Quero ser um pastor melhor

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Quero ser um pastor melhor. Estou sempre fazendo tudo que posso para colocar mais ferramentas no meu cinto de ferramentas pastoral. Tenho lido os melhores livros que posso encontrar, tenho buscado o conselho dos sábios, tenho tido aulas e ido a seminários e congressos. Todas essas coisas têm me ajudado a me tornar um pastor melhor, ao menos melhor do que alguns outros. Mas ao longo do caminho de quase quinze anos descobri que há um punhado de coisas pelas quais muitos de nós se esforçam, mas que não ajudam em nada na tarefa de nos fazer melhores pastores. Também descobri uma lista de coisas que todos nós conhecemos, mas às vezes ignoramos, que, se observadas, nos fará melhores pastores e melhores pessoas. A primeira lista não é exaustiva, ela nunca será. Mas eu acho que a segunda é. Ofereço a vocês estas duas listas simples, façam um bom uso. O que não vai nos fazer melhores pastores: Mais pessoas em nossa igreja; Mais dinheiro no gazofilácio; Um templo maior; Uma liderança maior; Uma equipe de louvor melhor; Mais convites para pregar ou ensinar em conferências e seminários; A comparação com outros pastores renomados; Aparecer na lista dos maiores pastores ou mais influentes igrejas. A maioria dessas coisas não estão erradas em si mesmos. Muitas delas podem ser uma bênção. Mas se você acha que precisa de qualquer uma delas para ter uma igreja melhor ou para ser um pastor melhor, você está caminhando para uma grande decepção. O que pode nos tornar melhores pastores: Um relacionamento forte e crescente com Jesus; Um relacionamento forte e crescente com a família; Um relacionamento forte e crescente com a nossa igreja; Um relacionamento forte e crescente com pessoas de fora da igreja. Você está surpreso com essas listas? Provavelmente não. Desapontado por elas? Espero que não. Elas são consideradas por você de vez em quando? Tomara que sim. É fácil se perder perseguindo as novidades, o pragmatismo ou os maiores postos da carreira. Por outro lado é fácil também se acomodar com velhas desculpas, com um tradicionalismo irracional e com métodos obsoletos. Mas nada é mais importante que o Grande Mandamento e a Grande Comissão. Então, o que você acha? O que você vai adicionar à lista? Rev. Giovanni Guimarães

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Quero ser um pastor melhor. Estou sempre fazendo tudo que posso para colocar

mais ferramentas no meu cinto de ferramentas

pastoral. Tenho lido os melhores livros que posso

encontrar, tenho buscado o conselho dos sábios,

tenho tido aulas e ido a seminários e congressos.

Todas essas coisas têm me ajudado a me tornar um

pastor melhor, ao menos melhor do que alguns

outros.

Mas ao longo do caminho de quase quinze anos

descobri que há um punhado de coisas pelas quais

muitos de nós se esforçam, mas que não ajudam em

nada na tarefa de nos fazer melhores pastores.

Também descobri uma lista de coisas que todos nós

conhecemos, mas às vezes ignoramos, que, se observadas, nos fará melhores pastores e

melhores pessoas.

A primeira lista não é exaustiva, ela nunca será. Mas eu acho que a segunda é. Ofereço a vocês

estas duas listas simples, façam um bom uso.

O que não vai nos fazer melhores pastores: Mais pessoas em nossa igreja;

Mais dinheiro no gazofilácio;

Um templo maior;

Uma liderança maior;

Uma equipe de louvor melhor;

Mais convites para pregar ou ensinar em conferências e seminários;

A comparação com outros pastores renomados;

Aparecer na lista dos maiores pastores ou mais influentes igrejas.

A maioria dessas coisas não estão erradas em si mesmos. Muitas delas podem ser uma bênção.

Mas se você acha que precisa de qualquer uma delas para ter uma igreja melhor ou para ser um

pastor melhor, você está caminhando para uma grande decepção.

O que pode nos tornar melhores pastores: Um relacionamento forte e crescente com Jesus;

Um relacionamento forte e crescente com a família;

Um relacionamento forte e crescente com a nossa igreja;

Um relacionamento forte e crescente com pessoas de fora da igreja.

Você está surpreso com essas listas? Provavelmente não. Desapontado por elas? Espero que

não. Elas são consideradas por você de vez em quando? Tomara que sim.

É fácil se perder perseguindo as novidades, o pragmatismo ou os maiores postos da carreira.

Por outro lado é fácil também se acomodar com velhas desculpas, com um tradicionalismo

irracional e com métodos obsoletos. Mas nada é mais importante que o Grande Mandamento e

a Grande Comissão.

Então, o que você acha? O que você vai adicionar à lista?

Rev. Giovanni Guimarães