“Qualidade na Arte de Ensinar” ENSINO...

61
Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610 1 APRESENTAÇÃO Caro Aluno, Você está recebendo um material inovador, designer ousado, elaborado para fornecer subsídios que o auxiliem a completar seus estudos. Neste volume, encontrará os assuntos correspondentes a História Geral 3ª Série do Ensino Médio. Os conteúdos selecionados permitem que você desenvolva competências que o conduzam a: Ser capaz de continuar aprendendo; Preparar-se para o trabalho; Desenvolver o senso crítico e estético; Inferir a teoria a partir da prática. Abra, leia, aproveite e vença todos os obstáculos, pois o sucesso vai depender de seu esforço pessoal, logo: Você precisa ler todo material de ensino; Você deve realizar todas as atividades propostas Você precisa organiza-se para estudar. Nesse contexto, Göethe recomenda: “Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar, você pode começar. A coragem contém em si mesma o poder, o gênio e a magia”. Bom Estudo! Equipe do Polivalente COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE “Qualidade na Arte de Ensinar”

Transcript of “Qualidade na Arte de Ensinar” ENSINO...

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

1

APRESENTAÇÃO

Caro Aluno,

Você está recebendo um material inovador, designer ousado, elaborado para fornecer

subsídios que o auxiliem a completar seus estudos. Neste volume, encontrará os assuntos

correspondentes a História Geral 3ª Série do Ensino Médio.

Os conteúdos selecionados permitem que você desenvolva competências que o conduzam

a:

Ser capaz de continuar aprendendo;

Preparar-se para o trabalho;

Desenvolver o senso crítico e estético;

Inferir a teoria a partir da prática.

Abra, leia, aproveite e vença todos os obstáculos, pois o sucesso vai depender de seu

esforço pessoal, logo:

• Você precisa ler todo material de ensino; • Você deve realizar todas as atividades propostas • Você precisa organiza-se para estudar.

Nesse contexto, Göethe recomenda: “Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar,

você pode começar. A coragem contém em si mesma o poder, o gênio e a magia”.

Bom Estudo! Equipe do Polivalente

COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE “Qualidade na Arte de Ensinar”

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

2

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 1 SUMÁRIO ....................................................................................................... 2 INTRODUÇÃO................................................................................................. 4 HISÓRIA GERAL ............................................................................................. 5

A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO ............................................................................. 5 HISTÓRIA ..................................................................................................................................... 6

TESTES ..................................................................................................................................... 8 SOCIEDADES ANTIGAS................................................................................. 10

AS SOCIEDADES ESCRAVISTAS ................................................................................................... 10 TESTES ................................................................................................................................... 12

ROMA........................................................................................................... 14 A MONARQUIA (DA FUNDAÇÃO ATÉ 509 A.C.)............................................................................. 14 A EXPANSÃO ROMANA ................................................................................................................ 15 A TRANSIÇÃO DA REPÚBLICA PARA O IMPÉRIO ......................................................................... 15 O IMPÉRIO ROMANO................................................................................................................... 16 A CULTURA ROMANA................................................................................................................... 16 O CRISTIANISMO E OS ROMANOS............................................................................................... 16

TESTES ................................................................................................................................... 17 A TRANSIÇÃO PARA O FEUDALISMO ............................................................ 18

DIVISÃO DO IMPÉRIO ROMANO.................................................................................................. 18 A ALTA IDADE MÉDIA (SÉCULOS V AO X).................................................................................... 18 O FEUDALISMO COMO MODO DE PRODUÇÃO............................................................................... 18 A BAIXA IDADE MÉDIA (SÉCULOS X AO XV)................................................................................ 19 O COMÉRCIO E O RENASCIMENTO URBANO ................................................................................ 20

TESTES ................................................................................................................................... 20 O NASCIMENTO DOS TEMPOS MODERNOS ................................................... 21

SÉCULO XIV: UM SÉCULO DE CRISES........................................................................................... 21 AS MONARQUIAS NACIONAIS..................................................................................................... 21 AS GRANDES NAVEGAÇÕES PORTUGUESAS................................................................................. 21 AS GRANDES NAVEGAÇÕES ESPANHOLAS ................................................................................... 21

TESTES ................................................................................................................................... 22 REFORMA E CONTRA-REFORMA.................................................................... 24

RENASCIMENTO CULTURAL......................................................................................................... 24 O ABSOLUTISMO ......................................................................................................................... 25

TESTES ................................................................................................................................... 26 ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO EM CRISE .............................................. 27

ÉPOCA DE REVOLUÇÕES.............................................................................................................. 27 A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ........................................................................................................ 27 O ILUMINISMO ........................................................................................................................... 27 INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS.................................................................................... 28 A REVOLUÇÃO FRANCESA............................................................................................................ 28

TESTES ................................................................................................................................... 29 NAPOLEÃO E SUAS CONQUISTAS ................................................................. 31

O CONSULADO ............................................................................................................................ 31 O CONGRESSO DE VIENA............................................................................................................. 31 A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA.................................................................................... 32 A CONSTRUÇÃO DAS NOVAS NAÇÕES.......................................................................................... 32

TESTES ................................................................................................................................... 32 FRANÇA: 1830 E 1848.................................................................................. 34

A COMUNA DE PARIS................................................................................................................... 35 A GUERRA CIVIL NOS ESTADOS UNIDOS..................................................................................... 35 A CONSOLIDAÇÃO DO CAPITALISMO .......................................................................................... 36

COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE “Qualidade na Arte de Ensinar”

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

3

A SEGUNDA FASE DA INDUSTRIALIZAÇÃO.................................................................................. 36 OS EUA DEPOIS DA GUERRA CIVIL.............................................................................................. 36 A EUROPA DO FINAL DO SÉCULO XIX.......................................................................................... 36 O IMPERIALISMO NA ÁSIA E ÁFRICA .......................................................................................... 37

TESTES ................................................................................................................................... 38 PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL ...................................................................... 39

TESTES ................................................................................................................................... 40 A REVOLUÃO RUSSA..................................................................................... 42

O PERÍODO ENTRE GUERRAS ...................................................................................................... 42 A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ................................................................................................... 43 A GUERRA FRIA........................................................................................................................... 43 A DESCOLONIZAÇÃO ................................................................................................................... 43

TESTES ................................................................................................................................... 44 O BRASIL E O MUNDO NA ATUALIDADE ....................................................... 46

DA GUERRA FRIA AOS DIAS ATUAIS ........................................................................................... 46 GLOBALIZAÇÃO........................................................................................................................... 46 CRISES ECONÔMICAS.................................................................................................................. 49 FOCOS DE TENSÃO ...................................................................................................................... 51

TESTES ................................................................................................................................... 58 GLOSSÁRIO.................................................................................................. 60 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 61

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

4

INTRODUÇÃO

Você esta recebendo o módulo de História Geral relativo ao Ensino Médio. Você terá

contato com teorias importantes que vão proporcionar um desempenho eficiente durante o seu Curso.

Este material didático foi produzido pela Equipe do Colégio Polivalente, como uma

contribuição que orientará a Educação de Jovens e Adultos, terceiro segmento, constituídos de 1ª, 2ª

e 3ª séries do Ensino Médio.

Nossa linha de trabalho abre um caminho atraente e seguro pelas seqüências das

atividades – leitura, interpretação, reflexão – e por fazer com que o aluno aprenda aliando a teoria à

pratica. Nessa busca temos aprendido que desenvolvemos competências quando vamos além daquilo que

é esperado de um aluno, quando fazemos, mais do que apenas cumprir com o nosso dever.

Foi assim que nos tornamos pioneiros com iniciativas como a “Educação a Distância”,

alternativa que aparece como solução para aqueles que buscam conhecimento acadêmico, não tiveram

acesso à educação na época certa, e têm pouca disponibilidade de tempo.

Para viabilizar iniciativas como essa não bastou uma decisão do Polivalente. Contamos

com a colaboração de muitos profissionais, trazendo informações, visões, experiências, tecnologias, todos

com o objetivo em comum: a coragem de mudar na busca de um ensino de qualidade.

A coordenação e Tutores/Professores irá acompanhá-lo em todo o seu percurso de

estudo, onde as suas dúvidas serão sanadas, bastando para isso acessar o nosso site:

www.colegiopolivalente.com.br.

COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE “Qualidade na Arte de Ensinar”

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

5

HISÓRIA GERAL

A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO

O QUE É HISTÓRIA?

A História ensina como a acumulação de conhecimentos e o aperfeiçoamento dos instrumentos possibilitaram ao homem criar, inventar e descobrir. A História é a ciência que procura captar os processos históricos, ou seja, os acontecimentos que se relacionam entre si através de motivações sociais, políticas e econômicas, não apenas temporais.

COMO ESTUDAR A HISTÓRIA

O historiador em suas análises e interpretações, utiliza-se de fontes históricas, ou seja, de vestígios deixados pelo homem de diferentes épocas e civilizações, tais como: restos arqueológicos, monumentos, documentos, escritos e tradições culturais.

OS MOMENTOS DA HISTÓRIA

Para organizar o estudo da história e torna-lo mais fácil, os historiadores dividiram o tempo em períodos. Cada período apresenta características próprias, significativas, importantes, que o tornam diferente dos demais. Existem várias formas de dividir o tempo em períodos. No nosso estudo, seguiremos a periodização que com mais freqüência se utiliza para a História mundial.

Para a contagem do tempo, essa periodização adota o calendário cristão, ou seja, referência ao nascimento de Cristo.

• As datas anteriores ao nascimento de Cristo recebem a abreviatura a.C. (antes de Cristo). • As datas posteriores ao nascimento de

Cristo, podem vir acompanhadas ou não da abreviatura d.C. (depois de Cristo).

Da antiguidade à Idade Média a História

era contada como uma crônica: era heróica, tratava dos heróis, das batalhas e dos reis.

No século XIX surgiu a História Científica: formula problemas e dá soluções com métodos próprios, com a finalidade de apontar caminhos para o futuro. A História total, por sua vez, procura perceber os fatos de maneira profunda, tenta captar as rupturas e não a continuidade. Já a Nova História-Social valoriza o cotidiano das pessoas, as representações que elas fazem dos acontecimentos históricos. Costuma-se dividir o estudo da humanidade em Pré-História (do surgimento do homem primitivo até a invenção da escrita) e História (da invenção da escrita até os dias atuais). O gráfico a seguir mostra as grandes etapas da evolução histórica da humanidade.

PRÉ-HISTÓRIA

A Pré-história é todo o período antes do aparecimento da escrita, por volta de 4000 a.C. Por causa desta característica, seu estudo depende de análises de restos de utensílios, desenhos, armas e outros objetos.

IDADE DA PEDRA LASCADA

É o período mais longo da evolução humana; estendeu-se de 500000 a.C., e pode ser chamado também de Paleolítico Superior e Inferior. A sobrevivência era garantida através da coleta de frutos e raízes além da caça e da pesca, realizadas com instrumentos rudimentares feitos de osso, madeira ou pedras lascadas.

COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE “Qualidade na Arte de Ensinar”

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

6

Compreendida entre 18000 a.C. até 5000 a.C.. Pode ser chamada de período Neolítico e é marcada pelo desenvolvimento da agricultura e da criação de animais. Nesta época, o homem começou a polir seus instrumentos de caça e isto fez com que as pedras de que eram feitos ficassem ainda mais resistentes, o que permitia sua utilização para derrubadas de árvores e construção de moradias, canoas, etc.

IDADE DOS METAIS (5000 A 4000 a.C.)

Com a descoberta dos metais e o desenvolvimento das técnicas de fundição, as pedras foram sendo abandonadas, e a ação do homem sobre a natureza tornou-se mais intensa, favorecendo a constituição das primeiras comunidades sedentárias, e com elas o início da concepção de propriedade.

HISTÓRIA A descoberta da escrita (4000 a.C.) marca o início da Antiguidade, e das sociedades divididas em classes. É o início da História.

AS SOCIEDADES TEOCRÁTICAS

São as sociedades cujo poder é exercido em nome de uma força divina: desse modo os governantes são representantes, ou a própria divindade. É o início da História.

EGÍPCIOS

A sociedade

egípcia desenvolveu-se ao longo do rio Nilo na África: por ser uma região desértica dependia extremamente das cheias regulares

daquele rio, que ao voltar ao seu nível normal deixava as terras de suas margens muito férteis.

• O antigo império (3200 – 2200 a.C.) foi marcado pelas comunidades nômades que se tornam sedentárias dedicando-se à agricultura; estes aglomerados de pessoas evoluem para micro unidades políticas, os nomos . A unificação de 22 nomos constituiu dois reinos que por volta de 3200 a.C. foi unido pelo faraó Menés.

Os sucessores de Menés governaram com

poderes absolutos porque lhes atribuíam um caráter divino. Foram tempos de prosperidade, época da construção das Pirâmides de Gizê.

• O médio império (2000-1750 a.C.) foi marcado pela crise; os hicsos, vindos da Ásia, dominam o país de 1750 a 1580 a.C. • O novo império (1580-1085 a.C.) é um

novo período de desenvolvimento no Egito e também de sua decadência; os inimigos vindos da Ásia ameaçavam suas fronteiras, de modo que por volta do século VII a.C. os assírios invadem o país e nos séculos seguintes os gregos, e finalmente o Egito cairia nas mãos do Império Romano, em 30 a.C.

A economia do Egito era essencialmente

agrícola por causa do rio Nilo; as terras eram do Faraó que emprestava aos agricultores e estes pagavam impostos de acordo com o tamanho das propriedades; as condições da terra eram prejudicadas por enchentes excessivas.

nomos-divisão territorial do antigo Egito.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

7

Além disso, a existência das pirâmides permite-nos concluir que havia pedreiras organizadas e que o trabalho humano era explorado até o máximo de sua capacidade.

• A religião era politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. • Possuíam três formas de escrita: a

hieroglífica (simbologia sagrada), hierática (simplificada) e a demótica (popular).

Escrita Hieroglífica

Escrita Hierática

Escrita Demótica

• Nas ciências, os egípcios desenvolveram-se nos campos da Astronomia com a formação de um calendário, da química com o processo de mumificação, da matemática com a divisão, subtração e adição, da arquitetura com as pirâmides, palácios e templos e da medicina com cirurgias rudimentares.

FENÍCIOS

Os fenícios habitavam onde é hoje o Líbano, numa faixa de 200 quilômetros entre mar e montanhas; o terreno acidentado não favoreceu a agricultura fazendo com que a atividade econômica mais importante deste povo fosse o comércio marítimo.

Sua atividade econômica e sua situação geográfica facilitaram o surgimento de verdadeiras cidades-estado, como Ugarit, Arad Biblos, Sidon e Tiro. Eram governadas por um rei, o qual era auxiliado através de um conselho formado pro comerciantes e proprietários agrícolas. Os fenícios traziam matérias-primas do estrangeiro, e as transformavam em produtos manufaturados como: armas de ferro e bronze, vasos de cerâmica e tecidos de lã. Mas a grande contribuição dos fenícios para a História da Civilização foi a invenção do alfabeto, com 22 sinais que representavam os sons das palavras; este alfabeto foi adotado pelos judeus e gregos, de cuja evolução resultou o alfabeto moderno.

HEBREUS

A história dos hebreus é razoavelmente relatada na Bíblia, no Antigo Testamento, através das inúmeras ondas migratórias deste povo.

Amado Deus ensina-nos a crer na Tua graça protetora sobre nós. Ajuda-nos a compreender que, em todo tempo, o Senhor está conosco e que nada poderá nos separar do Teu amor infinito e incondicional! Em nome de Jesus, oramos, amém.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

8

Os hebreus são de origem semita e começaram seu deslocamento por volta do II milênio a.C. Partiram de perto de Ur e foram para a Palestina guiados por Abraão. Mais ou menos em 1800 a.C. as secas levaram este povo para o Egito, mas foram perseguidos e por volta de 1250 a.C. fugiram para a Palestina novamente, sob a liderança de Moisés. No caminho para a Palestina, no alto do Monte Sinai, Moisés recebeu as Tábuas da Lei, onde continha os dez mandamentos, e estabelecia o monoteísmo. A história política hebraica pode ser dividida em três períodos:

• Patriarcado: época de Abraão, Isaac e Jacó, liderava clãs nômades e semi-nômades que se dedicavam ao pastoreio como atividade econômica. • Juizado: para garantir a união das doze

tribos diante das guerras contra cananeus e filisteus foram escolhidos juízes para a liderança. • Reinado: as guerras continuavam e foi

preciso centralizar o poder numa monarquia, e Saul foi o primeiro rei. Durante os reinados de Davi e Salomão a monarquia estava no auge, mas depois da morte deste último ocorreu o cisma (930 a.C.), que dividiu as tribos em dois reinos, o Reino de Israel e o Reino de Judá.

Em 586 a.C. a Babilônia conquista o Reino

de Judá e seu povo acaba cativo por quarenta anos; mais tarde a Babilônia é invadida e os hebreus podem voltar à Palestina, passando a ser chamados de judeus, são subjugados por vários povos, até os romanos destruírem Jerusalém e serem obrigados a se dispersar pelo mundo.

TESTES

01. O que é História?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

02. Associe as colunas:

Relacione os tipos de História aos seus conceitos chave:

a) História crônica. b) História total. c) História cientifica. d) História social. ( ) Método. ( ) Heroísmo. ( ) Cotidiano. ( ) Ruptura. 03. Totalize as afirmativas corretas:

Sobre os egípcios é correto afirmar que: 01) A religião era do tipo politeísta e foi o elemento

que mais influenciou a cultura. 02) A religião era monoteísta. 04) Possuíam três formas de escrita: a hieroglífica, a

hierática e a demótica. 08) Nas ciências desenvolveram-se nos campos da

astronomia, da química, da matemática, etc. 16) A sociedade egípcia desenvolveu-se ao longo do

Rio Tigre na África. 04. Assinale a alternativa correta:

Sobre o quadro geográfico onde se desenvolveu a civilização egípcia, assinale a resposta certa:

a) Era um pântano. b) Era uma região desértica e o rio Nilo era

essencial para a sobrevivência da população. c) Era uma floresta tropical, bem servida por

inúmeros rios, tais como o Danúbio. d) Era uma tundra. e) Era uma caatinga. 05. Associe os períodos da evolução política do Egito

com suas características: a) Antigo império. b) Médio império. c) Novo império. ( ) A invasão do Egito pelos romanos. ( ) A construção das pirâmides de Gizê. ( ) Invasão dos hicsos. 06. Totalize as alternativas corretas: 01) O caos político no final do antigo império

provocou uma descentralização do Egito. 02) A sociedade egípcia constituía-se por castas. 04) Uma das ciências desenvolvidas pelos egípcios

foi a física. 08) O livro sagrado dos egípcios era a Bíblia.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

9

07. Qual a principal atividade econômica dos fenícios? Justifique: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

08. Assinale a alternativa correta:

Que tipo de religião os egípcios tinham? a) Monoteísta. b) Protestante. c) Politeísta. d) Católica. e) Espiritualista. 09. Totalize as afirmativas corretas: 01) A descoberta da escrita marca o início da

antiguidade e das sociedades divididas em classes.

02) Sociedades teocráticas são baseadas no poder exercido em nome de uma força divina.

04) Na Fenícia o rei era auxiliado por um conselho formado por comerciantes e proprietários agrícolas.

08) Os fenícios traziam matérias-primas do estrangeiro e as transformavam em produtos manufaturados como: armas de ferro e bronze, vasos de cerâmica e tecidos de lã.

16) A grande contribuição dos fenícios para a História foi a invenção do alfabeto, com 22 sinais.

10. Após a morte de Salomão ocorre a separação

dos hebreus formando os reinos: a) Jeová e Judá. b) Israel e Judá. c) Israel e Cananeus. d) Judá e Filisteus. 11. (FUND.CARLOS CHAGAS) No Novo Império

Egípcio (1580-525 a.C.), a revolução promovida por Amenófis IV (também chamado Akhnaton) teve grande significado porque consistiu na:

a) expulsão dos hicsos, povo semita que dominava o Egito desde o Antigo Império;

b) unificação das diferentes províncias – nomos – evitando assim a fragmentação do Estado.

c) Realização de modificações na estrutura social do Egito, para eliminar as oligarquias agrárias;

d) Promoção de ampla reforma agrária, de modo a atenuar a miséria dos camponeses;

e) Introdução de uma religião monoteísta, a fim de limitar a influência política dos sacerdotes.

12. Os Estados teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a pratica de embalsamar o corpo humano porque:

a) se opunham ao politeísmo dominante na época; b) seus deuses, sempre prontos a castigar os

pecadores, desencadearam o Dilúvio; c) depois da morte, a alma podia voltar ao corpo

mumificado; 13. (OSEC) I. “Estes nomos eram cidades-Estados, nas quais

se iniciou a dissolução da propriedade coletiva, com o surgimento, no interior de cada um, de uma espécie de aristocracia, proprietária das melhores terras.”

II. “Era o estado, personificado na figura do chefe supremo, que construía os grandes canais de irrigação, como meio de desenvolver a agricultura, dirigindo para esse fim o trabalho excedente das comunidades.”

III. “Tivemos também a cristalização das camadas sociais, tendo-se formado uma poderosa burocracia estatal (administrativa e religiosa) que tornou seus cargos hereditários.”

IV. “Essa reforma religiosa, que estabeleceu o monoteísmo no Egito, teve por finalidade enfraquecer o poder dos sacerdotes de Amon, que representavam um perigo para a Monarquia.”

Os textos acima estão ligados, respectivamente: a) a Amenófis IV; à estratificação social dos

impérios teocráticos com agricultura de regadio; ao reinado de Ramsés II; à unificação política do Egito.

b) à formação do Império Assírio; ao regime político dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; a Amenófis IV; à formação do Novo Império Egípcio;

c) à formação do Império Egípcio; a Amenófis IV; à estratificação social dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; à conquista do Egito pelos hicsos;

d) à formação dos reinos egípcios; ao regime político dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; à estratificação social dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; a Amenófis IV;

e) ao regime político dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; à formação do império egípcio; a Amenófis IV; à implantação do monoteísmo judaico no Egito.

Deus não prometeu uma vida sem provações, e sim que não as enfrentaríamos sozinhos.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

10

SOCIEDADES ANTIGAS

AS SOCIEDADES ESCRAVISTAS Por volta do século XII a.C., uma nova leva de árias invadiu a Grécia depois dos aqueus. Os novos ocupantes da península, que viriam a ser os criadores da grande civilização helênica, dividiram-se em três grupos: jônios, eólios e dórios, cuja localização encontra-se assinalada no mapa. Porém, o espírito empreendedor deles, manifestado prontamente, não se limitou a ocupação da parte peninsular, mas levou-os a expandir-se pelas ilhas próximas, inclusive Creta e Rodes, que se limitavam ao sul com o mar Egeu e com as costas da península vizinha de Anatólia.

GRÉCIA

LOCALIZAÇÃO

A Grécia antiga compreendia o sul da Península Balcânica, as ilhas do Mar Egeu e o litoral da Ásia Menor.

árias-indivíduos dos árias, antepassados do ramo Indo-europeu.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

11

POVOAMENTO

Os gregos são de origem indo-européia; os primeiros indo-europeus que invadiram a Grécia foram os aqueus, que se estabeleceram nesta região por volta de 2000 e 1700 a.C., e fundaram a cidade de Micenas. Entre 1700 e 1400 a.C., os eólios ocuparam a região da Tessália e os jônios da Ática, onde fundariam mais tarde a cidade de Atenas. O último povo a chegar à Grécia foram os dórios, que arrasaram as cidades gregas já existentes e com a fuga da população houve uma dispersão para uma área maior de território: foi a primeira diáspora.

O PERIODO HOMÉRICO

A célula básica da sociedade grega deste período era o genos, que era uma grande família, já que todos os descendentes de um mesmo antepassado viviam na mesma casa. Nas sociedades gentílicas a propriedade é coletiva, a economia é quase totalmente agropastoril e poucas vezes ocupava mão-de-obra escrava para auxiliar na produção. Por volta do século VIII a.C., os genos se desintegram por causa do crescimento populacional e do consumo, sendo um problema porque havia poucas terras férteis e as técnicas de produção continuavam muito rudimentares. Foi a segunda diáspora. Com o acirramento da luta pela sobrevivência muitas famílias uniram-se formando uma fratria e estas também aliaram-se constituindo uma tribo, que juntas formariam o demos (“povoado”, “povo”). O surgimento das cidades, polis, auxiliou a Grécia a desenvolver-se no comércio através do domínio de Mediterrâneo.

PERÍODO ARCAICO

Foi a época da cristalização das cidades-Estado, que eram autônomos e independentes, o que as fizeram experimentar e pensar diferentes formas de governo:

• Monarquia: quando o soberano é o rei, cuja função é vitalícia e hereditária, e a ele cabe comandar o exército, distribuir a justiça e exercer o sumo-sacerdócio.

• Oligarquia: governo de poucas pessoas pertencentes a um mesmo partido, classe ou família.

• Tirania: governo opressor. • Democracia: todos os cidadãos

participavam do governo da cidade, mas as mulheres e os escravos não eram considerados cidadãos.

eólios-indivíduos dos Eólios. jônios-povos gregos que habitaram a Jônia.

AS CIDADES GREGAS

• Esparta Localizada na península do Peloponeso, foi

fundada pelos dórios no século IX a.C.. Sua estrutura social era rígida:

- Espartanos: classe privilegiada que

dominava o poder político, econômico e militar. - Periecos: eram livres e dedicavam-se à

atividade comercial e artesanal, que eram desprezadas pelos espartanos.

- Hilotas: servos pertencentes ao Estado que eram cedidos aos espartanos juntamente com as terras a serem cultivadas.

Sua organização política era composta por uma diarquia, ou seja, dois reis, um com funções religiosas, outro com funções guerreiras. Além disso, havia a Gerúsia composta por 28 membros vitalícios com mais de 60 anos; a Apela, formada por todos os cidadãos acima de 30 anos, escolhia os membros da Gerúsia; os Éforos que eram cinco cidadãos eleitos anualmente para fiscalizar e administrar os negócios públicos.

Uma das principais características do modo de vida espartano é o seu sistema educacional adotado. Os meninos com 7 anos de idade eram entregues ao Estado para a sua formação militar, e de acordo com o culto ao preparo físico também as moças eram obrigadas a executar exercícios físicos.

• Atenas Situada na África com relevo irregular, era

repleta de colinas e montanhas. Sua organização social era caracterizada pelos:

- Eupátridas: proprietários de terras. - Metecos: dedicavam-se ao comércio e ao

artesanato; foi uma classe intermediária que pensava a riqueza sobrepondo-se à tradição.

- Escravos: eram prisioneiros de guerra, não tinham direitos políticos e no decorrer da história da cidade transformaram-se na base da produção agrária.

Sua organização política era composta pela Bule; que era o Conselho dos Quinhentos, do qual participavam elementos das quatro tribos que formavam a cidade de Atenas; pela Eclésia que era uma assembléia com todos os cidadãos que aprovava ou não as medidas da Bule; e o Helieu que era um tribunal de justiça aberto a todos os cidadãos.

O PERÍODO CLÁSSICO

Época das Guerras Médicas, quando os persas avançaram sobre a Grécia. Isso provocou a união de todas as cidades-Estados em torno da Confederação de Delos. Com o tempo o predomínio de Atenas na confederação transformou-se em chefia, expansionismo e intervencionismo, o que provocou a reação de algumas cidades-Estados,

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

12

lideradas por Esparta, na Confederação do Peloponeso. As Constantes guerras enfraqueceram os gregos. Foi o início da queda dos regimes democráticos de Atenas e do esgotamento da civilização grega.

ARTE GREGA

A arte grega era fundamentalmente religiosa, os principais monumentos eram templos e as esculturas representavam deuses. As características essenciais da arte grega são a harmonia, o equilíbrio e a simplicidade, além da valorização do ser humano e de sua cidade. Na arquitetura os três principais estilos foram: dório; jônico e coríntio. O primeiro era sóbrio, o segundo, elegante e o último, com muitos ornamentos.

Vasos Gregos

A FILOSOFIA GREGA

A palavra filosofia vem do grego filos, que significa amor, e sofia, que quer dizer sabedoria. Por amor à sabedoria os gregos buscaram explicações racionais para a realidade do mundo, diferentes daquelas apresentadas nas lendas, nos mitos ou nas crenças religiosas. Foi assim que nasceu entre os gregos a Filosofia, isto é, o uso sistemático da razão humana para compreender o desconhecido. Entre os grandes nomes da Filosofia grega podemos citar:

Sócrates (496-399 a.C.) Platão (427-347 a.C.)

Aristóteles (384-322 a.C.)

A RELIGIÃO GREGA

A religião grega era politeísta e antropomórfica; os deuses pareciam-se com os homens em suas paixões e fraquezas. Os principais deuses eram Zeus (o senhor de todos), Hera (protetora do casamento), Atena (protetora das artes), Apolo (deus da luz), Dioniso (deus do vinho) e Afrodite (deusa do amor).

TESTES

01. Assinale a alternativa correta:

O acelerado desenvolvimento cultural de Atenas, tal como grandes construções e o embelezamento da cidade, teve como recursos de origem:

a) A rivalidade entre Atenas e Esparta. b) A Confederação de Delos. c) A liga do Peloponeso. d) A conquista da Pérsia, cujos sábios e arquitetos

foram levados para Atenas. e) Os empréstimos feitos junto aos comerciantes

de Creta. 02. Como funcionava o Sistema Gentílico?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

13

03. Totalize as afirmativas corretas: Quanto à democracia ateniense, podemos constatar que:

01) Era parcial, pois somente participavam os cidadãos e suas esposas.

02) Era direta, na qual o povo se fazia ouvir. 04) Foi resultante da evolução gradativa e do

aperfeiçoamento das leis. 08) Excluía apenas os estrangeiros do processo. 16) Era escravista. 04. Assinale a alternativa correta:

No período Arcaico surgiu a: a) Democracia ateniense. b) Comunidade gentílica. c) Luta de classes entre patrícios e plebeus. d) Religião grega. e) Polis grega. 05. Que fatores levaram à Segunda Diáspora?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

06. Totalize as afirmações corretas: 01) Os grandes filósofos do mundo grego foram

Sócrates, Plantão e Aristóteles. 02) A religião grega era politeísta e antropomórfica. 04) Os principais estilos da arquitetura grega são:

dório, jônio e coríntio. 08) Os principais estilos da arquitetura grega são:

dório, Jônio e coríntio. 16) A arte grega era fundamentalmente religiosa, os

principais monumentos eram templos e esculturas que representavam deuses.

07. Assinale a alternativa correta:

Se pensarmos no conceito de nação como o entendemos hoje, principalmente com suas implicações de unidade política, a palavra nação pode ser aplicada à Grécia antiga. Tanto assim que:

a) Prevaleciam padrões culturais diferenciados nas várias regiões.

b) As formas de governo foram únicas, mas guardavam total autonomia.

c) Não havia unidade de língua e religião entre as cidades-Estado.

d) As cidades-Estado eram independentes. e) Predominavam as tendências proibitivas de

atividades econômicas semelhantes.

08. Assinale V para verdadeiro e F para falso: A Grécia dedicou-se em escala considerável ao comércio marítimo. Esse fato permite compreender que:

( ) Havia poucos solos disponíveis para a agricultura face ao relevo montanhoso.

( ) Os gregos não tinham vocação agrícola. ( ) O determinismo geográfico é condição única

para explicar os procedimentos de uma sociedade.

( ) Foi um legado cretense. ( ) Nenhuma das alternativas. 09. Quais foram as principais conseqüências das

invasões dóricas para o mundo grego, no começo dos tempos homéricos? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

10. O que era o génos?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

11. Na comunidade gentílica, a quem pertenciam as

terras? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

12. Com a desagregação dos génos, como passou a

viver a grande massa de camponeses sem terra? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

13. Quais eram as principais reivindicações dos

camponeses atenienses, nas suas lutas contra a aristocracia? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

14. O que levou Platão a idealizar uma sociedade

governada apenas pelos sábios? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

15. Qual é a base do regime democrático?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

14

ROMA Roma antiga ocupava toda a Península Itálica. Era uma região propícia para a agricultura porque tinha solo fértil e litoral pouco recortado e somente ao norte levantavam-se ao Alpes. A Península Itálica era povoada pelos gauleses, os etruscos, os latinos e os gregos bem ao sul. Os mais importantes para a formação de Roma foram os povos latinos, da região do Lácio.

Conta uma lenda que um príncipe troiano fugido dos gregos chegou ao Lácio e casou-se com uma princesa latina: seus filhos Rômulo e Remo acabaram sendo jogados no rio Tigre por um rei inimigo, mas acabaram salvos e amamentados por uma loba até serem encontrados por um camponês. Mais tarde, já adultos, teriam voltado, deposto o ri inimigo e fundado Roma. Mas é apenas uma lenda. Segundo a tradição Roma tenha sido fundada por volta do ano 753 a.C. com a finalidade de ser um forte latino contra os ataques dos etruscos. A MONARQUIA (DA FUNDAÇÃO ATÉ 509 a.C.)

Neste período, o rei reunia em suas mãos os poderes executivo, judicial e religioso e na área legislativa havia o Senado, e assim este órgão transformou-se no maior decisório da República.

O executivo, porém, continuava a existir, e era governado pelos Magistrados que se dividiam entre:

• Cônsules: eram eleitos dois a cada ano, presidiam o Senado e a Assembléia.

• Pretor: cuidava da justiça. • Censor: fazia o censo populacional. • Questor: administrava as questões

financeiras.

Neste período houve cinco revoltas de plebeus contra patrícios:

• Foi a primeira greve da história, e aconteceu no ano de 494 a.C. Os plebeus foram se refugiar no Monte Sagrado e prometeram ficar lá se não fossem atendidos em sua reivindicação: maior participação na vida política romana. Por essa razão, os patrícios permitiram a criação dos tribunos da plebe que mais tarde constituíram a Assembléia da Plebe.

• Em 450 a.C., os plebeus exigiram que as leis as quais regiam a sociedade romana fossem escritas para que eles pudessem se proteger melhor.

Os patrícios foram a Atenas aprender como

se fazia um código jurídico e o resultado desta empreitada foram as 12 tábuas de bronze. A alegria dos plebeus durou pouco porque logo perceberam que as coisas pouco tinham mudado já que eram as mesmas leis anteriores só que escritas.

Diante desta situação os plebeus votaram suas próprias leis e conseguiram legitimá-las, mas na prática teve alcance muito limitado.

• Para reverter a lei que proibia o casamento entre patrícios e plebeus, estes últimos se revoltaram e conseguiram a vitória da Lei Canuléia em 445 a.C., que tornava este tipo de casamento misto permitido. Entretanto, na vida cotidiana isto apenas se dava entre os poucos plebeus ricos e os poucos patrícios decadentes que estavam empobrecendo, mas que ainda tinham tradição.

• Em 367 a.C., os plebeus novamente se levantaram para reclamar de assuntos legais; era a hora de lutar pelo fim da escravidão por dívidas. A Lei Licina Sextia passou a proibir a doação do corpo como garantia de empréstimos, que passaram a ser pagos através de juros, mas os que já eram escravos continuariam assim.

Na mesma ocasião os plebeus conseguiram

ter o direito de participar de todos os cargos de Magistraturas que antes eram reservados apenas aos patrícios.

• Por volta de 287 a.C., os plebeus voltaram a se refugiar no Monte Sagrado até que os patrícios aceitassem que as leis da plebe, o plebiscito, fosse para todo o Estado Romano. Novamente conseguiram ver suas reivindicações atendidas.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

15

Daí em diante, foi um passo para a instalação de uma república de relativo equilíbrio entre as classes divergentes. No fundo, entretanto, isto escondia a divisão entre dois Estados, um Plebeu e um Patrício.

A EXPANSÃO ROMANA No período republicano, Roma avançou sobre o Mediterrâneo, tanto para acabar com as tentativas de invasão inimiga, quanto para conseguir mais alimentos para a população romana que crescia muito. Mas os cartagineses dominavam o Mediterrâneo e houve as Guerras Púnicas para decidir a hegemonia na região. A guerra se estendeu de 264 a 146 a.C., mas os romanos venceram, conseguiram o Mediterrâneo, escravos e muita riqueza. As 0conseqüências foram: o desemprego com a vinda de escravos e os pequenos camponeses indo para a cidade desenvolver o comércio, já que não queriam voltar para o campo depois de ter participado de tantos combates, e visto tantas riquezas conquistadas. A TRANSIÇÃO DA REPÚBLICA PARA O IMPÉRIO Foram cinco fases:

• Os irmãos Graco, Tibério e Caio tentaram resolver o problema de falta de terra para os pequenos agricultores. Para isto, propuseram a Lei Agrária que pretendia que o Estado doasse suas terras improdutivas para os camponeses empobrecidos. Mas não foi aprovada, Tibério e outras 300 pessoas foram assassinados.

Dez anos mais tarde, Caio Graco volta ao Senado e consegue a aprovação da Lei Frumentária que dizia respeito à reforma agrária e à distribuição de alimentos de graça aos trabalhadores pobres. Mais ainda que aprovada, foi motivo de disputas armadas violentas, que terminou com a morte de Caio e com o início da desestruturação da República romana.

Cena de teatro mostrando

cidadão romano tentando agredir um escravo, mas sendo segurado por um amigo. À esquerda, o escravo buscando proteção.

Mosaicos mostrando o trabalho escravo em Roma. No primeiro, homens prensando azeitonas. No

segundo, padeiro retirando pães do forno.

• Foi a época dos confrontos entre Silas do lado dos conservadores e Mário dos plebeus. Mário conseguiu reformar o exército, tornou os soldados profissionais assalariados e por isso retirou dos patrícios o privilégio de fazer parte do exército romano, que na época era algo de muito prestígio.

Silas acabou tornando-se ditador depois da morte de Mário, tinha poderes quase ilimitados, por isso decidiu o fim dos poderes dos tribunos da plebe. E neste sentido, restaurou os privilégios antigos dos patrícios.

Na República ocorreram também revoltas escravas. Inconformados com a exploração a que eram submetidos, os escravos organizaram um forte exército, que ameaçou o poder de Roma durante quase dois anos.

Só em 71 a.C., uma força do exército romano, comandada por Licino Crasso, conseguiu vencer o exército de escravos liderado por Espártaco.

OS TRIUNVIRATOS

Com o agravamento da crise, tradicionais instituições foram questionadas e um clima de desordem e agitação foi tomando conta da vida das cidades. Diversos chefes militares entraram, sucessivamente, em luta pelo poder, marcando o processo de transição para o império. Entre os principais acontecimentos desse processo destacam-se:

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

16

PRIMEIRO TRIUNVIRATO

Com a morte de Crasso, Pompeu foi proclamado Cônsul único em detrimento de César. Sabendo disto, César com suas tropas invade Roma, Pompeu foge e Júlio César assume o poder romano sozinho. No poder, Júlio César ajuda Cleópatra a assumir o governo do Egito, e ao voltar a Roma é assassinado.

Estátua de César

SEGUNDO TRIUNVIRATO

Formado por Marco Antônio, Otávio e Lépido, que logo começariam a disputar maiores poderes em relação àqueles que já possuíam. Otávio declarou guerra a Marco Antônio, desconsiderando a existência de Lépido. Marco Antônio foi derrotado e Otávio recebeu do Senado o título de príncipe, mas na verdade já era o imperador.

O IMPÉRIO ROMANO Aos poucos, Otávio conseguia mais e mais poderes e títulos, até o de Agusto (filho dos deuses) e a partir daí começava o Império Romano. Foi em seu reinado que nasceu Jesus Cristo, data considerada o ano 1 pelo calendário cristão. Após a morte de Otávio Augusto, uma longa lista de imperadores ocupou o trono romano.

• Dinastia dos Júlio-Cláudios (14-68): Tibério, Calígula, Cláudio e Nero.

• Dinastia dos Flávios (69-96): Vespasiano Tito e Domiciano.

• Dinastia dos Antoninos (96-192): Nerva, Trajano, Adriano, Marco Aurélio, Antonino Pio e Cômodo.

• Dinastia dos Severos (193-235): Septímio Severo, Caracala, Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre.

A CULTURA ROMANA Foi muito influenciada por uma mistura da cultura helênica e oriental, conhecida como cultura helenística. Isto significou uma mudança no estilo de vida dos romanos; antes comiam coisas leves e simples, passaram a utilizar temperos; vestiam-se com simplicidade, passaram a usar enfeites e cosméticos; os laços familiares que eram fortes, passaram a se enfraquecer e aumentaram os divórcios.

RELIGIÃO E MITOLOGIA

Originalmente influenciada pelas regiões etrusca e grega, a religião romana era politeísta e antropomórfica, ou seja, os romanos adoravam vários deuses representados pela figura humana. Havia deuses nacionais, mas muitos romanos adoravam deuses estrangeiros. No império, a religião que mais se desenvolveu foi o cristianismo.

Correspondência entre os deuses romanos e deuses gregos

Roma Grécia Atributos

Júpiter Zeus Senhor dos deuses

Vênus Afrodite Amor, beleza Baco Dioniso Vinho, alegria Febo Apolo Música, sol. Mercúrio Hermes Comércio Minerva Atena Guerra,

sabedoria Netuno Possêidon Mar Marte Ares Guerra

O CRISTIANISMO E OS ROMANOS Jesus nasceu na cidade de Belém, mas foi morar na Galiléia, que era uma região conquistada pelos romanos. Jesus dizia ser filho ser filho de Deus, e anunciava o reino do Céu. Para a época, todavia, era difícil entender a diferença entre poder político e poder religioso, já que o imperador era um deus. Assim, Jesus era um perigo ao Império, e acabou sendo crucificado. Como sua doutrina era universal, e ele tinha deixado seus apóstolos para disseminar suas lições, o cristianismo espalhou-se extremamente em todos os cantos do império romano. Muitos imperadores romanos perseguiram cristãos durante séculos: Nero, Diocleciano, Juliano o Apóstata. Somente com Constantino as coisas começaram a melhorar com o Edito de Milão, que legalizou o cristianismo em 313, e Teodósio oficializou a Igreja Católica em 391. Foi quando Roma entrou em decadência violenta, porque era difícil sustentar as fronteiras com os bárbaros querendo invadir; além disso os

Deus quer nos restaurar e habitar em nós.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

17

impostos eram altos, a corrupção era grande e o império vasto demais. No ano de 476 os hérulos (um povo bárbaro) conseguiram invadir Roma. Essa data marcou o fim da Idade Antiga.

Átila, rei dos hunos

TESTES

01. Assinale a alternativa correta:

(FUVEST) – Roma expandiu-se consideravelmente pelo Mediterrâneo no período republicano. No século II a.C. foram conseqüências dessa expansão:

a) O aparecimento da classe média de proprietários rurais e o desaparecimento dos latifúndios.

b) O aumento da população rural na Itália e a diminuição da população urbana.

c) O sensível afluxo de riquezas e o crescimento do número de escravos.

d) A formação de pequenas propriedades e o fortalecimento do sistema assalariado.

e) A proscrição das manifestações culturais estrangeiras.

02. Qual a origem de Roma?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

03. Totalize as afirmações corretas: (UFPR)- Na república Romana destacam-se determinados elementos estruturais:

01) Na estrutura político-social, a presença de traços monárquicos (magistratruras), aristocráticos (senado) e democráticos (assembléias).

02) Na estrutura social, a obtenção gradativa de certa igualdade de direitos pela plebe em relação aos patrícios.

04) Na estrutura espacial, a conquista do Mediterrâneo, que passou a ser Mar Romano.

08) Na estrutura administrativa, a variedade na concessão de estatuto a cada povo conquistado, como estratégia de organização.

16) Na estrutura cultural, a assimilação da influência helenística.

04. Assinale a alternativa correta:

Primeiro código de leis escrita em Roma: a) Lei Canuléia. b) Lei Ogúlnia. c) Lei das 12 tábuas. d) Lei Hortência. e) Lei Agrária. 05. Assinale V para Verdadeiro e F para falso:

Importante reforma desenvolvida pelos irmãos Graco, que motivou a ira dos patrícios e assassinato dos irmãos:

( ) Tornar as leis iguais entre patrícios e plebeus. ( ) Instituir o tribunato. ( ) Realizar a reforma agrária. ( ) Substituir a monarquia pela república. ( ) Distribuir cargos da magistratura aos plebeus. 06. Totalize as afirmações corretas:

(UFPR)- Na antiguidade, Roma estendeu amplamente seu território e dominou povos diversos, criando um império em redor do Mar Mediterrâneo. São marcas dessa expansão e contatos:

01) A elaboração dos “Jus Gentium” (direito das gentes).

02) A organização de províncias como unidades administrativas de governo.

04) A implantação de extensa rede de estradas e difusão do latim como língua oficial.

08) A democratização da propriedade da terra. 16) A concessão de cidadania romana apenas aos

que tivessem pai e mãe romanos. 07. Assinale a alternativa correta:

A expansão romana proporcionou várias conseqüências, tais como:

a) Redistribuição de terras aos pequenos camponeses e aos sem-terras.

b) Enfraquecimento da classe militar. c) Êxodo de numerosos escravos para a Grécia. d) Enfraquecimento dos comerciantes. e) Desemprego nas terras dos aristocratas.

Amado Deus, nós Te agradecemos pelo Teu Filho Jesus e por tudo que Ele nos ensina. No nome Dele oramos, amém.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

18

A TRANSIÇÃO PARA O FEUDALISMO

DIVISÃO DO IMPÉRIO ROMANO Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre seus filhos Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império Romano do Ocidente com capital em Roma, e Arcádio com o Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla. A queda da produção agrícola e artesanal, do comércio e da arrecadação dos impostos, enfraqueceram o Império Romano do Ocidente e, sem condições econômicas, o governo reduziu os exércitos. Com a redução das forças militares, as fronteiras ficaram desguarnecidas, e os bárbaros, até então contidos, puderam penetrar no território romano. Os “bárbaros” para os romanos eram todos aqueles que viviam além das fronteiras do Império Romano e que não tinham a sua cultura.

A ALTA IDADE MÉDIA (SÉCULOS V AO X) Com a invasão dos bárbaros, muitos grandes senhores romanos fugiram das cidades, que eram o centro político da sociedade romana, e confinaram-se em suas terras, transformando-se em lugares fechados, onde somente o senhor feudal pudesse ter autoridade. As principais características da alta Idade Média são a decadência do comércio, a ruralização econômica, a ascensão da Igreja e o fortalecimento do poder local exercido pelos senhores feudais. Neste período, a exploração do trabalho escravo entrou em colapso e em seu lugar o modo servil de mão-de-obra instalou-se. O escravismo saiu de cena principalmente porque:

• Era preciso ter escravos baratos e em grande quantidade, mas com as inúmeras guerras, os escravos passaram a ser escassos; e manter poucos ficava muito caro.

• Neste período os cristãos já eram muitos e a escravidão era algo pecaminoso aos seus olhos.

• As invasões bárbaras facilitavam as fugas.

A IGREJA

No começo da Idade Média a Igreja teve como tarefa converter os povos bárbaros e tentar integrá-los o máximo possível com os antigos romanos. Isto valeu, para a Igreja, controle espiritual e atribuições administrativas, políticas e culturais entre os povos bárbaros que formariam um pouco mais tarde seus próprios Estados. A Igreja foi a mais importante instituição da Idade Média, e no início teve uma ascensão vertiginosa crescia sua influência sobre mais e mais povos, chegando inclusive à Inglaterra, e depois entre os fracos (mais tarde seriam os franceses), e juntamente com isto seu enriquecimento material crescia assustadoramente.

O FEUDALISMO COMO MODO DE PRODUÇÃO O feudalismo tem como principais características o poder político local exercido apenas pelo senhor feudal e descentralizado com relação ao rei; a sociedade era baseada em estamentos, ou seja, o nascimento define a posição do indivíduo na sociedade. Além disso, a produção era destinada apenas ao consumo e não à troca e desse modo os feudos eram auto-suficientes. Nos feudos existiam três partes distintas de espaço:

• Os bosques eram de posse coletiva, ou seja, tanto servos quanto senhores usufruíam do mesmo espaço; os servos colhiam frutos e os senhores tinham por esporte a caça.

• A reserva era a terra do senhor, onde o servo produzia e toda a produção era do senhor.

• Manso servil ou tenência, era onde os servos produziam; uma parte da produção era deles próprios e a outra parte era do senhor feudal.

As principais obrigações dos servos para com o senhor eram:

• Prestações: os servos tinham que hospedar barões em viagem.

• Talha: parte de sua produção era destinada ao senhor.

• Banalidades: espécie de imposto pelo uso do moinho, e outras benfeitorias do senhor.

• Consórcio: taxa que se pagava ao senhor quando um servo casava-se com uma mulher fora do domínio.

• Mão morta: tributo pago em ocasião da transmissão dos bens de um servo aos seus herdeiros.

A relação social essencial do modo de produção feudal era entre o senhor e o servo. Mas havia ainda os vilões, homens livres; os ministeriais, criados dos senhores e uns poucos escravos.

Havia, também, as relações de dependência entre dois senhores feudais e entre muitos senhores

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

19

feudais com o rei. Era a relação de vassalagem, que estabelecia a troca de juras de fidelidade e auxílio mútuo em caso de conflitos militares.

A BAIXA IDADE MÉDIA (SÉCULOS X AO XV) Neste período não havia mais excessivo perigo de invasões, a segurança era maior e as pessoas começaram a arriscar sair dos feudos. Fora isto, a população cresceu muito e conseqüentemente aumentou a necessidade de maior produção de alimentos, vestuário e outras necessidades. Estes são alguns dos motivos para a decadência do modo de produção feudal, que com o gradual fim do trabalho servil e adoção do trabalho assalariado, volta-se lentamente às trocas monetárias e comerciais e o espírito de lucro. Havia, porém, gente demais para a quantidade de feudos existentes, não sendo mais

possível sua divisão entre os herdeiros. O resultado foi o crescimento da criminalidade, mendicância e vadiagem.

AS CRUZADAS

Um dos motivos para o fenômeno das Cruzadas foi dar uma função para toda essa gente sem trabalho, e o principal era o caráter religioso da empreitada e do homem da Idade Média. O pretexto para as Cruzadas era libertar a terra sagrada das mãos dos muçulmanos, mas na verdade a Igreja Católica queria reconquistar o domínio do mundo árabe que a Igreja Ortodoxa Grega lhe retirou. Foi um total de oito cruzadas que aconteceram entre 1095 e 1270.

Aos poucos o sentido espiritual das Cruzadas perdeu-se completamente e a imagem da Igreja ficou um pouco abalada. Mas as Cruzadas tiveram conseqüências transformadoras, como o aumento do comércio entre Oriente e Ocidente, rotas comerciais, como as que iam para as feiras de Champanhe, onde é hoje a França, consolidaram-se, e as cidades italianas beneficiaram-se com o comércio que passava no Mar Mediterrâneo.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

20

O COMÉRCIO E O RENASCIMENTO URBANO O renascimento urbano, das feiras, das vilas deram início ao renascimento das cidades através dos burgos que eram fortalezas para a proteção de seus moradores, os burgueses, que eram comerciantes, artesãos que para vencer as dificuldades associavam-se entre si nas Corporações de Oficio buscando a garantia do monopólio do comercio do lugar. A organização destas corporações era feita através da divisão entre mestre artesão (o proprietário da oficina), o companheiro (assalariado) e os aprendizes (trabalhavam em troca de alimentação, casa e roupas).

TESTES

01. Assinale a alternativa correta:

(UFPR)- O trabalho na Idade Média Feudal era regulado por associações de classe:

a) Sindicatos patronais. b) Corporações de ofício. c) Cooperativas de produção. d) Ligas operárias. e) Sociedades beneficentes. 02. Assinale V ou F sobre as invasões dos povos

bárbaros que destruíram a organização imperial romana no século V.

( ) Tornaram-se possíveis devido à capacidade de liderança de Átila, que organizou os governos com um grande exército conquistador.

( ) Foram precipitadas pela pressão dos hunos sobre os bárbaros germanos, obrigando-os a deslocarem-se em direção ao Império.

( ) Puderam alcançar seus objetivos de conquista graças ao fato de os romanos desconhecerem os costumes e a organização político-militar desses povos.

( ) Tornaram-se possíveis graças à solidariedade existente entre as várias tribos bárbaras, organizadas em uma federação estável.

( ) Alcançaram seus objetivos graças à superioridade cultural e organizacional dos bárbaros frente aos romanos.

03. (UFPR) – Identifique os acontecimentos

históricos ocorridos na Idade Média européia: 01) Conquista do Egito no século IV a.C., por

Alexandre Magno. 02) Invasão da Itália pelo cartaginês Aníbal. 04) Conquista e anexação de territórios do Império

Inca à Coroa espanhola. 08) Expedições das Cruzadas em direção à

Palestina, ocupada pelos turcos. 16) Partilha e ocupação da África negra, pelas

potências européias. 32) Conflitos travados entre o Papado e o Sacro

Império com relação à Questão das Investiduras.

04. Quais eram as principais obrigações dos servos para com o senhor feudal? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

05. Assinale a alternativa correta:

(UFPR) - O objetivo principal das Cruzadas do século XI foi:

a) Peregrinação à Terra Santa. b) Propagação do Cristianismo. c) Comércio de especiarias. d) Libertar os lugares santos das mãos dos infiéis. e) Desenvolver o turismo. 06. (UFPR)- Sobre a forma de pensar e de agir do

homem da Europa Ocidental durante o período medieval, é correto afirmar que:

01) Deus ocupava o centro de todas as coisas, condicionando pensamentos e ação dos homens.

02) A História dos homens consistia numa marcha do povo de Deus em direção a Ele, cabendo à Igreja o papel de guia.

04) A relação entre o senhor e seus vassalos era de dependência pessoal, ou seja, de homem a homem.

08) Nas atividades econômicas, a influencia de Igreja impôs princípios que condenam a especulação e usura, bem como gerou a idéia do justo preço.

16) O dinamismo da economia feudal se fundamentava na concepção de que o comércio era o único gerador de riquezas:

07. Assinale a alternativa correta:

(PUC-RS) – Constitui-se num dos motivos econômicos das cruzadas:

a) Aumento da belicosidade dos senhores feudais contra o muçulmanos.

b) A ruína do feudalismo com a diminuição do poder dos nobres.

c) O aumento do poder real. d) O afluxo de produtos orientais na Europa. e) O desejo dos cristãos do Ocidente em obter

diretamente os produtos do Oriente. 08. Nos tempos modernos, a organização política da

Europa em sistema de Estados Nacionais pode ser considerada:

a) Decorrência da expansão do comércio e das fronteiras conhecidas pelos europeus.

b) Expressão do individualismo em nível político, tendo por base o princípio da legitimidade.

c) Forma de rearticulação das forças sociais em conflito e progresso econômico.

d) Resultado de uma concepção, com base no equilíbrio necessário do princípio hierárquico entre as nações.

e) Resultado da fragmentação das várias casas reais após as dificuldades políticas da época medieval.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

21

O NASCIMENTO DOS TEMPOS MODERNOS As cruzadas ajudaram a desintegrar o modo de produção feudal, ressurgindo assim, o comércio, as cidades, o trabalho assalariado em detrimento do servil. A invasão de Constantinopla (capital do Império Bizantino), em 1453 é o acontecimento que se convencionou chamar de marco do fim da Idade Média e início da Idade Moderna.

SÉCULO XIV: UM SÉCULO DE CRISES Era o final da Idade Média, e foi um dos piores tempos para o povo: a fome era geral por causa da má produtividade, época em que a peste negra matou entre um terço e metade da população européia. Esta peste era um vírus vindo do Oriente que se disseminou em virtude da falta de higiene daquele período. Houve ainda a Guerra dos Cem Anos, entre a Inglaterra e a França pelo domínio da região de Flandres.

A Guerra dos Cem Anos

AS MONARQUIAS NACIONAIS

Na baixa Idade Média o rei queria aumentar

seu poder e sua autoridade (já que no feudalismo o poder político era essencialmente descentralizado) e para isto aliou-se à burguesia nascente.

A burguesia não tinha prestígio, mas possuía recursos financeiros para financiar um exército forte e poderoso para o rei, a fim de que este pudesse submeter os senhores feudais.

Para continuar a centralizar o poder, o rei decidiu mudar a maneira funcional do direito no reino. Assim, o rei nomeou juízes itinerantes para fazer valer as leis; criou os tribunais de apelação onde qualquer homem livre poderia obter auxílio diante das condenações de qualquer tribunal feudal; criou ainda, uma espécie de constituição, ou seja, uma série de leis válidas por todo o reino.

Todas estas medidas asseguravam a ordem par que os burgueses continuassem a prosperar no comércio.

Nesta época os países começaram a definir suas fronteiras e suas nacionalidades.

AS GRANDES NAVEGAÇÕES PORTUGUESAS

Enquanto a Europa achava-se envolvida com os efeitos da crise do século XI, Portugal organizava um governo centralizado, forte e aliado da burguesia. A precoce centralização política conjugada a outros fatores, valeu-lhe o pioneirismo no processo de expansão marítima comercial européia.

Com a expansão marítima, os portugueses alcançaram o extremo sul africano, o Cabo da Boa Esperança (1488), com a viagem de Bartolomeu Dias, Definindo a rota a ser seguida para se atingir as índias, o principal celeiro das tão desejadas especiarias.

Em 1498, Vasco da Gama desembarcou em Calicute na índia, passando Portugal a deter o controle sobre o comércio das mercadorias orientais. Em 1500, Pedro Álvares Cabral e sua esquadra chegavam ao Brasil.

AS GRANDES NAVEGAÇÕES ESPANHOLAS

Com o casamento de Fernão de Aragão e Isabel de Castela em 1469, acelerou-se o processo espanhol de centralização política.

Uma vez unificada, a Espanha iniciou seu processo expansionista.

Cristóvão Colombo, a 12 de outubro de 1492, chegou às Antilhas, na América, convencido, porém, de que alcançara as índias. A conclusão de que essas terras eram um novo continente, deu-se a partir dos estudos cartógrafo Américo Vespúcio, cujo nome serviu para batizá-las: América.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

22

TESTES

01. Assinale a alternativa correta:

(LOPERVE-SC) – O fato que marcou o início da expansão ultramarina portuguesa foi a:

a) Fundação da Escola de Sagres. b) Queda de Constantinopla. c) Tomada da Cidade de Ceuta. d) Subida ao poder do infante D. Henrique. e) Queda da dinastia de Navarra. 02. Complete as lacunas: a) Os portugueses conquistaram ____________em

1415. b) A Conquista de Ceuta deu início ao

___________________Oriental da Navegação. 03. Totalize as afirmações corretas:

(FGV) – A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) entre franceses e ingleses, teve como conseqüências:

01) A consolidação do poder monárquico na França e a expulsão quase completa dos ingleses do território francês.

02) A consolidação do poder monárquico na Inglaterra e a expulsão quase completa dos franceses do território inglês.

04) A incorporação de parte do território francês pela Inglaterra e o conseqüente enfraquecimento do poder real da França.

08) A incorporação de parte do território inglês pela França.

16) Todas as alternativas acima estão corretas.

04. Em que consistia a Monarquia Nacional? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

05. Assinale V para verdadeira e F para falso:

O período compreendido entre o século XIV E XV caracterizou-se:

( ) Pela formação do Estado democrático

substituindo o Estado feudal. ( ) Pela constituição de contingentes militares nos

moldes feudais. ( ) Pelo fortalecimento econômico da classe nobre,

apoiando a realeza. ( ) Pela substituição do regime feudal pelas

monarquias absolutas. ( ) Pela substituição do sistema de pluralidade de

moedas, prejudicando o desenvolvimento comercial.

06. Totalize as afirmações correta:

(UFPR) – Durante o século XV e no início do século XVI, vencido o poderio dos senhores feudais, foram surgindo os Estados Modernos, através do fortalecimento da autoridade monárquica, da definição de fronteiras nacionais e da unidade lingüística e cultural de cada povo. Com base no texto acima, assinale as alternativas corretas:

01) A necessidade de encontrar um poder regulador,

pacificador e unificador elevou a nobreza a dar seu apoio aos reis.

02) O direito romano reconhecia ao Estado plenos poderes, contribuindo para reforçar a autoridade real.

04) Os reinos da França e Inglaterra firmaram-se com o término da Guerra dos Cem Anos.

08) Os Estados alemão e italiano surgiram no século XVI.

16) O reino de Portugal foi o primeiro Estado Moderno da Europa.

07. Que fatores contribuíram apara a formação das

Monarquias Nacionais. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

08. Assinale a alternativa correta:

Qual dos termos abaixo melhor define o Estado moderno?

a) Centralizado. b) Universidade. c) Representativo. d) Localista. e) Liberalista.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

23

09. Totalize as afirmativas corretas: (UFPR) – Com relação às conseqüências das Grandes Navegação é correto afirmar que:

01) A mudança do eixo econômico para o Atlântico significou a completa estagnação do comércio marítimo do Mediterrâneo, interrompendo-se completamente o tráfico terrestre com o Extremo Oriente.

02) Os portos de Lisboa e Sevilha não só suplantaram o monopólio das cidades italianas no comércio de especiarias, como abarrotaram a Europa de uma maior variedade e qualidade de produtos estrangeiros.

04) Interessados nos lucros obtidos pelas Companhias de Comércio, os monarcas europeus apoiaram decisivamente suas atividades, o que corresponde à adoção de políticas mercantilistas. 08) O desenvolvimento comercial do Ocidente não foi acompanhado pelo aperfeiçoamento de instituições financeiras, o que impediu o desenvolvimento das transações mercantis.

16) Foram intensificadas as atividades econômicas, estimuladas pelo aumento da circulação do dinheiro resultante do afluxo de ouro e prata, sobretudo da América Espanhola.

32) Ampliaram-se os mercados e o aumento do capital circulante contribu7iu para estimular a produção industrial e a pro9dução agrícola.

a) Os preços aumentaram o que repercutiu na sociedade em geral, beneficiando igualmente a burguesia, nobreza e os assalariados.

10. (MACKENZE) A expansão marítima européia dos

séculos XV e XVI permitiu: a) A formação de domínios coloniais que

dinamizaram o comércio europeu. b) O crescimento do comércio de especiarias pelas

rotas do Mediterrâneo. c) A implantação de impérios coloniais na Ásia,

para extração de metais preciosos. d) O fortalecimento do feudalismo e da servidão na

Europa Ocidental. e) A colonização do tipo mercantilista, sem a

interferência do Estado e da Igreja. 11. (PUC-MG) o fator que contribui para a grande

expansão marítima. a) A estabilidade econômica da Idade Média. b) A organização das corporações de ofício. c) O advento das monarquias nacionais. d) O desenvolvimento do comércio continental

europeu. e) O enriquecimento da nobreza feudal

12. (LJFPE) Portugal e Espanha foram no século XV as nações modernas da Europa, portanto pioneiras nos grandes descobrimentos marítimos. Identifique as realizações portuguesas e as espanholas, no que diz respeito a esses descobrimentos.

01) Os espanhóis, navegando para o Ocidente, descobriram, em 1492, as terras do Canadá.

02) Os portugueses chegará ao Cabo das Tormentas, na África, em 1488.

03) Os portugueses completaram o caminho para as índias, navegando para o Oriente, em 1498.

04) A coroa espanhola foi responsável pela primeira circunavegação da Terra iniciada em 1519, por Fernão de Magalhães. Sebastião El Cano chegou de volta à Espanha em 1522.

05) Os portugueses chegaram às Antilhas em 1492, confundindo o Continente Americano com as Índias.

Estão corretas apenas os itens: a) 2, 3 e 4; b) 1, 2 e 3 c) 3, 4 e 5 d) 1, 3 e 4 e) 2, 4 e 5 13. (UNIMONTES) A respeito da expansão marítimo-

comercial dos séculos XV e XVI é incorreto afirmar que:

a) O eixo comercial deslocou-se do Mediterrâneo para o Atlântico.

b) O afluxo de metais preciosos para a Europa provocou uma sensível baixa de preços.

c) Concorreu para a acumulação primitiva de capital, preparando o caminho para a Revolução Industrial.

d) A empresa comercial foi dirigida pelo Estado monárquico absolutista.

e) Favoreceu a criação de grandes companhias para garantir um comércio mais seguro e lucrativo.

14. (PUC – MG) São fatores que contribuíram para o

pioneirismo português na época das grandes navegações no século XV, EXCETO:

a) centralização administrativa durante a dinastia de Avis, permitindo a aliança entre monarquia e burguesia.

b) ausência de guerras, ao contrário da Espanha ainda lutando pela expulsão dos mouros da península.

c) adoção do mercantilismo pelo Estado Absolutista conciliando interesses burgueses e fortalecendo o Estado.

d) política portuguesa de cooperação com as potências européias, neutralizando a disputa colonialista.

e) posição geográfica de Portugal, banhado em toda a costa oeste pelo Oceano Atlântico.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

24

REFORMA E CONTRA-REFORMA

No século XVI houve um fato importante que marcou o espírito religioso do homem que deixava de ser feudal para ser moderno: foi a Reforma religiosa. Na Baixa Idade Média, a Reforma surgiu como meio para purificar e regenerar a Igreja Católica. Era a busca de um cristianismo perdido no decorrer da Idade Média.

Por outro lado, a Igreja Católica estava entravando ao avanço do capitalismo coma proibição da usura, do lucro e dos juros. Uma nova religião devia então estimular esta nova realidade socioeconômica.

Neste mesmo sentido, as Monarquias Nacionais ao centralizarem o poder pretendiam controlar a Igreja Católica e até confiscar seus bens, o que de fato aconteceu na Inglaterra.

O motivo principal, entretanto, era a extrema mundanidade em que viviam os papas, e todo o clero, com muito luxo, pagos pelos fiéis, além do caso da Papa Leão, que para construir a Basílica de São Pedro em Roma, começou a vender indulgências, A Igreja ficou desmoralizada.

Nesse contexto, surgiu Lutero (1517), um monge alemão que, revoltado com a Igreja havia se tornado, colocou na porta da Catedral de Wittemberg 95 condenações à Igreja. O Papa o excomungou e refugiado no castelo de Wartburg traduziu a Bíblia para o alemão, de maneira que todos pudessem ler, porque antes só o clero que sabia latim podia ler a Bíblia.

Os principais alemães, querendo livrar-se do domínio da Igreja Católica, apoiaram Lutero, e assim surgiu o luteranismo. O luteranismo dizia que a salvação das almas dos homens se daria não pelas obras, mas pela fé. E manteve apenas o batismo e a eucaristia do culto católico entre seus rituais.

Em 1534, surgiu Calvino. Exilado em Genebra, organizou um corpo de leis muito rígidas. Eram as Ordenações Eclesiásticas. Isto acabou organizando a Igreja Calvinista e as idéias de seu fundador espalharam-se rapidamente.

Segundo o calvinismo era a fé quem salvava, mas os salvos era uma escolha de Deus, Ele elegia os que seriam salvos. Nos cultos, Calvino acreditava que somente comentários da Bíblia eram suficientes, e assim dispensou quase todos os rituais, católicos, permanecendo apenas o batismo e a comunhão.

Na Inglaterra o rei Henrique VIII queria separar-se de Catarina de Aragão, não lhe dava filhos homens, para casar-se com Ana Bolena. Como o Papa não quis aprovas Henrique criou a Igreja Anglicana.

Para combater o avanço protestante sobre a Europa, o papado restaurou os tribunais da inquisição que queimavam infiéis e criou a Congregação do Index, publicando a lista dos livros proibidos aos católicos.

Foi no Concílio Ecumênico em Trento, no norte da Itália, em 1945, que a Igreja Reuniu-se toda para se reformar. Com a influencia dos

jesuítas, a doutrina manteve-se e a autoridade do papa também.

A ordem e a disciplina voltaram ao clero. E passaram a tentar recuperar seus fiéis através da educação, de difusão católica nos países não cristão e dos tribunais da inquisição.

Martin Lutero

RENASCIMENTO CULTURAL

O Renascimento surgiu na Itália por causa

do grande desenvolvimento urbano operado pelo comércio e pelo monopólio que as cidades italianas tinham neste período sobre o Mar Mediterrâneo. Por causa destas características havia um dinamismo intelectual latente na Itália.

Da Itália, o Renascimento espalhou-se por toda a Europa, desenvolvendo-se em cada país de maneira diferente. As principais características do Renascimento eram:

• Humanismo – supervalorização do ser

humano. • Individualismo: valorização do indivíduo

em detrimento de um espírito corporativo existente no feudalismo.

• Hedonismo: auto-satisfação. • Classicismo: a reinterpretarão das formas,

da estética e dos valores greco-latinos. • Naturalismo: o fantástico e o sobrenatural

saem de cena. • Espírito crítico: valorização da

experimentação científica, foi a época do grande desenvolvimento nas ciências.

• Racionalismo: valorização da razão. • Antropocentrismo: o homem torna-se o

centro do universo.

Amado Senhor Jesus Cristo, ajuda-nos a perceber que, ao lermos a Bíblia, nos aproximamos mais de Ti e nos tornamos mais semelhantes a Ti. Em Teu Nome. Amém.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

25

O ABSOLUTISMO

Nos séculos XII a XV o feudalismo saiu de cena e o poder real se fortaleceu. No século XIV, este processo se acelera e o Estado torna-se Absoluto. Isto quer dizer que com o apoio da nobreza e da burguesia todo o poder ficava nas mãos do rei.

A FRANÇA

Na França, conforme os senhores feudais iam morrendo, o rei ia se apossando de suas terras e com isto crescia a necessidade da criação de diversos órgão administrativos para melhor governar o país.

Carlos VIII criou a Cada do Rei (centralização de todos os organismos burocráticos franceses); O Conselho do Rei (ajudava o rei na administração nacional); Câmara Especial de Finanças e Contabilidade Pública.

Em 1523, Francisco I impôs uma ampla reforma financeira. Pela qual procurou controlar a especulação da bur4guesia. Além disto nesta época os franceses arriscaram-se através dos mares contrariando a divisão que espanhóis e portugueses tinha feito do Novo Mundo.

As riquezas conseguidas no Novo Mundo eram grandes e incentivaram as atividades comerciais e manufatureiras nos setores têxteis e metalúrgicas.

Na França também havia conflitos entre protestantes e católicos. Diversas intrigas e interesses escusos fizeram com que Catarina de Médici ordenasse o maior massacre de protestantes em Paris: foi a Noite de São Bartolomeu em 24 de agosto de 1572.

Em 1598, Henrique IV assinou o Edito de Nantes, que dava liberdade de culto a protestantes e católicos. Mas foi no reinado de Luis XIV que o absolutismo chegou ao apogeu na França. Foi um período de prosperidade na indústria e no comércio.

O Palácio de Versalhes

A INGLATERRA

No século XVI, a dinastia Tudor (de Henrique VII que instaurou o Anglicanismo) unificou o país. E criou o Parlamento com funções legislativas e aprovação de impostos.

Em 1588, a Inglaterra venceu a invencível Armada Espanhola e com isto abriu uma nova era de hegemonia sobre a Europa. O comércio e a construção naval foram estimulados e a prosperidade industrial e econômica dinamizou a sociedade.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

26

O Parlamento na Inglaterra era dividido em Câmara dos Lordes e Câmara dos Comuns. Esta organização toda favoreceu a expropriação das terras dos camponeses: foram os “cercamentos” para a plantação de algodão e o início da agricultura capitalista. Com isto, centenas de camponeses sem-terras foram para as cidades e serviram como mão-de-obra assalariada para as pequenas manufaturas. A política econômica do absolutismo era o mercantilismo, que tinha por principais características o metalismo (a riqueza nacional era medida pela quantidade de metais preciosos) e o protecionismo (barreiras alfandegárias que protegiam as mercadorias nacionais).

Elizabeth I.

TESTES

01. Assinale a alternativa correta:

(CEFET-PR) – O anglicanismo se consolidou na Inglaterra com:

a) A magna Carta. b) A petição de direitos. c) A Lei dos 39 artigos. d) O parlamento. e) A Inquisição. 02. A predestinação era uma doutrina originária da

Reforma. Quem foi o paladino? 03. (U.F. PELOTAS-RS) – A centralização do poder

político para a formação da Europa Moderna resultou da conjunção:

b) Rei – política. c) Rei – Poder econômico. d) Rei – Igreja. e) Rei – Aristocracia. f) Rei – Parlamento.

04. Assinale a alternativa correta: (FUVEST-SP) – O Concílio de Trento no conjunto de medidas adotadas pela Igreja Católica no combate à Reforma Protestante estabeleceu:

01) Supressão da hierarquia eclesiástica. 02) Livre interpretação da Bíblia. 04) Abolição do culto aos santos. 08) Criação do índice de Livros Proibidos. 16) Eliminação do celibato clerical. 05. Assinale V para verdadeiro e F para falso: ( ) Tradicionalismo, individualismo e racionalismo. ( ) Naturalismo, individualismo, racionalismo. ( ) Teocentrismo, naturalismo, humanismo. ( ) Racionalismo, teocentrismo, tradicionalismo. ( ) Humanismo, individualismo, teocentrismo. 06. Totalize as afirmativas corretas:

(UFPR) – A Reforma foi o movimento da profunda revisão religiosa e política, que no século XVI deu origem ao protestantismo. Nesse processo, uma parte dos Estados Católicos europeus separaram-se da Igreja Romana.

01) A Reforma luterana surgiu em virtude de problemas específicos da Igreja alemã, por exemplo: a venda de indulgências.

02) O rei Henrique VII da Inglaterra implantou em seu país o anglicanismo, que é misto de calvinismo e catolicismo.

04) A Igreja Católica, permitindo o “lucro” e a “usura”. Fez com que se restaurasse a sua unidade.

08) A Idade Média foi um período de grande harmonia e paz religiosa. Entende-se assim o grande impacto sofrido pela Europa com a Reforma.

16) No centro do culto, Lutero colocou a leitura direta e a interpretação pessoal do evangelho.

32) No plano político o luteranismo significou o abandono da idéia da superioridade da Igreja cobre o Estado.

07. Qual era a base social do Renascimento, da

Revolução Comercial e das navegações, além da formação dos Modernos Estados Nacionais? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Obrigada, ó Deus, pelo amor que demonstraste pelo Teu povo. Ajuda-nos a demonstrar o Teu amor a outras pessoas. Em nome de Jesus. Amém.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

27

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO EM CRISE

ÉPOCA DE REVOLUÇÕES O desenvolvimento do capitalismo foi favorecido num período, pelo absolutismo e pelo mercantilismo, mas entre os séculos XVII e XVIII sofreu entraves em função do excessivo protecionismo. Neste período ocorreu a Revolução Puritana e a Gloriosa na Inglaterra. Durante a guerra civil na Inglaterra, puritanos republicanos e presbiterianos monarquistas rompem aliança. Vencedores os puritanos, executam o rei e expulsam do governo os presbiterianos. Em 1649 a República é proclamada na Inglaterra, ficando conhecida como a República Puritana liderada por Oliver Cromwell, que sustentou-se no poder, principalmente pela força militar e , posteriormente por dez anos governou a Inglaterra de maneira ditatorial. Em 1660 a monarquia é restaurada, e em 1688 o holandês Guilherme de Orange (protestante), casado com a filha mais velha do rei Jaime II, foi coroado rei da Inglaterra com título de Guilherme III, sem que ocorresse qualquer ação armada, foi a Revolução Gloriosa. As conseqüências da Revolução Gloriosa foram a implantação de uma monarquia parlamentar e o fim definitivo do absolutismo e do mercantilismo, já que o protecionismo econômico saiu de cena e uma economia de livre mercado instalou-se em seu lugar.

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A Revolução Gloriosa foi uma das principais responsáveis pela geração de condições políticas, econômicas, sociais e culturais, para que a Inglaterra estivesse pronta para o desencadeamento da Revolução Industrial. Neste período houve a substituição das ferramentas por máquinas, das manufaturas por fábricas e da energia do homem pela energia mecânica. O uso de máquinas em grande escala tem profunda influência sobre a economia mundial, ocasionando significativas mudanças sociais políticas e culturais para o homem contemporâneo. A esse processo de alteração estrutural da economia, que marcou o início da Idade Contemporânea, chamamos de Revolução Industrial. A primeira fase da Revolução Industrial (1760-1860) limita-se quase exclusivamente à industrialização da Inglaterra, França e Bélgica, tudo organizado por uma livre concorrência. Na segunda fase, a industrialização expande-se para quase toda a Europa, Rússia, Japão e EUA. Foi a época do capitalismo monopolista, onde o mercado era controlado por cartéis e trustes. Graças à Revolução Industrial, o capitalismo da Era Moderna pode amadurecer e constituir-se num sistema econômico, suplantando definitivamente os vestígios do feudalismo.

Plenamente constituído, o capitalismo caracteriza-se basicamente pela separação entre o produtor e os meios de produção, visto que é a burguesia quem detém as máquinas necessárias à transformação das matérias-primas, e o produtor, detentor apenas de uma força de trabalho, vê-se obrigado a vendê-la no mercado em troca de salário. A economia capitalista é, então, uma economia de mercado na qual a própria mão-de-obra converteu-se em mercadoria.

O ILUMINISMO O Iluminismo pode ser considerado como a Revolução intelectual do século XVIII. Baseado na razão e nos métodos científicos, muitos filósofos e economistas produziram textos e teorias onde atacavam a intolerância religiosa, a injustiça, a corrupção e os privilégios da nobreza. O Iluminismo foi o ponto culminante do Renascimento, foi a ascensão da burguesia e de seu modo de ver o mundo. A busca da felicidade por todos como direito fundamental e em contraponto o dever do governo em garantir os direitos naturais do homem. Era o início do liberalismo.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

28

Os principais pensadores deste período são:

• Voltaire: em Cartas Inglesas atacou fortemente o absolutismo e propôs a liberdade e o anticlericalismo.

• Montesquieu: nos textos Discurso sobre a origem da Desigualdade entre os Homens e O Contrato Social, propôs a reforma da sociedade que estava corrompida, mas tudo daria certo porque o homem, para ele, era bom em sua essência. Foi o maior inspirador da Revolução Francesa.

• Adam Smith: em A Riqueza da Nações inova nas teorias econômicas daquele período (1765) e defende a tese de que o trabalho é a principal fonte de riqueza.

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS Com o desenvolvimento dos países europeus, as colônias acabaram por ir pelo mesmo caminho ainda que em outro ritmo, já que as metrópoles impediram qualquer atividade colonial que pudesse vir a facilitar uma independência econômica e conseqüentemente política dessas regiões. O caso específico da América do Norte, reflete que sua colonização efetiva começou no século XVII, tarde em relação à maior parte da América do Sul. Uma vêz que, em expedições exploradoras, os ingleses não acharam nenhuma riqueza de impacto, como foi o pau-brasil em nosso país no início de sua colonização. Assim, somente no século XVII, os ingleses puritanos e calvinistas fugidos da confusão dos conflitos religiosos provocados pela Reforma e Contra-Reforma na Europa, foram parar nos Estados Unidos, uma região livre, sem o clima sufocante do absolutismo inglês. No norte da colônia o trabalhador logo livrava-se da dependência com a Inglaterra e seguia para o oeste desbravar novas terras. Já o sul estreitava cada vez mais os laços que o prendiam à metrópole. Nesse sentido, as relações entre o Norte da colônia e a metrópole foram ficando cada vez mais

tensas no correr do século XVIII, porque os nortistas concorriam com a Inglaterra na pilhagem de navios espanhóis, no comércio de escravos e até na produção de bens manufaturados. Para proteger seu próprio comércio e a economia, os ingleses passaram a impor pesados impostos sobre a produção colonial, ainda que isto não tenha sido suficiente para conter o desenvolvimento das treze colônias inglesas, causaram profundas discórdias entre colonos e ingleses. E desta situação para a idéia de independência, foi um passo. Intelectuais Liberais, influenciados pelo Iluminismo europeu, como Thomas Jefferson e Benjamim Franklin lançaram o movimento pela independência que como tinha embasamento social forte ganhou grandes dimensões. Por isso, em 1774, realizou-se o Primeiro Congresso Continental onde foi aprovada a declaração dos direitos do homem e determinou-se o fim do comércio com a Inglaterra. As disputas militares começaram, no ano seguinte houve o Segundo Congresso Continental e em 4 de julho de 1776, proclamou-se a independência das treze colônias que passaram a se chamar Estados Unidos da América. Mas somente em 1783, os ingleses aceitaram reconhecer a independência, depois de muitas lutas e mortes. Assim, apenas neste ano é que a República Federativa dos Estados Unidos da América passou a existir legalmente como uma nação.

A REVOLUÇÃO FRANCESA A Revolução Francesa foi a mais importante de toda a Idade Contemporânea, perdendo talvez apenas para a Revolução Russa de 1917. Foi a partir da Revolução Francesa que a burguesia, importante há pelo menos dois séculos, finalmente pôde assumir o controle do aparelho de Estado, por isso a Revolução Francesa é considerada a revolução burguesa por excelência.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

29

Entretanto, é preciso não esquecer que a maior parte do povo francês era camponês, e que sua participação efetiva nas ruas foi fundamental, levando muitos historiadores a chamar a revolução de 1789 de revolução camponesa. Mas isto é um exagero, porque se de fato foi o camponês que morreu para defender as causas da revolução e derrubar o Antigo Regime, as idéias revolucionárias pelas quais estavam lutando eram todas burguesas em seu caráter. O contexto geral da França era de pobreza, fome e descontentamento geral, porque não mais agüentavam o absolutismo, com o rei mandando em tudo e não ouvindo ninguém. No dia 5 de maio de 1789 foram convocados os três estados (o clero, os nobres e o resto da nação) para as eleições dos Estados Gerais, uma espécie de câmara consultiva real, onde foram eleitos nobres para seus representantes. No Palácio de Versalhes, bem longe do povo e de Paris, os Estados Gerais se reuniram. Os deputados do terceiro estado eram mais unidos, e lutavam contra os privilégios e abusos do Antigo Regime. O terceiro estado era também composto por burgueses que apesar de serem minoria, numericamente falando, eram hegemônicos politicamente. Isto quer dizer, que os deputados do terceiro estado defendiam os interesses burgueses e só tangencialmente os dos camponeses e pobres de maneira geral. O terceiro estado e o rei junto com o segundo e primeiro estados entraram em sério atrito, estes últimos começaram a fazer manobras políticas para acabar com a petulância do terceiro estado que pretendia se afirmar politicamente. Como resposta, os deputados do terceiro estado declararam a Assembléia Nacional para a discussão de uma constituição para a França. Depois de muitos conflitos e tentativas para abortar a assembléia, ela passou a existir como assembléia constituinte. Mas o rei e os setores conservadores reuniam tropas em Paris e em Versalhes. A exaltação popular atingiu o clímax em 14 de julho de 1789, quando a população de Paris tomou a bastilha, uma prisão do estado, em busca de armas que lhe permitisse lutar contra as tropas reais. No lugar do exército real foi restaurado a Guarda Nacional, pequenas milícias compostas por cidadãos burgueses, que tentava controlar a movimentação popular das cidades francesas. A revolução espalhou-se pelo campo e a grande bandeira camponesa era a reforma Agrária. Com a legalização da revolução, no dia 26 de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte votou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, ficando conhecida como uma das melhores sínteses da concepção burguesa da sociedade, a igualdade jurídica de todos os homens. Entre 1789 e 1792 a França é governada por uma Monarquia Constitucional, onde o povo não tinha espaço de participação no Estado e o governo seguia os princípios do liberalismo. Entre 1792 e 1795 a França é governada por uma Convenção Nacional eleita por sufrágio

universal, que acaba decretando o fim da monarquia em decorrência de pressões populares. Entre junho de 1793 e julho de 1794 acontece a República Jacobina, liderada por Robespierre que instaura o Terror e aprofunda a revolução. Entre 1795 e 1799 é o período marcado pela anulação de muitas das conquistas anteriormente conseguidas, e a alta burguesia assume o governo e resolve colocar a “casa” em ordem depois dos excessos do Terror. O governo desta época é o Diretório que não conseguindo enfrentar os problemas econômicos da França, facilita o golpe de Estado de Napoleão Bonaparte que assumiu a França com poderes pessoais.

TESTES

01. Assinale a alternativa correta:

(UFGO)- O Iluminismo, como movimento intelectual do século XVIII, representou:

a) Afirmação das idéias revolucionárias da burguesia.

b) Renascer do pensamento clássico greco-romano. c) Revolução ideológica da aristocracia. d) Expressão do pensamento religioso. e) Fortalecimento do Estado Absolutista. 02. Assinale V para verdadeiro e F para falso:

(PUC-SP) – Entre o século XVIII e meados do século XIX, na Inglaterra, ocorreram profundas mudanças no sistema de produção, que podem ser caracterizadas:

( ) Pela adoção do sistema de fábricas com alta tecnologia, financiado pelo capital monopolista financeiro.

( ) Pela substituição da produção artesanal, doméstica e manufatureira por máquinas e trabalhadores concentrados em fábricas.

( ) Pela abolição total da divisão do trabalho na fábrica, em benefício da intensificação da jornada de trabalho.

( ) Pela introdução da máquina à vapor e elétrica no sistema de manufaturas da fiação e tecelagem do algodão.

( ) Pela maior interferência do Estado, regulamentando as questões da jornada e dos salários.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

30

03. Totalize as alternativas corretas: (UFSC) – Sobre a Revolução Francesa é correto afirmar:

01) A burguesia passou a aspirar ao poder político e a discutir os privilégios da nobreza e do clero.

02) As idéias defendidas pela Revolução estão contidas na Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão.

04) Os movimentos de independência nas colônias da América foram influenciados pelas idéias revolucionárias.

08) As idéias de Rousseau, Montesquieu e Voltaire ficaram restritas aos limites da França.

16) Todas as alternativas acima estão erradas. 04. Preencha as lacunas: a) A Revolução Industrial teve início nos fins do

século _________________________, na Inglaterra.

b) Uma das causas para a Revolução Industrial foi o acentuado ________________________ da população européia.

c) A obra Ensaio sobre a População, escrita por Thomas Malthus, alertando sobre os perigos da _____________________ demográfica.

05. Assinale a alternativa correta:

(UFPR) – Identifique as proposições que caracterizam a Revolução Francesa:

a) Permitiu que a nobreza conservasse seus antigos privilégios.

b) Inspirou-se nos princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

c) Originou-se uma sociedade baseada na propriedade, confirmando a preponderância da Aristocracia.

d) Desejava deixar tudo como estava. e) Teve apoio de todas as nações da Europa. 06. Totalize as alternativas corretas:

Desejando participar do poder político, fizeram a Revolução Francesa de 1789:

01) Os realistas. 02) Os camponeses. 04) Os burgueses. 08) Os clericais. 16) Os reformistas. 07. Assinale a alternativa correta:

O Grande Terror, que marcou a Revolução Francesa, teve como figura atuante e de destaque:

a) Luís XVI. b) Maria Antonieta. c) Luís XV. d) Roberspierre. e) Napoleão Bonaparte.

08. Assinale V para verdadeiro e F para falso: (UFPR) – A Revolução Francesa de 1789, foi a revolução burguesa clássica e como tal serviu de modelo para as revoluções subseqüentes. A partir dessa afirmação julgue se os itens são verdadeiros ou falsos.

( ) A Revolução Francesa marcou uma etapa decisiva na transição do feudalismo para o capitalismo.

( ) A Revolução Francesa não adquire significado pleno quando analisada em suas conexões com a Revolução Industrial.

( ) A ausência da participação popular definiu os rumos da Revolução Francesa e permitiu a ascensão dos interesses da nobreza.

( ) A revolta dos pequenos produtores camponeses e dos artesãos contribui decisivamente para o desenrolar da Revolução.

09. Totalize as alternativas corretas:

(FUVEST-SP – Adaptada) – Os conflitos entre os colonos americanos e a Inglaterra, que desencadearam a guerra da independência dos Estados Unidos, originaram-se de divergências sobre as seguintes questões:

01) Direito dos colonos de organizarem milícias: extinção da atividade agrícola no sul; criação de escolas.

02) Liberdade de comércio; representação colonial no Parlamento; legalidade da cobrança de impostos.

04) Direito do Parlamento de legislar sobre as colônias; importação das manufaturas inglesas; liberdade de culto.

08) Imigração estrangeira; nomeação de governadores; extinção das assembléias coloniais.

16) Desenvolvimento das manufaturas coloniais; sucessão ao trono inglês; pagamento da dívida da Guerra dos Sete Anos.

10. (ALFENAS - 2000) “O Estado sou Eu”. Essa frase

de Luís XIV indicava uma particular organização do Estado Moderno. São suas características:

a) dirigir a economia, legislar, nomear ministros e criar tributações.

b) manipular a nobreza e a burguesia. c) concentrar poderes à disposição do parlamento. d) estabelecer a balança comercial favorável e o

metalismo. e) manter o monopólio e criação de tributos.

Amado Pai celestial, ajuda-nos a enfrentar nossas provações. Obrigada pela Bíblia; que ela possa sempre nos nutrir e sustentar. Em nome de Jesus. Amém.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

31

NAPOLEÃO E SUAS CONQUISTAS

Sob o governo do Diretório, ainda no período revolucionário francês, iniciou-se uma série de tentativas expansionistas pela Europa sob o comando do general Napoleão Bonaparte. Nesta época havia duas frentes de batalha, uma na Alemanha em que a França perdeu e uma na Itália (a de Napoleão) que ganhou e conquistou o Piemonte. E depois disto havia uma série de territórios sob “proteção” francês. A única nação que continuava firma na luta contra a França era a Inglaterra, que tinha a maior frota de navios do mundo na época. Para acertar em cheio os interesses econômicos ingleses, Napoleão propôs ao Diretório um bloqueio comercial contra a Inglaterra. Foi para o Egito, a fim de conquistá-lo, mas surpreendido pelos navios ingleses acabou isolado sem comunicação com a França.

Na França a situação política, social econômica apresentava-se caótica, o povo reclamava do custo de vida, a burguesia dos juros altos, e a instabilidade afetava a todos: de certa forma esperavam a volta de Napoleão para resolver toda a situação.

Sabendo de tudo através mensageiros, Napoleão voltou para a França escondido dos ingleses em 1799. No dia 18 Brumário (9 de novembro de 1799) houve um boato que os jacobinos tentariam um golpe e instaurariam novamente o Terror. Para “salvar” a França, Napoleão dá o golpe de Estado, marcando o fim do período revolucionário.

O CONSULADO

Depois de acabar com o Diretório, Napoleão instaurou o Consulado; teoricamente o poder ficaria com o Senado que seria encarregado de votar os três cônsules que deveriam governar a França. Mas logo o poder concentrou-se nas mãos de Napoleão que era o primeiro cônsul. Foi a consolidação da alta burguesia no poder.

Napoleão conseguiu uma série de Tratados de Paz em que era o maior favorecido e passou a reconstruir a França Internamente. Para isto centralizou todo o poder, criou o Banco Central da França, legalizou pequenas propriedades rurais, resultado de terras devolutas do Estado, criou a educação pública para a mão-de-obra especializada das indústrias, acertou-se com o papa porque achava que a religião era o melhor meio de controlar a vontade popular.

Napoleão vendeu títulos de nobreza para a alta burguesia (formando assim uma nova aristocracia), modernizou o exército e tornou o recrutamento obrigatório, fazendo com que a França tivesse um milhão de soldados.

A Inglaterra preocupada, criou a Terceira Coligação contra França, formada pela Inglaterra, Rússia e Áustria. Mais tarde formou-se a quarta Coligação com a Rússia, Prússia e Saxônia. Para atingir a Inglaterra, finalmente decretou o Bloqueio Continental em 1806. Este consistia em isolar a

Inglaterra, impedindo-a de vender ou comprar produtos na Europa. Napoleão ordenou aos países europeus que não comerciassem com os ingleses, sob a ameaça de terem seus territórios ocupados pelos franceses. Essa situação tornou-se desvantajosa para os aliados da França, muitos vendiam grande parte de seus produtos à Inglaterra. Muitas nações “contrabandeavam” produtos ingleses burlando a vigilância do exército francês. A Rússia reatou publicamente relações comerciais com os ingleses.

Como resposta francesa, Napoleão inicia a campanha militar apara invadir a Rússia. Napoleão perdeu cem mil homens na Alemanha, e enfraquecido politicamente, e deposto, instaurando-se na França um governo provisório. Napoleão, banido para uma ilha italiana chamada Elba, tentou voltar ao governo francês nos braços do povo, mas foi nova e definitivamente derrotado na Batalha de Waterloo em 1815, e Luis XVIII voltou ao trono francês.

O CONGRESSO DE VIENA

As invasões napoleônicas destruíram o Antigo Regime por onde passaram, a burguesia entra em cena na maior parte de Europa. Com a derrota de Napoleão, instaurou-se o Congresso de Viena, onde a França aceita a paz dos vencedores, ou seja, voltar às suas antigas fronteiras, pagar uma pesada indenização aos vencedores e a restauração das monarquias.

Os trabalhos do Congresso de Viena terminaram em 1815, mas para assegurar que tudo ficasse do jeito que estava, sem tentativas revolucionários, criou-se a Santa Aliança com um exército internacional grande e de origem conservadora.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

32

A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA

AS COLÔNIAS ESPANHOLAS

A guerra entre Espanha e a França na Napoleão fez com que a Espanha esquecesse das colônias por algum tempo, de modo que Bolívar e San Martin começaram a liderar o movimento pela libertação das colônias espanholas da América do Sul, No norte, na Venezuela e Colômbia, Simon Bolívar passou a lutar, e no sul, nas colônias do Prata, San Martin.

As colônias espanholas contaram com o apoio da esquadra inglesa que por causa do Bloqueio Continental tinham que apostar nas colônias como mercado possível, Sul, com exceção do Uruguai, estavam livres, nas não juntas como queria BOLVAR havia muita rivalidade entre sua oligarquias nacionais.

A COLÔNIA PORTUGUESA: O BRASIL

Fugindo de Napoleão, a família real veio para o Brasil, abiu os portos para a Inglaterra e tornou o Brasil um reio e não mais uma colônia. Em 1820 uma revolução em Portugal exigiu o retorno de Dom João VI que voltou à sua terra esvaziando os cofres brasileiros. Em 1822 a classe dominante brasileira decidiu pela independência com a participação de Dom Pedro I, que manteve a monarquia no Brasil, que só seria dissolvida em 1889. A crise do sistema colonial levou a América Latina à independência foi um conjunto de fatores: o iluminismo, a Independência dos Estados Unidos, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.

A CONSTRUÇÃO DAS NOVAS NAÇÕES.

Fatos importantes no mundo colocaram um ponto final definitivo no antigo regime, no sistema de exploração colonial explicito. Era um mundo novo que começava e surgiram muitas idéias para a construção dessas novas nações que estavam renascendo.

A PROPOSTA LIBERAL

O liberalismo é a ideologia que melhor reflete os desejos e aspirações da ordem burguesa e capitalista. Baseia-se na liberdade de contrato entre os donos das fábricas (capital) e os operários (donos de sua força de trabalho).

O grande “revolucionário” entre os teóricos liberais foi Adam Smith que escreveu em 1776 A Riqueza das Nações onde afirmava que o trabalho é o fator mais importante da Economia Política, porque é ele que estabelece o valor do produto, e que as leis da oferta e da procura regulariza sozinha o mercado de troca entre os produtos, entre produto e moeda, entre o trabalho e remuneração.

A PROPOSTA SOCIALISTA

O nascimento do capitalismo fez surgir em seu seio a burguesia que criou o liberalismo para sustentar suas idéias e condições de existência, e o proletariado que fez surgir intelectuais que pensavam em como acabar com sua exploração.

Num primeiro momento, havia o que se convencionou chamar de socialismo utópico. Eram homens com Saint - Simon, Charles Fourier e Robert Owen que idealizavam sociedades melhores, mas sem oferecerem propostas concretas e sem basearem-se em estudos históricos para seus planos.

Num segundo momento o socialismo tornou-se cientifico coma a obra de Karl Marx e Friedrich Engels que estudaram profundamente a sociedade capitalismo achar dentro delas as respostas para uma sociedade igualitária, sem classes. Esse estudo ficou conhecido como Teoria do Materialismo Histórico, de modo que todas as relações sociais, sejam de que nível forem, seriam determinadas em última instância pelo modo que os homens organizavam a produção das mercadorias consumidas pela sociedade.

Em Capital, sua principal obra, Marx salientou que o salário que o operário recebe pela vende de sua força-de-trabalho é sempre menor que o valor produzido durante a sua jornada de trabalho. É o que Marx chamou de “mais-valia”, que é o objetivo essencial de toda a produção capitalista.

Marx considerava que era preciso que o proletariado tornasse o Estado burguês e o destruísse par que seu lugar fosse instaurada a ditadura do proletariado que seria o socialismo, uma transição para uma sociedade comunista sem classe, sem Estado, onde tosos pudessem realizar todas as suas potencialidades.

TESTES

01. Que posto Napoleão assumiu com o Golpe de 18

Brumário? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Senhor, ajuda-nos a ouvir quem que não tem ninguém e assim levar o Teu amor para dentro de suas vidas. Em nome de Jesus. Amém

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

33

02. Assinale a alternativa correta: (Acafe) – A importância fundamental de Napoleão para a história:

( ) Reside no fato de ter espalhado pela Europa os ideais da Revolução Francesa.

( ) Está no fato de ser, além de grande gênio militar, um elemento que consolidou o poder da nobreza na França.

( ) Foi ter impedido, com sua grandiosa conqu8ista, os movimentos de libertação das colônias americanas.

( ) Foi de ter implantado o bloqueio continental, fechando os portos aos navios ingleses.

( ) Foi de ter vencido, em Wargram, mantendo-se senhor da Europa Central e Oriental.

03. Totalize as afirmações corretas

(UFPR – Adaptada) – Objetivo fundamental do Congresso de Viena:

01) Apoiar os ideais da Revolução Francesa. 02) Delimitar o armamento do exército francês. 04) Reformulação da carta política européia. 08) Fortalecimento da Inglaterra. 16) Nenhuma das alternativas. 04. Quem lançou em 1848 o Manifesto Comunista? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 05. Assinale a alternativa correta:

(VUNESP) – O processo de independência na América Latina deve ser compreendido no contexto do conjunto internacional, marcada pelo ideal liberal iluminista, a expansão industrial inglesa, as guerras napoleônicas, além das crises inerentes ao sistema colonial. Assinale a alternativa diretamente relacionada com o processo de independência na América espanhola.

a) Conflito social que não teve relação com a desigualdade entre os nascidos na terra e na metrópole.

b) Ruptura colônia/metrópole mais relacionada com a Guerra dos Sete Anos e sem relação alguma com as campanhas de Napoleão na Península ibérica.

c) Abertura dos potros à livre concorrência dos produtos manufaturados europeus apara garantis a sobrevivência interna da pequena industria têxtil latino-americana.

d) Movimento de libertação fundamentado na identidade profunda entre a independência econômica.

e) Movimento emancipador conduzido principalmente pelos crioulos.

06. Totalize as afirmações corretas: A dominação napoleônica sobre a Península Ibérica contribuiu para a Independência da América Latina porque:

01) Um grande contingente de espanhóis fugiu para as colônias.

02) Os paises ibéricos voltaram sua atenção para as colônias indefesas.

04) Houve necessidade de lutar contra o exercito francês que abriu caminho aos colonos para buscar sua liberdade.

08) Faltou interesse da Espanha em manter suas colônias.

16) O exército francês realizou ataques em vários pontos da América Latina.

07. Complete as lacunas: a) A Inglaterra manifestou interesse pela

______________________ da América Latina devido o vasto mercado dessa região.

b) A emancipação ________________________ representou o rompimento do Pacto Colonial.

c) A independência da América Latina foi inspirada no _________________ como forte de liberdade.

08. Assinale a alternativa correta:

O germe do socialismo surgiu dentro da estrutura capitalismo, visto que:

a) Os salários eram elevados. b) A burguesia passou ater baixos lucros. c) As péssimas condições de vida da classe

trabalhadora levaram vários pensadores a criarem novas teorias.

d) O êxodo rural esvaziou o campo. Motivando a falta de alimentos.

e) A indústria melhorou as condições de vida da classe pobre.

09. Totalize as alternativas corretas:

(FMJ-SP – Adaptada) – A teoria econômica do trabalho como fundamento do valor, que mais tarde seria desenvolvida pelo pensamento marxista, na doutrina da mais-valia, foi inicialmente estabelecida em A riqueza das nações por:

a) Leon Tostoi. b) Bakunin. c) Malthus. d) Stuart Mill. e) Adam Smith

Santo Espírito, obrigada por Tua permanente presença. Ajuda-nos a abraçar a paz oferecida na dádiva de nosso Salvador, Jesus Cristo. No nome Dele oramos. Amém.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

34

FRANÇA: 1830 E 1848

Quando Napoleão foi derrotado, a monarquia oi restaurada, mas não era mais absolutista e sim parlamentar, a Câmara dos Deputados e a dos Pares formava o poder legislativo. Até 1830 uma onda conservadora varre a França. Mas a maioria das conquistas burguesas foram mantidas.

Em 1824 Luis XVIII morreu e Carlos X assumiu o trono. Aos poucos foi tirando os privilégios da burguesia e devolvendo à aristocracia, o que criava descontentamentos. Em 29 de julho de 1830 a revolução novamente vencia na França, Carlos X foi deposto e Luis Filipe da Família Orléans colocado em seu lugar.

O reinado de Luis Filipe foi o governo em que a burguesia financeira tornou-se hegemônica. O Estado estava sempre tomando emprestado muito dinheiro dos bancos, sempre pagando juros. Assim quem lucrava era a burguesia financeira.

A Revolução de 1830 reverteu a onde conservadora reacionária

iniciada com o Congresso de Viena na Europa.

A revolução de 1848 na França =, diz-se, foi o início da primavera dos povos. Seus antecedentes foram:

• Limitação água na participação política;

somente quem tinha muito dinheiro podia votar.

• A especulação na bolsa de valores desestimulava o investimento nas indústrias, o que prejudicava a burguesia industrial.

• Entre 1845 e 1846 uma praga acabou com a plantação do principal alimento popular, a batata. A crise era geral e o descontentamento também.

Artesão, estudantes, operários, lojistas,

trabalhadores desqualificados e desempregados, além da própria Guarda Nacional revoltaram-se e a fúria tomou conta de Paris, e em 24 de fevereiro de

1848 e monarquia de Luis Filipe caiu. Em seu lugar se estabeleceu um governo provisório.

Este governo provisório parecia um sonho de democracia: todos estavam representados, desde monarquista até proletários, passando pelos burgueses. Sob o sufrágio universal, os franceses deveriam eleger a Assembléia Constituinte para votar uma nova Constituição Republicana.

A maior parte da Assembléia eleita foi republicana moderada sem inclinações aos projetos dos deputados que defendiam a causa operária.

O povo revoltado por ver-se colocado de lado depois de ter sido o principal responsável pela derrubada de Luis Filipe provoca um levante que é prontamente esmagado pela Guarda Nacional. Isto em 22 de junto do mesmo ano.

As eleições presidenciais tinham por candidatos: Cavaignac e Luis Bonaparte, o sobrinho de Napoleão Bonaparte. Em 10 de dezembro de 1848, Luis Bonaparte é eleito presidente coma grande maioria dos votos.

Luis Bonaparte entrou no governo e as crises entre o executivo e o legislativo acirraram-se, mas com o apoio dos pequenos proprietários rurais e aproveitando-se da crise entre os dois principais partidos da burguesia, deu um golpe de Estado em dezembro de 1851, e inaugurou um regime político que passou a ser chamado de bonapartista, ou seja, quando a classe dominante não está temporariamente em condições de governar politicamente, e para manter seu poder econômico, cede seu poder político.

A revolução de 1848, com ampla participação popular, como num terremoto, começou na França e irradiou-se por todo o

mundo.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

35

A COMUNA DE PARIS

Luis Bonaparte tornou-se imperador como era Napoleão III; envolveu-se em uma série de guerras, tal qual seu tio, e da mesma forma foi derrotado, em setembro de 1871, o Estado Alemão unificado venceu a França imediatamente a população proclama a Republica e um governo de Salvação Nacional toma o poder. Ao povo temendo a desordem e a catástrofe com a possibilidade dos alemães invadirem Paris, exigem o retorno da Guarda Nacional.

O povo estava preparado para o exército alemão, mas os soldados franceses fugiram quando viram que iam perder. Paris ficou sitiada pelos alemães, com a população toda revoltada. O governo provisório assina a paz, mas com medo da reação popular, muda a sede do governo para Versalhes. Estabelece desmobilização popular e da Guarda Nacional que estava preparada para resistir.

O povo toma Paris, inclusive a prefeitura. Começaria ali um governo de cerda de 60 dias que apavorou todo o continente europeu.

Os principais decretos da Comuna foram:

• Demissiblidade de todos os funcionários, da burocracia do Estado.

• Preenchimento de “todos os campos administrativos, judiciais e dos magistérios através de eleições mediante o sufrágio universal” (MARX, 1871: 50)

• Todos os funcionários graduados ou não, pagos como os demais operários.

• Supressão do exército permanente e da policia.

• Separação entre o Estado e a Igreja.

Estas medidas da Comuna são explicadas como a retirada dos elementos mais nocivos do Aparelho de Estado burguês, para que as futuras gerações pudessem suprimi-lo de uma vez. Lembrando que para Marx “a classe operária não pode limitar-se simplesmente a se apossar da máquina do Estado tal mo se apresenta e servir-se dela para seus próprios fins” (MARX, s/d: 78)

A possibilidade de demissão a qualquer instante do funcionário e o seu pagamento equivalente a de um operário, fazia com que não fosse possível a criação de uma nova burocracia estatal capaz de comandar o Estado em defesa de seus próprios interesses. Além de desfavorecer práticas protecionistas no que toca a empregos e cargos estatais, provocavam na maioria das vezes discórdia entre as classes ou setores dirigentes do Estado.

Já no que toca às eleições mediante o sufrágio universal – entendendo este último por possibilidade de participação da concorrência política – este mecanismo institucional somente poderia ser utilizado numa democracia socialista se a ela devidamente adaptado.

Em outras palavras, quando o sufrágio fosse adotado pela Comuna para a escolha de cargos administrativos, judiciais e do magistério, se está partindo do pressuposto que somente os revoltosos da própria Comuna e os que partilhavam de suas idéias teriam oportunidade de entrar no jogo político, e só neste sentido o sufrágio era universal.

A principal diferença, portando, entre o sufrágio universal de democracia burguesa proletária é que, nesta ultima, o caráter limitado, tanto do nível jurídico quanto no nível da percepção, é desde o início claro.

Numa sociedade capitalista de regime democrático, formalmente todos têm os mesmo direitos; oculta-se desta forma, a exclusão dos partidos anti-sistema, as liberdades políticas desigualmente usufruídas pela classe capitalista e pelas classes trabalhadores, além do risco da suspensão das liberdades individuais através do acionamento do estado de sítio e de emergência.

Mas a Comuna foi derrotada ficando apenas o exemplo de uma democracia socialista, que acabou sendo utilizada pela Rússia na Revolução de 1917.

Derrota da Comuna de Paris

A GUERRA CIVIL NOS ESTADOS UNIDOS

Depois da Independência os atritos entre o

Norte industrial e moderno e o Sul agrícola e conservador acirram-se muito. Tanto sulistas quanto nortistas passaram a se arriscar na Marcha para o Oeste, os primeiros continuando a plantar e os segundos continuando a produzir mercadorias manufaturadas.

O sul queria o federalismo que representava na época livre-cambismo e taxas alfandegárias baixas, que permitiam o aumento das exportações de algodão e a importação de bens industrializados da Inglaterra que eram mais baratos e de melhor qualidade. O Norte queria proteção às suas industrias, por isso as taxas alfandegárias precisam ser altas em todo o país, já que, se não fosse no Sul, os produtos ingleses entrariam pelo Sul e iriam para no Norte do país.

Além disso, surgiram grupos abolicionistas que libertavam os escravos do Sul e os levavam para o Norte. Na década de 60 do século XIX, Lincoln, que era candidato à presidência, queria o fim da escravidão para que o país não ficasse mais dividido frente a essa causa. Os estados sulistas

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

36

declararam-se separados da União, formando a Confederação dos Estados da América com todos os estados escravistas. Era a Guerra de Secessão, onde o presidente tentava manter a unidade do país e o Sul queria consolidar sua separação.

A guerra durou quatro anos, e a União venceu, impondo a hegemonia do Norte industrializado sobre o resto do país.

A CONSOLIDAÇÃO DO CAPITALISMO

A segunda metade do século XIX, na Europa, foi o período da consolidação burguesa no campo político. Isto acabou intervindo no crescimento vertiginoso da indústria e do capital financeiro, impulsionando os países da Europa a buscarem na América Latina, Ásia e África o aumento do Mercado.

A SEGUNDA FASE DA INDUSTRIALIZAÇÃO

A segunda fase da industrialização é a superação das indústrias têxteis e um grande investimento na metalurgia e siderurgia, até para a construção de grandes ferrovias que passaram a cortar a maior parte dos países então industrializados.

Foi superada pela experiência a idéia de um mercado livre, onde a concorrência fosse perfeita. De fato, a partir do final do século XIX passou a predominar o capital monopolista, ou seja, a existência de trustes (fusão de empresas de um mesmo ramo e de médio porte numa outra grande empresa) e cartéis (associados de grandes empresas e a qualidade dos produtos do mercado).

Juntamente, consolidou-se o capital financeiro e a chamada exportação de capitais através de empréstimos a países atrasados. Além disso, a revolução tecnológica foi tão grande que a produção passou a ser massificada e com isto, de certo modo, o gosto do público também.

OS EUA DEPOIS DA GUERRA CIVIL

Depois da guerra civil, o Norte industrializado acaba trazendo para a sua atividade também o Oeste, integrando-se ao resto do país com as construções das famosas ferrovias transcontinentais dos EUA.

Foi um período de grande desenvolvimento: a agricultura foi mecanizada e a industria contou com apoio de grandes levas de imigrantes europeus, favorecendo o grande crescimento urbano nas já grandes cidades dos EUA.

A EUROPA DO FINAL DO SÉCULO XIX

O grande contingente de pessoas da classe operária fez pressão na Inglaterra e conseguiu maior poder na Câmara dos Comuns. Isto resultou em medidas de caráter social e segurou o desenvolvimento da indústria inglesa. Ainda assim, a concentra cão do capital na área de finanças continuou na mesma proporção que cresceram os movimentos operários através das trade unions.

Depois da guerra franco-prussiana e depois da Comuna de Paris, a França passou a ser governada por conversadores. Era a Terceira República.

Depois da unificação alemã, a industrialização teve grande impulso através da metalurgia e da agricultura mecanizada. Já a Itália, industrializou-se no Norte do país, e o Sul continuou latifundiário.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

37

O IMPERIALISMO NA ÁSIA E ÁFRICA

Na época da Revolução Comercial (séculos XV a XVII), em que a política econômica dominante era a mercantilista, formaram-se vastos impérios coloniais. Com a Primeira Revolução Industrial a Inglaterra estimulou o liberalismo econômico e conseqüentemente a independência das colônias da América Latina. No entanto, a partir da segunda metade do século XIX os paises europeus voltaram às praticas imperialistas.

A mudança na atitude das potencias européias ocorreu devido a vários fatores: surgimento das crises cíclicas de superprodução industrial, busca de locais para investir capital, procura de matérias-primas diversificadas,

necessidade de locais para escoar a população excedente da Europa e deflagração dos movimentos operários.

O novo imperialismo possuía características diferentes das de seus antecessores. Beneficiava prioritariamente as altas burguesias locais, oferecia condições para a aplicação de excedentes de capital, visava territórios ricos em ferro, cobre, petróleo, manganês e tribo, estimulava a emigração em larga escala. Essas novas características são explicadas pelo aparecimento, após 1850, dos grandes monopólios e do capital financeiro. O choque de imperialismos entre as potencias européias resultaria na eclosão da Primeira Guerra Mundial.

A África no inicio do século XX.

HISTÓRIA GERAL

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

38

TESTES

01. Assinale a alternativa correta:

(UEL-PR – Adaptada) – As revoluções liberais e nacionais de 1820, 1830 e 1848 expressava as aspirações da burguesia contra os princípios estabelecidos pelo Congresso de Viena, Contrapondo-se:

a) Ao ideal iluminista dos déspotas esclarecidos. b) À independência das colônias ibéricas. c) Aos princípios de política internacional

desenvolvidos por Napoleão. d) Ao absolutismo político e ao tradicionalismo

monárquico, restaurados na Europa, após 1815. e) Ao autoritarismo político e ao predomínio dos

prussianos representados por Mettemich. 02. O que representou a Comuna de Paris?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

03. Totalize as afirmações corretas:

O regime bonapartista pode ser definido por: 01) Dois presidentes da mesma família. 02) Quando a burguesia cede o poder político para

não perder o poder econômico. 04) Quando o presidente torna-se imperador através

de um golpe de Estado. 08) Quando a burguesia não pode mais e o

proletariado não pode ainda assumir a direção do Estado.

16) Todas as alternativas acima estão corretas. 04. (FUVEST-SP – Adaptada) – Ao final da Guerra

de Secessão, a constituição dos EUA sofreu a XIII Emenda, que aboliu a escravidão. Os brancos sulistas:

a) Abatidos, emigraram em massa para não conviver com os negros em condições de igualdade política e social.

b) Inconformada com a concessão de direitos aos negros, desenvolveram a segregação racial e criaram sociedades secretas que os perseguiam.

c) Arruinados, tiveram suas terras submetidas a uma reforma agrária e distribuídas aos ex-escravos.

d) Desanimados, abandonaram a agricultura e voltaram-se para a indústria, a fim de se integrarem à prosperidade do capitalismo do Norte.

e) Recuperados substituíram as plantações de algodão por café, contratando seus ex-escravos como assalariados.

05. Complete as lacunas: a) O imperialismo alimentado pela revolução

_____________________ entrou em extinção no inicio do século XIX devido a fatores como a _____________________ do mercantilismo.

b) O alastramento da _____________________ para outros países além da Inglaterra, que gerou excedentes de produtos.

06. Totalize as afirmações:

A guerra civil dos EUA pode ser compreendia a partir dos seguintes fatos:

01) Os latifundiários nortistas não aceitavam o fim da escravidão.

02) Abolir a escravidão interessava à burguesia que desejava aumentar o mercado interno.

04) A Carolina do Sul proclamou a dissolução da União que causou a adesão dos demais estados sulistas.

08) As tarifas protecionistas não contrariavam os interesses sulistas.

16) O equilíbrio da representação no Congresso implicava a criação de novos estados escravistas.

07. (FCMSCSP – Adaptada) – Ao considerarmos a

Guerra de Secessão nos EUA, podemos identificar a seguinte diferença entre os oponentes:

a) O s habitantes do Leste americano (enriquecido pelo tráfico marítimo, pelo sistema bancário e pelo desenvolvimento industrial) opunha-se aos do Oeste (proprietário de ricas minas de ouro).

b) Enquanto o Sul tornou-se abolicionista, o Norte e parte do Oeste eram francamente escravistas.

c) O partido político majoritário no Sul era o (futuro) Partido Republicano, enquanto no Norte o majoritário era o Partido Democrata.

d) Os democratas eram representados pelos agricultores, livre-cambistas e escravistas: enquanto os republicanos eram representados pelos industriais anti-escravistas.

e) Com a vitória dos yankees sulistas, foi proclamada a liberação dos escravos, enquanto os confederados nortistas relutaram por muito tempo em aceitar tal atitude.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

39

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

O mundo estava repartido entre as potencias européias, mas sempre havia tensão, porque um país ou outro desejava lucrar mais, como foi o caso da Alemanha que exigia uma redivisão do mundo colonial e dos mercados, o que ocasionou a Primeira Guerra Mundial.

A França e a Inglaterra formam uma aliança para reforçar o poderio deste sobres as colônias, já a Alemanha uniu-se à Itália e ao Império Austro- Húngaro e formou a Tríplice Aliança, acirrando a tensão.

Em 28 de junho de 1914, o herdeiro do trono da Áustria-Hungria foi assassinado na capital da Bósnia. Os assassinos foram dois sérvios nacionalistas. Aproveitando-se da situação crítica, a Áustria-Hungria quis anexar a Sérvia, e a Alemanha aproveitou-se do despreparo dos membros da Entente (os aliados) e tentou vencer a Rússia e a França, com um só movimento.

Com toda esta situação, no dia 4 de agosto de 1914 começava a Grande Guerra, ocorrendo essencialmente em três frentes: a frente ocidental onde os alemães combatiam franceses, ingleses e belgas: a frente oriental onde os alemães combatiam os russos,; a frente dos Bálcãs, onde os austríacos lutavam contra os sérvios.

O ano de 1917 apresentou sérios problemas e reveses para os dois lados desta guerra. O enorme esforço de guerra imposto à população, bem como o

esgotamento das reservas alimentícias e de matéria-prima para ambos os lados, criou uma situação de descontentamento popular transformando em revoltas que pipocavam por toda a parte.

Neste mesmo ano os EUA entram na guerra ao lado dos aliados (Entente), e a Rússia sai da guerra muito enfraquecida e enfrentando uma revolução.

Em 1918, aos poucos as tropas alemãs foram perdendo terreno com as sucessivas vitórias dos aliados que contavam com a ajuda dos americanos, ainda não há uma revolução em Berlim e a monarquia cai dando origem à República de Weimar, era o fim do II reich e em 11 de novembro de 1918 a Alemanha assina o armistício incondicional com as força da Entente.

As conseqüências da guerra: A Europa perdeu cerca de 10 milhões de pessoas nos campos de batalha, além dos prejuízos materiais na economia, que em seu maior parte estava destroçada. A primeira guerra mundial foi o prenuncio da crise total que abrangeria a Europa, dividida e enfraquecida, ao alado do Atlântico, também acirrou as contradições do capitalismo, ao ponto de provocar o aparecimento de uma nova forma de sociedade, que nasceu com a Revolução Socialista Russa, em 1917.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

40

TESTES

01. Assinale a alternativa correta: (UFCE) – Com relação à história contemporânea são corretas as proposições

01) O novo imperialismo europeu no século XIX se estendeu em especial à África e à Ásia

02) A unificação italiana e alemã ocorreu na segunda metade do século XIX.

03) O socialismo evoluiu do estágio utópico para o cientifico.

04) O grande desenvolvimento das ciências técnicas do século XIX, possibilitou a conquista do progresso tecnológico atual.

05) As guerras napoleônicas criaram circunstâncias favoráveis à independência da América Espanhola.

06) Ao nacionalismo exagerado de certos países europeus atribui-se uma das principais causas da Primeira Guerra Mundial.

Assinale: a) Se todas forem corretas. b) Se apenas 1 e 2 forem corretas. c) Se apenas 1, 3 e 5 forem corretas. d) Se apenas 2, 5 e 6 forem corretas. 02. Assinale V para verdadeiro e F para falso: ( ) A Paz de Versalhes, não é correta uma das

afirmações abaixo. Assinale-a: ( ) A Alemanha foi despojada de um sétimo de seu

território e de um décimo de sua população. ( ) Criou a Liga das Nações, organização

internacional encarregada de preservar a paz mundial

( ) Ampliou o território do Império Turco. 03. Totalize as alternativas corretas:

Os EUA entraram na guerra ao lado da Tríplice Entente. Assinale a alternativa que explica as principais razões de sua decisão.

01) Pretendiam derrotar a Tríplice Entente, constituída por países socialistas.

02) Consideravam que o Império Alemão era uma ameaça ao regime democrático na Europa.

04) Temiam não recuperar os empréstimos realizados aos ingleses e franceses se pretendiam assegurar o equilíbrio entre as potencias européias.

08) Pretendiam conquistar colônias alemãs na África e na Ásia.

16) Consideravam Inglaterra e França depositárias da cultura ocidental.

04. (UECE) – Assinale a afirmativa correta: a) Após a Primeira Guerra mundial, começou a

revolução comunista, que derrubou o regime dos czares russos.

b) O Império Alemão sobreviveu à Primeira Guerra Mundial.

c) A Liga das Nações foi criada após a Primeira Guerra Mundial.

d) A Tríplice Aliança era formada pro nações democráticas.

e) Nenhuma das alternativas está correta 05. Assinale V para verdadeiro e F para falso.

(UFPR) – A Primeira Guerra Mundial alterou significativamente muitos aspectos da vida humana. A economia mundial sofreu importante transformação, caracterizada por:

( ) Fortalecimento econômico da Europa. ( ) Enfraquecimento da Economia norte-americana. ( ) A Europa acentuou seu monopólio industrial. ( ) Mudança do eixo econômico para fora da

Europa. ( ) Dar início à Revolução Industrial. 06. Totalize as afirmações corretas:

Dentre os principais motivos que contribuíram para o desenvolvimento da Primeira Guerra Mundial podemos afirmar:

01) A Revolução Russa de 1917 e o nacionalismo da Sérvia.

02) A concorrência entre EUA e a Inglaterra. 04) A vitória francesa sobre a Alemanha no ano de

1870. 08) O pan-eslavismo da Rússia e a disputa entre

França e Inglaterra por causa do Marrocos. 16) A rivalidade franco-alemã e a formação de dois

blocos de alianças rivais. 07. Assinale V para verdadeiro e F para falso:

(UF. PELOTAS) – Como conseqüência da Primeira Grande Guerra, podemos afirmar de que:

( ) A Turquia perdeu a Romênia. ( ) A Alemanha perdeu a Alsácia-Lorena. ( ) A Itália perdeu o Tirol. ( ) A Hungria foi anexada à Polônia. ( ) A Áustria ligou-se à Inglaterra. 08. Complete as lacunas: a) A Primeira Guerra Mundial alterou

significativamente muitos aspectos da __________________ humanas.

b) A economia mundial sofreu um grande ___________________ , qual seja, a mudança do eixo __________________ para fora da Europa.

Senhor Jesus Cristo, vive em nós para que possamos viver por Ti no mundo. Em nome de Jesus. Amém.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

41

09. Totalize as afirmações corretas: No que se refere às etapas do conflito é correto afirmar que:

01) A Batalha de Verdun aniquilou as forças alemãs. 02) A Alemanha não conseguiu deter o avança russo

na frente oriental, fato que precipitou a capitulação alemã.

04) A Itália apoiou os países da Entente diante de Promessas de compensações territoriais.

08) A campanha submarina empreendida pela Alemanha causou apreensão dos EUA, que passaram a temer uma eventual vitória alemã, e por isso entraram na guerra.

16) Nenhuma das alternativas está correta. 10. (EsPCEx-1998) Uma das principais

conseqüências do Primeiro Conflito Mundial, ocorrido entre 1914 e 1918, foi o:

a) fim dos Impérios Coloniais, face ao movimento de descolonização da Ásia e da África.

b) Grande deslocamento de populações dentro e fora da Europa.

c) Imediato enfraquecimento econômico dos EUA. d) Intenso surto inflacionário, atingindo igualmente

todos os paises capitalistas. e) Declínio relativo das potências capitalistas

européias no plano mundial. 11. (EsPCEx-1999) A Primeira Guerra Mundial

(1914-1918) pode ser caracterizada como um conflito estático, baseado em grandes entrincheiramentos, onde a artilharia e os ataques com gases eram dominantes. Entretanto, alguns melhoramentos tecnológicos na área bélica começaram a despontar neste conflito. Dentre estes podemos apontar o:

a) avião e o radar. b) Submarino nuclear e o míssil. c) Míssil e o tanque. d) Tanque e o avião. e) Radar e bomba atômica. 12. Os Estados Unidos entraram na Primeira Guerra

Mundial ao lado da Tríplice Entente. Assinale a alternativa que explica as principais razões de sua decisão:

a) Pretendiam derrotar a Tríplice Aliança, constituída de países socialistas;

b) Consideravam que o Império alemão era uma ameaça aos regimes democráticos na Europa.

c) Temiam não recuperar os empréstimos realizados aos ingleses e franceses e pretendiam assegurar o equilíbrio entre as potências européias.

d) Pretendiam conquistar colônias alemãs na África e na Ásia.

13. A partir de 1917 tem início um dos maiores conflitos bélicos da nossa história contemporânea, conhecido como a Primeira Guerra Mundial. Assinale abaixo a alternativa tida como o estopim da Primeira Guerra Mundial:

a) A independência da Albânia. b) Assassinato do herdeiro do império Áustro-

Húngaro. c) A disputa pelo Marrocos e pela Argélia. d) O assassinato de Bismarck na Alemanha. 14. Entre as causas da Primeira Guerra Mundial,

podemos apontar: a) A rivalidade entre as potências imperialistas e a

questão das nacionalidades na Península Balcânica.

b) A rivalidade entre as potências imperialistas pelo controle da África e a questão socialista na Europa.

c) A rivalidade entre as potências imperialistas pelo controle da Ásia e a questão da democracia na Rússia.

d) A rivalidade entre as potências imperialistas pelo controle do Oriente Médio e o movimento fascista.

15. Um dos fatores da Primeira Guerra Mundial foi a

rivalidade industrial entre a Alemanha e a Inglaterra, porque:

a) Os ingleses temiam a penetração alemã nas suas colônias, como se estava verificando na Austrália.

b) Os alemães desconfiavam do poderio econômico inglês, acreditando na eliminação da rivalidade por meio de uma guerra.

c) Os alemães haviam obtido o controle comercial sobre o Império Otomano.

d) A Alemanha vinha dominando grande parte dos mercados de consumo até então pertencentes à Inglaterra.

Ó Deus, ensina-nos como amar o nosso próximo tanto quanto amamos a nós mesmos. Em nome de Jesus, oramos, amém.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

42

A REVOLUÃO RUSSA

Quando o imperador Nicolau II subiu ao trono, a situação da Rússia parecia estável. Mas, entre 1904 e 1905 o choque entre o imperialismo russo e japonês fez com que a Rússia parecesse desmoronar.

A derrota frente ao Japão provocou manifestações e greves, de maneira que o governo ultrafechado do czar teve que fazer suas primeiras concessões populares, e depois uma grande onde de repressão.

A Rússia perdia sucessivamente mais território, mais militares, a indústria paralisava-se, diminua gradativamente produção de alimentos de maneira que a população russa iniciou em 1916 a maior onda grevista de todos os tempos, com cerca de um milhão de operários parados.

Em fevereiro de 1917 a situação era incontrolável, e só restava ao czar Nicolau III abdicar de seu trono. O governo provisório era quase todo constituído por mencheviques, por isso a revolução de fevereiro da Rússia passou a ser chamada de revolução burguesa.

Inspirados nas idéias socialistas de Lênin, as agitações russas continuavam e em outubro do mesmo ano, Lênin e Trotsky lideram a revolução popular que inauguraria o governo socialista na Rússia.

Para consolidar o regime socialista russo, foi preciso uma guerra civil contra o Exército Branco, iniciada em 1918 e vencida pelos Vermelhos em 1921, foi implantado na Rússia o “comunismo de guerra”. Seguiu-se a fase de reconstrução econômica do país, conhecida como Nova Política Econômica, que se estendeu até 1928. Com a morte de Lênin em 1924, desencadeou-se a luta pelo poder entre Trotsky e Stálin, vencida por este último. Em 1928 começou a fase da economia planificada com a adoção dos planos qüinqüenais, que visavam à criação da indústria pesada e a coletivização da agricultura. O êxito alcançado com os plano contribui para a vitória da URSS sobre o nazismo na Segunda Guerra Mundial.

Camponeses russas amarradas como animais de carga, puxam barco no rio Volga, em 1913. A nobreza rural na Rússia tratava os camponeses como escravos.

O PERÍODO ENTRE GUERRAS

O período entre guerras foi muito rico em acontecimentos históricos.

EUA: CRISE DO CAPITALISMO

Em 1919, o Tratado de Versalhes dividiu o mercado mundial entre as grandes potências (Inglaterra, França e EUA), marginalizando, da partilha, as pequenas potências (Japão, Itália e Alemanha). O conflito entre as pequenas e as grandes potências agravado pela grande depressão, levou ao início da Segunda Guerra Mundial em 1939.

A crise de 1929 foi produzida pela superprodução agrícola e industrial, bem como pela especulação financeira nos EUA. Ela iniciou-se com o Crack da Bolsa de Nova Iorque e expandiu-se pelo mundo, transformando-se numa grande depressão. A recessão econômica, o desemprego em massa e a volta da intervenção do Estado na economia foram as principais características do New Deal, que o presidente Roosevelt aplicou para combater os efeitos da depressão econômica.

NAZISMO

A República de Weimar surgiu em 1919 em meio à crise que abalou a Alemanha após a derrota na Primeira Guerra Mundial e que criou também condições para o surgimento do Partido Nazista, liderado por Adolf Hitler.

Em 1923, os nazistas tentaram um golpe em Munique. O golpe fracassou e Hitler foi condenado à prisão onde escreveu sua obra Mein Kampf (Minha Luta). A crise de 1929 mergulhou a Alemanha no caos e possibilitou ascensão do nazismo, financiada pela burguesia, pelos latifundiários e apoiado pelas camadas médias e por setores conservadores. Em 1933, Hitler foi nomeado chanceler e após um incêndio do Reischstag implantou na Alemanha a ditadura nazista. Com a morte de Hindenburg, Hitler assumiu o título de Führer e fundou o III Reich.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

43

A doutrina nazista, formulada do MEIN KAMPF, baseava-se no racismo, totalitarismo, nacionalismo, anticomunismo e expansionismo. A política externa do nazismo visava a conquista do espaço do espaço vital, que deveria ser conseguido por meio do domínio de outros países europeus, A invasão da Polônia pelos nazistas em 1939 desencadeou a Segunda Guerra Mundial.

FASCISMO

Após a Primeira Guerra Mundial, a Itália viu-se mergulhada numa profunda crise econômica, social e política, que acabou por enfraquecer a democracia liberal e criar condições para a ascensão do fascismo.

O Partido Fascista foi fundado por Benito Mussolini, que assumiu o poder em 1922 após a célebre Marcha sobre Roma. Ascensão do fascismo deveu-se também, em grande medida ao apoio da burguesia, das camadas médias e de setores conservadores da sociedade italiana.

Entre as principais características do fascismo distingue-se o totalitarismo, o nacionalismo e o corporativismo.

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

A Segunda Guerra Mundial iniciou-se em 1939 com a invasão da Polônia pela Alemanha nazista e dividiu-se em três fases:

• As vitórias do Eixo (Japão, Itália e Alemanha)

no período entre 1939 a 1941. • O equilíbrio entre as forças no período entre

1941 e 1943. • As vitórias dos Aliados entre 1943 a 1945.

Na primeira fase merecem destaque a

invasão da Noruega, da França, da Península Balcânica e do norte da África. Neste período apenas a Inglaterra resistiu à Alemanha.

A invasão da URSS pela Alemanha e o ataque japonês à base norte-americana de Pearl Harbouur, no Havaí, assinalaram o início da segunda fase da guerra. Nesta etapa os alemães foram derrotados na URSS e na África, nas batalhas de Stalingrado e El Alamein, respectivamente. Na guerra do Pacífico, os japoneses foram vencidos nas batalhas de Midway e do mar de Coral.

Na terceira fase ocorreram a capitulação da Itália, o desembarque dos Aliados na Normandia, a conquista de Berlim pelos soviéticos e os Bombardeiros atômicos de Hiroxima e Nagasáqui, seguidos de capitulação do Japão e o fim da guerra.

A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito que a humanidade conheceu. Desastrosas consequenci9as: 55 milhões de mortos, dos quais mais de 20 milhões eram cidadãos soviéticos, com 35 milhões de feridos, e mais de 3 milhões de desaparecidos. Este foi o saldo de uma guerra desencadeada pelos nazistas alemães, na ânsia de conquistar novos mercados e aumentar a riqueza daqueles que já eram absurdamente ricos. Uma guerra de ricos, levando nações pobres e pacíficas

ao conflito. Uma guerra, depois de terminada, deixou clara a divisão do mundo em capitalismo e socialismo.

A GUERRA FRIA

Entre as principais características do mundo do pós-guerra, destacam-se a ascensão dos EUA e da URSS à condição de superpotências, o declínio da Europa, a expansão do socialismo e a descolonização da Ásia e da África.

A ONU foi fundada em 1945, na conferencia de São Francisco, realizada nos EUA. Seus principais objetivos são a manutenção da paz e o progresso social e econômico. A guerra fria entre EUA e URSS iniciou-se em 1947 e suas principais manifestações foram a Doutrina Truman, o Plano Marshall, o COMECON, a OTAN e o Pacto de Varsóvia. Somente a partir de 1953 é que a guerra fria é substituída lentamente por uma coexistência pacífica.

A DESCOLONIZAÇÃO

As origens da supremacia mundial européia remontam à expansão marítima do século XIX, com a expansão imperialista na Ásia e na África, entrando em decadência no século XX comas guerras mundiais.

Uma das conseqüências da Segunda Guerra Mundial foi o processo de descolonização afro-asiática que assinalou o fim dos impérios coloniais europeus. Entre as principais causas desse processo destacam-se: o declínio da supremacia mundial européia, a ascensão dos EUA e da URSS como superpotências. A descolonização se realizou de modo geral por duas veias: através da guerra ou da concessão pacífica da independência.

Na Ásia os casos mais importantes de descolonização foram a independência da índia, Indonésia e da Indochina. A libertação Índia da tutela colonial inglesa ocorreu em 1947 e resoltuo0u na divisão do país dois Estados, um hinduísta e outro muçulmano: a União Indiana e o Paquistão (ocidental e oriental). A Ilha do Ceilão, ao sul da Índia, formou um terceiro Estado com nome de Sri-Lanka.

A Indonésia conquistou a independência em 1949 após uma guerra de resistência contra a ocupação japonesa e o colonialismo holandês. Após a resistência à ocupação japonesa, a União Indochinesa libertou-se do colonialismo francês através da Guerra da Indochina (1946-1954). A conferencia de Genebra reconheceu em 1954 a independência do Vietnã, do Laos e do Camboja. A perpetuação da divisão do Vietnã em dois Estados (norte e sul), desencadeou em 1960 a Guerra do Vietnã que, a despeito da intervenção militar dos EUA, terminou com a unificação política do país em 1975.

Na África a descolonização começou em 1957 com a independência de Gana e chegou ao seu apogeu em 1960, quando 16 colônias se tornaram independentes.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

44

Os novos países que conquistaram a independência com a descolonização afro-asiática deram origem ao bloco do Terceiro Muno. Esse bloco desenvolve em relação ao primeiro e ao segundo mundo, uma política de neutralismo, não alinhamento e coexistência pacífica. Prejudicados pelo intercambio desigual que caracteriza o comércio internacional, os países subdesenvolvidos, situados geralmente no hemisfério sul, lutam para superar problemas básicos como analfabetismo, fome e miséria.

Mudanças políticas e socioeconômicas ocorridas na década de 1980 alteraram a configuração geopolítica mundial estabelecida pela guerra fria. O segundo mundo (socialista) desapareceu em função do processo de liberalização dos países socialistas. A miséria que, por outro lado, reina em algumas regiões do planeta deu origem a um bloco de países onde as condições de vida atingem níveis subumanos.

A queda do muro de Berlim, o maior símbolo da Guerra Fria.

TESTES

01. Assinale a alternativa correta:

(FUVEST – Adaptada) – Quais dos fatores a seguir contribuíram para ascensão do fascismo na Itália, durante a década em 1920?

a) Antinacionalismo e ascensão do proletariado. b) Crescimento econômico e fortalecimento do

poder real. c) Ascensão do campesinato e expansão colonial. d) Nacionalismo e crise econômica. e) Fortalecimento do liberalismo e aliança ítalo-

russa.

02. Assinale V para verdadeiro ou F para falso: (U.M-SP – Adaptada) – A ascensão de Hitler ao governo alemão foi marcada por uma implacável perseguição a socialistas e judeus, tal fato era justificado pela ideologia nazista porque

( ) Para os nazistas, judaísmo e marxismo se identificavam e haviam colaborado para o declínio da Alemanha desde a Primeira Guerra.

( ) Hitler não era apoiado em suas pretensões expansionistas pelos socialistas e judeus.

( ) Os nazistas temiam a influencia política dos judeus na Alemanha.

( ) Os socialistas e judeus, com auxilio da alta burguesia alemã, ameaçavam tomar o poder.

( ) Tanto os judeus quanto socialistas eram a favor de um governo totalitário, contra à formação liberal dos nazistas alemães.

03. Totalize as afirmativas corretas:

(UFRS – Adaptada) – A guerra de 1939 a 1945 trouxe algumas conseqüências mundiais, destacando-se:

01) Fortalecimento político e econômico dos grandes impérios colônias na Ásia e a África.

02) A derrocada da hegemonia européia, com a emergência de duas superpotências: os EUA e a URSS.

04) A maior importância da Europa ocidental no equilíbrio de forças da política internacional.

08) A emergência dos países do Terceiro Mundo, com a superação das tensões internacionais através da ONU.

16) A autonomia dos países árabes, norte da África, em decorrência dos princípios estabelecidos na Conferencia de Argel.

04. O que resultou da grande depressão ocorrida no

mundo capitalista com a crise econômica de 1929? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Senhor, ajuda-nos a nos agarrar à nossa confiança em Ti, mesmo quando acharmos que Tu estás distante. Em nome de Jesus. Amém

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

45

05. Assinale a alternativa correta: (CESGRANRIO) – A adoção do New Deal nos EUA, após a Crise de 1929, permite-nos afirmar que:

01) O sistema capitalista enfraqueceu-se pela impossibilidade conviver com o planejamento e o dirigismo estatal.

02) O intervencionismo do Estado na economia não s confunde com o socialismo, nem conduz necessariamente, ao autoritarismo.

03) Alterou-se a relação entre a produção agrária e a fabril, pela importância maior concedida à primeira.

04) A distribuição de seguros aos desempregados contribuiu para a diminuição da tensão social.

Estão corretas as afirmações: a) 1 e 2 b) 3 e 4 c) 2 e 4 d) 1, 2 e 3 e) 2, 3 e 4 06. Totalize as alternativas corretas:

(FGV – Adaptada) – A independência da Índia do domínio britânico deveu-se, em grande parte, à liderança de Gandhi. Em sua luta pela independência, algo que lhe valeu alguns anos de cadeia, Gandhi pressionava.

01) A guerrilha urbana. 02) A guerrilha camponesa. 04) A resistência pacifica. 08) A queima das plantações britânicas. 16) A greve geral. 07. Assinale V para verdadeiro e F para falso:

(FATEC-SP – Adaptada) – Dentre as causas da Segunda Guerra Mundial, uma das mais importantes foi:

( ) O antagonismo entre a Alemanha e a URSS. ( ) A intensificação da propaganda nacionalista, em

que uma das questões mais importantes era a do “corredor polonês”, opondo Áustria e Polônia.

( ) A necessidade de por fim a à expansão soviética cujo processamento na Europa centro oriental representava uma ameaça à Alemanha nazista.

( ) O aumento das rivalidades interimperialistas, em virtude das disputas coloniais na Ásia e África.

( ) O agravamento da competição pelos mercados mundiais, sem decorrência dos efeitos da grande depressão.

08. Assinale a alternativa correta: (ABC-SP – Adaptada) – Segundo um dos ocupantes do “Enola Gay”, cuja tripulação a bomba atômica sobre Hiroxima, o cenário que se podia observar do céu, após o seu lançamento, era “uma espiada no inferno”. Como foi justificado esse episódio?

a) Para que os EUA obtivessem a conquista do Pacífico.

b) Durante a guerra fria, para impedir a supervalorização do nacionalismo.

c) Porque o Japão firmou com a Alemanha e a Itália uma aliança, o Eixo.

d) Como conseqüência direta do ataque a Pearl Harbour.

e) Nenhuma das alternativas acima está correta. 09. Assinale o item que contém características dos

regimes Nazi-fascitas: a) Fortalecimento do parlamento e

enfraquecimento do poder executivo. b) O emprego da propaganda a fim de estimular o

nacionalismo e o uso da violência para subjugar os grupos minoritários.

c) A defesa das tendências individualistas liberais e do coletivismo marxista.

d) Adoção do pluripartidarismo e controle dos meios de produção.

10. As operações militares da segunda Guerra

Mundial se estendera, da invasão da Polônia pela Alemanha Nazista, em 1º de setembro de 1939, até a assinatura da rendição incondicional do Japão, em 02 de setembro de 1945, provocando 45 milhões de mortos, 35 milhões de feridos e 3 milhões de desaparecidos. Nessas operações militares se defrontaram as potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e as potências aliadas (Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética ). Dos dados a seguir aquele que foi o ponto de início da Segunda Guerra Mundial:

a) A saída dos invasores alemães do território dos Sudetos na Tchecoslováquia.

b) A tomada do “corredor polonês” que desembocava na cidade livre de Dantzig (atual Gdansk) pelos italianos.

c) A invasão da Polônia por tropas Nazistas e a ação da Inglaterra e da França em socorro dos seus aliados, declarando Guerra ao Terceiro Reich.

d) A efetivação da Anschluss, que desmembrava a Áustria da Alemanha.

Amado Deus, ajuda-nos a ver Tua mão em ação em nossas vidas e a proclamar a Tua bondade a todos que encontrarmos. Em nome de Jesus. Amém.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

46

O BRASIL E O MUNDO NA ATUALIDADE

DA GUERRA FRIA AOS DIAS ATUAIS

Com a dissolução da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) em 1981, deu-se o fim da Guerra Fria e da divisão do mundo em dois: de um lado, os países capitalistas, capitaneados pelos Estados Unidos, e, de outro, os países socialistas liderados pela URSS. Os países socialistas foram passando lentamente para a economia de mercado, a linha mestra do capitalismo. Não há outra alternativa para a humanidade que o modo de produção capitalista? O futuro dirá.

GLOBALIZAÇÃO

A década seguinte a 1991 representa a consolidação do processo de globalização, em que se vêem os

Estados Unidos e a Federação Russa colaborarem, por exemplo, com conhecimentos científicos e de alta tecnologia nos empreendimentos espaciais, com as estações orbitais em torno da Terra.

A globalização traz a idéia de rompimento de fronteiras nacionais, já atingido pelas telecomunicações e pela informática a eliminação de barreiras da economia: um carro, por exemplo, sendo montado no Brasil, recebe componentes eletrônicos do país B, motor do país C e seja vendido no país D. Os negócios: realizados nas bolsas de valores em qualquer parte do globo na velocidade de internet.

Na verdade, a globalização tornou-se um processo irreversível e abrange todos os setores da atividade humana: os conhecimentos gerais via sobretudo, televisão, os conhecimento científicos e tecnológicos pelas parcerias entre centro de pesquisa dos mais variados países, o grita universal pela ética na política e na gestão pública, com punição dos infratores etc.

A globalização já atingiu até o campo religioso. O ecumenismo apresenta nova configuração. Cresce cada vez mais o esforço das religiões, agora com respeito à crença, aos ritos, enfim à identidade da cada uma delas, esforço de trabalho em conjunto na salvação dos homens, criando o Reino dos Céus na Terra, para que “haja um só rebanho (a humanidade toda) e um só pastor” (o Deus único), como provê a Bíblia.

No campo “profano”, existe um “sonho”, imperceptível e inconsciente ou subconsciente, talvez utópico, de um governo supranacional, organizando e dirigindo os interesses de todos os países do mundo, Em voz de um parlamento Europeu, por exemplo, um Parlamento Mundial. Se, no campo religioso, existem mil empecilhos na execução do ideal global, imagine no campo profano ou não-religioso.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

47

Os perigos e riscos de uma globalização total para países pequenos e fracos são imensos. Mas, para evita-los, entrou em cena, em encontros das grandes potencias, o que poderíamos chamar de cidadania mundial, com protesto que revelam um inicio de cerceamento das decisões tomadas que só satisfazem interesses de alguns, os grandes.

Parece contraditório, mas não é, que um mundo que busca a união (União Européia, Comunidade de Estados Independentes), surjam países lutando pela separação de outro (independência). Na União, os países membros não são subordinados uns dos outros, têm direitos e

deveres iguais. Então, uma região que vivia subjugada e explorada por causa de etnia, de religião etc., poderá, como nação livre e independente, no caso do governo supranacional, preservar com mais eficiência sua cultura, sua religião, seu folclore, sua identidade étnica etc.

Caberia ao Parlamento Mundial criar as condições para que não surja uma globalização selvagem como foi (e continue sendo) o capitalismo.

Acostume-se a analisar todos os acontecimentos atuais do ponto de vista da globalização.

FIM DA URSS E DO SOCIALISMO

Desde a década de 1980, a URSS vinha sofrendo uma profunda crise econômica e financeira que enfraqueceu como potencia mundial.

A abertura política e econômica introduzida por Mikhail Gorbatchev favoreceu a independência dos

países bálticos (1991). Estônia, Letônia e Lituânia. Os demais países membros da URSS também proclamaram sua independência, mas em seguida formaram, coma Federação Russa OU Rússia à frente, a Comunidade dos Estados Independentes.

Os países da Europa Oriental, socialistas e da esfera de Influencia da URSS (Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Romênia e Bulgária) foram se afastando da tutela e da interferência da URSS, passando para a economia de mercado, com aproximação com a Europa Ocidental.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

48

A Albânia, apesar de socialista, viveu isolada tanto dos soviéticos quanto dos norte-americanos. Na Iugoslávia, comunista, o Presidente Tito manteve sua independência com a relação a Moscou e

Washington. Seu carisma pessoal conseguiu, de 1945 a 1980, preservar o equilíbrio das nações que compunham a Federação Iugoslava. Sua morte fez ressurgir os Nacionalismos étnicos e religiosos. A Eslovênia e a Croácia declaram a independência em 1991.

Seguiram-se violentos conflitos na Bósnia-Herzegovinia. Os sérvios da região, apoiados pela Iugoslávia massacraram a bósnios e muçulmanos, na tentativa de manter o território unido à Federação. Mas sua independência, como a da Macedônia, foi garantida pela intervenção da ONU. Montenegro preferiu manter-se com a Iugoslávia, que ainda contava com duas províncias autônomas: Voivodina e Kosova.

Outros paises socialistas, como a Coréia do Norte, na Ásia, Angola, na África, e Cuba, na América Latina, foram abandonados à própria sorte pela URSS que já não tinha condições de ajudá-los. Cuba, o primeiro e único país socialista da América, ainda sofre o embargo comercial imposto pelos Estados Unidos.

ALEMANHA ORIENTAL

Após a Segunda Guerra Mundial a Alemanha foi dividida em duas: Alemanha ocidental, ocupada por britânicos, franceses e norte-americanos; Alemanha oriental, ocupada pela União Soviética. Inclusive a antiga capital foi dividida em duas: Berlim Oriental e Berlin Ocidental, separados pelo célebre Muro de Berlim.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

49

Com a mudança política na Alemanha oriental, a queda do Muro de Berlim (1999) e a primeira eleição livre (1990), surge o processo de unificação com a Alemanha ocidental. Nesse ano, realiza-se a união monetária e política; o Exercido da Alemanha reunificada, com um só Parlamento.

UNIÃO EUROPÉIA (UE)

MAPA DA UNIÃO EUROPÉIA

Nasceu como Comunidade Econômica Européia, denominada também Mercado Comum, em 1958. Em 1991, os países-membros assinaram o Tratado da União Européia, em Maastricht (Holanda). Esse tratado é composto opor mais dois, o da União Política e o da União Monetária e Econômica.

Dois objetivos básicos norteiam a União: promover o progresso econômico e social duradouro dos países-membros.

Países-membros da UE em 2001

Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal, reino unido e Suécia.

Na questão social, foram definidos quatro

direitos básicos: livre circulação assistência previdenciária, igualdade entre homens e mulheres e melhores condições de trabalho.

A livre circulação implica a cidadania européia. Assim, um cidadão espanhol é ao mesmo tempo um cidadão da União Européia. Para promover o desenvolvimento da União, foram eliminadas as fronteiras alfandegárias, abolidos os obstáculos à livre circulação de mercadorias, adotada uma política comercial comum e criada uma moeda única: o euro.

Composição das Instituições da EU

• Parlamento Europeu • Conselho de Ministros • Comissão Européia • Tribunal de Justiça • Tribunal de Contas

O euro foi lançado em 1º de janeiro de

1999, utilizado inicialmente apenas nas transações bancárias.

Papel Subsidiário da UE

“Nós domínios que não dependem de sua competência exclusiva, a comunidade só intervirá... na medida em que os objetivos não possam ser realizados de maneira satisfatória pelos Estados-membros e... possam ser mais bem realizados em nível comunitário.

Em 2002 entrou em circulação nos doze países membros que o adotaram (menos o Reino Unido, Dinamarca, Suécia). Ao mesmo tempo, as notas e moedas nacionais foram extintas.

Na relação com outros blocos econômicos ou países isolados, a UE adotou uma política estrangeira comum e defasa comum.

Está prevista também uma força de paz, até 2003, para intervir em possíveis conflitos na comunidade.

Expansão: a direção da UE decidiu elevar o número de Estados-membros de 15 para 27. Com o chamado “alargamento das fronteiras”, a UE pretende incluir em sua comunidade outros países da Europa Oriental (ex-socialistas). A Polônia e a República Tcheca encabeçaram a lista.

CRISES ECONÔMICAS.

Os países que captam investimentos externos são os que mais sofrem com os abalos financeiros. Entre eles, encontram-se os países da América Latina, do Sudoeste Asiático, da África, do Leste Europeu, incluindo a própria Rússia.

Com a globalização financeira, intermediada pelas facilidades das telecomunicações e da informática, criou-se uma verdadeira ciranda nas bolsas de valores: os investidores especulativos, buscando altos lucros em tempo curto, resgatam seu capital transferindo para bolsas de países julgados mais consistentes em sua política econômica.

A fuga rápida de capitais, por isso denominado “capital volátil”, pode causar desvalorização acentuada na moeda e grave crise de liquidez, se o país não dispuser de bom estoque de divisas.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

50

MÉXICO

A primeira grande crise, após a dissolução da URSS, ocorreu no México (1994/1995), afetando sobretudo os países da América Latina

TIGRES ASIÁTICOS

Tigres Asiáticos

Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura, Tailândia,

Malásia, Indonésia e Hong Kong.

Em 1997, a crise nos Tigres Asiáticos foi

mais grave atingindo os principais mercados do mundo numa velocidade incrível. A recessão da economia japonesa complicou a situação, reduzindo o desenvolvimento na região. A retirada de investimentos japoneses nesses países afetaram duramente os sistemas financeiros e bancários dos Tigres Asiáticos, provocando falências e desvalorização das moedas e quedas violentas nas bolsas mundiais.

FEDERAÇÃO RUSSA

A Rússia viveu uma situação pré-falimentar em 1898, suspendendo os pagamentos (moratória) da dívida externa das empresas privadas de cerca de 40 bilhões de dólares. O rublo desvalorizou-se 75% e a inflação voltou. A crise da Federação tornou-se mundial, com quedas recordes nas bolas de valores.

A revogação da moratória, o refinamento da dívida e a obtenção dos novos empréstimos reativaram a economia russa no ano seguinte.

ARGENTINA

Há mais de quatro anos, a Argentina enfrenta crises sucessivas. A paridade do peso argentino co o dólar norte-americano (1 por 1 dólar) e a desvalorização do real brasileiro (199) agravaram a recessão. Medidas sucessivas de austeridade econômica emitidas pelo governo, além de descontentamento e pobreza na população, greves sindicais, agravamento da recessão.

No último trimestre de 2001, o Ministro Cavallo, com uma seqüência de pacotes impopulares, tentou reverter o quadro quase falimentar de seu país: atraso no pagamento das dívidas públicas, déficit fiscal, o desencontro da paridade do peso com o dólar, que acumula uma perda de mais de 30% de seu valor, a negativa do FMI em negociar a dívida externa e de conceder novos empréstimos.

No dia 18 de dezembro de 2001, por causa de tensão social, violência e saques a supermercados em várias províncias o presidente Fernando de La Rua decretou estado de sítio em todo o território argentino. A Câmara dos Deputados retirou os poderes especiais concedidos ao governo. Com isso, o superministro Domingo Cavallo sem credibilidade no exterior e sem apoio interno, renunciou, com todo o gabinete presidencial.

O presidente, sem apoio dos governadores, sem maioria no Congresso, ficou praticamente sem saída. Com o avanço da violência (dezenas de mortos e centenas de feridos) e dos saques, a grita popular pela saída do presidente, fez com que Fernando de La Rua renunciasse no dia 19. Como não havia vice-presidente assumiu a presidência o presidente do Senado do Partido Justicialista: Em janeiro de 2002, assumiu Eduardo Duhalde, o 3º presidente em uma semana. Entre outras medidas, desvalorizou o peso, introduzindo o câmbio flutuante, e bloqueou os depósitos bancários, liberados a conta-gotas. O desemprego, a pobreza externa (20% da população), alta desvalorização do peso – que chegou a ultrapassar a cotação 3 por 1 (dólar – mantém os argentinos em constantes manifestações contra o governo, enfrentando aa repressão da polícia.

As eleições, antecipadas para março de 2003, devem polarizar-se em torno do ex-presidente Carlos Menem (arquiinimigo de Duhalde) – depois que o justicialismo ) ou peronista Carlos Reutman, líder do partido de centro esquerda Argentinos por uma República de Iguais.

A reunião dos chefes de Estados, em Montevidéu (Uruguai), para reativar o Mercosul não se realizou. Mas Fernando Henrique Cardoso se solidarou como povo argentino, prometendo todo o apoio, até falar com G. W. Bush, FMI e União Européia, para que a Argentina voltasse a crescer e ser de novo parceiro comercial que foi na última década.

Na reunião de junho de 2002, tendo então FHC como presidente do Mercosul, foram feitos nossos esforços para revitalizar a entidade. Com o intuito de aliviar a crise Argentina, foram assinados acordos, como na área automobilística, entre o Brasil e a Argentina, favorecendo está última.

Pai celestial, obrigado pelo Teu completo perdão. Ajuda-nos a perdoar-nos mutuamente e a nós mesmos. Em nome de Jesus. Amém.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

51

ESTADOS UNIDOS

A economia estadunidense vinha crescendo nos últimos dez anos. A partir de 2001, começou a entrar em recessão, preocupando o mundo inteiro. O ataque terrorista às torres do World Trade Center, em 11 de setembro, agravou a situação: desemprego crescente, aumento de recessão, prejuízos no turismo e no comércio e das companhias aéreas criaram perspectivas negativas pelo mundo à fora. As bolsas mundiais com grandes quedas e oscilações. O governo passou a socorrer as companhias aéreas, baixando os juros a níveis quase inimagináveis etc. para impedir o colapso da economia norte-americana e mundial.

Em meados de 2002, a descoberta de fraudes bilionárias nos balanços de gigantes das empresas norte americanas, como WoldCom, Enron, Merch etc., abalaram as bolas do mundo todo e valorizou o Euro.

O World Trade Center: 11 de setembro de 2001.

FOCOS DE TENSÃO

ESPANHA

Continua interminável a ação guerrilheira terrorista da ETA (Pátria Basca e Liberdade), com atentados contra autoridades espanholas, visando a separação do País Basco – uma região que ocupa parte da Espanha e da França.

REINO UNIDO

Há mais de três décadas, desenvolver-se conflitos entre católicos (42% da população) e protestantes (58% da população) na Irlanda do Norte. Os católicos pretendem separar-se do Reino Unido para unir-se à Irlanda, país vizinho e católico. Os protestantes querem permanecer na Comunidade Britânica. Várias intervenções militares e gestões de paz feitas pela Inglaterra até hoje resultaram em avanços e recuos, sem a pacificação da região. A facção responsável pelos violentos atentados é o Exército Republicano Irlandês (IRA).

IUGOSLÁVIA

A região da ex-iugoslávia já sofreu a dominação romana, e bizantina e turco-otomana. Após a Primeira Guerra Mundial, formou o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos.

Povos da ex-Iugoslávia.

Sérvios, croatas, eslovenos, montenegrinos, macedônicos, albaneses (em Kosovo) e eslavos islamizados (Bósnia-herzegovinia) – além de ciganos, húngaros e alemães.

Predominam três religiões: ortodoxa, católica e islâmica.

Dois alfabetos: cirílico e latino.

Após passar pela ocupação nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, a Iugoslávia se torna um país comunista, liderado pelo Marechal Tito, mantendo independência com relação à União Soviética.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

52

Com as independências de Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegovinia e Macedônia, havia uma relativa calma na região.

Mas as rivalidades étnicas e religiosas não tinham se apagado. Em 1998, a Iugoslávia (sérvios) retirou a autonomia de Kosovo de maioria albanesa (90%). Em conseqüência, renasce o movimento separatista. A Sérvia reage para promover a “limpeza étnica”. A OTAN intervém em 1999, bombardeando a Iugoslávia e postos sérvios em Kosovo.

A guerra deixou mais de 1000 civis mortos, e quase 1 milhão de kosovares se refugiou-se na Albânia e países vizinhos. Duzentos mil sérvios abandonaram Kosovo por temerem retaliação dos kosovares albaneses. Por isso, a ONU ainda mantém

um contingente de 50.000 soldados no território como força de segurança internacional.

TIBET

O Tibet é uma região no centro-leste da

Ásia, ocupado pela China desde 1959. é governado por um regime teocrático budista, reconhecido pelo governo chinês.

Com a fuga do terceiro líder budista em 1999, a China começou intensa campanha de difusão do ateísmo no Tibet. Mas a causa de independência tibetana ganha força no Mundo ocidental. Calcula-se em 1,2 milhões de mortos causado pela ocupação chinesa contra a rebelião liderada por monges budistas (1959).

ISRAEL X PALESTINA

Os conflitos na conhecida Terra Santa se prolongam desde a criação do Estado de Israel em 1947. Atentados palestinos são revidados pelos israelenses de maneira sempre mais violenta, por meio de bombardeios aéreos e ocupação por tanques de guerra.

Após a ação terrorista de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, a violência Israel-Palestina recrudesceu. Israel continua relutando em desocupar área da Faixa de Gaza e da Cisjordânia e reivindica Jerusalém como sua capital. Por outro lado, os palestinos não abrem mão parte da parte oriental da cidade. Arafat, da autoridade palestina parece ter perdido o controle sobre os militantes radicais, cuja prisão é exigida por Israel para a retomada das negociações de paz. Assim, a transformação da Autoridade Palestina em Estado Palestino é o estabelecimento de uma paz duradoura na região parecem muito distantes.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

53

ÍNDIA X PAQUISTÃO

A região da Caxemira, no norte do continente indiano é disputada pelos dois países desde de 1947, fim da colonização britânica. A religião também está na base dos conflitos. Guerrilheiros separatistas, muçulmanos (78% da população da região) querem a união com o Paquistão e passaram a atuar com mais intensidade a partir e 1980, A índia responde com violenta repressão.

Em 1999, os dois países quase chegaram à guerra total. Durante a Guerra do Afeganistão em 2001, os Estados Unidos solicitaram aos dois países uma trégua nos conflitos. Mas, em dezembro desse mesmo ano, a Índia deu um ultimado ao Paquistão para que acabasse com o terrorismo na região.

O temor maior das potencias reside no fato de Índia e Paquistão serem detentores da bomba atômica.

Amado Deus, faze-nos lembrar de que Tu desejas satisfazer a todas as nossas necessidades. Nós oramos, dizendo: “Pai nosso...Amém”.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

54

INDONÉSIA X TIMOR LESTE

Timor Leste era colônia portuguesa. Em 1975, preparava-se para a independência quando foi ocupada pela Indonésia, que massacrou dezenas de milhares de timonenses. Coma renúncia do ditador indonésio Suharto (1998), as negociações para o fim da ocupação obtiveram êxito (1999). Mesmo assim, antes de desocupar a região, tropas indonésias armaram militâncias paramilitares que continuaram aa massacrar centenas de pessoas espalhando o terror e destruíram a capital, Dili.

Em agosto de 2001, foi eleita a Assembléia Constituinte, que elaborou a Constituição do novo país.

A ONU interveio para conter a violência. O brasileiro Sérgio Vieira de Melo foi nomeado chefe da missão de paz, encarregado da administração e estruturação do território até a independência.

Começou o desafio: um território devastado pela guerra, um terço da população massacrada pela ocupação Indonésia, milhares de refugiados em outros países, “sem bandeira, moeda própria, idioma nacional, instituições políticas, nem algum tipo de riqueza econômica” implicaram a construção do país a partir do zero. Em julho de 200 teve inicio o governo provisório, prevendo a independência a partir do segundo semestre de 2001.

Em agosto de 2001, foi eleita a Assembléia Constituinte, que elaborou a Constituição do novo país.

Em janeiro de 2002, tomou posse o primeiro presidente Xalana Gusmão, um dos líderes da resistência timorense.

ANGOLA

As lutas internas na Angola, país do sudoeste da África, tiveram início em 1975, depois que Portugal desocupou sua colônia. É nítida a interferência externa: o governo, marxista, apoiado no Movimento Popular da Libertação de Angola (MPLA), tinha a ajuda da URSS e de Cuba e luta contra a Unita que estava alinhada com EUA e África do Sul. Cuba chegou a enviar tropas.

A dissolução da URSS, em 1991, significou o fim da ajuda soviética, os norte-americanos não se interessaram mais em manter sua influência (a “briga” era outra, contra a URSS!) e as tropas militares cubanas se retiraram. Foi tentado um acordo para cessar os combates, promover eleições diretas e divisão do poder. Mas nada resolveu nem o acordo de paz (1994). As lutas continuaram.

REPUBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO

(RDC)

Para compreender a guerra civil na RDC, vamos aos países vizinhos: Ruanda e Burundi. Congo foi colônia e os outros dois, protetorados da Bélgica.

Em Ruanda e Burundi (independente em 1962), duas etnias rivais se combatem há mais de meio século: os tutsis e os hutus.

Em 1994, na Ruanda os hutus (maioria) massacram a população tutsi: 1 milhão de mortos e 2,3 milhões de refugiados sobretudo na RDC.

Em 1993, iniciou-se a Guerra Civil em Burundi, matando 200 mil pessoas e forçando o êxodo de centenas de milhares para RDC, Ruanda e Tanzânia. As negociações de paz foram infrutíferas.

O Congo Belga conquistou a independência em 1960: República do Congo. Golpes de Estado e contragolpes e a ditadura de mais de 20 anos de Mobutu marcaram a história congolesa.

Em 1994, mais de 1 milhão de ruandeses, na maioria hutus, refugiou-se no leste da RDC, região habitada por tutsis. Estes revoltaram–se em 1996 contra a tolerância do governo congolês, admitindo a presença do s hutus, admitindo a presença dos hutus. Uganda e Ruanda (de regime tutsi) apoiaram a revolta. 1997, a guerra civil alastrou-se pelo Congo e os reboles entraram na capital. Em 1999, duas tribos congoleses se enfrentam com mais de 7 mil mortos até 2000.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

55

Mesmo a missão de paz da ONU não logrou trazer tranqüilidade à região.

COLÔMBIA

Os conflitos na Colômbia são um dos mais antigos da América Latina. Tem suas origens na disputa pelo poder entre conservadores e liberais.

A guerra civil, a partir dos anos de 1980, agravou-se por causa do tráfico de drogas. As guerrilhas – FARC (Forças Revolucionarias da Colômbia) e ELN (Exército de Libertação Nacional), ambos fundados em 1960 – são sustentados pelo dinheiro proveniente da proteção aos traficantes e de resgates pagos por civis seqüestrados (3 mil por ano). Por um outro lado, há as forças paramilitares da direita (Autodefesas Unidas da Colônia) que cometem massacres nas áreas controladas pelas guerrilhas. Até agora os esforços de governos colombianos de pacificação do país não obtiveram resultados.

A liberação de 1,3 bilhões de dólares pelos Estados Unidos, em 2000, para combate às drogas criou um temor de intervenção armada no país.

Em 2002, as FARCs intensificam os ataques guerrilheiros e os seqüestros, agora voltados sobretudo para os prefeitos: ou renunciam ou são seqüestrados é a ameaça.

AFEGANISTÃO

É um país de islâmicos, situado no centro-oeste da Ásia. É montanhoso e árido, com variação climática de 48º C no verão a 26º C negativo no universo (Cordilheira Indu-Cush). Em 1973, começou a influencia da União Soviética e a reação de guerrilheiros muçulmanos. Dois anos depois, tropas soviéticas invadiram o Afeganistão, mas foram derrotados pelos guerrilheiros islâmicos (apoiados por EUA, Irã e Paquistão). Em 1989, os soviéticos terminaram a retirada.

Ó Senhor, faze-nos dispostos a admitir a necessidade de sermos curados por Ti. Em nome de Jesus. Amém

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

56

Principais étnicas do Afeganistão

Pastanes (38%) tatjiques (25%), hazarás (19%), outros (12%). A guerra de mais de duas décadas entre as facções tribais, religiosas e étnicas causou a morte

de mais de 1 milhão de pessoas e a fuga de mais de 2,5 milhões, para o Paquistão, sobretudo.

Os confrontos entre guerrilheiros islâmicos e o governo, simpático a Moscou, se intensificaram.

Em 1995, entrou em cena o Taliban – milícia islâmica fundamentada sunita da etnia pastane, que conquistou Cabul em 1996 e passou a controlar 70% do país.

EUA acusaram o Taliban de manter a guerra à custa dos traficantes de drogas. Sob o Taliba, o Afeganistão duplicou a produção de ópio. Em agosto de 1998, os Estados Unidos bombardearam supostos campos de treinamento de terroristas (Al Qaeda) no país, em represália aos atentados contra suas embaixadas na África. Osama Bin Laden foi acusado de manter esses campos e de ser o mandante desses ataques.

Em 1999, a ONU pediu a extradição de Bin Laden, mas o governo Taliban se recusou entregá-lo.

REDE CRIMINOSA Atuação de três dos principais grupos espalhados pelo mudo AL GAMAA AL ISLAMIYA AL QAEDA AL JIHAD Localização Egito, Sudão, Iêmen,

Afeganistão, Áustria e Reino Unido.

O comando e o treinamento ficam no Afeganistão, mas atua globalmente

Egito, Iêmen, Paquistão, Afeganistão, Sudão e Líbano.

Alvos Membros do governo egípcio Cristão do Egito

Interesses Americanos Membros do governo egípcio. Interesses americanos

Descrição Maior grupo do Egito, Seu objetivo é a derrubada dos governos laicos e egípcios. O grupo se aliou a Osama Bin Laden em 1998.

Chefiado por Osama Bin Laden, almeja derrubar governos seculares dos países islâmicos e expulsar ocidentais.

Ativo desde os anos 70, tem relações estreitas com Bin Laden. Seu principal objetivo é derrubar o governo egípcio.

Principais ataques

Em 1997, em Luxor, no Egito, 58 turistas foram mortos; o grupo reivindica o frustrado atentado contra o presidente egípcio Hosni Mubarak, em 1995 na Etiópia.

O grupo é suspeito dos ataques de 11 de setembro a Nova York e Washington e à embaixada americana no Quênia e à da Tanzânia, em 1998

Assassinato, em 1981 do presidente do Egito Anuar Sadaf, que assinou tratado de paz com Israel. Atentado à embaixada egípcia no Paquistão, em 1995.

EUA X TERRORISMO

Osama Bin Laden Em 11 de setembro de 2001, ocorreu o maior atentado da história: o lançamento de aviões comerciais contra as torres do World Trade Center em Nova York e contra o Pentágono em Washigton.

Morreram todos os tripulantes e passageiros das aeronaves e cerca de 5 mil pessoas que trabalhavam nesses locais. Cerca de 80 nacionalidades foram atingidas pelos ataques. A comoção foi mundial. O governo norte-americano responsabilizou pela tragédia o milionário saudita, residente no Afeganistão e mantenedor dos campos de treinamento da Al Qaeda, Osama Bin Laden. O governo dos Estados Unidos declarou guerra ao terrorismo e mobilizou a comunidade internacional para o combate.

EUA X AFEGANISTÃO: A GUERRA

Os Estados Unidos pediram ao governo Taliban que entregasse Osama Bin Laden. Diante das sucessivas recusas do Taliban, os aliados, comandados pelos EUA e Inglaterra, declararam

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

57

guerra ao Afeganistão por acobertar terroristas. Os norte-americanos aprovaram a ação militar. O mesmo já não aconteceu com a maioria dos paises do mundo. Embora apoiassem a represália contra os terroristas, manifestaram-se (inclusive o Brasil) contra a intervenção armada. Os grandes aliados dos EUA na guerra foram Inglaterra, França e Alemanha, dispostos a enviar até tropas. Nessa guerra, a Aliança do Norte – força de oposição ao Taliban – foi decisiva para os aliados. Protegida pelos bombardeios norte-americanos, a Aliança foi avançando até conquistar Cabul e, depois, Candahar. Uma vez vencido o Taliban, os aliados partiram para a formação de um governo provisório em que participam todas as facções tribais, excluídos os talibans. Esse governo tomou posse no dia 20 de dezembro. Os EUA prometeram não manter uma força de ocupação no solo afegão. Mas não desistiram de capturar Osama Bin Laden, vivo ou morto, que continuava escondido nas cavernas das montanhas de difícil acesso. A guerra contra o terrorismo, segundo o governo norte-americano, não tem data para terminar. A reconstrução do Afeganistão, arrasado por mais de 20 anos de guerra civil e pela intervenção armada dos EUA, a elaboração de uma Constituição (a anterior foi suspensa em 1992, juntamente com o Poder Legislativo) e satisfazer a tantas facções tribais e religiosas rivais, é o próximo desafio. As potencias envolvidas se comprometeram com

volumosas somas em dólares para a reconstrução dos pais, a minimização da miséria e da fome de vários milhões de afegãos. O resultado pode ser um grande ponto de interrogação.

A burka,cuja “renda na frente dos olhos é o único elo das mulheres com o mundo, é o símbolo da repressão Taliban; tudo era proibido; radio, cinema, televisão, futebol; as mulheres não podiam estudar nem trabalhar fora.

O MUNDO MUÇULMANO

Com o início da guerra contra o terrorismo e o Afeganistão, criou-se um estado de tensão, de xenofobia e até de perseguição a árabes pelo fato de os terroristas suicidas do dia 11 de setembro terem sido árabes e muçulmanos. Felizmente, manifestações internacionais e dos próprios árabes islâmicos mostram que a interpretação do Corão dada pelos talibans é radical e não representa o pensamento oficial do islamismo. O presidente Jorge W. Bush procurou desvincular a operação contra os terroristas da comunidade árabe islâmica como um todo. No Brasil, as comunidades muçulmana, judaica, síria e libanesa vivem em perfeita harmonia. E o que desejam é que a paz reine também no oriente Médio.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

58

TESTES

01. (FUVEST)- Na década de 1950, dois países

islâmicos tomaram decisões importantes: em 1951, o governo iraniano de Mossadegh decreta a nacionalização do petróleo; em 1956, o presidente egípcio, Nasser, anuncia a nacionalização do canal de Suez. Esses fatos estão associados:

a) às lutas dos países islâmicos para se livrarem da dominação das potências Ocidentais.

b) Ao combate dos países árabes contra o domínio militar norte-americano na região.

c) À política nacionalista do Irã e do Egito decorrente de uma concepção religiosa fundamentalista.

d) Aos acordos dos países árabes com o bloco soviético, visando à destruição do Estado de Israel.

e) À organização de um Estado unificado, controlado por religiosos islâmicos sunitas.

02. (UNIFESP)- “Um carro esporte Mazda é

desenhado na Califórnia, financiado por Tóquio, o protótipo é criado em Worthing (Inglaterra) e a montagem é feita nos Estados Unidos e México, usando componentes eletrônicos inventados em Nova Jérsei, fabricados no Japão (...) As roupas japonesas, consumidas no mercado americano, são fabricadas em Hong Kong, Taiwan, Coréia do Sul e Cingapura (...) Os objetos transformaram-se em compostos resultantes da combinação de pedaços dispersos aleatoriamente pelo planeta.

(Renato Ortiz. Cultura e Mundialização) A situação descrita no texto pode ser explicada: a) Pela competição em âmbito mundial, que fez

com que as grandes empresas descentralizassem a produção, visando ao aumento da produtividade e da lucratividade.

b) Pela melhor distribuição de renda entre os habitantes do planeta, o que deu origem a novos consumidores, mais exigentes quanto à qualidade dos produtos.

c) Pelo multiculturalismo, uma vez que as empresas vendem os seus produtos em

diferentes países, o que as obriga a levar em conta gostos e hábitos diversos.

d) Pelo crescimento da preocupação com os recursos naturais do planeta, o que incentivou a busca de novas fontes de matérias-primas e locais de produção.

e) Pela ação coordenada de governos de paises ricos e de paises em desenvolvimento, que visa estabelecer uma divisão econômica mais equilibrada em âmbito internacional.

03. (UNIFESP)- “Nosso sistema é impróprio para

governar províncias dominadas. Elas não tem lugar nele. Elas se tornariam sedes de corrupção e isto iria afetar nosso próprio corpo político. Se nós admitimos a ilha [Cuba] como um estado ou um grupo de estados, deveríamos permitir que ela fizesse parte de nosso governo.”

(William Graham Summer, em 1896) Neste texto, o autor: a) Alerta para a necessidade de dominação direta

norte-americana em Cuba e outros lugares, para salvaguardar os interesses do seu país.

b) Condena a dominação direta norte-americana em Cuba e outros lugares, porque ela poderia comprometer os princípios vigentes em seu país.

c) Aprova o domínio direto norte-americano em Cuba e outros territórios e quer que eles tenham o mesmo sistema de governo do seu país.

d) Critica a política colonialista praticada pelas potências capitalistas em Cuba e na América Latina, em nome dos valores que regem seu país.

e) Defende a presença norte-americana em Cuba como uma exceção necessária, mas não a criação de outras colônias para o seu país.

04. (MACKENZIE)- Sobre os princípios da religião

islâmica, fundada pelo profeta Maomé, é correto afirmar que:

a) fundamenta-se na aceitação, exclusivamente pelos povos árabes, dos desígnios de Allah, não podendo ser professados por outros povos, considerados infiéis.

b) Prega a negação da vida após a morte, o monoteísmo, e a distinção entre os poderes religiosos e políticos.

c) Consolidou-se no mundo árabe após a imposição, pelas seitas rivais xiita e sunita, da crença em muitos deuses, dentre os quais o principal é Allah.

d) Todo fiel deve fazer uma peregrinação ao templo da Caaba, na cidade de Meca, para o culto aos ídolos das diversas tribos árabes.

e) Teve influências das religiões judaica e cristã, que pregavam o monoteísmo e a crença na existência de uma vida após a morte.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

59

05. (MACKENZIE)-“(...) baseia-se no pressuposto de que a liberalização do mercado otimiza o crescimento e a riqueza do mundo e leva à melhor distribuição desse incremento. Para os profetas de um mercado livre e global, tudo que importa é a soma da riqueza produzida e o crescimento econômico, sem qualquer referência ao modo como tal riqueza é distribuída.”

(Eric J. Hobsbawm-O Novo Século: entrevista a Antonio Polito.

O final do século passado prenunciou a instauração de uma relação econômica e geopolítica que é denominada de:

a) Economia de Estado Internacional. b) Bipolaridade Global. c) Coexistência Pacífica Mundial. d) Nova Ordem Mundial. e) Pax Britânica. 06. (FATEC)- O Afeganistão retornou, como vilão,

às manchetes dos jornais do mundo. País pobre, sua história política é, em síntese, uma historia de invasões territoriais, guerras e golpes de estado. Considere os seguintes marcos políticos na historia do Afeganistão.

I) O Taliban conquista Cabul, passando a controlar, primeiramente, 70% do território.

II) Formação da República do Afeganistão. III) Independência do Afeganistão e, portanto, fim

da tutela inglesa no território. IV) Tropas soviéticas invadem o país; guerrilheiros

islâmicos financiados e armados pelos EUA, Irã e Paquistão vão ao confronto.

A seqüência cronológica dos fatos acima expostos, do mais antigo para o mais recente, é: a) I, II, IV e III. b) II, III, I e IV. c) III, I, IV e II. d) III, II, IV e I. e) IV, II, I e III. 07. (FUVEST)- De todos os ísmos que o século XX

herdou ou criou, há um cuja vitalidade continua a todo vapor, neste inicio de novo século, estando presente em todos os lugares e em todas as disputas, como, por exemplo, entre israelenses e palestinos. Trata-se do:

a) fascismo. b) Comunismo. c) Internacionalismo. d) Nacionalismo. e) Liberalismo.

08. (UNIFESP)- Em termos de geopolítica, a existência de uma única grande potência mundial cria uma situação de unipolaridade, a existência de duas potências cria situação de bipolaridade e a de mais de duas, de multipolaridade. Desse ponto de vista, o século XX conheceu:

a) Uma hegemonia unipolar até 1918, bipolar entre 1919 e 1945, e multipolar a partir de 1945, com a criação da ONU.

b) Uma dialética infernal entre bipolaridade e unipolaridade, que levou o mundo a duas guerras mundiais e ao impasse atual.

c) Um equilíbrio entre bipolaridade, que dominou na primeira metade do século, e unipolaridade, na segunda metade.

d) Uma evolução que, de multipolar até 1945, passou à bipolar entre 1945 e 1990, e à unipolar a partir de 1990.

e) Uma alternância constante entre multipolaridade e unipolaridade, começando com a primeira e terminando com a segunda.

09. (UNICENP)-Em 1979, dois episódios inspiraram

o crescimento dos movimentos fundamentalistas islâmicos no mundo. Em janeiro, uma revolução no Irã retirou do poder o ditador Reza Pahlevi, aliado dos EUA. Instaurou procedimentos judiciais tradicionais e penalidades baseadas em uma interpretação conservadora do Alcorão (livro sagrado dos Islâmicos). Em dezembro, o Afeganistão foi invadido por tropas soviéticas, que pretendiam consolidar seu domínio sobre a população desse país. Com a retirada do invasor, dez anos depois, e com o fim da própria URSS, em 1991, várias facções entraram em conflito pelo poder no Afeganistão. Em setembro de 1996, uma milícia estudantil, financiada pelo Paquistão, invadiu Cabul. Qual o nome do líder da Revolução Iraniana e qual o nome da milícia que em 1996 passou a controlar o Afeganistão?

a) Osama bin Laden; Hamas. b) Muammar Kadhatt; Hezbollah. c) Sadam Hussein; Taliban. d) Ahmed Jibri; FPLP. e) Ruhollah Khomeini;

Taliban.

Obrigado, ó Deus, por nos manteres firmemente alicerçados e por abrires nossos olhos às bênçãos ao nosso redor todos os dias. Em nome de Jesus. Amém.

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

60

GLOSSÁRIO

nomos-divisão territorial do antigo Egito. árias-indivíduos dos árias, antepassados do ramo

Indo-europeu. eólios-indivíduos dos Eólios. jônios-povos gregos que habitaram a Jônia

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610

61

CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste módulo, você encontrou conteúdos, textos e interpretações para apoiá-lo no seu Curso.

Aqui foi lançado um olhar diferenciado para a Educação de Jovens e Adultos, acolhendo seus

conhecimentos, motivações e interesses.

Não pretendemos de forma alguma ditar receitas infalíveis. Nosso desafio é possibilitar todos os

usos possíveis da palavra como elemento de conquista da competência comunicativa de auto-realização e

da cidadania. Mas esse desafio é um caminho a ser trilhado e trabalhado. Portanto, estudem

intensamente, pois o estudo é o ponto central da nossa vida. Todavia, nós professores advertimos que é

uma grande necessidade para competirmos no mercado em igualdade de oportunidades.

Agora, vamos ao seu desempenho. Estude os assuntos detalhadamente. Se tiver duvidas, ligue

por telefone (61 – 30378860), ou acesse o nosso site (www.colégiopolivalente.com.br) . O importante é

que você passe para o tema seguinte quando dominar bem o que constava do anterior.

O seu sucesso é o sucesso do CIP,

Afinal, o CIP é você!!!!!