Que espaço é esse? - observatorioueg.com.br · estão agonizando e os novos ainda não terminaram...

28
História de Vida de uma deficiente Artigo de opinião Nenhuma limitação atrapalha a vida” (Maria de Lurdes Guarda) Que espaço é esse?

Transcript of Que espaço é esse? - observatorioueg.com.br · estão agonizando e os novos ainda não terminaram...

História de Vida de uma

deficiente

Artigo de opinião

Nenhuma limitação atrapalha a vida” (Maria de Lurdes Guarda)

Que espaço é esse?

2

Coordenadora do Projeto

Editorial............................3 O que é inclusão...............4 Artigo científico...............7 Artigo de opinião.............9 Resenhas indicativas......11 História de vida..............14 Dialogando.....................16 Relato de experiência.....18 Curiosidades................;..19 Reportagem....................22 Brincadeiras....................23 Charges...........................26

Índice EDITORAS:

Amanda Gonçalves da Luz Giselle Cristina de Sousa Maisa Oliveira dos Santos Thais Oliveira dos Santos

Weslainy Cristina Silva Lima

Este trabalho é reflexo da interdisciplinaridade e da indissociabilidade pesquisa, ensino e extensão. Com-põe as discussões do GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade. É fruto de um projeto de extensão chamado “Revista Pedagógica: uma análise sociológica em Educação”. Esta será uma edição especial, realizada com os aca-dêmicos de Matemática, da UEG, Câmpus Jussara, vinculada à disciplina Diversidade, Cidadania e Di-reitos. A abordagem é sobre cidadania.

http://serviva.org.br/wp-content/uploads/inclus%C3%A3o-social4.jpg imagem da capa http://www.congressodeacessibilidade.com/o-congresso/ocongresso2/ imagem da contra capa

A inclusão acontece quando “Se aprende com as diferenças e não com as igualdades” ( Paulo Freire)

Designer Gráfico: Amanda Gonçalves da Luz

Ms. Andrea Kochhann

3

Caro leitor o tema abordado nessa revista é bastante com-plexo. Apesar de vivermos em uma sociedade moderna a inclu-são social de pessoas com deficiência ainda pode gerar bastan-te conflitos e discriminação. Pois a sociedade desde seus princí-pios vem excluindo essas pessoas do mercado de trabalho e até mesmo da educação escolar. Esse quadro deve ser mudado. O fato de uma pessoa ter certo tipo de deficiência não irá torná-la menos humana e eles também por lei devem ter os mesmos direitos que todas as ou-tras pessoas também tem. Não devemos retroceder a nossa existência. Ajudar o próxi-mo é sempre bom e gratificante. Somente assim nossa socieda-de irá caminhar em rumo ao fim das discriminações. Isso acon-tece não somente com quem tem deficiência, mas também com aqueles que se apresentam diferentes do padrão que a so-ciedade julga correto. Vivemos em um país com miscigenação de pessoas, ricos e pobres, brancos e negros enfim se muitos lugares atendem ca-da um desses perfis, porque não aceitam os que tem suas habi-lidades especiais ou por ser diferente? O preconceito é muito mais. Pode acabar se cada um de nós lutarmos para ajudá-los a conquistarem seus direitos, so-mente assim todos seriam felizes. Mergulhe em nossa revista. Aproveite nossos comentários. Por: Thais Oliveira

http://www.smartkids.com.br/uploads/imagens/especiais/inclusao-social-destaque.gif

4

Inclusão

É a capacidade de aceitar as diversidades dos indivíduos, na sociedade,

na escola. Garantindo acesso igualdade e oportunidades. Uma vez que

elimina as barreiras, a discriminação entre outros.

Incluir

do Lat. includere

verbo transitivo direto

compreender, abranger;

conter em si, envolver, implicar;

inserir, intercalar, introduzir, fazer parte, figurar entre outros;

pertencer juntamente com outros

No bom e velho "Aurélio" , o verbo incluir apresenta vários signi-

ficados, todos eles com o sentido de algo ou alguém inserido entre ou-

tras coisas ou pessoas. Em nenhum momento essa definição pressupõe

que o ser incluído precisa ser igual ou semelhante aos demais aos quais

se agregou.

Quando falamos de uma sociedade inclusiva, pensamos naquela

que valoriza a diversidade humana e fortalece a aceitação das diferen-

ças individuais. É dentro dela que aprendemos a conviver, contribuir e

construir juntos um mundo de oportunidades reais (não obrigatoria-

mente iguais) para todos.

Isso implica numa sociedade onde cada um é responsável pela

qualidade de vida do outro, mesmo quando esse outro é muito diferente

de nós.

5

A escola e a inclusão

Os objetivos tradicionais na educação de pessoas com necessida-

des educativas específicas, ainda se orientam por conseguir alcançar

comportamentos sociais controlados, quando deveriam ter como objeti-

vo que essas pessoas adquirissem cultura suficiente para que pudessem

conduzir sua própria vida. Ainda vivemos em um modelo assistencial e

dependente quando a meta da inclusão é o modelo competencial e autô-

nomo.

O pensamento pedagógico dos profissionais, é que "as crianças

com necessidades educativas específicas são os únicos responsáveis

(culpados) por seus problemas de aprendizagem (às vezes esse senti-

mento se estende aos pais), mas raras vezes questionam o sistema esco-

lar e a sociedade... o fracasso na aprendizagem deve-se às próprias cri-

anças com deficiência e não ao sistema, pensa-se que são eles e não a

escola quem tem que mudar."

É um modelo baseado no déficit, que destaca mais o que a criança

não sabe fazer do que aquilo que ela pode realmente fazer. Assim, esse

modelo se centra na necessidade do especialista, e se busca um modo

terapêutico de intervir, como se a resolução dos problemas da diversi-

dade estivesse sujeita à formação de especialistas que se fazem profis-

sionais da deficiência.

Essa escola seletiva valoriza mais a capacidade dos que os proces-

sos; os agrupamentos homogêneos do que os heterogêneos; a competi-

tividade do que a cooperação; o individualismo do que a aprendizagem

solidária; os modelos fechados, rígidos e inflexíveis do que os projetos

educativos abertos, compreensivos e transformadores; apóia-se em de-

senvolver habilidades e destrezas e não conteúdos culturais e vivenciais

como instrumentos para adquirir e desenvolver estratégias que lhes per-

mitam resolver os problemas da vida cotidiana.

6

Essa postura é um problema ideológico, por que o que se esconde

atrás dessa atitude é a não-aceitação da diversidade como valor humano

e a perpetuação das diferenças entre os alunos, ressaltando que essas

diferenças são insuperáveis.

A escola inclusiva é aquela onde o modelo educativo subverte essa

lógica e pretende, em primeiro lugar, estabelecer ligações cognitivas

entre os alunos e o currículo, para que adquiram e desenvolvam estraté-

gias que lhes permitam resolver problemas da vida cotidiana e que lhes

preparem para aproveitar as oportunidades que a vida lhes ofereça. Às

vezes, essas oportunidades lhes serão dadas mas, na maioria das vezes,

terão que ser construídas e, nessa construção, as pessoas com deficiên-

cia têm que participar ativamente.

Esta incompreensão da cultura da diversidade implica em que os

profissionais pensem que os processos de integração estavam destina-

dos a melhorar a "educação especial" e não a educação em geral. En-

contramo-nos em um momento de crise, por que os velhos parâmetros

estão agonizando e os novos ainda não terminaram de emergir. Penso

que a cultura da diversidade está colocando contra a parede o fim de

uma época (o ocaso da modernidade?) educativa.

A cultura da diversidade vai nos permitir construir uma escola de

qualidade, uma didática de qualidade e profissionais de qualidade. To-

dos teremos de aprender a "ensinar a aprender". A cultura da diversida-

de é um processo de aprendizagem permanente, onde TODOS devemos

aprender a compartilhar novos significados e novos comportamentos de

relações entre as pessoas. A cultura da diversidade é uma nova maneira

de educar que parte do respeito à diversidade como valor.

Fonte: http://saci.org.br/?modulo=akemi&parametro=11531

Por: Weslainy Lima

7

A inclusão de pessoas deficien-

tes no mercado de trabalho

Resumo Este artigo tem como objetivo mostrar a importância do trabalho na vida das pessoas portadoras de deficiência para que não se sintam excluí-das da sociedade a que pertencem. O trabalho ajuda a pessoa a se sentir capaz e independente, podendo assim se sustentar, mas, ainda hoje exis-tem pessoas que veem os deficientes como pessoas incapazes. É muito importante para eles ingressarem no mercado de trabalho com as mesmas oportunidades que qualquer outra pessoa, mas para isso precisam ser bem preparados e com uma educação que atenda suas necessidades. Palavras-chave: Inclusão, Mercado de Trabalho, Deficientes. Introdução Ao se falar em inclusão social não basta garantir que as pessoas com deficiência recebam tratamento clínico e frequentem uma escola regular, pois se não forem incluídos no mercado de trabalho devido às suas limita-ções ainda estarão sendo excluídos e discriminados. A inclusão do defici-ente não deve acontecer somente na comunidade mas também nas insti-tuições de ensino e principalmente no mercado de trabalho, onde a pessoa com deficiência irá colocar suas habilidades em pratica, se desenvolver e buscar atingir seus objetivos. O deficiente tem os mesmos direitos e deve-res, não é por causa da deficiência que podem exclui-los. Todos possuem capacidade de se adaptar ao trabalho, o que não é diferente com os defici-entes.

http://modelosdemonografias.com.br/wp-content/uploads/2012/03/sexualidade-deficiencia-intelectiva1.jpg

Por Giselle Sousa e Weslayne Lima

8

Por que incluir? Estamos em uma época onde se fala muito de in-clusão, mas será que realmente incluímos? Em uma visita minha a ca-pital Goiânia, percebi que o Shopping Passeio das Águas é um ambien-te super acessível, pois tem elevadores para deficientes, barra para au-xílio dos mesmos em banheiro, vagas para deficiente devidamente sina-lizada entre tantos outros detalhes que fazem a diferença para os que mais precisam. Isso devia ser tomado como exemplo para construções novas e adaptações nas construções mal elaboradas, pois a acessibilidade neces-sita de ser em todos os lugares, para sermos respeitados com ser huma-nos temos que ser tratados com tal, fala bonita. Não basta, temos que agir fazer ca-da um sua parte para conquistarmos um mundo de união entre todos os diferen-tes, diferentes não são apenas os defici-entes são também aqueles que têm qual-quer dificuldades com, por exemplo, os idosos como eles conseguem subir em degraus sem destreza no andar não é mais como em seus tempos de juventude. Estamos pensando em nossos ido-sos quando estacionamos em suas vagas exclusivas com absurdas desculpas que vai ser rapidinho ou qualquer outro absurdos dessa magnitude, o que ensinamos para nossas crian-ças? É certo estacionar no futuro nas nossas vagas exclusivas? Na verdade todos somos especiais, pois iremos passa por qualquer dificuldades no decorrer da nossa trajetória rápida por esse mundo en-tão vamos fazer a diferença ceder seu assento para o idoso ao seu lado ajudar um cadeirante um cego enfim todos aqueles que estão em situa-

Por Amanda Gonçalves

9

Desenvolvimento O tema deste trabalho é a inclusão de pessoas no mercado de trabalho, pois observa-se que essas pessoas tem um certa dificuldade de ingressar no mercado de trabalho devido a falta de preparação das empresas em recebe-las, tanto os funcionários como o serviço. Segundo o decreto federal nº 914/93, pessoa com deficiência é aquela que apresenta em caráter permanente, perdas ou anomalias de sua estrutura ou fun-ção psicológica, filosófica ou anatômica, que geram a incapacidade para o de-sempenho de atividades, dentro do padrão considerado normal ao ser humano. A inclusão de pessoas no mercado de trabalho é um tema que é bastante discuti-do ainda nos tempos de hoje. A vida de pessoas com deficiências sempre foi marcada pela discriminação e preconceito. No Brasil, em 1989, foi criada a Lei Federal 7.853 de proteção às Pessoas com Deficiência. A partir dai, a preocupa-ção com os direitos das pessoas com deficiência tornou-se cada vez maior, o que evidenciou a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho, pela obrigatorie-dade das empresas em contratarem esses profissionais. Com isso as empresas privadas ou não, são obrigados a contratarem pesso-as com deficiência, e para isso tem que adequar as condições de trabalho para o tipo de deficiência da pessoa. Mesmo sendo obrigatório a contratação desses funcionários, existem empresas que não contratam essas pessoas, alegando falta de experiência profissional, discriminação por parte de outros funcionários, etc. Os deficientes precisam estar preparados para o mercado de trabalho, para quan-do ingressarem não terem maiores dificuldades e não se sentirem constrangidos. Também é necessária a conscientização do deficiente que ele é capaz e pode su-perar suas expectativas que é mais importante buscar um crescimento profissio-nal a se apoiar em um benefício recebido. Conclusão Percebem-se as várias dificuldades para a inclusão do deficiente no merca-do de trabalho. Mas o problema advém dos dois lados, tanto das empresas, quanto dos próprios deficientes. As empresas precisam de uma estrutura para re-cebê-los e estes, de capacitação e interesse em desenvolver seu lado intelectual para ocuparem tais vagas. Por outro lado, ainda verifica-se que muitas pessoas com deficiência não possuem qualificação para o mercado de trabalho, entretan-to, pessoas portadoras de deficiência são tão capazes de realizar qualquer traba-lho desde que bem preparadas para isto, só precisam de oportunidade e de uma educação voltada para suas capacidades. Uma profissão aumenta a autoestima e a confiança em si mesmo, proporciona independência e ajuda a pessoa a desen-volver mais suas habilidades, além de permitir sua inclusão social.

10

Falar sobre homossexualidade na atualidade ainda é um tema que pode gerar bastantes conflitos e desentendimentos, ainda mais vivendo em uma sociedade onde alguns indivíduos abominam outras pessoas devidas sua condição sexual. Uma coisa que devia ser esclarecida é que nenhum de nós homossexuais, transexuais e bissexuais escolhemos ser assim, pois nascemos assim e ser um homossexual e tão natural quanto ser hétero. Mas muitos não entendem e nem se quer procuram saber an-tes de julgar. Viver em uma sociedade onde se prega um padrão de pessoas aceitáveis e é o que torna o preconceito algo ainda maior. Segundo al-gumas leis a discriminação contra homossexuais é uma violação aos Direitos Humanos, mais cadê essas leis pra proteger os homossexuais quando são violentados? Tanto que quando vamos em uma delegacia prestar uma ocorrência viramos motivos de chacota. Cadê as pessoas especializadas para nos atender nesse momento? Eu entendo que ninguém é obrigado a aceitar, mas podem respei-tar, pois cada um tem o direito de viver do modo que lhe convém. Eu pessoalmente já sofri muito preconceito por ser o que sou, muitos me xingaram, me julgaram, me excluíram e sempre faziam piadinhas de mal gosto com minha pessoa, por eu não ser assumido eu não tinha a quem recorrer naqueles momentos de tristeza onde eu me sentia como um monstro, mas a partir dali que percebi que se eu quisesse ser feliz e seguir em frente eu deveria me blindar contra aqueles preconceitos so-fridos e passar a não dar ouvidos ao que falavam ou deixavam de falar. Foi então ai que eu mudei, aprendi a ignorar tudo aquilo, percebi que eu podia buscar meu lugar na sociedade como uma pessoa normal e não ligava mais quando falavam simplesmente ignorava a todos. Hoje em dia existem muitas campanhas contra a Homofobia como as Paradas LGBT entre outros manifestos, assim espero que a homossexu-alidade seja aceita e respeitada, por isso diga não a Homofobia.

Por: Igor Marciel Alves com colaboração de Thais Oliveira

11

Filme Mentes que Brilham: Mentes que Brilham foi lançado em 1991, nos Es-tados Unidos, dirigido por Jodie Foster, com du-ração de 99 minutos. Adam Hann – Byrd interpre-ta o pequeno Freddie Tate, Jodie Foster interpreta Dede Tate, sua mãe. O filme é um drama que con-ta a história de um garotinho superdotado, com uma inteligência surpreendente, mas com dificul-dade na comunicação. Com a ajuda de uma psico-terapeuta ele vai viver um mundo diferente em uma escola para crianças excepcionais. Incluir não é uma tarefa fácil, mesmo um superdotado.

Filme Sempre Amigos: Sempre Amigos foi lançado em 1988, nos Esta-dos Unidos, dirigido por Peter Chelson, com du-ração aproximada de 100 minutos. Kieran Culkin interpreta o jovem Kevin Dillon, Sharon Stone interpreta sua mãe Gwen Dillon e Elden Henson interpretando Maxwell Kane. O filme é um dra-ma que conta a história de dois garotinhos, um com problemas na escola e o outro com problema nas pernas. Juntos criam uma grande amizade. Esse filme é indicado para jovens e adultos, pois mostra que apesar das diferenças eles podem ter uma vida normal e igual a de qualquer pessoa. In-cluir é preciso e possível.

http://www.saraiva.com.br/mentes-que-brilham-dvd-8973264.html

(http://andre-

ane22.blogspot.com.br/2013/02/sempre-amigos.html )

12

Filme Além dos meus olhos: Além dos meus olhos foi lançado em 1987, nos Estados Unidos, dirigido por John Korty com du-ração aproximada de 94 minutos. Keith Carradine interpretando James Lee e Mare Wenninghan in-terpretando Ethel Lee. O filme é um drama que conta a história de um casal que sofrem com a de-ficiência visual e não podem ter filhos. Apesar dis-so sonham em ter um filho, pois se sentem capazes de cuidá-lo. Portanto, tentam adotar uma criança. Esse filme é indicado para jovens, adultos e estu-dantes da educação básica e superior. Ele é indica-do pois mostra que apesar da pessoa ser cega, ela pode também cuidar de uma criança e proporcio-nar a ela uma vida normal. A inclusão parte do amor ao próximo e reconhecimento de que tudo é possível.

(http://www.cinedica.com.br/

Filme-Alem-Dos-Meus-Olhos-895562532.php )

Uma mente brilhante: O filme Uma mente brilhante foi lançado em 2001 nos Estados Unidos, dirigido por Ron Howard, com duração de 134 minutos, vencedor de 4 oscars, me-lhor filme, melhor Diretor (Ron Howard), melhor atriz coadjuvante (Jennifer Connelly), melhor roteiro adaptado. Russell Crowe interpretando John Nash. O filme é um drama baseado em fatos reais que conta a história de John Nash, um gênio da matemática que aos 21 anos formulou um teorema que provou sua genialidade. Mas aos poucos o belo e arrogante John Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele con-segue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel.

http://www.saraiva.com.br/uma-mente-brilhante-dvd-

1391095.html )

Por : Giselle Sousa

13

O livro Uma mente brilhante da autora Sylvia Nasar foi lançado no ano de 2008 pela editora Best Seller e contém aproximada-mente 658 páginas. Baseado em fatos reais Uma mente brilhan-te tem como personagem principal John Forbes Nash Jr. esse li-vro é o relato da conturbada trajetória John, prêmio Nobel de Economia de 1994, que no auge do seu sucesso, aos 31 anos, vê sua genialidade corroída por surtos persecutórios, provenientes de uma esquizofrenia paranoica. Neste livro Sylvia Nasar re-constitui a luta de gênio dos números para recobrar sua sanida-de. Ele é indicado para jovens e adultos e leva a refletir sobre os obstáculos imposto pela vida.

Por Maisa Oliveira

(http://www.saraiva.com.br/como-eu-era-antes-de-voce-4889143.html

(http://www.saraiva.com.br/uma-mente-brilhante-ed-de-bolso-2078782.html )

O livro Como eu era antes de você foi lançado no ano de 2012, nos Estados Unidos, tendo como autora Jojo Moyes, com aproxi-madamente 320 páginas. Louisa Clark e Will Traynor são os per-sonagens principais. Como eu era antes de você é uma ficção ju-venil que conta a história de dois jovens. Louisa Clark é uma lin-da moça que ao ficar desempregada é obrigada a procura um em-prego e encontra um trabalho como cuidadora de um tetraplégi-co. Will é um rapaz bonito, rico e mal-humorado que se encontra preso a uma cadeira de rodas. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimen-to. O que Will não sabe é que Lou está preste a trazer cor para sua. Este livro é indicado para um publico juvenil e leva a refle-tir sobres as dificuldades que a vida impõe.

14

Edilamar neves da mota (Dina) nasceu em Jussara dia 10 de abril de 1953, filha de Limirio neves da Mota e Cristovina Maria da Mota, nasceu saudável de parto normal, oitava filha entre dez irmãos. Aos quatro meses teve uma doença muito grave, e na cidade não havia recursos, foi levada para a cidade de Goiás onde os médicos diagnosticaram que se tratava de uma paralisia, desenganada pela medicina inúmeras vezes sofreu muito, pois o tratamento foi demorado tomou muitos remédios e injeções ficou muito tempo hospitalizada, ate que um dia o medico disse “Seu Limirio, não morreu ate hoje não morre mais não” isso foi motivo de muita alegria para todos. Foi uma vitoriosa, uma guerreira e sua recuperação veio dia após dia, teve alta e voltou para casa.

A sua infância foi complicada, pois ela teve sequelas graves como epilepsia, não fala e não ouve. seu corpo se desenvolveu normal em alguns momentos era nervosa, mas também tinha os bons momentos gostava muito de brincar com vidrinhos jogava os em cima da casa e subia para pegar, passar anel e outras.

15

Ela sofre preconceito às vezes por certas pessoas que não a conhece direito, mas ela não se sente excluída co-bra muita atenção, gosta que falem com ela e gosta de fa-lar com os outros tem uma facilidade em transmitir su-as ideias por gestos e acenos com um linguajar todo espe-cial compreendidos por qua-se todos em sua volta.

“Dina admiro você

minha companhia,

minha companheira

de todos os momen-

tos, agradeço a Deus

por ter você!”

Lazara Mota.

Por: Amanda Gonçalves

Dina nossa querida Dina, pes-soa alegre, extrovertida, vaido-sa, gosta de passear, ir à igreja, roupas novas, calçados, brincos e outras bijuterias. Gosta de festa de aniversario, e o ano to-do convida as pessoas pedindo presentes, e quer casa cheia, gosta de balas, bombons e seu prato preferido e frango.

Não foi possível estudar, pois seria em um colégio interno para deficientes e seus pais não tiveram coragem de deixar, pois seria muito longe. Nunca adquiriu família e morou com seus pais ate 1984 depois da morte de seus pais foi morar com sua irmã onde reside ate hoje. Depende da saúde publica, usa remédios contro-lados e para hipertensão e outros.

16

Com Gilberto Gil Alvarenga

A Qual a sua idade? E

quantos anos você adquiriu a deficiência?

G Tenho 39 anos e adquiri com 33 anos.

A Você é casado? Tem fi-lhos?

G Sim, sou casado com So-

raia da Silva Dias e tenho 4

filhos, Jessica, Gilclesio, Sa-

ra e Gil Neto.

A Como aconteceu e o que

provocou sua deficiência?

G Na parte da manhã em

uma segunda-feira como de

costume sai para trabalhar

em busca de uma novilha no

pasto, como ela não quis sa-

ir, falei para meu amigo Lu-

ciano laçar a novilha, como

ele não teve êxito, pedi que

eu a laçasse

“No primeiro mo-

mento achei de boa,

pois estava doendo

muito e queria li-

vrar-me da dor.”

no momento que a lacei, o laço enrolou

no meu braço levando-o a quebrar a

aproximadamente 10 centímetros do pul-

so, quando o cavalo saiu em disparada.

A Qual foi o diagnostico?

G O diagnóstico do médico foi que, se

tratava de uma fratura exposta. Fui en-

caminhado para o HUGO ( Hospital de

urgências em Goiânia) as 12 horas e só

fui atendido as 16 horas. Foi constata-

do que não havia circulação de sangue

na parte lesionada.

17

A. Que procedimentos fo-

ram tomados?

G A primeira cirurgia foi

vascular e a segunda ortopé-

dica, as 19 horas fui encami-

nhado para o quarto com ao

todo de 6 dias de espera foi

constatado que haveria am-

putação, pois o braço pegou

infecção.

A Você enfrentou alguma dificuldade com sua defi-

ciência? Cite algumas delas.

G Sim, tive muita dificuldade de dirigir moto, carro,

bicicleta e também muito preconceito.

A Qual o principal preconceito que você sofreu?

G O que mais me doeu foi ser chamado de aleijado!

A Qual a reação da sua família?

G Alguns deles nem quiseram me ver após a ampu-tação, mas hoje em dia acostumaram com minha condição.

Por: Amanda Gonçalves

A Como você reagiu ao saber da amputa-

ção?

G No primeiro momento achei de boa,

pois estava doendo muito e queria livrar-

me da dor e o diagnóstico do médico era

que se a infecção atingisse a corrente san-

guínea poderia levar óbito. Ao contrario

das expectativas da minha esposa fiquei

muito feliz naquele momento eu tive fo-

me. Mas ao passar do tempo veio o deses-

pero passou um filme de minha vida in-

teira na minha cabeça. Em depressão

achei que não conseguiria cuidar mais de

minha família e que minha esposa me

abandonaria. Com muito auxilio de meus

familiares e seus inúmeros conselhos con-

segui me libertar da depressão.

“O que mais me

doeu foi ser

chamado de

aleijado”

18

VILA SÃO COTTOLENGO: um relato de experiência educacional

Por: Ms. Andréa Kochhann

Docente da Universidade Estadual de Goiás.

Pedagoga. Mestre em Educação.

‘ Ser docente da Universidade Estadual de Goiás, me proporciona

vivências espetaculares. Uma dessas vivências foi com a turma do 1º

ano de Matemática, do Câmpus Jussara. Ministro a disciplina Diversida-

de, Cidadania e Direitos. Uma das atividades práticas que planejei para a turma foi uma visita

na Vila São Cottolengo, em Trindade – GO. No mês de setembro de 2015, nos organizamos

para a visita técnica. O objetivo da visita técnica, na verdade, era de uma visita de humaniza-

ção e cidadania.

Logo na chegada à Vila São Cottolengo tivemos uma surpresa, fomos recebidos por um

psicólogo que iria nos acompanhar durante toda a visita. A surpresa era porque esse psicólo-

go era muito mais um amigo e companheiro dos pacientes/internos da Vila, do que um psicólo-

go. O sorriso e a fala sobre o amor e a humanidade, estiveram presentes em todo o seu dis-

curso e explicação sobre os lugares e aposentos que passamos.

Os pacientes/internos da Vila demonstram em suas falas e atos, que se sentem felizes.

Demonstram principalmente o afeto que sentem pelos colaboradores da Vila, como por exem-

plo, o psicólogo que nos acompanhava. Todos os internos, quase 300, foram abandonados

pela família. Alguns, raros, ainda têm contato com a família. Todos têm algum tipo de deficiên-

cia. Apesar da deficiência são felizes.

O pouco contato que tivemos com eles nos ensinaram muito sobre o amor e a família

que podemos ter, a qual nesse caso não é a família sanguínea, mas aqueles que amam a eles

da forma como são. As deficiências que eles apresentam são as mais variadas. Contudo, os

profissionais que trabalham na Vila, sabem muito bem que o melhor remédio e a melhor tera-

pia chama-se amor. Isso ficou muito claro para todos nós.

Os acadêmicos do 1º ano, de Matemática, da UEG, Câmpus Jussara, ficaram encanta-

dos com o tratamento que os internos recebem, com a valorização dos direitos que o ser hu-

mano tem. Isso é exemplo de cidadania perante a diversidade. Os acadêmicos perceberam

que a vida deve ser vivida da melhor forma possível, amando a quem nos cerca e nos ama.

A dádiva da vida deve ser celebrada todos os dias. Agradecer a Deus pela nossa exis-

tência e pela existência das pessoas humanas, como as que encontramos na Vila São Cotto-

lengo. A lição de vida que todos nós tiramos, com a visita técnica, foi muito grande. A vida foi

feita para viver. Nós, não somos professores. Somos humanos. Humanos “perfeitos” ou não,

precisamos de amor. A vida é sinônimo de amor. Apenas amor. Então, ame.

19

Você Sabia? Sabia que o código braille foi inventado no séc. XIX por Louis Braille, um homem completamente cego? Aos 3 anos de idade, Braille brinca-va na loja do seu pai em Coupvray (França) e acabou por ferir a vista. Em 1821, o Dr. Alexandre François-René Pignier, professor de Louis Braille, convidou um homem cha-mado Charles Barbier para palestrar a uma sala de estudantes no Instituto Nacional para Jovens Cegos, em Pa-ris. Barbier tinha desenvolvido um sistema de “escrita noturna” para militares usando pontos em relevo, depois que Napoleão solicitou um sistema de comunicação que os sol-dados pudessem usar mesmo no es-curo, sem fazer qualquer som ao ler.

O sistema não era muito bom para leitura e escrita, pois era ex-cessivamente complexo, usando uma matriz de 6×6 pontos para re-presentar letras e fonemas. Além disso, a matriz grande impedia que você pudesse senti-la de uma só vez com a ponta do dedo – era pre-ciso movê-lo. Ainda assim, Braille ficou inspirado e, quando adoles-cente, começou a trabalhar na ideia. Ele pegou um pedaço de pa-pel, uma lousa e uma caneta, fa-zendo buracos e tentando encontrar algo que funcionasse. Em 1825, Braille mal tinha dezesseis anos, mas achava ter en-contrado algo ao mesmo tempo funcional e superior ao sistema existente (de letras em relevo). Seu código original consistia em seis pontos dispostos em duas fileiras paralelas; cada conjunto de linhas representava uma letra. Isso era mais simples do que o sistema de Barbier, e ainda versátil o suficien-te para permitir até 64 variações, o suficiente para todas as letras do alfabeto e pontuação. Fonte: http://gizmodo.uol.com.br/invencao-braille/

20

http://files.colegiobrasilcroacia5.webnode.com/200000057-0e0960ff8d/inclus%C3%A3o.jpg

Você Sabia? A origem da cadeira de rodas vem do século XVI, em 1595, quando uma cadeira de rodas foi construída pelo Rei Felipe II, apreciador de arquitetura e música. A este invento foi dado o nome de cadeira para in-válidos, algo nada agradável, e que na época serviu para facilitar a lo-comoção de pessoas com deficiência física. A partir de então, a cadeira de rodas foi sendo aperfeiçoada constantemente e, em 1655, um cons-trutor de relógios chamado Stephen Farfler, que teve as suas pernas am-putadas, construiu para si uma cadeira de rodas que era uma espécie de triciclo, movida por manivelas de mão que acionavam a roda da frente por meio de uma roda dentada interna.

Fonte: http://pt.scribd.com/doc/74472386/Cadeira-de-Rodas-Uc1#scribd

Por Giselle Sousa

21

Esse homem é Jean Dominique Bauby. Ele era um famoso jornalista francês, editor da famosa revista Elle. Em 1995 ele sofreu um ataque cardíaco e entrou em coma por 20 dias. Depois que saiu do coma, ele desenvolveu a “síndrome do confinamento” a pessoa tem consci-ência de tudo que acontece ao seu redor e suas faculdades mentais estão em perfeitas condições, mas é impossível mover um músculo do corpo sequer. Apesar de sua condição ele conseguiu escrever um livro. Quer saber como? Jean conseguia mover apenas uma pálpebra. Uma pessoa o ajudava recitando o alfabeto. Quando ela chegava a letra que Jean desejava ele piscava. E assim ele ia formando palavras. O livro foi publicado em 97 – Bauby morreu dois dias após o lança-mento.

Essa é Marla e ela é cega, mas isso não a im-pediu de ser uma incrível corredora. Quando ti-nha nove anos ela desenvolveu uma doença chamada “Doença de Stargardt”, que causa a perda progressiva da visão. Mas Marla não de-sistiu e foi campeã nacional dos 5000 metros por três vezes. Em 92, ela ganhou quatro meda-lhas nas Paraolimpíadas. Além de ter quebrado vários recordes de velocidade, em 2001 ela escreveu sua au-to-biografia “Não há linha de chegada: minha vida como eu a vejo Vejam mais em: http://maxmegacuriosidades.blogspot.com.br/2013/02/10-incriveis-pessoas-com-deficiencia.html

Por Maisa Oliveira

As pessoas com deficiência vêm conquistando o seu merecido espaço

na sociedade, vejamos a seguir algumas pessoas que superaram as bar-

reiras de forma inacreditável.

22

Menino com síndrome rara recebe alta do hospital Desde que nasceu Ryan nunca saiu do hospital. Ele tem síndrome On-dine, doença genética, sem cura, que afeta o controle da respiração. Desde o ano passado, o Fantástico acompanha a vida do garoto que precisou fazer uma cirurgia para se adaptar de uma síndrome rara. Des-de que nasceu Ryan nunca deixou o hospital, porque toda vez que dor-me para de respirar. Mas chegou o grande dia! Ryan recebeu alta pela primeira vez e foi pa-ra casa morar com a família. A espera durou 3 anos e meio. Fantástico: E aí? Está eufórica? Carol Brito, mãe: Muito, não vejo a hora de chegar em casa. Fantástico: Como é arrumar as coisas e saber que está saindo daqui pela última vez? Carol Brito, mãe: Foi a sensação que eu mais esperei por todo esse tempo. Estou muito feliz, a ponto de explodir de felicidade. O corredor fica cheio para a despedida. “é um menino que marcou nos-so hospital aqui. É uma maravilha”, conta Débora Rodrigues técnica de enfermagem. A gente está satisfeita com a melhora de Ryan; diz Ivoneide Santana. Na saída Ryan pareceu entender muito bem o que está acontecendo. A história dele começou a mudar quando a mãe entrou na justiça e con-

seguiu que o estado de Pernambuco pagasse a implantação de um mar-

ca-passo para o diafragma. Graças a esse marca-passo implantado em

dezembro, Ryan pode respirar novamente.

Por: Thais Oliveira

23

´1-Cor da calça, 2-guia, 3-listra do sapato direito, 4-sobrancelha,5-gola da camisa,6-dedos,7sola do sapato esquerdo

Imagem adaptada Original disponível em http://www.smartkids.com.br/colorir/desenho-inclusao-social-cego

24

Encontre as palavras sobre inclusão dentro do caça pala-vras: Vida, medo, derrota, amor, consciência, sofrimento, felicidade, dignidade, sociedade, educação, deficiência, preconceito, escola, cultura.

G A H U E J P D E F I C K H L P

I D F R S F Ç Ê C B M W Q R S T

T E R D V I D A B G Ç J R C G H

B R G Y L J L E S C O L A O P E

V R H Q V Ç H R A W I H L N W D

C O D F E L I C I D A D E S D U

K T V X P Q M H A S Ç G R C A C

P A D C K T F I M E D O F I P A

R K I U Y S O C I E D A D Ê Q Ç

E D G L L O Y W B Ç L U W N D Ã

C L N T B F K P Q M W Ç R C Q O

O Ç I U T R L F E G J L V I E Y

N M D R R I Ç S O C I R G A H M

C J A A Q M Q H Ç T P P F L D A

E E D B Y E T X W F T H Ç C I H

I G E N I N M J F E L I C T J L

T S V M P T U B Q K F W R O K Q

O A U O Ç O A P B R A R P A D A

J P D E F I C I Ê N C I A T Q A

25

http://www.juniao.com.br/wp-content/uploads/2014/02/Charge_Juniao_16_02_2014_72.jpg

https://cadulessa.files.wordpress.com/2013/01/mafalda-charge.jpg?w=640

26

http://www.ariheck.com/charge/charge22.jpg

http://2.bp.blogspot.com/-yFPQEH431_c/TgapvHDTbxI/AAAAAAAAA9Y/EHRKzYtegL0/s1600/preconceito+deficiente+fisico.jpg

27

https://blogdaengenhariacivil.files.wordpress.com/2014/11/charge-sobre-acessibilidade.jpg?w=521&h=377

https://chicosantanna.files.wordpress.com/2012/05/agnelo-charge-gougon.jpg

28