foram mapeadas por pesquisadores. Primeiro, os jovens necessitam de ajuda para manter a disciplina exigida pelos estudos. E os pais contribuem para isso ao estabelecer uma rotina que preserve tempo para a famosa revisão da matéria e o cumprimento da tarefa - duas das atividades com maior impacto no processo de aprendizado.

Além deste item, é preciso (para não falar indispensável) pro-porcionar um ambiente favorável aos estudos. Está provado que alunos que contam com uma boa biblioteca e um computador em casa são os que figuram entre os melhores. Outro papel decisivo é ajudar a despertar o interesse das crianças pelas aulas. Associar afazeres do dia a dia a conhecimentos de Matemática e Ciências serve de estímulo. Ou seja, aplicação prática àquilo que aprende-ram no colégio. Os números mostram que esse conjunto de medi-das tão simples é fundamental para o bom desempenho escolar.

Contribuição equilibradaPorém, unir todos esses itens não parece ser uma missão fácil.

Muitos pais se angustiam porque não têm a menor ideia de como responder a determinadas dúvidas de Matemática ou Física, por exemplo. Mesmo quando dominam um assunto, se questionam: “Até que ponto posso prestar ajuda quando sou requisitado?”. Na verdade, apontam os especialistas, tudo o que é necessário é in-centivar uma leitura mais atenta do enunciado, indicar fontes de pesquisa ou estimular uma nova reflexão sobre o problema.

Em contrapartida, a atitude de passar a resposta certa é con-denada por todos os estudiosos. A repetição desta ação está asso-ciada à queda de rendimento do aluno. Participação exagerada só atrapalha. A independência nos estudos deve ser cultivada, e não impedida. Não cabe aos pais agirem como professores em casa. O que sempre ajuda é demonstrar desde cedo e de forma bem concreta quanto se valoriza a educação.

“Ao fazer a tarefa pelo aluno, os pais estão perdendo a opor-tunidade de mostrar que ele é capaz e pode realizar suas obriga-ções e, além disso, ainda reforça a ideia de que quando ele não quiser ou não souber sempre haverá alguém para fazer para ou por ele. Esse tipo de atitude não contribui para que o aluno cres-ça de forma autônoma”, salienta Jonice Martini, pedagoga do Co-légio Adventista de Bauru (APO). Daí a relevância de montar uma biblioteca em casa ou de manter o hábito de conversar com os filhos sobre o que se passa na escola.

Entre os profissionais de educação, existe o conceito de que a melhor forma de contribuição dos pais para os filhos nas tarefas de casa é, primeiramente, se mostrar interessado pelo que o alu-no está aprendendo. “Ajudá-los incentivando a fazer as ativida-des, mas nunca fazer por eles. Não criticar, no caso do aluno estar fazendo alguma atividade de forma errada, mas motivá-lo a per-sistir até que ele consiga fazer da forma correta”, diz a pedagoga.

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Nenhum outro fator tem tanto impacto para o progresso de um aluno quanto a interferência adequada dos pais

Aplicação Prática

Há duas décadas, Harris Cooper, diretor de um instituto voltado para pesquisas sobre educa-ção na Duke University (EUA), se dedica a estu-dar os efeitos positivos da participação dos pais na vida escolar. Ele repassou importantes dicas:

• Garanta que não faltem em casa livros, um bom dicionário e espaço tranquilo para realizar o dever;• Mostre-se entusiasmado em relação às tare-fas dos filhos. Segundo pesquisas, isso ajuda a fazê-los encarar o dever como uma atividade prazerosa;• Faça o jovem perceber que suas tarefas têm aplicação na vida prática. Por exemplo: ao con-sultar seu saldo bancário, mostre como se usa a Matemática para conferir a conta;• Ao ser requisitado, apenas ofereça sugestões de como resolver a questão. Está provado que essa é uma estratégia mais eficiente do que revelar a resposta;• Se houver sinais de exaustão, sugira um in-tervalo para o descanso antes da conclusão da tarefa.

fonte: Veja

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Distância aliada à baixa escolaridade

No Brasil, os pais estão longe de figurar entre os mais participativos na rotina esco-lar. Podemos notar quadro absolutamen-te diferente nos 30 países que integram a Organização para Cooperação e Desenvol-vimento Econômico (OCDE), que agrupa as nações mais industrializadas da econo-mia do mercado. Por lá, 64% dos pais se dizem atuantes. Já no Brasil esse dado não passa dos 30%. Parte disso se deve à baixa escolaridade de uma relevante parcela da população, que não pôde permanecer na escola por tempo suficiente para aprender a ler ou consolidar o hábito do estudo. Há pouco tempo, uma pesquisa divulgada pelo programa Fantástico (da Rede Globo) apon-tou que metade dos jovens brasileiros de 14 anos tem mais estudo que as mães.

Por outro lado, os colégios particula-res apontam o fato de a educação no Brasil ainda não ser vista como artigo prioritário, inclusive nas classes mais altas, para todo esse “distanciamento” dos pais. Prova dis-so, foi o resultado obtido pela Consultoria Nielsen em pesquisa. No ranking das maio-res preocupações dos brasileiros, a educa-ção aparece em quinto lugar. Vem atrás de estabilidade no emprego, equilíbrio entre trabalho e lazer, pagamento de dívidas e a economia do país (veja ao lado).

Estabilidade no emprego

Equilíbrio entre trabalho e lazer

Pagamento de dívidas

Economia do país

Educação

fonte: Consultoria nielsen

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A melhor forma de contribuição dos pais para os filhos nas tarefas de casa é, primeiramente, se mostrar interessado pelo que o aluno está aprendendo

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“nossa vida pode ser perfeita em cada fase de desenvolvimento, contudo, haverá progresso contínuo, se o propósito de Deus se cumprir em nós” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, pág. 65)

imperfeitosdos cristãos

Certa vez, um adventista de nascimento que de-fende a cristologia pós-lapsariana (segundo a qual Jesus teria a natureza de Adão após a queda, com as tendências herdadas para o pecado, em-bora não com as tendências cultivadas) discutia

o assunto com outro adventista pré-lapsariano. A certa altura, o primeiro disse: “Você não compreende esses as-suntos porque bebe Coca-Cola. Deve estar com a mente embotada”. O segundo, então, respondeu: “Na verdade, depois que me tornei adventista, nunca mais bebi Coca-Cola e sempre procurei ser temperante.”

Este diálogo mais ou menos fictício (e bem minimalista) mostra um fenômeno interessante (mas que não pode ser generalizado): indivíduos que nasceram em lar adventista

A perfeição

POR MIChELSOn BORgES

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Vamos ao pormenores:

Antes da queda, portanto, com sua natureza humana perfeita, Adão poderia formar caráter justo pela obediência à lei de Deus. Logo, após a queda, isso não mais é possível.

Cristo, que possuía a natureza moral de Adão antes da queda (não, porém, a física), viveu uma vida sem pecado e cumpriu perfeita-mente a lei de Deus.

Cristo Se oferece para nos tirar os pecados e dar-nos Sua justiça. Assim, somos considerados justos.

Depois do pecado, nossa natureza se acha decaída e somos incapazes de nos tornar justos.

Somos pecaminosos, profanos e, por isso, não podemos obedecer perfeitamente a uma lei santa, porém, “se está no coração obede-cer a Deus, se são feitos esforços nesse sentido, Jesus aceita esta disposição e esforço como o melhor serviço do homem, e supre a deficiência, com Seu próprio mérito divino” (Ellen G. White, Mensa-gens Escolhidas, v. 1, pág. 382).

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e, infelizmente, tiveram maus exemplos por parte de alguns adventistas próximos, quando conhecem a mensagem do reavivamento e da reforma (espe-cialmente no que tange às mudanças alimentares) – e começam a vivê-la – pensam algo mais ou menos assim: “Finalmente, agora eu descobri o verdadeiro significado do adventismo.”

Isso não é necessariamente ruim, desde que se trate de uma conversão genuína. O problema é quando essas pessoas começam a olhar de cima para seus irmãos, como se eles não estivessem vivendo a mensagem. Outros ainda passam a se dedicar ao estudo de um assunto apenas, até que este se torne praticamente sua única bandeira, o tema todo-absorvente de suas pesquisas e prega-ções. Consideram-se donos de uma luz especial que os demais não conseguem ver. Esquecem-se de que Deus conduz um povo, não ramificações, e desconfiam de todos os que não vivem à altura do padrão adotado por eles.

Satanás é, de fato, especialista em dividir para conquistar. Quando consegue utilizar uma neces-sidade real e importante (como a reforma) para causar divisão, melhor ainda para ele. Os extremos dessa questão são perigosos: por um lado, descon-siderar o apelo ao reavivamento e à reforma (que tem que ver com todos os aspectos da vida, não apenas com a dieta), por outro distorcer a ideia da reforma, a ponto de considerar as mudanças no estilo de vida como uma credencial para o Céu.

Convido-o a analisar com cuidado e atenção o seguinte texto inspirado: “Não possuímos justiça em nós mesmos com a qual pudéssemos satisfazer às exigências da lei de Deus. Mas Cristo nos proveu um meio de escape. Viveu na Terra em meio de pro-vas e tentações como as que sobrevêm a nós. Viveu uma vida sem pecado. Morreu por nós, e agora Se oferece para nos tirar os pecados e dar-nos Sua justiça. Se vos entregardes a Ele e O aceitardes como vosso Salvador, sereis então, por pecaminosa que tenha sido vossa vida, considerados justos por Sua causa. O caráter de Cristo substituirá o vosso caráter, e sereis aceitos diante de Deus exatamente como se não houvésseis pecado” (Ellen White, Caminho a Cristo, pág. 62; grifos meus).

Outro texto para sua consideração: “Os serviços religiosos, as orações, o louvor, a penitente con-fissão do pecado, sobem dos crentes fiéis, qual in-censo ao santuário celestial, mas passando através dos corruptos canais da humanidade, ficam tão maculados que, a menos que sejam purificados por sangue, jamais podem ser de valor perante Deus. Não ascendem em imaculada pureza, e a menos que o Intercessor, que está à mão direita de Deus, apresente e purifique tudo por Sua justiça, não será aceitável a Deus. Todo o incenso dos tabernáculos terrestres tem de umedecer-se com as purificado-ras gotas do sangue de Cristo. Ele segura perante o Pai o incensário de Seus próprios méritos, nos quais não há mancha de corrupção terrestre. Nesse

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incensário se reúnem Ele, as orações, o louvor e as confissões de Seu povo, juntando-lhes Sua própria justiça imaculada. Então, perfumado com os méritos da propiciação de Cris-to, o incenso ascende perante Deus completa e inteiramente aceitável” (Ellen White, Mensagens Escolhidas, v. 1, pág. 344).

Nem o que de melhor possamos oferecer – nossas orações, o louvor e as confissões – é considerado imacu-lado diante do Deus santo – imagine a guarda do sábado, a fidelidade, o estilo de vida etc. Seres humanos imperfeitos jamais poderão prestar obediência perfeita, no entanto, Je-sus nos diz: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15). Nossa motivação para a obediência deve ser o amor. Quem ama, pro-cura agradar ao objeto de seu amor e aceita por amor aquilo que Cristo coloca à sua disposição. E, quando reconhecemos que Deus somente visa ao nosso bem (a ponto de ter morrido por nós), entendemos que a obediência aos mandamentos dEle, na verdade, nos serve de proteção.

Ellen White também escreveu que “a salvação é inteiramente um dom gratuito. A justificação pela fé está fora de controvérsia. E toda essa discussão estará terminada logo que seja estabelecida a questão de que os méritos do homem caído, em suas boas obras, jamais poderão obter a vida eterna para ele” (Fé e

Obras, pág. 20). Agora pense: se Jesus tivesse as tendências para o pecado (ainda que somente as herdadas), as boas obras dEle não serviriam nem para salvá-Lo; imagine, então, para nos salvar de todo o mal...

É preciso entender que a per-feição bíblica se resume no amor desinteressado, conforme descrito em Mateus 5:43-48. Devemos ser perfeitos em nossa esfera (relativa) como Deus o é na dEle (absoluta). “Aquele que não conheceu pecado, Ele O fez pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).

O texto a seguir é muito claro e direto. Os “perfeccionistas” dizem que “quanto mais avançarmos na santificação, menos precisaremos nos arrepender”. No segundo pará-grafo, Ellen White diz exatamente o contrário disso: “A santificação não é obra de um momento, de uma hora, de um dia, mas da vida toda. [...] Enquanto reinar Satanás, teremos de subjugar o próprio eu e vencer os pecados que nos assaltam; enquanto durar a vida não haverá ocasião de repouso, nenhum ponto a que pos-samos atingir e dizer: ‘Alcancei tudo completamente.’ A santificação é o resultado de uma obediência que dura a vida toda. [...]”

“Quanto mais nos aproximar-mos de Jesus, e quanto mais clara-mente distinguirmos a pureza de Seu caráter, tanto mais claramente

veremos a excessiva malignidade do pecado, e tanto menos nutriremos o desejo de nos exaltar a nós mesmos. A cada passo para frente em nossa experiência cristã, nosso arrepen-dimento se aprofundará” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, págs. 560 e 561).

Outro texto para se considerar cuidadosamente: “Seja cuidadoso, extremamente cuidadoso, ao tratar da natureza humana de Cristo. Não O apresente perante as pessoas como um homem com propensões para o pecado. Ele é o segundo Adão. O primeiro Adão foi criado como um ser puro, sem pecado nem mancha alguma de pecado sobre ele; era a imagem de Deus. Poderia cair, e de fato caiu ao transgredir. Por causa do pecado, sua posteridade nasceu com inerentes propensões para a desobe-diência. Mas Jesus Cristo era o Filho unigênito de Deus. Ele tomou sobre Si a natureza humana, e foi tentado em todas as coisas como a natureza humana é tentada. Ele poderia ter pecado; poderia ter caído, mas por nem um momento sequer houve nEle uma má propensão” (Ellen White, Carta 8, 1895).

Até a glorificação - na segunda vinda de Jesus -, jamais poderei dizer que não existe pecado em mim. Mas em Cristo – nosso amado Substituto – há poder para vencer o pecado (atos e pensamentos). E Deus, somente Ele, seja louvado por isso!

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“Aquele que não conheceu pecado, Ele O fez pecado

por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de

Deus” (2 Coríntios 5:21)

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profissão

Favorecer todos os aspectos contidos na comuni-cação. Afinal, ela não é tão simples (muito pelo contrário) como se parece. Sendo assim, a Fono-audiologia pode ser definida como um conjunto de

conhecimentos específicos para a intervenção do processo da comunicação humana, envolvendo audição, voz, deglu-tição, fala e linguagem.

Existente no Brasil desde a década de 1930, quando as áreas da Medicina, Educação e Psicologia se expandiram, a Fonoaudiologia só foi sistematizada - academicamente falando - na década de 60, a partir dos cursos ministrados pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Nessa época, os profissionais, que atendiam basicamente pessoas com alterações de fala e linguagem, eram chamados de tera-peutas da palavra, logopedistas e ortofonistas.

Nos anos 70, tiveram início os movimentos pelo re-conhecimento dos cursos e da profissão. Foram criados, então, os cursos em nível de bacharelado. O existente na USP foi o primeiro a ter seu funcionamento autorizado, em meados de 1977.

Sancionada em 09 de dezembro de 1981, a Lei n° 6965, que regulamentou a profissão, veio ao encontro dos sonhos

de uma categoria profissional, que ansiava em ser reconhe-cida. Além de determinar a competência do fonoaudiólogo, com a Lei, foram criados os Conselhos Federal e Regionais, tendo como principal finalidade a fiscalização do exercício desta profissão.

Competências e cenário nacionalEste profissional atua em pesquisa, prevenção, avalia-

ção e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões de fala e da voz. Prevenir, diagnosticar, reabilitar ou recuperar os distúrbios dessas funções estão entre os objetivos profissionais.

Não só a Fonoaudiologia, mas todas as profissões das áreas da Saúde e Educação ainda estão em transição, pois estão se ajustando às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Educacional, que foram deflagradas a partir da Constituição Federal de 1988. Como toda mudan-ça, as novidades propostas pela Constituição demoram um tempo para serem definidas e implementadas.

Os profissionais que tinham mais tempo de graduados, por exemplo, tiveram dificuldades em se moldar às novas exigências, pois muitos não estavam devidamente prepa-

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Prevenir, diagnosticar, reabilitar ou recuperar os distúrbios dos padrões da fala e da voz estão entre as funções do fonoaudiólogoCA

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rados. Assim, realizaram cursos de forma-ção complementar, como aperfeiçoamentos, especializações, entre outros. Deste modo, com novas demandas de trabalho e profis-sionais renovados e preparados, acredito que a profissão tende a ser mais reconhecida e valorizada pela sociedade.

Mercado de TrabalhoO fonoaudiólogo atua em equipes pro-

fissionais em setores da saúde, tanto a in-dividual quanto a coletiva, atendendo com procedimentos específicos da área (exames, avaliações, recursos e técnicas clínicas, tera-pias) escolas, indústrias, clínicas e hospitais; efetuando diagnóstico, tratamento, reabilita-ção e reeducação dos distúrbios da audição, voz, deglutição, fala e linguagem humanas.

Opção e rotina acadêmicaEscolher sua faculdade não é tarefa fácil

e, antes de defini-la, é bom ter em mente uma série de fatores fundamentais. Considere a reputação da instituição, o prestígio, a es-trutura tecnológica, a história profissional e acadêmica dos professores, os métodos de ensino e o custo. Aliás, lembre-se que um curso ser mais caro do que o outro não sig-nifica que ele seja melhor. Se você não tiver condições de pagar, não desanime. Hoje em dia há diversas opções para estudantes: FIES (Financiamento ao Estudante do Ensino Su-perior), PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), PROUNI (Pro-grama Universidade para Todos) etc.

O estudante de Fonoaudiologia tem a oportunidade de vivenciar, desde os pri-meiros dias do curso, realidades até então

desconhecidas, tanto em sala de aula como em estágios.

Além das matérias esplanadas pelos pro-fessores, os trabalhos exigidos - em texto ou em campo - fazem o estudante exercer raciocínio clínico, prática indispensável para o exercício da profissão.

Superação: Aulas às sextas-feirasEntrei na primeira turma noturna do cur-

so de Fonoaudiologia em uma universidade de Guarulhos. A partir daí começava uma luta em relação às aulas de sexta-feira à noite.

A coordenação não tinha tido, até então, nenhuma experiência com a realidade de um aluno adventista. Ou seja, para eles também tratava-se de uma novidade.

Desde o primeiro dia de aula, expus meus princípios religiosos e, para minha surpresa, a coordenação se dispôs a ajudar no que fosse preciso para que eu concluísse o curso.

Aulas e estágios puderam ser monitora-dos por professores e colegas do curso em outros dias e horários no decorrer de cinco anos de muita luta e dedicação.

Em um determinado momento do curso, tive problemas em relação ao valor das men-salidades. Surgiu, então, uma oportunidade de me inscrever no PIBIC. Se fosse aprovada, conseguiria a bolsa para concluir o curso. Dito e feito: alcancei o que buscava.

A minha pesquisa foi aprovada com o títu-lo: “Sensação Subjetiva do Zumbido Pré e Pós Acompanhamento Nutricional em Pacientes com Alterações Metabólicas”. Essa foi uma das primeiras pesquisas científicas do curso dessa universidade que teve uma grande re-percussão nacional e internacional.

33REVISTA MAIS DESTAQUE

lugarCOMUNICAÇÃO

ThAMInE DE ALMEIDA é fonoaudióloga especialista em Audiologia Ocupacional

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O fonoaudiólogo é peça--chave nas equipes multidis-ciplinares e nas instituições da Educação Adventista. É importante que ele contribua efetivamente, auxiliando na prevenção e detecção de pos-síveis alterações relacionadas à comunicação, favorecendo um trabalho educacional mais completo e eficaz no apren-dizado. Nisso, incluem-se em suas atividades orientações e dicas de cuidados e aper-feiçoamento da voz para os professores.No âmbito hospitalar adven-tista, o fonoaudiólogo é im-prescindível para integrar uma equipe multiprofissional, con-tribuindo para que o pacien-te, em seu estado, tenha uma melhor qualidade de vida.

Peça-chave naOrganização

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Adventista

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Com a economia aquecida, nosso país passa a oferecer condições que, até alguns anos atrás, não costumávamos notar. Prova disso, é o crescente consumo dos turis-tas brasileiros no exterior, que, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), no ano passado, aumentou exatos 32%. Deste modo, quando pensamos em gastar aquela reserva com conforto e segurança, o cartão de débito internacional aceito em mais de uma centena de países, mais conhecido como Cash Passport, surge como uma excelente opção àqueles que estão de malas prontas para embarcar.

Especialistas em Turismo garantem que o cartão “muda seu jeito de pensar no dinheiro ao viajar”. Afinal, ele oferece a segurança dos cheques de viagem (antigos travels checks), mas sem o desconforto do papel. O turista pode carregá-lo de acordo com seu orçamento e, assim, ter um uso seguro e conveniente em milhões de caixas eletrônicos, além de lojas e restaurantes em todo o mun-do. O Cash Passport está disponível para dólar americano, libra esterlina e euro.

Clóvis Costa, diretor da Advir Turismo, destaca a agi-lidade em todo o processo. “Para adquiri-lo, é preciso entregar cópias do RG e CPF. Depois disso, basta carregá--lo com valores acima de 100 dólares, libras ou euros. A quantia será creditada em até 48 horas. Para adquirir valores acima de 10 mil dólares, será necessário apre-sentar uma cópia da última declaração de Imposto de Renda e preencher uma ficha cadastral”, diz. “Os cartões podem ser emitidos nas bandeiras Visa, Mastercard e American Express, podendo ser usado tanto para saque nos caixas eletrônicos como para pagar suas despesas em estabelecimentos”, completa.

Outros pontos de destaque ficam por conta da se-gurança e da menor taxa que o sistema oferece. “Além de o cliente poder carregá-lo de onde estiver e poder acompanhar seus gastos e saldo pela internet, o Cash

Passport conta com um suporte 24 horas, que bloqueia de imediato o saldo do cartão em um eventual roubo ou perda. Em dois dias, o cliente receberá um novo cartão, independente da localidade”, conta o diretor.

No cartão de crédito, o governo cobra 6,38% de IOF. Já com o Cash Passport, este custo cai pra 0,38%. Uma economia de 6%. “Caso sobre algum saldo no cartão ao final da viagem, o cliente poderá vendê-lo para a Advir Turismo pela taxa de mercado do dia”, encerra Clóvis.

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pé na estrada REDAçãO MD

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• O cartão não fica vinculado a sua conta ban-cária e conta com uma assistência emergen-cial global 24 horas;

• Faça saques em moeda local em milhões de caixas eletrônicos ao redor do mundo ou pa-gue diretamente com o cartão nos estabeleci-mentos conveniados.

• Adquira o cartão em uma agência de viagens ou casa de câmbio de sua confiança;

• Exija a emissão da nota fiscal (boleto) da operação do câmbio por parte do estabeleci-mento: agência de viagens ou casa de câmbio;

• Procure sempre abastecê-lo no mínimo 48 horas antes de usá-lo, pois este é o prazo para que o crédito seja confirmado.

VAnTAgEn$do Cash Passport

CUIDADOS

BEnEfÍCIOSCOMPROVADOS

A SEgUIR

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evangelismo

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evangelismo

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evangelismo

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Qual a importância no ato de estender a mão a uma pessoa no momento em que ela mais precisa?

VOLTE, fILhOEllen G. White, na obra Obreiros

Evangélicos, pág. 364, escreveu que “os que desejam buscar a verdade, precisam ser ensinados a estudar diligentemente a Palavra de Deus. Alguém terá de ajudá-los a edificar sobre um fundamento firme.”

Certas atitudes em nossas vidas são incomensuráveis, desmedidas. Agora, multiplique essa intensidade quando o assunto em questão é o re-torno dos servos de Deus para o Seu caminho. A volta triunfal de cente-nas de filhos pródigos é recheada de espiritualidade e sacramentada com um novo batismo. Esse é o breve resumo do projeto “Volte, filho”, de-senvolvido - depois de muito apren-dizado em campo - durante o ano de 2011 por Marcos Camilo, membro da igreja Central Paulistana e um dos integrantes do Ministério JASD.

A ação evangelizadora na vida de Marcos começou quando ele, nos tempos de criança, passou a acom-panhar seu querido avô, Antônio Ca-

milo, já falecido. “O evangelismo foi despertado em minha vida a partir do momento em que passei a obser-var meu avô buscando almas para Jesus”, conta com boa recordação.

Muitas fofocas chegavam até o ouvido de seu avô. Pessoas que pecavam dia após dia. Era preciso alguma ação. Julgamento? Crítica? Negativo, a primeira coisa que An-tônio fazia era cortar todos os co-mentários que a ele chegavam. Em seguida, programava uma visita na casa desta pessoa. “Fui com ele várias vezes”, lembra o neto.

Décadas depois, Marcos trouxe novamente à tona o projeto “Volte, filho”. A retomada desta ação evan-gelizadora ocorreu em um momento turbulento para ele: um problema de saúde com um grande amigo chama-do Eclair da Cruz (veja box abaixo). Temor? Jamais para um cristão con-fiante nas promessas do Pai.

O programa é dedicado às pes-soas que já foram batizadas e que

estão fora da igreja por diversas razões: esfriamento da fé, trabalho aos sábados etc. “Comecei a me programar, sempre orando ao Pai. O Espírito Santo colocou na minha mente para eu elaborar um presente mais do que especial. Veio, então, a ideia de um forte apelo: levar um roupão de batismo em cada visita”, revela satisfeito.

Para cumprir tal propósito, foi preciso abrir mão de algumas horas de trabalho em seu negócio - o res-taurante vegetariano “Family” - para fazer as visitas programadas. O tur-no que ia até as 18 horas passou a ter três horas a menos. “Às 15 horas eu ia para minha casa, tomava um banho e, juntamente com um an-cião da igreja, fazíamos três visitas por dia. Todos os dias o Senhor me presenteava com experiências espe-taculares”, agradece.

MARCOS CAMILO é evangelista e dono do Restaurante family

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Bons exemplos devem ser seguidosEm março de 2010, Marcos fez um voto a Deus pela saúde de seu amigo Eclair, que sofria com o desenvolvimento de um câncer. O pedido foi claro e objetivo: se Deus desse a graça da saúde para ele viver até maio, pelo menos, ele pregaria todos os dias de 2011. Ele melhorou de-pois do voto, mas viveu só até agosto daquele ano, e morreu na esperança da volta de Jesus. Dito e feito. Em 2011, o adventista vi-veu “o ano mais importante em toda a sua vida”, como ele mesmo define. A

promessa feita a Jesus foi cumprida fiel-mente, inclusive em alguns presídios. O inimigo tentou fazer com que ele aban-donasse tudo e desistisse de seguir o plano traçado. Mas a fé e a convicção na Palavra falaram mais alto.Os trabalhos evangelizadores renderam muitas vidas retomadas pela ação do Espírito Santo. “Os números não impor-tam”, diz. Mas, até para servir de exem-plo, é necessário revelar: mais de 600 pessoas foram alcançadas para a honra e glória de Cristo Jesus.

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Igreja Adventista do Sétimo DiaO projeto “Plantio de Igrejas”, promovido pela Asso-

ciação Paulista Sudoeste (APSo), permitiu que a cidade de Salto, interior do Estado, tivesse a possibilidade de receber uma nova Igreja Adventista. O pastor Jeremias de Sousa, secretário da APSo, escolheu a equipe - que se reuniu em dezembro de 2010 -, objetivando traçar planos. Entre outros itens do planejamento, foi escolhido o programa designado “bio-psico-sócio-espiritual”, que consistiu em ciclos de palestras nas respectivas áreas, ministrado por profissionais adventistas.

Tal programa foi lançado durante um jantar no início de março do ano passado, com participantes adventistas que convidaram amigos não adventistas. Mais tarde, o programa recebeu o nome de “Nova Conexão”. Em abril de

2011, foi realizado o “Impacto Salto”, com a distribuição de mais de 10 mil exemplares de livros graças ao auxílio de alunos e professores da Universidade Adventista de São Paulo (UNASP). Como resultado desse projeto, mais de 900 pessoas decidiram estudar a Palavra de Deus.

Outros projetos também foram realizados: “Vida por Vidas”, “Conexão Aquecer” e o “Viva Melhor”, coordenado pelo pastor Ari Celso Cidral até meados de outubro de 2011. No mês seguinte, ocorreu um almoço comunitário entre as três igrejas, onde compareceram vários interes-sados que chegaram ao batismo.

No dia 11 de novembro mudamos para o espaço Nova Conexão, situado na Rua Coronel Gleicério, 855 - Vila Hen-rique -, abaixo do Espaço Taperá, onde foi realizado o pro-

InfORME PUBLICITÁRIO | REDAçãO E fOTOS: APSo

Salto (SP) recebe uma

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jeto “Viva Melhor”. Assim, no dia seguinte, com um programa diferenciado, mas com a preservação de todos os princípios do culto sabático, houve o primeiro culto.

O pastor Jeremias afirmou categori-camente que isso é a concretização de um grande sonho. “Anteriormente, eu tinha sido pastor distrital. Eu pensei que seria algo difícil o desafio que está relacionado com o estabelecimento de uma igreja no centro de uma cidade. Havia vários obstáculos, mas com o planejamento realizado com antece-dência, com o movimento dos membros da igreja como estratégia adaptada da comu-nidade, pensando especialmente em uma mente secularizada. Por se localizar no cen-tro da cidade, acho que facilitou bastante a implantação dessa igreja”, disse.

O próximo passo é a conservação dos membros, de vários níveis sociais, que foram alcançados. Já foi estabelecida uma lideran-ça forte e preparada para esta missão. Uma das metodologias que serão utilizadas é a de pequenos grupos para desenvolvimento de dons espirituais, para que eles possam usar, cada qual com a habilidade concedida por Deus, e aplicá-los na igreja. O segundo passo é a busca de um terreno para a construção e edificação do templo.

39REVISTA MAIS DESTAQUE

AURELInO fERREIRA é presidente da APSo

Conquistas de 2011“A APSo irá completar apenas dois anos de existência, mas tem tido um cres-cimento e expansão de um campo bem estruturado e maduro. Só para se ter uma ideia, Deus tem abençoado de tal maneira que metas previstas para longo prazo (dez anos, aproximadamente) já podem divisar a médio prazo (quadriênio), como: cobertura de 70% da população com canal aberto da TV Novo Tempo; dobrar o número de alunos nas sete unidades escolares, dos 2,2 mil no início do campo para 4,4 mil; plantarmos a IASD nos 33 municípios sem presença adventista, já fincamos nossa presença em 10 novos municípios.Deus tem sido tão bondoso que este ano já plantamos 41 novas igrejas, com uma média de 15 batismos por nova congregação. No ano passado, batiza-mos 1,8 mil pessoas. O que significa quase 20% de crescimento. Inauguramos a nova sede no dia 16 de março e também a igreja Central de Sorocaba na mesma data; começamos a construção do Centro de Treinamentos para lí-deres de igreja e campi para Aventureiros, Desbravadores e Jovens.O envolvimento e comprometimento dos membros têm se mostrado sur-preendente. Conseguimos distribuir 300 mil exemplares do livro “Ainda Existe Esperança” e iremos distribuir um milhão de exemplares da obra “A Grande Esperança” em 2012. As bênçãos não param por aí: crescemos 80% na col-portagem em vendas em relação ao ano anterior. Os pastores e irmãos estão juntos na grande missão de expandir. A cada ano, inauguramos dez igrejas. Revitalizamos nossas unidades escolares. Só no Colégio Adventista de So-rocaba, por exemplo, investimos mais de R$ 2 milhões, o que já nos propor-cionou um retorno imediato de um crescimento de praticamente 100% no número de alunos. Não há dúvidas de que Deus tem provido os meios através da fidelidade de nossos piedosos irmãos.O ano de 2012 se afigura com excelentes perspectivas. Nortear as nossas igrejas em um clima de unidade, con-fiabilidade e gratidão ao Senhor por muito que Ele está realizando a nosso favor. Deus seja louvado!”

MARIAnA JóSIMO é jornalista da APSo

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TADEU InÁCIO | fOTOS: ARQUIVO PESSOAL

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ao chamado

Você abandonaria sua vida “normal” para se dedicar inteiramente a um chamado divino? “Nosso desafio é abrir os olhos das pessoas, que muitas vezes estão banhados de lágrimas, para enxergar as bênçãos que podem existir por detrás de uma renúncia.” (Talyta Alves)

43REVISTA MAIS DESTAQUE

eusCerta vez, alguém disse que

foi procurar a igreja e a encontrou no mundo; foi procurar o mundo e o en-controu na igreja. O templo do Senhor contém Seu povo

chamando o mundo para ser enviado de volta aos céus como luz. Jesus está vol-tando e nos últimos anos temos compro-vado e contribuído para a volta dEle.

As dificuldades existem e sempre hão de existir em nossas vidas. Problemas fi-nanceiros, de relacionamento, de saúde, entre outros. Em muitas ocasiões, encon-tramos a força necessária para lidar com tudo isso em nosso lar, junto aos pais, filhos, irmãos e demais parentes. Ago-ra, você já se imaginou enfrentando-as sem ter essas pessoas por perto? E que o motivo dessa escolha tenha sido absolu-tamente seu (e de seu esposo) com o ob-jetivo de atender um chamado de Deus e evangelizar em muitos lugares do Brasil?

Pois bem, esse é um breve resumo da história do casal Talyta Alves, 32, e Jor-ge Luis, 37, dois servos do Senhor. “Ao receber o chamado de Deus, em meados de 2004, deixamos parentes, amigos e emprego para sermos pescadores de homens pelo Brasil afora”, conta o casal. “Estamos felizes por participar desses úl-timos momentos da Terra, por isso aban-donamos tudo: casa, amigos, família, e vivemos de forma voluntária para a obra do Senhor”, resumem.

O primeiro passo dado pelos missio-nários foi vender a casa e todos os bens para juntar quantia suficiente e realizar o primeiro grande sonho: a gravação do primeiro CD de Talyta, “O Dia da Volta”, gravado em novembro de 2007. Atual-mente, o casal mora dentro de um carro--casa, o conhecido motorhome.

“O carro não tem banheiro nem co-zinha. Além de ser pequeno, ele é muito quente”, revela Talyta. “Mas é desta ma-neira que Deus tem nos usado na prega-ção do Evangelho através do Ministério do Louvor, Evangelismo e Oração Inter-cessora. Nosso objetivo é levar as pes-soas a terem um encontro com Cristo”, conta satisfeita.

Para isso, os dois têm evangelizado em muitas ruas, praças e presídios de variadas cidades do país, com foco dire-cionado àquelas que não contam com a presença da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O casal em todos esses anos já per-correu mais de 400 cidades de 13 esta-dos do Brasil, além de três países.

“Temos ajudado pastores no evange-lismo e no projeto Impacto Esperança. Realizamos também diversas semanas de orações, que chamamos de colheita. No término de cada uma delas, fechamos com batismo. Deus tem nos enviado e estamos prontos para proclamar o Seu Evangelho a quem precise”, afirma.

Ontem e hojeA cantora nasceu em um lar adventis-

ta, enquanto Jorge foi conhecer a Palavra aos 18 anos. Ele chegou a se afastar, mas voltou anos depois para nunca mais sair.

O casal se conheceu em um progra-ma do dia do reencontro “Volta pra casa, Filho”. A atração contava com um jovem que há dez anos estava fora da igreja, vivendo longe dos caminhos do Senhor. “Sem notá-lo, cantei e o encantei”, conta Talyta, sorridente.

A partir desse dia, ele começou a fre-quentar a igreja e a conversar com ela constantemente pelo telefone. “Meu ob-jetivo era trazê-lo de volta. Ele começou a me acompanhar em outras igrejas quan-do eu ia cantar. Até que um belo dia ele

me pediu em namoro. Respondi que só o namoraria se ele se rebatizasse e, depois, falasse com meu pai. Deus providenciou tudo. E estamos casados há oito anos”, conta emocionada.

Chamado divino e roteiro “Lia nos livros de Ellen White que

ela saía para pregar sendo usada pelo poder de Deus. Eu orava muito para que o Senhor me usasse e me levasse a luga-res onde, através da música, eu pudesse tocar corações”, diz. Porém, na época, segundo ela, dois argumentos pesavam contra: “meus pais jamais iriam me dei-xar viajar sozinha e eu não tenho o dom da pregação.”

Foi aí que Deus enviou um homem especial em sua vida. Jorge, em determi-nando momento, prometeu que se fosse livrado iria a qualquer lugar que o Pai pedisse. Assim, Deus uniu duas pessoas com o mesmo desejo e propósito, mas com dons diferentes: música e pregação.

“O poder da música é algo extraor-dinário, mas ela por si só, sem o poder da Palavra, se torna vazia”, conta Talyta. Ao responder sobre o que é mais gratifi-cante, ela enumera: “ouvir a voz de Deus dizendo ‘ide’, depender totalmente dEle e ver as bênçãos caindo ao nosso redor”. Segundo ela, a grande dificuldade é quan-do, volta e meia, acontece da casa motori-zada quebrar pelas estradas.

O canto é um dos meios mais eficien-tes para impressionar o coração com verdades espirituais. Sobre a programa-ção, o roteiro elaborado, a cantora conta que o casal é convidado para participar de eventos musicais em igrejas, campori, aventuri, acampamento, escolas etc. “Tra-çamos o roteiro a partir de onde estamos para onde vamos. Neste percurso, procu-ramos não desperdiçar nenhuma oportu-nidade. Já aconteceu de demorarmos três meses para chegar a determinado evento na Bahia. Ou seja, neste período de via-gem, evangelizamos pelas cidades que íamos passando”, relata Jorge.

Quando fala sobre a avaliação da igre-ja neste projeto, Talyta demonstra bom humor. “Acho que não é só a liderança,

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mas todos que ouvem a nossa história dizem que somos loucos. E é verdade, pois somos loucos por Jesus.”

“O que nos motiva a fazer este tipo de trabalho é ter-mos a esperança de que ainda podemos salvar mais uma alma. E quando isso ocorre, vem a satisfação que valeu a pena deixar tudo para trás e ir em busca de vidas sem esperança”, relata o casal.

Experiência em Maceió “Temos que agir, trabalhar e, através de Jesus, alcan-

çar a vitória”, diz Jorge Luís. Certa vez, o casal realizou um grande trabalho evangelístico em uma comunidade carente na cidade de Maceió (AL). Por se tratar de uma população carente, eles perceberam que a comunida-de local não precisava apenas do pão espiritual. Havia a necessidade de alimento propriamente dito. Problema

sem solução? Não para pessoas que confiam nAquele que morreu por nós na Cruz do Calvário.

“Naquele momento, não tínhamos como ajudar, pois vivemos apenas do Ministério da Música. Assim, oramos a Deus, e Ele nos deu a ideia de nos apresentar nas igrejas e pedir um quilo de alimento para cada membro que esti-vesse presente”, lembra Talyta.

Satisfação com o objetivo transformado em realidade. “Após prepararmos muitas cestas básicas, voltamos aos lares que já tínhamos visitado, mas agora com alimentos. Essa atitude trouxe um resultado impressionante, pois com a barriga cheia ficou mais fácil ouvir falar de Jesus e aprender mais sobre as mensagens de salvação”, revela a cantora. Neste evangelismo, por exemplo, 130 pessoas não adventistas estudaram a Bíblia. No final, 54 pessoas entregaram suas vidas a Jesus. Louvado seja Deus!

“Temos que agir, trabalhar e, através de Jesus, alcançar a vitória” (Jorge Luís)

Durante esses anos de estra-da, a cantora e seu esposo desen-volveram trabalhos missionários e já visitaram dez presídios, incluindo o maior da América Latina, o Aníbal Bruno, localizado em Recife (PE). Ainda hoje, neste lugar, são reali-zados estudos bíblicos com mais de 200 presos participantes.

Muitas famílias ao redor do mundo sabem a dor que significa ter um ente querido enclausurado nas celas dos presídios. Cabeça vazia, ócio, depressão, ambiente hostil e desespero... Dificuldades podem ser superadas, principal-mente se levarmos nosso viver adiante seguindo os ensinamentos do Senhor.

“Através dos estudos da Bíblia, levamos conforto e a esperança que existe em Jesus”, diz Talyta. Entre 2008 e 2010, esse trabalho missionário doou 680 CDs e DVDs com conteúdo evangelizador. “Vários deles foram entregues a policiais que trabalhavam nas es-tradas. Fomos parados algumas

vezes, mas não tinha problema. Na verdade, era mais uma oportuni-dade para evangelizar. Deus tem nos dado o privilégio de sermos instrumentos de comunicação”, acrescenta animada.

“Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixe que Deus os transforme por meio de uma completa mudança das suas mentes. Assim vocês conhe-cerão a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável a Ele” (Romanos 12:2).

No período entre 2010 e 2011, por exemplo, o casal realizou vá-rias semanas de orações em Mato Grosso do Sul. Neste período, fo-ram batizadas mais de 65 pessoas. Participaram também do projeto “Missão Calebe”.

De 2009 a 2011, foram mais de mil estudos bíblicos e, aproximada-mente, mil pessoas levadas ao ba-tismo para honra e glória de Deus (depoimentos no site da cantora).

“A maior necessidade do mun-do é a de homens – homens que

não se compram nem se vendam; homens que no íntimo da alma seja fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Ellen G. White – Educação, pág. 57).

O poder da Palavra“Fomos convidados para ir

a um presídio que estava em re-belião. Nossa vontade era fugir como Jonas (Jonas 1:3), mas o di-retor do local usou uma frase que nos motivou: ‘O Deus que vocês servem trará a paz para este pre-sídio’. Os agentes penitenciários já tinham até ferido um dos presos rebelados com dois tiros. Entramos ali e falamos de Jesus. Deus trouxe a paz naquele lugar. Quando meu esposo contou o seu testemunho, e eu cantei, os presos vinham à fr-ente, aos prantos, dizendo: ‘Deus mude a minha vida’. A partir daí, não houve mais rebelião”, revela Talyta. Experiências únicas pre-paradas pelo Senhor.

Missão evangelizadora também nos presídios

EVAngELISMO nA RUA. Imagens do casal durante algumas ações pelo Brasil

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‘’O Dia da Volta‘’ e a importância do trabalho junto às crianças

Este CD e DVD está voltado à história real de um jovem que um dia saiu da igreja e ficou dez anos longe de Jesus. Mas um dia decidiu voltar, e quando voltou muitos puderam ver a diferença testificada em uma vida transformada. “Por acreditar que Deus poderia me usar, me dispus a fazer Sua vontade a todo instante, inclusive, compartilhando a todos o amor e a alegria de saber que existe alguém que realmente se importa co-nosco a todo instante”, declara Talyta.

Ambos, pouco a pouco, foram percebendo a grande necessidade de desenvolverem um trabalho voltado ao público infantil, e Deus deu a eles essa oportunidade com o “Aprendendo Cantando”, gravado em 2009. “Pre-cisamos investir um pouco mais no futuro das crianças. Afinal de contas, elas serão grandes homens e mulhe-res do amanhã em nossa sociedade, em nossa igreja. E a maneira mais fácil de ensiná-las a terem bons hábitos está na música. Este trabalho mostra a cada criança que ela é de Deus, e por isso precisa aprender aspectos va-liosos de uma maneira agradável”, indica Jorge. “O nos-

so maior desejo é que, através das músicas, mamães e papais entendam que um conteúdo educativo pode transformar muitas vidas”, acrescenta Talyta.

Testemunho VivoA importância do trabalho junto às crianças fica evi-

denciada na vida de um garoto chamado Remany. Com apenas quatro anos, ele se considerava adventista e acompanhava seu avô em praticamente todos os cultos. Talyta relata que, “certo dia, seu avô o presenteou com o meu DVD, que ele assistia mais de 20 vezes por dia. Depois de um tempo, ao chegarmos à sua cidade, a pri-meira coisa que nos contaram foi sobre esse menino. Curiosa, fui até sua casa para conhecê-lo e saber se a história procedia. Simpático e bem-humorado, o pai me disse que não me aguentava mais me ver pela TV. Pouco depois, Remany chegou perto de mim e cantou uma das minhas músicas. Fiquei sensibilizada. Ele revelou que queria ir à igreja e me ver cantar. Acompanhado dos pais e do irmão, foi em sete igrejas por onde passamos. Na sétima igreja, tivemos uma surpresa: os pais e o ir-mão do garoto se batizaram. Glória a Deus.”

Para o decorrer de 2012, o casal deseja alcançar mais pessoas com a mensagem de salvação e levá-las ao batismo. “Não quero ter fama, porque ela vem e vai. Desejo ser uma cantora que constrói história, pois esta, sim, permanece e fortalece a vida de muitos outros”, diz Talyta. Ela ainda deixa um recado. “Se você quiser saber a música que cantei para aqueles presos que tiveram suas vidas transformadas e o testemunho que meu esposo contou para eles, é simples: convide-nos para visitar-mos sua igreja e mostraremos muito mais do que é viver pela fé”, conclui.

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(11) 9727-4093www.talyta.com | @talytaalves_

glória a Deus!Remany, um pequeno adven-tista de apenas quatro anos, foi capaz de mudar a história de sua família. Sua fé e re-ligiosidade contribuiu para que seus pais e seu irmão se decidissem pelo batismo

Pé nA ESTRADA. Motorhome já rodou mais de 400 cidades pelo Brasil

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seguro s/a

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Prevenir é melhor do que remediar. Entretanto, é no momento dos prejuí-zos que boa parte das pessoas descobre que poderia ter evitado o problema ou amenizado as consequências. Isso vale para o mercado de seguros residenciais. Diferente do seguro de automóveis, res-ponsável por 49,5% do mix oferecido pelo mercado no primeiro semestre de 2011, conforme dados da Federação de Seguros Gerais (Fenseg), a modalidade habitacional ainda é pouco representa-tiva no Brasil, respondendo apenas por 3,2% do mercado.

Muitas questões vêm à cabeça das pessoas antes de fechar qualquer con-trato de seguro. Entre elas, se destaca a relação custo-benefício. Para muitos, inclusive, este é o item mais importante nesta vasta lista. Assim, o seguro resi-dencial é um dos produtos da área que oferece grande satisfação aos contratan-tes, pois, normalmente, não ultrapassa 0,2% do valor imóvel. O crescimento do setor fez com que cada vez mais empre-sas passassem a oferecer o serviço.

Proteção ao patrimônio com benefí-cios de assistência ao imóvel. O seguro residencial é o que chamamos popular-mente de “uma mão na roda” para quem tem um imóvel exposto a desastres natu-rais ou assaltos – cada vez mais comuns, infelizmente, nas grandes cidades. Afinal de contas, os preços dos itens de constru-

ção acompanham o ritmo da economia e se valorizam cada vez mais. E, sendo assim, reformar um imóvel danificado ou repor os bens roubados será, certa-mente, muito mais caro sem esse serviço.

A cobertura básica do que existe atualmente no mercado inclui danos ao imóvel e ao seu conteúdo provocados por incêndio, explosão e fumaça. Algumas pessoas podem achar desperdício, mas é uma excelente ideia também proteger os bens contra roubo e furto. Até aparelhos eletrônicos ficam cobertos. Há outros itens adicionais, como vendaval, danos

elétricos (provocados por raios), quebra de vidros, impacto de veículos e aerona-ves, home office e responsabilidade civil familiar (cobertura para danos provo-cados por pessoas da família a terceiros dentro e até fora da residência).

O valor da apólice, geralmente, é cal-culado sobre o custo de reconstrução da casa e o valor real dos bens em seu interior, e não pelo valor de mercado do

imóvel. “O custo de contratação de um seguro residencial é um dos mais baixos custos que o mercado segurador ofere-ce”, diz Jorge Massari, diretor executivo da Gecali Seguros.

Existem também outros itens a serem adicionados. Mesmo se decidir incluir as assistências 24 horas – chaveiro, reparos elétricos e hidráulicos, além de conserto

da linha branca – o cliente paga um pe-queno percentual do valor da apólice no seu seguro.

Apesar de ter uma boa relação custo--benefício, esse produto ainda tem pouca contratação. “Em razão de tudo o que o seguro residencial oferece em termos de proteção, assistência e baixo custo, deveria ser muito mais utilizado”, fina-liza Massari.

O seguro residencial oferece grande satis-fação aos contratantes, pois, normalmente, não ultrapassa 0,2% do valor imóvel

SEgURO RESIDEnCIAL:

REVISTA ExAME / gECALI SEgUROSREDAçãO MD

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50 REVISTA MAIS DESTAQUE

EMPATIA EMPRESARIAL

Investir em divulgação é uma estratégia muito importan-te para quem deseja ser lembrado. Porém, muitos fato-res contribuem para o crescimento sustentável de um negócio ou uma marca. Atuando como administrador de comunicação para empresas, executivos, profissionais li-

berais e políticos, tenho notado deficiências inaceitáveis quan-do se busca obter sucesso na consolidação da marca, sobretudo deficiências no atendimento e na organização da comunicação.

Um dos desafios que tenho encontrado é mostrar aos em-preendedores que, antes de fazer uma campanha de divulgação, é preciso somar e qualificar alguns aspectos para se projetar uma imagem positiva. Uma imagem positiva é fruto de um mix de produtos e serviços, além de boas práticas empresariais. O primeiro fator não é mais um diferencial competitivo. Entregar o melhor produto e prestar o melhor serviço é uma questão de sobrevivência empresarial. Uma organização que não está em constante busca pela excelência está fora do mercado.

A qualidade no atendimento é hoje a melhor divulgação que existe, a que consolida a marca, os produtos e os serviços de

uma organização. Investir nisto é um diferencial. Quando o con-sumidor é bem tratado e bem esclarecido, ele é induzido, natu-ralmente, a ser fiel à marca. A divulgação é apenas um meio para que o cliente possa ser informado sobre o que a empresa tem a oferecer. A qualidade no tratamento do público-alvo é o que leva ao sucesso na divulgação.

Outro ponto importante a ser destacado é a organização da comunicação. Ela visa projetar uma imagem favorável no públi-co em questão e gerar empatia com ele. É preciso ainda destacar a relevância da comunicação, pois, ao buscarmos percepções favoráveis sobre a organização, certamente, contribuímos para facilitar a penetração e a consolidação dos produtos.

A seguir, alguns estabelecimentos/organizações que tenho o prazer de comprar, contratar os serviços ou prestar assessoria de comunicação:• A Hyundai consolidou-se no mercado brasileiro aliando alta tecnologia, conforto e potência nos seus veículos, aplicando, de fato, o que os consumidores exigentes pediram em pesquisa de mercado. O resultado disso foi o sucesso de venda dos veículos i30, ix35, Sonata e Azera. Contatos: www.hyundai-motor.com.br

• A agência Advir Câmbio e Turismo informa, através de seus canais de comunicação, as melhores ofertas de viagens, além de oferecer moedas estrangeiras e produtos que facilitam o pa-gamento para quem viaja para o exterior. Contatos: (11) 3258-0855 / www.advirturismo.com.br

• Uma das mais bem organizadas lojas, preocupada com o aten-dimento ao cliente, variedade de produtos de qualidade e faci-lidades no pagamento, é a Papelaria Skilo (Jacareí-SP). Conta-tos: (12) 3961-7050 – Rua Cel. Carlos Porto, 109, Centro.

• Também em Jacareí, tive o prazer de conhecer o Instituto Educacional Lopes e Lopes, uma instituição de ensino, que busca um ambiente e um tratamento familiar. Isso traz seguran-ça e tranquilidade ao cliente. Contatos (12) 3951-1093/ www.escolaprimeirospassos.net

O sucesso da comunicação depende de boas práticas

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WILLIAn JORDãO atua como gestor de comunicação para

empresas, profissionais liberais e políticos

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ComuniqueAção InfORME PUBLICITÁRIO

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52 REVISTA MAIS DESTAQUE

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Lançado livroA grande Esperança

em LIBRASPOR fELIPE LEMOS

Durante reunião com diretores de departamentos da sede sul-americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no final de fevereiro, foi lançada a inédita versão em LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais - do livro “A Grande Esperan-ça”. O material, que consumiu 15 horas de gravações, é uma produção da Divisão Sul-Americana (DSA) em parce-ria com o Ministério Adventista dos Surdos.

“Trabalhamos para que todos os públicos possíveis te-nham acesso ao conteúdo dessa obra que trata dos even-tos finais de nosso mundo à luz da Bíblia Sagrada”, destaca o pastor Edison Choque, diretor de Ministério Especiais. O material está sendo enviado para as regiões administra-tivas sul-americanas. “Foi uma experiência marcante em minha vida”, afirmou o intérprete Elias Gonçalves Júnior,

que necessitou ler diversas vezes o livro para cooperar com o processo de tradução.

O conteúdo foi gravado nos estúdios da DSA, em Bra-sília (DF), e deve beneficiar milhares de pessoas surdas. Estima-se que, somente no Brasil, existam mais de um milhão de surdos. “Pela primeira vez se produz a inter-pretação de um livro missionário para alcançar a esse segmento”, acrescentou Choque.

No primeiro trimestre deste ano, já foi produzida, através dessa mesma parceria, um guia de lições da Bíblia para uso diário, conhecido também como lição de Escola Sabatina. Além disso, o curso bíblico “Ouvindo a voz de Deus” e o evangelho de Mateus estão em fase de finaliza-ção, também no formato LIBRAS.

Pr. Edison Choque (à esq.) e Pr. Erton Köhler compareceram

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Reconhecida no cenário odontológico pela excelência nos serviços prestados, a Titaniumfix esteve presente no 30° Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP) em janeiro deste ano, no Expo Center Norte, e co-laborou com a grande campanha evangelística da Igreja Adventista programada para o decorrer de 2012.

A ocasião, além de representar a socialização de conhe-cimentos significativos e atualizados para os profissionais de Odontologia, significou uma oportunidade ímpar para reforçar os princípios da Igreja Adventista e evangelizar muitas vidas, levando adiante os ensinamentos do Senhor.

A empresa sempre está com seu stand fechado aos sába-dos. A partir de 2006, o evento passou a começar no último sábado de janeiro e terminar na terça-feira seguinte. Manten-do os princípios e fidelidade a Deus, durante o sábado, foram exibidos banners e vídeos com mensagem sobre o sétimo dia no espaço reservado. Isso causou grande curiosidade por parte de empresas e visitantes.

Baseada na grande campanha evangelística deste ano, a empresa resolveu inovar nesta edição: a APV disponibili-

zou o painel e a empresa distribuiu aproximadamente mil exemplares do livro “A Grande Esperança”. Sucesso absoluto! Aproximadamente 40 mil pessoas passaram pelo local, e boa parte delas elogiou a ação e solicitava o material, seja para si ou para algum familiar.

53REVISTA MAIS DESTAQUE

Em feira, Titaniumfix distribui mil exemplares do livro “A grande Esperança”

REDAçãO MD | fOTOS: ARQUIVO TITAnIUMfIx

Painel foi exposto no stand aos sábados

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54 REVISTA MAIS DESTAQUE

fique por dentro

Balanço da ADRA Brasil: mais de 270 mil beneficiados em 2011

Batismos em igrejas adventistas crescem 6% na América do Sul

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA Brasil) divulgou, no final de feverei-ro, o balanço de atividades desenvolvidas em 2011. Hoje, a agência conta com dez regionais que atuam em dife-rentes partes do Brasil e garantem a realização de diver-sos projetos em parceria com poder público e iniciativa privada. Segundo o balanço, foram realizados 50 proje-tos: 38 de desenvolvimento comunitário e outros 12 de resposta a emergências. Grande parte desses projetos permanecem na ativa.

O número de beneficiados diretos foi de aproximada-mente 279 mil e o investimento total aplicado se aproxi-mou dos US$ 8 milhões. A origem dos recursos é 92,31%

recursos locais dos parceiros, ou seja, governos, empre-sas e doações de pessoas físicas e 7,69% de recursos do exterior. “Nós queremos agradecer o apoio e a confiança de nossos parceiros e renovamos o compromisso de con-tinuar servindo aos que estão em situação de pobreza e aflição”, comenta o diretor da ADRA Brasil, Paulo Lopes.

A ADRA é uma organização não governamental mun-dial com presença em mais de 120 países. Ela foi estabe-lecida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, e provê de-senvolvimento comunitário sustentável e assistência em tempos de desastres, sem qualquer discriminação quan-to à associação política ou religiosa, idade, gênero, raça ou etnia. No Brasil, a ADRA está presente desde 1984.

“Minha vida espiritual mu-dou totalmente. Eu antes até tinha uma boa vida na igre-ja, mas aquela experiência foi marcante”. A afirmação é do jovem Gildevan Rodrigues, 30 anos, participante do Missão Calebe e que se envolveu ati-vamente, em 2011, ao lado de vários outros jovens, na prepa-ração de 55 batismos durante a campanha realizada na cidade de Itatitinga (CE).

Para o missionário, a sensa-ção de ajudar na coordenação de um projeto de evangelismo local e ver resultados através de batismos são aspectos que o fizeram crescer espiritualmen-

te. O rapaz explica que coope-rou com o pastor na visitação de pessoas que tinham dúvidas sobre temas da Bíblia ou preci-sam ser aconselhadas quanto a essa decisão. Para se engajar mais na missão, ele deixou em-prego em uma empresa e pas-sou a trabalhar por conta.

O rapaz ilustra algo que, es-tatisticamente, começa a se tor-nar realidade na vida de grande parte dos poucos mais de dois milhões de membros adventis-tas sul-americanos. Segundo o balanço anual da Divisão Sul--Americana (DSA), o número de batismos cresceu 6,6% na rela-ção entre 2011 e 2010. O ano

passado fechou com 223.378 batismos contabilizados nos países: Equador, Bolívia, Peru, Chile, Paraguai, Argentina, Uru-guai e Brasil.

“Em nossa avaliação, esse crescimento é bem sustentável, pois percebemos que o foco da maioria da igreja está em divul-gar a mensagem de salvação. Estamos preocupados mais com a vida espiritual dos mem-bros, e isso está se refletindo no trabalho missionário e nos re-sultados”, comenta o secretário da DSA, pastor Magdiel Pérez. Na comparação histórica, des-de 1987, foi um dos cinco anos com maior crescimento.

POR fELIPE LEMOS

POR fELIPE LEMOS

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fique por dentro

Projeto alcança população ribeirinha no interior do Amazonas

A Federação de Empresários Exe-cutivos e Profissionais Adventistas do Brasil (FE), que está prestes a completar 20 anos de trabalho em prol de ações de cunho social, cultural e evangelístico, promovendo ações voluntárias de soli-dariedade e fraternidade cristã, conti-nua colaborando com diversos projetos. Como é o caso do “Salva-Vidas Amazônia: Salvando Para a Eternidade”, onde obrei-ros bíblicos desbravam o Rio Negro em busca do resgate de almas ribeirinhas por meio de estudos bíblicos.

Bradley Mills, coordenador geral e vice-presidente de Ação Social Voluntária Amazônia (ASVAM), nos relata um pou-co sobre tamanha experiência. “O motor funcionava tão calmamente que você mal podia ouvi-lo sobre o som das ondas que quebravam suavemente sob o barco. Ali, estávamos nós, no Rio Negro, sentados em nosso novo barco de alumínio (com-

prado com doações de vários irmãos)”. Depois de carregá-lo com alimentos e combustível extra, o destino do nosso obreiro bíblico e sua família era Sara-cá, onde permaneceram por três me-ses, vivendo junto aos ribeirinhos, ofe-recendo estudos bíblicos e iniciando um pequeno grupo.

Atualmente, ocorre o curso Light, com duração de um mês, que treina nove participantes na área de Saúde e Evangelismo. “O curso está bem en-caminhado, e é tão emocionante ver

alguns dos nossos próprios voluntários aprendendo lado a lado com o povo ribei-rinho”, conta Mills. Os professores do cur-so ajudam a preparar essas pessoas do interior do Amazonas para se tornarem obreiros bíblicos eficazes.

“A obra médico-missionária traz à humanidade o evangelho de libertação do sofrimento. É o evangelho praticado, a compaixão de Cristo revelada. Há gran-de necessidade desta obra, e o mundo está aberto para ela. Deus queira que a importância deste trabalho seja compre-

endida, e que novos campos possam ser imediatamente penetrados. Os enfermos serão curados e a pobre e sofredora hu-manidade será abençoada” (Medicina e Salvação, pág. 239).

“O Ministério Salva-Vidas Amazônia está sentindo a direção de Deus em ini-ciar uma escola de Evangelismo e Saúde

de tempo integral. Temos orado sobre isso por mais de um ano, e sinto que ago-ra é a hora de avançarmos. A maneira mais eficaz de alcançar mais pessoas está no treinamento de um exército de obrei-ros bíblicos”, conclui Mills.

POR REDAçãO MD | fOTOS: ARQUIVO fE

Este foi apenas um dos diversos projetos apoiados pela FE. E para seguir unindo talentos, vocações e recursos para o cumprimento da missão estabelecida por Cristo e compartilhada pela Igreja Adventista, a Federação programou a 23ª edição do Encontro Nacional, que será re-alizado entre os dias 06 e 09 de setembro, no Hotel Vila Gale Cumbuco, em Cumbuco (CE). O evento contará com as presenças do líder mundial da igreja, Pr. Ted Wilson, do Líder da Divisão Sul-Americana (DSA), Pr. Erton Köhler, além do quarteto Arautos do Rei, Rádio e TV Novo Tempo e o apoio da Casa Publicadora Brasileira (CPB).

fE já se prepara para o 23° Encontro nacional

Para mais informações, acesse: www.feadventistas.org.br

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Um mestrado em liderança para os líderes da Igreja Adventista no Brasil. Uma iniciativa que se tornou real e formou após dois anos de estudos, dia 19 de janeiro, a sua primeira turma. O mestrado tem

uma parceria com o Unasp (Centro Universitário Adventista de São Paulo), campus Engenheiro Coelho, local onde os mó-dulos foram ministrados. Houve uma exceção em de julho de 2010, período que os mestrandos tiveram aulas no próprio campus da Andrews University, situada em Berrien Springs, no estado de Michigan (EUA).

Robson Marinho, coordenador do departamento de li-derança da Andrews University, contou que a implantação do mestrado foi um pedido da Divisão Sul-Americana (DSA). Ele explica que a Andrews tem o compromisso de servir em nível internacional a igreja mundial. Por isso, quando veio o convite, a universidade aceitou com prazer.

Para Marinho, a primeira turma surpreendeu positiva-mente. “Eu imaginava que um grupo de administradores da igreja estaria mais ligado ao trabalho, pois são muito ocupa-dos. Confesso que imaginei que eles não levariam tão a sério os requisitos acadêmicos. Para a minha surpresa, o pessoal cumpriu os seus deveres e teve um altíssimo nível de rendi-mento. Isso deixou a nossa equipe extremamente feliz”, disse

o coordenador do programa. Das 44 pessoas que se forma-ram no programa na primeira turma, 20 são servidores da Igreja Adventista no Estado de São Paulo (membros inte-grantes da União Central Brasileira - UCB).

“O programa de mestrado me surpreendeu. Eu fui com uma expectativa, mas logo nos primeiros momentos senti uma direção muito prática, muito objetiva e de grande uti-lidade no dia a dia do meu trabalho. Um programa que não está focado em nota acadêmica, mas no aprendizado e na compreensão. Isso levou os estudos e a pesquisa para dentro da realidade do trabalho”, afirmou Sidionil Biazzi, presidente da Associação Paulistana (AP).

Para Elnio Freitas, tesoureiro da UCB, “este mestrado serviu para abrir os horizontes, aprimoramos nossas com-petências e percebemos mais uma vez que para ser líder te-mos que servir. Seguir o exemplo de Jesus, ser líder como Ele foi formando discípulos, amando as pessoas.”

Compromisso assumido. “É emocionante estar na pri-meira turma de mestres em liderança pela Andrews Univer-sity. Saímos daqui impressionados com a responsabilidade que nos cai sobre os ombros, que é cada dia maior”, diz o pastor Sérgio Reis, administrador do Hospital Adventista de São Paulo (HASP).

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58 REVISTA MAIS DESTAQUE58 REVISTA MAIS DESTAQUE58 REVISTA MAIS DESTAQUE

Servidores da UCB concluem mestrado em liderança pela Andrews UniversityfOnTES: UCB E PAULISTAnA | fOTO: MARCELO InÁCIO

fORMAnDOS. O mestrado tem parceira com o Unasp-EC, local onde os módulos foram ministrados

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60 REVISTA MAIS DESTAQUE

Reunir amigos empreende-dores adventistas em algum agradável restaurante paulis-tano. Iniciar ou estreitar laços

de amizade, conhecer novas pessoas, discutir ideias, planos, e firmar par-cerias. Esses são alguns dos objetivos contidos na iniciativa dos sócios da Revista MD, Marcelo Inácio e Rafael Sampaio, juntamente com Clóvis Costa, diretor da Advir Turismo. Com estes objetivos em mente, os idealizadores já puderam sentir o retorno positivo por parte da aceitação dos presentes nas duas primeiras ocasiões.

O primeiro encontro foi realizado em meados de janeiro, em um almoço no restaurante do Teatro Municipal, na região central da cidade. Quinze pesso-as, aproximadamente, compareceram ao local e aprovaram a iniciativa. Uma significativa parcela deles são anun-ciantes da MD. Já a segunda ocasião

ocorreu no começo de março, no res-taurante do Novotel Jaraguá, localizado na Bela Vista. Mais de 20 empresários estiveram presentes no jantar e pude-ram conhecer novos pontos de vista e opiniões em relação ao cenário econô-mico e evangelístico atual.

A intenção dos idealizadores é re-alizar o encontro uma vez por mês. “Os encontros permitem nos conhe-cer como irmãos de fé, e ter a oportu-nidade de fecharmos negócios ou até estabelecer parcerias. Através desta união estabelecida, teremos, inclusive, a oportunidade de realizar projetos em prol da igreja e das missões nos confia-das por Jesus Cristo”, diz Marcelo.

Ocasiões mais do que especiais. Por sua vez, Rafael acredita que “poder desfrutar desses momentos reforça nossa luta diária no mercado e aumen-ta nossa fé em sermos cada vez mais servos do Senhor nesta Terra.”

“Temos visto este grupo crescendo e os encontros têm sido plenamente abençoados. Estamos nos conhecendo, compartilhando experiências e dinami-zando novas oportunidades. Tudo den-tro de um ambiente cristão adventista”, acrescenta Clóvis.

Por fim, cada participante recebe a missão de trazer uma nova pessoa para o encontro seguinte. Desta forma, o projeto seguirá em frente.

Iniciativa reúne empresários adventistas em São Paulo

Os encontros propor-cionam oportunida-des de estabelecer novas amizades, novos negócios e de discutir importantes projetos em prol da Igreja Adventista

POR REDAçãO MD | fOTO: ARQUIVO MD

InÍCIO PROMISSOR. Encontros vêm superando as expectativas

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Muitos detalhes compõem a cerimônia do casamento. A igreja escolhida, o pastor, o buffet para a comemoração,

a decoração, equipe de apoio, a definição do cardápio que será servido, música, iluminação, as famosas lembrancinhas e muito mais. Uma verdadeira maratona aos noivos e às pessoas que se dispuse-rem a ajudar. Porém, talvez o item mais importante na ocasião fique por conta da cobertura do evento. Pensando em cada um, sobressai a importância da imagem. Fotografias e vídeos farão com que o registro dessa ocasião passe a ser eterno em nosso coração.

Daí a importância em definir a me-lhor equipe ou o melhor e mais capaci-tado profissional para ser o responsável pela cobertura desse verdadeiro acon-tecimento. Tamanha responsabilidade exige dos noivos uma seleção muito bem conduzida. Afinal, não há coração que não se parta quando ocorrem alguns problemas técnicos nesse momento tão importante. “O fotógrafo de casamento deve estar preparado para captar todos os tipos de emoções e explorar os mais diversos ângulos deste dia especial e único na vida de duas pessoas”. Os di-zeres contidos no site do Estudio A Pro-duções traduzem tal responsabilidade.

O vídeo e, principalmente, as fotos tornam-se presentes, mesmo depois de alguns anos, imagens que custam a sair de nossas retinas. Quem aqui não enche o coração de alegria e saudade ao rever a figura do querido avô que já se foi, da

irmã que ainda carregava sua linda so-brinha - que agora está uma mocinha - na barriga, e até mesmo lhe traz a nítida impressão de como era seu corpo com aqueles “saudosos” quilinhos a menos (ou a mais em alguns casos).

Plena atenção antes da escolhaPara uma tomada de decisão tão im-

portante, não permita que itens como ansiedade, afobação ou stress atrapa-lhem esse momento. Como em outras ocasiões decisivas de nossa vida, é pre-

ciso analisar friamente alguns pontos primordiais, sobretudo os que envol-vam comprometimento, organização e profissionalismo. Sendo assim, planejar com certa antecedência é o primeiro passo a seguir. Uma preparação tran-quila fará com que os aborrecimentos não se aproximem de você.

Na sequência, abordaremos alguns tópicos explicativos para definir os me-lhores profissionais a serem contrata-dos. Entre outros:• Avalie o material, também conhecido como portfólio, que lhe é mostrado. Os álbuns já produzidos dizem muito a res-peito da excelência do serviço, inclusive no quesito técnicas;• Conheça o estilo fotográfico do pro-fissional. Pesquise e repare nas fotos divulgadas na internet (site, blog ou em redes sociais) e perceba se o estilo dele se encaixa com a proposta do casal;• Verifique como ele arquiva o material fotográfico depois do casamento. Afi-nal, se não haver segurança e zelo, suas imagens podem se perder para sempre;• Confira a idoneidade da empresa ou do profissional que vai contratar;• Atente-se à relação custo x benefício.

Levando isso em consideração, o ca-sal estará pronto para ser eternizado nas lentes de um bom fotógrafo.

estilo

O fotógrafo de casamento deve estar preparado

para captar todos os tipos de

emoções

eternizadosRegistros

REDAçãO MD

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seu direito

JOÃO MARIANO DA SILVA é advogado criminalista, especialista em direito de família, em regularização de documentação imobiliária e direito da propriedade

Escritório: Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 135 Tel.: (11) 2443-1064 | Cel.: (11) 9915-5957

e-mail: [email protected]

n ormalmente, costumamos dizer que a vítima de golpes de este-lionatário “caiu no conto do vi-gário”. A origem desta expressão,

segundo pesquisadores, se deu no século 18 durante uma trapaça perpetrada por um vigário de Ouro Preto. Segundo a len-da, duas paróquias estavam em litígio pela posse de uma imagem. Um dos padres su-geriu que a escultura fosse amarrada a um cavalo. Seria declarada dona da imagem a igreja para onde o cavalo se dirigisse. Por mera “casualidade”, descobriu-se que aquele cavalo era de propriedade do vigá-rio que havia proposto o acordo. O qual, obviamente, foi vencedor.

Atualmente, o termo vigarista, apesar de ter surgido em um evento de trapaça comum, tem sua designação enquadrada na esfera penal como um esquema frau-

dulento para extorquir dinheiro ou outro tipo de vantagem ilícita. E o fato comum em todos os casos de estelionatos é que pessoas ingênuas acabam por acreditar em algum tipo de história mirabolante e acabam perdendo grandes somas de di-nheiro. Ocorrências desta natureza nos batem à porta em muitos dias.

As vítimas seriam pessoas ingênu-as? Ao analisar cada caso de estelionato, descobrimos que, via de regra, a pessoa fraudada apresenta uma característica bá-sica: a ganância. Em muitos casos, a pes-soa também tinha intenção de levar algum tipo de vantagem. Existem os golpes da casa própria, do bilhete premiado, troca do cartão bancário, da aposentadoria, do consórcio... E por aí vai.

Na realidade, o estelionato é um as-sunto que não envolve apenas temas po-liciais e jurídicos, mas, também, de cunho sociológico e psicológico, e seu estudo não é tão simples como possa parecer para a maioria da população. Assim, muitas pes-soas consideradas inteligentes, vividas, acostumadas a lidar com esses problemas, às vezes são surpreendidas por esses cri-minosos bem articulados.

Esfera JurídicaO estelionato é tipificado como crime,

e sua sanção penal está prevista no artigo 171 do Código Penal Brasileiro, que diz: “Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante ar-tifício, ardil, ou qualquer outro meio frau-

dulento”. Pena prevista: reclusão de um a cinco anos e multa.

Segundo os especialistas na psiquiatria forense, os golpistas não são doentes, eles apenas têm um desvio de comportamento. Ou seja, assumem uma personalidade e vi-vem neste mundo à parte. Talvane Martins, psiquiatra forense da Associação Brasilei-ra de Psiquiatria do Rio de Janeiro afirma que “o psicopata é egocêntrico, não tem limites e jamais acredita que pode se dar mal. Sua origem está em más influências da infância.”

A primeira coisa a ser feita, na hipó-tese de ser abordado por um golpista, é desconfiar, pois (como nossos pais sempre avisaram) ninguém dá nada para ninguém. Contudo, se você já tenha caído no golpe, procure a polícia ou um advogado. Se a notícia do crime for recente, talvez seja possível recuperar o prejuízo. Se não, cho-re bastante e aprenda a lição.

Cabe somente a cada um de nós evitar tais situações. Para maiores informações, recomendo aos interessados a leitura de um material preparado exclusivamente por renomados inspetores de polícia do Estado do Rio de Janeiro, especialistas criminais e técnicos da Delegacia Legal. O conteúdo está à disposição dos internau-tas no site: www.necvu.ifcs.ufrj.br

64 REVISTA MAIS DESTAQUE

ALERTAcontra osestelionatários

O estelionato é tipificado como crime, e sua sanção penal está prevista no artigo

171 do Código Penal Brasileiro

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Quem nunca teve o dever de assinar ou “bater” (como dizem por aí) o cartão de ponto? Trata-se de um clássico momento na vida – ou em algum período dela – de qualquer trabalhador, independente do ramo de atuação. É item fundamental na relação existente entre empregado e em-pregador. O controle de acesso e o acom-panhamento das horas trabalhadas são fundamentais para qualquer empresa ou organização. Visando manter um registro prático e confiável dessas informações, o cartão de ponto é uma solução. De acor-do com a Legislação, qualquer estabele-cimento com mais de dez trabalhadores deve possuir o registro da hora de entra-da e saída de quaisquer empregados.

Esse registro pode ser manual, me-cânico ou eletrônico. Este último, por si-nal, compreende a forma mais moderna, rápida e eficiente de controlar o acesso e as horas trabalhadas. Ou seja, ele é a in-formatização do sistema de ponto, per-mitindo que os dados sejam marcados, armazenados e consolidados por meio de computadores. Isso facilita e agiliza a fo-lha de pagamento, já que as informações passam a ser mais seguras e confiáveis. O ponto eletrônico elimina problemas como rasuras, borrões e outros empecilhos ro-

tineiros, além de permitir um amplo re-gistro consolidado das horas trabalhadas, horas extras, faltas, benefícios e outros dados relevantes à folha de pagamento.

Existem também outras formas para exercer esse controle de acesso, como é o caso dos relógios de ponto ou as ca-

tracas especiais. Com os sistemas mais modernos, é possível que estes itens se-jam configurados de variadas maneiras, permitindo flexibilidade nos acessos e determinando o acesso de acordo com a área visada.

Momento jurídico e CLTDepois de apresentarmos as formas

disponíveis dessa natureza, buscamos a palavra de um especialista para compre-ender melhor o momento vivido na esfera judiciária a este respeito. Para tanto, con-tamos com a colaboração do advogado Ricardo Abrusio, que alerta: “Em decisão

recente do Recurso Ordinário, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região (São Paulo-SP) através da 10ª Turma, jul-gou desnecessária a assinatura do empre-gado no cartão de ponto do mesmo, uma vez que o artigo 74 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) não obriga ex-

pressamente que o ponto deva ter a assi-natura do empregado para ter validade.”

Contudo, o advogado acredita que manter esse processo não é uma má ideia às partes envolvidas (empregado e em-pregador). “Embora essa decisão expres-se um avanço na Justiça Trabalhista em favor das empresas, em nossa opinião, as empresas devem continuar exigindo a assinatura dos seus empregados nos cartões de ponto como medida de caute-la para impedir a alegação de fraude do empregador em relação aos cartões”, diz. “Essa não é a decisão das demais turmas do TRT de São Paulo”, encerra.

“As empresas devem continuar exigindo a assinatura dos seus empregados como medida de cautela para impedir a alegação de fraude”

O TRT da 2ª Região (São Paulo-SP) julgou desnecessária a as-sinatura por parte do empregado

Mudanças no uso do

Cartão de Ponto

Dr. Ricardo Abrusio (OAB/SP 279056)Telefones: (11) 2086- 4515 / 9187-7409email: [email protected]

seu direito

66 REVISTA MAIS DESTAQUE

fOTO

: UO

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puxa outraUma mentira

Você vai perceber que essa opção é como uma corrente:

cada elo puxa outro e, quando perceber, estará preso

infantil TExTO: DOMÍnIO PúBLICO | ADAPTAçãO: BÁRBARA J. S. kOPITAR

- Ora, mas por que você chegou atrasada hoje, Judite? – perguntou, bondosamente, a professora.

Judite ficou envergonhada. Afinal, como ela poderia contar para a profes-sora que havia ficado brincando no par-quinho novamente? - Um carro me cobriu de lama - disse ela com hesitação.

Aí está. Já estava feito. Disse uma mentira. “Mas não foi muito grande”, pensou ela. Isso poderia ter acontecido.- Você disse lama? - havia um tom de sur-presa na voz da professora.

Então, Judite caiu em si. Já faziam se-manas e semanas que não chovia.- Bem, a senhora não sabe, mas o senhor Toninho deixou a mangueira escorrendo na rua e fez uma poça de lama - explicou a moça. “Com essa já são duas mentiras. Queria tanto que a professora não fizesse mais perguntas” - pensou ela.- Mas seu vestido não está sujo de lama - retrucou a professora.- Pois é, eu tive que voltar para casa para trocar de roupa - disse Judite quase sem querer. E disse consigo mesma: “pronto, agora já são três! E agora?”

- Mas como você conseguiu entrar em casa? – indagou a mestra

“Puxa vida, esqueci que a professora sabe que a mamãe foi hoje à cidade e não está em casa. O que vou dizer?” - pensou a preocupada garota.- Bem... - Judite podia ver que a professo-ra esperava pela resposta.- Bem... sim, não fui para minha casa - dis-se, julgando-se um tanto esperta. - Fui à casa da minha prima Dulce e lhe pedi um vestido emprestado. Por isso, demorei tanto, é bem mais longe - explicou.- Entendo... - replicou a professora. - Você cresceu bastante para poder vestir as roupas da Dulce, não é?

Judite estava quase chorando. Nada dava certo. Se tão somente não tivesse pronunciado aquela primeira mentira. E por que não havia se lembrado que Dulce era bem gorda?- Mais ou menos. É que este é um dos seus vestidos mais antigos - balbuciou.- Poxa vida, Dulce deve ter crescido muito depressa - disse a professora. - Este ves-tido está como novo! Até parece que não foi lavado nenhuma vez! – complementou para desespero da aluna.

Então, Judite se rompeu em pranto. - Oh! É tudo mentira! - disse ela, soluçan-do. Estive brincando no parquinho, igual ao outro dia, mas fiquei com vergonha de que a senhora soubesse. - Minha querida, eu já sabia que você estava brincando - explicou a professora. - Eu também cheguei tarde, e te vi por lá. Você nunca me disse uma mentira antes, não é verdade? - acrescentou.- Sim, claro. Eu nunca disse uma mentira, e estou arrependida de ter mentido ago-ra. Mas nunca pensei que teria que dizer cinco mentiras para sustentar a primeira - respondeu a jovem.- Eu fiz muitas perguntas a você, queri-da, para que você notasse o que sempre acontece com os mentirosos. Uma inver-dade puxa outra, e logo você tem uma interminável cadeia de mentiras.

É assim que acontece. Sempre que você disser uma mentira, vai precisar dizer muitas outras para manter a pri-meira. Elas são como os elos de uma cor-rente: uma puxa a outra.

Peça a Jesus que o ajude a sempre fa-lar a verdade, a jamais falar uma mentira sequer, e viva melhor.

Essa e outras histórias você encontra no site: www.tiahelenita.com.br68 REVISTA MAIS DESTAQUE

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inestimável da influênciaO VALOR

Esta nova seção da MD trará pas-sagens interessantes nos mais de 90 anos de vida de um dos maiores colaboradores e financiadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia em todo o mundo. Seu amor pela obra do Senhor já resultou na mudança e na capacitação, sobretudo por meio da educação, de milhares e milhares de pessoas ao redor do mundo. Ele atende pelo nome de Milton Afonso, proprietário da empresa de assistên-cia internacional de saúde Golden Cross e da Universidade de Santo Amaro (UNISA).

E para começar, vamos contar uma passagem na vida deste advogado, de origem humilde, reconhecido dentro do cená-rio adventista. “Dinheiro é importante, mas só ele não bas-ta. Existe um valor incomensurável em possuirmos bons

relacionamentos”, revela o doutor.Ato ou efeito de influir; poder ou ação que alguém exerce sobre

outrem ou sobre certos fatos ou negócios; prestígio, preponderân-cia, poder ou ação sobre outro; autoridade moral. Todos esses sinô-nimos traduzem uma palavra importante em variadas ocasiões em nossas vidas: influência. “Se você não tiver boas influências e amiza-des as coisas se dificultam”, diz.

Há tempos, algo muito constrangedor incomodava Milton Afon-so. O fato que o deixava chateado era que a TV Novo tempo (NT) se encontrava no canal 141 da SKY, muito próximo a canais de porno-grafia (variando de acordo com o plano contratado).

Inconformado, passou a indagar a direção da Divisão Sul-Ame-ricana (DSA), como ele mesmo diz “uma pressão no bom sentido”, sobre uma possível tomada de posição a esse respeito. Na verdade, nem ele sabia como, mas, certo mesmo, era que algo precisava ser feito. Daquela maneira não estava nada legal.

Depois de contatá-los, a Divisão informou ao Dr. Milton que a empresa de TV por assinatura decidira não atender ao pedido de mudança. Como proceder agora? Quando Deus está no comando, não há com o que se preocupar. Ele se encarrega, de um jeito ou de outro. Você pode (e deve!) confiar...

“Para você ver que nem tudo é dinheiro, mas, sim, contato. Cer-to dia, no Rio de Janeiro, recebi um telefonema de um amigo não adventista me convidando para almoçar. Era uma sexta-feira. Já no restaurante, ele me disse que depois daquela refeição precisava ir a São Paulo para prestigiar o aniversário do presidente da SKY. Quase entrei em choque”. “Você é amigo dele?”, perguntou. “Então, preciso muito da sua ajuda. Fala para ele tirar a NT do canal 141”, solicitou.

Dias depois, o presidente da empresa retornou para o tal amigo pedindo desculpas pela demora em responder, já que surgiram de-mandas mais urgentes naqueles dias. “Para a nossa surpresa, ele nos ofereceu o canal 17, menos no Vale do Paraíba e no Ceará. Foi uma explosão de felicidade. Depois dessa mudança, a audiência foi pra-ticamente decuplicada. E agora é no número 14 em todo o Brasil”, conta radiante. “Tudo isso sem gastar um real. Apenas na conversa, agregada à famosa influência” conclui.

REDAçãO MD | fOTO: MARCELO InÁCIOcontos

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MILTOn AfOnSO relata suas experiências

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evidências

Arqueologiae a BíbliaEsta nova seção da MD aborda a importância desses estudos, já que eles poderão contextualizar corretamente determinadas passagens bíblicas, além de confirmar a historicidade do seu relato

D as muitas definições dadas à Bíblia, é provável que uma das mais interessantes tenha sido a de Gerald Wheeler que definiu a inspiração como “Deus falando com sotaque humano”. De fato, a

Bíblia é a Palavra do Altíssimo entrando em nossa história e participando ativamente dela.

Logo, seria interessante lembrar que as Escrituras Sa-gradas não nasceram durante alguns vácuos históricos. Elas possuem um contexto cultural que as antecede e envol-ve. Suas épocas, seus costumes e sua língua podem parecer estranhos a nós que vivemos em um tempo e geografia bem distantes daqueles fantásticos acontecimentos. Mesmo as-sim, são importantíssimos para um entendimento saudável da mensagem que elas contêm.

Como poderíamos, então, voltar a esse passado escri-turístico? Afinal, máquinas do tempo não existem e ideias fictícias seriam de pouco valor nesta jornada. A solução talvez esteja numa das mais brilhantes ciências dos últimos tempos: a Arqueologia do Antigo Oriente Médio.

Contudo, é possível – através dos achados – verificar se as histórias da Bíblia realmente aconteceram ou se tudo não passou de uma lenda. Aí, fica óbvio o axioma filosófico: se a história bíblica é real, a Teologia que se assenta sobre essa história também o será. Talvez, seja por isso que ao invés de inspirar a produção de um manual de Teologia, Deus soprou aos profetas a ideia de escreverem um livro de histórias que confirmassem a ação divina em meio aos acontecimentos da humanidade.

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evidências

Como tudo começouDizer exatamente quando começou

a arqueologia bíblica não é tarefa fácil. Na verdade, desde os primeiros sécu-los da era cristã já havia pessoas que se aventuravam na arte de tirar da terra te-souros relacionados à história da Bíblia Sagrada. Helena, a mãe de Constantino, foi uma dessas “pioneiras” que numa peregrinação à Terra Santa demarcou com igrejas vários locais sagrados onde supunham ter ocorrido algum evento especial. Muitos destes locais servem até hoje de ponto turístico no Oriente Médio.

As técnicas, porém, desses primei-ros empreendimentos eram bastante duvidosas e o fervor piedoso levava as pessoas a verem coisas que na verdade nem existiam. Aparições de santos, so-nhos e impressões eram o suficiente para demarcar um local como sendo o exato lugar da crucifixão ou do nascimento de Cristo Jesus.

Mas a partir do final do século 13, a arqueologia das Terras Bíblicas come-çou finalmente a ter ares de maior rigor

científico. A descoberta acidental da Pe-dra de Roseta, ocorrida em 1798, levou vários especialistas a se interessarem pela história do Egito, da Mesopotâmia e da Palestina, descobrindo um passado que há muito se tinha perdido.

Babilônia, Nínive, Ur e Jericó foram apenas algumas das muitas localidades que começaram a ser escavadas revelan-do importantes aspectos da narrativa bíblica. Para os críticos, que na ocasião levantavam argumentos racionalistas contra a Palavra de Deus, os novos acha-dos representavam um grande proble-ma, pois desmentiam seus arrazoados confirmando, assim, vários elementos do Antigo e do Novo Testamento.

Um exemplo pode ser visto no pró-prio ceticismo com que encaravam a existência de uma cidade chamada Ba-bilônia. Muitos pensavam que tal reino jamais existira. Era apenas o fruto mi-tológico da mente de antigos escritores, como Heródoto e os profetas canônicos. Até que, finalmente, suas ruínas foram desenterradas em 1899 pelo explorador alemão Robert Koldewey, que demorou pelo menos 14 anos para escavar as suas sólidas estruturas.

Mais tarde, veio a descoberta de vá-rias inscrições cuneiformes que revela-ram o nome de pelo menos dois perso-nagens mencionados no livro de Daniel, cuja historicidade também tinha sido questionada pelos céticos. O primeiro foi Nabucodonosor, o rei do sonho esque-cido, e o segundo Belsazar, que viu sua sentença de morte escrita com letras de fogo nas paredes de seu palácio.

Contribuições adicionaisAlém de ajudar na confirmação de

episódios descritos na Bíblia, a arqueo-logia contribui ao estudo elucidativo de determinadas passagens. Graças a ela, é possível reconhecer o porquê de alguns comportamentos estranhos à nossa cul-tura. É o caso de Raquel roubando deli-beradamente os “ídolos do lar” que per-tenciam a Labão, seu pai (Gênesis 31:34).

Várias palavras e expressões antigas também tiveram seu significado escla-recido pelo trabalho da arqueologia. O nome de Moisés, que certamente não era de origem hebraica, pode ter sua expli-cação na raiz do verbo egípcio ms-n que significa “nascer ou nascido de”. Não é por menos que muitos faraós e nobres da corte egípcia tinham o seu apelido formado pela junção desse verbo e do nome de uma divindade. Por exemplo: Ahmose (“nascido de Ah, o deus da lua”) e Ramose (“nascido de Rá, o deus sol”).

Uma embaraçosa situação entre Je-sus e um discípulo também pode ser es-clarecida pela arqueologia. Trata-se do episódio descrito em Lucas 9:59, onde o Senhor aparentemente nega a um jo-vem que queria seguir-lhe o direito de sepultar o seu próprio pai. Olhando pela cultura moderna ocidental, dá-se a im-pressão que o pai do moço estava morto em um velório e que ele estaria pedindo apenas algumas “horas” a Cristo para que pudesse seguir o féretro e, logo em seguida, partir com o Senhor. Um pedido, a princípio, bastante justo para não ser devidamente atendido.

Mas as dificuldades se esvaem quan-do entendemos pelo resgate arqueológi-co que, naquela época (e também hoje em alguns idiomas, como o árabe e o siríaco), a expressão “sepultar o meu pai” seria um idiomatismo que nem de longe indi-cava que seu pai houvesse recentemente morrido! Tanto o é que o episódio se dá “caminho fora” (Lucas 9:57). Se o pai do jovem houvesse morrido, o que ele esta-ria fazendo à beira da estrada? Na verda-de, essa expressão idiomática significava que o pai estava sadio e feliz, e que seu filho prometia sair de casa apenas depois que ele morresse.

Deste modo, com esse pano de fundo trazido através dos estudos arqueológi-cos, o diálogo de Jesus com aquele jovem passa a ter outra dimensão a todos nós. Esclarece-se tal questão e, a partir de agora, torna o texto mais compreensivo e agradável de se ler.

DIV

ULg

Açã

ORODRIgO SILVA é doutor em Teologia Bíblica

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aconteceu comigo REDAçãO MD | fOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Confie, pois os planos de Deus não são os mesmos que os nos-sos. A vida do casal Michel e Daniela Valverde (ambos com 33 anos) vinha sendo de muitas realizações e progresso em meados de 2008. Aquele ano começara com ares de boas notícias. Prestes a completar nove anos de casamento, eles desfrutavam de uma vida abençoada e, sobretudo, bem planejada, digamos assim. Am-bos trabalhavam em instituições financeiras: ela acabara de ser promovida, tornando-se coordenadora de uma área operacional do Banco Santander, enquanto ele cursava MBA de Economia na Universidade de São Paulo (USP) e participava de um processo se-letivo do Unibanco para assumir a gerência geral de uma agência.

Com tantas demandas profissionais, não sobrava tempo para o casal pensar em filhos. “Nunca pensei em ser mãe. Achava que

um dia o desejo afloraria se fosse da vontade de Deus. Tinha isso muito claro na minha cabeça. O Michel tinha o mesmo pensamen-to. Além disso, por termos nos casado aos 21 anos de idade, as dificuldades financeiras desapareciam naquele momento”, conta.

Em abril daquele ano, ao retornar da Europa, a história do ca-sal começou a mudar. Daniela começou a engordar, e isso a preo-cupava. Nenhum exame apontava alguma anormalidade. “Não ti-nha nenhuma outra alteração do corpo. Desta forma, não passava nem de longe a possibilidade de gravidez”, lembra.

De porte magro, Daniela corria e praticava musculação, mas percebeu que toda aquela rotina não era suficiente para evitar que engordasse. Então, passou a intensificar o treinamento: cor-ria, nadava, pedalava e contava as calorias de tudo o que ingeria.

A menina dos

família reunida: o casal Michel e Daniela Valverde e a pequena Laura

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Page 80: Qual o chamado de Deus para sua vida?

Sacrifícios em vão. Passadas algumas semanas, ao sair de uma aula de nata-ção, passou a sentir fortes dores na re-gião pélvica. Ao se olhar no espelho de perfil e ver aquela barriga enorme, con-cluiu: “estou grávida”.

Dois dias mais tarde (25 de ju-lho daquele ano), data em que o casal completa nove anos de casamento, a confirmação da notícia: gravidez de 16 semanas. “Por telefone, recebi a notícia pelo Michel, que acessou meu resultado via internet. Ele estava feliz e tranquilo, enquanto eu caí em um choro desespe-rador, cheia de culpa e preocupações”, diz. A médica constatou que tudo esta-va bem. Ela foi liberada para continuar sua atividade física, mas, desta vez, de modo moderado.

Acostumada com a ideia da chegada de Laura, após uma semana da boa no-tícia, Daniela percebeu algo estranho: indo para o trabalho, sua bolsa havia rompido. Isso a fazia perder líquido de forma gradativa. No hospital, depois da realização de uma ultrassonografia, as notícias vieram: descolamento da placenta e perda do líquido amniótico. Contudo, o bebê mantinha seus bati-mentos cardíacos normalmente. “Pen-sei que com remédios e um pouco de repouso tudo se resolveria. Mais um dos meus enganos”, lembra aflita.

O médico plantonista procurou falar com a médica que a atendia. A situação era grave. A bolsa estava rompida, e a possibilidade de um aborto nos 15 dias seguintes era grande. Além disso, exis-tia o risco dela contrair uma infecção. Consciente, sua médica enfatizou: “o seu caso é sério, mas, por princípios, eu não tiro esse bebê. Deixo vocês à vonta-de para procurarem outro médico e não vou julgá-los se quiserem tirá-lo.”

A resposta de ambos foi exatamente a mesma: deixar a decisão nas mãos de Deus. Assim, a médica tratou de passar uma lista de recomendações, já que op-tou pela não internação. Daniela teve que parar de trabalhar, repousar, inge-

rir quatro litros de líquidos diariamen-te, medir a temperatura de três em três horas e colher sangue em casa. Mais tar-de, o casal alugou um sonar para aus-cultar o coração do bebê.

Reviravolta“Sabia que Deus estava querendo

nos mostrar algo. Só não sabia o quê exatamente”, revela Daniela. “Voltamos para casa receosos do que estaria por vir”, complementa Michel.

As visitas a hospitais eram cada vez mais constantes. Perdas de líquidos, hi-póteses de aborto... Mas, ao ser subme-tida às ultrassonografias, a futura ma-mãe ouvia um dos sons mais perfeitos: os batimentos cardíacos de Laura, sem nenhuma alteração.

Um conceituado fectologista de São Paulo atendeu Daniela e foi realista. “A chance do bebê nascer naquelas condi-ções era de um por cento, mas como a Medicina não é uma ciência exata, essa porcentagem poderia significar o poder de Deus. Existe também a hipótese de má formação”, concluiu o médico.

“Neste período, recebemos muitos irmãos em nossa casa para orar conos-co. Pessoas de outras cidades, que infe-lizmente não conheço, por intermédio dos meus sogros, oravam em favor da Laura. O que eu mais sabia fazer era chorar. Certo dia, no banheiro do hospi-tal, ajoelhei e clamei: ‘Senhor, me mos-tra que És o Deus do impossível. Se foi capaz de realizar um milagre na vida de Ana, Sara e Abraão, realiza em nossa vida também’”, relembra emocionada.

Após alguns dias, a perda diária de líquido cessou, e a gestante foi liberada de alguns cuidados extremos. A situa-ção passou de grave para delicada. Os exames comprovavam que não havia nenhuma alteração nos órgãos vitais da pequena Laura. Porém, foi diagnos-ticado que ela tinha os dois pés tortos. O que era um pé torto diante de tantas outras doenças que poderiam ter ocor-rido? A hora esperada se aproximava.

E assim, em uma tarde calorosa de dezembro, a bolsa rompeu novamente. Desta vez, para avisar que Laura que-ria vir ao mundo e lutar aqui fora, pois já tinha lutado o quanto pôde dentro da barriga. Ela nasceu de 34 semanas, medindo 43,5 cm e pesando 2,1 quilos. Em caráter preventivo, permaneceu por dez dias na UTI. Glória a Deus!

Com um mês de idade, a peque-na iniciou o tratamento dos pés e teve suas perninhas engessadas. Hoje, é uma criança perfeita. Ainda usa botas presas a uma barra por 14 horas diárias, que a impede de andar neste período. Mas, no final deste ano, terá alta das botas. “Viver esta incrível experiência pessoal nos faz ter a convicção de que o Deus do impossível que está na Bíblia existe, sim”, afirma Daniela.

O casal pede sabedoria a Deus todos os dias para que Laura cresça em Seus caminhos. Afinal, desde o primeiro sinal de vida, Ele a tem conduzido.

“Viver esta incrível experiência nos faz ter a convicção que o Deus do impossível existe” (Daniela Valverde)

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81REVISTA MAIS DESTAQUE

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reflexão

Durante os anos em que mantive a se-ção da Hora Tranquila na Revista Adven-tista, grande número de cartas de jovens, adultos e anciãos chegava contando sobre os benefícios da hora diária de comunhão com Deus. Tratava-se de uma prática de-vocional aparentemente simples, mas que despertava sentimentos de paz e felicida-de nos corações. Qual seria a razão?

O salmista responde, traduzindo o an-seio de toda a humanidade: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por Ti, ó Deus, suspira a minha alma. A mi-nha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Salmos 42:1-2).

O escritor russo Dostoievski expôs essa realidade: “No coração humano há um vazio que tem o tamanho de Deus”. Em muitos casos, as pessoas tentam satisfazer esse vazio com prazeres fúteis, ou mesmo com boas realizações pessoais: trabalho, viagens, esportes e até com piedosas ativi-dades na igreja. Mas o vazio continua, se Deus não é entronizado no coração.

O Senhor nos criou dessa forma porque Seu plano era que o ser humano somente

fosse verdadeiramente feliz vivendo em comunhão com Ele. Mas, com a entrada do pecado, o homem se afastou de Deus, e sua natureza se degradou. Sua capacidade mo-ral e espiritual enfraqueceu-se. No entan-to, o coração continua sentindo a nostalgia do Criador.

Thomas Merton, renomado pensador cristão, assim define essa necessidade hu-mana: “Somos uma incompletude vivente. Somos um vão, um vazio pedindo preen-chimento”. Sim, o ser humano tem neces-sidade de Deus, mas, paradoxalmente, vive distanciado dEle. Os maiores problemas de nosso tempo não são sociais, políticos ou econômicos. São espirituais. E os homens vivem correndo de um lado para o outro em busca de soluções que não encontram. E não as encontram porque as buscam em fontes erradas, em fontes poluídas que não podem saciar a alma.

Mesmo dentro da igreja, há inúmeros cristãos que ainda não acharam a satisfa-ção plena em sua vida religiosa por falta de uma experiência mais profunda de relacio-namento com Deus. Estão na igreja, parti-

cipam de suas cerimônias, fazem trabalho missionário, mas não usufruem do rela-cionamento de filhos com o Pai celestial. Não desenvolveram familiaridade com o Criador. Sua religião é mais social, cultural e doutrinária do que experiencial.

Para esses, e para todos os que dese-jam uma experiência espiritual real e con-fortadora, meu apelo é: procurem se apro-ximar de Deus; desenvolvam amizade com Ele; alimentem-se da Palavra Sagrada; planejem um programa diário de devoção particular; e vocês verão que o vazio do coração será preenchido com a presença do próprio Deus. Como resultado, desfru-tarão de muita paz interior e alegria da eterna salvação.

É essa alegria plena que inunda o co-ração do crente, fruto da graça de Deus no seu interior, que Agostinho, filósofo e teólogo do 4° século, chama de “alegria so-berana”, porque está incomparavelmente acima de todas as alegrias menores que o homem possa experimentar. Busque viver na atmosfera dessa inefável alegria, e você será feliz em sua religião.

82 EVISTA MAIS DESTAQUE

Preencha o vaziodo seu coração

Texto do livro “A hora tranquila” (CPB), do pastor e educador Tercio Sarli

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