Questões de Concursos - 23-05-14

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COMPREENSO DE TEXTO QUESTES DE CONCURSOS

(FGV Porto de Santos - 2010)1. Em relao leitura do quadrinho, analise as afirmativas a seguir:I. No primeiro quadrinho h uma ambiguidade que no interfere no entendimento global do texto.II. Pode-se depreender que o rapaz anda envolvido com estudo e provas, provavelmente vestibulares.III. Pode-se inferir que o rapaz dissimulou e no respondeu ao questionamento da moa.

Assinale:

(A)se nenhuma afirmativa estiver correta.(B)se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.(C)se todas as afirmativas estiverem corretas.(D)se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.(E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

2. No segundo quadrinho, adequando a linguagem ao padro culto e em correspondncia ao tratamento do interlocutor do primeiro quadrinho, assinale a alternativa correta. Despreze o uso das grias.

(A) Fale a verdade! Tem outra na jogada!!(B) Falai a verdade! Existe outra na jogada!!(C) Fala a verdade! Existe outra na jogada!!(D) Fale a verdade! H outra na jogada!!(E) Fala a verdade! H outra na jogada!!

3. Em relao passagem da fala do primeiro quadrinho do discurso direto para o indireto, assinale a alternativa correta.(A)Ela disse ao corao dele que ele no liga mais para ela.(B)Ela disse-lhe que ele, corao, no ligaria mais para ela.(C)Ela disse-lhe que ele, corao, no liga mais para ela.(D)Ela lhe disse que ele no ligava mais para ela.(E)Ela lhe disse que ele no liga mais para ela.

FGV Ministrio Pblico do Mato Grosso do Sul 2012)

Texto IConsumo imprprio?No existe, provavelmente porque seria intil, um levantamento sobre formas e maneiras de combater o trfico e o uso de drogas no Brasil.A proposta mais recente, que deve ser votada pelo Congresso em fevereiro, tem defensores e crticos. Se transformada em lei, criar a internao compulsria em comunidades teraputicas para quem for apanhado com drogas. Alguns adversrios acham que castigo excessivo; os que a defendem sustentam que isso mesmo que a sociedade deseja, mas no h provas disso. O principal problema parece ser a dificuldade de distinguir entre viciados e traficantes.Uma especialista da ONU, Ilona Szabo, lembra que a quantidade de drogas em poder do cidado no prova coisa alguma: apenas cria para o traficante a necessidade de ter estoques do produto escondidos e s levar consigo pequenas quantidades de cada vez. Nada mais simples.Os nmeros da represso so pouco animadores. Uma pesquisa recente mostrou que, num perodo de um ano em eio, 66% dos presos com drogas eram rus primrios, e quase metade carregava menos de cem gramas de maconha. Ou seja, a represso est concentrada na arraia mida.O outro lado do combate ao vcio, que a recuperao dos viciados, poder ganhar impulso se o Congresso aprovar, em fevereiro, um projeto que cria comunidades teraputicas e estabelece internao obrigatria para desintoxicao.Nos debates sobre o tema, a questo mais complexa parece ser a distino entre o vcio e o crime ecertamente o grande risco tratar o viciado como traficante o que pode acabar por levlo mesmo para o trfico. O projeto que est no Congresso talvez corra o risco de transformar usurios em bandidos.E h outras propostas curiosas. Um anteprojeto produzido por uma comisso de juristas, por exemplo,sugere a descriminalizao do plantio de maconha para uso prprio.Se vingar, vai criar um trabalho para a polcia: como garantir que o uso prprio, na calada da noite, no se transforma em consumo imprprio?(Luiz Garcia, O Globo, 28/12/2012)

4. Muitas afirmaes do texto se localizam no terreno do provvel. Assinale a que foge a esse padro.

(A) No existe, provavelmente porque seria intil, um levantamento sobre formas e maneiras de combater o trfico e o uso de drogas no Brasil.(B) Nos debates sobre o tema, a questo mais complexa parece ser a distino entre o vcio e o crime.(C) O principal problema parece ser a dificuldade de distinguir entre viciados e traficantes.(D) Pesquisa recente mostrou que num perodo de uma no e meio, 66% dos presos com drogas eram rus primrios....(E) O outro lado do combate ao vcio, que a recuperao dos viciados, poder ganhar impulso....

5. No existe, provavelmente porque seria intil, um levantamento sobre formas e maneiras de combater o trfico e o uso de drogas no Brasil. Esse primeiro pargrafo do texto estruturado da seguinte forma:

(A) uma informao anexada fonte dessa mesma informao.(B) a expresso de uma opinio seguida de um argumento taxativo.(C) uma afirmao acompanhada de uma explicao provvel.(D) um fato comprovado junto a dados cientficos sobre esse fato.(E) uma notcia com a sua localizao temporal e espacial.

6. Alguns adversrios acham que castigo excessivo; os que a defendem sustentam que isso mesmo que a sociedade deseja, mas no h provas disso.Um texto apresenta sempre elementos que retomam elementos anteriores, dando coeso ao que se escreve.Assinale a alternativa que indica, nesse perodo, o elemento que no retoma qualquer termo anterior.

(A) os.(B) a.(C) isso.(D) que.(E) disso.

7. Uma especialista da ONU, Ilona Szabo, lembra que a quantidade de drogas em poder do cidado no prova coisa alguma: apenas cria para o traficante a necessidade de ter estoques do produto escondidos e s levar consigo pequenas quantidades de cada vez. Nada mais simples.No caso desse segmento do texto, o vocbulo produto se refere a drogas, mostrando a substituio de um termo especfico (drogas) por um termo mais geral (produto). Assinale a frase em que ocorre o mesmo processo.

(A) Alguns traficantes de drogas foram presos e aqueles que transportavam maconha foram considerados de menor periculosidade.(B) J houve muitas leis que abordavam o comrcio de drogas, mas nenhuma delas conseguiu impedir a venda do produto.(C) As autoridades esto agora estudando um novo projeto de lei sobre as drogas, mas difcil quedeputados e senadores cheguem a uma concluso de forma rpida.(D) A internao obrigatria de viciados parece ser um desejo de toda a sociedade, mas a penalidade ainda tem muitos crticos.(E) A venda de cocana aumenta no momento de grandes festas populares e curioso que at hoje no se saiba de onde provm tanta coca.

8. Todas as alternativas a seguir mostram a juno de um substantivo + um adjetivo. Assinale a alternativa em que o adjetivo tem valor subjetivo, ou seja, representa uma opinio.

(A) Internao compulsria.(B) Comunidades teraputicas.(C) Castigo excessivo.(D) Pesquisa recente.(E) Rus primrios.

(CESGRANRIO PETROBRS 2011 )

Um circo e um antipalhao

Em 1954, numa cidadezinha universitria dos EstadosUnidos, vi o maior circo do mundo, que continua a ser o sucessor do velho Barnum & Bailey, velho conhecido dos meus primeiros dias de estudante nos Estados Unidos. Vi ento, com olhos de adolescente ainda um tanto menino, maravilhas que s para os meninos tm plenitude de encanto. Em 1954, revendo o maior circo do mundo, confesso que, diante de certas faanhas de acrobatas e domadores, senti-meoutra vez menino.O monstro porque um circo-monstro, que viaja em trs vastos trens chegou de manh a Charlottesville e partiu noite. Ao som das ltimas palmas dos espectadores juntou-se o rudo metlico do desmonte da tenda capaz de abrigar milhares de pessoas, acomodadas em cadeiras em forma de x, quase iguais s dos teatros e que, como por mgica, foram se fechando e formando grupos exatos, tantas cadeiras em cada grupo logo transportadas para outros vages de um dos trens. E com as cadeiras, foram sendo transportadas para outros vages jaulas com tigres; e tambm girafas e elefantes que ainda h pouco pareciam enraizados ao solo como se estivessem num jardim zoolgico. A verdade que quem demorasse uns minutos mais a sair veria esta mgica tambm de circo: a do prprio circo gigante desaparecer sob seus olhos, sob a forma de pacotes prontos a seguirem de trem para a prxima cidade.O gnio de organizao dos anglo-americanos qualquer coisa de assombrar um latino. Arma e desarma um circo gigante como se armasse ou desarmasse um brinquedo de criana. E o que o faz com os circos, faz com os edifcios, as pontes, as usinas, as fbricas: uma vez planejadas, erguem-se em pouco tempo do solo e tomam como por mgica relevos monumentais.Talvez a maior originalidade do circo esteja no seu palhao principal. Circo norte-americano? Pensa-se logo num palhao para fazer rir meninos de dez anos e menines de quarenta com suas piruetas e suas infantilidades.O desse circo hoje o mais clebre dos palhaos de circo uma espcie de antipalhao. No ri nem sequer sorri. No faz uma pirueta. No d um salto.No escorrega uma nica vez. No cai esparramado no cho como os clowns convencionais. No tem um s de copas nos fundos de suas vestes de palhao. O que faz quase do princpio ao fim das funes do circo olhar para a multido com uns olhos, uma expresso, uns modos to tristes que ningum lhe esquece a tristeza do clown diferente de todos os outros clowns. Trata-se na verdade de uma audaciosa recriao da figura de palhao de circo. E o curioso que, impressionando os adultos, impressiona tambm os meninos que talvez continuem os melhores juzes de circos de cavalinhos. Audaciosa e triunfante essa recriao. Pois no h quem saia do supercirco, juntando s suas impresses das maravilhas de acrobacia, de trabalhos de domadores de feras, de equilibristas, de bailarinas, de cantores, de cmicos, a impresso inesperada da tristeza desse antipalhao que quase se limita a olhar para a multido com os olhos mais magoados deste mundo.

FREYRE, Gilberto. In: Pessoas, Coisas & Animais. SoPaulo: Crculo do Livro. Edio Especial para MPM Propaganda,1979. p. 221-222. (Publicado originalmente em OCruzeiro, Rio de Janeiro, seo Pessoas, coisas e animais,em 8 jul. 1956). Adaptado.

9. A partir do conhecimento do que um palhao, infere-se que um antipalhao age da seguinte maneira:

(A) ri e faz rir.(B) gira e rodopia.(C) escorrega e cai.(D) expressa tristeza.(E) veste-se de palhao.

10. As seguintes oraes No ri nem sequer sorri. e No faz uma pirueta. podem ser reescritas em um nico perodo, sem alterao de sentido em:

(A) No ri nem sequer sorri, mas no faz uma pirueta.(B) Embora no ria nem sequer sorria, no faz uma pirueta.(C) No ri nem sequer sorri, e no faz uma pirueta.(D) Caso no ria nem sequer sorria, no faz uma pirueta.(E) No ri nem sequer sorri, porm no faz uma pirueta.

11. Analise as afirmaes abaixo sobre o desmonte do circoaps o espetculo.

I O circo era mgico pois desaparecia literalmentenum piscar de olhos.II O desmonte do circo era to organizado que parecia um truque de mgica.III Apenas alguns minutos eram necessrios para desmontar todo o circo.

12. correto APENAS o que se afirma em(A) I(B) II(C) III(D) I e III(E) II e III