OS (ANA) BATISTAS E A REFORMA DA IGREJA SOMOS UMA IGREJA DE PRINCÍPIOS ?
Quem Somos Como Batistas
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7/25/2019 Quem Somos Como Batistas
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A Nossa Histria no Brasil e no Mundo
Quem somos como Batistas
Somos um povo que vem de longe, com muitos nomes, de muitas perseguies, de
muitas lutas, mas construindo uma bela histria de f, de doutrina e de princpios. Voc os
conhecer nos conte!dos dos documentos que disponibili"amos neste #ortal.
Somos o povo da Bblia, a #alavra $nfalvel e %terna de &eus. 'remos em &eus #ai,
santo, (usto, criador, e sustentador de todas as coisas. 'remos no Deus Filho Jesus Cristo,
Salvador e Senhor de nossas vidas e almas e no &eus %spirito Santo, o 'onsolador que nos
guia em tudo quanto Jesusensinou.
'om o nome deBatistae)istimos desde *+*, quando Thomas Helwysde volta da
-olanda, onde se refugiara da perseguio do /ei 0ames $ da $nglaterra, organi"ou com os que
voltaram com ele, uma igre(a em Spitalfieldsarredores de 1ondres.
Thomas Helwys, que era advogado e estudioso da 2blia, ao escrever um livro
intitulado 3 4ma 2reve &eclarao Sobre o 5istrio da $niquidade3, foi preso e morreu na
priso, em *+*6.
7o referido livro, ele escreveu aquilo que um dos mais caros princpios batistas, o
principio da liberdade religiosa e de conscincia 83 ... a religio do homem est entre Deus eele: o rei no tem que responder por ela e nem pode o rei ser juiz entre Deus e o homem. ue
haja! pois! her"ti#os! tur#os ou judeus! ou outros mais! no #a$e ao poder terreno puni%los de
maneira nenhuma3.
7ossas igre(as adotam a forma de governo 'ongregacional &emocrtico. So $gre(as
aut9nomas e locais. /elacionam:se umas com as outras pela mesma f e ordem, de forma
cooperativa e por laos fraternais.
'rem na converso pessoal de cada crente a 0esus 'risto, no e)erccio de suaresponsabilidade individual e que aceito pela $gre(a por batismo por imerso e mediante
confisso da sua f em 0esus 'risto como salvador pessoal. #ortanto. 7o aceitam e nem
praticam o batismo infantil. /eali"am seus ob(etivos comuns pela cooperao voluntria, na
forma de associao de $gre(as ou de convenes, como o caso da Conveno Batista
Brasileira.
A Conveno Batista Brasileira !ua "ri#em
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%m *;;, quando foi organizada a #rimeira $gre(a 2atista, voltada para a
evangeli"ao do 2rasil, ( e)istiam duas outras igre(as batistas, organi"adas por imigrantes
norte:americanos, residentes na regio de Santa 2rbara do &mericana, So #aulo.
=s casais de missionrios batistas norte:americanos, recm chegados ao 2rasil,
?illian 2uc@ 2agbA e >nne 1uther 2agbA, os pioneirosB e Cacharias 'laA DaAlor, Eate
Stevens 'raFford DaAlor, au&iliadospelo e):padre >nt9nio De)eira de >lbuquerque, bati"ado
em Santa 2rbara &li chegaram no dia '( de agosto de ())* e no dia (+ de outu$ro,
organi"aram a #$2 do 2rasil com 6 membrosB os dois casais de missionrias e o e):padre
>nt9nio Dei)eira.
$ste %oi o incio
7os primeiros vinte e cinco H6I anos de trabalho, 2agbA e DaAlor au)iliados por
outros missionrios e, por um n!mero crescente de brasileiros, evangelistas e pastores, (
tinham organi"ado ;J igre(as, com apro)imadamente K.GG membros.
"r#ani&ao da Conveno
Segundo 0os dos /eis #ereira, Salomo Luinsburg foi a primeira pessoa a pensar na
organi"ao de uma 'onveno 7acional dos 2atistas 2rasileiros.
5as, somente em *MGN, a idia foi concreti"ada. >. 2. &eter, Cacharias DaAlor e
Salomo Luinsburg concordaram em dar prosseguimento ao plano. %les conseguiram a
adeso de outros missionrios e de lderes brasileiros, inclusive Orancisco Oulgncio Soren,
que tinha, inicialmente, algumas reservas.> comisso organi"adora optou pela data de ** de junho de (,-para organi"ar a
'onveno, na cidade de Salvador, quando transcorreriam os primeiros 6 anos do incio do
trabalho batista brasileiro, tambm comeado na referida cidade.
7o dia apra"ado, no prdio do >1042%, onde funcionava a #$2 de Salvador, em
sesso solene, foi reali"ada a primeira >ssemblia da 'onveno 2atista 2rasileira, composta
de KJ mensageiros enviados por $gre(as e organi"aes. > casa estava cheia. = clima era de
festa, celebrando o que &eus fi"era a partir daquele incio to pequenoP
'riada a 'onveno, foi eleita sua primeira diretoria8 #residente : Orancisco
Oulgncio SorenB *Q Vice:presidente : 0oaquim Oernandes 1essa : Q Vice:presidente : 0oo
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2orges da /ochaB *Q Secretrio : Deodoro /odrigues Dei)eiraB Q Secretrio : 5anuel $.
SampaioB Desoureiro : Cacharias DaAlor. > motivao bsica da criao da 'onveno foi
misses e falava:se na evangeli"ao de #ortugal, do 'hile e da Rfrica. Ooram criadas alm
das duas 0untas 5issionrias, 5isses 7acionais e 5isses %strangeiras Hho(e 5isses
5undiaisI outras (untas8 para a 'asa #ublicadora 2atista, para %scola 2blica &ominical, para
4nio de 5ocidade 2atista, para %ducao e Seminrio, e para a >dministrao do
Seminrio. >o todo N 0untas.
>s reas de 5isses, %ducao /eligiosa e #ublicaes, %ducao Deolgica e
%ducao, foram as que receberam maior ateno dos convencionais.
"s Batistas e as Miss'es
5isses locais, nacionais e mundiais empolgaram o corao do povo batista
brasileiro e a obra se e)pandiu por todo o territrio ptrio e se espalhou pelo mundo, como se
pode ver ho(e.
"s Batistas e a $ducao
> educao uma marca visvel do povo batista. Sua pai)o pelo estudo da 2blia
desenvolveu o interesse pela educao religiosa, cultivada nas igre(as atravs das
organi"aes de treinamento e da %2&. =s templos se tornaram verdadeiros comple)os
educacionais.
'om a %ducao /eligiosa veio a %ducao Deolgica. $nicialmente atravs de aulas dadas
pelos missionrios em suas casas, depois surgiram os Seminrios8 Seminrio Deolgico
2atista do 7orte do 2rasil, organi"ado em /ecife, #/, por Salomo Luinsburg, em *Q de abrilde *MG, e o Seminrio Deolgico 2atista do Sul, fundado pelo missionrio 0ohn ?atson
Shepard, na cidade do /io de 0aneiro, *MG;.
> estes dois Seminrios, formam agregados de"enas de outros espalhados por todo o
pas, com milhares de alunos.
> %ducao chamada de geral, ou secular, teve a mesma origem, o dese(o de abrir
oportunidades para o estudo da (uventude e, de criar uma escola com capacidade para e)ercer
influncia sobre a sociedade brasileira.
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= 'olgio DaAlor %gdio fundado em Salvador pela senhora 1aura DaAlor e pelo
'apito %gdio #ereira de >lmeida foi o primeiro a vingar. %m *M ele foi transferido para
a cidade de 0aguaquara, onde e)iste at ho(e. HKI
&epois dele, e por causa dele, vieram o 'olgio 2atista 2rasileiro de So #auloB
'olgio >mericano 2atista do /ecifeB $nstituto 2atista $ndustrial em 'orrente, #iauB 'olgio
>mericano, em VitriaB 'olgio 2atista Shepard no /io de 0aneiroB 'olgio 2atista >lagoano
em >lagoasB 'olgio 2atista Oluminense em 'ampos, /0B 'olgio 2atista 5ineiro, em 2elo
-ori"onte. >lm destes 'olgios de"enas de outros foram organi"ados com a a(uda dos
missionrios ou por iniciativa de igre(as, 'onvenes estaduais e de particulares batistas. >
contribuio dos batistas na rea educacional realmente notvel, considerando tanto a
qualidade quanto a quantidade.-o(e, perto de dois milhes de brasileiros, ( passaram pelas escolas batistas.
(utas e )roblemas
7em tudo so flores na caminhada da obra batista do 2rasil e da 'onveno. %la tem
atravessado problemas administrativos srios, ameaas de diviso, e questes doutrinrias.
#orm tornou:se centro de vida batista brasileira e da motivao do trabalho reali"ado emtodo o territrio nacional.
A Conveno * um %ator de Conver#+ncia e de ,nio
>s igre(as se filiam 'onveno voluntariamente, aceitam sua declarao doutrinria
e seu programa cooperativo e se comprometem a apoiar e trabalhar pela e)panso do /eino de
&eus no 2rasil, no mundo.4nidos em torno da #alavra de &eus, a 2blia Sagrada, e da pregao do %vangelho,
as +.GGG igre(as cooperantes ampliam seu raio de ao inclusive, pela organi"ao de cerca de
centenas de igre(as cada ano e pela evangeli"ao de milhares de pessoas que se convertem e
so bati"adas.
> 'onveno tem encontrado na cooperao dos pastores e leigos, homens e
mulheres, na submisso ao %sprito Santo, sabedoria para organi"ar seus planos e aceitar os
desafios da comunicao do evangelho.
A Conveno Batista Brasileira comemorou em -../ .0 anos
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=s batistas brasileiros podem agradecer a &eus pela realidade que a '22 e celebrar
sua e)istncia com alegria. %stamos celebrando aquilo que mais forte na denominao, o
esprito cooperativo, motivado e alimentado pela 'onveno, que coloca diante das igre(as de
forma realada, os ob(etivos do servio e da adorao a &eus. 1embrando permanentemente
a misso de pregar o %vangelho at os confins da terra.
7oventa anos de histrias e de lies, que abrem caminho para o futuro de unio,
cooperao e de servio para a glria de &eus.
> histria nos di" que podemos, com confiana em &eus, prosseguir para o alvo pelo
prmio da soberana vocao, de continuar servindo a &eus, por nosso Senhor 0esus 'risto
HOil. J8*KI.'hegar ao incio do sculo TT$ e do JQ milnio com desafios audaciosos em seu
plane(amento e seus reali"ados, como o caso do #ortal 2atista, que voc est visitando e
que o manter informado quanto a contribuio que ela continua dando ao povo batista e ao
povo brasileiro.
A histria mundial dos Batista 1ode ser contada a 1artir de duas ra&es
1rinci1ais2 &as suas doutrinasB
2 &o surgimento no cenrio mundial com o nome 2atista.
Considerando as 3a&es Doutrin4rias
'onsiderando as /a"es &outrinrias, os 2atistas saem diretamente das pginas do
/o0o Testamento8 dos lbios e ensinos de1esuse dos apstolos e tem sua tra(etria marcadapela oposio a toda corrupo da doutrina crist claramente e)posta no/o0o Testamento.
>o consultar a &eclarao &outrinria da 'onveno 2atista 2rasileira voc ver
que as nossas doutrinas saem, com clare"a lmpida, das Sagradas %scrituras.
> corrupo de algumas doutrinas e prticas do cristianismo comearam a surgir
muito cedo em sua histria, como pode ser constatado nos escritos dos apstolos. %sta
corrupo foi se ampliando aps a 3converso3 do $mperador 'onstantino H JG+ a JJNI ao
#ristianismo, ocorrida a partir de J* quando incorporou a cru" ao seu estandarte e passou a
favorecer os cristos.
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5uitos destes resistentes re(eitavam as inovaes doutrinrias e as praticas e por isso
foram perseguidos, e)ilados e mortos.
%les mantiveram acesas as doutrinas crists genunas e possibilitaram que atravs dos
tempos, outros se levantassem na $dade 5dia como 'ludio de Durim, #edro de 2ruAs e
-enrique de 1ausanne, #edro Vado 0oo ?Acleffe, 0oo -uss e muitos outros.
'om o surgimento da 2eforma 3rotestante liderada por 5artinho 1utero, e
deflagrada em J* de outubro de *6*N quando da publicao das suas famosas M6 teses, na
porta do 'astelo de ?ittenberg, criou:se a oportunidade de que muitos grupos dissidentes
intensificassem suas pregaes, e entre eles os chamados4na$atistasque sustentavam muitas
doutrinas que os batistas esposam e representavam o grupo mais ativo e poderoso daquele
momento. = nome que lhes foi dado >nabatistas 3significa os rebati"adores3.Oinalmente, *+G; um grupo de refugiados ingleses que foram para a -olanda em
busca da liberdade religiosa, liderados por 0ohn SmAth que era pregador e Dhomas -elFAs
que era advogado, organi"aram em >msterd, em *+GM uma igre(a de doutrina batista, como
era o sonho dos dois lideres.
0ohn SmAth $atizou%se por imersoe em seguida bati"ou os demais fundadores da
igre(a, constituindo:se assim a primeira igre(a organi"ada, tendo como espelho as doutrinas do
/o0o Testamento inclusive o batismo por imerso e mediante a profisso de f em 1esus5risto.
'om a morte de 0ohn SmAth logo depois, e da deciso de Dhomas -elFAs e seus
seguidores de regressarem para a $nglaterra, a igre(a organi"ada se desfe" e parte dos seus
membros se uniram aos menonitas.
C"N!5D$3AND" A! 3A67$! D" N"M$ BA85!8A
> histria comea com a organi"ao da $gre(a em Spitalfields, nos arredores de
1ondres, em *+*, por Dhomas -elFAs e seus seguidores, ( bati"ados na $gre(a em
>msterd. U esta $gre(a, que agora inicia a linhagem de igre(as batistas que comeam a
crescer na $nglaterra sob severa perseguio por dissentirem da igre(a oficial, a $gre(a
>nglicana.
> perseguio aos batistas e a outros grupos separatistas, os levou a vrias partes do
mundo, e em especial s col9nias da >mrica do 7orte, em busca da liberdade religiosa.
&ois ilustres homens so considerados fundadores das igre(as 2atistas em solo
americano, /oger ?illiams, que organi"ou a #rimeira $gre(a 2atista de #rovidence em *+JM,
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na col9nia que ele fundou com o nome de /ode $sland, e 0ohn 'lar@ que organi"ou a $gre(a
2atista de 7eFport, tambm em /ode $sland e conhecida desde *+K;. =s batistas se
espalharam pelas diversas col9nias da >mrica do 7orte e fora influentes na formao da
constituio americana de *N;*.
A e91anso dos Batistas no mundo:
%m *NM*, um (ovem pastor ingls chamado ?illiam 'areA sentindo forte compai)o
pelas multides pags da ndia, decidiu iniciar com o apoio de vrios pastores, um movimento
para o envio de missionrio quelas terras. >ssim foi criada a Sociedade de 5isses no
%strangeiro, que tem tido uma participao muito grande na e)panso da obra 2atista na Rsiae Rfrica alm de outros continentes e inclusive no 2rasil.
#or sua ve", os 2atistas 7orte >mericanos foram grandemente motivados a
evangeli"ar o mundo. 4m (ovem casal de missionrios >doniram e >na 0udson enviados em
*;* pela $gre(a 'ongregacional, para evangeli"ar a ndia, com destino a 'alcut,
e)aminando a 2blia, especialmente o 7ovo Destamento, a doutrina do batismo, ( que iriam
se encontrar com o missionrio 2atista ?illiam 'areA e seu grupo de pastores, acabou por
concluir que os batista estavam certos. %les foram bati"ados pelo #astor ?illiam ?ardcompanheiro de 'areA. = mesmo fato aconteceu com outro missionrio 'ongregacional,
tambm enviado a ndia, 1uther /ice, que igualmente foi bati"ado, tornando:se 2atista.
%les decidiram que >doniram 0udson permaneceria no =riente e 1uther /aice
voltaria aos %stados 4nidos para mobili"ar os 2atistas para a obra missionria. Seu trabalho
vingou e em maio de *;*K, foi funda uma 'onveno em Oiladlfia com o nome de
W'onveno Leral da &enominao 2atista nos %stados 4nidos para 5isses no
%strangeiroX.> partir da, a obra missionria dos batistas iniciou um gigantesco crescimento.
'hegando inclusive, atravs dos 2atistas do Sul dos %stados 4nidos, o 2rasil. =nde foi
organi"ada, no dia *6 outubro de *;;, a #rimeira $gre(a 2atista para 2rasileiros em nossa
terra e, deste trabalho, que surgiu a 'onveno 2atista 2rasileira.
-o(e os 2atistas esto presentes, em cerca de GG pases e representam uma
populao de perto de quarenta milhes de membros e atingem cerca de cem milhes de
pessoas no mundo inteiro.