Quarto domingo de novembro: Dia do Ministro de Música Batista · “novo canto” e às novas...

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Missões Nacionais Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Casa VIVER é inaugurada em Costa Barros, no Rio de Janeiro Página 07 Doe Esperança a crianças refugiadas; participe da Campanha! Página 11 IB Murundu – RJ descobre relíquias arqueológicas durante obras no templo Página 08 Decom CBB participa de Encontro de Mídias da Sony Music Gospel Página 12 ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 48 Domingo, 27.11.2016 R$ 3,20 Quarto domingo de novembro: Dia do Ministro de Música Batista

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o jornal batista – domingo, 27/11/16

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Missões Nacionais

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Casa VIVER é inaugurada em

Costa Barros, no Rio de Janeiro

Página 07

Doe Esperança a crianças refugiadas;

participe da Campanha!Página 11

IB Murundu – RJ descobre relíquias

arqueológicas durante obras no templo

Página 08

Decom CBB participa de Encontro de Mídias da

Sony Music GospelPágina 12

ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 48Domingo, 27.11.2016R$ 3,20

Quarto domingo de novembro:

Dia do Ministro de Música Batista

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2 o jornal batista – domingo, 27/11/16 reflexão

E D I T O R I A L

Música do coração

Costumamos ouvir e também abordar temas sobre a ado-ração neste novo

tempo. E nós, evangélicos desde o início deste século, temos procurado razões e meios para definir a adoração que prestamos a Deus por meio de encontros, congres-sos, simpósios, etc.

Será que temos encontrado fronteiras na nossa caminha-da como adoradores? Ou temos sido as fronteiras que impedem a nós mesmos e as outras pessoas de reconhecer Deus como o verdadeiro sen-tido da adoração?

Deus procura adoradores, aqueles que o adorem em espírito e em verdade, e não um povo que se aproxima dEle e O honra só da boca para fora, enquanto seu cora-ção e o seu pensamento estão distantes dele.

A primeira missão da Igreja é adorar a Deus e a segunda missão é proclamar o Evan-gelho, anunciando a todos os povos Jesus Cristo como único caminho que conduz a Deus, para a reconciliação do homem com ele, que é o foco da adoração.

Quando o verdadeiro foco da nossa adoração é esque-cido surgem situações des-gastantes e conflitos no meio da Igreja. De um lado, os da “nova geração” que, por estarem envolvidos em “no-vos conceitos” de adoração, muitas vezes, desprovidos de verdades bíblicas, levados por uma “onda atual”, mer-gulham de cabeça e olhos fechados em um novo sen-timento de adoração, sem

considerar uma história que fora construída para servir de base para nossa fé.

De outro lado, alguns cren-tes de “carteira assinada”, que se intitulam experientes e se fecham em um único momento de sua história como em um gueto, ficam confinados e estáticos às mu-danças, criam resistência e, muitas vezes, ojeriza a um “novo canto” e às novas ex-periências com Cristo.

Experimentar o novo não quer dizer abandonar ou re-negar as raízes. Não podemos desconsiderar a importância e as experiências individu-ais. Verificamos na história mudanças que influenciaram a vida da humanidade por meio da ciência, da comuni-cação, das artes em geral e de outros campos. A música, por exemplo, é uma arte que traz experiências à vida de cada indivíduo. Os cristãos, em todos os tempos na história, têm sido influenciados pela música.

Neste tempo não é diferen-te. A música de hoje deve sair do coração e falar ao coração. Ela deve ser uma música sentida e não despro-vida de sentimentos. Lutero se referiu à música como um dom de Deus que, fre-quentemente, o despertava e movia a alegria da pregação e ocupava, depois da Teo-logia, o lugar mais elevado e de maior honra. Ele disse ainda: “Meu coração palpita e se emociona em resposta à música, que tem me refres-cado e libertado de pragas malignas”.

Será que hinos de antes ou

os atuais têm falado aos nos-sos corações? (“Mais perto quero estar”; “Eu te louvarei, te glorificarei...”). A música tem sido objetiva ou subjeti-va? O que podemos aprender com elas, quais os benefícios da música para nós, os cren-tes da atualidade? Será que ela está associada a gostos humanos ou ao agrado e à vontade divina?

A forma pela qual usamos a música, como um meio de adoração a Deus, deve estar ligada ao verdadeiro foco da nossa adoração, e não limitada à nossa apre-ciação musical. Ela não deve ser vista como um motivo para separação, intrigas ou para conflitos de gerações no meio da Igreja. A música tem e sempre terá um papel fundamental no meio cristão. Ela é uma arma poderosa, quando bem usada e, aliada à Palavra, torna-se infalível contra o inimigo.

A adoração, quanto à sua forma e qualidade para este tempo, é uma adoração que usa de recursos avançados para o engrandecimento do Reino de Deus e, sobretudo, é uma adoração discernida pela fé, espiritualmente.

Devemos usar todos os recursos disponíveis e ade-quados para o louvor a Deus com qualidade e respon-sabilidade. Mas, qualquer recurso tornar-se-á em vão se não conseguirmos ter equilí-brio em nossa vida pessoal e interpessoal, ou seja, um equilíbrio de forma coletiva.

Deus se revela a cada um de forma individual, assim como a todo o seu povo de

forma coletiva. Então, quan-do estamos como Igreja de Deus, Corpo de Cristo reu-nido, precisamos de equi-líbrio e comunhão com os demais membros do corpo, respeitando as diferenças, desigualdades essas que nos unem, suportando-nos uns aos outros.

Deus é imutável. Ele é o Deus de ontem, hoje e eter-namente. Assim como são as verdades da Sua Palavra.

Estamos na história e na construção da história como estrutura de uma pirâmide que serve de base para estru-turas vindouras.

Devemos também dar continuidade de forma mais responsável, regar tudo o que foi bem plantado antes de nós; para que haja cres-cimento e fortalecimento, assim como Jesus fez com as leis, não as extinguindo, mas dando-lhes sentido por meio de Sua interpretação.

Não somos vitrines para consumo intelectual, mas devemos mostrar nesse tem-po, a um mundo com ou sem fronteiras, a mensagem da cruz anunciando a todos os povos que Jesus Cristo venceu a morte na cruz do Calvário, sendo ele o único meio pelo qual podemos encontrar, verdadeiramente, um sentido para a adoração, dando-nos acesso a Deus para que em tempo e fora de tempo O adoremos em espírito e em verdade.

Ery Herdy Zanardi, presidente da

Associação dos Músicos Batistas do Brasil (AMBB)

Cartas dos [email protected]

Agora também sou assinante de O

Jornal Batista

Olá, irmãos de O Jornal Batista! Conheci esse Jornal na Primeira Igreja Batista em Florianópolis - SC, a PIB Floripa, e apreciei por de-mais a qualidade dos artigos; inclusive, já solicitei a assi-natura anual do mesmo. O

nosso país e o mundo estão precisando de publicações edificantes e que fazem a gente refletir, como as de OJB. Um abraço fraterno a toda a equipe. Que Deus os abençoe!

Giovana Pegorer,

engenheira, membro da Primeira Igreja Batista em

Florianópolis – SC

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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3o jornal batista – domingo, 27/11/16reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Pela música apresen-tada é possível defi-nir o caráter espiri-tual do músico, sua

identificação e compromisso com Cristo. A música revela se o cantor, instrumentista e dirigente do culto levam a sério o significado da ver-dadeira adoração. Sua sensi-bilidade espiritual sobressai no modo como se apresenta perante Deus. É possível me-dir se ocorreu preocupação com a edificação dos ou-vintes. A reação do ouvinte pode ser mensurada, caso na segunda-feira ocorra a lem-brança do que se cantou no domingo. Como na maioria dos casos, aconteceu ausên-cia de poesia (letra), ape-

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

O quarto domingo de novembro é o Dia do Minis-t ro de Música

Batista. O que acontece no Ministério de Música em nossas Igrejas daria uma infinidade de artigos. Volta e meia lemos belas matérias publicadas no Jornal Batista pelos nossos especialistas.

Com a visão de trazer para a Igreja Batista Ebenézer um substituto à altura do

nas repetição cansativa de um refrão sem nexo, então conclui-se que nenhum ob-jetivo foi alcançado. Apenas perda de tempo, ausência de edificação, compensação passageira e efêmera para o músico e ouvintes.

Alguns músicos preguiço-sos não se dão ao trabalho de ensaiar com antecedência. Afinar o instrumento, nem pensar. Tentam improvisar ao fazê-lo no momento da apre-sentação, o que irrita quem está no auditório. Tal atitude confirma o descaso com o culto e os participantes do mesmo. Os que usam play-back, nunca sabem em que faixa está a música. Simples-mente baixaram da internet

anterior, irmão Vitório Ena-chev, convidamos o irmão Isidoro Lessa de Paula, a fim de tê-lo também como pro-fessor da Teológica de São Paulo. Que eu me lembre, irmão Isidoro foi o primei-ro ministro consagrado a esse ministério no Brasil. Naqueles dias, muito se debatia se era, tal cargo, passível de um cerimonial de consagração.

Depois de dois anos, ir-mão Isidoro recebeu convite de uma Igreja nos EUA, onde teve sua formação mu-

e não se preocuparam em anotar a faixa. Fazem do con-trolador de som um coitado que não sabe adivinhar onde está a música desejada, “é a dez! Não, a sete! Esta não, a dois!”. O auditório ri das pe-ripécias e das palhaçadas do cantor. Irresponsáveis, entre-gam ao técnico de som o CD com a seguinte mensagem: “Vire-se e descubra o que vou cantar”. Como a maioria dos CDs é pirata, o leitor ótico se recusa a reconhecer que bicho foi colocado em suas entranhas.

A maioria das músicas apresentadas são baixadas da internet sem o mínimo de crítica. A complicação au-menta. Não há preocupação

sical superior, e nos deixou. Nesses dois anos, tive uma formação de como deve ser esse ministério. O coro, e os demais coros gradua-dos sob a regência de sua equipe, eram pastoreados pelo irmão Isidoro. Além da música, ele fazia visitas aos enfraquecidos, aconselha-va, planejava, incentivava iniciativas de caráter evan-gelístico, enfim, facilitava em muito a tarefa do pastor titular.

Outra qualidade de nosso irmão Isidoro Lessa de Paula

em descobrir se o autor é ou não cristão convicto. Os ins-trumentistas ou bandas que fazem o acompanhamento são convertidos, ou tocado-res de forró? Mesmo que a letra contenha heresias cras-sas e assassine a gramática, tudo é válido, pois foi bai-xado da deusa internet. Não há bom senso. Tampouco respeito ao culto que presta-mos a Deus. O descaso com o sagrado chega a irritar. É um tal de beijar a face do Mestre, sentar no colo de “Deus”, acariciar a barba de Jesus, beijar a face de Maria, enxugar as lágrimas de Madalena, descer e subir Zaqueu da árvore, e assim de aberração em aberração

eram seus arranjos ao piano, tanto que, é hoje professor titular de piano, em uma famosa universidade ameri-cana. Já não está mais como ministro de Música.

Hoje, é com admiração que vejo um ministro mui-to semelhante a ele, na capacidade, e na humilda-de. Trata-se do titular da Teológica de São Paulo, nessa área. Oxalá tenhamos muitos e muitos ministros de Música, desenvolvendo essa diaconia celestial aqui na terra, para aliviar as gra-

o “culto” se processa para prazer do inimigo.

Está difícil cultuar a Deus em alguns cultos. Ouvir determinadas “músicas” e acompanhar a enfadonha repetição, cansativa ao má-ximo, de certas “canções” requer paciência redobrada.

O estilo da música, o con-teúdo das letras, tanto servem para exaltar o namorado, de-clarar amor à mulher amada, exaltar a montanha, como embalar os salvos anestesia-dos e indiferentes ao verda-deiro louvor. Esquecem os músicos que todo o culto é louvor e adoração. Grupo de “louvor” é idiossincrasia que precisa ser banido das Igrejas comprometidas com Cristo.

ves dores que os problemas do mundo atual tem pro-vocado sobre os habitantes do planeta e sobre nossas Igrejas.

A música, no Velho Tes-tamento, foi alívio para as dores do povo de Deus, tanto que os Salmos eram músicas entoadas nos cultos no templo. E como ainda hoje nos confortam!

Neste dia, dia do Ministro de Música Batista, não so-mente agradeçamos, mas, diariamente nos lembremos de orar por eles.

O músico e a música

Música celestial na terra

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4 o jornal batista – domingo, 27/11/16 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Uma agulha missionária

“E, levantando-se Pedro, foi com eles; e quando chegou o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e roupas que Dorcas fizera quando esta-va com elas.” (At 9.39)

Uma cristã da cidade de Jope havia fale-cido. Os outros dis-cípulos mandaram

uma mensagem ao apóstolo Pe-dro, pedindo a presença dele no funeral. Quando Pedro chegou, “A sala se encontrava cheia de viúvas que choravam e mostra-vam umas às outras os casacos e outras roupas que Dorcas tinha feito para elas” (At 9.39).

Dorcas foi uma agulha con-sagrada ao Senhor. As costuras que fez por amor, em ajuda as irmãs necessitadas, davam testemunho dela, mesmo após sua morte. Quando Pedro che-gou, as lágrimas e as lamenta-ções preenchiam o ambiente. O apóstolo se ajoelhou, orou e

disse duas palavras: “Levante--se, Dorcas.” A resposta foi imediata: Dorcas voltou à vida e ao regozijo da sua obra mis-sionária.

A Bíblia não limita o conceito de vocação apenas ao serviço de pastor, ou de ministro de música, ou de ministro de edu-cação. O Senhor estende Seu chamado a todas as profissões. O Senhor não quer detalhes sobre o nosso ofício – o que Ele quer saber é da natureza dos valores espirituais que nos motivam. Ao restringir a voca-ção divina a apenas algumas atividades eclesiásticas, somos culpados de tentar limitar o poder do Espírito. O Senhor escolheu como Seus profetas desde um palaciano chamado Isaías, até um boiadeiro chama-do Amós. Se somos sensíveis às orientações do Senhor, nosso lugar de profissão se transforma em campo missionário. Que o digam as amigas de Dorcas e sua agulha missionária.

Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB

“A Palavra de Cristo habite em vocês abundantemente, em toda a sabedoria, ensi-nando-vos e admoestando--vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos es-pirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso cora-ção.” (Cl 3.16)

No mês dedicado à Teologia e a Mú-sica cristã (novem-bro), entendamos

um pouco mais a importân-cia desses dois ministérios na obra do Reino de Deus. Quando pensamos em teo-logia, pensamos em estudos bíblicos sistematizados e de-vidamente contextualizados apontando para uma só di-reção, Cristo Jesus. Como bem dizia Barth: “Não se pode pensar teologicamente, senão tendo diante dos olhos

a figura viva de Cristo. A Cris-tologia deve ocupar todo o espaço na Teologia”. Literal-mente, a teologia é o estudo de Deus, mas quem pode es-tudar Deus? Então, é melhor dizer que teologia é a análise e a declaração cuidadosa e sistemática da doutrina cristã. Portanto, teologia é doutrina, ou ensino e profundamente necessário para todos os ra-mos do cristianismo, inclusive para a música cristã.

Sabemos que a música como arte, se bem executada exerce um fascínio nas pesso-as; a música cristã também pode influenciar positiva-mente ou não. Por exemplo, usar o texto do Salmo 51.11b na letra de uma música pe-dindo para o Senhor não retirar o seu Espírito Santo de nossas vidas, é ignorar João 14.16 no Novo Testamento; a letra da música “Sabor de mel”, muito cantada pelo Brasil afora, também é ou-

tra aberração, mas, correta se interpretada pela lei do Velho Testamento. Quando me refiro a música, estou me reportando à letra e não necessariamente à melodia, que se não for interpretada dentro de uma teologia sau-dável pode causar um grande estrago.

Felizmente, temos muitas músicas e letras sadias produ-zidas por homens e mulheres de Deus, no entanto, fica um alerta para todos nós: pode-mos ter músicas e teologias corretas e saudáveis, ter a melhor doutrina, mas, se não vivermos o que pregamos e o que cantamos e não prati-carmos a justiça do Reino de Deus, nada disso tem valor, somos meros artistas (hipócri-tas). Os recursos da música e da teologia precisam estar a serviço do Reino de Deus. Que o Senhor nos ajude a vivermos dentro da Sua von-tade.

Iomael Sant’Anna, pastor, membro da Primeira Igreja Batista em Mesquita - RJ

O culto cristão das Igrejas evangélicas é excelente opor-tunidade para a

música, a boa música, a divina música, cantada ou execu-tada através de instrumentos diversos. Com a boa música louvamos o Deus Trino, anun-ciamos a sublime mensagem da Palavra, ensinamos a sã doutrina, desafiamos os cris-tãos à boa ética, enriquecemos e embelezamos o serviço reli-gioso, e muito mais.

Não sou músico, mas gosto de boa música, e reconheço um pouco o valor da boa mú-sica. Meu saudoso pai regeu coros por, aproximadamente, 60 anos, na Primeira Igreja Batista de Três Rios - RJ, e em

outras Igrejas. Aprendi muito com ele, e com outras pessoas. Lembro-me de magnífica aula do pastor Soren. Ele encontrou alunos cantando, deixou de lado a Teologia Sistemática, e nos deu preciosa preleção sobre a importância e necessi-dade de o pastor conhecer mú-sica, ao menos para avaliar e orientar aquela que se canta e toca no culto sob sua direção.

Neste Dia do Músico Batista, quando homenageamos aque-les que se dedicam à liderança da música na Igreja, vale re-cordar o nome de alguém que muito trabalhou para divulga-ção da boa música coral nas Igrejas evangélicas brasileiras. Refiro-me ao homem de Deus, Arthur Lakschevitz.

Lakschevitz nasceu na Le-tônia em 1901, e veio para o Brasil aos 23 anos de idade. Ao tomar conhecimento da

pobreza das Igrejas em termos de música para grupos, come-çou a traduzir peças europeias, e publicá-las aqui. Assim nas-ceram os “Coros Sacros”, co-letânea de músicas para gru-pos corais, que chegou até o sétimo volume. Muitos coros Batistas e de outras denomina-ções entoaram peças musicais de “Coros Sacros” e de outras coleções de Arthur Laksche-vitz em Igrejas, assembleias di-versas ou encontros especiais. Eu, que já tenho esquecido de coisas recentes, lembrando-me de algumas antigas, ponho-me a cantar e a ouvir, saindo das brumas do passado, milhares de vozes entoando “Quando a nova luz raiar”, “Se mais eu pudesse em Jesus confiar”, “Pai celeste”, “Fé esperança e caridade”, e muitos outros hinos compilados e traduzidos por Arthur Lakschevitz. É bom

registrar que alguns autores brasileiros contribuíram tam-bém para a formação desses hinários.

Além de editar músicas, Lakschevitz dirigiu vários co-ros na cidade de Rio de Janei-ro e nas adjacências. Tendo conseguido o grau de doutor em Filosofia, foi professor de ciências, química e música, em escolas da antiga Capital Federal, inclusive no Colégio Batista e Seminário do Sul. Em 1960, por ocasião do 10º Congresso da Aliança Batista, no Rio de Janeiro, e da grande concentração, quando Billy Graham pregou pela primei-ra vez no Brasil, Lakschevitz regeu um grande coro de cen-tenas de vozes no Maracanã.

O nome Lakschevitz perma-nece em evidência entre nós. Seu filho Arthur Lakschevitz Júnior é engenheiro químico

no Rio de Janeiro. Sua filha, Elza, pianista, regente de co-ros, compositora, fundadora de “Canto em Canto”, e tam-bém é regente também da Associação de Canto Coral, um dos melhores coros do Rio; só interrompeu sua dinâmica atividade por causa de uma ingrata enfermidade. Seu neto Eduardo Lakschevitz Xavier de Assunção, filho de Elza, é mestre em Regência Coral, doutor em Música, professor da Unirio, e participante de inúmeras atividades culturais.

Não sei se Lakschevitz já foi objeto de alguma dissertação ou tese acadêmica. Se não foi, ele bem merece algumas, por-que como escreveu Bill Ichter, em “Hinologia Cristã”, “Temos uma grande dívida para com este dedicado servo de Deus”, que já canta com os anjos nos céus, desde 1980.

Credor de uma grande dívida

Teologia e Música a Serviço do Reino de Deus

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5o jornal batista – domingo, 27/11/16reflexão

Eimaldo Vieira pastor emérito da Igreja Batista Nova Jerusalém - Cabo Frio - RJ

Quando dizemos que a pessoa nas-ce com a música, não falamos algo

estranho à Bíblia.Sabemos que a grande maio-

ria dos humanos não traz o dom de compor ou cantar essa quinta-essência das belas artes. Nesse sentido, ela é semelhan-te às demais vocações, onde, como verdadeira orquestra, todos os instrumentos se com-pletam, produza um todo filarmônico deleitável. Por exemplo, quase não consigo imaginar pregar a Palavra sem a preparação de bons intérpre-tes de lindas melodias. Neste artigo, enfatizo as Escrituras como fonte de inspiração da música espiritual cristã.

Já na oitava geração desde Adão, na linha de Caim, en-contramos a figura de Jubal, o pai dos que tocam harpa e

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Jesus nos ensinou que Deus, o Pai, cuida dos pardais. Não me esqueci dessa lição do Evangelho, mas decidi

participar do que Deus tem feito no mundo. Decidi “ajudar” Deus a cuidar dos pardais. Toda manhã vou ao quintal, após to-mar meu café matinal, abanar a toalha da mesa. Com o balanço da toalha, os farelos dos pães, bolos e biscoitos caem no chão. Logo, como em uma mágica, surgem os pardais. Eles comem as migalhas e me ajudam com a limpeza. Ao olhar os pardais, muitos pensamentos cruzam a minha mente.

flauta. Podemos conjecturar sobre os temas que inspiraram as composições jubalianas, mas é bem provável que em sua mente, quem sabe, tam-bém em seus lábios, perfila-vam as obras da criação. As histórias recebidas por Adão e Eva devem ter sido passadas aos filhos desde a infância, inclusive a Caim e seus filhos, através de alguns séculos e várias gerações.

No ministério de Moisés, ele mesmo compõe um gran-de cântico de exaltação ao nome do Senhor e seus fei-tos poderosos, inspirado, so-bretudo, no grande feito da travessia do Mar Vermelho, que acabava de acontecer. Provavelmente, a música não fosse a praia do grande líder, mas sua irmã Miriã e outras mulheres supriram muito bem essa lacuna.

Em um salto de 500 anos, chegamos aos dias de Davi, quando os exemplos de inspi-ração e louvor são abundantes.

Penso que Deus cuidaria dos pardais independente-mente das minhas migalhas. Isso me levou a pensar na minha missão de vida e na minha vocação, e me reduzi. Deus faz tudo e eu sou apenas instrumento dEle; eu já sabia disso, mas os pardais me lem-braram de que nada sou e que o poder de Deus é que salva as pessoas através da minha vida. Os pardais me ensinaram humildade. Os pardais tam-bém me levaram a pensar na multidão perdida que espera as Boas Novas do Evangelho. Mas como há muito banquete religioso, não há migalhas do Evangelho, porque ele não está nas religiões. As pessoas, à

Os Salmos apresentam as fon-tes de inspiração do notável harpista e compositor, sendo os motivos messiânicos de es-pecial interesse para nós hoje. O amigo que trai, o traspasse das mãos e pés, o momen-tâneo abandono do Pai, o vinagre oferecido por água, a rifa da túnica, os ossos preser-vados, o sepulcro emprestado por um notável, o triunfo e reinado eterno do Senhor, tudo registrado com inegável sobrenatural revelação.

No ministério de Jesus Cris-to, encontramos o cântico da virgem Maria nas montanhas de Efraim, na casa da prima Isabel. Temos também o coral dos anjos que anunciou o glo-rioso nascimento de Jesus aos pastores de Belém. O louvor das crianças no templo indig-nou os adversários e alegrou o coração de Jesus. Na noite da última ceia, o lindo poslúdio foi um hino, por certo regido pelo Senhor, possivelmente o Salmo 118, onde cantaram,

semelhança dos pardais, estão sedentas de migalhas. As pes-soas precisam do Evangelho, que, quando é ensinado de forma integral e com um olhar humano e sincero, levam as pessoas a saciedade dessa boa notícia de Deus. Os pardais me ensinaram a pregar e ensi-nar as belas lições do Evange-lho e não a perpetuação das cartilhas religiosas.

Os pardais acordam e voam à procura do alimento. Eles não se preocupam, não sofrem com a ansiedade que nos rodeia todo dia. Os pardais são cuida-dos por Deus, e nós também, mas nós ficamos apreensivos se teremos pão e água, se teremos roupas, se teremos calçados.

“O Senhor é a minha força e o meu cântico. Ele é a minha salvação”.

Na Igreja nascente, vemos Paulo e Silas cantando hinos ao Senhor, de dentro da pri-são em Filipos, com pés no tronco e algemas nas mãos. Não é preciso saber do tema daquelas músicas para receber inspiração para novos cânticos de salvação e louvor em nossa geração.

No Apocalipse, se não te-mos a melodia, temos a letra do cântico de Moisés e do cântico do Cordeiro, entoados pelos remidos dos velhos e dos novos tempos. Que esse equi-líbrio possa predominar entre os compositores dos nossos dias. Há autores musicais mo-dernos, que de modernos só têm o nome, assim como líde-res que investem em relicários; falta pouco para restabelecer o sacrifício de animais. Até parece que Cristo morreu em vão e o véu do templo ainda não se rasgou.

O problema é que entramos na correria contemporânea à procura de mais dinheiro, afinal de contas, mais dinheiro é mais poder de consumo, e as neces-sidades básicas deixam de ser prioritárias, pois o dinheiro as supre, e o supérfluo e o luxo são foco. Os pardais me ensi-nam que Deus cuida dos deta-lhes, inclusive do mantimento, do vestuário. A vida é cuidada e preservada pelo Pai, Dono e Criador da vida. Os pardais me levaram a constatar que tudo depende do Deus Pai, o Sustentador, que Ele vê e sabe de todas as minhas necessida-des. Minhas orações não são lembretes ao Senhor do que estou precisando, e sim, uma

É grande a força de inspi-ração da Bíblia na música de todos os tempos. Além de maravilhosos hinos e cânticos espirituais, sem falar nos gre-gorianos e outros religiosos, não podemos esquecer-nos dos clássicos, passando pelos oratórios e o “Jesus Alegria dos Homens”, cantata de Bach, sempre inspirados nos Evan-gelhos, e o famoso “Aleluia de Handel”, de “Sonhos de Uma Noite de Verão”, clara-mente plasmado em Apoca-lipse 11.15, ao tocar da última trombeta.

Os mananciais de inspiração da Bíblia são inesgotáveis. São fontes que jorram incessan-temente para o privilegiado labor dos compositores, can-tores e cantantes do Senhor, cujos cânticos só eles podem criar, interpretar e cantar. Afi-nal, mesmo sem receber o sublime dom da lira, todos de-dilhamos algum instrumento em louvor àquele cujo Amor e Palavra nos inspiram sempre.

conversa de filho que deseja receber as orientações do Pai. Os pardais me ensinam a ser menos ansioso e mais confian-te. Menos ansioso e mais livre para voar. Menos preocupado e mais atento aos cuidados do Pai amoroso, misericordioso e bondoso.

Acabei de ler a passagem que Jesus disse que Deus cui-da das nossas necessidades, e Ele ainda pergunta: “Não valei mais do que os pardais?” (Mt 6:26). Acabei de tomar meu café e escrevi esse texto e esqueci de balançar a toalha, acho que meus professores pardais estão a minha espe-ra; vou lá aprender mais um pouco.

Mananciais bíblicos da música

Cuidando dos pardais

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6 o jornal batista – domingo, 27/11/16 reflexão

Tarcísio Farias Guimarães, pastor da Primeira Igreja Batista em Divinópolis – MG

As Lamentações de Jeremias retratam a grande tristeza de Judá após a inva-

são da Babilônia, em 586 A.C. A ação impiedosa do invasor arruinou sobrema-neira Jerusalém, cidade da qual o profeta disse: “Como está sentada solitária aquela cidade, antes tão populosa! Tornou-se como viúva, a que era grande entre as nações! A que era princesa entre as províncias, tornou-se tributá-ria! Chora amargamente de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces; não tem quem a console entre todos os seus amantes; todos os seus amigos se houve aleivo-

Juvenal Mariano de Oliveira Netto, membro da Primeira Igreja Batista em São Pedro da Aldeia - RJ

Um grande p s i -quiatra, escritor e conferencista chamado Augusto

Cury, mundialmente reco-nhecido, principalmente pelo desenvolvimento da teoria da chamada Inteligência Mul-tifocal, afirma que é impos-sível apagar os arquivos da nossa mente. Segundo ele, a única forma de neutralizar aquelas lembranças que tra-zem algum tipo de prejuízo para a vida do homem seria sobrepujá-los ou reescrevê--los com arquivos novos que aniquilem por completo a influência daqueles.

Jesus conta uma parábola narrada nos evangelhos sinó-ticos falando sobre o erro de se tentar colocar vinhos no-

samente com ela, tornaram--se seus inimigos” (Lm 1.1-2).

O profeta refutou as quei-xas que se avolumavam con-tra Deus em um contexto de destruição e medo, e re-lembrou os seus ouvintes da justiça divina e dos pecados cometidos por eles: “Jerusa-lém gravemente pecou, por isso se fez errante; todos os que a honravam, a despre-zaram, porque viram a sua nudez; ela também suspira e volta para trás” (Lm 1.8). A ira de Deus, que é uma justa e santa reprovação ao peca-do, não foi anunciada pelos falsos profetas, acerca dos quais falou Jeremias: “Os teus profetas viram para ti vaidade e loucura, e não manifes-taram a tua maldade, para impedirem o teu cativeiro; mas viram para ti cargas vãs e motivos de expulsão” (Lm

vos em odres velhos, pois, se rompem os odres e se perde o vinho. O correto seria uti-lizar vinhos novos em odres novos e ambos se conservam (Mateus 9.17; Marcos 2.22 e Lucas 5.37).

A interpretação mais aceita desta parábola pelos estu-diosos seria a de um alerta para aqueles que queriam misturar, embaralhar os en-sinamentos das leis mosaicas do Velho Testamento, conhe-cida como “A antiga aliança”, com os ensinamentos de Cristo, chamada de “A nova aliança”. O Antigo e Novo Testamentos se completam, entretanto, não podem ser misturados. Alguns procedi-mentos descritos no Antigo Testamento já cumpriram o seu propósito. Paulo Adverte a Pedro e outros discípulos por tentarem misturar Ju-daísmo com Cristianismo (Gálatas 2).

2.14). Ainda assim, segundo Jeremias, o castigo permitido por Deus seria passageiro como a noite. Uma nova ma-nhã nasceria para Jerusalém.

No capítulo 3, versículo 21, encontra-se o ponto ful-cral do livro das Lamenta-ções. As misericórdias do Senhor sobre Jerusalém no passado tornaram-se a funda-mentação das expectativas de Jeremias naqueles dias. Deus não havia mudado e não se tornara infiel à aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó. Apesar da infidelidade do seu povo, Deus excedera em misericórdia no relaciona-mento com seus filhos. Ele é o Deus que, a cada manhã, enviava o maná ao seu povo no deserto, mesmo quando a incredulidade e a rebeldia acompanhavam esse povo. Esse Deus de ontem é o Deus

A ideia central e motiva-dora desta parábola de Jesus serve também para outras aplicações nos dias atuais. Pessoas que querem misturar o Evangelho de Cristo com práticas de outras religiões e seitas.

Existe hoje, no Brasil, um grande sincretismo religio-so e uma das razões foi a influência recebida desde a sua colonização por outros povos, principalmente pelos africanos e portugueses e, mais recente, pelos Estados Unidos. As Igrejas reforma-das neste país estão cheias de pessoas oriundas de ou-tras religiões que, apesar de terem recebido um ensino genuíno da Bíblia, teimam em utilizar velhas práticas, ou tentar misturá-las ao novo ensino recebido. Gente que coloca vinho novo em odres velhos o tempo todo.

Tornou-se comum vermos

de hoje, e assim Ele será eter-namente misericordioso.

A benignidade, ou miseri-córdia do Senhor, menciona-da em Lamentações 3.22, são duas possíveis traduções da palavra hebraica hesed. Essa palavra pode ser traduzida também como “amor que não se acaba”, visto que está amparado na aliança firmada entre Deus e seu povo. Por conhecer a grande fidelidade do Senhor, Jeremias falou de misericórdias que renovam-se a cada manhã. Deus é Aquele “Que guarda a beneficência (hesed) em milhares” (Êxodo 34.7). Semelhantemente, o salmista declarou: “Certamen-te que a bondade e a miseri-córdia me seguirão todos os dias da minha vida” (Sl 23.6).

A cada manhã, Deus nos dá a oportunidade de recomeçar. Porque as suas misericórdias

cristãos fazer uso de artifí-cios não pautados na Bíblia e a desculpa é sempre a mes-ma, colocar como escudo a prática da fé. Segundo as Escrituras, a verdadeira fé é confiar no poder de Deus sem ver absolutamente nada, nenhum objeto, nenhuma frase ou palavra mágica e ne-nhum ritual (Hebreus 11.1-3, 8, 27). Outro costume corriqueiro entre cristãos na atualidade é repassar men-sagens pelas redes sociais que, apesar de utilizar textos bíblicos em algumas vezes, possuem certo tom de man-dinga como, por exemplo: “Repasse esta mensagem para cinco pessoas e serás abençoado”; “Repasse esta mensagem e alguma coisa neste dia vai acontecer”. Meu Deus, quanta ignorân-cia (no sentido de falta de conhecimento)! E o pior, é que, às vezes, essas práticas

não têm fim. A cada manhã o casamento desgastado pode ser revigorado pelo amor que une os cônjuges. As enfer-midades do corpo e da alma podem ser remediadas a cada nova manhã. As dificuldades financeiras podem ser enfren-tadas com ânimo renovado a cada manhã. O Espírito Santo nos capacita a buscarmos renovação espiritual a cada nova manhã do nosso viver. Graças a Deus, cada noite é sucedida por uma manhã, lembrando-nos, a partir da ordem estabelecida por Deus na criação, que sempre temos oportunidade de experimen-tar novidade de vida.

Ainda que o sol não brilhe hoje com a intensidade es-perada por você, e mesmo que a sua noite pareça não ter fim, saiba que a manhã sempre vem!

são adotadas por pessoas que estão há anos na Igreja.

Para finalizar, volto à intro-dução; as suas memórias do passado, antes da conversão, não podem ser apagadas; coisas que você aprendeu desde a meninice por anos afinco e por pessoas impor-tantes. Mas elas podem e devem ser reescritas pela ação do Espírito Santo em ti, trazendo iluminação aos estudos e as meditações na Palavra de Deus, única regra de fé e prática do verdadeiro cristão. Jogue fora os seus odres velhos, representados pelos velhos ensinos, cren-ças, práticas milenares ado-tadas por estas seitas, e não tente reaproveitá-los, pois, certamente colocará em risco o vinho novo, simbolizado pela nova vida em Cristo Jesus. (Mateus 22.29; 1.8; 2ª Coríntios 5.17; Filipenses 3. 2-11; Efésios 4.17-24).

Jogue o seu odre velho fora

A cada manhã

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7o jornal batista – domingo, 27/11/16missões nacionais

Termômetro de amor à Missões

O pastor Valdir Soares, coor-denador e mobilizador de Projetos Indígenas, pregou no culto missionário, na

Igreja Batista Jardim Aeroporto, em Macaé - RJ. A Igreja conseguiu ultrapas-sar o alvo em 140%! Eles criaram um termômetro missionário para marcar as ofertas recebidas ao longo da cam-panha 2016 de Missões Nacionais. E a sua Igreja, já conseguiu alcançar o alvo? É Tempo de Avan-çar... Multiplicando o Amor de Deus!

A Casa V IVER fo i inaugurada no úl-timo dia 08 de no-vembro, em Costa

Barros, no Rio de Janeiro, e contou com a participação especial do cantor Fernandi-nho. A Casa é fruto de uma parceria entre Missões Nacio-nais e a Primeira Igreja Batista de Costa Barros, que cedeu o espaço onde serão realizadas várias atividades para crian-ças e adolescentes da região. Uma noite que ficará marcada na história do programa e da comunidade local.

De acordo com Anair Bra-gança, diretora executiva de Missões Nacionais, a Casa realizará atividades signifi-cativas e relevantes para as crianças do bairro. “Vamos orientá-las a fazerem escolhas saudáveis, mostrando que há uma opção diferente, que Jesus pode mudar a história de vida delas”, afirma Anair.

O pastor Jailton Lopes, pas-tor da PIB de Costa Barros, também esteve na inaugura-ção. Para ele, é uma honra a parceria de sua Igreja com a JMN. “A expectativa é muito grande em nosso coração em vermos esse lugar contagiado e impactado pelo poder de Deus. Onde as crianças pos-sam ter uma oportunidade de dar uma nova direção para suas vidas e possam experi-mentar a transformação que

só Jesus Cristo pode dar”, destaca o pastor.

A grande atração musical da noite, o cantor Fernandinho, reafirmou a sua parceria com Missões Nacionais e ressaltou a importância que projetos como este têm na vida dos pequeninos. “É maravilhoso vermos projetos como este sendo estabelecidos. Para-béns a Junta e a todos que participam deste trabalho. Eu sou parceiro de Missões Nacionais e desafio você a

No mês de outubro, o Núcleo de Mis-sões do Seminário Teológico Batista

do Norte do Brasil realizou mais uma viagem do Projeto “Por Amor a Missões”, que leva alunos, ex-alunos e par-ceiros de Igrejas da região ao campo missionário. Nesta 8ª edição, o Projeto contou com 48 participantes, que viajaram para a Cidade de Panelas, no agreste Pernam-bucano.

Mas foi outra viagem do Projeto, no início de 2016, para Quixabá - PE, que mu-dou a vida do jovem Danilo Souza, da Primeira Igreja Batista no Coração de Rio Doce, em Olinda - PE. Nesta oportunidade, Danilo pôde evangelizar os sertanejos e Deus falou muito ao seu co-ração. “Deus falou para que

eu me envolvesse ainda mais na obra missionária no ser-tão, eu não poderia ficar pa-rado e nem calado. O povo sertanejo carece da Palavra de Deus, e existem muitas famílias no sertão que ainda não foram alcançadas pelo Evangelho de Cristo”, afirma Danilo, que hoje participa do Projeto Radical Sertanejo da Junta de Missões Nacionais, na cidade de Exu - PE.

Em cinco anos, o “Por Amor a Missões” visitou algumas cidades de Pernambuco, Ala-goas e Rio Grande do Norte. “Estamos cumprindo um de nossos objetivos que é envol-ver os seminaristas e parcei-ros de outras Igrejas na obra missionária”, finaliza Miguel Lima, supervisor do Núcleo de Missões do STBNB, ressal-tando o objetivo do Projeto desenvolvido pelo Seminário.

Pastor Valdir Soares com termômetro missionário

Escolha certaCasa VIVER é inaugurada no Rio de Janeiro com a participação do cantor Fernandinho

contribuir como eu e minha família fazemos. Eu envolvo os meus filhos nessa causa e espero que você possa fazer o mesmo”, conclui o músico, que é parceiro da Cristolândia e ama a obra missionária.

Vamos avançar, multipli-cando o amor de Deus em um cenário social desafiador. Não será por força, nem por vio-lência, mas sim pelo Espírito Santo. Seja um parceiro desse Projeto! Acesse http://migre.me/vsgwa e saiba como.

Por Amor a MissõesJovem que participou de projeto

missionário do STBNB agora é Radical Sertanejo em Exu,

sertão pernambucano

Recreação e Evangelismo para as crianças de Panelas

Casa VIVER vai auxiliar Crianças e adolescentes no Rio de Janeiro

Pastor Jailton, Fernandinho, Anair e os coordenadores do espaço Laís e Raone

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8 o jornal batista – domingo, 27/11/16 notícias do brasil batista

Fonte: Site da Convenção Batista Carioca

Com o objetivo de levar capacitação às Igrejas locais, em outubro Mis-

sões Rio treinou cerca de 20 voluntários para atuação em ambientes hospitalares. O curso, ministrado por ca-pelães da Convenção Batista Carioca (CBC), é mais um serviço prestado aos Batistas cariocas, sendo um resultado de investimentos por meio do Plano Cooperativo e do Programa de Adoção Mis-sionária.

Como resultado de constantes pesqui-sas e busca de da-dos históricos que

envolvem a quase centenária Igreja em Murundu - RJ, ao vasculhar pedaços de ma-deira das janelas que serão substituídas, o irmão Gabriel Paes no dia 25 de outubro de 2016, um pedaço de madeira de uma das janelas com a assinatura do saudoso irmão Orozimbo Silva. Com este achado, no dia 30/10/2016, Paulinho Paes continuou uma verdadeira garimpagem em outros pedaços de madei-ra junto com Gabriel, quando foi encontrada mais uma relí-quia, desta vez outro pedaço de madeira com assinatura pouco legível “Muleu”, que é o sobrenome de Izidio Paes Muleu, quando em muitos casos encontramos o nome deste saudoso irmão escrito com a grafia “Muleu” e, ou-tras vezes, “Moleu”.

Essa descoberta comprova o envolvimento e o empenho de muitos destes saudosos irmãos, que no passado fize-ram parte da organização e construção do templo desta Igreja, quando hoje descen-dentes de irmãos fundado-res dão continuidade a esta obra, quando se aproxima a

O grupo formado já está apto a realizar visitas em hospitais e levar o Amor de Cristo aos enfermos e seus familiares. Serão mais elos de uma corrente que será formada para alcançar esta parcela da sociedade carioca.

Falando em alcance, em setembro a Capelania Hos-pitalar de Missões Rio regis-trou 67 conversões a Cris-to. Notícia esta que precisa ser celebrada por todos os nossos parceiros. Dentre os convertidos está o pai de um adolescente que já faleceu. Durante um culto fúnebre, realizado no Hemorio, a

celebração do centenário da Igreja em 2018.

O atual pastor, Cláudio Marques de Figueiredo, é casado com a irmã Marile-ne, que são os pais do irmão Gabriel, sendo ela e seu pri-mo Paulinho Paes, netos do saudoso Izídio Paes Muleu, e que hoje estão na lideran-ça para dar continuidade às obras de reforma, reestrutu-ração do templo e pesquisa da história da Igreja, agora na véspera do centenário.

A Igreja tem passado por uma grande reestruturação do templo com troca do te-lhado, reformas e construção de novas dependências, que estão em ritmo lento devido a escassez de recursos, mas com a Graça de nosso Bon-doso Deus, aos poucos temos avançado.

Ainda falta muita coisa para conclusão das obras para celebração do centenário; atualmente está em anda-mento à conclusão da pintura interna, a colocação do novo piso no templo principal e a construção de encostas para dar lugar aos banheiros que atenderá as instalações do templo no piso superior.

Tudo isso tem acontecido com a benção de Deus e a ajuda de irmãos e amigos

mãe deste adolescente, que é evangélica, contou algu-mas experiências tremendas e disse que seu filho estava com o Senhor. O pai, emo-cionado, orou com o capelão

que, mesmo morando em ou-tras cidades, tem suas raízes na Igreja e região e não tem medido esforços para ajudar nas obras que estão sendo realizadas.

Centenário da Igreja em 2018

Junto com o andamento das obras, está sendo ela-borada toda programação do centenário da Igreja, que acontecerá em setembro de 2018, quando as Igrejas filhas, netas e mãe serão

que realizava o culto e pediu uma Bíblia para que pudesse conhecer o Evangelho.

O ministério de Capelania Hospitalar também transfor-mou a visão missionária de

convidadas a participar ati-vamente de toda programa-ção. Cada Igreja será res-ponsável pela programação de um dos dias da semana comemorativa.

Também estão sendo le-vantados recursos para im-pressão da Bíblia do Cente-nário, conforme ilustração, que será uma Bíblia com a marca do Centenário impres-sa na capa e mais 25 folhas internas que contarão parte da história da Igreja, seus fundadores, pastores e um

Bruna (nome fictício). Ela, que é evangélica, estava angus-tiada porque um parente, em estado crítico de saúde, ainda não havia tomado uma deci-são ao lado de Cristo. Para a glória de Deus este parente foi alcançado por um dos cape-lães da CBC e, com isso, Bruna reconheceu a importância desse projeto, expressando seu desejo de atuar como voluntá-ria de Capelania Hospitalar.

As vitórias destacadas aci-ma foram possíveis porque há pessoas investem em Mis-sões contribuem financei-ramente com o sustento de obreiros.

pouco da história de cada uma das Igrejas que foram organizadas a partir de nossa Igreja.

Os irmãos interessados em participar do planejamento do centenário ou saber como adquirir um exemplar da Bíblia do Centenário pode-rão entrar em contato com a Igreja através do Facebook ou pelos dados de contato. Conheça um pouco da his-tória da nossa Igreja no Blog: http://igrejabatistamurundu.blogspot.com.br/

CBC realiza treinamento de voluntários para área hospitalar

Igreja Batista Murundu - RJ descobre relíquias arqueológicas durante obras no templo

Bíblia com capa preta, borda dourada com 25 páginas ilustrativas relatando o hitórico e fotos da Igreja e as Igrejas descendentes

Orozimbo

Igreja Batista em Murundu - RJ

Voluntários são habilitados para atuar em hospitais

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9o jornal batista – domingo, 27/11/16notícias do brasil batista

Estevão Júlio, membro da Primeira Igreja Batista em Nova Aurora - RJ

O mês de outubro começou com fes-ta na Primeira Igre-ja Batista em Nova

Aurora, em Belford Roxo – RJ. As Mulheres Cristãs em Ação comemoraram sete anos de reorganização, e os dias 01 e 02 de outubro foram marcados por muito louvor, adoração e gratidão a Deus pelo trabalho realizado até aqui.

Não há como precisar a data de início da MCA em nossa Igreja, pois, devido as enchentes no bairro, muitos documentos foram perdidos ao longo do tempo. Mas sabe-mos os nomes das fundadoras do trabalho no local. São elas: Maria Lima, Adélia Santos, Edir Gandra e Raquel Soares. Após um período de inativida-de, o trabalho foi retomado em 2009, com apenas nove irmãs:

Denise Lima de Oliveira, Nilta Faria da Silva, Cirlene da Silva Lima, Edna da Silva Rodrigues, Sonia Maria Laporte, Mônica Lapa, Aliomar Roza, Nelcina Lugão e Isabel Cristina dos Santos, que hoje é a presidente da Organização.

O tema escolhido para a fes-tividade foi “Mulher, levanta--te e resplandece”, baseado em Isaías 60.1. Elas também escolheram a música “Sai da tenda”, do Ministério de lou-vor Sai da Tenda, como hino oficial do evento.

A programação contou com a participação do Coro Ado-ração Celeste, formado por membros da UMHBB da Igre-ja, Mensageiras do Rei, Grupo Novo Alvorecer e o Grupo de Street Dance.

No sábado, 01 de outubro, a preletora convidada foi a irmã Aliomar Roza, membro da PIB Nova Aurora e integrante da MCA. Tendo como base a divisa oficial, ela focou na

expressão “Levanta-te”. “Mes-mo desanimados, Deus fala conosco”, disse. Especifica-mente para as mulheres, disse que é necessário levantar-se como ajudadora e edificadora do lar, em auxílio ao marido. Segundo a preletora, se levan-tar também requer firmeza de quem pretende tomar uma atitude.

Já no domingo, o preletor foi o pastor Ricardo Reis, presidente da PIB em Nova Aurora. Em sua palavra, ele falou sobre Jacó, que havia fugido após roubar a primo-genitura do seu irmão Esaú.

Ele destacou três pontos: Deus atua no céu e na terra. “Deus controla todas as coi-sas que estão acontecendo na sua vida e na sua família, mesmo que você se sinta em um relento, deitada em uma pedra, o Senhor continua no controle de todas as coisas”. Falou também que Deus é o Deus da família. “Deus tem propósitos ao te colocar na família onde está”. “Deus vai abençoar o marido que você tem através de você.” Para finalizar, disse que muitas pessoas não experimentam o melhor de Deus, pois elas

não o conhecem. “Perceba Deus na sua vida. Ele não está longe. É só você perce-bê-lo e senti-lO.”

Hoje, o trabalho conta com 30 associadas e o número de mulheres ativas na Igreja chega a 50. Deus levantou mu-lheres para liderarem Amigos de Missões, JCA e Mensageiras do Rei. Nesse tempo surgiu também o Coro Mulheres que louvam, que abraça mulheres de todas as idades e foi um incentivo para o trabalho dos Homens Batistas, além dos momentos de oração, visitação e reuniões de estudo.

Mulheres Cristãs em Ação da PIB em Nova Aurora – RJ comemoram sete anos de reorganização

Mateus Ramos, jornalista da Convenção Batista do Espírito Santo

A formação de líderes marcou o ano de 2016 da Conven-ção Batista do Esta-

do do Espírito Santo. Cerca de 50 líderes iniciaram em fevereiro uma jornada men-sal de aprendizagem. Mês a mês um especialista em liderança vinha ao estado do Espírito Santo para ministrar na Escola de Líderes, dentre eles podemos destacar os pastores Jonas Madureira, Luiz Sayão, Carlos Novaes, Gilson Bifano, Eli Fernandes, dentre outros.

Entre os participantes do projeto, a repercussão é ex-celente, como destaca o pastor Devaci Acrízio, aluno da Escola de Líderes: “Ouvir pessoas mais experientes, com tanta bagagem, nos faz ter ideias para podermos implantar e desenvolver li-derança dentro da Igreja”.

Pastores do interior do es-tado também participaram,

é o caso do pastor Anderson Serra Rocha, ministro na Igreja Batista em Vista da Serra, que destacou: “Com a Escola de Líderes eu aprendi a valorizar a capacitação de liderança e que devemos a cada dia buscar conheci-mento a fim de abençoar a Igreja local”. Ao falar sobre o que aprendeu com o projeto, ele cita: “Aprendi sobre vida pessoal, sobre crescimento de Igreja, discipulado e for-mação de líderes”.

A última aula contou com a participação do pastor Jo-sué Campanhã, que em sua fala destacou aspectos im-portantes da formação de líderes e do discipulado,

apresentando aos alunos ferramentas que otimizam o crescimento da Igreja por meio da liderança.

“Foi um tempo muito bom; senti a receptividade do pes-soal. Liderança é um tema muito importante de ser con-versado entre pastores. Saio com uma impressão muito boa do projeto”. O pastor

Josué Campanhã também destaca a importância da interação, perguntas, inte-resse do grupo por tudo que que era tratado, e disse que sai com a impressão de que tudo que foi dito irá se mul-tiplicar.

Sobre a última aula do pro-jeto, o pastor Zildo, ministro da Primeira Igreja Batista de

Cachoeiro, destacou: “A prin-cipal lição que tiro da aula de hoje diz respeito a impor-tância de realizar aquilo que Jesus ordenou, que é fazer discípulos. E que discipular, formar líderes, é a principal tarefa do pastorado”.

Toda essa trajetória de ca-pacitação foi oferecida aos pastores e líderes da deno-minação Batista, de forma gratuita, pois o principal ob-jetivo era abençoar as Igrejas.

Ainda na última aula, a Convenção Batista do Estado do Espírito Santo anunciou que tem planos de implantar novamente o projeto no ano de 2017, a fim de abençoar mais líderes e mais Igrejas.

Convenção Batista do Estado do Espírito Santo investe na capacitação de líderes

Congresso teve momentos de oração em prol dos desempregados, filhos nas drogas e enfermos

Coro Mulheres que Louvam é fruto do trabalho da MCA

Jonas Madureira, primeiro orador da Escola de Líderes

Pastor Diego Bravim Pastor Benedito e pastor Diego Bravim

Repercussão entre os alunos foi excelente

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10 o jornal batista – domingo, 27/11/16 notícias do brasil batista

Maria de Oliveira Nery, colaboradora de OJB

“Louvai ao Senhor. Quão bom é cantar louvores ao nosso Deus, quão agradá-vel e decoroso é o louvor.” (Sl 147.1)

A música é uma ben-ção em todos os lugares, principal-mente nas Igrejas,

de uma maneira geral, e especialmente nas Igrejas evangélicas, onde ocupa um lugar de destaque em louvor ao Deus Eterno. É admirável a dedicação dos minis t ros de Música ao dirigir os musicistas na for-mação das orquestras, nos conjuntos jovens, os canto-res ao participar dos coros de adultos e de crianças, e a beleza dos quartetos evangélicos em louvor a Deus.

E para represen ta r os quartetos evangélicos, o

Herbert Soares, historiador, membro da Primeira Igreja Batista de Muniz Freire - ES

Ao completar 90 anos de idade e 67 como membro da Igreja Batista, o capixaba

Mario Ribeiro Soares, nasci-do no município de Muniz Freire - ES, teve a sua história eternizada na biografia “90 – A caminhada de Mario Ribei-ro Soares”, lançada no dia 13 de agosto, na Primeira Igreja Batista em Muniz Freire. O livro foi escrito pelo historia-dor Herbert Soares, neto do biografado, e vendido após o Culto de Gratidão pelos 90 anos. O dinheiro arrecadado com a venda foi doado para a PIB de Muniz Freire.

Até o início da década de 1920, a família de Mario pertencia a Igreja Católica, quando, em 23 de maio de 1924, seus avós paternos e outros familiares fundaram a Congregação Batista de Muniz Freire, subordinada a Primeira Igreja Batista de Cas-

Quarteto Batista Mensagem de Vida é considerado um dos mais antigos, que co-memorou o seu Jubileu de Ouro com muita consagra-ção. Atualmente participa do Quarteto, os cantores: Célio Barbosa (1º tenor); Silvio da Hora Alcantara (2 º tenor); Dilne Cezar C Malaquias (barítono) e El-ton Silvestre (baixo), todos

telo – ES e primeira institui-ção religiosa não católica a se instalar em Muniz Freire. A partir daí, parte de sua família se tornaria Batista, inclusive Mario, então batizado na Pri-meira Igreja Batista local, em 07 de agosto de 1949.

Na PIB de Muniz Freire, Mario exerceu os cargos de 1º secretário e diretor de Evangelismo. Do seu batis-mo até os dias de hoje, já pertenceu as Igrejas Batistas de Muniz Freire, Córrego Rico, Itaici, Piaçu, Segunda Igreja Batista de Cachoei-ro de Itapemirim, além da

pertencem a várias Igrejas Batistas. Além deles, tam-bém participa do Quarteto Mensagem da Vida, a se-nhora Eliana da Silva Dias Alcântara, como relações Públicas e técnica de som. Eliana é esposa do cantor Silvio Alcântara, que tam-bém é cantor lírico (Coral de Ópera do Teatro Munici-pal do Rio de Janeiro).

Igreja Batista em Anutiba (distrito de Alegre-ES), onde permanece como membro. No cargo de secretário par-ticipou da construção do templo da Igreja Batista de Piaçu e ajudou também na construção do novo templo da Igreja Batista em Anutiba, quando ali ocupava o cargo de tesoureiro e fazia parte do quadro de diáconos da Igreja. O prazer em fazer parte do trabalho da Igreja Batista é uma das marcas da sua vida; há 50 anos, é assinante, co-lecionador e leitor assíduo de O Jornal Batista.

A todos que participam da música nas Igrejas, que Deus abençoe pela sua de-dicação e consagração ao Deus Eterno. “Cantai ao

Em suma, pode-se afirmar que nestes 90 anos, três fato-res acompanharam a trajetória de Mario Ribeiro Soares: a fé cristã, a luta para estudar e

Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor todos os moradores da terra” (S l 96.1). E o povo de Deus diz Amém!

trabalhar e a dedicação ao seu lar. Aos 90 anos está com boa saúde, lúcido e ativo. Tem, ainda, a felicidade de contar 5 filhos, 14 netos e 10 bisnetos.

Deus seja louvado pelo Mês da Música

Membro da Igreja Batista é tema de biografia aos 90 anos

Da esquerda para a direita: Dilnei, Elton, Silvio e Célio

Casal Eliana e Silvio

Mario Ribeiro Soares

Culto de lançamento do livro na Primeira Igreja Batista em Muniz Freire - ES

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11o jornal batista – domingo, 27/11/16missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Mais um fim de ano se aproxima e você vê o agrava-mento de muitos

problemas no mundo, vários deles afetam milhares de crian-ças. E com o Natal chegando, você já se perguntou o que elas poderiam ganhar de pre-sente? Na quinta edição da Campanha Doe Esperança, queremos convidar você a se juntar à JMM na missão em resgate da “geração perdida”, crianças que nasceram na guerra e já sofreram perdas irreparáveis. Ao fazer a doação simbólica de um brinquedo, ofertar ou também enviar uma mensagem você participa do Doe Esperança em 2016.

Dos três países que mais acolhem refugiados em seu território, dois estão no Orien-te Médio, onde, através da Campanha Doe Esperança, Missões Mundiais quer iniciar o Projeto Tenda de Brincar.

Inicialmente, cada Tenda de Brincar receberá, diariamente, cerca de 25 crianças de 04 a 06 anos de idade divididas em dois turnos. Através do Projeto, elas poderão ter um momento de paz em meio à guerra em que vivem e, com isso, também ser apresentadas à verdadeira esperança, que

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

A festa de comemora-ção pelos 20 anos do Projeto Peque-nas Sementes, em

Moçambique, foi pura emo-ção. Foi no sábado, 12 de novembro, quando a missio-nária Noemia Cessito pôde louvar ao Senhor em gratidão pelos 600 alunos que hoje participam dessa escola, que começou com apenas 40 crianças em 1996.

“Quantas lágrimas, quantas lutas! Todas transformadas em vitórias. Deus é fiel. Ele nos levanta e nos faz voar como águias, acima de todos e de tudo que venha para impedir a sua obra”, disse a missionária.

é Jesus.Outro aspecto da Tenda de

Brincar é que as atividades des-se espaço serão desenvolvidas por missionários-educadores devidamente capacitados ao convívio com pessoas marca-das por feridas emocionais e espirituais.

“As brincadeiras preferidas delas são jogar futebol (mais praticado), corrida, lutas, bo-necas e carrinhos. Sem falar da bicicleta e do carrinho de mão, mais usados para o trabalho do que para as brincadeiras, mas que nas mãos de crianças se transformam em brinquedos”, diz o missionário Ibrahim Go-mes, do Oriente Médio.

A maioria das crianças que ele e a esposa, a missionária Amira Gomes, conheceram em um campo de refugiados veio da Síria, país que vive uma guerra civil desde 2011, e muitos desses pequeninos esperam um dia ter uma vida normal.

“Uma criança síria me disse que, quando está jogando fute-bol, esquece que está vivendo em um campo de refugiados”, conta Ibrahim. “Outra menina, com necessidades especiais, me pediu para fazer parte do grupo de futebol. No início, ela não falava nada para nin-guém, mas depois de algumas atividades, ela começou a falar sobre a vida dela e das dificul-

Noemia conta que muitos meninos e meninas que já passaram pela escola Peque-nas Sementes hoje são médi-cos, professores, advogados. Pessoas que não tinham es-perança e que atualmente vivem a realidade de uma vida salva por Cristo.

A escola do Projeto Pe-quenas Sementes oferece educação pré-escolar, al-fabetização e ensino fun-damental em uma região na cidade do Dondo, onde estudar é considerado um luxo. Inserida em uma lo-calidade muito carente, a escola integra um comple-xo que também inclui uma creche, um centro de apoio à comunidade e uma casa de nutrição.

dades que passa. Temos obser-vado como a prática esportiva fez bem para sua vida mental e social”, relata o missionário.

Também atuando no Orien-te Médio, a missionária Haná Santiago tem a experiência de levar esperança a pessoas que vivem em campos de refugia-dos, muitas delas crianças, cuja inocência da infância lhes permite esquecer por alguns momentos onde se encontram.

“Criança é criança em todo lugar: as meninas gostam de bonecas; os meninos, de fute-bol. E eles gostam de verdade. As maiores gostam de pintar os cabelos com hena e amam esmalte”, diz Haná.

A missionária conta que muitas das crianças refugiadas com quem conversou dizem não ter sonhos e que tem luta-do para mudar essa realidade.

“Porém, encontramos al-gumas que sonham em ser jogadores de futebol e, na maioria das vezes, as meninas querem ser médicas”, destaca. “Nosso papel é amar e ter mui-ta paciência, pois o trabalho não é nosso, mas do Senhor”, precisa a missionária.

Como participarCom a sua doação, será pos-

sível equipar a Tenda de Brin-car com brinquedos e mate-riais que permitam as crianças atendidas pelo Doe Esperança

Noemia Cessito está em Moçambique desde 1984. Ao lado do marido, o pastor Jerô-nimo Cessito, ela desenvolve projetos de Missões Mundiais para levar esperança a co-munidades desprovidas de

fazer o que mais gostam e devem fazer na idade delas: brincar. Você pode fazer sua doação a partir de R$ 25,00 no site www.doeesperanca.org.br e www.missoesmun-diais.com.br/relacionamento. Também é possível fazer sua doação pelos telefones 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) e 0800-709-1900 (demais localidades) nos dias úteis das 08h às 19h (horário de Brasília) ou e-mail [email protected]. Também estamos no WhatsA-pp: (21) 98216-7960.

A outra forma de participar

infraestrutura necessária ao bom desenvolvimento social, econômico e espiritual.

Você pode conhecer mais do ministério desta missio-nária através das cartas envia-das mensalmente por nossos

do Doe Esperança é enviando para www.doeesperanca.org.br a sua mensagem, que pode ser um vídeo, fotos e até um texto sobre a brincadeira que você mais gostava quando era criança. Essas mensagens serão usadas para estimular a criati-vidade dos missionários-edu-cadores da Tenda de Brincar no convívio com as crianças.

A “geração perdida” precisa ser encontrada e salva pela verdadeira esperança. Por isso, faça parte dessa missão e Doe Esperança neste Natal e no ano inteiro! As crianças refugiadas são alvo do seu amor.

obreiros em www.misso-esmundiais.com.br/relacio-namento. Você conhecerá novos motivos para ofertar e orar a fim de que mais pes-soas sejam alcançadas em Moçambique e no mundo.

Há 20 anos formando vidas em Moçambique

Doe Esperança a crianças refugiadas

Noêmia Cessito com crianças no aniversário da escola Pequenas Sementes

Programação especial marcou aniversário da escola Pequenas Sementes

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12 o jornal batista – domingo, 27/11/16 notícias do brasil batista

Vânia Coelho Pereira Brito, educadora cristã da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem - PE

No dia 27 de outu-bro, a Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem - PE cele-

brou o seu Jubileu de Ouro. A Igreja deve sua origem ao interesse de um grupo for-mado por seis pessoas que se reuniam na casa do casal Lei-by para realizar cultos, já no ano de 1964. O missionário da IMB, pastor Travis S. Berry, foi quem liderou esta peque-na equipe. No ano seguinte, o grupo mudou o local de reuniões para a casa do pastor Zacarias Campelo, contando também com o casal pastor Glen e Audrey Swicegood e a missionária Mary Witt, vindos da Escola de Línguas de Campinas-SP. Eles logo se mobilizaram para adquirir lotes na Rua Maria Carolina, com a visão da formação de uma nova Igreja.

Em 27 de outubro de 1966 foi organizada a Igreja com 16 membros fundadores. O nome “Emanuel” foi sugeri-do pelo pastor José Florêncio Rodrigues, diretor do Colégio Americano Batista e professor

Decom CBB

O Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira

(Decom CBB) esteve presente no Encontro de Mídias e Lo-jistas da Sony Music Gospel, realizado na Igreja Lagoinha Niterói - RJ, no dia 10 de no-vembro de 2016. O evento recebeu mais de 30 artistas do cast da gravadora, cerca de 58 mídias de 16 estados e lojistas de todo o estado do Rio de Janeiro. O evento teve como objetivo promover a integra-ção entre os profissionais que trabalham com música gospel e os artistas.

Parte dos cantores da gra-vadora, além de conversar

de hebraico do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. Assim, a Igreja con-tou, desde seus primórdios, com um nome que tem um profundo sentido teológico - Emanuel, que significa “Deus conosco”.

Desde seu início, duas ten-dências fortes marcaram a história da Igreja: o ministé-rio Social e o ministério de Evangelização. O ministério Social foi desenvolvido atra-vés da implantação de uma creche, em parceria com uma instituição filantrópica alemã, a Kindernothielfe. A creche era um sonho do pas-tor Harald Schaly, hoje pastor emérito, e atendia às crianças das comunidades carentes que rodeavam a Igreja. Atu-almente, o trabalho social é desenvolvido de forma mais ampla, através do Núcleo de Atuação Social Cristã Ema-nuel (NASCE), Associação de caráter filantrópico, assisten-cial, recreativo e educacio-nal, mantida pela Igreja.

O ministério de Evange-lização foi inicialmente de-senvolvido através do uso da língua inglesa. O culto em inglês visava ganhar a comunidade de Boa Viagem e os viajantes através do es-

com o Departamento de Co-municação da CBB, carinho-samente posou para a foto com O Jornal Batista, entre eles, Pâmela, Silvia Lippy, Suellen Lima, Raquel Miran-da, Mariah Gomes, Mariana Ava, Felipe Valente, Estêvão Queiroga, Gabriel Iglesias, a dupla André e Felipe, Banda Bálsamo, Fábio Sampaio, da Banda Tanlan, e Alexan-dre Magnani, compositor da

tudo do inglês. Ainda hoje, a Escola Bíblica mantém uma classe de estudo da Bíblia em inglês, que permanece como um atrativo para muitos es-trangeiros.

Para comemorar a data do Jubileu de Ouro, a Igreja pro-moveu uma série de conferên-cias com o tema “Infinitamente Mais”, tendo como orador o pastor Edvar Gimenes, que pastoreou a Igreja em dois pe-ríodos, somando mais de nove anos de ministério, e que trou-xe ricas e desafiadoras men-sagens. O hino oficial, com o mesmo tema, foi composto especialmente para essa oca-sião pelo músico Leon Neto, que foi ministro de Música da Igreja e compositor, junto com o pastor Josias Bezerra (tam-bém ex-pastor da Emanuel), do musical “Jesus Sertanejo”,

música oficial da Campanha de Missões Mundiais 2017. Alguns desses artistas, inclu-sive, são membros de Igrejas da nossa denominação, já conheciam o trabalho do nosso centenário Jornal e ficaram felizes em ver a obra dos Batistas avançar.

A programação começou à tarde; alguns artistas e mídias presentes participaram de palestras e treinamentos com

muito difundido em nosso país na década de 90.

Para celebrar com as comu-nidades do bairro, foi promo-vido um Dia de Cidadania, em parceria da Fundação Altino Ventura e a secretaria de Saúde do município, além de diversos especialistas voluntários, que ofereceram serviços na área de saúde, como oftalmologia, odontologia, pediatria, orto-pedia, neurologia, cardiologia, nutrição, testes rápidos (HIV, Hanseníase), medição de pres-são arterial, taxa de glicose, índice de massa corporal (IMC), palestras sobre DST e câncer de mama, bem como outros atendimentos na área social, na confecção de cartão do SUS e em orientação jurídica. Foram disponibilizados, também, cor-te de cabelo e limpeza de pele, perfazendo um total de 843

profissionais do mercado di-gital e plataformas de áudio streaming (transmissão ins-tantânea de dados de áudio e vídeo através de redes), como Spotify e Deezer. A Equipe de Marketing Digital da Sony Music Gospel também deu algumas dicas para a realiza-ção de um trabalho eficaz nas redes sociais.

À noite, Maurício Soares, diretor A & R da Sony Music Gospel, apresentou os lança-mentos para o fim do ano e os projetos para o primeiro trimestre de 2017. Houve também a apresentação de alguns artistas do cast da Sony Music Gospel, como as can-toras Suellen Lima e Gabriela Rocha, os cantores Estêvão Queiroga, Leonardo Gonçal-

atendimentos. Foi promovida, ainda, a realização de um casa-mento coletivo para dez casais das comunidades carentes da região, com o apoio do 11º Cartório de Ofício de Recife.

A Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem tem presença marcante no bairro, manten-do portas abertas todos os dias da semana, oferecendo, através do NASCE, reforço escolar para crianças da rede municipal de ensino, cursos profissionalizantes, aulas de música, computação (inclusive para a terceira idade), corte e costura, balé e jiu-jitsu.

Conta com uma equipe de líderes de suas nove áreas ministeriais, que coordenam os trabalhos dos mais de 60 Ministérios da Igreja, com competência e dedicação, tendo à frente o pastor Alberto Cristiano Freitas.

Ao celebrar os nossos 50 anos, alegramo-nos por tudo o que o Senhor fez em nós e através de nós, cientes de que há “Infinitamente Mais” por fazer e avançar, confiados de que é o “Seu poder que opera em nós” (Ef 3.20) e na sua pro-messa de estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mateus 28.20). Ema-nuel, Deus Conosco!

ves, a dupla André e Felipe, e os grupos DiscoPraise, Brás Adoração e Preto no Branco.

Alguns artistas foram pre-miados durante o evento, como a Banda DiscoPraise, que recebeu do Youtube o prêmio por 100 mil inscritos em seu canal, mesmo prêmio recebido pela cantora Mar-cela Taís. O grupo Preto no Branco recebeu o quadro de primeiro Disco de Ouro.

A cantora Marcela Taís, que é referência entre os jovens, deixou um recado especial para as meninas do Brigadeiro de Morango, projeto da Juventude Batista Brasileira. Confira o vídeo: goo.gl/b8PKyv. E para ver todas as fotos do encontro, acesse: goo.gl/AhS7O5.

Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem – PE celebra 50 anos de existência

Departamento de Comunicação da CBB participa de Encontro de Mídias e Lojistas da Sony Music Gospel

Membresia festeja o Jubileu de Ouro da IB Emanuel em Boa Viagem - PE

Artistas do cast da Sony Music Gospel

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OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 27/11/16notícias do brasil batista

Faleceu no dia 11 de outubro, no Rio de Janeiro, aos 97 anos de idade, a escrito-

ra, pesquisadora, organista, pianista, regente e compo-sitora Betty Antunes de Oli-veira, viúva do deputado federal Albérico Antunes de Oliveira, filha do pastor Ricardo Pitrowsky e de Eu-gênia Thomas Pitrowsky.

Foi organista e pianista acompanhadora do canto congregacional na Igre-ja Batista do Engenho de Dentro e na Primeira Igreja Batista, ambas no Rio de Ja-neiro, e na Igreja Memorial Batista de Brasília.

Era formada pela Escola Nacional de Música (atual Escola de Música da UFRJ) em piano e órgão (1936) e

em composição e regência (1966).

Em 1950, nas comemo-rações do trabalho Batista no Amazonas, regeu um coro de membros de vá-rias Igrejas para cantar o “Aleluia”, de Haendel, no Teatro “Amazonas”, em Manaus.

Em 02 de julho de 1967 tocou no ó rgão “Ham-mond” da PIBRJ o “Offertoi-re”, de Théodore Dubois. Em 1969 foi convidada especialmente para parti-cipar, em 15 de junho, do programa de inauguração do segundo órgão eletrôni-co da PIBRJ, quando exe-cutou a “Pièce Heroique”, de César Franck, dando ao trecho final uma interpreta-ção majestosa.

Foi organista da Associa-ção de Canto Coral do Rio de Janeiro e da Orquestra Sinfônica Brasileira. Em 14 de março de 1980 inaugu-rou o órgão da Faculdade Teológica Batista de Brasí-lia, no auditório da Socie-dade Cultural Evangélica de Brasília. Em dezembro de 1982 e de 1983 participou dos concertos de órgão na PIBRJ por ocasião do Natal.

Compôs o oratório “Pau-lo” e adaptou o “Te Deum”, de Anton Bruckner. Cons-ta que colaborou na revi-são da tradução do Hino “Descansando no poder de Deus” (CC-314; HCC-330). Também escreveu a biogra-fia de seu pai, o hinógrafo Batista Ricardo Pitrowsky (1891-1965).

Betty Antunes de Oliveira (1919-2016)

Crédito: hinologia.org

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14 o jornal batista – domingo, 27/11/16

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15o jornal batista – domingo, 27/11/16ponto de vista

Vera Lucia Lemes

Em primeiro lugar, gostaria de cumprimentar a todos com a Paz do Senhor.

Queridos irmãos, se eu tivesse a oportunidade de falar apenas uma coisa depois da viagem missionária, eu diria: Faça uma você também, pois so-mente assim saberá o quão gratificante é poder compartilhar algo indescritível, mas faça, não importa aonde!

Para mim, todos os cristãos deveriam ter uma experiência missionária. Fazer uma viagem dessas é algo que, às vezes, não conseguimos explicar, o sentimento,é muito mais que conhecer lugares novos e diferentes apenas a passeio, somente por diversão. Fazer uma viagem missionária é conhecer de perto o trabalho realizado por um missionário da nossa Igreja. É ver com os próprios olhos onde está sendo aplicada a sua Oferta Missionária de Fé. É conhecer as dificuldades que uma Igreja Cristã enfrenta em um lugar diferente do seu. É participar de um culto com irmãos diferentes, com costumes diferentes, mas com o mesmo amor pelo mesmo Deus. É cantar, louvar, adorar e orar ao mesmo Deus, mesmo em uma Igreja diferente e a muitos quilômetros de distância da sua Igreja de costume, mas ouvindo a mesma mensagem de Amor de Jesus Cristo.

Fazer uma viagem missionária é esquecer os nossos problemas locais e ampliar a visão como cristão. Faz-nos quebrar barreiras, compreender o Ide, valorizar muitas coisas que, às vezes, não damos importância. Desenvolvemos mais amor pelo próximo e pelos membros daquela Igreja. Compreen-demos as dificuldades e celebramos junto as vitórias. Você sente, inclusive, a vontade de ficar neste lugar e fazer parte daquela Igreja, daquela família.

Hoje eu sei que posso dizer o quanto admiro o trabalho dos missionários, pois hoje sei, pelo menos um pouco, das dificuldades que eles enfren-tam. Antes eu não fazia ideia dessa realidade, não me atingia, não fazia questão de parar e pensar no trabalho deles. Apenas os admirava pelo fato de “serem corajosos” por largarem tudo e atenderem ao chamado de Deus.

Hoje eu sei que tudo que vivi nas viagens que participei não é simplesmente uma realidade diferente da minha. Ao acompanhar de perto e fazer parte do trabalho, eu posso compreender o que eles vivem. Hoje eu sonho junto com aquela Igreja, pois vivi alguns dias com aqueles irmãos. Hoje eu entendo o valor de uma oração dirigida a alguém ou a algum lugar. Hoje eu conheço aquelas pessoas pelo nome, conheço de perto aquela realidade.

Somos muito acostumados com nossa Igreja, nossos irmãos, lugar onde nos sentimos confortáveis. Chegamos ao ponto que celebramos alguns ba-tismos e achamos, simplesmente, legal. Às vezes nem ouvimos os testemunhos e batemos palmas mecanicamente após a pessoa passar pelas águas. Como isso deve magoar o coração de Deus! Quando presenciamos, com os próprios olhos, a dificuldade em trazer uma única pessoa para Cristo, ou uma única família, por exemplo, passamos a valorizar de forma incrível cada pessoa que se batiza. E nós, cristãos acomodados, precisamos disso, dessa paixão por vidas, dessa festa por cada um que aceita a Jesus.

Depois de viver essas dificuldades de participar de evangelização, depois de conhecer trabalhos evangelísticos nas ruas, de orar por aquelas pesso-as, de conhecer as dificuldades de alguns por conta da cultura, de conhecer ministérios diferentes, de oferecer amor a quem eu não conhecia, Deus despertou em meu coração o amor por missões. Não que eu agora queira ser uma missionária também, mas no sentido de amar os nossos missioná-rios, apoiá-los, orar por cada um.

As Igrejas são pequenas, mas muito aconchegantes. As pessoas são tão amorosas que chegam a se tornar uma família para mim. Aprendi grandes lições de vida com cada um que conheci, voltei para minha cidade com outra visão de missões, com mais consciência e mais conhecimento do tra-balho missionário. Voltei com muito mais amor pelos missionários. Voltei repetindo para mim mesma: “Que bom seria se todos os cristãos tivessem a oportunidade de ter uma experiência missionária. A nossa Igreja seria bem diferente! Daríamos muito mais valor a cada detalhe da obra de Deus”.

Quando temos a oportunidade de passar por experiência como essas, passamos a entender de verdade muitas coisas e damos valor a muitas coisas também, passamos a olhar a vida e as pessoas com outros olhos.

E o que posso dizer de tudo isso é: Lance um objetivo de realizar um trabalho missionário em qualquer lugar que seja, ajude e ame um pouco mais o seu próximo. Que Deus abençoe a todos!

Experiência Missionária

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