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12 Quarta-feira, 29 de abril de 2020

Rio de Janeiro

CORONAVÍRUS

RJ tem 61 mortes em 24 horase número de óbitos vai a 738VLADIMIR PLATONOW/ABRASIL

Oestado do Rio de Ja-neiro registrou mais61 casos de mortes

por covid-19 nas últimas 24 ho-ras, o maior avanço desde o inícioda doença. A informação constano boletim divulgado ontem pelaSecretaria de Estado de Saúde(SES), que também apontou mais560 doentes. Com isso, o estado

passa a ter 8.504 casos e 738 óbi-tos pela doença. Ainda há mais259 mortes em investigação.

A capital lidera o número demortes, com 456 casos, ou 61,7%do total. Em segundo lugar, apa-rece Duque de Caxias (68), se-guido por Nova Iguaçu (26), SãoGonçalo (22), Niterói (20), SãoJoão de Meriti (16), Mesquita(11), Volta Redonda (11), Petró-polis (9), Belford Roxo (8), Ita-

boraí (8), Macaé (8), Maricá (7),Rio das Ostras (7), Tanguá (6) eMagé (5). Os demais óbitos es-tão espalhados, em menor nú-mero, em 26 municípios.

No número de doentes con-firmados, a liderança também éda capital, com 5.554 casos, ou65,3% do total no estado. A se-gunda posição fica com o muni-cípio de Duque de Caxias (337),seguido por Nova Iguaçu (327),

Niterói (282), São Gonçalo (218),Volta Redonda (202), BelfordRoxo (158), São João de Meriti(148), Mesquita (142), Itaboraí(88), Petrópolis (81), Magé (75),Maricá (54), Nilópolis (54), Cam-pos dos Goytacazes (53), Quei-mados (47), Nova Friburgo (45),Macaé (42), Teresópolis (41) eAngra dos Reis (39). Os demaiscasos estão divididos, em menornúmero, em 7 municípios.

Museu adianta projetos para avançardurante pandemia

INCÊNDIO

VINÍCIUS LISBOA/ABRASIL

Com as obras de restaura-ção e o resgate de peças parali-sados pelas medidas de isola-mento social, o Museu Nacio-nal tem se concentrado na ela-boração de projetos para con-tinuar a recuperação em meioà pandemia de coronavírus.Em uma transmissão ao vivorealizada ontem no perfil domuseu no Instagram, o diretor,Alexander Kellner, avaliou queé "impossível negar" que apandemia terá um impacto nocronograma das ações para areconstrução do palácio Paçode São Cristóvão, destruídopor um incêndio em setembrode 2018.

"Certamente, há uma in-fluência da pandemia, mas osprojetos estão andando. Reali-zo quatro ou cinco reuniões vir-tuais por dia", afirmou ele, queresumiu: "estamos trabalhandonaquilo que podemos adiantar,que é a fase de projetos.”

O paleontólogo cita comoexemplo a primeira etapa derestauração e reabilitação doconjunto paisagístico do palá-cio, com a recuperação dos or-natos, nas salas nobres prédio.O trabalho estava previsto pa-ra começar em abril e foi sus-penso. As estátuas das musas,que ficam no alto do palácio,também seriam recuperadasnessa etapa.

Em respeito às medidas deisolamento social, o trabalhode resgate de peças que aindaestão no interior do palácio foisuspenso em março.

Desde a estabilização dasfachadas, pesquisadores dainstituição vasculham os es-combros em busca de partesdo acervo que possam ter so-brevivido às chamas e ao desa-bamento dos três andares doprédio, que já foi usado comomoradia pela família imperialbrasileira no século 19, e abri-gava importantes coleçõescientíficas e históricas.

"O trabalho de resgate estáchegando ao fim. Resgatamosmilhares de exemplares, algoque agora precisamos atuarpara restaurar", disse Kellner,

que destacou materiais ar-queológicos e paleontológicos como alguns dos que foram salvo

O diretor do Museu Nacio-nal agradeceu ao apoio que re-cebeu de diversas instituições, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Or-ganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o governo da Alemanha, a Fundação Vale e o Serviço Social do Comércio (Sesc). Keller adiantou que uma de suas prioridades é in-cluir na estrutura do novo Mu-seu Nacional um centro edu-cacional para receber estudan-tes, público que passava dos 20 mil por ano.

O Museu Nacional também pretende dialogar com lide-ranças indígenas para chegar à melhor maneira de trabalhar um material de povos tradicio-nais brasileiros que voltará ao país a partir de uma doação prometida por um museu da Áustria.

Abertura da exposição Ín-dios: Os Primeiros Brasileiros, no Memorial dos Povos Indí-genas, em Brasília. As imagens e documentos expostos permi-tem que o público viaje pela história do Brasil e dos povos indígenas.

Em relação à reconstrução do palácio, Kellner conta que trabalha neste momento com a ideia de restaurar por com-pleto as fachadas e telhados, respeitando o projeto arquite-tônico original e utilizando materiais mais resistentes e se-guros. Internamente, a pro-posta será manter um bloco histórico na parte da frente do palácio, que contaria a história do império, e modernizar o projeto arquitetônico em ou-tras partes internas.

"Internamente, a ideia é fa-zer um museu moderno", disse ele, que lembrou a amplitude do incêndio. "Infelizmente, não existe um local sequer do palácio que não tenha sido afe-tado. Não tem nenhuma sala que não pegou fogo. Isso fez com que todos os andares co-lapsassem.”

Supermercados lançam campanha para uso de máscaras

A Associação de Supermerca-dos do Estado do Rio de Janeiro(Asserj) lançou ontem uma cam-panha de conscientização dosconsumidores sobre o uso demáscara contra o novo coronaví-rus e o cumprimento de decretosmunicipais que obrigam seu usono interior das lojas.

A campanha "Não saia de casasem ela: use máscara por você epor nós", tem como objetivo nãosó resguardar os consumidoresna hora das compras, mas tam-bém os profissionais que traba-lham nesse setor essencial.

O material está sendo disponi-bilizado para os supermercadosassociados, e também veiculadonos canais oficiais da Asserj na in-ternet. Cartazes foram distribuí-dos para instalação nas lojas edescansos de tela para os caixas.

"Nosso propósito é que isso vi-re um hábito de todas as pessoas,assim como pegar os documentose a sacola retornável na hora desair de casa para ir às compras.Que ninguém esqueça dos cuida-dos de higiene e também da más-cara quando for ao supermerca-do", disse o presidente da Asserj,Fábio Queiróz.

ORIENTAÇÕESA associação orienta os quase

400 grupos supermercadistas as-sociados à entidade que tomem

todas as medidas de higiene de-terminadas pelos órgãos compe-tentes, para o funcionamento demercados, supermercados e hor-tifrútis durante a pandemia. A as-sociação reforça também, diaria-mente com as redes, que não per-mitam a entrada de pessoas semmáscaras nas unidades, em cum-primento à lei.

Segundo Queiróz, outrasorientações de proteção e higienejá vinham sendo divulgadas pelaAsserj. Entre elas que apenas umapessoa da família vá às lojas, queos idosos não façam as compras,que evitem levar crianças aos su-permercados, que tenham álcoolem gel na entrada dos locais, quefaçam constante higienização doscarrinhos, e que sejam suspensosos serviços de degustação dentrodas unidades.

Outras ações foram imple-mentadas pelas próprias redes,como a aplicação de barreiras deacrílico nos caixas e a sinalizaçãono piso com o distanciamentomínimo entre os clientes na fila.

A Asserj elaborou tambémuma cartilha, que é atualizadade forma permanente, com ins-truções focadas nos supermer-cados e consumidores do setorpara que intensifiquem as boaspráticas de higiene e evitemaglomerações dentro e fora dasunidades. A cartilha pode ser

encontrada no site da entidade.

FUNCIONÁRIOSEm comunicado divulgado

ontem, a Asserj reiterou sua preo-cupação, no atual cenário de pan-demia do novo coronavírus, nãosó com os clientes, mas com osfuncionários do setor supermer-cadista.

“Valorizamos os profissionaisque estão na linha de frente tra-balhando diariamente e fazendoo possível para manter o abaste-cimento dos cidadãos de formasegura e tranquila. Desde o inícioda quarentena, os associados daAsserj vêm adotando todas asmedidas de segurança e higieni-zação necessárias, de acordocom as recomendações dos ór-gãos reguladores, para impedir aproliferação do novo coronaví-rus", disse em nota.

De acordo com a Asserj, até omomento, a entidade não foinotificada oficialmente sobreóbitos de colaboradores pela co-vid-19 nas redes de supermerca-dos associadas. A aentidade in-formou que está negociando,junto aos laboratórios, a realiza-ção de testes para os profissio-nais do segmento.

Acrescentou ainda que no pe-ríodo de 11 de março e 11 de abrildeste ano, as redes associadas àAsserj abriram mais de mil vagas

nos supermercados fluminensesdesde o início do isolamento so-cial. O setor é um dos poucos queestá contratando em meio à pan-demia, ressaltou.

SINDICATOO presidente do Sindicato dos

Comerciários do Rio de Janeiro(SECRJ), Márcio Ayer, disse que aentidade vai criar um comitê decrise da covid-19 para receber in-formações e apurar se a morte demais de 20 trabalhadores de su-permercados, ocorrida neste ano,tem relação com o novo coronaví-rus ou não.

A ideia, segundo Ayer, é teracesso às famílias, para ver se fo-ram realizados testes. “Só temosrelatos de trabalhadores e esta-mos tentando apurar isso, se fo-ram vítimas do coronavírus.”

O presidente do sindicato dis-se não há dados sobre emprega-dos que contraíram a doença“porque as empresas não pas-sam". "Esse é um tipo de informa-ção que elas preferem estar nomais absoluto sigilo, para nãoalarmar os outros trabalhadores eaté perder vendas”, disse.

Márcio Ayer espera receber in-formações mais consistentes dospróprios trabalhadores para apu-rar o caso e encaminhar ao Minis-tério Público do Trabalho e à Vigi-lância Sanitária.

OUTONO: Predomínio de sol. Manhã Tarde Noite06:11 17:28

19º27º 5%