QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAÇÕES - avm.edu.br ANDREIA PEREIRA DA COSTA.pdf · "esquecida" pelo...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
INSTITUTO DE PESQUISAS SÓCIO-PEDAGÓGICAS
QQUUAALLIIDDAADDEE DDEE VVIIDDAA NNAASS OORRGGAANNIIZZAAÇÇÕÕEESS
CARLA ANDREIA PEREIRA DA COSTA
ORIENTADOR: PROF. ANTONIO NEY
Rio de Janeiro, Março de 2003.
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
QQUUAALLIIDDAADDEE DDEE VVIIDDAA NNAASS OORRGGAANNIIZZAAÇÇÕÕEESS
Trabalho Monográfico apresentado como
requisito parcial para obtenção do Grau de Pós
Graduação em Reengenharia e Gestão de
Recursos Humanos.
Rio de Janeiro, Março de 2003.
Dedico este trabalho, àqueles que nunca pensaram
que o sucesso é a escalada mais difícil que se pode
haver, e que, dessa forma, escalaram as montanhas
mais altas e chegaram até aqui, e alcançaram seus
objetivos passo a passo... uma de cada vez!"
Agradeço a DEUS por dar-me a oportunidade de
estar aqui nesse mundo e ter concretizado este
trabalho;
Aos meus amigos que sempre se fizeram
presentes;
E, especialmente a minha família que ensinou-me
que na vida precisamos ter garra e nunca desistir do
sonho.
SUMÁRIO
RESUMO ..................................................................................................................... 6
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 9
CAPÍTULO I - QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UMA OPÇÃO PARA
O BEM-ESTAR DO FUNCIONÁRIO NA EMPRESA ............. 11
1.1. A Evolução da Qualidade de Vida ....................................................................... 11
1.2. A Visão da Empresa e do Funcionário ................................................................ 12
1.3. Fatores Incentivadores da Melhoria na Qualidade de Vida ................................. 12
1.4. A Qualidade de Vida: Dentro e Fora da Empresa ............................................... 13
1.5. Leis Regulamentadoras de Auxílio a Melhoria da Qualidade de Vida ................ 14
CAPÍTULO II – A BUSCA DA SAÚDE NA EMPRESA ..................................... 15
2.1. Saúde .................................................................................................................... 15
2.1.1. As Seis Dimensões da Saúde ................................................................ 15
2.2. O Benefício da Qualidade de Vida para as Empresas ......................................... 16
2.3. Novos Programas de Melhoria da Qualidade de Vida ......................................... 17
2.3.1. A Nova Visão da Empresa Frente a Aposentadoria ............................. 18
CAPÍTULO III – O TRABALHO MACHUCA O HOMEM .............................. 19
3.1. LER – Lesão por Esforço Repetitivo .................................................................. 19
3.2. Estresse ............................................................................................................... 20
3.2.1. Insatisfação Profissional ....................................................................... 20
3.2.2. Aumentar a Satisfação no Trabalho ...................................................... 21
3.3. Vícios ................................................................................................................... 21
3.3.1. O Impacto do Cigarro no Ambiente de Trabalho .................................... 22
3.3.2. Álcool e Drogas nas Empresas: Como lidar com Isso ............................ 23
3.3.3. Como as Empresas estão Abordando o Problema ................................... 24
3.4. Atividade Física e Trabalho: O Combate ao Sedentarismo ................................. 24
3.5. AIDS .................................................................................................................... 25
CAPÍTULO IV – A QUALIDADE DE VIDA NO SÉCULO XXI ........................ 27
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 28
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 30
FOLHA DE AVALIAÇÃO ......................................................................................... 31
RESUMO
A qualidade de vida na empresa é um conjunto de fatores que deve existir para uma
vida melhor e mais prazerosa. Nesses fatores inclui saúde, educação, ar saudável, família,
dignidade, trabalho, lazer, entre muitos outros fatores.
Apesar da amplitude dada atualmente à qualidade de vida, viver com qualidade é
saber manter o equilíbrio no dia-a-dia e do trabalho, procurando sempre melhorar o
processo de interiorização de hábitos saudáveis e sedentarismo, aumentando a capacidade
de enfrentar pressões e dissabores do trabalho e vivendo mais consciente e harmônico em
relação ao meio ambiente empresarial, às pessoas e a si próprio.
É indiscutível a importância da contribuição e o forte impacto que os programas de
qualidade de vida têm causado nas empresas. O aumento da produtividade e da
lucratividade é o ponto mais evidente desse processo. Além de ter profissionais mais bem
dispostos e felizes.
Assim, a tendência para o próximo milênio é que as pessoas procurem atividades e
situações voltadas para seu bem estar, preocupadas com a alimentação, vida profissional,
lazer e saúde. Concluindo, conhecer-se melhor e poder usufruir de um bom gerenciamento
personalizado de sua saúde é o passo inicial para ter qualidade de vida. Para o ambiente
empresarial, deve-se buscar:
Ç Manter o diálogo com os colegas de trabalho e clientes, dando opiniões,
escutando, discutindo;
Ç Respeitar os direitos das pessoas para que também os seus direitos sejam
respeitados;
Ç Ser amável com os colegas de trabalho, superiores e clientes externos;
Ç Saber ouvir os conselhos das pessoas mais experientes, tirar conclusões e
aprender.
Portanto, a qualidade de vida é a nova tendência das grandes empresas, deixar a
cargo do funcionário o emprego de uma qualidade de vida satisfatória para ele, trazendo
para a empresa um maior retorno financeiro, conseqüência da boa produtividade, pois o
funcionário trabalha mais descansado, na hora que lhe convier, sem se preocupar com a
família e com o trânsito, podendo conciliar toda a sua vida profissional e particular com
dignidade.
Dentro deste contexto, podemos enumerar benefícios adquiridos com a implantação
deste projeto, tais como:
Benefícios para Empresa: Benefícios para o Funcionário:
• Maior produtividade; • Alivia o estresse;
• Engajamento dos funcionários nas
determinações da empresa;
• Melhora a postura;
• Melhora significativa na imagem da
empresa no mercado;
• Desperta o interesse pela prática de
hábitos saudáveis;
• Bem estar físico do funcionário,
melhorando seu relacionamento dentro
e fora da empresa;
• Estimula o interesse pela prática de
atividade física;
• Melhora o relacionamento entre as
pessoas;
• Diminui o risco de acidentes e alivia
dores musculares.
A empresa também pode empregar um programa de qualidade de vida para
prevenir o afastamento de seus funcionários em conseqüência de males ocorridos pelo
trabalho. Estresse, LER, problemas cardiovasculares, sedentarismo, AIDS, etc., são os
responsáveis hoje em dia pelo maior número de licenças médica.
A prevenção pode vir, em alguns casos, com a retomada da atividade física
"esquecida" pelo homem no decorrer de sua evolução histórica, pode trazer como
resultados maior motivação, maior disposição e menos falta ao trabalho, integração social,
além de melhorar sua qualidade de vida.
As atividades físicas denotam um prazer a qualquer profissional que exercita o
corpo. Aprimorando sua qualidade de vida, potencializando o otimismo e reduzindo o
nível de estresse a que freqüentemente está submetido, independente de situações
agradáveis ou desprazerosas enfrentadas ao longo do seu cotidiano.
Mas só pode-se fazer significativos avanços na qualidade de vida quando os
funcionários entenderem e aplicarem os atuais conhecimentos às necessidades humanas;
quando decidirem dar à saúde e ao bem-estar psicológico das pessoas que trabalham o
mesmo valor que dão ao bem-estar econômico da sociedade.
INTRODUÇÃO
O trabalho, hoje em dia, ocupa um espaço muito importante na vida de todos. Ou
seja, uma grande parte de suas vidas é passada dentro da empresa. Assim, cada vez mais,
as empresas criam programas preocupados com a qualidade de vida de seus funcionários,
item apontado como ponto de partida para aumentar a eficiência e qualidade dos serviços
prestados pelas empresas.
As empresas, públicas ou privadas, e seus líderes, tem papel determinante na
construção de um futuro melhor.
Nunca como nos últimos anos, o planeta e o ser humano sofreram tantas e tão
alarmantes ameaças: fome, doenças, desemprego, educação de baixa qualidade, falta de
oportunidades culturais e uma série de outros problemas que transformam a vida numa
existência vida extremamente precária.
Assim, as empresas e seus líderes estão assumindo o papel social, de fundamental
importância, para mudar este cenário. A primeira iniciativa foi oferecer condições de
trabalho e de convivência àquele que representa o principal patrimônio das empresas: o
funcionário.
Com o avanço tecnológico e a evolução da produção e dos mercados, as corporações
já não dependem exclusivamente da força física de seus funcionários, mas de seu talento,
competência e engajamento destes com todos os programas oferecidos.
Diante de todas estas mudanças, a Gestão Socialmente Responsável transformou-se
num fator decisivo para o sucesso das empresas e até mesmo, para sua lucratividade, como
comprovam inúmeros estudos e pesquisas.
Com a implantação do projeto Qualidade de Vida Nas Empresas é possível
proporcionar um ganho considerável na saúde dos funcionários, uma vez que este trata,
principalmente, problemas posturais que afetam e influenciam o rendimento do trabalho
(sendo esse o maior problema de saúde do funcionário).
Este trabalho focalizará dois pontos: qualidade de vida e informação. Partindo do
pressuposto de que o primeiro incluirá, entre outros fatores, a saúde e o bem-estar, e o
segundo, como obtê-los.
Apesar da amplitude dada atualmente pelas empresas à qualidade de vida na
empresa, viver com qualidade é saber manter o equilíbrio no dia-a-dia, procurando sempre
melhorar o processo de interiorização de hábitos saudáveis, aumentando a capacidade de
enfrentar pressões e dissabores e vivendo mais consciente e harmônico em relação ao meio
ambiente, às pessoas e a si próprio.
CAPÍTULO I
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO:
UMA OPÇÃO PARA O BEM-ESTAR DO FUNCIONÁRIO NA EMPRESA
No início da década de 50, na Inglaterra, estudavam um modelo macro para agrupar
o trinômio indivíduo/trabalho/empresa. Esta nova técnica recebeu a denominação de
Qualidade de Vida no Trabalho (QVT).
A fase iniciada 1960 foi marcada pela crescente preocupação de estudiosos, líderes
sindicais, empresários e governantes, pelas formas de como influenciar a qualidade das
experiências do trabalhador num determinado emprego, tendo como base a saúde,
segurança e satisfação dos trabalhadores.
Hoje, há um grande investimento das empresas, acredita-se que a qualidade de vida
é a grande esperança para atingirem altos níveis de produtividade, sem esquecer a
motivação e satisfação do funcionário.
1.1. . A Evolução da Qualidade de Vida
Quase todos os administradores parecem considerar a questão das atitudes, do
moral e das reações dos funcionários à ecologia da organização uma questão relativamente
sem importância. O princípio velado é o seguinte: "A não ser que as coisas fiquem de fato
ruins, a ponto de comprometer a produção da organização, não se preocupe." Para a
maioria dos administradores, a atitude dos funcionários simplesmente não é uma variável
de importância primordial.
1.2. A Visão da Empresa e do Funcionário
Do ponto de vista dos objetivos da empresa, uma pessoa trabalha produtivamente,
quando está trabalhando com alta capacidade, em tarefas que vale a pena serem
executadas, e com competência aceitável. Do ponto de vista dos próprios objetivos da
pessoa, pode-se dizer que ela está trabalhando produtivamente quando está fazendo as
coisas mencionadas acima e recebendo uma remuneração razoável, mantendo-se, ao
mesmo tempo, dentro de sua zona de conforto pessoalmente definida em termos de
pressão, estresse e desafio.
Para se conseguir um equilíbrio apropriado entre o indivíduo e a empresa, é preciso
satisfazer ambas essas condições. As necessidades da empresa têm de ser atendidas, caso
contrário o funcionário não ficará no emprego. As necessidades pessoais têm de ser
atendidas, caso contrário a empresa não terá uma pessoa para fazer o trabalho. Essas duas
exigências modulam-se mutuamente no movimento diário de atividades da empresa
produtiva. Assim, é preciso acrescentar um modelo centrado no funcionário que permita
examinar como o indivíduo interage com o ambiente físico e abstrato que constitui sua
vida cotidiana no trabalho.
1.3. Fatores Incentivadores da Melhoria na Qualidade de Vida
Sete categorias são destacadas, no intuito de fornecer uma estrutura para analisar as
características notáveis da qualidade de vida no trabalho. São elas:
Compensação Adequada e Justa – A remuneração recebida pelo trabalho
realizado é um conceito relativo de motivação curta, mas que o funcionário coloca como
importante para sua sobrevivência.
Condições de Segurança e Saúde do Trabalho – Propõem-se algumas sugestões
para o melhoramento da dimensão, dentre elas: horários razoáveis; condições físicas de
trabalho que reduzam ao mínimo o risco de doenças e danos; limite de idade imposto
quando o trabalho é potencialmente destrutivo para o bem-estar das pessoas abaixo ou
acima de uma certa idade.
Oportunidade futura para crescimento contínuo – Focaliza-se a atenção na
oportunidade de carreira. E é nele que surge uma barreira muitas vezes intransponível: a
educação formal, que geralmente é pré-requisito para posições mais elevadas dentro da
organização.
Integração social na organização de trabalho – Esse fator estabelece, alguns
pontos fundamentais para uma boa integração social no trabalho. Inicialmente, prega a
ausência de preconceitos de cor, raça, sexo, religião, nacionalidade, estilo de vida e
aparência física.
O Constitucionalismo na organização do trabalho – As normas que estabelecem
os direitos e deveres dos trabalhadores são vistas como elementos chaves para fornecer
uma elevada qualidade de vida no trabalho. Os aspectos mais significativos são o direito à
privacidade, direito de posicionamento (o diálogo livre) e o direito a tratamento justo em
todos os assuntos.
O trabalho e o espaço total da vida – A relação entre o trabalho e o espaço total
da vida tem que haver um equilíbrio. O equilíbrio tem origem nos esquemas de trabalho,
expectativa de carreira progresso e promoção.
A relevância social da vida do trabalho – A forma irresponsável com a qual
algumas empresas agem, fazendo com que um número crescente de funcionários
depreciem o valor de seus trabalhos e carreiras, afetando, assim, a auto-estima e
produtividade do trabalhador.
1.4. A Qualidade de Vida: Dentro e Fora da Empresa
Hoje, o trabalho empresarial é vital e pode ser visto como parte inseparável da vida
humana. E a qualidade de vida na empresa que influencia ou é influenciada por vários
aspectos da vida fora do trabalho. Logo se faz necessário uma análise da vida do
funcionário fora do meio organizacional, para que possa ser medida a importância e
interligação destas "duas" vidas.
Os funcionários que possuem uma vida familiar insatisfatória, têm o trabalho como
o único ou maior meio para obter a satisfação de muitas de suas necessidades,
principalmente as sociais. Logo este funcionário está mais receptivo e será menos exigente
nos seus critérios para receber a satisfação.
O trabalho assume proporções enormes na vida do homem de hoje. Talvez as
organizações sejam atualmente o meio principal para o homem adquirir sua identidade,
buscar seu ego ideal.
1.5. Leis Regulamentadoras de Auxílio a Melhoria da Qualidade de Vida
Um dos maiores avanços da gestão empresarial dos últimos anos é a preocupação e
conscientização dos administradores com a saúde de seus funcionários. A vigência desta
questão se iniciou em dezembro de 1994 com a criação das Normas regulamentares (NR) 7
e 9. Elas tornam obrigatória a implementação, para todas as pequenas e micro-empresas,
do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) pela NR-7 e do
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) pela NR-9.
As normas são preventivas e visam evitar prejuízo à saúde dos funcionários, em
função de eventuais condições ambientais nocivas ao ambiente de trabalho. Passam assim
a ser deveres da empresa o cumprimento das normas de segurança e da medicina do
trabalho, a instrução aos funcionários sobre as precauções necessárias e a implementação
das medidas determinadas pelos órgãos oficiais.
CAPÍTULO II
A BUSCA DA SAÚDE NA EMPRESA
Há dez anos, falar em qualidade de vida no meio empresarial brasileiro não passava
de uma utopia. Hoje, o quadro mudou, e a organização que não considerar este conceito
em seus objetivos ficará para trás em muito pouco tempo.
Cada vez mais as empresas que desejarem sobreviver e perpetuar-se deverão
investir nas pessoas. Ter uma cultura saudável, valorizando seu capital humano, faz parte
da empresa moderna.
Os melhores profissionais procuram as melhores empresas. Diversos estudos e
pesquisas mostram que se as empresas não implantam programas de qualidade de vida,
perderão em produtividade, além de verem seus melhores profissionais partindo para
"empresas melhores". Esses estudos e pesquisas servem como reforço para que os
administradores reflitam e tomem a decisão correta para proporcionar a seus funcionários
programas de qualidade de vida.
2.1. Saúde
Saúde é o resultado do gerenciamento adequado das áreas física, emocional, social,
profissional, intelectual e espiritual. Cada uma destas áreas contribui de modo importante
para a formação da saúde total, podendo ser abordada a partir de diferentes enfoques.
2.1.1. As Seis Dimensões da Saúde
Saúde Física - Composta principalmente do quadro clínico do indivíduo,
acompanhado de alimentação adequada, práticas saudáveis e consultas regulares ao
médico.
Saúde Emocional - Envolve desde uma adequada capacidade de gerenciamento do
estresse até uma forte auto-estima, somadas a um nível elevado de entusiasmo em relação à
vida.
Saúde Social - Os fatores preponderantes são: alta qualidade dos relacionamentos,
equilíbrio com o meio ambiente e harmonia familiar.
Saúde Profissional - Composta de uma clara satisfação com o trabalho, um
desenvolvimento profissional constante e reconhecimento das realizações nas funções
exercidas.
Saúde Intelectual - Utilizar a capacidade criativa sempre que possível, expandir os
conhecimentos permanentemente e com partilhar o potencial interno com os outros são os
principais caminhos.
Saúde Espiritual - Ter um propósito de vida baseado em valores e ética,
acompanhados de pensamentos positivos e otimistas.
2.2. O Benefício da Qualidade de Vida para as Empresas
O acirramento crescente da competitividade empresarial e as rápidas e profundas
mudanças que se processam no mundo, têm exigido das empresas maior capacidade de
adaptação às novas realidades com as quais se defrontam, e de adequação à necessidade de
alcançar a tão celebrada qualidade total.
Procurando alcançar a qualidade total, as empresas modernas vêm percebendo a
importância de obter algo que as diferencie das concorrentes. Vêm percebendo, também,
que este diferencial não pode se limitar à introdução de inovações tecnológicas.
Os benefícios mais evidentes obtidos pelas empresas que conseguem alcançar este
engajamento emocional dos funcionários é estimular a criatividade e a capacidade deles
para vencer obstáculos. A também benefícios de ordem financeira, como a economia que
se consegue em termos de redução de gastos com medicamentos e assistência médica. Se
consideradas as quinhentas maiores empresas listadas pela revista Fortune, observa-se
progressiva redução da taxa média de lucratividade à medida que aumenta a taxa de custos
com assistência médica.
Portanto, conclui-se que existem duas partes: por um lado, ao motivar os
funcionários, tende a aumentar a produtividade e, portanto, a taxa média de lucratividade.
Por outro, reduz os custos com assistência médica.
Além do que é economizado com assistência médica, há de se levar em conta,
também, o prejuízo representado pelas horas de trabalho perdidas em decorrência das faltas
e dos afastamentos por razões de doença.
2.3. Novos Programas de Melhoria da Qualidade de Vida
Ginástica na Empresa - Programa que consiste na prática de atividades físicas
realizadas pelos trabalhadores, coletivamente, dentro do próprio local de trabalho. Prepara,
a partir da quebra da rotina, a musculatura do trabalhador, ativando sua circulação
sangüínea e a oxigenação cerebral, o que contribui para a retomada da concentração
necessárias, às atividades diárias.
Lazer na Empresa - Sistematiza programas de lazer para que, através do hábito da
participação, se crie o gosto e a consciência da importância do lazer como indicador de
qualidade de vida.
Estímulo aos Talentos Individuais - O patrocínio a atletas de destaque é um
compromisso do funcionário em parceria com a empresa.
2.3.1. A Nova Visão da Empresa Frente a Aposentadoria
Sabe-se que o ideal no planejamento de carreira é hoje tratado como planejamento
de vida. Ou seja: prestar assistência ao trabalhador durante todo o período funcional, no
projeto e na construção da vida que deseja viver. Contudo a realidade ainda se restringe a
oferecer auxílios como expressão de suporte para as transições que as pessoas enfrentam
ao deixar o local de trabalho nos meses próximos ao desligamento.
As perspectivas de vida na aposentadoria, aumentam as chances de provocar
problemas de saúde e dificuldades nas relações familiares e sociais. Também inibem a
possibilidade de se desenvolverem atitudes mais otimistas frente à vida, de modo ativo,
buscando um melhor padrão econômico, respeito e dignidade.
Muitos problemas que coincidem com o período da aposentadoria originam-se da
repentina perda de identidade profissional, que ocorre com o término formal das atividades
no trabalho. A nova etapa da vida, que implica a redefinição de papéis sociais, geralmente
é acompanhada de estereótipos que vinculam a aposentadoria a obsoletismo, empecilho,
velhice e morte.
CAPÍTULO III
O TRABALHO MACHUCA O HOMEM
O trabalho causa ao funcionário diversos males ou agrava-o. A seguir, os principais
e mais importantes fatores e suas doenças decorrentes do trabalho atual.
3.1. LER – Lesão por Esforço Repetitivo
Em geral, as vítimas das LER são trabalhadores jovens, com idade entre 25 a 35
anos, que estão no auge de sua produtividade.
O tempo de afastamento para tratamento médico, em casos graves é longo e podem
até ser permanentes.
Teclados de computador com grau de inclinação errado, cadeiras que não dão
suporte correto à coluna, horas passadas com o fone pendurado no pescoço, tudo isso, mais
a tendência geral de levar uma vida sedentária, contribui para "atrofiar" ossos, tendões e
músculos.
Um trabalhador com LER, custa muito dinheiro. Exatamente por isso, algumas
empresas estão tentando minimizar os estragos causados por essas lesões. A Credicard1,
por exemplo, que emprega 2.200 pessoas nos setores de vendas e atendimento a clientes,
investiu 1,5 milhão de dólares em 1995 na remodelação do local de trabalho. Contratou
mais funcionários, trocou mesas e cadeiras, isolou acusticamente os setores e abriu no
expediente intervalos mais freqüentes de descanso. No espaço de um ano e meio, caiu
drasticamente o número de funcionários afastados por licença médica. Afinal, o trabalho,
que deveria dignificar o homem.
1 Informações obtidas do Jornal do Conselho Regional de Administração – RJ. Empresas
Investem na Qualidade de Vida de seus Funcionários. N.º 35, set. - out. 1999.
3.2. Estresse
O estresse no ambiente empresarial é decorrente das tensões associadas ao trabalho
e à vida profissional, e que, em suas diversas facetas, pode-se considerar como
emblemático da civilização mundial.
O estresse é o mais comum mal que afeta hoje em dia os profissionais e também o
mais fácil de ser tratado.
Os agentes estressantes ligados ao trabalho têm origens diversas. Podem residir em
condições externas, resultantes, por exemplo, da conjuntura econômica, da ameaça de
falência da empresa, da desmotivação, do medo de perder o emprego e, até, da falta de
condições materiais e ambientais para desenvolver adequadamente o trabalho. Podem,
ainda, advir de exigências culturais, isto é, das cobranças do grupo social e familiar com
relação ao status sócio-econômico e ao desempenho profissional.
No entanto, a mais importante fonte de tensão é, sem dúvida, condição interior. A
incapacidade de estar em paz consigo mesmos não somente confere ressonância e amplia
os malefícios das duas outras condições citadas, como dá origem aos dois mais importantes
aspectos do estresse ocupacional: a insatisfação profissional e as perturbações neuróticas
no relacionamento com outras pessoas, sejam elas clientes ou companheiros de trabalho
(chefes, subordinados, colegas), a competição, a vaidade e a inveja.
3.2.1. Insatisfação Profissional
O descontentamento com o que faz ou onde faz pode, para o funcionário, ter causas
facilmente identificáveis: baixos salários, condições insalubres, não gostar do que faz e,
ainda, o que se costuma chamar de "mau ambiente de trabalho", ou seja, conflitos
interpessoais.
3.2.2. Aumentar a Satisfação no Trabalho
Existem profissões da qual costuma-se chamar de "mal-estar do trabalho vazio"
essas ocupações tem intenso grau de estresse, nas quais se combinam elevada carga
psicológica e baixo poder de decisão (motoristas de ônibus urbanos, trabalhadores de
linhas de montagem e caixas de supermercados e bancos). Esses profissionais executam
tarefas rotineiras, repetitivas e que dão aos que a executam, a impressão de não serem
importantes nem valorizados pela empresa.
A esse respeito, todos os que fazem um trabalho têm como meta obter um
resultado, um produto, que vai trazer uma realização: a compensação do esforço
empreendido. Quando isto não acontece, a sensação de vazio é inevitável. O resgate da
dignidade do funcionário passa, portanto, por programas que valorizem aquilo que faz e
permitam sua participação, mesmo que mínima, em alguma etapa ou aspecto do processo
de tomada de decisões relacionado ao trabalho, ao menos na área em que atua.
A partir desse ponto, o funcionário passa não mais apenas a participar passivamente
das atividades da empresa, mas a comprometer-se com ela.
À medida que se sente valorizado e dignificado ao trabalhar, o funcionário não
somente se compromete, mas melhora o grau de satisfação em relação a seu trabalho.
Reduz-se, assim, o estresse ocupacional, e melhora sua qualidade de vida. Mais ainda: a
administração dos conflitos pessoais, dos ressentimentos e da competição intra-
organizacional é enormemente facilitada.
3.3. Vícios
Os vícios (álcool, drogas, sexo, jogo, cigarro, alimentos e fanatismos) constituem
um dos maiores problemas (e mais difícil) a enfrentar atualmente no mundo todo. Eles
comprometem a vida de pessoas de idades e classes sociais variadas e afetam diretamente
o desempenho profissional do funcionário, além de muitas vezes, ocasionar na exclusão
social do indivíduo.
3.3.1. O Impacto do Cigarro no Ambiente de Trabalho
O cigarro não é somente um dos principais problemas de saúde. É também
considerado a maior causa de morbidade e morte prematura dentre as causas que podem
ser prevenidas. Câncer (pulmão, garganta, boca, pâncreas), doenças cardiovasculares
(derrames e ataques cardíacos), doenças circulatórias e doenças pulmonares obstrutivas
crônicas (bronquite, efisema) são causados pelo tabagismo ou estão associados a ele.
Estimam-se que o custo do cigarro representa 11,3% do total do custo de todas as
doenças.
Os custos diretos do tabagismo nas empresas são as despesas com seguro, devido a
doenças ou mortes prematuras; os indiretos são representados pelo aumento do
absenteísmo e diminuição da produtividade.
O acúmulo de fumaça de cigarro dentro do escritório pode ser muito mais
importante do que aparenta. Poucos são os temas relativos à qualidade do ar interior
capazes de causar maiores emoções e criar mais acaloradas polêmicas que o do tabagismo
no ambiente de trabalho. Mais cedo ou mais tarde, todas as empresas terão de enfrentar
este problema.
A proibição absoluta de fumar em um edifício pode, muitas vezes, não resolver a
causa fundamental do problema e ser contraproducente, ao transferir as queixas dos não-
fumantes para os fumantes mal-humorados.
É importante que as empresas realmente se preocupassem com este tema e que, de
alguma forma, desenvolvam políticas que, em longo prazo, levem a um ambiente
totalmente livre de fumo. A consciência voltada para a proteção aos não-fumantes e aos
possíveis efeitos adversos à saúde do fumo passivo ou involuntário tem levado a pressões
sociais a fim de limitar o fumo em locais públicos, incluindo o local de trabalho. Como
resultado, legislações para a proibição do fumo têm sido implantadas em algumas cidades
e estados. Algumas empresas instituíram políticas contra o fumo. Apesar disso, a grande
maioria das pessoas ainda trabalha em ambientes em que não existe nenhuma legislação ou
restrição ao fumo.
3.3.2. Álcool e Drogas nas Empresas: Como lidar com Isso
O ambiente de trabalho está se confrontando cada vez mais com problemas
relacionados ao álcool e ao uso de drogas.
Para algumas pessoas, qualquer forma ou uso de álcool e drogas é um problema.
Para outras, um padrão de prejuízos pode se desenvolver gradualmente, indo de
experiências prazerosas até a dependência total, marcada por depressão, doenças físicas e
problemas nos relacionamentos sociais.
O impacto do consumo de drogas no ambiente de trabalho pode ser substancial. É
sabido que a performance pode ser bastante prejudicada sob a influência do álcool ou de
outras drogas.
A disposição e o humor tornam-se imprevisíveis. A concentração se desestabiliza.
Sentimentos de culpa, hostilidade, depressão, solidão caracterizam a tentativa do indivíduo
de ajustar-se às reações físicas, emocionais, sociais e espirituais decorrentes da
dependência.
A qualidade e a quantidade de trabalho se reduzem sensivelmente. O absenteísmo
torna-se mais freqüente. Chegar atrasado, ter longo período de almoço e sair mais cedo
também caracterizam o comportamento de funcionários dependentes de drogas. O impacto
na empresa é medido pela baixa produtividade e pelo aumento de custos. Alguns custos
são recuperáveis, outros não. Os aumentos de custos podem ser conseqüência do maior
absenteísmo, despesas médicas mais altas, acidentes, etc.
Quando comparados a pessoas que não têm problemas com álcool e drogas, os
funcionários com problemas deste tipo apresentam uma taxa de acidentes 3,6 vezes mais
alta, e 2,5 vezes mais faltas em períodos de 8 dias.
3.3.3. Como as Empresas estão Abordando o Problema
Por meio dos programas de assistência aos funcionários criados na década de 50,
muitas coisas têm sido realizadas. Nos Estados Unidos, os primeiros programas foram
estabelecidos com a finalidade de identificar, aconselhar e reabilitar os funcionários com
de drogas e alcoolismo. A partir de 1980 descobriu-se que, quando há o envolvimento do
funcionário nas tentativas de resolução, os resultados são melhores que os conseguidos por
serviços externos ou pela própria empresa atuando sem a sua colaboração. Atualmente, os
programas incluem intervenções orientadas e serviços de assessoria, aconselhamento de
curto prazo, encaminhamento, planejamento e coordenação de reabilitação, monitoramento
e acompanhamento do tratamento e consultoria específica para pessoas-chaves,
departamentos e até a própria organização.
Oferecer conhecimentos clínicos aos funcionários e, ao mesmo tempo, proteger os
interesses da empresa constitui um dos desafios dos profissionais da área de assistência ao
funcionário.
3.4. Atividade Física e Trabalho: O Combate ao Sedentarismo
Quando se faz uma investigação da prática de atividade física entre os funcionários
da maioria das empresas, o resultado mostra que mais de 50% são sedentários.
A vida moderna (máquinas, carros, automação) faz com que as pessoas passem
mais de 50% de seu tempo sentados nos locais de trabalho. Isso favorece também a
diminuição da aptidão física, o aumento do nível de riscos cardiovasculares e o
aparecimento de fadiga.
O sedentarismo é um dos mais importantes fatores de risco cardiovascular.
Indivíduos sedentários, sem outros fatores de risco cardíaco presentes, têm menor
expectativa de vida e maior probalidade de problemas coronarianos (quando comparados a
indivíduos ativos, praticantes de atividade física semanalmente), com 3 fatores de risco
presentes (tabagismo e/ou obesidade e/ou hipertensão arterial e/ou estresse e/ou alto nível
de colesterol).
Tradicionalmente, o trabalho de escritório é um trabalho "leve". Sabe-se que é
muito desgastante para o corpo permanecer sentado durante todo um dia. O
desenvolvimento de hábitos que nos mantenham vibrantes e cheios de energia enquanto
estamos sentados diante de uma mesa de trabalho requer um esforço real. Pessoas com este
tipo de trabalho, e que não tenham boa aptidão física, podem não ter motivação para serem
produtivas e assumirem a responsabilidade da função. Podem também apresentar dores
pelo corpo, tensão muscular, dores de cabeça e outros desconfortos físicos.
3.5. AIDS
Entre as doenças que têm sido responsáveis pela perda de grandes talentos, no meio
empresarial ou fora dele, está a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida – AIDS. Causada
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é classificada hoje como a maior pandemia
da história da humanidade.
AIDS é uma realidade com a qual as empresas precisam aprender a lidar. As novas
técnicas de tratamento mudaram a história natural da doença. Os métodos de contaminação
são bem conhecidos: relações homo ou heterossexuais, transfusão de sangue ou de seus
derivados contaminados, uso compartilhado de agulhas, gestação, parto ou amamentação
por mãe HIV positiva.
As empresas devem informar os funcionários que o contato profissional não pega
AIDS. A exclusão do indivíduo do grupo só irá acelerar seus problemas imunológicos e
trazer mal-estar para o convívio social do funcionário. Portanto, disseminar informações
pela empresa capazes de ensinar como evitar a contaminação é o meio mais eficaz de que
atualmente se dispõe para conter o avanço da pandemia. Nesse sentido, programas
educativos assumem relevância.
Empresas são pessoas. Pessoas que emprestam suas energias, seu talento, sua
inteligência e suas motivações à busca do sucesso empresarial. É preciso, portanto, cuidar
bem de nossa saúde.
CAPÍTULO IV
A QUALIDADE DE VIDA NO SÉCULO XXI
Acredita-se que as primeiras décadas do século XXI estarão voltadas para altas
tecnologias que permitirão grandes resultados, com desenvolvimento cada vez maior da
integração funcionários/administradores e modificações socioculturais importantes no
ambiente empresarial. Esse cenário deverá envolver governo, comunidade, escolas e
empresas, e solicitará de um desses seguimentos um papel forte na educação e na melhora
da qualidade de vida da população.
A empresa moderna deverá, cada vez mais, valorizar seus funcionários, possibilitar
autonomia de decisões e considerar os valores pessoais dos indivíduos para atingir uma
performance que permita excelentes resultados.
Quando se fala em qualidade total nota-se clara relação desta com a qualidade de
vida. A integração destes dois conceitos faz com que o caminho para o sucesso empresarial
esteja centrado, cada vez mais, no agente deste processo: o homem.
O novo modelo empresarial do século XXI está baseado em indivíduos saudáveis,
dentro de organizações saudáveis, que respeitam e contribuem para uma comunidade e
meio ambiente saudáveis.
Pessoas saudáveis representam negócios saudáveis, com melhores lucros e maior
retorno do investimento. O grande capital da empresa é representado por pessoas capazes,
aptas, sadias, equilibradas, criativas, íntegras e motivadas.
CONCLUSÃO
A Qualidade de Vida nas Organizações tem sido uma grande preocupação para a
empresa. Com outros títulos em outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou
trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na execução de sua tarefa do dia-a-dia.
Os profissionais de administração só poderão fazer avanços significativos na
melhoria da qualidade de vida no trabalho, quando eles entenderem e aplicarem os atuais
conhecimentos às necessidades humanas; quando decidirem dar à saúde e ao bem-estar
psicológico das pessoas que trabalham na organização, o mesmo valor que dão ao bem-
estar econômico da organização como empresa.
Estudos mostram a importante contribuição e o forte impacto que os programas de
qualidade de vida têm causado. É inegável que, principalmente do ponto de vista
individual, exista uma consciência mais clara deste tema. Hoje, os veículos de
comunicação (jornais, TV, publicações específicas) abordam temas relativos a alimentação
adequada, sedentarismo, equilíbrio pessoal, gerenciamento de tempo, estresse, saúde
cardiovascular, meio ambiente, relacionamento saudável, etc., através deles as pessoas
estão mais atentas ao próprio estilo de viver e questionam mais a qualidade de vida do
mundo. Finalizando, salienta-se que os programas não devem ter como metas apenas o
aumento da produtividade e a diminuição dos custos de assistência médica: é importante
que seu impacto seja sentido por toda a vida e para a melhoria da vida em sentido amplo e
irrestrito.
Concluindo, o funcionário que conhecer-se melhor e usufruir de um bom
gerenciamento personalizado de sua saúde é o passo inicial para ter qualidade de vida.
Gostaria de terminar esse trabalho com as palavras de dois grandes estudiosos da
qualidade, Roberto Shinyashiki e Peter Drucker, respectivamente.
"A empresa que não valorizar o seu trabalhador terá uma equipe desmotivada e
sem condições de enfrentar a concorrência. Estimular a participação dos
funcionários é cada vez mais um dos principais objetivos das empresas que
pretendem continuar competitivas. Quem enfeia a palavra trabalho não terá
sucesso num tempo em que é necessário recuperar a essência do entusiasmo. Os
trabalhadores sempre tratam os clientes da mesma forma como são tratados pelo
seu chefe."
"Boa administração significa fazer coisas boas tanto para os trabalhadores quanto
para os clientes, e não apenas acumular lucros para os chefes. A organização é um
fenômeno humano, social e moral."
BIBLIOGRAFIA BOM SUCESSO, Edina de Paula. Qualidade de Vida no Trabalho: Como Medir para
Melhorar. Salvador: Casa da Qualidade, 1996.
BOM SUCESSO, Edina de Paula. Trabalho e Qualidade de Vida. Rio de Janeiro: Dunya,
1997, 183 p.
COIMBRA, José de Ávila Aguiar. Considerações sobre o Conceito de Qualidade de
Vida. Rio de Janeiro: Vozes, 1978.
DRUCKER, Peter F. A Organização do Futuro. Future Ed.
JORNAL do Conselho Regional de Administração – RJ. Empresas Investem na Qualidade de Vida de seus Funcionários. N.º 35, set. - out. 1999.
MOTTA, Paulo Roberto. Transformação Organizacional: A Teoria e a Prática de
Inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1999.
MARCHETTI, Prof. Emílio A., MACARINI, Prof. Márcio C. Programa de Atividade
Física. Empresarial Fitness. Rio de Janeiro, 1999.
REVISTA das Empresas Pequenas & Médias. Flores, um novo e atraente negócio para pequenos. São Paulo: OESP Mídia Direta, n.º 30, Set. 1998.
RODRIGUES, Marcus Vinícius Carvalho. Qualidade de Vida no Trabalho: Evolução e
Análise no Nível Gerencial. Fortaleza: UNIFOR, 1991, 216 p.
SILVA, Dr. Marco Aurélio Dias da, MARCHI, Dr. Ricardo de. Saúde e Qualidade de
Vida no Trabalho. São Paulo: Ed. Best Seller, 1997.
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Pós-Graduação "Lato Sensu"
Título: Qualidade de Vida nas Organizações
Autor: Carla Andreia Pereira da Costa
Data da Entrega: 20 de março de 2003.
Orientador: Prof. Antonio Ney
Avaliador por: ____________________________________ Grau: __________________
Rio de Janeiro, _______ de _______________________________ de 200____.