QUE COMECEM OS JOGOS! · Jogos Olímpicos, os atletas portugueses nos Jogos, os locais de provas e...
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N.º 132, Julho de 2012Publicação mensal
Londres 2012
QUE COMECEM OS JOGOS!
Entrevista ALEXANDRE MESTRE Secretário de Estado do Desporto e Juventude.
Eventos FORÇA PORTUGAL!Antes da partida para Londres, os atletas estiveram presentes num conjunto de eventos para uma despedida em grande estilo.
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Sumário
Ficha Técnica
10 TEMA DE CAPA
LONDRES 2012 O negócio à volta dos
Jogos Olímpicos, os atletas portugueses nos Jogos, os locais de provas e alguns números e curiosidades relacionadas com o maior evento desportivo do mundo.
22 ENTREVISTA
ALEXANDRE MESTRE
A Olimpo foi conversar com o responsável máximo pelo desporto em Portugal. O Secretário de Estado do Desporto e Juventude aposta em atletas motivados que conquistem bons resultados.
26 EVENTOSFORÇA PORTUGAL! Antes da partida para Londres, os atletas olímpicos estiveram presentes num conjunto de eventos protocolares para uma despedida em grande estilo.
Propriedade e Edição Comité Olímpico de Portugal, Travessa da Memória, 36 1300-403 LisboaTel.: 21 361 72 60 Fax: 21 363 69 67Director José Vicente MouraDirector ExecutivoJoão MalhaTextos Cunha Vaz & Associados Fotos Fernando Piçarra, Vice-Versa e Arquivo COPProjecto Gráfico e Paginação Cunha Vaz & AssociadosImpressãoSig, Sociedade Industrial-Gráfica, Lda.Rua Pêro Escobar, 21, 2680-574 Camarate - LisboaTiragem2.500 exemplaresPeriodicidade Mensal Numero de Registo ICS 102203Depósito Legal9083/95Distribuição gratuita
4 EDITORIAL6 BREVES8 TEMA DE CAPA Londres 201221 PARCERIA HPP SAÚDE22 ENTREVISTA Alexandre Mestre, Secretário
de Estado do Desporto e Juventude
26 EVENTOS Visitas Protocolares Ambição Olímpica Encontro da Missão32 PUBLIREPORTAGEM Continente33 ROTEIRO34 OPINIÃO José Vicente Moura Presidente do Comité Olímpico de Portugal
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E Portugal vai mais saudável. A HPP Saúde, marca líder na saúde em Portugal, foi
escolhida para ser o serviço médico oficial da nossa equipa olímpica. Com uma rede
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Editorial
JOSÉ VICENTE MOURAPresidente do Comité Olímpico de Portugal
UM SÉCULO NOS SEPARA DA PRIMEIRA participação de Portugal em Jogos Olímpicos.
Há cem anos o nosso País enfrentava uma profunda crise, a revolução de 1910 que ins-taurou a República, defrontava-se com gran-des dificuldades políticas, sociais, económi-cas e financeiras.
Por falta de verba o Comité Olímpico, em fase organizativa, financia-se através de uma campanha nacional de recolha de fundos.
Com organização insipiente, ausência de apoio financeiro estatal, sem preparação técnica adequada, a improvisação foi o factor preponderante nesta representação nacio-nal aos Jogos Olímpicos de Estocolmo de 1912. Estava montado o cenário propício a um golpe de fortuna ou, como infelizmente aconteceu, uma tragédia, assim, o malogra-do Francisco Lázaro, nosso representante na Maratona, desfalece em plena prova e morre
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às 06h20 de 15 de Julho, no Hospital.Hoje, felizmente, tudo é diferente, em
Londres, os nossos atletas vão participar, com os apoios necessários, nunca serão os ideais, após um período alargado e sustentado de preparação.
Em 1912 eram seis os atletas nossos re-presentantes, todos masculinos, agora ultra-passa as sete dezenas e 43% são do género feminino.
Infelizmente em cem anos estamos ain-da longe, muito longe mesmo, do Desporto português contar com um sistema desporti-
vo alargado e devidamente planeado nas suas várias vertentes, escolar, associativa e desta no alto rendimento e de excelência desportiva.
Ainda que assim seja, podemos ter a cons-ciência tranquila, o COP, os excelentes téc-nicos que hoje temos, e as Federações tudo fizeram para que este punhado de excelentes e dedicados atletas possam competir de igual para igual, o que não aconteceu em 1912, com os seus adversários dos restantes países.
Resultados sociais, serão, certamente de excelência, resultados desportivos, não tenho dúvida, honrarão Portugal.
esultados sociais, serão, certamente de excelência, resultados desportivos, não tenho dúvida, honrarão Portugal.
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Breves
Teve lugar dia 9 de Julho no Convento de Mafra, a Assembleia Geral da Associação de Comités Olímpicos de Língua Oficial
Portuguesa (ACOLOP), na qual ficou definida que Moçambique aco-lherá os próximos Jogos da Lusofonia, em 2017. A Assembleia con-tou com a presença dos Comités de Angola, Brasil, Cabo Verde, Goa, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Sri-Lanka e Timor.
Após uma análise da candidatura de Moçambique, foi decidido por unanimidade que o país reúne todas as condições necessárias para a organização do evento.
Nesta Assembleia Geral foi ainda aprovada uma moção de confian-ça à organização dos próximos Jogos da Lusofonia, que terão lugar em Goa, em Novembro de 2013.
O jovem atleta português João Almeida assegurou dia 2 de Julho a sua qualificação para os Jogos Olímpicos de Londres ao conseguir mínimo B nos 110m barreiras. João Almeida fez o 9.º melhor tempo nas meias-finais dos 110m barreiras nos campeonatos da Europa de Atletismo em Helsínquia. O jovem atleta bateu o recorde nacional com o tempo de 13,56, garantindo assim a sua estreia no maior evento multidesportivo do mundo.
O Comité Olímpico de Portugal (COP) esteve presente nas cerimónias de comemoração do centenário do Comité Olímpico do Luxemburgo, através do seu secretário-geral, Eng.º Marques da Silva.As comemorações tiveram lugar no passado dia 9 de Junho, no Grand Theatre du Luxembourg, na capital do país, e consistiram num espectáculo cénico seguido de jantar.Estiveram presentes o Grã-Duque do Luxemburgo, acompanhado pela sua mulher, bem como o presidente do Comité Olímpico Internacional, Jacques Rogge, o presidente dos Comités Olímpicos Europeus, Patrick Joseph Hickey, e a grande maioria dos Comités Olímpicos Europeus.
CERIMÓNIACOP PRESENTE NAS COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DO COMITÉ OLÍMPICO DO LUXEMBURGO
JOÃO ALMEIDA ASSEGURA PRESENÇA NOS JOGOS OLÍMPICOS
TELMA MONTEIRO É PORTA- -ESTANDARTE EM LONDRESA judoca Telma Monteiro foi a escolhida pela Missão Olímpica para ser a Porta-Estandarte da Bandeira de Portugal na cerimónia.A antecipação deste anúncio inicialmente previsto para o dia 26 de Julho, em Londres, deveu-se ao facto de a Missão Olímpica entender que não deve criar junto dos atletas qualquer desgaste adicional no que se refere a esta nomeação, face às naturais expectativas de vários elementos.A escolha deveu-se ao currículo desportivo da atleta. O actual segundo lugar do Ranking Mundial e título de Campeã da Europa que ostenta foram extremamente importantes nesta escolha, bem como o facto de ser uma cidadã exemplar e responsável, vista, muito justamente, como uma referência para milhões de portugueses.
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EVENTO MOÇAMBIQUE ACOLHE JOGOS DA LUSOFONIA 2017
DULCE FÉLIX fechou com chave-de--ouro a participação portuguesa nos Europeus de Helsínquia, que terminou no dia 1 de Julho na capital finlandesa.A atleta de Azurém assegurou o título de Campeã da Europa nos 10.000m subindo para três o número de medalhas conquistadas por Portugal nestes campeonatos da Europa. Numa corrida que
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FALECEU LUÍS CALDAS
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JOGOS DA LUSOFONIA FIM DA ACTIVIDADE DA COJOL
ABERTURA CENTRO DE IMPRENSA FOI A PRIMEIRA INFRA-ESTRUTURA DE LONDRES 2012
A Comissão Organizadora dos 2.ºs Jogos da Lusofonia - Lisboa 2009 (COJOL) foi oficialmente constituída a 31 de Janeiro de 2008, depois da histórica deliberação adoptada na Assembleia Geral da Associação dos Comité Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP), realizada em Macau, em 2006, por ocasião da primeira edição dos Jogos.
O órgão máximo da COJOL, Conselho de Gestão, foi presidido pelo presidente do COP, Comandante José Vicente Moura, o secretário-geral, Manuel Marques da Silva, e pela campeã olímpica Rosa Mota e secretariado por José Manuel Costa. Teve ainda assento neste órgão estatutário de cúpula, por inerência, o director executivo da COJOL, João Ribeiro.A organização daqueles que se cotaram como a maior competição multidesportiva jamais realizada em Portugal, alcançando enorme prestígio internacional para Portugal e para a causa da Lusofonia, como foi reconhecido por S. Exa. o Presidente da República, Professor Dr. Aníbal Cavaco Silva, e pelo Governo, cessou a sua actividade a 26 de Junho de 2012.
Faleceu dia 30 de Junho, aos 82 anos, Luís Caldas, uma das maiores referências do Olimpismo português e das Lutas Amadoras.Luís Caldas nasceu em Lisboa, no dia 17 de Dezembro de 1929, foi o único português que esteve presente em Jogos Olímpicos como atleta, chefe de equipa, chefe de missão e juiz.A sua estreia em Jogos Olímpicos ocorreu em Roma, em 1960, onde conquistou o 21.º lugar. Nas edições de 1968 (México) e 1972 (Munique) foi Chefe de Equipa, tendo em 1976, em Montreal, assumido o papel de Chefe de Missão. Em 1980, em Moscovo, foi árbitro internacional de categoria excepcional, tendo sido o primeiro árbitro português
a marcar presença nuns Jogos Olímpicos. Situação que repetiria em 1988 em Seul, Coreia do Sul.O seu trabalho foi reconhecido em 1999 com a condecoração com a medalha de Mérito Desportivo. De referir ainda que foi Secretário Adjunto do Comité Olímpico de Portugal.À família enlutada, o Comité Olímpico de Portugal apresenta as suas sentidas condolências.
325mil euros3toneladas25metros
EVENTO MOÇAMBIQUE ACOLHE JOGOS DA LUSOFONIA 2017
//Ao lado: Dulce Félix traz a 3.ª medalha para Portugal ganha nos Europeus de Helsínquia
São os números que dizem respeito ao custo, peso e diâmetro dos Anéis Olímpicos gigantes colocados na Tower Bridge para assinalar o dia em que faltava um mês para os Jogos Olímpicos.
liderou praticamente desde início, Ana Dulce Félix fugiu das suas perseguidoras ao quilómetro sete e arrancou isolada para a vitória, com o tempo de 31.44,75.Para além de Dulce Félix, que relembre-se irá também correr a Maratona nos Jogos Olímpicos em Londres, as atletas Patrícia Mamona e Sara Moreira conquistaram medalhas de Prata e Bronze, respectivamente.Patrícia Mamona surpreendeu no Triplo Salto, batendo o recorde nacional com um salto de 14,52m conquistando assim a Prata neste concurso.Sara Moreira foi 3ª nos 5.000m, que lhe permitiu subir ao pódio para receber a medalha de Bronze. A portuguesa liderou toda a corrida e acabou por perder o título europeu em cima da meta, terminando a distância com 15.12,05.
No dia em que faltava exactamente um mês para o início dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, assistiu-se à abertura da primeira infra-estrutura criada para os JO. Trata-se do Media Press Center (MPC), já totalmente operacional, localizado no Parque Olímpico.O Centro de Imprensa com 31.000 metros quadrados terá quatro pisos destinados a jornalistas, a fotógrafos, ao ‘staff’ da organização de Londres 2012 e ao ‘staff’ do Comité Olímpico Internacional. Espera-se que durante os 52 dias em que estará aberto, período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o Centro de Imprensa receba mais de 6.000 jornalistas e fotógrafos.O Centro de Imprensa está localizado ao lado do International Broadcast Centre (IBC) onde a maioria dos jornalistas credenciados estarão durante os Jogos.Após os Jogos Olímpicos, a infra-estrutura será assumida por um dos três concorrentes que se encontram numa ‘short-list’ de onde se seleccionará a empresa gestora: K Fashion Hub, Grupo Oxylane e iCITY.
RTP ABRE CANAL PARA OS JOGOS OLÍMPICOS 2012A partir de 25 de Julho será possível assistir à RTP Olímpicos num canal em alta definição no cabo através da Zon, Meo e Vodafone, estando a decorrer, à data desta edição, negociações com outros operadores.A partir do dia 27 de Julho, data em que se iniciam oficialmente os Jogos Olímpicos, e até 12 de Agosto, este canal passará interruptamente os jogos, 24 horas por dia.
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Tema de Capa
10 . Olimpo . Julho 2012
COMPOSIÇÃO DA MISSÃO OLÍMPICA PORTUGUESA
PARA LONDRES 2012
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Julho 2012 . Olimpo . 11
Setenta e cinco atletas de treze modalidades distintas vão representar Portugal nos Jogos Olímpicos de Londres. Portugal irá competir nas modalidades de atletismo, badminton, canoagem, ciclismo,
ginástica, judo, natação, remo, ténis de mesa, tiro, triatlo, vela e hipismo.Da lista final não constam, por lesão, o campeão olímpico Nélson Évora, Naide Gomes (Salto em
Comprimento), Francis Obikwelu (100 metros) e Rui Silva (5.000 metros e 10.000 metros).
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Tema de Capa
12 . Olimpo . Julho 2012
DAVID ROSAFátima - 12/11/1986BTTPresenças em J.O.- 0
PEDRO MARTINSPortimão- 14/02/1990Singulares MasculinosPresenças em J.O.- 0
NÉLSON OLIVEIRAAnadia – 06/03/1989Prova de Estrada | Contra-RelógioPresenças em J.O.- 0
MANUEL CARDOSO P. de Ferreira - 07/04/1983Prova de EstradaPresenças em J.O.- 0
TELMA SANTOS Peniche- 01/08/1983Singulares FemininosPresenças em J.O.- 0
RUI COSTAPóv. Varzim - 05/10/1986Prova de EstradaPresenças em J.O.- 0
Badminton2 Atletas
Canoagem6 Atletas
Ciclismo 4 Atletas
Atletismo22 Atletas
ALBERTO PAULOFunchal – 30/10/19853.000m ObstáculosPresença em J.O.- 1
JOÃO ALMEIDALisboa – 05/04/1988110m BarreirasPresença em J.O.- 0
ANA CABECINHABeja – 24/04/198420km MarchaPresença em J.O.- 1
JORGE PAULALisboa – 08/10/1984400m BarreirasPresença em J.O.- 0
ARNALDO ABRANTESAlmada – 27/11/1986200mPresença em J.O.- 1
MARCO FORTESLisboa – 26/09/1982Lançamento do PesoPresença em J.O.- 1
MARIA LEONOR TAVARESParis – 24/09/1985Salto com VaraPresença em J.O.- 0
CLARISSE CRUZOvar – 09/07/19783.000m ObstáculosPresença em J.O.- 1
MARCOS CHUVAOeiras – 08/08/1989Salto em ComprimentoPresença em J.O.- 0
MARISA BARROSPorto – 25/02/1980MaratonaPresença em J.O.- 1
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Julho 2012 . Olimpo . 13
DULCE FELIXAzurém – 23/10/1982Maratona | 10.000mPresença em J.O.- 0
PATRÍCIA MAMONALisboa – 21/11/1988Triplo SaltoPresença em J.O.- 0
BEATRIZ GOMESCoimbra - 31/12/1979K2 500m | K4 500mPresenças em J.O.- 1
EDI MAIASetúbal – 10/11/1987Salto com VaraPresença em J.O.- 0
RUI PEDRO SILVAStº Tirso – 06/05/1981MaratonaPresença em J.O.- 1
EMANUEL SILVABraga- 04/12/1985K2 200m | K2 1.000mPresenças em J.O.- 2
INÊS HENRIQUESSantarém – 01/05/198020km MarchaPresença em J.O.- 1
SARA MOREIRARoriz - 17/10/198510.000m | 5.000mPresenças em J.O.- 1
FERNANDO PIMENTAV. Castelo - 13/08/1989K2 200m | K2 1.000mPresenças em J.O.- 0
GONÇALO CARVALHOS. Jorge Arroios - 01/04/1982Ensino IndividualPresenças em J.O.- 0
JÉSSICA AUGUSTOParis – 08/11/1981MaratonaPresença em J.O.- 1
VERA BARBOSAV. F. de Xira - 13/01/1989400m BarreirasPresenças em J.O.- 0
JOANA VASCONCELOSV. N. Gaia – 22/02/1991K2 500m | K4 500mPresenças em J.O.- 0
IRINA RODRIGUESLeiria – 05/02/1991Lançamento do DiscoPresença em J.O.- 0
VANIA SILVALeiria - 08/06/1980Lançamento do MarteloPresenças em J.O.- 2
HELENA RODRIGUESFunchal – 02/12/1984K4 500mPresenças em J.O.- 1
LUCIANA DINIZ São Paulo - 11/10/1970Salto Obst. IndividualPresenças em J.O.- 1
JOÃO VIEIRAPortimão – 20/02/197650km | 20km MarchaPresença em J.O.- 2
VERA SANTOSSantarém - 03/12/198120Km MarchaPresenças em J.O.- 1
TERESA PORTELAGemeses – 30/10/1987K1 200m | K1 500m | K4 500mPresenças em J.O.- 1
Equestre 2 Atletas
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Tema de Capa
14 . Olimpo . Julho 2012
ANA RODRIGUESS. J. Madeira - 21/04/1994100m Bruços Presenças em J.O.- 0
CARLOS ALMEIDALisboa – 04/08/1988100m BruçosPresenças em J.O.- 1
ARSENIY LAVRENTYEVRússia - 01/02/1983Águas AbertasPresenças em J.O.- 1
DIOGO CARVALHO Coimbra - 26/03/1988200m Estilos | 400m EstilosPresenças em J.O.- 1
Natação8 Atletas
NUNO MENDESMiragaia - 10/05/1984LM2xPresenças em J.O.- 1
PEDRO FRAGAParanhos - 27/01/1983LM2xPresenças em J.O.- 1
Remo 2 Atletas
JOANA CASTELÃO Carcavelos - 26/12/1984Pac 10m | Pistola 25mPresenças em J.O.- 0
JOÃO COSTALuanda - 28/10/1964Pac 10m | PL 50mPresenças em J.O.- 3
Tiro 2 Atletas
Tenis de mesa 4 Atletas
ANA RENTECoimbra - 27/04/1988Trampolim FemininoPresenças em J.O.- 1
MANUEL CAMPOS Miragaia - 12/07/1981Artística MasculinaPresenças em J.O.- 0
DIOGO GANCHINHO Sto. Estevão - 12/09/1987Trampolim MasculinoPresenças em J.O.- 1
ZOI LIMAToronto - 07/10/1991Artística FemininaPresenças em J.O.- 0
Ginástica 4 Atletas
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Julho 2012 . Olimpo . 15
PEDRO OLIVEIRA Rio Maior - 01/01/1988200m Costas | 200m MariposaPresenças em J.O.- 1
SIMÃO MORGADOLisboa – 04/03/1979100m MariposaPresenças em J.O.- 3
SARA OLIVEIRAPorto - 07/12/1985100m | 200m MariposaPresenças em J.O.- 1
TIAGO VENÂNCIOLisboa - 19/07/1987200m LivresPresenças em J.O.- 2
MARCOS FREITASCâm. Lobos - 08/04/1988SingularesPresenças em J.O.- 1
TIAGO APOLÓNIALapa - 27/07/1986EquipasPresenças em J.O.- 1
JOÃO PEDRO MONTEIROGuarda- 29/08/1983SingularesPresenças em J.O.- 1
LEI MENDESChina - 14/08/1982SingularesPresenças em J.O.- 0
Tenis de mesa 4 Atletas
JOANA RAMOS Coimbra - 16/01/1982-52kgPresenças em J.O.- 0
TELMA MONTEIROLisboa - 27/12/1985-57kgPresenças em J.O.- 2
JOÃO PINALisboa - 31/07/1981-73 kgPresenças em J.O.- 2
YAHIMA RAMIREZCuba - 10/10/1979-78kgPresenças em J.O. - 0
Judo 4 Atletas
BRUNO PAISFundão - 10/06/1981Individual MasculinoPresenças em J.O.- 1
JOÃO SILVABenedita - 15/05/1989Individual MasculinoPresenças em J.O.- 0
Triatlo 2 Atletas
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Tema de Capa
16 . Olimpo . Julho 2012
AFONSO DOMINGOS Moçambique - 29/07/1969StarPresenças em J.O.- 2
DIANA NEVESCascais - 26/06/1986Match Racing FemininoPresenças em J.O.- 0
FREDERICO MELOE.U.A. - 13/07/1987StarPresenças em J.O.- 0
BERNARDO FREITASCascais - 18/02/199049erPresenças em J.O.- 0
ÁLVARO MARINHOLisboa - 15/03/1976470 MasculinoPresenças em J.O.- 3
FRANCISCO ANDRADEBrasil - 06/08/198049erPresenças em J.O.- 1
GUSTAVO LIMA Brasil - 13/07/1977LaserPresenças em J.O.- 3
CAROLINA BORGESRio de Janeiro - 25/05/1979RS:X FemininoPresenças em J.O.- 1
Vela13 Atletas
JOÃO RODRIGUES Funchal - 02/11/1971RS:X MasculinoPresenças em J.O.- 5
MARIANA LOBATOLisboa - 23/12/1987Match Racing FemininoPresenças em J.O.- 0
MIGUEL NUNES Lisboa - 11/08/1976470 MasculinoPresenças em J.O.- 3
SARA CARMOCascais - 12/10/1986Laser RadialPresenças em J.O.- 0
RITA GONÇALVESLisboa – 17/04/1981Match Racing FemininoPresenças em J.O.- 0
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Julho 2012 . Olimpo . 17
OS LOCAIS ONDE OS PORTUGUESES VÃO COMPETIR
CIRCUITO ROAD RACE E TIME TRIALNão serão cobrados bilhetes para a Prova de Estrada de Ciclismo pois esta modalidade percorrerá as ruas de Londres e Surrey sendo esperados milhões de espec-tadores, na sua maioria fãs de ciclismo. As ruas serão fechadas, o estacionamento vedado e a organização
dos Jogos, bem como a administração da cidade, estão a encorajar as pessoas a, nesse dia, andarem a pé; a usarem os transportes públicos ou a circularem de bici-cleta. As provas de Contra-Relógio decorrerão na área de Hampton Court Palace.
O2 ARENA - NORTH GREENWICH ARENAConstruída há mais de uma década na península de Gre-enwich, junto ao rio Tamisa, por ocasião das Celebrações do Milénio, a Arena O2 é um pavilhão multiusos que acolhe eventos desportivos e espec-táculos de grande dimensão. Durante os Jogos será o espaço anfitrião das modalidades de Trampolim, Ginástica Artística e de algumas partidas de Basquetebol. Tem capacidade para 20 mil espectadores.
CENTRO AQUÁTICODesenhado pela aclamada arquitecta internacional Zaha Hadid, o Centro Aquático foi pensado e construído de raiz para o maior evento despor-tivo mundial. Situado junto à principal entrada no Parque Olímpicoa, será admirado por dois terços dos visitantes do evento, que caminharão por uma ponte incorporada na magnífica estrutura de cobertura do pavilhão. Tem ca-pacidade para 17.500 pessoas. Acolherá todas as provas das especialidades de Natação.
TRILHOS DE BMXLocalizado perto do Velódro-mo, na zona Norte do Parque Olímpico, foi desenhado pela equipa do arquitecto Michael Taylor, do ateliê Hopkins, que encomendou os traçados a designers de trilhos de BMX, focado sempre na necessidade de criar percursos rápidos e desafiadores. Catorze mil metros cúbicos de terra – re-movidos das obras do Parque – foram reaproveitados na sua construção. Após os Jogos, será removido e dará lugar a trilhos de ciclismo acessíveis à população, ficando integrado (com o Velódromo) no Velo-Park do Vale do rio Lee. Possui seis mil lugares sentados.
COLINA DE BOX HILLSituada a trinta quilómetros a sudoeste de Londres, na região de Surrey, é uma das áreas de lazer mais populares de Inglaterra – desde a época da Rainha Vitória – e uma zona com paisagem protegida e estradas ziguezagueantes, muito típicas nas zonas rurais britânicas. Os espectadores poderão escolher vários pontos dos percursos, disfrutando da possibilidade de assistir às cor-ridas em ecrãs gigantes, mas sem quaisquer assentos. As Provas de Estrada de Ciclismo serão acompanhadas no local por 15 mil pessoas.
Três milhões de espectadores são aguardados no moderno Parque Olímpico de Londres. No fim dos Jogos, toda a área renovada de Stratford, um antigo bairro industrial que foi destino de imigrantes pobres e zona negligenciada a Leste de Londres, dará lugar ao futuro emblemático Parque Rainha Isabel II. Com uma particularidade: todo o recinto olímpico foi construído sob a batuta da sustentabilidade e, no final, os edifícios a demolir serão 90% reciclados. Conheça todos os palcos onde os portugueses ambicionam conquistar medalhas.
dos percursos, disfrutando da possibilidade de assistir às cor-ridas em ecrãs gigantes, mas possibilidade de assistir às corridas em ecrãs gigantes, mas sem quaisquer assentos. As Provas de Estrada de Ciclismo serão acompanhadas no local por 15 mil pessoas. por 15 mil pessoas.
movidos das obras do Parque – foram reaproveitados na sua construção. Após os Jogos, – foram reaproveitados na sua construção. Após os Jogos, será removido e dará lugar a trilhos de ciclismo acessíveis à população, ficando integrado (com o Velódromo) no VeloPark do Vale do rio Lee. Possui (com o Velódromo) no VeloPark do Vale do rio Lee. Possui seis mil lugares sentados.
(com o Velódromo) no Velo-Park do Vale do rio Lee. Possui seis mil lugares sentados.
táculos de grande dimensão. Durante os Jogos será o espaço anfitrião das modalidades de Trampolim, Ginástica Artística e de algumas partidas de Basquetebol. Tem capacidade para 20 mil espectadores.
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Tema de Capa
18 . Olimpo . Julho 2012
HYDE PARKA maior área verde dos parques reais londrinos (253 hectares, incluindo o Jardim de Kensington), está aberto ao público desde 1637 e tem tradição em acolher eventos desportivos, nomeadamente provas de Triatlo, tal como acontecerá agora durante os Olímpicos. A
maratona de Natação e as provas de natação do Triatlo serão feitas no mundialmente famoso Lago Serpentine. Bancadas temporárias com capacidade para 50 mil pes-soas sentadas serão instaladas no parque, embora haja muitos outros lugares em pé ao longo dos percursos e em locais muito específicos.
COMPLEXO DE ETON DORNEY, EM WINDSORInstalado numa propriedade em Windsor, com 162 hecta-res de uma reserva natural, o Centro Rowing de Eton Dorney e o Lago Dorney são aclamados como sendo duas das melhores pistas de Remo e Canoagem do mundo. Situado a 40 quilómetros a oeste de Londres, é um santuário para as competições de elite inter-nacional. Apesar da qualidade mundial dos espaços, foram melhorados para os Jogos, nomeadamente com a insta-lação de duas pontes. Trinta mil pessoas poderão assistir às provas durante os Jogos.
PAVILHÃO EXCELÉ o maior pavilhão de com-petições da edição dos Jogos de Londres 2012 integrando cinco arenas que receberão até cinco competições diferentes, entre Boxe, Judo, Ténis de Mesa, Luta livre, Esgrima, Taekwondo e Halterofilismo. Concebido para ser um centro de exposições internacionais na zona renovada de Docklan-ds, foi remodelado em 2010 para os Jogos, tendo as cinco arenas sido edificadas sem obras excessivas. Terá uma capacidade total de 44 mil lugares sentados durante as olimpíadas e posteriormente regressará ao seu papel de maior e mais versátil sala de exposições da Europa.
PARQUE DE GREENWICHOs 74 hectares do parque de Greenwich são uma das zonas verdes mais antigas de Londres. Datado de 1433, está classificado como Património Natural da Humanidade e é morada de marcação da primeira linha mediana do mundo. Localizado a menos de 20 minutos do centro de Londres, o parque é banhado pelo rio Tamisa e tem vistas para a Catedral de São Paulo. Um circuito com 5,7 quilóme-tros e uma pista equestre de obstáculos temporária foram construídos entre a Queen’s House e o Museu Marítimo. Cerca de 23 mil pessoas pode-rão assistir às provas sentadas em bancadas de alumínio.
QUINTA DE HADLEIGHLocalizada na região rural de Essex, numa propriedade com 223 hectares pertencente à organização Exército de Salvação e nela se localiza o castelo de Hadleigh e óptimas colinas para a prática de pro-vas de Ciclismo de Montanha, algumas delas com 70 metros de altura. Tem um circuito irregular com cinco quilóme-tros que foi redesenhado para provas de ciclismo, por forma a aumentar a dificuldade dos trajectos.
maratona de Natação e as provas de natação do Triatlo serão feitas no mundialmente famoso Lago Serpentine. Bancadas temporárias com capacidade para 50 mil pessoas sentadas serão instaladas no parque, embora haja muitos outros lugares em pé ao longo dos percursos e em locais muito específicos.
Bancadas temporárias com capacidade para 50 mil pessoas sentadas serão instaladas no parque, embora haja muitos outros lugares em pé ao longo dos percursos e
Bancadas temporárias com capacidade para 50 mil pessoas sentadas serão instaladas no parque, embora haja
lugares sentados durante as olimpíadas e posteriormente olimpíadas e posteriormente
maior e mais versátil sala de exposições da Europa.
provas de ciclismo, por forma a aumentar a dificuldade dos
lação de duas pontes. Trinta mil pessoas poderão assistir às provas durante os Jogos. provas durante os Jogos.
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Julho 2012 . Olimpo . 19
WEYMOUTH E PORTLANDLocalizado na região de Dorset, na costa sul de Ingla-terra, Weymouth e Portland oferece a zona de costa com as melhores águas naturais para navegar à vela. Embora já existisse como zona náutica de recreio para a prática de vela, a academia foi reabilitada e ampliada para ficar apta para as competições olímpi-
cas. Foi construída uma nova marina com 560 postos de amarração, dos quais 250 serão usados para as provas olímpicas. Depois dos Jogos os maiores beneficiários do equipamento será a National Sailing Academy. Cinquenta mil espectadores espalhados pelas margens do recinto assistirão às competições de Vela.
ESTÁDIO OLÍMPICOSerá palco das cerimónias de abertura e de encerramento dos Jogos, bem como de outras cerimónias icónicas dos Jogos, tais como a Marato-na. Durante o evento será o coração do Parque Olímpico e as pessoas chegarão às suas bancadas através de cinco pontes. O design inovador do estádio permite acolher 80 mil pessoas durante as provas e depois dos Jogos reduzir com facilidade a sua capacidade para apenas 25 mil lugares. É, em materiais e capacidade, o recinto-sede de uns Jogos Olímpicos mais pensado em termos de sustentabilidade que alguma vez foi edificado e foi parcialmente escavado, o que permitiu poupar imenso material estrutural. Será a casa de todas as provas de Atletismo.
O MALLO Mall é uma das mais icóni-cas localizações do centro de Londres e uma das mais popu-lares artérias para cerimónias e eventos desportivos. O seu piso vermelho produzirá o efei-to de uma carpete vermelha que receberá os atletas olím-picos na sua chegada à capital britânica. Criada no início do século XX como parada para desfiles reais e recepção de ilustres visitantes, começa em Buckingham Palace e termina em Trafalgar Square. Aqui começarão algumas provas e Atletismo e por aqui passarão com destaque as provas de Ciclismo.
O ROYAL ARTILLERY BARRACKSUm complexo histórico com um palácio que é uma das jóias da arquitectura britânica; campos de tiro ao ar livre; e magníficos jardins, existentes desde 1716, receberão as competições da modalida-de de Tiro. O espaço – que provisoriamente acolherá os atiradores em provas indoor e uma audiência limite de 7.500 pessoas – foi construído com uma membrana em PVC, com um total de 18 mil metros quadrados, com uma apa-rência original e uma fachada branca pontuada por vigias co-loridas abertas que garantem a ventilação do edifício. Será desmantelado após os Jogos e o seu material reutilizado em outras obras.
ARENA DE WEMBLEYÉ um dos mais icónicos edifícios de Londres, muito marcado pelos espectáculos de música e eventos desportivos. Foi palco dos mais famosos campeonatos de snooker, dardos, hóquei e provas de wrestling. Depois da Arena O2 é o segundo maior recinto de Londres. Foi construído em 1934 para acolher os Jogos do Império britânico (também conhecidos como os Commonwealth Games). Originalmente fora ocupa-do por uma piscina que foi desmantelada após os Jogos Olímpicos de 1948. Reabilita-da para os Jogos de Londres 2012, possui capacidade para 15 mil espectadores e receberá as modalidades de Badminton e Ginástica Rítmica.
cas. Foi construída uma nova marina com 560 postos de amarração, dos quais 250 serão usados para cas. Foi construída uma nova marina com 560 postos de amarração, dos quais 250 serão usados para as provas olímpicas. Depois dos Jogos os maiores beneficiários do equipamento será a National Sailing Academy. Cinquenta mil espectadores espalhados pelas margens do recinto assistirão às competições
cas. Foi construída uma nova marina com 560 postos de amarração, dos quais 250 serão usados para as provas olímpicas. Depois dos Jogos os maiores beneficiários do equipamento será a National Sailing Academy. Cinquenta mil espectadores espalhados pelas margens do recinto assistirão às competições
de amarração, dos quais 250 serão usados para as provas olímpicas. Depois dos Jogos os maiores beneficiários do equipamento será a National Sailing
pelas margens do recinto assistirão às competições
desmantelada após os Jogos Olímpicos de 1948. ReabilitaOlímpicos de 1948. Reabilitada para os Jogos de Londres 2012, possui capacidade para 15 mil espectadores e receberá as modalidades de Badminton e Ginástica Rítmica.as modalidades de Badminton e Ginástica Rítmica.
ilustres visitantes, começa em Buckingham Palace e termina em Trafalgar Square. Aqui Buckingham Palace e termina em Trafalgar Square. Aqui começarão algumas provas e Atletismo e por aqui passarão com destaque as provas de Ciclismo.
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Tema de Capa
20 . Olimpo . Julho 2012
Jogos Olímpicos• 26 Desportos, 39 disciplinas• 34 Locais de provas• 8,8 Milhões de bilhetes• 10.500 Atletas• 302 Provas para atribuição de medalhas• 21.000 Órgãos de comunicação social acreditados• 17 Dias de competição (19 se contando com o
Futebol)• 3.000 Oficiais Técnicos• 205 Comités Olímpicos Nacionais• 7.500 Oficiais das equipas• 5.000 Amostras Anti-Dopagem
Envolvimento do Público• 8,8 Milhões de Bilhetes• 200.000 Bilhetes partilhados para escolas, univer-
sidades, militares entre outras entidades• 240.000 Candidaturas recebidas para trabalhar
nos Jogos; 100.000 entrevistas de trabalho reali-zadas; onde se incluem mais de 1.000 licenciados de topo; necessidade de 70.000 voluntários – 1 milhão de horas de formação e 8 milhões de horas de trabalho de voluntários serão requeridas
• Um total de 200.000 pessoas envolvidas, incluindo 6.000 profissionais do ‘staff’, 70.000 voluntários e 100.00 operários de construção
Eventos de Teste• 42 Eventos de teste nos vários locais de provas
durante 12 meses, onde se incluíram Quali-ficações Olímpicas, Campeonatos do Mundo, Campeonatos Britânicos e Eventos Internacionais por convite
• Participaram mais de 8.000 atletas de mais de 50 países
• Estiveram presentes mais de 10.000 voluntários e mais de 250.000 espectadores
Tocha Olímpica• 8.000 Portadores da Tocha Olímpica transporta-
ram-na por mais de 13.000km passando por mais de 1.000 comunidades, aldeias, vilas e cidades
• Diariamente, 110 portadores da Tocha (em mé-dia) participaram e percorreram cerca de 175km
• Cada um percorreu cerca de 300 metros• 150 Palavras eram a exigência para aceitar a
candidatura a Portador da Tocha Olímpica
• 95% da população do Reino Unido esteve a menos de 15km da Tocha
• 70 Dias durou a viagem da Tocha• 50% dos Portadores tinha entre os 12 e 24 anos
Construção de Infra-estruturas• 200.000 Lugares temporários no total das infra-
estruturas• 7.500 Luzes temporários para iluminação dos
locais das provas• 350 Milhas de cablagem• 539.000 Metros quadrados de cimento• 122 Km de vedação temporária• 10.000 Casas-de-banho temporárias• 2.500 Tendas temporárias• 16.500 Postos Telefónicos• 5.000 Lugares sentados no Restaurante da Aldeia
Olímpica• 100.000 Metros quadrados de Espaço Comercial,
onde se incluem 40.000 para a MegaStore
IBC/MPC• 21.000 Meios de Comunicação Social acredita-
dos para os Jogos para uma audiência mundial potencial de 4 mil milhões de pessoas
• 52.000 Metros quadrados tem o estúdio do IBC• 29.000 Metros quadrados tem o MPC
Equipamento para os Jogos• 1 Milhão de peças de material desportivo forneci-
do pela Organização• 510 Barreiras ajustáveis para o Atletismo• 600 Bolas de Basquetebol• 541 Coletes Salva-Vidas (Canoagem, Maratona
Natação, Remo, Vela e Triatlo)• 2.200 Dúzias de Bolas de Ténis• 2.700 Bolas de Futebol• 53 Conjuntos de Cordas para as Pistas de Natação• 6.000 Alvos para o Tiro com Arco• 356 Pares de luvas de Boxe• 12 Pares de Balizas para o Andebol• 120 Protectores de cabeça do Taekwondo• 99 Bonecos de Treino de Wrestling e Judo• 375 Médicos, 150 Enfermeiras, 200.000 pares de
Luvas e 150.000 Preservativos
• 165.000 Toalhas e 22.000 Almofadas na Aldeia Olímpica
• 766 Milhas de Tecido para os uniformes dos voluntários
Durante os Jogos• 20 Milhões de viagens feitas por espectadores em
Londres, 3 Milhões no dia mais movimentado• 800.000 Espectadores com bilhete vão usar
transportes públicos no dia mais movimentado• 600.000 Malas de viagem vão ser manuseadas
durante os Jogos no Aeroporto de Heathrow; 203.000 no dia mais movimentado (13 de Agos-to) – 35% mais do que num dia normal
• 14 Milhões de refeições serão servidas nos Jogos Olímpicos, a Aldeia Olímpica servirá 45.000 refeições diárias
• 1 Milhão de metros quadrados de armazém para logística – 15.000 entregas por uma frota de 300 camiões
• Mil Milhões de visitantes esperados no site lon-don2012.com
Parque Olímpico• 2,5Km quadrados (246 hectares) – equivalen-
te ao Hyde Park ou a 357 campos de futebol. Durante os Jogos incluirão:
- 9 Locais de competição- 11 Áreas de ‘sponsors’- 1.000 Bancos para piquenique, 362 casas-
de-banho e quase 4.000 caixotes de lixo, para reciclagem e orgânico
- 273 Edifícios temporários para apoio de ‘back-office’
- 8,35Km de Cursos de água dentro e à volta do Parque Olímpico, com 30 novas pontes que atra-vessa as estradas, linhas ferroviárias e rios para unir todo o Parque
- Mais de 4.000 árvores, 74.000 plantas, 60.000 bolbos e 350.000 plantas de pântano – o maior projecto de plantação alguma vez realizado no Reino Unido
- Mais de 46.000 pessoas trabalharam na constru-ção do Parque Olímpico
- 90% dos materiais resultantes de demolições do Parque Olímpico foram reciclados ou reutilizados
OS JOGOS EM NÚMEROS
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ATLETAS DA MISSÃO OLÍMPICA VISITAM HOSPITAL DA HPP SAÚDE
PARCERIA
Estão cheios de energia e esperam não precisar de apoio médico devido a lesões, mas mesmo assim visitaram o hospital do parceiro olímpico que olha pela saúde deles.
Os atletas portugueses já estão em máxima concentração para as Olimpíadas de Lon-dres. Por esse motivo, apenas
os velejadores Mariana Lobato e Frederico Melo, o ciclista David Rosa e o atirador João Costa, o presidente, José Vicente Moura, equipa médica e alguns oficiais do Comité Olímpico representaram, no passado dia 10 de Julho, a Missão Olímpica numa visita às instalações do moderno Hospital dos Lusí-adas, em Lisboa. A HPP Saúde, empresa do Grupo Caixa Geral de Depósitos, abriu as suas portas da sua unidade hospitalar à Missão Olímpica na qualidade de parceira, sendo o Serviço Médico Oficial do Comité Olímpico de Portugal (COP).
De forma rápida – tal como as famosas visitas de médico – os atletas visitaram vá-
rios serviços do Hospital dos Lusíadas, mi-nutos depois de terem recebido, das mãos de João Martins, presidente da HPP Saúde, um ‘kit’ de primeiros socorros, oferta que o responsável desejou não vir a ser neces-sária. “Desejamos-vos as melhores felicida-des e sucessos, conscientes de que podem contar com o apoio da HPP e do povo por-tuguês”, rematou.
José Vicente Moura agradeceu a precio-sa colaboração da HPP Saúde em matéria de medicina desportiva e afiançou ser “esta Missão Olímpica aquela que, quer no plano competitivo, quer na sua dimensão social, nos levará bem longe”.
Os atletas e os oficiais iniciaram de segui-da uma visita rápida para não estragar “a alta concentração”, como lhe chamou João Mar-tins, pelos serviços de Pediatria, Neonatologia,
Imagiologia e Sala da Hemodinâmica, sendo que se tentou que nas duas últimas os atletas percebessem como funcionam alguns exames médicos a que muitas vezes são sujeitos. Pelo caminho cruzaram-se em particular com um paciente do Hospital dos Lusíadas que com eles interagiu, sorrindo com ar surpre-so para a comitiva de atletas olímpicos.
Como Serviço Médico Oficial do COP, a HPP Saúde assegurará cuidados médicos aos atletas envolvidos nos Jogos Olímpicos Londres 2012, disponibilizando o acesso destes à rede de unidades hospitalares do Grupo em todo o país, contribuindo deste modo para uma educação e prevenção em saúde, assim como para dar a conhecer as valências da Unidade Hospitalar e os servi-ços disponibilizados, sobretudo em termos de medicina desportiva.
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Entrevista
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O responsável máximo pelo desporto em Portugal quer apostar em atletas motivados que conquistem bons resultados. Acredita ainda que o esforço financeiro e organizativo do Estado, nos últimos anos, se traduzirá já em sucesso na Missão portuguesa enviada aos Jogos de Londres 2012.
ALEXANDRE MESTRE, SECRETÁRIO DE ESTADO DO DESPORTO E JUVENTUDE
“Com realismo, mas com ambição, as expectativas para os Jogos Olímpicos são as melhores”
Olimpo – Quais são para si os principais valores do desporto?Alexandre Mestre – O Plano Nacional de Ética no Desporto que o Governo lançou este ano – Ano Nacional de Ética no Desporto 2012 – identifica alguns dos principais valores que emanam do despor-to, e que reputo de fundamentais nesta área, tal como em tudo na vida: amizade, verdade, imparcialidade, cooperação, tolerância, entreajuda, determinação, respeito, coragem, justiça, honestidade, solidariedade, trabalho em equipa, disciplina e persistência.
Como avalia o Programa de Preparação Olímpica de Portugal?Trata-se de um Programa assinado ao tempo do anterior Governo. Neste ano de funções do actual Governo o Instituto Português do Desporto e Juventude tem cumprido as suas obrigações contratual-mente previstas – em especial a disponibilização da comparticipa-ção financeira – e o Comité Olímpico de Portugal tem cumprido a sua relevante parte – em especial a missão de superintender, diri-gir e realizar a gestão do Programa.
O financiamento público para a Preparação Olímpica Londres 2012 e Rio 2016 e a Preparação da Missão portuguesa estará, não obstante as dificuldades orçamentais, a ser cumprido na íntegra? O que nos reserva o futuro?Fizemos – o Governo e o Instituto Português do Desporto e Juventude – um grande esforço financeiro para, apesar das dificuldades que o País atravessa, assegurar atempadamente o devido apoio, via Comité Olím-pico de Portugal, para a Preparação e para a Missão olímpicas. Parale-lamente, apoiámos o funcionamento do Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico e – na lógica de que a lei é para cumprir e o Estado deve mo-tivar os atletas para a obtenção de bons resultados – pagámos prémios obrigatórios que não eram pagos desde 2009 e assegurámos as bolsas de pós-carreira a dezenas de atletas. Também nos envolvemos na Se-
mana Olímpica, dinamizada pela Comissão de Atletas Olímpicos, en-tre outras diligências para que Londres seja um sucesso. Pretendemos manter esta postura para o futuro, melhorando ainda no que estiver ao nosso alcance. Temos de continuar a trabalhar muito e em conjunto.
O Governo tenciona introduzir alterações substanciais a um eventual específico Projecto Olímpico Rio 2016?Tal como já foi consensualizado com o Sr. Presidente do Comité Olímpico de Portugal, Comandante Vicente Moura, a experiência do Programa de Preparação Olímpica Londres 2012 e o Relatório que a Missão irá elaborar serão pontos de partida para identificar o que haja a melhorar. Por outro lado, Governo, Administração Pú-blica Desportiva e Comité Olímpico de Portugal deverão trabalhar em conjunto para inovar, para dar um “passo em frente” no mode-lo vigente. Temos, sempre, de tentar fazer mais e melhor.
Quais são as suas expectativas quanto aos Jogos Olímpicos?Com realismo, mas com ambição, as expectativas são as melhores. Cada nova edição dos Jogos Olímpicos não pode deixar de ser pers-pectivada com base na divisa olímpica: “Citius, Altius, Fortius!” (Mais Longe, Mais Alto, Mais Forte!).
Qual será a importância de criar um Tribunal Arbitral do Desporto?Um “Tribunal Arbitral do Desporto”, não sendo a panaceia para acabar com os conflitos e litígios no desporto, é algo de funda-mental. Por um lado, para dar resposta à falta de sensibilidade e especialização dos “tribunais comuns” face à “especificidade do desporto”. Por outro lado, apresenta a vantagem de concentração de meios, isto é, de não dispersão de recursos. Mas, no essencial, será um instrumento para termos uma justiça desportiva célere, especializada, uniformizada e porventura mais barata.
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Entrevista
Com um projecto legislativo agora aprovado no Parlamento, que tra-duz uma opção ideológica inequívoca de institucionalizar o TAD na es-fera do Estado, qual é a visão actual do Governo?No passado dia 3 de Maio foi aprovado em Conselho de Ministros o anteprojecto de proposta de lei do Governo para a criação do Tri-bunal Arbitral do Desporto, sob a égide do Comité Olímpico de Portugal. Ainda assim, posteriormente o PS apresentou no Par-lamento a sua própria proposta de lei, que tem qualidades, mas que inclui diversas matérias nas quais não me revejo, desde logo, precisamente a sua filosofia muito estatizante, diria mesmo de ex-cessiva “governamentalização” do Tribunal Arbitral do Desporto. Reporto-me, em particular, à criação do tribunal – pelo Governo, fora do âmbito do movimento associativo, à margem do Comité Olímpico de Portugal – e nas matérias conexas com os árbitros, designadamente a sua designação e a definição dos critérios de
representatividade – a intervenção governamental é, inexplicavel-mente, excessiva.
Parecendo haver um índice de prática desportiva insuficiente em Por-tugal, o que se poderá fazer no imediato para alterar esta situação?Estamos a trabalhar nesse sentido. Governo, Administração Pública, Autarquias Locais, Conselho Nacional do Desporto, Movimento Asso-ciativo, Fundação do Desporto, Instituições de Ensino e diversos outros actores, públicos e privados, temos de ser capazes, juntos, de estimular estilos de vida saudável, designadamente combatendo o sedentarismo e a obesidade. O mote é promover um desporto com todos e para todos, da base ao alto rendimento, maximizando as infra-estruturas e os recur-sos humanos existentes, sendo essencial para o gizar das políticas a ela-boração de um Atlas Desportivo Nacional – neste âmbito está em curso, finalmente, a disponibilização de uma Carta Desportiva Nacional.
NATURAL de Lisboa, onde nasceu em 1974, é licenciado pela Faculdade de Direito de Lisboa, pós-graduado em Es-tudos Jurídicos e Económicos da UE (Universidade de Paris I), em Logística (Universida-de de Lisboa) e em Estudos Olímpicos (Universidade de Loughborough/Academia Olímpica Internacional). Mestre em Estudos Europeus pela Universidade Católica de Lisboa, doutorando na Universidade de Edge Hill, no Reino Unido. Foi investigador em Bruges, professor em Portugal e Espanha, Adjunto do Secretário de Estado da Juventude e Desportos
e do Secretário de Estado do Desporto e Reabilitação (2002-2005) e advogado. Participou na elaboração do European Independent Sports Review, em 2006. É autor de vários livros e de artigos publicados em revistas científi-cas e em jornais. Em 2010 foi considerado, pela revista Sport Bussiness International, como um dos vinte advogados mais influentes do mundo na área do Direito do Desporto. Convictamente sportinguista, praticou como desportista Vo-leibol no âmbito do desporto escolar, foi federado em Ténis, mas a sua paixão sempre foi o atletismo.
QUEM É ALEXANDRE MIGUEL MESTRE?
Especializou-se em direito desportivo. O que mais o fascina nesta área do conhecimento?
O Direito do Desporto é, de facto, fascinante, e a escolha desta área possibilitou-me na prática – no passado como Adjunto Jurídico de um membro do Governo, como Advogado e como Docente Universitário – combinar duas
das minhas paixões: o Direito e o Desporto. E, com isso, tentar con-tribuir para a melhoria do sistema desportivo. Sempre em equipa, tive o gosto de colaborar em mo-mentos marcantes como a feitura de legislação desportiva nacional;
a inserção do desporto no direito primário da União Europeia; a ela-boração do “Relatório Arnaut”; a intervenção em contencioso junto de tribunais estaduais, órgãos jurisdicionais federativos e num tribunal arbitral; a tradução da
Carta Olímpica. Também me deu muito gozo ensinar – aprende-se muito com os alunos! – e escrever alguns livros e artigos científicos. Curiosamente um deles foi sobre Direito Olímpico, outra simbiose que muito me envolve e apaixona.
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Eventos
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ATLETAS ACARINHADOS PELOS CHEFES DA NAÇÃO
O Presidente Cavaco Silva pediu-lhes que coloquem a vontade de representar Portugal ao lado do espírito competitivo e do desportivismo; a presidente da Assembleia que sejam heróis e nos dêem optimismo; e Pedro Passos Coelho acredita que irão defender com brio o nosso País.
Aníbal António Cavaco Silva, ex-praticante de atletismo, agora na pele de Presiden-te da República, recebeu no
Palácio de Belém, em Lisboa, e saudou os atletas apurados para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres 2012, dizendo o quanto lhes admira a “dedicação, perseve-rança e coragem”.
Alguns dos 105 atletas (75 Olímpicos e 30 Paralímpicos) que vão representar Portugal ouviram da boca do Presidente o reconheci-mento do esforço que é necessário despen-der para se obter uma qualificação para a maior prova desportiva do mundo. “Sei que as vossas conquistas são fruto de muito tra-balho e espírito de sacrifício. Nem sempre as pessoas fazem ideia das exigências que se fazem a um atleta para preencher os requisi-tos para os Jogos”, salientou, frisando saber como os desportistas conseguem ser “um
exemplo” e de como “nos momentos difíceis fazem das fraquezas forças e levam ao limite a vontade de chegar ao fim”.
Como representante máximo da Nação, o Presidente não só entregou uma bandei-ra nacional a cada Missão Olímpica, que deverá ficar hasteada na aldeia olímpica em Londres enquanto durarem as competições, como formulou um desejo final: “Que todos obtenham o maior sucesso, que coloquem ao lado do espírito competitivo o desportivis-mo e ao lado destes o empenho de represen-tar Portugal”.
Humberto Santos, Presidente do Comité Paralímpico de Portugal, classificou o mo-mento em que atletas Olímpicos e Paralím-picos estavam lado a lado na mesma cerimó-nia como “inédito” e enalteceu-o como “um exemplo que vem de cima”, acrescentando: “estamos a dar o exemplo de igualdade e de inclusão e mostramos como somos capazes
de superar as nossas limitações”.A cerimónia terminou com o Chefe de
Estado a receber um pólo de treino branco com o seu nome bordado e a convidar todos os atletas a tomarem um refresco e a admi-rarem a vista do Tejo, a partir dos jardins do Palácio de Belém, como forma de “ganha-rem inspiração” para as suas competições. Mais tarde, as comitivas de desportistas ru-maram à Assembleia da República, onde os aguardava Assunção Esteves, a presidente do Parlamento, acompanhada por deputa-dos em representação de todos os grupos parlamentares. Assunção Esteves recebeu como oferta uma mala em cortiça e um lenço tradicional português, adereços que as atletas femininas irão envergar na farda olímpica, com a qual desfilarão nas cerimó-nias protocolares na capital britânica.
“É um prazer imenso com que vos rece-bo na Assembleia. Quando no meu tempo
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do liceu estudava história, impressionava- -me os relatos de que os Jogos faziam parar a guerra”, relembrou, sorrindo em sinal de agradecimento para os atletas presentes.
Destacando a “intensidade humana” dos Jogos e classificando-os como “uma celebra-ção mundial do desporto”, Assunção Esteves fez questão de enaltecer “o exemplo” que os atletas constituem para os “líderes do País”, estabelecendo em simultâneo uma analogia entre os Jogos Olímpicos e a política, elevan-do os primeiros: “O desporto avançou sobre a política e uniu os povos como a política ainda não conseguiu unir. Nós, políticos, temos muito que aprender convosco”, re-matou, pedindo-lhes somente que sejam “heróis” em Londres.
“Venha de vós o optimismo!”“Que sejam os nossos heróis, para nós termos o entusiasmo de sermos também à nossa maneira, naquilo que fazemos, heróis. E que num tempo de relativo desencanto, numa Europa à procura de um rumo, num país que não pode negar a própria crise, venha de vós o optimismo e a coragem de que verdadeira-
mente todos estamos muito a precisar”, exor-tou a Presidente da Assembleia da República.
Finalizado o seu discurso, Assunção Este-ves dirigiu-se aos atletas presentes no Salão Nobre do Parlamento dizendo-lhes: “Deixem--me ter o privilégio de sentir que já vos senti a mão e vi o vosso rosto”, disparou, começando a cumprimentar um a um os desportistas, à medida que sorria, lhes desejava felicidades e os avisava para não fugirem… porque “a fes-ta” ainda não tinha acabado. Pois não, faltava a fotografia de família no corredor dos Passos Perdidos, muitas poses, beijos e abraços com pequenos grupos de atletas e a oferta de pren-das aos dois presidentes de comité.
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho começou, dias antes, o seu encontro com os atletas olímpicos na residência oficial no Pa-lácio de São Bento, em Lisboa, exactamente no ponto em que Assunção Esteves termi-nou a visita dos desportistas: pelos cum-primentos. Desejou genericamente “bom vento” ao conjunto de velejadores Gustavo Lima, Sara Carmo, Diana Neves, Maria-na Lobato e Frederico Melo e relembrou que “temos tradição na vela e no ciclismo”
enquanto apertava a mão ao ciclista David Rosa e ao atirador João Costa.
“Preparados e motivados”Pedro Passos Coelho recebeu um pólo de treino da comitiva olímpica com o seu nome e das mãos de José Vicente Moura e tomou a palavra revelando acreditar que os nossos atletas “irão defender com muito brio o nos-so país numa competição tão importante e tão alargada como são os Jogos Olímpicos. Portugal tem vindo a melhorar de forma im-portante a sua participação nos Jogos e isso deve-se, sem dúvida, a um esforço grande da sociedade, mas também pelo mérito dos nossos atletas e de um apoio empenhado do Estado”, afirmou o Chefe do Governo.
Confiante nos bons resultados da Missão Portuguesa, o primeiro-ministro incentivou os atletas dizendo-lhes que: “se, por trás de cada adversidade, a nossa moral for abaixo, se o nosso espírito for de desistência, a adversidade torna-se insuperável, mas tenho a certeza de que quem se prepara desta maneira está psico-logicamente preparado para arranjar motivação e os resultados vão aparecer naturalmente”.
// Aníbal Cavaco Silva a receber um polo de treino branco com o seu
nome bordado
// Assunção Esteves fez questão de enaltecer o exemplo que os atletas constituem para os líderes do País
// Pedro Passos Coelho cumprimenta atletas olímpicos e
deseja-lhes as maiores felicidades
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Um inovador espectáculo multimédia, nunca antes visto em Portugal, revelou os valores olímpicos. Quatro medalhados com ouro mostraram o quão orgulhosos ficaram ao ouvir o hino de um país pequenino que naquela hora foi o maior. Duas mil e quinhentas pessoas aplaudiram.
// Os portugueses despediram-se com um grande espectáculo multimédia e palavras de incentivo dos atletas olímpicos que nos vão representar em Londres
Portugal despediu-se em grande estilo dos seus atletas olímpicos. Durante o dia 8 de Julho os Jogos
foram motivo de celebração em todos os canais da RTP. Quase oito horas de emis-são televisiva mostraram primeiro os nos-sos “Heróis Olímpicos” e logo depois que possuímos “Ambição Olímpica”. A noite encerrou com um espectáculo vanguardis-ta multimédia, no qual, pela primeira vez, foi feita uma projecção simultânea frontal e em palco, numa área total de 900 m2, de conteúdos em ‘computer graphics integra-tion’ produzido em cinema 4D e 3D Max.
Duas mil e quinhentas pessoas aplaudiram de pé e entusiasticamente no Pavilhão Atlânti-co os mais de 40 atletas olímpicos e paralím-picos que subiram ao palco, acompanhados pela mítica banda nacional de ‘rock’ Xutos & Pontapés. A plateia foi ao rubro quando o maior grupo roqueiro português interpretou o Hino Nacional em versão ‘rock and roll’.
FORÇA PORTUGAL!RUMO A LONDRES CHEIOS DE “AMBIÇÃO OLÍMPICA”
Evento
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Minutos antes da banda liderada por Tim ter tomado por completo conta do palco, já pelo ‘plateau’ tinham desfilado cerca de cem artistas, entre bailarinos, ginastas, acrobatas, artistas circenses, percussionistas e’ perfo-mers’. A produção deste mega evento ino-vador ficou a cargo da TAVOLANOSTRA – Eventos Globais, e a direcção artística coube à empresa Paulo Magalhães Produções.
Valores olímpicos enaltecidosEm sete actos performativos multimédia fo-ram evocadas as várias modalidades olímpicas e enaltecidos os valores olímpicos essenciais, como sejam Coragem, Orgulho, Equilíbrio, União, Identidade, Triunfo e Determinação. Entre cada performance foram homenagea-dos os quatro atletas olímpicos portugueses que regressaram do maior evento desportivo mundial medalhados a ouro. Pelo mega ecrã do Pavilhão Atlântico passaram imagens e de-poimentos do “fora de série do ponto de vista olímpico” Carlos Lopes (Maratona, Los Ange-les, 1984), que vibrou quando “mais de 90 mil pessoas se ergueram no estádio” para o aplau-dir; mas também de Rosa Mota, a pequena da Foz que, nos Jogos de Seul 1988, correu a Ma-ratona a tremer de medo que a pisassem. Ven-ceu. E subiu ao pódio para mostrar que “existe um país pequenino que naquele momento era o maior de todos”.
Como o ouro não se esgotou nas marato-nas, foi também lembrada a heroína Fernan-da Ribeiro que, cheia de dores nos tendões, num ‘sprint’ final do outro mundo, na pro-va dos 10 mil metros nos Jogos de Atlanta (1996) provou que “o talento vale muito, mas a ambição e a transpiração são os factores mais importantes”. Palavra de João Campos – à época seu treinador – que lhe chamava “animal competitivo”.
O último atleta relembrado da noite foi Nélson Évora, o recém-medalhado com ouro que, em Pequim 2008, foi mais longe no Triplo Salto em Comprimento e encheu Portugal de orgulho. O rapaz de Odivelas que assistia às emissões televisivas dos Jogos às escondidas da mãe – e vibrava em silêncio com as façanhas dos seus ídolos – revelou sentimentos do dia em que subiu ao 1.º lugar do pódio: “Senti que trazia uma Nação atrás. Ouvi o Hino e senti-me emocionado”. Na pla-teia as duas mil e quinhentas pessoas reagi-ram de imediato às suas palavras e ovaciona-ram-no ruidosamente. Em homenagem aos 74 atletas que nos vão representar em Lon-dres dentro de poucos dias, mas aplicando-se a letra que nem uma luva a Nélson Évora, a banda Xutos & Pontapés cantou o tema “Dá um mergulho” desafiando-os a que seja “sem olhar p’ra trás. Dá um salto no ar. Só para ve-res do que és capaz…”.
Na noite emocionante que se viveu no Pavilhão Atlântico, houve ainda espaço para enaltecer o bom trabalho desenvolvido nos Centros de Alto Rendimento Desportivo espalhados pelo País. Os complexos desportivos de excepção de Anadia, Caldas da Rainha, Jamor, Montemor-o-Velho e Rio Maior foram apresentados como espaços de excelência desportiva internacional, num País capaz de oferecer boas condições climatéricas para a prática de modalidades durante quase todo o ano. Para capitalizar estes equipamentos, foi anunciada a criação da marca HIPORTUGAL, que promoverá internacionalmente as qualidades destes Centros.
TAL COMO na canção que imortalizou a cidade de Coimbra além-fronteiras, dizendo ter “mais encanto na hora da despedida”, foi na hora do adeus aos atletas olímpicos que a emoção tomou conta dos microfones. O primeiro a usar da palavra foi o Presidente do Comité Olímpico de Portugal, Comandante José Vicente Moura, que afirmou serem “todos os atletas merecedores da nossa admiração e apoio. São atletas de excepção que abdicaram do convívio com as suas famílias e das suas promissoras carreiras profissionais por uma aposta olímpica”, relembrou, prometendo que “a Missão Olímpica saberá honrar Portugal”.Humberto Santos, Presidente do Comité Paralímpico de Portugal, assegurou que os nossos atletas irão mostrar “uma prestação ao mais alto nível” durante a 14ª edição dos Jogos Paralímpicos de Verão e Luís Segadães, Presidente da empresa Identidade Portuguesa, a organizadora dos eventos do dia, assumiu que os atletas portugueses estão “preparados” e “imparáveis” para a missão de Londres 2012.O projecto Ambição Olímpica foi desenvolvido pela empresa Identidade Nacional, assegurado por elementos da equipa dos eventos Sete Maravilhas.
“A MISSÃO SABERÁ HONRAR PORTUGAL”
ALTO RENDIMENTO VIRA MARCA HIPORTUGAL
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Um inovador espectáculo multimédia, nunca antes visto em Portugal, revelou os valores olímpicos. Quatro medalhados com ouro mostraram o quão orgulhosos ficaram ao ouvir o hino de um país pequenino que naquela hora foi o maior. Duas mil e quinhentas pessoas aplaudiram.
// Os portugueses despediram-se com um grande espectáculo multimédia e palavras de incentivo dos atletas olímpicos que nos vão representar em Londres
Portugal despediu-se em grande estilo dos seus atletas olímpicos. Durante o dia 8 de Julho os Jogos
foram motivo de celebração em todos os canais da RTP. Quase oito horas de emis-são televisiva mostraram primeiro os nos-sos “Heróis Olímpicos” e logo depois que possuímos “Ambição Olímpica”. A noite encerrou com um espectáculo vanguardis-ta multimédia, no qual, pela primeira vez, foi feita uma projecção simultânea frontal e em palco, numa área total de 900 m2, de conteúdos em ‘computer graphics integra-tion’ produzido em cinema 4D e 3D Max.
Duas mil e quinhentas pessoas aplaudiram de pé e entusiasticamente no Pavilhão Atlânti-co os mais de 40 atletas olímpicos e paralím-picos que subiram ao palco, acompanhados pela mítica banda nacional de ‘rock’ Xutos & Pontapés. A plateia foi ao rubro quando o maior grupo roqueiro português interpretou o Hino Nacional em versão ‘rock and roll’.
FORÇA PORTUGAL!RUMO A LONDRES CHEIOS DE “AMBIÇÃO OLÍMPICA”
Eventos
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Eventos
30 . Olimpo . Julho 2012
MISSÃO OLÍMPICA ACERTA AGULHAS PARA OS JOGOS
ENCONTRO
A poucos dias dos atletas partirem para Londres, os responsáveis pela Missão Olímpica decidiram fazer uma revisão da matéria dada e alertá-los para os perigos que as olimpíadas acarretam: os riscos das substâncias ilícitas em competição; os valores éticos; as regras olímpicas; a gestão da carreira e da imagem pública; e no fim um mimo humorístico.
Existe uma certa grandeza em re-
petir todos os dias a mesma coisa.
O homem só vive de detalhes e as
manias têm uma força enorme: são
elas que nos sustentam”. Esta frase pertence ao
escritor, jornalista e militar português Raul Bran-
dão, mas pode ser aplicada à metodologia despor-
tiva, nomeadamente no que concerne às regras
que a regem.
Exactamente porque os responsáveis pela
Missão Olímpica não querem que os detalhes se
percam, ocorreu a 13 de Julho na sede do Comité
Olímpico de Portugal mais um encontro da Mis-
são Olímpica Londres 2012, com a presença de
vários atletas e dirigentes, em que os temas recor-
dados voltaram a ser o doping, a ética desportiva,
a responsabilidade dos atletas e a gestão da carrei-
ra perante o público em geral. Ah, e ainda houve
tempo para o humor.
Luís Horta, presidente da Autoridade Antido-
pagem de Portugal, foi o primeiro interveniente
do encontro e, logo a abrir o seu discurso, avisou
os atletas e dirigentes de que o único objectivo
destes alertas é “evitar problemas, evitar sermos
apanhados”. E quais são os perigos? Fácil: suple-
mentos nutricionais que nunca tenham tomado,
estimulantes e narcóticos” que não podem ser to-
mados entre os dias 16 de Julho e 12 de Agosto,
sob pena de, num controlo, serem apanhados e
desqualificados (atletas) ou afastados da Missão
(equipa oficial).
O responsável do Instituto do Desporto expli-
cou aos atletas como funcionará em Londres o
sistema de localização para controlo. Os despor-
tistas terão de estar disponíveis durante uma hora
entre as 6 e as 23 horas, indicando qual o local e a
hora em que os podem encontrar para realizar os
testes. Aconselhou-os a escolherem uma hora de
manhã muito cedo ou tarde ao final do dia para
não ficarem presos a meio do dia às acções de fis-
calização.
De entre vários conselhos enviados do púlpito
que podem também ser consultados no site da
Autoridade Antidopagem e uma referência ao
e-mail esclarecedor de dúvidas antidopagem@
idesporto.pt, Luís Horta exortou os atletas a só
se preocuparem com um galardão: “Só vos peço
uma medalha: que nenhum atleta português ve-
nha de lá com um caso de doping. Seria pioneiro.
Na história olímpica nunca um português veio de
lá com um caso positivo”, advertiu.
Lição de ética com “erro” à misturaOutro dos temas abordados no último encontro
da Missão antes da partida para Londres foi o da
ética. Para que os atletas melhor pudessem enten-
der a sua importância, os responsáveis convida-
ram o professor António Bagão Félix, membro da
Comissão de Honra do Plano Nacional de Ética
no Desporto. O ex-ministro fez uma intervenção
assertiva e bem-humorada, debruçando-se sobre
os valores da ética, destacando “a autenticidade
das acções em todas as nossas dimensões”, aler-
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tando os ouvintes para o facto de que “o Olimpis-
mo não se baseia apenas nas qualidades do corpo
mas também do espírito”. E que qualidades são
essas afinal? Bagão Félix responde: “a preservação
da dignidade humana, a amizade, o ‘fair-play’, a
decência – que é a estética da ética –, o respeito, a
honradez, a honestidade, a lealdade, a solidarieda-
de, a partilha, o esforço e a exemplaridade do espí-
rito”, enunciou, para citar apenas alguns de entre
os valores constantes na Carta Olímpica.
Consciente de que os portugueses são “um
povo com pouco orgulho de pertença” e muita
“moralidade e ética na terceira pessoa, mas pou-
ca na primeira”, António Bagão Félix deixou uma
receita para incrementarmos a ética na primeira
pessoa, “a que importa”, baseada no princípio dos
três “és”: exemplo, exigência e erro. Explicou que
“a verdadeira autoridade só advém do exemplo” e
salientou que “se aprende muito através do erro.
Cometer erros é um privilégio dos activos. Feliz-
mente cometemos erros. O carácter constrói-se
nos embates do mundo”, destacando ainda a ne-
cessidade de se construir um “espírito de conjun-
to” entre os atletas.
Revisão dos detalhes para LondresMário Santos, o Chefe de Missão, terminou o
III Encontro da Missão relembrando algumas
regras importantes na deslocação a Londres.
Da sua intervenção destacam-se os avisos à não
utilização de marcas associando-as ao evento
nas redes sociais sob pena de desqualificação;
que a interacção nas redes terá sempre que ser
realizada na primeira pessoa, sob a forma de
um diário pessoal, sem referências aos restan-
tes atletas e oficiais; que as imagens não podem
ter conteúdo ofensivo ou fins comerciais; e que
não podem ser colocados vídeos ou áudios de
provas e de outras actividades nos locais de
competição. A captação nestes locais só poderá
// No final, um momento humorístio protagonizado pelo comediante António Raminhos
ser feita para uso próprio e não em qualquer
rede social, blogue ou internet. O mesmo se
aplica à Aldeia Olímpica.
Em matéria de entrevistas, Mário Santos avi-
sou de novo os atletas que só estão disponíveis
até 48 horas antes das provas para dar quaisquer
entrevistas; que devem potenciar a sua exposi-
ção minimizando o impacto da mesma com a
imprensa. “E a partir daí temos que estar com a
cabeça disponível para os nossos resultados”, su-
blinhou. No final de todas as provas, então, haverá
zonas mistas onde os jornalistas podem falar com
os atletas.
No final deste encontro com os desportistas
olímpicos, e para desanuviar a cabeça de temas
mais pesados, os responsáveis da Missão Olím-
pica decidiram oferecer um “miminho” surpresa
aos atletas sob a forma de ‘stand-up comedy’, feita
pelo conhecido humorista António Raminhos. O
comediante que faz “piadolas” – como o próprio
assume no programa da RTP “5 para a Meia Noi-
te” – animou dirigentes e atletas brincando com
alguns pormenores das modalidades, saltando
com várias histórias pelo tema da fobia de viajar
de avião, justificando a teoria de que a letra da can-
ção “Atirei o Pau ao Gato” foi redigida para caber
em todas as músicas. E pediu uma ovação combi-
nada para se sentir melhor.
Durante o encontro foram frisados várias vezes os Valores constantes na Carta Olímpica.
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ROTEIRO LONDRESLONDRES
Publireportagem
32 . Olimpo . Julho 2012
CONTINENTE MARCA DE CONFIANÇA
RETALHO
O Continente, marca líder e uma referência do retalho em Portugal tem contribuindo ao longo dos seus mais de 25 anos de existência para a alteração dos hábitos de consumo dos portugueses, para o desenvolvimento da economia portuguesa e para a evolução do mercado da distribuição.
O Continente revolucionou o mercado em 1985 com a aber-tura do primeiro hipermerca-do português e tem sabido,
desde então, inovar e adaptar-se, consoli-dando a sua posição nas preferências do consumidor português. O percurso sólido, pontuado por iniciativas inovadoras e úni-cas, distinguem o Continente na confiança e empatia que alcançou junto dos portu-gueses.
Ao longo destes últimos 10 anos, em que o Continente foi eleito pelos portugueses como a marca em que mais confiam no setor do retalho, têm sido realizadas grandes iniciativas que têm mobilizado os Portugueses, seja pela solidariedade, como por exemplo a Missão Sorriso, seja pela organização de eventos únicos e inovadores como o Mega Pic-Nic ou o Mercado de Sabores, seja pelo lançamento de serviços inovadores que surpreendem os clientes como o Chef Online, o Pediatra Online ou o Enólogo Online.
Num ano crítico como o de 2012, em que os indicadores de confiança baixam para níveis históricos, a renovação da distinção do Conti-nente como marca de confiança reveste-se de especial importância uma vez que os portugue-ses precisam que as marcas lhes deem a se-gurança. No decorrer deste ano, o Continente
pretende reforçar o papel de instituição parcei-ra, que transmite confiança, segurança e tran-quilidade, apresentando soluções adequadas ao contexto e necessidades do cliente.
O Continente assume-se como uma marca próxima dos seus clientes, e que, por isso, compreende o contexto em que estes vivem. Qualquer que seja a situação do país, qualquer que seja a conjuntura económica e social, quaisquer que sejam as necessidades das pessoas, o Continente está sempre do seu lado, sendo o parceiro com que podem sempre contar. Porque o Continente não é
apenas uma marca próxima dos portugue-ses. É sobretudo um parceiro, permanente-mente preocupado em assegurar a qualida-de de vida de milhões de famílias.
Os clientes sabem que podem contar com a marca nos diferentes momentos das suas vidas, e por isso o Continente continu-ará sempre a manter o seu compromisso de apresentar uma grande proposta de valor a todos os Portugueses.
Hoje, como sempre, os Portugueses con-tam com o Continente!*texto escrito segundo o novo acordo ortográfico.
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// De manhã
// Ao jantar
// à hora do almoço
09h00
15h00
20h30
18h00
13h00
OLYMPIC ORBIT NO PARQUE OLÍMPICO
CENTRO COMERCIAL WESTFIELD CITY
JAMIE OLIVER EM CANARY WHARF
RESTAURANTE NOMA COM EMENTA ESPECIAL
ANÉIS OLÍMPICOS NO TAMISA
Na zona de Hyde Park, para além usufruir do mais famoso parque da cidade, poderá assistir às provas de voleibol de praia na Horse Guards Parade. O parque tem uma área de 253 hectares, incluindo Kensington Gardens, com o Speaker’s Corner, onde qualquer cidadão pode discursar criticando qualquer um, com excepção da Família Real e do Governo Inglês, sem temer problemas legais, e o lago Serpen-tine. Entre as muitas diversões pode optar por andar de barcos, jogar ténis, andar de bicicleta, patinar ou simplesmente descansar nas várias cadeiras de lona espalhadas pela relva. Este ano há uma animação adicional, os Blur vão actuar neste local no dia 12 de Agosto, aquan-do da realização da cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos. Um concerto aberto a toda a gente.
Não deixe de experimentar os sabores do pre-miado restaurante de Copinhaga Noma no hotel Claridge, uma unidade de luxo com 203 quartos e suites próximo de Hyde Park e da área comer-cial de Bond Street. Durante os Jogos Olímpicos, René Redzepi, ‘chef’ do Noma em Copenhaga, trará a Londres “A Taste of Noma at Claridge’s” onde será servido um menu de cinco pratos ao almoço e ao jantar durante 10 dias (28 de Julho – 6 Agosto). O restaurante dinamarquês Noma foi votado “Melhor Restaurante do Mundo” em 2010, 2011 e 2012. Morada: Brook Street, MayfairLondon W1K 4HRTel.: +44 (0)20 7629 8860Preço: o menu de cinco pratos terá um preço de cerca de 242 euros
Dirija-se para leste de Londres para a
zona de Starford onde está o Parque
Olímpico. Actualmente encontra aqui
desde o Centro Aquático aos pavilhões
dedicados às modalidades colectivas,
onde se destaca o Estádio Olímpico, com
capacidade para mais de 80 mil pessoas
e com uma vista magnífica sobre a cidade. Junto ao Estádio Olímpico pode en-
contrar o ícone de Londres em 2012.Uma enorme escultura vermelha a emular
os anéis olímpicos, assinada pelo escultor indiano Anish Kapor. A torre de aço
Olympic Orbit tem 114,5 metros de altura, considerada a escultura mais alta
em todo o Reino Unido, e custou aproximadamente 28 milhões de euros.
Local: Parque Olímpico, Starford; Abertura: 28 de Julho de 2012
Preço: 19 euros (adultos) e 9 euros (crianças)
PASSEIO PELO JARDIM
11h00É nas carruagens da Central Line que chegamos a Stratford.
Logo à saída das carruagens encontramos o Westfield City, o
centro comercial a ocupar a maior área da Europa, com mais
de 300 lojas, 17 cinemas, 70 restaurantes, dois hotéis e mui-
tas infraestruturas. O Westfield está completamente colado
a uma das portas de entrada do Parque Olímpico, a poucos
metros da piscina desenhada por Zaha Hadid, da enorme
escultura vermelha de Anish Kapoor e Cecil Balmond, e a
uma centena de metros do Estádio Olímpico.
Outro local a visitar é Canary Wharf, um complexo comercial onde poderá fazer compras e nas imediações assistir aos jogos de basquetebol na Arena Greenwich Norte e às provas de desportos de combate na ExCel. Nesta zona não deixe de experimentar o novo restau-rante de Jamie Oliver, o quinto espaço do ‘chef’ italiano
no Reino Unido, com pratos típicos italianos, com ingredientes frescos sazonais, uma vasta lista de vinhos italianos e um ambiente fresco e informal. Morada: Unit 17, 2 Churchill Place, Canary WharfE14 5RB Londres; Tel.: 020 3002 5252; Fax: 020 3283 0258; Horário: Segunda a Sexta-feira das 11h30 às 23h00; Sábado das 12h00 às 23h00; Domingo das 12h00 às 22h30
Os tradicionais anéis símbolo dos Jogos Olímpicos e
Paraolímpicos estão por todo o Reino Unido, até na água.
Durante os Jogos vai circular pelo rio Tamisa, para que todos
a possam ver, uma estrutura com os anéis olímpicos. Estes
anéis foram lançados no dia 28 de Fevereiro, a 150 dias da
cerimónia de abertura do grande evento.anéis foram lançados no dia 28 de Fevereiro, a 150 dias da
cerimónia de abertura do grande evento.
20h3020h30RESTAURANTE NOMA COM EMENTA ESPECIALCOM EMENTA ESPECIALNão deixe de experimentar os sabores do pre
Não deixe de experimentar os sabores do pre-miado restaurante de Copinhaga Noma no hotel Claridge, uma unidade de luxo com 203 quartos e suites próximo de Hyde Park e da área comer-cial de Bond Street. Durante os Jogos Olímpicos,
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34 . Olimpo . Julho 2012
Opinião
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL NO domínio do Desporto não deve ser encarada como um mero instrumento ao serviço da política externa dos países e regiões de lín-gua portuguesa que confluem numa união e partilha dos superiores interesses da Lu-sofonia.
No quadro desta visão macro, a coopera-ção internacional desportiva constitui, por razões históricas, mas também estratégicas, um desígnio e uma prioridade na consecu-ção de objetivos comuns, dada a sua trans-versalidade.
Referimo-nos à cooperação para o desen-volvimento em complementaridade com os princípios fundamentais e estruturan-tes plasmados na Carta Olímpica, onde se inscreve um dos objetivos primordiais do Olimpismo, segundo o qual a organização, administração e gestão do desporto deve ser da responsabilidade das organizações des-portivas independentes.
“O DESPORTO E A LUSOFONIA SÃO DEMASIADO IMPORTANTES”
A crescente globalização das atividades desportivas tem conduzido ao desenvolvi-mento de redes e parcerias internacionais entre Comités, uma vez que a cooperação desportiva não se opera por mera conven-ção, acordo ou tratado. Faz-se no terreno, no dia-a-dia, com ações concretas, recursos, compromissos, intercâmbios, competições.
Em linha com os ditames do COI, foi pos-sível em 2004 unir os CON de doze países e regiões em torno de um ideal, sustentado em causas e valores intemporais. Apesar de incompreensíveis ceticismos estatais, persistimos e lográmos democraticamente edificar um novo património, alavancando uma força ativa na defesa dos interesses dos membros estatutariamente constituintes da Associação dos Comités Olímpicos de Lín-gua Oficial Portuguesa.
Devemos, sem reservas, estar gratos e sentirmo-nos estimulados pelo reconhecido êxito dos projetos materializados em prol desta causa coletiva, num espaço de diálogo e respeito mútuo que faz jus à modernidade e projeta esta Associação para novas e cres-centes responsabilidades.
O futuro da ACOLOP sempre foi encara-do como uma certeza, jamais colidindo com as atribuições específicas da CPLP e com o escopo dos respetivos Jogos, com outro desi-derato político e espaço de mobilização, ape-sar de relutâncias e incompreensíveis blo-queios estatais, felizmente ultrapassados.
Os 1.os Jogos da Lusofonia, realizados
em 2006, em Macau - China, e a segunda edição dos Jogos, que teve lugar em Lisboa, em 2009, marcaram indelevelmente a afir-mação e a maturidade deste movimento imparável, na senda dos consagrados “Com-monwealth Games” e dos “Jeux de la Fran-cophonie”.
Surge agora uma nova janela de oportuni-dade, a partir dos VIII Jogos Desportivos da CPLP, numa organização liderada pelo Pre-sidente do Instituto Português do Desporto e Juventude. Com a abertura proporcionada pelo atual Governo novos equilíbrios estão encontrados, conseguindo-se uma reaproxi-mação de molde a colocar em agenda a hipo-tética osmose entre dois segmentos despor-tivos alicerçados em pensamentos até agora paralelos.
Provou-se há muito que, através do des-porto é fácil conhecermo-nos melhor, com-preender e aproveitar as diferenças, mas fundamentalmente entender o que nos une, abrindo caminho para a tomada de consci-ência do mérito dos nossos propósitos e fru-tos da nossa ação.
Esta foi uma viragem determinante para o escopo da ACOLOP e para o posicionamen-to da Conferência de Ministros responsáveis pelo Desporto, atentas as vantagens poten-ciadas a partir de projetos como a prepara-ção de atletas e seleções, especialização de quadros técnicos e dirigentes ou a consti-tuição de um novo patamar de representa-tividade no contexto do desporto mundial rumo aos Jogos da XXXI Olimpíada Rio de Janeiro 2016.
O futuro é auspicioso e os laços que nos unem nas quatro partidas do mundo são uma matriz duradoura de valor trans-cendente. O Desporto e a Lusofonia são demasiados importantes, razão pela qual devemos convergir na valorização das suas potencialidades.
• texto escrito segundo o novo acordo ortográfico.
JOSÉ VICENTE MOURAPresidente do Comité Olímpico de Portugal
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p o r t u g a l
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SEDE: av. duque de loulé, 123 - 7.º 1050-089, lisboa - telf.: 21 012 06 00 - fax: 21 012 06 63delegação: palácio da bolsa, rua ferreira borges 4050-253, porto - telf.: 22 013 12 16
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