Quercus

22
EFA – NS – 2º Ano ESCOLA BÁSICA INTEGRADA QUINTA DO CONDE – 11/12 CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS – NÍVEL SECUNDÁRIO CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO QUERCUS Trabalho Elaborado Por: Miguel Filipe

Transcript of Quercus

Page 1: Quercus

EFA – NS – 2º Ano

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA QUINTA DO CONDE – 11/12

CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS – NÍVEL SECUNDÁRIO

CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO

QUERCUS

Trabalho Elaborado Por:

Miguel Filipe

Page 2: Quercus

Índice

Introdução..............................................................................................................................................................1

Fundação QUERCUS................................................................................................................................................2

Quem Somos?.........................................................................................................................................................3

Projectos QUERCUS.................................................................................................................................................4

A QUERCUS e a Conservação...................................................................................................................................5

Projectos Linhas Eléctricas e Aves...........................................................................................................................6

Introdução..............................................................................................................................................................1

Introdução..............................................................................................................................................................1

Introdução..............................................................................................................................................................1

Introdução..............................................................................................................................................................1

Introdução..............................................................................................................................................................1

Introdução..............................................................................................................................................................1

Introdução..............................................................................................................................................................1

Introdução..............................................................................................................................................................1

Introdução..............................................................................................................................................................1

Introdução..............................................................................................................................................................1

Introdução..............................................................................................................................................................1

Page 3: Quercus

Introdução

Desde a sua fundação a Quercus revelou grande capacidade de crescimento. De facto, aos núcleos

iniciais já referidos, rapidamente se juntaram nos anos seguintes outras estruturas de norte a sul do País.

Em 1987 dava-se a integração do Projecto Setúbal Verde, importante organização regional da época que

se constituía agora como núcleo de Setúbal. Mais tarde, já em 1996, outra conhecida organização

regional, o Grupo Lontra de St. André, passava a constituir o Núcleo da Quercus do Litoral Alentejano. Nos

anos 90 a Quercus chegava também, aos Açores (S.Miguel), à Madeira e já em 2000 foi criado o mais

recente núcleo na ilha Terceira, também nos Açores. A associação está hoje implantada em todo o

território nacional, podendo contar-se 20 núcleos locais, a maioria deles com sedes e outras estruturas

locais em funcionamento. Nestes 20 anos registámos a inscrição de cerca de 14.000 cidadãos, que

ajudaram a constituir assim a maior associação deste género no nosso País.

Page 4: Quercus

A Fundação QUERCOS

Em finais de 1984, alguns activistas provenientes de diversas associações ambientalistas, decidiram criar

uma nova organização que desse corpo à necessidade que se fazia sentir da existência de uma

associação mais actuante na área da Conservação da Natureza.

Esta nova associação, sediada no início em Braga, passava a designar-se por Quercus-Grupo para a

Recuperação da Floresta e Fauna Autóctones, e adoptou para seu símbolo uma folha de carvalho e uma

bolota. A própria denominação, utilizando o termo Quercus, nome científico do género a que pertencem os

carvalhos, sobreiros e azinheiras, as árvores predominantes do coberto vegetal primitivo do nosso País, e

o seu símbolo - uma folha e uma bolota de carvalho-negral (Quercus pyrenaica) - eram reveladores das

preocupações dos seus fundadores, com a conservação da vida selvagem.A associação inicia em 1985 a

publicação do jornal Quercus, jornal de estudo e protecção da Natureza, um dos seus principais objectivos

iniciais, e a sua actividade começa a ser conhecida por todos. De um projecto à volta de uma publicação, a

Quercus tornava-se rapidamente uma associação com intervenção multifacetada com acções em todo o

País. Durante o ano de 1985 foram muitas as actividades conjuntas  com o GEPFA - Grupo para o Estudo

e Protecção da Flora e Fauna do Alto Alentejo, sediado em Portalegre e com o Centro Ecológico de

Lisboa. A associação participa também no 1º Encontro Nacional de Ecologistas realizado em Tróia em

Março de 1985.  

Compreendendo que existia a necessidade de criar uma estrutura mais forte, de âmbito nacional, vários

elementos do Centro Ecológico acabaram por deixar esta organização e o GEPFA de Portalegre acaba

também por se extinguir ficando assim criados os núcleos de Lisboa e Portalegre. Entretanto nessa altura

a associação que era conhecida por “Grupo Quercus” já possuía outros núcleos em Aveiro, Viseu,

Barcelos e Vila Real.

Finalmente em 31 de Outubro de 1985 é assinada no sexto cartório notarial do Porto a escritura de

constituição formal da associação dando-se assim mais um passo importante para a sua

institucionalização. Mais tarde já no  3º Encontro Nacional que decorreu a 1 de Novembro de 1987 no

Porto, o “Grupo Quercus” altera a sua denominação para “Quercus – Associação Nacional de

Conservação da Natureza”, mais concordante com a maturidade e o estatuto de intervenção que a

associação já atingira.

Page 5: Quercus

Quem Somos?

Um pouco de história sobre a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, uma

Organização Não Governamental de Ambiente (ONGA), criada em 1985.

A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, foi fundada a 31 de Outubro de 1985.

É uma associação independente, apartidária, de âmbito nacional, sem fins lucrativos e constituída por

cidadãos que se juntaram em torno do mesmo interesse pela Conservação da Natureza e dos Recursos

Naturais e na Defesa do Ambiente em geral, numa perspectiva de desenvolvimento sustentado.

A Associação designa-se QUERCUS, por serem os Carvalhos, as Azinheiras e os Sobreiros (cuja

designação comum em latim é: Quercus) as árvores características dos ecossistemas florestais mais

evoluídos que cobriam o nosso país e de que restam, actualmente, apenas relíquias muito degradadas.

Desde a sua fundação, a QUERCUS tem vindo a ocupar na sociedade portuguesa um lugar,

simultaneamente irreverente e construtivo, da defesa das múltiplas causas da natureza e do ambiente.

Este estatuto foi progressivamente conquistado através de uma conduta atenta ao real, sem perder o

ponto de referência fundamental dos princípios, nem se afastar das necessidades de complementar a

denúncia crítica com o esforço para a construção de consensos na sociedade portuguesa, sem os quais

nenhum efectivo modelo de desenvolvimento sustentável será possível no nosso país.

Uma das características da Quercus é a sua descentralização. De facto, existem Núcleos regionais da

QUERCUS espalhados um pouco por todo o país, incluindo as regiões autónomas dos Açores e da

Madeira.  

Em 1992, a Associação recebeu o Prémio Global 500 das Nações Unidas e o título de membro honorário

da Ordem do Infante D. Henrique, atribuído pelo Senhor Presidente da República, Dr. Mário Soares.

Page 7: Quercus

A Quercus e a Conservação

Desde a sua fundação, em 1985, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, tem

dedicado especial atenção à temática Conservação da Natureza e da Biodiversidade, implementando

diversos projectos no terreno com os donativos de cidadãos e empresas.

Este trabalho, aliado a uma acção transversal nas mais diversas áreas no domínio do ambiente valeram

em 1992, o Prémio Global 500 das Nações Unidas e o título de membro honorário da Ordem do Infante D.

Henrique.

         

Page 8: Quercus

O Projecto Linhas eléctricas e

aves

O Projecto Linhas eléctricas e aves prossegue os seus objectivos através do protocolo Avifauna III. Este

tem como objectivo dar continuidade ao processo de compatibilização das redes eléctricas aéreas de alta

e média tensão com a conservação das aves em Portugal Continental, através da minimização dos

impactes negativos daquelas infra-estruturas nas aves selvagens. Este projecto inovador teve início em

2003 e resulta numa parceria exemplar entre ONG, entidades públicas e privadas

Mapa 1 - Dispersão territorial das linhas estudas, a vermelho os troços de linhas monitorizados, a verde ,

azul e roxo as AP e IBAS.

Foto 1 – FBF novo dispositivo anti-colisão a ser testado na eficácia da redução de mortalidade por colisão.

Page 9: Quercus

Foto 2 - utilização de novas tecnologias  de construção de linhas  mais seguras para as aves – Tree Wire

no PNTI (Parque natural do Tejo Internacional).

Page 10: Quercus

Projecto Condomínio da Terra

Organizar a Vizinhança Global

Este será talvez maior desafio que se colocou até hoje à humanidade. Ao descobrirmos que entre a crosta

terrestre, o mar, a atmosfera e os seres vivos, existe uma rede complexa de interligações permanentes

que sustentam a vida no planeta, temos de adaptar o nosso modo de vida e organização a este

funcionamento global da Biosfera. Somos todos vizinhos, todos dependemos de todos e problemas globais

não se resolvem de forma isolada.

O que é o Condomínio da Terra?

Tal como as escadas, telhado e corredores de um prédio, também o nosso planeta tem partes comuns.

Partes essas que são imprescindíveis à vida humana e que estão a precisar de manutenção urgente. Se

num prédio garantimos a manutenção das partes comuns através do Condomínio, porque não fazemos o

mesmo para o planeta? O Condomínio, depois de separar e organizar o que são partes comuns e partes

individuais, permite que os interesses particulares e colectivos, frequentemente opostos, se conciliem e se

tornem interdependentes. E se pensássemos a Terra como um imenso Condomínio?

Page 11: Quercus
Page 12: Quercus

Criar Bosques é um projecto da Quercus que visa criar e cuidar de bosques de espécies autóctones,

árvores e arbustos originais da flora portuguesa. Através da colaboração com várias entidades e

voluntários colhem-se sementes para produzir plantas, plantam-se árvores/arbustos, cuidam-se de

bosques, recupera-se a floresta portuguesa. Aprenda mais nesta página sobre a floresta autóctone e sobre

este projecto e ajude a mudar a floresta portuguesa inscrevendo-se também para CRIAR BOSQUES.

Objectivos do CRIAR BOSQUES:

Reproduzir árvores e arbustos autóctones, nomeadamente algumas espécies raras ou ameaçadas de extinção;

Restabelecer o coberto arbóreo e arbustivo autóctone em áreas públicas e privadas, através da plantação/sementeira e do aproveitamento da regeneração natural;

Disponibilizar plantas autóctones produzidas em viveiro para utilização em projectos de carácter conservacionista;

Desenvolver uma componente de educação ambiental, designadamente através da criação de parques botânicos de espécies autóctones em espaços públicos e privados;

Envolver entidades públicas e privadas no desenvolvimento do projecto através de acções que evidenciem a sua cultura de responsabilidade ambiental.

Page 13: Quercus

Concelhos Ambientais

Que passos tomar perante um problema ambiental?

Investigue e documente-se

Fotografe ou filme as situações que ocorrerem, de modo a fazer prova dos factos;

Recolha amostras, quando possível, nomeadamente perante casos de poluição de cursos de água (a

amostra de água pode ser colocada num pequeno frasco de vidro limpo). No caso de materiais perigosos,

evite manusear os resíduos;

Exija o acesso aos documentos oficiais;

Consulte o Plano Director Municipal e as cartas de Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica

Nacional (REN);

Proteste

Denuncie o caso às entidades competentes (Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, Ministério do

Ambiente, Direcção Regional do Ambiente, Inspecção Geral do Ambiente , etc).

Denuncie o caso às Organizações Não Governamentais de Defesa do Ambiente (ONGA), locais,

regionais ou nacionais.

Divulgue o caso junto da comunicação social (rádios e jornais regionais, ou mesmo nacionais);

Participe nas Assembleias Municipais expondo as questões pertinentes aos deputados municipais eleitos

para responder às ansiedades e aspirações dos cidadãos munícipes;

Proteste, sempre que necessário.

Page 14: Quercus

Organize-se

Organize-se com as pessoas directamente prejudicadas (todos os vizinhos que se sentirem incomodados),

debata com eles as questões mais pertinentes e constitua uma comissão de moradores ou outro tipo de

associação;

Organize abaixo-assinados, petições ou concentrações de protesto;

Caso não obtenha respostas satisfatórias, envie-nos a sua denúncia por email ou por correio.

Os seus dados pessoais serão tratados de forma confidencial.

A sua denúncia será analisada pela Direcção Nacional da Quercus - ANCN, que a classificará de acordo

com a sua gravidade. Posteriormente, é encaminhada para o sócio ou Grupo de Trabalho que a possa

tratar. Lembre-se, no entanto, que a Quercus depende em grande parte de trabalho voluntário, o que

justifica alguma falta de capacidade em termos humanos para acompanhar todas as situações que nos

chegam. É um erro pensar que as associações conseguem resolver tudo.

Para que a acção da Quercus possa ser eficiente é necessário que os autores das denúncias se envolvam

nos problemas que os afectem directamente. O contributo da Associação deve ser visto como uma ajuda,

através da denúncia junto da comunicação social ou do Ministério do Ambiente, mas nunca como a

resolução de todos os problemas, nomeadamente em situações pontuais.

Page 15: Quercus

Conclusão

Ao longo do trabalho percebemos as preocupações e projectos desta associação, e a protecção que aplica

em vários meios ambientais.

Embora hoje em dia já não se ouça falar tanto dela como antigamente e ao contrário do que se calhar

muitos pensam a QUERCUS nunca parou e continua em força a promover grandes projectos que ajudam

a melhor o planeta em que vivemos.

(Protesto contra a construção de espaços turísticos nas zonas de reserva natural. Costa Alentejana,

Fevereiro de 2006)

Page 16: Quercus

Bibliografia

Http://pt.wikipedia.org/wiki/Quercus_(organiza%C3%A7%C3%A3o)

Http://www.quercus.pt/scid/webquercus/