Quer gabarita essa matéria? Então vem com Duda nogueira

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  • 1 PORTUGUS com DUDA NOGUEIRA

    10 questes comentadas TRT 16

    E CHEGA DE ERRAR QUESTO DE PORTUGUS! 10 questes da PROVA TRT 16 (MARANHO) 2014 - Analista Judicirio- rea Administrativa Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 10, considere o texto abaixo:

    DICA para interpretar: leia pargrafo por pargrafo e sublinhe (ou destaque) as ideias principais ou as palavras-chave.

    Da utilidade dos prefcios

    Li outro dia em algum lugar que os prefcios so textos inteis, j que em 100% dos casos o prefaciador convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questo. Garantido o tom elogioso, o prefcio ainda aponta caractersticas evidentes do texto que vir, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefcio adianta elementos da histria a ser narrada (quando se trata de fico), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que intil, o prefcio seria um estraga-prazeres.

    Pois vou na contramo dessa crtica mal-humorada aos prefcios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que no justifica a generalizao devastadora. Meu argumento simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefcio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistncia das ideias defendidas, muito mais slidas do que as expostas no texto principal. H casos clebres de bibliografias que indicam apenas o prefcio de uma obra, ficando claro que o restante desnecessrio. E ningum controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observao de Machado de Assis: quando o prefcio e o texto principal so ruins, o primeiro sempre ter sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.

    H muito tempo me deparei com o prefcio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moa como se fosse uma Ceclia Meireles (que, alis, alm de grande escritora era tambm linda). No havia dvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de seduo da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moa que o prefcio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginao de um grande gnio potico. (Aderbal Siqueira Justo, indito) INTERPRETAO DE TEXTO

    Segunda dica para interpretar: elimine as alternativas riscando palavras em cada alternativa. Lembrando que voc j sublinhou as ideias principais.

    1. (TRT 16 - Analista Judicirio- rea Administrativa/2014) O primeiro e o segundo pargrafos estabelecem entre si uma relao de (A) causa e efeito, uma vez que das convices expressas no primeiro resultam, como consequncia natural, as expostas no segundo. (B) de complementaridade, pois o que se afirma no segundo ajuda a compreender a mesma tese defendida e desenvolvida no primeiro. (C) inteira independncia, pois o tema do primeiro no se espelha no segundo, j que o autor do texto quer apenas enumerar diferentes estilos.

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    10 questes comentadas TRT 16

    (D) contraposio, pois a perspectiva de valor adotada no primeiro confrontada com outra que a relativiza e nega no segundo. (E) similitude, pois so ligeiras as variaes do argumento central que ambos sustentam em relao utilidade e necessidade dos prefcios.

    INTERPRETAO DE TEXTO 2. (TRT 16 - Analista Judicirio- rea Administrativa/2014) Considere as afirmaes abaixo. I. No primeiro pargrafo, a assertiva o prefcio seria um estraga-prazeres traduz o efeito imediato da causa indicada na assertiva os prefcios so textos inteis. II. No segundo pargrafo, o autor afirma que vai de encontro tese defendida no primeiro porque pode ocorrer que um prefcio represente a parte melhor de um livro. III. No terceiro pargrafo, o autor se vale de uma ocorrncia real para demonstrar que o gnio inventivo de escritores iniciantes propicia prefcios igualmente criativos. Em relao ao texto, est correto o que se afirma APENAS em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

    INTERPRETAO DE TEXTO 3. (TRT 16 - Analista Judicirio- rea Administrativa/2014) Ao lado de razes mais pessoais, marcadas por alguma subjetividade, o autor indica, como prova objetiva da utilidade de certos prefcios, o fato de que (A) Machado de Assis os julgava obras-primas pelo poder de alta conciso de que seriam capazes. (B) eles antecipam, para o leitor mais desavisado, alguns fragmentos essenciais compreenso do texto principal. (C) algumas bibliografias valorizam-nos de modo especial, em detrimento do texto principal do livro. (D) as apresentaes da poesia de Ceclia Meireles faziam ver tanto a beleza dos poemas como a da escritora. (E) os prefaciadores so escolhidos a partir de um critrio inteiramente idneo, o que impede favoritismos.

    SEMNTICA COERNCIA TEXTUAL 4. (TRT 16 - Analista Judicirio- rea Administrativa/2014) Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em: (A) Garantido o tom elogioso (1 pargrafo) = assumido o teor argumentativo (B) generalizao devastadora (2 pargrafo) = interao improdutiva (C) glosar uma observao (2 pargrafo) = variar uma considerao (D) ningum controla a possibilidade (2 pargrafo) = no se pode esboar a hiptese (E) consistncia das ideias defendidas (2 pargrafo) = subservincia s teses propaladas COESO E COERNCIA FRASES CORRETAS 5. (TRT 16 - Analista Judicirio- rea Administrativa/2014) Est inteiramente clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto: (A) Ao contrrio dos que consideram os prefcios to inteis quanto inconvenientes, o autor julga que muitas dessas apresentaes so mais atraentes e substanciosas do que o texto principal.

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    10 questes comentadas TRT 16

    (B) Embora hajam apresentaes bem realizadas de livros, indiscutvel que boa parte delas primem pela inutilidade, inconvenincia ou mesmo assumam o carter de um estraga-prazeres. (C) H discordncias quanto ao valor ou no dos prefcios, uma vez que alguns concordam com seu intento esclarecedor, ao passo que outros o negam, em razo de argumentos no valorativos. (D) O autor acredita de que a maioria dos prefcios pode mesmo carecer de valor, ainda que em muitos casos, ao contrrio, se estabelece uma utilidade insuspeita que chega a valoriz-lo mais que obra. (E) No seria bom para um escritor, que viesse a ter como autor de seu prefcio um colega mais talentoso, tanto que isso poderia acarretar, nas bibliografias, uma importncia exclusiva para o texto introdutrio.

    CONCORDNCIA 6. (TRT 16 - Analista Judicirio- rea Administrativa/2014) O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase: (A) As caractersticas a que (dever) atender um prefcio podem torn-lo um estraga-prazeres. (B) H casos em que o prefcio se (revelar) um componente inteiramente intil de um livro. (C) s vezes, numa bibliografia (ganhar) mais destaque as pginas de um prefcio do que o texto principal de um livro. (D) No incomum que se (recorrer) a frases de Machado de Assis para glos-las, dada a graa que h nelas. (E) O autor confessa o que a muitos (parecer) impensvel: possvel gostar mais de um prefcio do que do restante da obra.

    VERBO 7. (TRT 16 - Analista Judicirio- rea Administrativa/2014) Transpondo-se para a voz passiva a frase vou glosar uma observao de Machado de Assis, a forma verbal resultante dever ser (A) terei glosado (B) seria glosada (C) haver de ser glosada (D) ser glosada (E) ter sido glosada

    VERBO 8. (TRT 16 - Analista Judicirio- rea Administrativa/2014) Est inteiramente adequada a correlao entre os tempos e os modos verbais da frase: (A) Os prefcios correriam o risco de serem inteis caso tenham sido escritos segundo as instrues convencionais. (B) Houvesse enorme interesse pela leitura de prefcios e as editorias certamente cuidariam que fossem mais criativos. (C) Quando se fizesse uma glosa de frase de um grande autor deve-se citar a fonte original: esse um dever tico. (D) Caso o autor viesse a infirmar tanto o nome do grande poeta como o da frgil poetisa, muitos o acusaro de indiscreto. (E) Menos que seja objeto de preconceito, um bom prefcio sempre resistiria aos critrios de um crtico rigoroso.

    REGNCIA 9. (TRT 16 - Analista Judicirio- rea Administrativa/2014) As lacunas da frase Um prefcio ...... nossa inteira ateno esteja voltada certamente conter qualidades ...... fora impossvel resistir preenchem-se adequadamente,

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    10 questes comentadas TRT 16

    na ordem dada, pelos seguintes elementos: (A) para o qual - a cuja (B) ao qual - de cuja a (C) com o qual - por cuja (D) aonde - de que a (E) por onde - das quais a

    PONTUAO 10. (TRT 16 - Analista Judicirio- rea Administrativa/2014) Quanto pontuao, a frase inteiramente correta : (A) J pela m fama adquirida j por preconceito, sempre haver por parte de certos leitores, alguma relutncia diante da leitura de um prefcio. (B) O autor do texto no hesita honestamente, de recorrer a experincias pessoais, para demonstrar sua tese, favorvel em boa parte existncia mesma dos prefcios. (C) A escritora Ceclia Meireles to talentosa quanto bonita, citada no texto como parmetro de excelncia, na comparao com uma jovem, bela e pouco inspirada poetisa. (D) Muita gente acabar por confessar tal como fez o autor, que um prefcio pode prender nossa ateno, com muito mais fora, do que o texto principal de uma obra. (E) O autor conclui, no sem razo, que as bibliografias que indicam apenas o prefcio de uma obra permitem deduzir, no h dvida, que o restante do livro no importa muito.

    GABARITO COMENTADO

    1. GABARITO: D Muito importante atentar-se que pedida a relao entre o primeiro e o segundo pargrafos. Voltando s ideias sublinhadas, a contraposio (sentido contrrio) fica evidente. No primeiro pargrafo, o autor menciona que os prefcios so textos inteis; no segundo, cita que vai na contramo dessa crtica mal-humorada, e vai alm: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefcio. Seria mesmo intil o prefcio? a) Eliminada facilmente porque para haver causa e efeito, o segundo pargrafo deveria ser a consequncia do primeiro e isso no acontece. So ideias opostas. b) Em hiptese alguma a mesma tese defendida e desenvolvida no primeiro. c) O tema o mesmo, o que muda a opinio. e) No h semelhana, mas sim oposio.

    Sua prova deveria ficar assim: (A) causa e efeito, uma vez que das convices expressas no primeiro resultam, como consequncia natural, as expostas no segundo. (B) de complementaridade, pois o que se afirma no segundo ajuda a compreender a mesma tese defendida e desenvolvida no primeiro. (C) inteira independncia, pois o tema do primeiro no se espelha no segundo, j que o autor do texto quer apenas enumerar diferentes estilos. (D) contraposio, pois a perspectiva de valor adotada no primeiro confrontada com outra que a relativiza e nega no segundo. (E) similitude, pois so ligeiras as variaes do argumento central que ambos sustentam em relao utilidade e necessidade dos prefcios.

    2. GABARITO: B

    Juno de interpretao e perodo composto (coeso) I. Errado. Desvendando a primeira assertiva: Li outro dia em algum lugar que os

    prefcios so textos inteis, j que em 100% dos casos o prefaciador convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questo.

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    Por que os prefcios so textos inteis? = consequncia Porque em 100% dos casos o prefaciador convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questo.= causa

    Dica: A orao a que fazemos a pergunta por qu? o efeito (ou consequncia) da outra (causal).

    Chega-se, assim, concluso de que os prefcios so textos inteis seja o efeito e no a causa.

    II. Certo: Se vai de encontro, significa que discorda e essa ideia j ficou muita clara no comentrio da primeira questo, j que houve contraposio.

    Aqui mora um dos perigos de FCC: se voc errou a primeira questo, certamente errou esta tambm, pois de trata de uma sequncia de ideia.

    III. Errado: Onde foi citado o gnio inventivo de escritores iniciantes? O contrrio ocorreu, releia e sinta a ironia do autor: um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo.

    Sua prova deveria ficar assim: I. No primeiro pargrafo, a assertiva o prefcio seria um estraga-prazeres traduz o efeito imediato da causa indicada na assertiva os prefcios so textos inteis. II. No segundo pargrafo, o autor afirma que vai de encontro tese defendida no primeiro porque pode ocorrer que um prefcio represente a parte melhor de um livro. III. No terceiro pargrafo, o autor se vale de uma ocorrncia real para demonstrar que o gnio inventivo de escritores iniciantes propicia prefcios igualmente criativos.

    3. GABARITO: C

    Primeiro: detrimento significa dano, prejuzo. A afirmao vai ao encontro (semelhante) do que foi mencionado nestes trechos: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefcio; H casos clebres de bibliografias que indicam apenas o prefcio de uma obra; E ningum controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta.

    a) Cita Machado de Assis sobre prefcio e obra ruins, no menciona obras-primas e muito menos conciso: quando o prefcio e o texto principal so ruins, o primeiro sempre ter sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto. b) Expresses que eliminam a alternativa: leitor desavisado e fragmentos essenciais compreenso do texto principal. d) O poeta tratava a moa (no prefcio) como se fosse Ceclia Meireles. No cita as apresentaes de sua poesia. Foi mencionado que alm de grande escritora era tambm linda. e) No impede favoritismo, j que em 100% dos casos o prefaciador convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questo.

    Sua prova deveria ficar assim: (A) Machado de Assis os julgava obras-primas pelo poder de alta conciso de que seriam capazes. (B) eles antecipam, para o leitor mais desavisado, alguns fragmentos essenciais compreenso do texto principal. (C) algumas bibliografias valorizam-nos de modo especial, em detrimento do texto principal do livro. (D) as apresentaes da poesia de Ceclia Meireles faziam ver tanto a beleza dos poemas como a da escritora. (E) os prefaciadores so escolhidos a partir de um critrio inteiramente idneo, o que impede favoritismos.

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    4. GABARITO: C Questo que exige conhecimento vocabular.

    Dica: para aumentar o vocabulrio, sempre que se deparar com palavra que no voc no sabe o significado, v ao dicionrio, leia todas as possibilidades sinnimas e anote. anotando que fixar. Importante: em vrias provas de 2014, foi pedido o sentido figurado ou uso popular das palavras. Fique atento a isso tambm. Sugesto de dicionrio bom e gratuito: http://www.baixaki.com.br/download/aulete-digital.htm

    Alternativa C: glosar = Anotar, comentar, explicar (variar) por meio de glosas; considerar = Meditar, pensar, reflexiona (observar). a) elogioso no pertence ao mesmo campo semntico de argumentativo. b) devastador: destrudo, arruinado. d) esboar: contornar. e) subservincia: qualidade de subserviente; anuncia ou sujeio servil vontade de outrem.

    Sua prova deveria ficar assim: (A) Garantido o tom elogioso (1 pargrafo) = assumido o teor argumentativo (B) generalizao devastadora (2 pargrafo) = interao improdutiva (C) glosar uma observao (2 pargrafo) = variar uma considerao (D) ningum controla a possibilidade (2 pargrafo) = no se pode esboar a hiptese (E) consistncia das ideias defendidas (2 pargrafo) = subservincia s teses propaladas

    5. GABARITO: A Dica: se pede redao clara, a primeira observao que dever ser feita se o perodo possui sentido. Se voc ler e no entender significa que no h clareza, no h coerncia. Assim, eliminam-se rapidamente algumas alternativas. Outras vezes, a banca facilita colocando erro gramatical crasso. Pronto! Resolvida a questo. Na A, no h erro gramatical e o perodo est claro, coerente e coeso. Eliminando:

    b) Opa! Embora haja = haver, quando impessoal (sentido de existir), fica invarivel; prime = o verbo deve concordar com boa parte. c) Incoerente: impossvel entender. d) O verbo acreditar transitivo direto: acredita que a maioria...; a obra = no h motivo para haver preposio, isto , no cabe o sinal indicativo de crase. e) O que no seria bom para um escritor? (isto) = Que viesse a ter como autor de seu prefcio um colega mais talentoso. No se usa pontuao separando a orao principal da orao subordinada substantiva.

    Sua prova deveria ficar assim: (A) Ao contrrio dos que consideram os prefcios to inteis quanto inconvenientes, o autor julga que muitas dessas apresentaes so mais atraentes e substanciosas do que o texto principal. (B) Embora hajam apresentaes bem realizadas de livros, indiscutvel que boa parte delas primem pela inutilidade, inconvenincia ou mesmo assumam o carter de um estraga-prazeres.

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    10 questes comentadas TRT 16

    (C) H discordncias quanto ao valor ou no dos prefcios, uma vez que alguns concordam com seu intento esclarecedor, ao passo que outros o negam, em razo de argumentos no valorativos. (D) O autor acredita de que a maioria dos prefcios pode mesmo carecer de valor, ainda que em muitos casos, ao contrrio, se estabelece uma utilidade insuspeita que chega a valoriz-lo mais que obra. (E) No seria bom para um escritor, que viesse a ter como autor de seu prefcio um colega mais talentoso, tanto que isso poderia acarretar, nas bibliografias, uma importncia exclusiva para o texto introdutrio.

    6. GABARITO: C Encontrando o sujeito: o que ganham mais destaques? As pginas ganham. = sujeito e verbo no plural, claro! a) Um prefcio (sujeito) deve atender s caractersticas (objeto indireto). b) O prefcio (sujeito) se revela em casos (adjunto adverbial). d) Sujeito indeterminado = V.T.I. + SE. A frases = objeto indireto. e) Sujeito: que (retoma o pronome demonstrativo o) = o que parece impensvel a muitos (complemento nominal).

    Sua prova deveria ficar assim: (A) As caractersticas a que (dever) atender um prefcio podem torn-lo um estraga-prazeres. (B) H casos em que o prefcio se (revelar) um componente inteiramente intil de um livro. (C) s vezes, numa bibliografia (ganhar) mais destaque as pginas de um prefcio do que o texto principal de um livro. (D) No incomum que se (recorrer) a frases de Machado de Assis para glos-las, dada a graa que h nelas. (E) O autor confessa o que a muitos (parecer) impensvel: possvel gostar mais de um prefcio do que do restante da obra.

    7. GABARITO: D 1. Encontre o OBJETO DIRETO: uma observao de Machado de Assis; 2. Inicie a orao da passiva com o O.D. que passar a ser sujeito; 3. Acrescente o verbo ser no mesmo tempo do verbo da orao ativa.

    = uma observao de Machado de Assis ser glosada por mim.

    Sua prova deveria ficar assim: (A) terei glosado (B) seria glosada (C) haver de ser glosada (D) ser glosada (E) ter sido glosada

    8. GABARITO: B Mais uma vez FCC pede os tempos condicionais: pretrito imperfeito do subjuntivo (houvesse) e futuro do pretrito do indicativo (cuidariam). Fcil demais! Opes de correo: a) caso tivessem c) quando se fizer d) acusariam ou venham e) resistir

    Sua prova deveria ficar assim:

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    10 questes comentadas TRT 16

    (A) Os prefcios correriam o risco de serem inteis caso tenham sido escritos segundo as instrues convencionais. (B) Houvesse enorme interesse pela leitura de prefcios e as editorias certamente cuidariam que fossem mais criativos. (C) Quando se fizesse uma glosa de frase de um grande autor deve-se citar a fonte original: esse um dever tico. (D) Caso o autor viesse a infirmar tanto o nome do grande poeta como o da frgil poetisa, muitos o acusaro de indiscreto. (E) Menos que seja objeto de preconceito, um bom prefcio sempre resistiria aos critrios de um crtico rigoroso.

    9. GABARITO: A

    Se tem pronome relativo, temos que seguir o passo a passo: 1. Ver qual termo o pronome retoma: prefcio; 2. Colocar a orao posposta ao relativo na ordem direta e encaixar o termo

    retomado pelo pronome: nossa inteira ateno esteja voltada para o prefcio ou ao prefcio. Eliminadas alternativas c, d e e.

    O relativo, no segundo caso, concorda com fora (termo posposto) 1. impossvel resistir fora = a cuja. E voc tem idade para achar que existe a forma da alternativa b (cuja a)? NO TEM! No existem as formas cujo o, cuja a e o cujo porque os relativos cujo e quem repelem o artigo.

    Sua prova deveria ficar assim: (A) para o qual - a cuja (B) ao qual - de cuja a (C) com o qual - por cuja (D) aonde - de que a (E) por onde - das quais a

    10. GABARITO: E As vrgulas indicam intercalao: O autor conclui, no sem razo, que as bibliografias que indicam apenas o prefcio de uma obra permitem deduzir, no h dvida, que o restante do livro no importa muito. Correes: (A) J pela m fama adquirida, j por preconceito, sempre haver, por parte de certos leitores, alguma relutncia diante da leitura de um prefcio. (B) O autor do texto no hesita, honestamente, de recorrer a experincias pessoais para demonstrar sua tese favorvel em boa parte existncia mesma dos prefcios. (C) A escritora Ceclia Meireles, to talentosa quanto bonita, citada no texto como parmetro de excelncia, na comparao com uma jovem bela e pouco inspirada poetisa. (D) Muita gente acabar por confessar, tal como fez o autor, que um prefcio pode prender nossa ateno, com muito mais fora do que o texto principal de uma obra.

    Alunos do CURSO DE QUESTES FCC, chegando mais novidades por a: o restante desta prova + PROVAS fresquinhas 2014. Espero que tenham gostado da nova forma de comentar. Mudei para que continuem se sentindo pertinho de mim, como nas videoaulas.