QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

30
QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCI DI GOMES DE FARIAS 1

Transcript of QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

Page 1: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

QUALIDADE –

UM

DIFERENCIA

L PARA A

S

ORGANIZAÇÕES

DAYSI L

ÚCIDI G

OMES DE FA

RIAS

1

Page 2: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

EVOLUÇÃO DO PROCESSO DA QUALIDADE

- TERMO GESTÃO DA Q DINÂMICO SENDO SUA EVOLUÇÃO FRUTO DA INTERAÇÃO DE DIVERSOS FATORES QUE COMPÕE A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA.

- A HISTÓRIA DA QUALIDADE COMEÇOU ANTES DE O HOMEM INVENTAR O DINHEIRO.

- COM A NECESSIDADE DE SE ALIMENTAR, O PRÓPRIO PROCESSO SELETIVO DE ESCOLHA DOS ALIMENTOS JÁ DEMONSTRAVA A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE CONTROLAR A QUALIDADE DO ALIMENTO QUE SERIA INGERIDO.

2

Page 3: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

EVOLUÇÃO DO PROCESSO DA QUALIDADE- Como conceito, conhece-se a Q Há milênios

Mas só recentemente ela surgiu como -função da gerência.

- Há várias classificações para os diversos períodos ou eras da qualidade, aqui apresentados:

Inspeção:Controle estatístico da qualidade

Garantia da qualidadeGestão da qualidade

3

Page 4: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

INSPEÇÃO

- Até era industrial quase tudo

fabricado por artesãos mão de obra

em quase todo o processo inspeção era algo natural e corriqueiro.

- Inspeção formal a partir da PRODUÇÃO EM MASSA.

4

Page 5: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

INSPEÇÃO- No Início Taylor legitima a inspeção e a separa

do processo de fabricação atribuindo profissionais especializados e não mais aqueles que participam do processo de fabricação.

- atividades de inspeção transformam-se em processo independente e associado ao controle de Q.

- Primeira vez que a Q é vista como

responsabilidade gerencial como função Independente.

5

Page 6: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

INSPEÇÃO- A Inspeção 100% (em todo lote) se

mantém por bom tempo, apesar da necessidade às vezes de inspeções parciais ou por amostragem mas sem procedimentos confiáveis.

- O controle limitava-se à inspeção como, classificação pela Q e os reparos.

- A solução de problemas era vista como fora das responsabilidades do departamento de inspeção.

6

Page 7: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

INSPEÇÃO

- A mudança nesse enfoque se modifica em pesquisas realizadas na BELL Telephone

Evolui para o controle estatístico do processo conhecido como Controle Estatístico da Qualidade

7

Page 8: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q

- Confere-se agora um caráter científico à prática pela busca da Q.-Controle da Q no processo produtivo, via procedimentos estatísticos, que se divide:

- Controle de processo - Amostragem

8

Page 9: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q

1) Controle de Processo:

- Neste momento o Controle estatístico se forma a partir da estruturação organizada das etapas que compõem a realização de um trabalho, Incluindo:

Seu fluxo;Insumos

Atividades realizadas e produtos gerados

9

Page 10: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q

Sendo possível:

Obter informações sistematizadas;

Perceber pontos críticos;

Oportunidades de melhoria.

10

Page 11: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q

11

2) Amostragem

- Por motivos econômicos, de prazo, técnicos e quantitativos realizar inspeções completas em todos os produtos fabricados é impraticável

- Aparece então a AMOSTRAGEM ganha força com a evolução dos métodos estatísticos ocorre grande avanço nos processos de qualidade.

Page 12: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q

- A quantidade de profissionais treinados nestas técnicas propiciou a formação de sociedades de engenheiros treinados nestas técnicas formam-se as sociedades de engenheiros da Q.(EUA - ASQC e Japão - JUSE)

12

Page 13: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE- Por volta da 2ª Guerra – A Q já é bem aceita nos Ambientes Organizacionais.

- 1950 – W. Edwards DEMING estatístico

especialista em Q vai ao Japão a convite da JUSE (Japanise Union of Scientist and Engineers) proferir palestras – OBJETIVOS:

Reconstrução do Japão pós-guerra;Conquistar novos mercados;

Melhorar a reputação dos produtos japoneses

13

Page 14: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE

- 1954 - Joseph M JURAN visita o Japão Introduz uma nova era no Controle da Qualidade:

Ele lidera a passagem da fase da Q nos aspectos tecnológicos das fábricas para uma nova onde a preocupação com a Q passou a ser global e holística abarcando todos os aspectos do GERENCIAMENTO e de toda a ORGANIZAÇÃO

14

Page 15: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE

15

- Aparece o Conceito de CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (CQT) ou em inglês Total Quality Control (TQC), que CONSISTE:

1) Abordar a qualidade desde a fase do projeto de desenvolvimento do produto;

2) Envolver todos os funcionários, de todos os níveis hierárquicos, assim como fornecedores e clientes Nos processo de melhoria da qualidade objetivando comprometimento e confiança recíproca;

3) Manter e aprimorar as técnicas de Q existentes;

Page 16: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE

16

- A TQC requer que todos os colaboradores:Presidente a aos operários;Fornecedores aos clientes;

E também da comunidade, participem das atividades de melhoria.

- Os Japoneses apresentam o Total Quality Management (TQM) – Gestão da Qualidade Total (GQT), abordagem gerencial baseada na participação de todos, dirigida:

Para satisfação do consumidorMembros da organização e da sociedade.

Page 17: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE

- Anos 70 – Q dos produtos Japoneses sobretudo automóveis e televisores superam os produtos norte-americanos

- Consumidores se tornam mais exigentes na hora da compra mais preocupados com:

PREÇO E QUALIDADE.

17

Page 18: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE

18

- 4 (QUATRO) Elementos distintos passaram a fazer parte desta nova fase:

1) Quantificação dos custos de qualidade

2) Controle da Qualidade Total

3) Engenharia de Confiabilidade

4) Zero defeito.

Page 19: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE

19

1) Custos da Qualidade –

- Década de 50 – Intensos debates sobre a questão da Q, mas também sobre os custos reais envolvidos nos processo que incluíam/constituíam a Q.

- A preocupação, em quantificar o valor real dos custos, para implantar o processo de qualidade começa a nascer em todo o ciclo.

Page 20: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE –

1) Custos da Q-Tornou-se prática usual analisar os elementos dos custos da NÃO QUALIDADE consequências em perdas quantificadas, como:

Retrabalho;Refugo

DevoluçõesManutenção

Vendas.

20

Page 21: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE

21

2) Controle Total da Qualidade

Armand Feigenbaun – Demonstra que: se o Deptº de fabricação e os controles de qualidade operarem isoladamente do CONTEXTO ORGANIZACIONAL probabilidade de produtos defeituosos será grande.

- O Princípio da Q Total se assenta em que para atingir a eficácia da qualidade, o controle deve começar pelo projeto do produto e só terminar quando ele estiver chegado as mãos do freguês satisfeito Princípio: QUALIDADE É UM TRABALHO DE TODOS”

Page 22: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE

2)Controle total da Q- todos os deptº passam a ser

responsáveis pelo sucesso Alta administração na liderança.

- Percebe-se agora uma visão mais holística, integrando produção de bens e serviços, marketing, RH, meio ambiente, qualidade de vida, mais recentemente Ética e Responsabilidade Social.

22

Page 23: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE

23

3) Engenharia da Confiabilidade

- Partindo do controle estatístico a questão da qualidade agora ganha nova dimensão devido aos problemas encontrados no uso dos equipamentos

-A preocupação agora é com a pós-fabricação e ao uso (pouco se conhecia o que vinha depois do produto ser consumido).

Page 24: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE

3) Engenharia da Confiabilidade

- Em suma a qualidade expandiu para os domínios do uso pelo cliente.

24

Page 25: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE

25

4) Zero Defeito

- Junto todos este itens da qualidade, o conceito de Q veio sempre evoluindo, o controle dos custos, Controle total da Q, e Engenharia da Confiabilidade permitiram um maior controle sobre a qualidade dos produtos.

- Na década de 60 Philip CROSBY desenvolveu a estruturação e primeiras implementações do Zero Defeito que significava “FAZER CERTO NA PRIMEIRA VEZ

Page 26: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GARANTIA DA QUALIDADE 4) Zero defeito

Seus pilares são:

- filosofia de trabalho (ficar bem claro o que é Q);

- seus processos seus processos ( funcionamento);

- a motivação (atrair todos);

- conscientização (a importância para todos sobre a questão da Q);

26

Page 27: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE

- Década de 80 e 90 A Q é percebida como uma disciplina de cunho ESTRATÉGICO. GQT da década de 50 é assimilado a Q passa a ser discutida na agenda estratégica do negócio.

- O mercado passa a valorizar quem a possuía e a punir as organizações com pouca preocupação com a Q.

27

Page 28: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE

Aparecem então:

As legislações de defesa do consumidor;

Normas Internacionais (família da ISO 9000);

28

Page 29: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE

29

- A última palavra de quanto e a até que ponto o produto atende as necessidades e satisfaz suas expectativas é dada pelos: CLIENTES, USUÁRIOS,ETC. esta premissa consolida.

- a satisfação relaciona-se com o que a concorrência oferece;

- Satisfação com o produto vai além apenas da ocasião da compra do bem, atingindo a vida útil do produto;

Page 30: QUALIDADE – UM DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES DAYSI LÚCIDI GOMES DE FARIAS 1.

A QUALIDADE NOS DIAS DE HOJE

-Agora não adianta apenas fazer o melhor produto com melhores processos, se não for ao encontro do consumidor

-É necessário estar em sintonia com os COLABORADORES (aparece agora o termo cliente interno) percepção da Q está ligada a percepção da excelência dos serviços estamos falando de pessoas (como elas se relacionam com o produto/bem)

-O elemento humano e sua qualidade representam o diferencial.

Prover treinamento adequado, por ex., pode significar o êxito do empreendimento.

30