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1 Q U E P O D E R É E S S E ? Pr. Sylvio Macri “O reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.” (1Co.4.20). Quando pensamos em reino, pensamos em monarquia, que é uma forma de governo; e não podemos pensar em governo sem pensar em poder. Portanto, falar do reino de Deus é falar de poder. O contexto em que Paulo usa a expressão acima é uma exortação do apóstolo à igreja de Corinto, que se deixara fascinar por discursos vazios de pessoas presunçosas, as quais alardeavam um poder que não tinham. Por isso, Paulo diz à igreja que em breve irá visitá-la e a adverte: “Então verei se esses arrogantes apenas fazem discursos pretensiosos ou se têm, de fato, o poder de Deus.” (1Co.4.19). O reino de Deus consiste em poder, e poder de salvar, como disse Paulo: “Não me envergonho das boas novas a respeito de Cristo, que são o poder de Deus em ação para salvar todos os que creem.” (Rm.1.16). Com um discurso lisonjeiro sobre o reino de Deus Nicodemos, mestre em Israel, procurou Jesus, o qual logo respondeu que para entrar no reino de Deus ele precisava nascer de novo, nascer do Espírito (Jo.3.3,5). Portanto, pertencer ao reino de Deus começa com a poderosa experiência de ser regenerado pelo poder do Espírito Santo. Para que possamos entrar no seu reino, Deus nos lava para remover nossos pecados, nos faz nascer de novo e nos dá nova vida por meio do Espírito Santo (Tt.3.5). Voltando aos orgulhosos coríntios, Paulo os lembra de como foi que lhes pregou o evangelho: “Minha mensagem e minha pregação foram muito simples. Em vez de usar argumentos persuasivos e astutos, me firmei no poder do Espírito. Agi desse modo, para que vocês não se apoiassem em sabedoria humana, mas no poder de Deus.” (1Co.2.3,5). Por isso, ele pôde testemunhar ali mesmo a transformação de pessoas que de modo nenhum herdariam o reino de Deus. Envolvidos em imoralidade sexual, idolatria, adultério, homossexualismo, roubo, avareza, alcoolismo, práticas insultuosos, exploração de seres humanos, foram “purificados e santificados, declarados justos diante de Deus no nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.” (1Co.6.9-11). Portanto, o discurso de Paulo não era uma mensagem vazia, mas era corroborado pelo poder do Espírito agindo nos seus ouvintes, como aconteceu na cidade de Tessalônica: “Quando lhes apresentamos as boas novas, não o fizemos apenas com palavras, mas também com poder, visto que o Espírito Santo lhes deu plena certeza de que era verdade o que lhes dizíamos. (....) Sua fé em Deus se tornou conhecida em todo lugar. Não precisamos sequer mencioná-la, pois as pessoas têm comentado sobre como vocês nos acolheram e como deixaram os ídolos a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro.” (1Ts.1.5,8,9). Cada de um de nós igualmente tem ouvido De 05 a 11 de Fevereiro de 2017 | Ano 46 | Número 225

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QUE PODER É ESSE? PPrr.. SSyyllvviioo MMaaccrrii

“O reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.” (1Co.4.20). Quando pensamos em reino, pensamos em monarquia, que é uma forma de governo; e não podemos pensar em governo sem pensar em poder. Portanto, falar do reino de Deus é falar de poder. O contexto em que Paulo usa a expressão acima é uma exortação do apóstolo à igreja de Corinto, que se deixara fascinar por discursos vazios de pessoas presunçosas, as quais alardeavam um poder que não tinham. Por isso, Paulo diz à igreja que em breve irá visitá-la e a adverte: “Então verei se esses arrogantes apenas fazem discursos pretensiosos ou se têm, de fato, o poder de Deus.” (1Co.4.19).

O reino de Deus consiste em poder, e poder de salvar, como disse Paulo: “Não me envergonho das boas novas a respeito de Cristo, que são o poder de Deus em ação para salvar todos os que creem.” (Rm.1.16). Com um discurso lisonjeiro sobre o reino de Deus Nicodemos, mestre em Israel, procurou Jesus, o qual logo respondeu que para entrar no reino de Deus ele precisava nascer de novo, nascer do Espírito (Jo.3.3,5). Portanto, pertencer ao reino de Deus começa com a poderosa experiência de ser regenerado pelo poder do Espírito Santo. Para que possamos entrar no seu reino, Deus nos lava para remover nossos pecados, nos faz nascer de novo e nos dá nova vida por meio do Espírito Santo (Tt.3.5).

Voltando aos orgulhosos coríntios, Paulo os lembra de como foi que lhes pregou o evangelho: “Minha mensagem e minha pregação foram muito simples. Em vez de usar argumentos persuasivos e astutos, me firmei no poder do Espírito. Agi desse modo, para que vocês não se apoiassem em sabedoria humana, mas no poder de Deus.” (1Co.2.3,5). Por isso, ele pôde testemunhar ali mesmo a transformação de pessoas que de modo nenhum herdariam o reino de Deus. Envolvidos em imoralidade sexual, idolatria, adultério, homossexualismo, roubo, avareza, alcoolismo, práticas insultuosos, exploração de seres humanos, foram “purificados e santificados, declarados justos diante de Deus no nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.” (1Co.6.9-11). Portanto, o discurso de Paulo não era uma mensagem vazia, mas era corroborado pelo poder do Espírito agindo nos seus ouvintes, como aconteceu na cidade de Tessalônica: “Quando lhes apresentamos as boas novas, não o fizemos apenas com palavras, mas também com poder, visto que o Espírito Santo lhes deu plena certeza de que era verdade o que lhes dizíamos. (....) Sua fé em Deus se tornou conhecida em todo lugar. Não precisamos sequer mencioná-la, pois as pessoas têm comentado sobre como vocês nos acolheram e como deixaram os ídolos a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro.” (1Ts.1.5,8,9). Cada de um de nós igualmente tem ouvido

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testemunhos poderosos de pessoas que foram transformadas pelo poder de Deus, além de sermos, nós mesmos, uma prova viva do poder salvador de Deus. Mas o reino de Deus consiste também em poder que sobrepuja o poder das trevas. Paulo diz que Deus “nos resgatou do poder das trevas e nos trouxe para o reino de seu Filho amado, que comprou nossa liberdade.” (Cl.1.13). O poder das trevas, o poder do Diabo, é operado por “governantes e autoridades do mundo invisível”, “príncipes deste mundo tenebroso” e “espíritos malignos nas esferas celestiais” (Ef.6.12). Para destruir as obras do diabo é que Jesus veio ao mundo (1Jo.3.8). “Somente assim ele poderia morrer, e somente ao morrer destruiria o diabo, que tinha o poder da morte. Só dessa maneira ele libertaria aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte.” (Hb.2.14,15). Jesus despojou os principados e poderes, expondo publicamente a sua derrota, pela sua cruz e seu triunfo sobre a morte (Cl.2.15). Aqueles que foram resgatados por Jesus desse domínio tenebroso, que foram chamados da morte para vida e das trevas para sua maravilhosa luz, são agora a geração eleita, um reino de sacerdotes, a nação santa e o povo de propriedade exclusiva de Deus, e dão testemunho do seu grandioso poder (1Pd.2.9). As palavras reino, nação e povo denotam a existência de uma identidade. Essas pessoas agora fazem parte do reino de Deus e estão debaixo do seu poder, não mais do poder de Satanás. “O Filho de Deus os guarda, e o Maligno não pode tocar neles.” (1Jo.5.18). Porém, não é só isso, pois o reino de Deus consiste de “uma vida de justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm.14.17). Cristo nos libertou para fazer de nós “um povo inteiramente dedicado às boas obras” (Tt.2.14), para que “todos os que crêem em Deus se dediquem a fazer o bem” (Tt.3.8). Para isso é que fomos salvos, como diz Paulo: “Somos obra-prima de Deus, criados em Cristo Jesus a fim de realizar as boas obras que ele de antemão planejou para nós” (Ef.2.10), Os cidadãos desse reino, e em vez das obras infrutuosas das trevas (Ef.5.11), produzem um fruto de amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl.5.22). Transfor-mados pelo Espírito de Cristo, vão se tornando cada vez mais parecidos com ele (2Co.3.18).

Mas, se engana quem pensa que esse poder é como o dos super-heróis das histórias em quadrinhos ou dos desenhos animados. Baseados em passagens como “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp.4.13), muitos crentes se imaginam bradando “Eu tenho a força”. Entretanto, a Bíblia nos ensina que uma das mais marcantes características do poder do reino de Deus é que ele é um poder para sofrer. Paulo e Barnabé afirmavam isso claramente às igrejas que fundavam: “É necessário que passemos por muitas tribulações para entramos no reino de Deus” (At.14.22). Realmente, “todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm.3.12). O poder de Deus se aperfeiçoa justamente na fraqueza (2Co.12.9). Aliás, o próprio Jesus foi “crucificado em fraqueza” (2Co.13.4). Por isso, Paulo diz: “Eu me contento nas fraquezas, nas ofensas, nas dificuldades, nas perseguições, nas angústias por causa de Cristo. Pois, quando sou fraco, então é que sou forte” (2Co.12.10). E foi isso mesmo que ele disse aos filipenses: que a força de Deus é que lhe dava contentamento em todas as situações, fossem boas ou ruins (Fp.4.11,12). Os portadores da mensagem do reino devem se considerar como vasos de barro, para que o poder extraordinário desse reino seja de Deus e não deles. Assim, serão pressionados, mas não arrasados, ficarão perplexos, mas não desesperados, serão perseguidos, mas não desamparados, ficarão abatidos, mas não destruídos (2Co.4.7-9). Na Carta aos Romanos, Paulo fala de tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo e espada, mas canta vitória sobre tudo isso: “Em todas essas coisas somos mais do que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm.8.31-39). No Apocalipse, os mártires perguntam, a respeito das tribulações: “Até quando, Senhor?”, mas Jesus promete: “Ao vencedor, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono” (Ap.6.10;3.21). Então, até o dia em que a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo manifeste o “bem-aventurado e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores”, cumpre-nos conservar nossa fé, sem mancha e irrepreensível (1Tm.6.14,15), sabendo em quem temos crido e estando certos de que ele é poderoso para guardar o nosso tesouro até aquele dia (2Tm.1.12).

Antes de Deus nos encher com Sua Pessoa urge que nos esvaziemos de nós mesmos.

A. W. Tozer

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NNAASSCCIIMMEENNTTOO

04/02 Amanda Gomes da Silva Fossaluza 09/02 Valdenice Cardoso 14/02 Marineuza Bertoni Faria Furtado

18/02 Estekel Laureano 24/02 Getulio Soeda 28/02 Zilma dos Santos Nascimento

Confie em Deus em meio à escuridão até voltar a luz. A. W. Tozer

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SSEEJJAA VVEERRDDAADDEEIIRROO SSEEMMPPRREE Pr Oswaldo Jacob

Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros. Efésios 4.25

A natureza terrena, de Adão, está essencialmente voltada para a mentira (João 8.44). Está no seu DNA. Temos a tendência de omitir a verdade

ou mentir mesmo. A natureza de Cristo, do nascido de novo, regenerado tem prazer em falar sempre a verdade. A sua inclinação natural é ser verdadeiro, autêntico. Falar a verdade e em amor é bíblico, de Deus. Quando escondemos os fatos, sentimentos, ou quem realmente somos, agimos como o velho Adão, cheios de vícios, taras, incoerências e dissimulações. Quando não somos verdadeiros, somos hipócritas, atores ou atrizes de um mundo do faz de conta, cuja lei é a da aparência. É impressionante como o ser humano tem a artimanha de mostrar atitudes e atos que não correspondem à verdade, que não são coerentes. É imperativo fazermos diariamente uma profunda reflexão no Sermão do Monte (Mateus 5, 6 e 7), e observarmos no precioso ensino do Mestre, do Senhor Jesus, as razões, os motivos das nossas atitudes e ações, dos nossos relacionamentos dentro e fora de casa. A mentira é doentia e destrói a vida e os relacionamentos.

O mundo no qual vivemos é um mundo de aparências, de valorização do ter em detrimento do ser.

As pessoas se escondem atrás de uma personalidade dramatúrgica. As novelas ensinam que você pode mentir, ser hipócrita, viver de fachada e tramar coisas absurdas. Agir através de personagens dependendo da situação. O nosso mundo é um ambiente de relacionamentos caracterizados por interesses, segundas intenções. Na verdade, o ser humano é altamente interesseiro. A sociedade é incoerente, desconexa e implacável com aquele que erra, com o desvalido. Viver a verdade numa sociedade incoerente e dissimulada é ser rejeitado, alijado e alvo de preconceito. O mundo, como já ouvimos falar, é dos espertos, dos que mentem, enganam e dissimulam mais. O corrupto é aquele que age de forma maquiavélica. Para atingir os seus objetivos ele é capaz de planejar e fazer coisas absurdas, malignas, do mundo das trevas. Atender as suas demandas pessoais, aos seus apetites instintivos é o mais importante. Sabemos que o coração do homem é enganoso, perverso, mais que todas as coisas (Jr 17.9).

O nosso desafio gigantesco é vivermos a verdade doa a quem doer. Jesus nos ensinou falar sempre a verdade (João 17.17). Jesus é a verdade (João 14.6). A verdade do Pai. Dele procedem as pessoas verdadeiras. Ele sempre foi coerente e morreu de coerência. Não escondia quem era e o que veio fazer. Não possuía uma mente dividida, fragmen-tada, mas detinha uma mente inteira, integral e perfeitamente sintonizada com a mente do Pai. A sua vida estava ligada umbilicalmente à Sua missão. O que sou deve revelar o que faço ou vice-versa. Paulo ensina: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fil 4.8). Então, falemos sempre a verdade mesmo que sejamos prejudicados, alijados, abandonados ou mal compreendidos. Não importa. O mais importa-nte é falar sempre a verdade, ser verdadeiro para a Glória daquele que é a verdade, o fundamen-to, a razão da nossa vida, da nossa fé e da nossa esperança.

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OOSSTTEENNTTAAÇÇÕÕEESS Israel Belo de Azevedo

"Há pessoas que são humildes por ostentação".

(Leoni Kaseff) Os seres humanos não se contentam em ter; eles ostentam que têm. Os seres humanos não se bastam em saber; eles arrotam que sabem. Os seres humanos acham pouco ser o que são; eles expõem o que são. Até as virtudes são promovidas como mercadorias que valorizam seus detentores no mercado da bondade. Foi por isto que Jesus disse que quem jejuasse deveria manter em segredo o seu gesto. Foi pro isto que ele disse que quem desse uma esmola deveria esquecer que o fizera.

Em todos os tempos, uns ostentam carros ou aviões, jóias ou roupas, títulos ou honras. Ostentar é tão humano que leva alguns a se orgulharem da sua humildade ou da sua simplicidade. A ostentação faz girar a roda da parte da economia. A ostentação nos faz aderir a ondas e modismos que antes achávamos estranhos. A ostentação nos leva a comprar o que não precisamos. A ostentação nos faz caminhar pela avenida das aquisições supérfluas. A ostentação se nutre da inveja. Não precisamos ter o carro que o outro tem, porque talvez nem de carro precisemos. Não

precisamos ter a casa que o outro tem. Não precisamos usar a roupa que o outro usa. Não precisamos portar a jóia que o outro carrega. Não precisamos viajar para o lugar que o outro vai. Se faz a economia se desenvolver, a ostentação faz também nossa alma adoecer. Podemos viver como Jesus viveu. Não somos o que temos ou sabemos. Podemos ser felizes tendo pouco ou até sabendo pouco. Podemos ser ainda mais felizes tendo mais e sabendo mais, tão realizados que não precisamos ostentar. Quem ostenta não é feliz porque não passa de um deslumbrado. Nós podemos irradiar outro tipo de brilho.

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AA OOFFEERRTTAA DDEE JJAACCÓÓ

Jacó levantou uma coluna de pedra no lugar em que Deus lhe falara, e derramou sobre ela uma oferta de bebidas e a ungiu com óleo. Gênesis 35.14

Libação é uma oferta feita com algo líquido, como vinho (Êxodo 29.40; Levítico 23.12) ou azeite, que era derramado sobre algo ou alguém. Entre os israelitas, uma libação consistia em derramar líquido, geralmente vinho forte (Números 15:5,7, Oséias 9:4), sobre o holocausto no altar. Por ser inflamável ele queimava bem e ajudava a queimar o holocausto, produzindo um cheiro agradável. Era sempre derramado, nunca bebido. O apóstolo Paulo se refere a esta libação quando diz que se alegra e congratula com os crentes em Filipos mesmo que ele fosse oferecido por libação sobre o sacrifício da sua fé (Filipenses 2:17). É uma belíssima figura de linguagem ilustrando o que a vida do crente realmente deveria ser. A libação era acrescentada às ofertas queimadas e às ofertas de manjares, transformava-se em chamas, e desaparecia. A libação não era oferta pelo pecado, mas apenas uma oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR (Números 15.10). O Senhor Jesus Cristo foi o sacrifício supremo pelo nosso pecado. A vida do crente deve ser uma libação, “despejada” agradavelmente diante de Deus e consumida de tal forma que o único que se vê depois é o nosso bendito Salvador.

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NNOOSSSSAA AAÇÇÃÃOO MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA

** Ásia - Roberto, Marina e filhos * PIB Missionária no Jd. Nova Conquista - Pr Josué

Franco da Silva (Diadema) ** Nação Sateré Mawé - Pr John, Sônia Wilkinson e

filhos (Amazonas) * Cuba - Pr Pedro Luiz Valdez e Raida Padron

* Itália – Pr Fabiano Nicodemo e Família

* SUSTENTO EM ORAÇÃO ** SUSTENTO FINANCEIRO

MMIISSSÕÕEESS..... PPLLAANNOO DDEE DDEEUUSS,, PPRROOPPÓÓSSIITTOO DDAA IIGGRREEJJAA!!

DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDEE VVIISSÃÃOO,, MMIISSSSÃÃOO EE PPRROOPPÓÓSSIITTOOSS

NOSSA MISSÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para glorificar a Deus e priorizar pessoas,

integrando, edificando e enviando para servirem a Deus e ao próximo.

NOSSA VISÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para transformar pessoas sem Cristo em

verdadeiros discípulos e levar a maturidade os discípulos já alcançados.

NOSSA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOS Fundamentada nas Escrituras Sagradas, particularmente em o Novo Testamento, a IGREJA

BATISTA BETEL tem como base os cinco propósitos: Adoração, Serviço, Comunhão, Missões e Discipulado, visando cumprir sua Visão e Missão em Santo André, no Brasil e no mundo.