Caríssimos,

Todos nós em algum momento de nossa vida nos questionamos sobre o que se deve fazer.

Podemos nos recordar hoje que de diversas maneiras sempre o Senhor nos chama para um servir concreto. E, para servi-lo, segui-lo, temos

de ser generosos para com Ele. Precisamos saber perguntar, em nossa oração íntima, como

São Paulo: “Que devo fazer, Senhor?” Que queres que eu deixe por Ti? Em que desejas que

eu melhore?

Meditemos.

Carinhosamente, Graziela

Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia;

Antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado,

e te havia designado profeta das nações. (Jer 1,5)

“Tu és meu servo, em quem me rejubilarei.”

Disse-me: “Não basta que sejas meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os fugitivos

de Israel; vou fazer de ti a luz das nações, para propagar minha salvação até os confins do mundo.”

(Is 49,3.6)

O chamado de Deus antecede a qualquer mérito pessoal. A messe é grande e os operários são poucos e ele escolhe os seus enviados em virtude do seu desígnio. (cf. 2 Tm 1,90)

A vocação é um dom que Deus preparou desde toda a eternidade e a nós cumpre aceitá-la na fé e na

generosidade para com Deus.

O nosso trabalho, as tarefas diárias, o ser discípulo do Mestre, o acolhimento à

santidade, o despojar-se de si próprio em benefício do irmão, a pregação da palavra, a missão de evangelizar, a caridade faz parte

do querer fazer o Reino acontecer.

Nossa Senhora,

Interceda por nós a fim de compreendermos que o apostolado é uma tarefa alegre, plenificadora no

sacrifício porque é fruto da intimidade com seu filho Jesus que não podemos deixar de anunciar aos

irmãos, pois nada se pode comparar a esse estar com Cristo.

Façamos tudo por amor. Os sacrifícios não são sacrifícios pois “o Amor adoça e alivia tudo.” Que possamos amar colocando os dons a serviço do Amor e que “não tenhamos outro desejo que o de glorificar a Deus cumprindo em todo momento sua

divina vontade.”

“Deus é alegria infinita. Que tudo o que fizermos seja por seu amor, e vivamos sempre aos pés do Sacrário, ainda

que seja em espírito.”

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