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FONOLOGIA Profa. Daniele Marcelle Grannier Questionário para a orientação da leitura da análise fonêmica no livro Estrutura da Língua Portuguesa de JOAQUIM MATTOSO CÂMARA JR. I. VOGAIS DITAS NASAIS(PP. 46-47 e 58-61) 1. Quais são os dois tipos de emissão de vogais nasalizadas em português? 2. Em que língua existe oposição entre vogal nasal e vogal oral + consoante nasal? Dê exemplos. 3. Comente, usando exemplos, por que os seguintes aspectos do português constituem evidências a favor da proposta de M. Câmara Jr. de que uma vogal nasal é a realização fonética de uma seqüência fonêmica vogal oral + elemento nasal. (a) Repugnância à crase quando a primeira sílaba apresenta vogal nasal. (b) Depois de vogal nasal só se realiza o “r” forte. (c) Não há vogal nasal em hiato. (d) A nasalação vocálica em si não é um fato fonêmico. 4. Comente a diferença entre um ditongo nasal e a realização de uma vogal nasal ditongada. Isso é favorável à proposta de M. Câmara Jr.? 5. Comente o fenômeno da “ligação” entre a consoante final de um vocábulo e a vogal inicial de outro vocábulo. Em que isso é relevante para a proposta de M. Câmara Jr.? . II. ACENTUAÇÃO E VOCÁBULO FONOLÓGICO (PP. 62-65) 1. Quais são as funções do acento em português? Explique o papel de cada função evidenciado nos exemplos /kaki/ caqui, /kákí/ cáqui. /abiwidádi/ hábil idade e /abilidádi/ habilidade. 2. O que caracteriza a sílaba tônica? 3. Por que o acento é a marca nítida do vocábulo fonológico? 4. Qual a correspondência entre vocábulo fonológico e vocábulo gramatical? 5. Indique o número de vocábulos fonológicos e gramaticais para cada palavra ou conjunto de palavras.

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FONOLOGIA Profa. Daniele Marcelle Grannier

Questionário para a orientação da leitura da análise fonêmica no livro Estrutura da Língua Portuguesa de JOAQUIM MATTOSO CÂMARA JR.

I. VOGAIS DITAS “NASAIS” (PP. 46-47 e 58-61) 1. Quais são os dois tipos de emissão de vogais nasalizadas em português?

2. Em que língua existe oposição entre vogal nasal e vogal oral + consoante nasal? Dê exemplos.

3. Comente, usando exemplos, por que os seguintes aspectos do português constituem evidências a favor da proposta de M. Câmara Jr. de que uma vogal nasal é a realização fonética de uma seqüência fonêmica vogal oral + elemento nasal.

(a) Repugnância à crase quando a primeira sílaba apresenta vogal nasal.

(b) Depois de vogal nasal só se realiza o “r” forte. (c) Não há vogal nasal em hiato. (d) A nasalação vocálica em si não é um fato fonêmico.

4. Comente a diferença entre um ditongo nasal e a realização de uma vogal nasal

ditongada. Isso é favorável à proposta de M. Câmara Jr.? 5. Comente o fenômeno da “ligação” entre a consoante final de um vocábulo e a vogal

inicial de outro vocábulo. Em que isso é relevante para a proposta de M. Câmara Jr.? .

II. ACENTUAÇÃO E VOCÁBULO FONOLÓGICO (PP. 62-65)

1. Quais são as funções do acento em português? Explique o papel de cada função

evidenciado nos exemplos /kaki/ caqui, /kákí/ cáqui. /abiwidádi/ hábil idade e /abilidádi/ habilidade.

2. O que caracteriza a sílaba tônica?

3. Por que o acento é a marca nítida do vocábulo fonológico?

4. Qual a correspondência entre vocábulo fonológico e vocábulo gramatical? 5. Indique o número de vocábulos fonológicos e gramaticais para cada palavra ou

conjunto de palavras.

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Vocábulos Fonológicos Vocábulos Gramaticais

a) É nosso livro.

b) Brasília.

c) Fala-se inglês.

d) O menino.

e) Foi sozinho.

f) Somente.

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III. VOCÁBULO FONOLÓGICO 1. Qual é o tipo de vocábulo fonológico mais comum? Exemplifique.

2. Comente a redução de exército para exérço, de Petrópolis para Petrópis.

3. Em que sentido M.C. afirma que o acento é livre? Comente que relação existe entre acentuação e terminação de palavras.

4. Qual é o tipo de acentuação mais generalizado? O que M.C. quer dizer com ritmos

“grave”, “esdrúxulo” e “agudo”? 5. Explique quais são as oposições vocálicas nos diferentes tipos de sílaba de acordo

com a sua posição em relação ao acento (cf. quadros de vogais, p. 44).

IV. ARQUIFONEMA (PP. 48-52 E 56-61) 1. Quando ocorre neutralização de uma oposição distintiva?

2. O que é arquifonema?

3. Por que M. Câmara considera as vogais nasais como realização de vogal oral +

arquifonema nasal?

4. Que consoantes podem ocorrer em final de sílaba segundo M. Câmara Jr.?

5. Explique, com exemplos, as razões que levam M. Câmara J. ao reconhecimento do

arquifonema /S/.